Construções no século XVIII

Post on 15-Aug-2015

30 views 4 download

Transcript of Construções no século XVIII

Construções no século XVIII

Grandes construções

Uma parte considerável do ouro do brasil foi utilizada em grandes construções.

As construções de maior investimento realizadas durante o reinado de D. João V pretendiam ser um reflexo da riqueza do reino.

Nas grandes construções, deve realçar-se a talha dourada (usada sobretudo nas igrejas),azulejos e mármores.

D. João V mandou fazer muitas construções para mostrar a sua riqueza e o seu poder.

Talha dourada

azulejos

mármores

Convento de Mafra O convento de Mafra foi mandado construir por D. João V para

comemorar o nascimento do seu primeiro filho.

Foi iniciada em 1717 e ainda estava em curso aquando da morte do rei D.João V, em 1750,e só ficou concluída em 1770, já no reinado de D.José.

O projeto foi de João Frederico Ludovice, um arquiteto alemão residente em Portugal.

O conjunto é composto por um enorme convento, um palácio real e uma basílica.

Tem 40 000 m2 de área e a fachada mede 220 metros

Mobilizou 45 000 trabalhadores e 7 000 soldados.

São famosos a sua biblioteca e os seus carrilhões.

É considerado o maior exemplo do barroco português.

Aqueduto das águas livres Desde que as populações se começaram a instalar na região de

Lisboa, que a escassez de água potável foi muita pois a água do rio tejo era impropria para consumo.

A única área de Lisboa com nascentes de água era o bairro de Alfama. Com o crescimento da cidade cada vez havia menos abastecimento.

Foi ganhando então força a ideia de aproveitar as águas do vale da ribeira de Carenque, na região de Belas.

O aqueduto das águas livres foi uma das mais importantes construções da época.

Como era uma obra de interesse da população de Lisboa, foi decidido que seria pelos seus habitantes, mediante a cobrança de um imposto sobre o preço da carne, do vinho e do azeite vendidos na cidade.

As obras iniciaram-se em 1731 e prolongou-se até 1799.

Palácio do Marquês de Pombal

A sua construção deu-se na segunda metade do século XVIII e foi um projeto de Carlos Mardel, arquiteto húngaro que teve grande importância na reconstrução de Lisboa.

O interior do palácio apresenta um dos melhores conjuntos decorativos do período pombalino, em especial os azulejos.

Nas costas do palácio desenvolvem-se espaços, decorados com estátuas e bustos de mármore e escadarias revestidas de azulejos, no qual se chamam jardins do palácio.

Igreja de S. Francisco - Porto Os frades Franciscanos estabeleceram-se no

Porto no início do século XIII e deram-lhes um terreno para a construção da sua Igreja.

Durante o reinado de D. João I foi realizada uma pintura referente à Senhora da Rosa, atribuída a António Florentim, uma das mais antigas pinturas intactas no país.

A principal campanha artística foi levada a cabo na primeira metade do século XVIII onde a igreja foi revestida com talha dourada barroca.

Em 1833, as instalações conventuais anexas à igreja são destruídas por um incêndio.

Solar de Mateus

O solar de Mateus foi mandado construir na primeira metade do século XVIII por António José Botelho Mourão.

Substitui-se à casa da família já existente no local em inícios do século XVII.

Além do barroco da fachada principal e da riqueza da decoração, composta por cimalhas curvas, frontões, pináculos e estatuária, impressiona o rigor da planta da casa.

Completam o conjunto da casa, a Capela, a biblioteca e a adega.

Em 1911 é classificada como Monumento Nacional.

Palácio das Necessidades

Foi iniciado no século XVIII por D. João V, na sequência de um voto feito a Nossa Senhora das Necessidades, cuja ermida se erguia nesse local.

O palácio tornou-se residência dos reis da Dinastia de Bragança a partir de D. Maria II, exceção feita ao seu filho D. Luís I, que preferiu o Palácio Nacional da Ajuda.

Após a proclamação da república, em 5 de outubro de 1910, tornou-se a sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Capela de S. João Batista

Esta capela, foi encomendada por D. João V aos arquitetos romanos Luigi Vanvitelli e Nicola Salvi, em 1740.

É construída entre 1742 e 1747. A 15 de Dezembro de 1744, foi sagrada pelo Papa Bento XIV. Em Setembro desse mesmo ano, foi transportada para Lisboa, em três naus, e assente na Igreja de São Roque.

A Capela de S. João Baptista é uma obra de arte única no seu estilo, pois tem um conjunto de peças de culto riquíssimos.

Além do mármore foram utilizados o mosaico e o bronze dourado. O quadro central e os dois laterais, bem como o pavimento, são em mosaico, trabalho artístico de grande perfeição.

Fim