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COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO
ENSINO – FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO E ENSINO
MÉDIO
RUA JESUÍTAS Nº 150
CARAJÁ - JESUÍTAS - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CARAJÁ – JESUÍTAS – 2011
COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO
ENSINO - FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO E ENSINO MÉDIO
RUA JESUÍTAS Nº 150
CARAJÁ - JESUÍTAS - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ELABORADO PELA COMUNIDADE ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL
BARÃO DO RIO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL – 6º AO 9º ANO E ENSINO
MÉDIO
APRESENTAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
NOME DO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Barão do Rio Branco
– Ensino Fundamental anos finais. e Ensino
Médio.
Cód. 1284 - 00176
ENDEREÇO: Rua Jesuítas nº 150
UNIDADE FEDERAÇÃO: Paraná
MUNICÍPIO: Jesuítas
LOCALIDADE: Distrito de Carajá
CEP: 85837-000
FONE: FAX: (0XX) 44-3550 1152
E-mail: jstriobranco@seed.pr.gov.br
SITE: www.jstriobranco.seed.pr.gov.br
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná – Secretaria
de Estado da Educação
NÚCLEO REGIONAL: Assis Chateaubriand
CURSOS OFERTADOS: Ensino Fundamental - 6º ao 9º Ano e Ensino
Médio. Contra turno: CELEM Espanhol, e
atendimento em Sala de Recurso e sala de
Apoio.
ATOS DE CRIAÇÃO E
RESOLUÇÕES: Resolução 410/81 de 26/02/81, Resolução
1167/82 de 18/05/82,
Resolução 5680/84 de 25/07/84, Resolução
1100/94 de 25/02/94, Resolução 1007/95,
Resolução 3364/97, Resolução 1588/99 de
1
13/04/99, Resolução nº2456/2002,
Resolução nº 3927/2004, Resolução nº
3055/2005, Resolução nº. 3466/2009,
Resolução nº 3971/2009, Resolução nº
3188/2005, Resolução nº 3142/2010, Lei nº.
11.274/06.
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA O Colégio Estadual Barão do Rio Branco
DA ESCOLA: - Ensino Fundamental e Médio, localiza-se na
Rua Jesuítas nº 150 distrito de Carajá,
município de Jesuítas. O Colégio funciona
numa área de propriedade do Estado,
estrutura em alvenaria contendo 08 salas de
aulas, com 48m², cada uma; uma sala para
funcionamento do laboratório de Biologia,
Física e Química, com 50m²; uma sala para o
uso do vídeo, uma sala para o funcionamento
da sala de professores, com 24m²; uma sala
para funcionamento da direção com 5m² e
outra para a secretaria, com 30m²; uma sala
para atendimento da equipe pedagógica com
10m² um ambiente de onde funciona a
cozinha, amoxerifado merenda, amoxerifado
material de limpeza, lavanderia com suas
respectivas repartições totalizando 60m², um
pátio área coberta. mais uma sala para
funcionamento da Biblioteca, com 90m2;
compartilhando com o laboratório informática
Paraná Digital, (PR-D).
A escola possui também uma quadra de
esportes poliesportiva coberta medindo
1000m2;
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Um campo gramado para prática de futebol
suíço e outras atividades.
Um espaço onde funciona uma Horta (A céu
aberto) e uma estufa pequena, Semi-
orgânica.
População escolar: Ensino Fundamental, ano;
6º = 31 alunos; 7º = 16 alunos;
8º = 31 alunos; 9º = 29 alunos.
Ensino Médio alunos de 1° ,2º e 3º Ano.
1º = 22 alunos 2º = 23 alunos
3º = 15 alunos.
CELEM Espanhol; Ano – Turma: 1º = 21 e 2º
= 06 Alunos.
Complementação curricular: – Sala de
Apoio, Sala de Recurso.
Biblioteca e Sala de Informática também
com atendimento no contra turno, tarde.
Do funcionamento da escola: dois períodos
MATUTINO E NOTURNO; CELEM e
Complementação Curricular ofertado no
contra turno, tarde.
A Escola conta com um quadro de:
01 Diretor
27 Professores
01 Professor - Pedagogo
01 Professor - Sala de Recursos
07 Funcionários (três agente educacional II e
quatro agente educacional I).
HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO NA COMUNIDADE
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A Primeira sala de aula construída na comunidade de Carajá, pela
companhia SINOP, deu-se no ano de 1961, com o nome de escola Municipal Santo
Antônio. Era uma pequena sala onde não comportava o grande número de crianças.
Esta escola funcionou com certas dificuldades até o governo de Paulo Pimentel,
devido ao esforço do vereador Valmor Silvio Cattaneo, juntamente com a
comunidade, foi construído no ano de 1966 um prédio para o funcionamento da
escola, com quatro salas e uma secretaria. Essa escola recebeu o nome de Grupo
Escolar Barão do Rio Branco, funcionando com três períodos, manhã, intermediário
e tarde. A escola abrigava doze turmas, tendo turmas com até quarenta alunos, já
no ano de 1972 foram emprestadas três salas do pavilhão da Capela São Valentin,
para acomodar os alunos, pois a escola já contava com quinze turmas. Nessa
época a comunidade começou a cobrar das autoridades constituídas, uma escola, e
precisamente no ano de 1975 foi suprida essa necessidade do povo carajaense com
a criação da extensão do ginásio Antônio Franco Ferreira da Costa, que iniciou com
quatro turmas de 5º série, quando o diretor mudou-se para esta localidade e iniciou
uma equipe de professores de muita garra para atender esses alunos.
O funcionamento desta extensão só foi possível porque nesta altura
Carajá já contava com o projeto de construção de salas de aula em alvenaria, e a
partir do ano de 1976, iniciou-se as obras, através do convênio Fundepar, Prefeitura
Municipal de Formosa do Oeste, vindo a funcionar no prédio novo no ano de 1977.
Essa extensão funcionou até o ano de 1981, quando deixou de ser extensão do
ginásio Antônio Franco Ferreira da Costa a partir de 1982, passando a receber toda
documentação de Formosa do Oeste a escola passou a ser independente e passou
a se chamar Escola Estadual Barão do Rio Branco.
Até o ano letivo de 1978 a escola ofertou o ensino de 1º a 4º séries, à
égide da lei 4024/61.
A partir do ano de 1979, foi implantada a lei 5692/71, e em 1982, foi
autorizada a implantação gradativa de 5º a 8º séries, através da resolução 1167/82
de 18.05.82 e reconhecido pela resolução 5680/84 de 25.07.84.
No ano de 1993, foi autorizada a implantação gradativa do curso de 2º
grau, Educação Geral, Preparação Universal, através da resolução 1100/94 de
25.02.94, pelo prazo de dois anos, retroativo ao ano de 1993. O prazo foi prorrogado
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pela resolução nº 1007/95, para o período letivo de 1995 e 1996, e novamente foi
prorrogado pela resolução 3364/97, para os períodos letivos de 1997 e 1998.
O curso de 2º grau Educação Geral, foi reconhecido pelo Conselho
Estadual de Educação, através da resolução 1588/99 de 13.04.99, e publicado no
D.O.E, nº 5482 de 27.04.99.
Renovado o reconhecimento do ensino fundamental com a resolução
1588/2002 de 2002 publicada no D.O.E., nº 6289 de 08/08/2002, até 2007.
Renovado desde 2007, o ensino fundamental com a resolução
3971/2009, até 2012
Renova o reconhecimento do ensino médio, desde 2004, resolução
3188/2005, até 2009
Renova o reconhecimento do ensino médio, resolução 3142/2010, até
2014.
- Lei nº. 11.274/06 – amplia o ensino fundamental para nove anos, com
matricula obrigatória aos seis (6) anos (idades).
Biografia
José Maria da Silva Paranhos Júnior nasceu na cidade do Rio de
Janeiro em 20 de abril de 1845. Estudou no Imperial Colégio de D. Pedro II e cursou
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as faculdades de direito de São Paulo SP e de Recife PE, onde se bacharelou em
1866. A fixação definitiva das fronteiras brasileiras deve-se, em grande parte, à
atuação diplomática do Barão do Rio Branco, que contribuiu decisivamente para a
adoção de uma nova política externa no país. Figura padrão da diplomacia
brasileira. Abolicionista como o pai, destacou-se, também, como defensor da
emancipação dos escravos. Presidente perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras, o Barão do Rio Branco
morreu em 9 de fevereiro de 1912, no Rio de Janeiro. No centenário de seu
nascimento, em 1945, o Ministério das Relações Exteriores publicou suas obras
completas.
O currículo do Colégio Estadual Barão do Rio Branco procura
contemplar as adaptações necessárias para adequar as diferentes situações, grupos
e pessoas e atende às diversidades da sala de aula. Contempla as disciplinas do
núcleo comum, uma parte diversificada, ofertando o ensino da Língua Inglesa e
também está implantada a proposta do CELEM – Centro Educacional de Línguas
Estrangeiras Moderna que é ofertado em caráter opcional em contra turno o ensino
do idioma espanhol. Ensino Religioso,como disciplina integrante da Matriz Curricular
do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa
do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo; História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana,
Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança
e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as
disciplinas (R. E.).
Processo de Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que
o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
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II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais
Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo e proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo
professor ou equipe pedagógica. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do
processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento as Atas, provas,
trabalhos ou outros instrumentos utilizados serão arquivados. Registrar os
resultados no Histórico Escolar do aluno.
Processo de Reclassificação
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino
avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do
ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa
de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente
do que registre o seu Histórico Escolar. Cabe aos professores, ao verificarem as
possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e
com freqüência na série, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma
possa iniciar o processo de reclassificação. Os alunos, quando maior, ou seus
responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de
reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não.
A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações
emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem
a necessidade da reclassificação. Os relatórios e resultados do processo serão,
arquiados na Pasta Individual do aluno. O resultado final será registrado no Relatório
Final, a ser encaminhado à SEED.
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O aluno reclassificado é acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Progressão Parcial
O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial
ao aluno que não obtiver êxito em 3 (três) disciplina(s). As disciplinas em
dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário ao da série em que foi
matriculado. Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial
de estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual
integrará a pasta individual do aluno.
O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência,
a freqüência determinada em lei e o aproveitamento escolar estabelecido no
Regimento. A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do curso ocorrerá
após atendida a carga horária mínima exigida em lei. – Ao final do curso, havendo
disciplina em dependência, o aluno será matriculado na série, para cursar somente
as disciplinas em dependências e o Certificado ou Diploma será expedido após a
sua conclusão.
RECURSOS MATERIAIS E PEDAGOGICOS
1- Biblioteca do estabelecimento, instalada em prédio próprio, e conta
com acervo de aproximadamente 2.500 títulos,
2- Quadra de esporte coberta e fechada com piso de cimento;
3- Campo de esporte gramado para prática de futebol suíço (necessita
iluminação);
4- Um laboratório para prática de aulas de Ciências, Biologia, Física e
Química, instalado em sala especifica.
5- Um televisor, um aparelho vídeo cassete e um um aparelho de DVD
para realização de aulas audiovisuais;
6- Uma antena parabólica com receptor e Tv direcionados para gravação
de vídeo TV escola;
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7- Um ambiente específico onde funciona a cozinha que possui os
equipamentos necessários à preparação das refeições servidas aos
alunos (necessitando da construção de um refeitório).
8- Sala de vídeo com uma TV 29 polegada, DVD, vídeo cassete; (sala
em uso conjunto laboratório de matemática).
9- Uma sala de recursos (funcionando em parte do espaço do laboratório
de ciências).
10- Uma Biblioteca do Professor com 280 volumes (instalada na sala de
uso da direção e equipe pedagógica).
11- Uma TV multimídia em cada sala de aula.
12- Laboratório Informática (Paraná Digital; - Funcionando em parte da
sala de biblioteca).
13- Três aparelhos de DVDs (sala dos professores), um projetor de
imagem, um retro-projetor de imagem, uma câmera fotográfica digital
(Estado do bem; Regular).
14- Materiais pedagógicos que compõem o laboratório de matemática.
15- Materiais pedagógicos para uso de língua Portuguesa e Artes.
16- Materiais pedagógicos para Educação Física e estadiômetro, balança,
mesa pingue-pongue e colchonetes.
17- Três aparelhos de rádio/cd/k7.
RECURSOS HUMANOS:
Diretor: Sergio Zanferrari;
Secretário: Jorge Alcides Pinto;
Professor Pedagogo: Ovanda Maria Bongiorno;
Agente Educacional II: Silvano Preteconi;
Sônia Maria Bongiorno
Agente Educacional I: Aparecida Ferreira Eduardo;
Leonice Rodrigues da Silva Kauffimam;
Terezinha de Jesus Silverio de Oliveira;
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Tereza Diomar Boian Scapolan
Corpo Docente;
Artes: Sandra Mara Benteo da silva
Biologia: Rosely Perbelini Tomiazi
Ciências: Rosely Perbelini Tomiazi
Adriana Assis Tomim
Leonice Andrade
Educação Física: Erisvaldo Quaresma de Morais
Paulo Sergio Estavas
Ensino Religioso: Adilton Machado
Ademir Preti Zanferrari
Filosofia: Tatiane Martins Evangelista
Física: Valdilene Sonvez da Silva
Leonice Andrade
Geografia: Ivonete Merlini Filipim
Vera Lucia Nunes Haraki
História: Ademir Preti Zanferrari
Língua Inglesa: Deuza Machado da Cruz
Luiz Gonzaga Vieira Briseno
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Língua Portuguesa: Edneia Aparecida Chaves de Oliveira
Marlene Euzébio Teixeira de Souza
Matemática: Luciana Perreia Dias
Leonice Andrade
Claudinei Gomes de Oliveira
Ruth Rosa Rodmann Elias
Roseli de Fatima Pinho Zanferrari
Química: Francielle Silva da Costa
Diva Ines Kliemann
Sociologia: Claudineia de Oliveira Basseto
Eunice Zahlfeld de Morais
CELEM – Espanhol: Mirian Aparecida Stephani Regis Furlaneto
Sala de Recursos: Roseni Perreira de Souza Parrales
Sala de Apoio: Luciana Perreira Dias
Rosely Bonini
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Comunidade escolar.
MARCO SITUACIONAL
Além da flexibilidade do currículo de acordo com as diversidades
sociais, econômicas, e culturais, também disponibiliza atendimento em Sala de
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Recurso à aprendizagem para o desenvolvimento das áreas cognitivas, afetiva,
emocional e motora, realizando a inclusão social. Por respeitar as diferenças sociais
e culturais, trabalha as particularidades de cada educando para integrá-lo ao grupo,
tentando assim assegurar ao educando o acesso, permanência e a aprendizagem a
todos (DC, EF). Oferta a sala de apoio aprendizagem, para alunos de 6º ano e 9º
ano, em contraturno.
Os conteúdos são trabalhados em 6º ao 9º ano do ensino fundamental,
anos finais e ensino médio, obedecendo à organização da matriz curricular, as
turmas são formadas quando possível respeitando a faixa etária, pois nem sempre
isto é possível, há alunos fora da idade ano.
Pre-conselho: 1ª opção; realizado com toda a turma em sala de aula,
sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pedagogo, ou 2ª
opção; através de levantamento em formulário realizado entre professores e equipe
pedagógica (R. E.). Realizado pelo professor durante o bimestre.
O Pré-conselho é um levantamento de dados realizado durante o
bimestre, dados estes utilizados para reflexão-ação-reflexão no dia da reunião do
Conselho de Classe, para que se possa construir proposta de intervenções para o
pós-conselho., sendo discutido e avaliado pelo coletivo de professores os objetivos
alcançados, e revistos os que não se concretizaram, traçando novas metas e
estratégias para o bimestre seguinte. Os resultados, tanto do conselho de classe
quanto dos rendimentos são comunicados aos pais e aos alunos, através de
documentos escritos, aos pais quando estes forem menores, aos próprios alunos
quando maiores. Com reunião marcada para essa finalidade no final de cada
bimestre, onde são apresentados os procedimentos de acompanhamento dos
educandos, para os pais tomarem ciência do rendimento da aprendizagem de seu
filho durante o bimestre, ou quando se fizer necessário.
O Conselho de Classe é um Órgão Colegiado e uma instância
avaliativa que analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino e
aprendizagem, constituído no espaço escolar, que prioriza a discussão pedagógica
no entorno dos processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação, tem a função
de avaliar o processo de ensino aprendizagem a relação professor – aluno e
proceder adequadamente a cada caso.
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O Conselho de Classe é muito mais complexo que a simples
retrospectiva do comportamento e notas do aluno no decorre do período e que,
neste espaço, torna-se possíveis as mudanças, ainda que pequenas e gradativas,
mas que sigam uma mesma direção. Expressa-se aqui, a intencionalidade do ato
educativo, que requer competência profissional, reflexão crítica sobre a prática,
comprometimento com a aprendizagem do aluno, sem que isso signifique, como
afirma Paulo Freire, “excluir a afetividade e a alegria” do processo educativo (SEED-
DPPE, Outubro 2009).
É função do Conselho de Classe analisar os resultados da
aprendizagem com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e a
metodologia aplicada, sem a comparação dos alunos entre si, e se necessário fazer
retomada da metodologia aplicada. Decidir, sobre aprovação ou retenção do aluno
que após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado; levando
se em consideração o desenvolvimento integral do aluno. Cabe a Equipe
Pedagógica a organização de todo o processo de Conselho de Classe.
A formação continuada para professores e funcionários é realizada
através de simpósios, seminários, NRE Itinerante, grupos de estudos, grupo de
estudos em rede, semanas de estudos pedagógicos que são mantidos pela
Secretaria Estadual de Educação – SEED.
A formação continuada, conforme era concebida por Paulo Freire,
permite que o educador faça de sua prática objetivo de estudo, reflita-a
coletivamente e à luz de teoria, recriando-o permanentemente. A formação
continuada, no pensamento de Paulo Freire, tem como presuposto a existência de
um processo político – pedagógico e, ao mesmo tempo, de uma antropologia
fenomenológico – hermenêutica. Isto implica um passado que se faz história e
realidade, embora seja sempre uma determinada leitura dos conhecimentos e textos
já construídos. O futuro porém, é sempre desejo e utopia. (Benicá e Caimi – 2007 p.
100 – 101, DCE)
Como profissionais da educação e cidadãos, preocupados com a
aprendizagem e desenvolvimento do educando, portanto estamos incluídos nesse
processo e cabe a nós apresentar ações através das quais possam acontecer a
interação entre a Escola e Comunidade através de projetos como: Cantinho da
Matemática, Festa do Folclore, Compostagem e Horta Escolar.
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Mesmo diante de tantas transformações, de toda natureza, do
progresso e da humanidade a falta de perspectiva ainda é um inimigo muito
frequente nas salas de aula , principalmente em se tratando do período noturno. Por
ser uma comunidade pequena e distante da sede com poucas condições de
trabalho, algumas famílias não dão muita importância para os estudos dos filhos,
não motivando-os e acompanhando o rendimento escolar Existem muitas crianças e
adolescente dentro da nova concepção familiar. Dentre esse contexto familiar, a
escola enfrenta alguns problemas, como falta de assiduidade, pontualidade nas
tarefas e trabalhos, pois às vezes faltam quem acompanhe estas atividades em
casa, dificultando assim a realização das mesmas.
A comunidade assim como tantas outras, apresenta sérios problemas
sociais: como drogas, falta de trabalho decente, desestrutura familiar, os quais
interferem diretamente na aprendizagem de muitos dos nossos alunos, pois eles
fazem parte desse meio, tem-se como conflito alunos em defasagem de idade série,
os quais não demonstram interesse pela aprendizagem, tornando-se difícil conciliar
esta situação, pois muitas vezes estes alunos são, revoltados com sua própria
condição de vida. Mesmo que todos os professores tenham boa formação, (pós
graduação e constante processo de formação continuada), longa experiência em
docência, nem sempre se consegue obter os melhores resultados.
A escola ainda não se vê preparada para atender com sucesso as
diversidades presentes na sala de aula, ainda falta formação na área de
enfrentamento a violência e uso indevido de droga, desafios da sociedade
contemporânea, pois muitas vezes faltam estratégias e conhecimento de como
trabalhar tais temas e consequentemente obter um melhor rendimento.
A comunidade do Distrito de Carajá-PR, localizada ao sul do município
de Jesuítas, numa distância de 10 Km, aproximadamente da sede, caracteriza-se
pala economia tipicamente agrícola, desenvolvida por pequenos produtores rurais.
A agricultura é bem diversificada, predominando o cultivo das culturas
de soja, milho, trigo e a volta do plantio de café, no sistema adensado, cuja cultura já
foi a principal atividade agrícola da região, vem surgindo uma nova frente de
trabalho o plantio de eucalipto.
Os habitantes do Distrito são constituídos de pessoas trabalhadoras,
que conforme pesquisa a maioria das famílias ganham em média até dois salários
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mínimos, e os que vivem exclusivamente de renda da agricultura para o sustento da
família. O comércio é bastante singelo, e atende parcialmente as necessidades de
seus moradores, muitas famílias ainda trabalham como volantes ganhando muito
pouco, complementando essa renda com os recursos do bolsa família.
Como a oferta de trabalho é limitada no distrito, muitas famílias saem
para outras regiões a procura de trabalhos temporários. Como na região a maior
oferta de trabalho está nos municípios de Cafelândia, Toledo e Palotina, os pais se
deslocam para trabalhar nessas regiões e seus horários de trabalho não permitem
estar na companhia dos filhos, e ajudar nas atividades escolares. Com essa
migração muitas crianças perdem a motivação para os estudos, pois não tem a
atenção dos pais, nos momentos de realização de tais atividades e com isso a
criança e o adolescente perde a percepção de limites.
Por se tratar de um Distrito, a escola exerce uma grande influência na
vida da comunidade, atendendo os educandos desde o 6º ano do Ensino
Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, diante dessa realidade socioeconômica,
as crianças/adolescentes apresentam grandes dificuldades na aprendizagem
principalmente no 6º ano.
Dos alunos que ingressam na escola, muitos não chegam a concluir o
ensino médio, ofertado, pois a necessidade de sobrevivência leva-os a abandonar a
escola, para ajudar a completar a renda familiar. Outros se transferem para grandes
centros a procura de trabalho, novas oportunidade e melhores condições de vida.
Os gestores demonstram competência administrativa e pedagógica,
bom senso, coerência política com o PPP do colégio conquistando assim o respeito
da comunidade escolar de acordo com as prioridades da escola e da comunidade
onde esta inserida.
Pelo princípio da gestão democrática ressalta-se que a Gestão
Democrática é definida e defendida como um dos princípios da educação nacional
que pressupõe a participação coletiva no processo de tomada de decisões, a
formação para a cidadania e para a autonomia e posicionamentos críticos diante da
realidade que apresenta. Portanto, para além de uma questão meramente
administrativa, a Gestão Democrática envolve a democratização das relações
internas na escola e a socialização do conhecimento para todos (LDB 9394/96 Art.
3º, inciso VIII).
15
A partir da gestão democrática são instituídas os segmentos sociais
organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de representação da
comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatuto e regulamentos
próprios.
A associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF). É uma
representante do estabelecimento de ensino, sem carácter político partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos, não remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
O Grêmio Estadual é o órgão máximo de representação dos
estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses
individuais e coletivos dos estudantes incentivando a cultura literária, artística e
desportiva de seus membros. (R. E.)
O conselho Escolar e a APMF, de Certa forma formam organismos
instituídos pelo Estado.
Cabe ao gestor incentivar a participação dos educandos neste espaço
uma vez que “as atividades do Grêmio Estudantil representa para muitos
adolescentes e jovens os primeiros passos da vida política” na sociedade. O Grêmio
contribui decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional.
MARCO CONCEITUAL
O projeto político pedagógico é realidade de qualquer escola, por isso
deve encontrar-se registrado através de documento próprio. Deve ser um pacto com
fins pedagógicos, firmado pela comunidade escolar, sendo constituído, conhecido, e
disponível a cada cidadão que estiver envolvido neste pacto.
O Colégio Estadual Barão do Rio Branco apresenta um conjunto de
normas e procedimentos para o bom desenvolvimento das práticas educacionais, as
quais contribuirão com a verdadeira formação do educando, formação que lhe dará
conhecimento e desenvoltura para inserção na comunidade local e a conviver em
sociedade de maneira global, com qualidade.
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Todas as atividades desenvolvidas na escola são voltadas para os
interesses da comunidade escolar, refletidas na interdisciplinaridade e os trabalhos
desenvolvidos estão voltados para a prática da cidadania.
Com os avanços da tecnológicos, as transformações na sociedade
ocorrem de maneira acelerada, impulsionando a juventude na busca do
conhecimento, para enfrentar os desafios contemporâneos. Diante de tantas
mudanças a escola vê a necessidade de uma proposta pedagógica que acompanhe
este desenvolvimento e por ser publica tem compromisso com os saberes,
sistematizados, cujo conhecimentos científicos favorecerão a criatividade e luta
contra o sistema imposto.
O colégio deve estar atento e permitirá, no decorrer de todo o processo
educativo, às implementações e adaptações que se fizerem necessárias para que a
comunidade escolar usufrua do conhecimento adequado para a superação das
dificuldades apresentadas. Espera-se que cada cidadão saiba conviver e respeitar
as diversidades e as diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando a igualdade
de oportunidades e praticando a solidariedade, ética e respeito ao próximo, onde o
indivíduo seja sujeito da sua própria história, que tenha a escola como local de
apropriação do conhecimento científico historicamente produzido, e a produção
desse conhecimento provoque transformação no convívio social de cada cidadão.
O desenvolvimento do capitalismo no mundo moderno tem produzido
uma desigualdade social crescente, onde os Estados Nacionais veem dia-a-dia seu
poder subjugado à lógica econômica do mercado. No caso brasileiro, a questão
cultural da desigualdade reflete-se na distribuição de renda, na má qualidade dos
serviços públicos. Viabilizar o espaço público como o espaço de todos, tomando
como eixo a equidade, significa ajustar a política econômica às necessidades
sociais, para construir um novo modelo onde a produtividade, condição essencial do
mundo moderno, seja norteada por uma ética de maior justiça social e solidariedade.
As relações políticas, sociais, econômicas e culturais na sociedade moderna impõe
novas dimensões no exercício da cidadania, o que demanda a formação de uma
nova mentalidade na sociedade civil, onde cada cidadão garanta seus direitos e seja
canal de transformação das relações sociais, enunciando novos modos de ser e
atuar em conjunto.
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Um estado democrático fortalece-se quando a sociedade civil está
fortalecida, onde os cidadãos saberão exigir os seus direitos. Os homens vêm
provocando grandes transformações, e com isso alguns espaços não estão sendo
devidamente preenchidos, com o devido respeito à natureza e dignidade humana.
Estudos sociológicos confirmam que o Brasil é um país muito desigual, por isso há
grande desigualdade social, tanta gente, sem mesmo ser atendido nas
necessidades básicas. Fazendo parte do Brasil, essa desigualdade também está
presente em nosso Estado, em nosso Município, cabe a escola, como mediadora do
conhecimento, proporcionar reflexão nos educandos a necessidade de
transformação da realidade mundial, nacional, estadual, municipal e comunitária. A
realidade só pode ser mudada pela formação de cidadãos críticos e conscientes de
seus direitos e deveres. É necessário amenizar o problema da marginalidade,
reduzir as desigualdades sociais e regionais,combater a violência e o uso indevido
de drogas, o qual não é responsabilidade única da escola mas dever do estado e
toda sociedade.
Visto que a taxa de analfabetismo ainda é alta, o desemprego e a
exclusão social também, é preciso que se pense em políticas públicas que venham
ao encontro de tais necessidades. A politização de uma sociedade está na razão
direta da capacidade da população ter acesso aos bens da civilização, como
emprego, renda, escolaridade, saúde, lazer, etc. A cidadania é uma conquista
histórica e social da modernidade. Para as pessoas reconhecerem-se como
cidadãos é necessário que as mesmas tenham a possibilidade de acesso aos bens
da civilização moderna como formação intelectual, profissional, emprego e renda,
etc. Diante dessas necessidades nossa escola pretende ofertar um currículo
dinámico e democrático.
A sociedade atual está centrada no capitalismo, podemos ter clareza
desse sistema que descaracteriza o trabalho que torna as pessoas objetos,
interferindo nos valores éticos, morais e culturais, fazendo com que surge uma
necessidade exagerada de consumo de bens e serviços, além da condução do
pensamento mercantil ao planejamento pedagógico, na esfera educacional. Em
contrapartida, existe um movimento emergente de regularização social, expresso
através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade, sentindo a
necessidade da revisão das práticas políticas e sociais implantadas no Brasil, por
18
isso as concepções de ensino nesta escola partem da pedagogia critica, a qual visa
reverter esta condição por conta do conhecimento e cumprimentos dos direitos do
cidadão.
Vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a
desigualdade entre as nações e entre os grupos sociais, o crescente aumento de
desemprego, a perda de identidade cultural das nações e a submissão da sociedade
ao capitalismo no qual o ser humano não é prioridade. Como forma de contribuir
para a superação do que esta imposto.
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, criando novas possibilidades de cultura e de ser socialmente
a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base
econômica .
Segundo Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade
não pode se limitar às aparências, é necessário compreender as leis que regem o
desenvolvimento da sociedade.
Segundo Inês B. de Oliveira, uma sociedade democrática não é aquela
em que os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma
possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os
processos decisórios que dizem respeito à sua vida.
Diante de tudo isso, o modelo econômico-social vigente precisa ser
rompido, a sociedade precisa caminhar entrevendo um desenvolvimento capaz de
equalizar as diferenças. Buscar um desenvolvimento social que contemple todos os
campos como: economia, educação, saúde, moradia e lazer.
A sociedade possível é um processo de construção coletiva, onde o ser
humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro da vida,
sendo necessário ultrapassar a visão ideológica imposta pela globalização, para
desmistificar o domínio que o capital continua exercendo em cada momento
histórico.
O mundo atual mostra-se complexo e sua complexidade solicita, a
cada passo, recursos e procedimentos que ultrapassem os limites da ciência
disciplinar, descontextualizando a realidade histórica, política e econômica.
Num contexto mundial marcado pela interdependência entre os povos,
pressupõe – se que é preciso aprender a viver juntos, tornando-se pouco - a - pouco
19
cidadão do mundo, mas sem perder as raízes, num mundo marcado pelo processo
de mundialização cultural e globalização econômica.
Podemos constatar que vivemos em um mundo tecnologicamente
moderno, devido ao grande desenvolvimento na busca da globalização, mas esse
mesmo mundo desenvolvido apresenta muitas formas de violências, como: fome,
guerras, terrorismo, desemprego, discriminações, pobreza, miséria, drogas,
prostituição infantil, desrespeito a humanidade. Luta pela igualdade de direitos,
igualdade de oportunidades, melhores condições de trabalho, erradicação do
trabalho infantil, são conquistas que podem ser realizadas através da educação.
Partindo do que nos traz Morin (2001:41) ao se referir sobre a
complexidade do ser humano “ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e
totalmente cultural”, portanto o homem é um ser natural e social, age na natureza
transformando a segundo suas necessidades. Suas ações são intencionais e
planejadas, mediadas pelo trabalho.
Considerando o homem um ser social capaz de atuar e interferir na
sociedade, formamos nossa concepção e expectativa em relação ao cidadão que
queremos formar. Entendendo o sujeito como físico - social, temos a intenção de
desenvolver no educando a consciência e o sentimento de pertencer a Terra, de
modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos naturais e
sociais, e sejam capazes de interagir de maneira crítica, criativa e consciente, com
seu meio natural e social, intencionamos formar sujeitos que possam enfrentar
realidades cada vez mais complexas. Formando os sujeitos transformadores que a
sociedade atual exige.
Nossa escola acredita que é possível formar cidadãos que saibam
mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da solidariedade humana e
do equilíbrio ambiental, o homem é o elo de unificação. É o catalisador das
transformações, ambientais, sociais e culturais.
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, portanto é
uma prática social, com condições de mudar as imposições de poder, mas o mundo
pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho, pela
consciência crítica e conhecimento.
20
Visto como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem
suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita
para constituir –se e transformar a realidade.
A escola é muito mais do que um mero processo de ensino “A escola é
o espaço privilegiado de totalidade do desenvolvimento humano, ela é o espaço de
socialização, de cultura, de saídas pedagógicas, de rituais e celebração” (Gadotti,
1993, p. 43). Tem se muito a refletir sobre sua organização curricular, a começar
pela compreensão de que a ação passa a ser uma intervenção singular no processo
de formação do homem na sociedade atual (Apostila Logica). Ela é um espaço
público, lugar de debate, de dialogo, fundado na reflexão coletiva.
A organização do trabalho pedagógico da escola tem a ver com a
organização da sociedade, vista como uma instituição social inserida na mesma,
refletindo as determinações e contradição dessa sociedade. A escola deve ser uma
agência de mediação social, visto que a escola pública é uma diversidade. A escola
ou melhor o mundo escolar é uma entidade coletiva situada num certo contexto com
prática, convicções e saberes que se entrelaçam numa história própria em constante
mudança
Diante dos diversos padrões culturais aos quais as sociedades estão
expostas, como analisar, interpretar e articular democraticamente as diferenças,
nesse sistema de globalização? Devido a grande velocidade que ocorrem as
mudanças no conhecimento, na ciência, na tecnologia e no processo educacional, a
escola precisa trabalhar a pluralidade inserindo de modo muito claro a questão da
cultura e do poder local em relação ao poder global. Trabalhar conteúdos
significativos para os alunos, para a sociedade e para a época, uma escola que
trabalhe as diversidades culturais, respeitando as diferenças, combatendo a evasão
e a repetência, para que o aluno além de ter acesso e permanência na escola,
adquira domínio de conhecimentos básicos necessários à sua vida pessoal e
profissional. Que a organização da escola tenha ambiente dinamizador do processo
de ensino – aprendizagem, criando ambientes que promovam o desenvolvimento
cultural de seus alunos e conduzam a compreensão e ao reconhecimento das ações
e valores culturais em que a escola e as famílias estão imersos.
A missão fundamental da escola consiste em levar cada cidadão a
desenvolver todo seu potencial e tornar-se um ser humano completo e feliz, e não
21
um simples instrumento de economia. A aquisição de conhecimentos e
competências devem ser acompanhada pala educação do caráter, a abertura
cultural e o despertar da responsabilidade social. (Azevedo)
Considerando a colocação acima, propõe-se a garantia de uma
educação de qualidade proporcionando ao educando oportunidade de alcançar seu
objetivo de ser um cidadão que transforme a sua realidade, visando seu bem e o
bem comum. Por isso busca estratégia de ação que envolva a comunidade nas
ações e resoluções dos problemas, ampliando a capacitação de todos os
seguimentos da sociedade, assumindo a escola como instância social, que
proporciona debate construtivo e sobretudo, enquanto entidade que tem como
principal missão propiciar aprendizagem e formar cidadãos conscientes de seus
direitos e seus deveres.
Nesse sentido é urgente que a escola reveja seu papel e sua função
social, inserindo-se nas transformações sociais e culturais, assumindo a consciência
de sua importância para a sociedade que vê nela uma das principais via de acesso
ao conhecimento. Cabe a escola ensinar, garantir aprendizagens indispensáveis
para a vida em sociedade. A escola deve ser um lugar possível para a formação da
cidadania, através de convivência. A escola tem papel importante no ensino, mas
como ela não é única responsável pelo processo educativo, ela divide essa
responsabilidade com a família, a igreja, a sociedade, os meios de comunicação
social, televisão, internet, etc.
O Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Ensino Fundamental anos
finais e Médio, tem como pressuposto filosófico:
- A formação de jovens capazes de compreender e integrar-se na vida ativa,
de forma inteligente, criativa, crítica e com autonomia;
- Levar o jovem à participação social e política, assim como exercícios de
direitos de deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-dia atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo
para si o mesmo respeito;
- Perceber-se como integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
22
- Garantir aos seus educandos igualdades de condições para o acesso e
permanência na escola, sem discriminação e com sucesso;
- Ressaltar a importância de que a escola tenha clareza quanto ao seu projeto
educativo, para que se possa construir em uma unidade com maior grau de
autonomia e que todos que dela fazem parte possam estar comprometido em atingir
as metas a que se propuseram;
É importante relembrar o entendimento de que a escola é espaço de
convivência de diferentes grupos sociais e mediadoras do conhecimento.
Quanto a gestão democrática é garantida a partir da eleição para
diretor, reconhecendo-se que a escola faz parte de um sistema educacional
formador de cidadãos críticos que implica num processo de interdependência entre
toda a rede escolar e a sociedade, ela prioriza a busca de igualdades de direitos e
deveres, propiciando uma participação ativa nas decisões tomadas. Ela considera
todos os seguimentos envolvidos na vida escolar importantes para a efetivação do
processo educativo, visto que todos são atores sociais responsáveis pela efetivação
do mesmo. Não podemos dizer que a escola pública e democrática, apenas pela
garantia da eleição de diretor.
A gestão democrática da escola faz parte da própria natureza do ato
pedagógico é, portanto uma exigência de seu projeto político pedagógico. Ela exige,
uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. A
gestão democrática da escola implica que a comunidade, os usuários da escola
sejam os seus dirigentes e não apenas seus fiscalizadores, ou meros receptores dos
serviços educacionais na gestão democrática pais, mães, alunos, professores e
funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. A
gestão democrática é um passo importante no aprendizado da democracia. A escola
está a serviço da comunidade. A gestão democrática pode melhorar o que é
específico da escola, isto é, seu ensino.
A gestão democrática deve estar impregnada por uma certa atmosfera
que se respira na escola, na circulação das informações, na divisão do trabalho, no
estabelecimento do calendário escolar, na distribuição das aulas, no processo de
elaboração ou criação de novos cursos u de novas disciplinas, na formação de
grupos de trabalhos, na capacitação dos recursos humanos. A gestão democrática
é, portanto, atitude e método. (Gadotti, Moacir. Pág.6. ed. 2004)
23
Para responder ás exigências de qualidade e produtividade da escola
publica, a gestão democrática da educação deverá realizar-se plenamente em seu
caráter mediador. Ao mesmo tempo, consentânea com as características dialógicas
da relação pedagógica, deverá assumir a forma democrática para atender tanto a
direito da população ao controle democrático do estado quanto à necessidade que a
própria escola tem da participação dos usuários para bem desempenhar suas
funções (Paro. Vitor Henrique, Atica 1997.)
Entende-se o conhecimento como produto da construção histórica do
ser humano, que nas suas interações o constrói e reconstrói, conforme suas
necessidades. É um processo simultaneamente cerebral, social e cultural. As formas
como a humanidade o elaborou se transformaram ao longo de sua história.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e
das condições sociais que o geram, O processo de conhecimento implicará num
movimento de relações recíprocas entre o sujeito conhecedor e o universo a ser
conhecido. E na relação dos estudantes com os saberes produzidos, que este será
transformado em ferramenta de compreensão do real, em parte indissociável do
mesmo, ou seja, processo da ação humana de buscar significados, esclarecer a
realidade, constituindo o objetivo e se constituindo como sujeito. “O conhecimento
escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento cientifico, que se
adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. (“Veiga, 1995, p. 27). Dessa
forma, o conhecimento escolar é resultado de fatores, conceitos, generalizações,
sendo, portanto o objeto de trabalho do professor.
Segundo Freire (2003, p. 9)“ o conhecimento é sempre conhecimento
de alguma coisa, é sempre intencionado e está sempre dirigido para alguma coisa”.
O conhecimento será compreendido como construção social, que
ocorre pela interação dependendo do contexto histórico, social e cultural, de um
referencial comum, sujeitos interagindo entre si com linguagens e saberes, trazendo
para essa interação sua cultura e seus significados sendo a produção e o
acolhimento de marcas suscitadoras de estados diferentes de ser.
O ensino tem como objetivos a formação do cidadão e propiciar-lhes o
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a compreensão do ambiente natural e
social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
24
fundamenta a sociedade. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes
e valores. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida humana.
A aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido
através das experiências construídas por fatores emocionais, neurológico,
relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre acordo com a
nova ênfase educacional, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos
aluno. Nesse enfoque o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.
Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem há a
participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de
aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e coautores do processo,
desarticulação de incerteza e novas formas de interação mediadas pela orientação e
condução dos caminhos a seguir. A educação como interatividade contemplam
tempos e espaços novos, dialogo problematização e produção própria dos
educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções de
aprendizagem, assim professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade,
a confiança, dialogicidade, fazendo a autoavaliação de suas funções, isso é
fundamental, pois nesse encontro, professor e aluno vão construindo novas
maneiras de se praticar a educação. O ser humano precisa saber fazer e
principalmente, saber fazer-se oportunidade. (Demo, Política Social do
Conhecimento).
O conhecimento como cooperação, criatividade, fomenta a liberdade e
a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna o sujeito ator como
protagonista da sua aprendizagem.
Avaliação é o processo continuo e realizado em função dos objetivos
propostos para cada momento pedagógico. Pode ser realizada de diversas
maneiras, utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados de aferição, tais
como: trabalhos individuais, atividades em grupos, trabalho de campo, elaborações
de textos, pesquisa, debates, leitura,interpretação de textos, seminários, jogos de
raciocínio, criação artistica, criações de diversas atividades que possam servir como
um diagnóstico do processo pedagógico em desenvolvimento, do ponto de vista dos
conteúdos trabalhados, dos objetivos e da apropriação e produção de
25
conhecimentos. É um diagnóstico que faz emergir os aspectos que precisam ser
modificados na prática pedagógica, deverá incidir sobre o desempenho do aluno em
diferentes situações de aprendizagem, que assegurem a comparação com os
parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando – se as comparações dos
alunos entre si, devendo preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,
considerando a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, dando
relevância à atividade critica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre
a memorização. É necessário a construção de instrumentos de auto avaliação que
favoreçam ao educando uma autoanálise do conhecimento construido, permitindo-
lhe o controle da própria aprendizagem.
Os resultados insatisfatórios obtidos através da avaliação deverão
nortear os trabalhos do professor no sentido de rever os conteúdos visando
resultados mais satisfatórios. O processo de avaliação deve ser compartilhada com
todos os sujeitos nele envolvido, principalmente o aluno
O processo de avaliação do Colégio Estadual Barão do Rio Branco é
uma somatória de no mínimo 3 instrumentos de aferição (com peso de 50% provas e
50% outros instrumentos: como trabalhos escritos e oral, pesquisas, produção de
texto, leitura, interpretação e seminários.).
Sendo a avaliação integrante do processo ensino aprendizagem faz-se
necessário repensar e reestruturar todo processo educativo para que a avaliação
torne-se significativa juntamente com a assimilação dos conteúdos, verificada a
partir das habilidades de cada educando.
Não se podem conceber uma avaliação reflexiva, crítica,
emancipatória, num processo de ensino passivo, repetitivo, alienante. (Vasconcellos,
Celso dos Santos. Avaliação concepção dialética – libertadora do processo de
avaliação escolar p. 55).
De acordo com Vasconcellos (2003) a Recuperação de Estudos
consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem,
permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do
conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologia diversificadas e
participativas.
A recuperação de estudo é direito de todos os alunos
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. E dar-se-a
26
de forma permanente e concomitante ao processo ensino aprendizagem, organizada
com atividades significativas, por meio de metodologias diversificadas (LDB), para
que se respeite o tempo de aprendizagem de cada educando. Os resultados de
recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período,
constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar (R. E.)
A recuperação paralela é a busca de recompor, após determinado
periódo, aprendizagem de aspectos indispensáveis, já que são pré-requisitos para
trabalhar os conteúdos a serem desenvolvidos nos períodos seguintes.
O currículo adequado é aquele que toma forma e corpo na prática
pedagógica e está adequada à realidade da escola, articulando as opções dos
professores e as necessidades dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro
curricular a divisão do tempo diário em aulas, aos materiais e recursos disponíveis,
as formas de controle e acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e
vividos no cotidiano escolar. Acredita-se que na escola aprende-se mais do que
conteúdos sobre o mundo material e social: “Adquirem-se também, consciência,
disposição e sensibilidade que comandam relações e comportamentos sociais do
sujeito e estruturam sua personalidade.”(Santos e Moreira 1995, pág. 50).
O currículo ao mesmo tempo em que orienta o trabalho escolar é
determinado por ele. Os saberes são selecionados e organizados com vistas a
transmissão e aprendizagem dos alunos. Selecionar saberes implicam em escolher
conteúdos que tragam o conhecimento, mais avançados e que contribuam para a
compreensão da sociedade e da cultura em que se vive e da realidade mais ampla.
Um currículo completo precisa estar centrado em seus atores, principalmente o
educando, portanto ele deve ser elaborado conforme as situações de ensino e
aprendizagem e estar articulando conteúdo e forma. O currículo deve atender a
necessidade do educando, pois na escola existem pessoas diferentes, deve ser
mediador, com a intenção de subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em
todas as áreas de seus desenvolvimentos. O estudo de recuperação consistem em
momentos planejados e articulados ao andamento dos estudos no cotidiano da sala
de aula, somar como elemento de discussão, em pequenos grupos, respostas de
alunos a uma tarefa individual, onde recebam hipótese em construção ou
necessidade de complementação, pode ser um excelente atividade de recuperação,
explicações adicionais, novos exercícios ou texto para toda turma, são alternativas
27
didáticas do cotidiano da escola que irão ajudar os alunos em suas dificuldades,
prosseguir com novas noções e desafios, para recuperar, no sentido de
complementar. O estudo de temas mais complexos ou novas formas de atuar
pedagogicamente podem resultar na compreensão pelo estudante de questões
anteriores, desenvolver estudos paralelos de recuperação significa propor aos
educandos, permanentemente desafios e tarefas articuladas e complementares ás
etapas anteriores (textos, provas de recuperação versus estudos paralelos).
(Hoffmann, Jussara. Avaliar para promover, 2001).
Os resultados, tanto do conselho de classe quanto dos rendimentos
são comunicados aos pais e aos alunos, aos pais quando estes forem menores, aos
próprios alunos quando maiores. Com reunião marcada para essa finalidade no final
de cada bimestre, onde são apresentadas as fichas de acompanhamento, para os
pais tomarem ciência do rendimento da aprendizagem de seu filho durante o
bimestre. No caso de omissão dos responsáveis, a escola acionará o Conselho
Tutelar. Também serão elaborados gráficos do rendimento escolar e relatório de
acompanhamento, que permite uma visão geral dos resultados para o
redirecionamento da ação pedagógica.
A gestão democrática busca o diálogo constante com pais, alunos,
corpo docente e administrativo, favorecendo assim a construção da participação
ativa e o compromisso da comunidade escolar de forma critica e reflexiva, lutando
pela inclusão social, pelo acesso e permanência do aluno na escola, com sucesso.
Os gestores fazem acontecer às metas estabelecidas, tanto no projeto
político pedagógico da escola, bem como na proposta pedagógica do mesmo. Busca
a melhoria na qualidade do ensino onde o conhecimento é instrumento para
compreensão e intervenção na realidade.
Os gestores buscam tornar a escola um espaço efetivado do
conhecimento humano, do diálogo, das diferenças e da flexibilidade, formadora de
cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres. Combatendo todas as
formas de preconceito e discriminação.
O currículo é a expressão das concepções; de homem, de mundo, de
ensino, de aprendizagem, de método e de educação, das aspirações sobre a escola
e de seu papel social, das práticas pedagógicas e das relações nela vividas. Em
consequência aos problemas sociais, econômicos e ambientais cabe a escola
28
reorganizar currículo. Um currículo para a formação humana introduz sempre novos
conhecimentos.
Um currículo para formação humana é aquele orientando para a
inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento, e assim estar a
serviço da diversidade, considerando que diversidade e a norma da especie
humana; seres humanos são diversos em suas experiencias culturais, são únicos
em suas potencialidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo.
O currículo adequado é aquele que toma forma e corpo na prática
pedagógica e está adequada à realidade da escola, articulando as opções dos
professores e as necessidades dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro
curricular a divisão do tempo diário em aulas, aos materiais e recursos disponíveis,
as formas de controle e acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e
vividos no cotidiano escolar. Acredita-se que na escola aprende-se mais do que
conteúdos sobre o mundo material e social: “Adquirem-se também, consciência,
disposição e sensibilidade que comandam relações e comportamentos sociais do
sujeito e estruturam sua personalidade.”(Santos e Moreira 1995, pág. 50).
O currículo ao mesmo tempo em que orienta o trabalho escolar é
determinado por ele. Os saberes são selecionados e organizados com vistas a
transmissão e aprendizagem dos alunos. Selecionar saberes implicam em escolher
conteúdos que tragam o conhecimento, mais avançados e que contribuam para a
compreensão da sociedade e da cultura em que se vive e da realidade mais ampla.
Um currículo completo precisa estar centrado em seus atores, principalmente o
educando, portanto ele deve ser elaborado conforme as situações de ensino e
aprendizagem e estar articulando conteúdo e forma. O currículo deve atender a
necessidade do educando, pois na escola existem pessoas diferentes que Seres
humanos apresentam também diversidades biológicas, e algumas delas provocam
impedimentos de natureza distinta no processo de desenvolvimento.
É preciso buscar métodos compatíveis com a metodologia especifica
das diferentes áreas do currículo e que respeite as características do processo
humano de conhecimento e de aprendizagem, e o processo de relação entre o
sujeito conhecedor e o espaço a ser conhecido. A escolaridade deve possibilitar que
os alunos adquiram conceitos e compreensão de seu mundo e de seu tempo,
permitindo também que tomem consciência das operações realizadas durante a
29
aprendizagem, para que prossigam com autonomia nesse processo de
conhecimento. É na relação dos estudantes com o conhecimento produzido que este
será transformado em ferramenta de compreensão do real, em parte indissociável
do conhecimento-processo, da ação humana de buscar significado, elucidar o real,
constituindo o objeto e se constituindo como sujeito.
O Colégio Estadual Barão do Rio Branco é organizado de forma
disciplinar, assim como toda educação pública do Estado. É uma concepção
curricular que possibilita ao professor e aluno interpretarem o mundo do trabalho que
os cercam, baseado no conhecimento historicamente produzido, a partir de uma
análise dialética da sociedade e da cultura, por ser uma escola localizada no distrito,
a cultura faz parte de seus costumes, (grifo nosso), que possa fundamentar uma
reflexão e ação política e social do educando como sujeito histórico.
Portanto o Currículo do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, é o
conjunto das disciplinas, que compõem a matriz curricular com conteúdos e
metodologias voltadas para o desenvolvimento cognitivo e pessoal dos educandos,
buscando a preparação para o exercício da cidadania, e que esse estudante atue na
sociedade como sujeito critico e transformador da sua realidade.
Em um currículo disciplinar, a interdisciplinaridade só é possível
quando os conceitos teóricos ou práticas de uma disciplina são chamados à
discussão e auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra
disciplina. (DCE Ensino Religioso).
O conhecimento é compreendido como construção social (Santos e
Moreira). Essa construção ocorre pela interação social e depende do contexto social
e cultural e de um referencial comum, para tanto propõe-se que o currículo seja
adequado a realidade cultural em que a escola está inserida e esteja comprometida
com o atendimento às necessidades educacionais. É necessário organizar as
turmas considerando a faixa etária. Os conteúdos são trabalhados em anos,
obedecendo à organização da matriz curricular, as turmas são formadas
obedecendo quando possível a faixa etária, mais nem sempre isso é possível pois, o
colégio oferta uma única turma de 6º ano até o 9º ano – diurno e noturno para 9º ano
e Ensino Médio.
Segundo Neto e Silva (2007), a palavra infância vem de “En-fant” -
“aquele que não fala”, isto reflete sobre o processo de construção da infância na
30
sociedade, onde observamos a figura da criança como aquela que não tem
capacidade de ser, estar e atuar por ser criança, ou seja, vista apenas como ser
moldado pelo adulto ou como um indivíduo sem valor, sem espaço na sociedade e
isto decorre desde a sociedade medieval até tempos atras, onde passa se a ver a
criança como um indivíduo pertencente ao meio social com sua cultura e seu modo
de entender o mundo. Segundo Paula (2005) antes “a criança inexistia, não
participava do meio, era isolada como um indivíduo que nada sabe, na sociedade
medieval quando a criança passava a agir sem solicitude de sua mãe, ingressava na
sociedade dos adultos”.
A concepção de infância vem mudando conforme a sociedade passa a
vê-la com olhar mais centrado e que a mesma pertence a essa sociedade e que está
inserida em sua cultura e dela aprende, porque acredita-se que a concepção de
infância está ligada à cultura que vivemos e a sociedade que nós adultos criamos
para as crianças. A sua singularidade, onde a fantasia o brincar estão bastantes
presentes em sua formação histórico-social e cultural.
Segundo Aries(1979) “a aparição da infância se deu partir do século
XVI e XVII na Europa, quando o mercantilismo, altera o sentimento e as relações da
economia, pensava-se em como inserir a criança nesta mudança social, é motório
que o conceito de infância muda conforme há transformações na estrutura social e
organização familiar, isto porque a criança era tida na família como qualquer outra
personagem, como o passar do tempo, em cada época se criava um modo de
perceber a criança como um ser inocente, divertido, é o sentimento de
“paparicação”, onde a criança era vista como fonte de distração dos adultos”.
Durante muito tempo se buscou o significado para infância, não se tinha consciência
da particularidade infantil.
Com o surgimento de uma nova ordem política, social, ocorreram
transformações que influenciaram organização da estrutura familiar e, começa-se a
pensar a criança como sujeito despreparado para a sociedade, surge então a
questão de escolarizar as crianças e este olhar persiste até a atualidade, porque
surgiu com a industrialização, até então as escolas existiam para os maiores.
A concepção de criança é uma noção historicamente constituída e vem
mudando ao longo dos tempos, não sendo homogênea nem mesmo dentro de uma
mesma sociedade e época.
31
Andrade (2007) que discute a concepção do “ser criança” na sociedade
atual, trazendo indicação da criança estar sendo tida como um, ainda não, a criança
é vista como a extensão dos pais, ou seja, não tem diritos próprios. Entretanto aí a
questão; a criança já é no presente ou será no futuro? As criança tem sido
consideradas como “menor” ou “ainda não cidadãos”. A autora ressalta que “a
infância como realidade social, tem frequentemente permanecida afastada e
excluída das reflexões sobre problemas sociais e qualidade de vida”. O ainda não,
faz com que a criança esteja sempre em lugar de objeto, sendo trabalhada para uma
futura sociedade ideal. É necessário deixar de ser criança para ser algo no futuro. A
criança fica atribuída a ter muitas formações escolares para prepará-la para o futuro
na sociedade, ou muitas atribuições par adquirir o perfil social que é “ser ativo”,
atribuído de muitas tarefas o que acaba tirando o prazer da infância, pois esta
crianças passam a não ter tempo para o brincar. Diante de tais realidades vale
questionar como as nossas escolas pensam a infância, como ela está lidando com
as questões de trabalhar a valorização e preparar a criança para viver na sociedade,
mas de uma maneira que não tire o prazer de seu momento presente de ser
Criança.
A educação tem sido pensada no sentido de respeitar e valorizar a
criança no presente? Segundo Guimarães(2003) “ a educação no contexto da
modernidade tem como perspectiva formar os adultos de amanhã, será que a
educação tem sido pensada só nesta perspectiva, será que não se pensa na
infância em si, na questão de contemplar as capacidades, as percepções da criança,
os olhares destas para as questões da vida.
Segundo a LDB a primeira etapa da educação básica, e tem como
finalidade propiciar o pleno desenvolvimento da criança. A Criança deve ser vista
pela escola como alguém que já tem um conhecimento do âmbito social de seu
contexto, ela é participante da sociedade em que vive e é influenciada por esta em
seus conhecimentos e vivências; portanto tem conhecimento, a criança aprende com
o mundo dos adultos e re-significa a realidade, o aprendizado que viveu.
Concluindo, o currículo escolar deve contemplar conteúdos e
metodologias que apresentam aspectos de valorização à infância, na qual a criança
e compreendida como alguém atuante, que possui uma cultura, um jeito próprio de
ser. A prática educativa de buscar compreender um ensino que alcance esses
32
objetivos, onde valorize esses aspectos de infância, mas isso só é possível a partir
de uma nova perspectiva de reconhecer a criança como produtora e não somente
produto a ser formada.
Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o
estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como
consequência de ter-se apropriado de escrita. O letramento é a ampliação do
sentido de alfabetização. Do letramento surgiu o literato que é o sujeito que domina
a leitura, ou seja, que não só sabe ler e escrever, mas também faz uso competente
e frequente da leitura e da escrita.
Nosso colégio preocupa-se com a formação integral de nossos alunos,
por isso ao pensar em língua materna, entendemos que a língua padrão (formal),
deverá ser de responsabilidade de todos da escola. Atividades como leitura e
exposição oral do pensamento contribuem para que o educando adquira o
letramento e não apenas a decodificação dos signos linguísticos.
O Nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de
textos escritos que a criança ou adulto reconhecem. A criança que vive em um
ambiente onde se leem livros, jornais, revistas, bulas de remédios, receitas
culinárias, e outras leituras, ou em que se converse sobre o que se leu, e que uns
leem par a o outros em voz alta, leem para a criança enriquecendo com gestos e
ilustrações, o nível de letramento será superior ao de uma criança cujos os pais não
são alfabetizados.
Estudos afirmam que são muitos os fatores que interferem na
aprendizagem da língua escrita, estudos recentes incluem entre estes fatores o nível
de letramento. Paulo Freire afirma que “na verdade, o domínio sobre os signos
linguísticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma
experiência social que o precede a da leitura do mundo, que chamamos de
letramento. Tem-se uma grande maioria de criança ou adulto é alfabetizado, mas
não é letrado. Lê o que está escrito, mas não compreende nem interpreta o que leu,
De acordo com Freire (1989, p.58-9) (…) o ato de estudar, enquanto ato curioso do
sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres humanos,
como seres sociais, históricos, seres fazedores, transformadores, que não apenas
sabem, mas sabem que sabem.
33
O professor tem um papel primordial no sentido de transformar a
pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada e isso se dará através de incentivos
variados de leitura de diversas tipologias textuais. As prática de letramento referem-
se a um conceito cultural mais amplo das formas específicas de pensar de fazer a
leitura e a escrita dentro dos contextos culturais. (Street – 2003:9) A partir disso o
evento de letramento passa a ser considerado aquilo que se pode observar das
práticas.
O letramento, passa a ser pensado como um fenômeno plural, já que
são muitos os grupos e contextos nos quais as práticas letradas se instauram, Street
propõe a existência de dois grandes modelos de letramento o autônomo eu
ideológico que permitem distinguir práticas letradas mais associadas à alfabetização
tradicional de outras, cuja essência permite vislumbrar as reais relações que a
escrita exerce e estabelece num determinado grupo social.
O modelo autônomo apoia-se na ideia de que somente a aquisição de
habilidades de leitura e de escrita permite a autonomia do sujeito, O modelo
ideológico oferece uma visão com maior sensibilidade cultural das práticas de
letramento, na medida em que elas variam de um contexto para outro.
Portanto, mais importante que decodificar é preciso compreender a
funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais atuante,
participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual está inserida.
MARCO OPERACIONAL
CRONOGRAMA DE AÇÃO:
As políticas, diretrizes e linha de ação do Colégio Estadual Barão do Rio
Branco, visam à efetivação de uma prática pedagógica que contribua na formação
das crianças, adolescentes e jovens cidadãos, com competência para atuar na
sociedade, compreendendo-a e utilizando de seu conhecimento para torná-la cada
vez melhor. Entende-se que a conquista de um ensino de qualidade depende de
uma série de fatores, mas é no estabelecimento de ensino, com o trabalho e o
34
comprometimento de todos os seus profissionais, que ele se concretiza. Portanto,
com esse objetivo, desenvolvemos o cronograma de ação, que será executado por
esta comunidade escolar.
POLÍTICAS - DIRETRIZES - LINHAS DE AÇÕES
POLÍTICAS DIRETRIZES LINHAS DE AÇÃO1 - Melhoria da
Qualidade do Ensino
1.1 - Organizar toda a
política de educação na
Escola
1.1.1 - Projeto Político
Pedagógico da Escola
1.2 - Possibilitar o
aperfeiçoamento e
atualização de todos os
profissionais envolvidos no
processo educacional
dentro das diversas áreas
do conhecimento
1.2.1 - Semana de Estudos
Pedagógicos direcionados a
área de conhecimento.
1.2.2 - Palestras, encontros e
discussões sobre a avaliação
e recuperação e outros
temas pertinentes ao
processo ensino
aprendizagem.
1.2.3 - Cursos e oficinas de
aperfeiçoamento específicos
ofertados pela SEED a nível
de Núcleo Regional de
Educação.
1.2.4 - Cursos de orientação
nutricional para a área de
merenda.
1.2.5 - Curso para
bibliotecário.1.3 - Acompanhar
periodicamente o trabalho
desenvolvido pelos
1.3.1 - Análise dos
planejamentos, sistema de
avaliação. Reunião com a
35
professores Direção e Equipe
Pedagógica e professores
para discutir sobre as
questões educacionais.1.4 - Elaborar e
desenvolver projetos
especiais que contribuam
com inovações para
melhoria educacional.
1.5 – Desenvolver temas
que comtribuam e para o
enfrentamento dos
desafios educacionais
contemporâneo.
1.4.1 - Projeto de valorização
da vida.
1.4.2 - Projeto de construção
da paz.
1.4.3 - Projeto de dança.
1.4.4 - Projeto de teatro
1.4.5 - Sexualidade.
1.4.6 - Diversidades/ Cultura
das Etnico-Raciais e Afro-
Descendência:.
1.4.7 – Projeto de
conscientização e
valorização Ambiental.
1.4.8 – Projeto
compostagem.
1.4.9 – Projeto Horta
orgânica.
1.4.10 - Projeto de monitoria
pelos alunos.
1.4.11 – Projeto cantinho da
matemática.
1.5.1 – Violência.
1.5.2 - Uso indevido de
drogas.
2 - Superação da Cultura
da Evasão e Repetência.
2.1 - Despertar o interesse
do aluno pelo ambiente
escolar, tornando-o um
espaço atraente, incluindo
2.1.1 - Garantir um bom
relacionamento entre a
comunidade escolar deste
estabelecimento de ensino
36
os pais nesse ambiente
trabalhando através de
palestras, reuniões
pedagógicas.
2.1.2 - Acompanhamento do
processo de aprendizagem
de forma permanente. Uso
de métodos e técnicas
diversificadas para o trabalho
com o aluno e as famílias
com trabalho de grupo
permanente.
2.1.3 - Promover encontros
com pais dos alunos que
freqüentam a 6º ano de
forma que estes se
comprometam com os
problemas escolares de seus
filhos.
2.2 - Requer junto a SEED
a disponibilidade ao
atendimento em Sala de
Apoio para alunos de 6º e
7º ano, 8º e 9º ano.
2.2.2 – Através da
elaboração de propostas
específicas.
2.2.3 - disponibilizar
profissional na área de
psicologia para acompanhar
as crianças com deficiência
de aprendizagem.3 - Valorização do
Profissional da Educação
e realização de trabalhos
de alongamento e
educação vocal.
3.1 - Buscar meios de
resgatar o valor e a
dignidade do profissional
da educação
3.1.1 - Respeito, colaboração
e ética profissional.
3.1.2 - Estímulo ao
compromisso da classe em
relação ao processo ensino-
aprendizagem.
3.1.3 – Valorizar os
profissionais da educação
através de melhorias
salariais.
37
3.2 - Incentivar a busca do
aperfeiçoamento
profissional.
3.2.1 - Incentivar a
participação de todos os
profissionais em cursos,
seminários, encontros ,
grupos de estudos.
3.2.2 – Proposta de
formação
continuada da escola, com
psicólogos, fonoaudiólogos e
médicos. E atendimentos.
3.2.3 - Desenvolvimento de
projetos.3.3 - Estimular e apoiar as
iniciativas inovadoras dos
professores
3.3.1 - Apoiar as inovações
para a melhoria do ensino-
aprendizagem.
3.3.2 – Aumento do acervo
bibliotecário.
3.3.3 – Redução de alunos
por turma.4 – Conscientização de
melhoria da sociedade
mediante ao exercício da
cidadania.
4.1 - Exercitar a prática
democrática no dia-a-dia
da escola nas diversas
situações de trabalho
4.1.1 - Comemoração das
datas cívicas, folclóricas,
acompanhadas de reflexão e
discussão permanentes.
4.1.2 - Envolvimento sobre
as questões políticas do País
do Estado e do Município.
4.1.3 - Uso de Internet, como
atualização de informação
com apoio, Técnico e
pedagógico.
38
5 - Organização e
racionalização das
funções e dos trabalhos
do colégio dentro dos
princípios da gestão
democrática.
5.1 - Redefinir e
reestruturar as funções e
competências dos diversos
setores.
5.1.1 - Demonstração das
atribuições e funções por
parte de cada setor.
5.2 - Possibilitar uma
gestão articulada entre os
setores.
5.2.1 - Divulgação de
Decretos, Deliberações,
Resoluções e instruções de
modo geral.
5.2.2 - Descentralização das
ações e delegação de
responsabilidade dentro de
cada setor.
5.2.3 - Realização de
reuniões dos seguimentos
com seus respectivos
conselheiros para
acompanhamento das
práticas educativas do
Colégio. 5.3 – Parceria com a rede
socioeducativa Concelho
Tutelar, Patrulha Escolar,
CRAS, CREAS.
5.3.1 – Reunião com os pais
socializada representantes do
Conselho Tutelar e Assistência
Social.6 - Atividades
pedagógicas em
contraturno para
melhoria da qualidade de
ensino.
6.3 - Desenvolvimento de
programas de apoio à
aprendizagem.
6.3.1 – PACCC:
6.3.2.-.Sala de Apoio à
aprendizagem:
6.3.3.-.Sala de recursos.
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AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
O projeto deve ser objeto de avaliação contínua para permitir o
atendimento de situações imprevistas, correções de desvios e ajustes das atividades
propostas.
A equipe da escola acompanhará o trabalho dos profissionais da
educação, apoiando os nas dificuldades, buscando os recursos necessários, para o
bom andamento dos trabalhos escolares.
Convocar a comunidade escolar e junta desenvolver ações concretas,
que assegure a filosofia do Colégio que tem como princípio a dignidade humana,
solidariedade, igualdade social e cultural, formando assim pessoas críticas e
conscientes em seus valores éticos, morais e sociais.
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42
ANEXOS
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PROJETO COMPOSTAGEM e HORTA ECOLAR
Objetivos geral e específico
Objetiva-se mudar comportamentos ambientais e sociais na comunidade, de forma a
promover economia doméstica que será conseguida através da análise de
comportamento e do uso da compostagem. A produção desse adubo possibilitará às
famílias e à Escola a construção de pequenas hortas e a diminuição real no volume
do lixo, além de se ter a certeza que as aulas que se ministrarão nesse projeto serão
interdisciplinares, mais concretas e úteis na promoção da cidadania.
Metodologia
Após a sondagem dos problemas ambientais da comunidade realizada com os
alunos do Ensino Médio, o tema será contemplado teoricamente nas aulas de Artes,
Português, Geografia, Biologia, Matemática e Sociologia. O tema e todo o seu
conteúdo passarão a serem identificados, trabalhados e fixados com músicas, textos
de diferentes gêneros, teatro, paródias, vídeos e palestras, abordando temas a
respeito de separação do lixo e compostagem. Em seguida, a parte prática será feita
com a comunidade escolar, através de visita ao aterro sanitário do município,
sondagem às casas dos alunos que não conseguem destinar corretamente o lixo.
Num segundo momento, os alunos farão, mediante coordenação dos componentes,
o adubo orgânico e construirão na escola e em suas casas, hortas com o adubo
orgânico que aprenderão a fazer.
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APRENDENDO A DESENVOLVENDO VALORES ÉTICOS
OBJETIVO GERAL
Contribuir na formação de valores éticos necessários para uma convivência
harmoniosa dos educandos na família, na escola e na sociedade.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Possibilitar ao aluno condições para refletir sobre os valores que devem nortear a
convivência entre as pessoas;
Proporcionar ao aluno momentos para desenvolver a capacidade de dialogar, de
expor suas opiniões e aceitar as que são opostas as suas;
Desenvolver no aluno capacidade de refletir criticamente sobre os valores morais;
Desenvolver no aluno atitudes de respeito pelas pessoas com as quais convivem;
METODOLOGIA
O projeto “Aprendendo e desenvolvendo valores éticos” será desenvolvido pela
equipe pedagógica, utilizando alguns momentos específicos, tais como: inicio do ano
letivo, aulas vagas (falta de professor por motivo particular ou por cursos), Semana
da Páscoa, Semana da Pátria, Dia do Estudante, etc.
Definimos cinco temas para serem trabalhados durante o ano letivo: Paz,
Solidariedade, Respeito, Dialogo e Responsabilidade. Serão desenvolvidos através
de discussão e debate em sala, utilizando textos, pensamentos, músicas, filmes,
dinâmicas, etc.
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