Compromisso Pertença Gratuidade Relações Fraternas.

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• Compromisso

• Pertença

• Gratuidade• Relações Fraternas

Gratidão e Gratuidade

Qualidade de quem é grato

Qualidade do que é gratuito

UMA COMUNIDADE AGRADECIDA(VFC 12)

...a comunidade religiosa é, antes de tudo, um mistério que deve ser contemplado e acolhido com coração agradecido numa límpida dimensão de fé.Quando se esquece essa dimensão mística e teologal, que põe em contato com o mistério da comunhão divina presente e comunicada à comunidade, chega-se irremediavelmente a esquecer também as razões profundas:

do «fazer comunidade»,da paciente construção da vida fraterna.

Ela pode, às vezes, parecer superior às forças humanas, além de um inútil desperdício de energias, em especial para pessoas intensamente empenhadas na ação e condicionadas por uma cultura ativista e individualista.

O mesmo Cristo que os chamou convoca cada dia seus irmãos e suas irmãs para falar-lhes e para uni-los a Ele e entre si na Eucaristia, para torná-los sempre mais seu Corpo vivo e visível, animado pelo Espírito, em caminho para o Pai.

Para alcançar essa «sinfonia» comunitária e apostólica, é necessário:

a)Celebrar e agradecer juntos pelo dom comum da vocação e da missão, dom que transcende de muito qualquer diferença individual e cultural. Promover uma atitude contemplativa diante da sabedoria de Deus que enviou determinados irmãos à comunidade para que sejam dom uns para os outros. Louvar a Deus por aquilo que cada irmão transmite da presença e da palavra de Cristo. (VFC 40)

A fraternidade na comunidade religiosa não é um

fato automático, alguma coisa que vem da carne e do sangue ou da afinidade de gostos ou da mentalidade.

É um DOM que vem de outra parte e que ao mesmo tempo se constrói pacientemente.

É o mistério da origem divina de nossas convivências e do esforço humano necessário para edificá-las.

Síntese entre estes dois componentes, entre o dom e a tarefa, dá lugar àquela que podemos chamar de arquitetura da comunidade religiosa. Isto é, indica os componentes fundamentais, as estruturas portadoras desta obra divino-humana.

Gratidão: primeira condição para a construção da comunidade

Não é algo natural Não é automática Não é algo “fácil” Não é simples conveniência

social Não é simples norma de

educação

Tem raiz teológica: É capacidade de reconhecer

(conhecer de novo) em si e no outro a misericórdia do Pai que nos tronou com-cordes, mesmo diferentes

Fraternidade

Santidade

Vocação

Gratidão à comunidade:

Fundamento: fidelidade de muitos irmãos e irmãs que, com o testemunho permitiram-me descobrir minha identidade carismática específica;

Experiência da descoberta:

DOM QUE NÃO TEM PREÇO (gratuito)

A comunidade: lugar onde o Pai continuar a moldar-me à imagem e conforme os sentimentos do Filho

Na prática a experiência de ser grato nasce:

Mediante os muitos gestos de bondade, ternura, perdão e compreensão, realizados em meu favor por tantos irmãos e irmãs, no passado, presente, que o Espírito do Pai formou e forma em mim os mesmos sentimentos do Filho.

Uma decisão a ser tomada:

Gratidão fecunda Ingratidão estéril

Gratidão fecunda

-Capacidade de reconhecer o bem recebido (componente da liberdade afetiva);-Delicadeza de apreciar os bens recebidos;-Generosidade desinteressada-Resiliência autêntica

Ingratidão estéril O ingrato não tem memória (ou a

tem seletiva/pobre, superficial ou curta);

É convencido de ter conseguido tudo sozinho;

Não se sente amado; Não é livre afetivamente: é

incapaz de receber afeto porque o deseja demais e excessivamente;

Não reconhece com gratidão o dom recebido ou despreza por ser pouco demais ou imperfeito

Bendizer: uma atitude que constrói comunidade

Bênção como agradecimento ou reconhecimento de um bem verdadeiro que vem de Deus

Bendizemos a Deus por ele mesmo, e não pelo que vem dele;

A bênção da fraternidade brota da benevolência que se tem para com ela;

Trata-se de amar o instituto:

Perceber o sentido de pertença a ele,

Reconhecer a comunidade como sendo a própria família

Amar não é gostar.

Querer bem x querer o bem Amor natural x sobrenatural

Congratular-se com o outro; Falar bem da própria irmandade;

Bendizer x maldizer

Falar bem do irmão a Deus;

Amar é comprometer-se com o bem do outro.

Exortar a comunidade: Sinceridade x verdade Apoio e encorajamento Cuidar e consolar

Compromisso-missão

O dom cria compromisso O compromisso sinal de maturidade e conduz a pessoa responsável à integração da sua vida

Compromisso-missão

A vida é um dom, e cria em quem o recebe a responsabilidade do mesmo dom;

O dom autêntico ativa a relação através da responsabilidade, ou o aprofunda e promove.

Compromisso: reponsabilidade de ser amado;

Responsabilidade: reconhecer os dons recebidos, é a liberdade de comover-se justamente diante do dom infinito do amor e a imperfeição dos amores finitos

Irresponsabilidade: Não integração da própria história, como recusa de dar resposta ao dom recebido.

RESPONSABILIDADE E LIBERDADE

O ser humano é livre enquanto capaz de assumir atitudes para dar sentido a sua história: comprometer-

se com a vida

A CARIDADE DE JESUS CRUCIFICADO:oÉ o fundamento da vocação da Filha da Caridade;oÉ saber que elas são amadas pelo Senhor, ochamadas a testemunhar com as Irmãs de comunidade um mesmo amor, oe se sentir enviadas para que os pobres possam fazer esta mesma experiência.

oFaz amar a Deus de todo coração; ofavorece e mantém a comunhão entre as Irmãs; oimpele a servir os pobres e a ajudar toda pessoa a realizar sua vocação de filha de Deus, sem distinção de raça, de cultura, de condição social ou de religião.

• Relações Fraternas

• Pertença

A CARIDADE DE JESUS CRUCIFICADO:oÉ para a Filha da Caridade fonte e inspiração:oda vida de fé, odo serviço oda vida fraterna em comum.

oÉ a paixão por Jesus Cristo que faz ir aos Pobres comoaudácia, ocompaixão, ocriatividade.

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