Império e monarquia absoluta no século xviii

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C.1 – Império e Monarquia Absoluta no Século XVIII D. João V D. José I

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C.1 – Império e Monarquia Absoluta no Século XVIII

D. João V D. José I

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a perda de praças no Norte de África e territórios no Oriente;

O império colonial português, criado no século XVI, conheceu algumas alterações no século XVIII. As mais importantes foram:

a criação de novas feitorias em África; o alargamento do território do Brasil.

O império colonial português no século XVIII

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No século XVII, o Brasil tornou-se a colónia mais rentável de Portugal, com a exploração do tabaco e do açúcar.

A transformação da cana de açúcar nos engenhos brasileiros

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A cana de açúcar e o tabaco eram cultivados em grandes propriedades, onde trabalhavam escravos negros.

A mão de obra escrava na produção açucareira do Brasil

Escravos a trabalhar num engenho de açúcar (gravura de Jean Baptiste Debret)

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Nos finais do século XVII descobriu-se ouro no Brasil e no início do século XVIII, começou, também, a exploração de diamantes. Estas riquezas eram enviadas para Portugal, tornando-se na principal fonte de receita para a economia do reino.

Mina de diamantesLavagem do ouro - técnica utilizada na exploração de aluviões e minas

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No século XVIII, a população do Brasil aumentou em resultado de:

elevado número de escravos africanos, que os portugueses levavam para trabalhar nos engenhos ;

grande número de colonos portugueses, que partiam para o Brasil em busca de melhores condições de vida.

Colonos portugueses no Brasil

Captura de escravos

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Ainda no século XVIII, o Brasil alargou muito o seu território devido a:

expedições dos bandeirantes, que partiam para o interior à procura de mão de obra indígena, ouro e pedras preciosas;

deslocação da população do litoral para o interior, em busca de riqueza.

Bandeirantes

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Graças em grande parte à riqueza do Brasil, D. João V (1706-1750) foi um rei poderoso. Governou sem convocar cortes e concentrou em si todos os poderes - legislativo, executivo e judicial. Foi, assim, um monarca

absoluto. D. João V

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O poder absoluto de D. João V manifestou-se de várias maneiras:

Terreiro do Paço - Lisboa

1. A sua corte era faustosa, com grande luxo;

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2. O vestuário usado pelos membros da corte era rico e exuberante;

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3. Os palácios eram luxuosamente decorados com peças de mobiliário, candeeiros, porcelanas, tapeçarias e peças de ourivesaria.

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4. O rei e a sua corte participavam e/ou assistiam a grandes cerimónias, como banquetes, bailes, procissões e espetáculos de ópera, de teatro e touradas.

Tourada

Procissão

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As riquezas brasileiras permitiram, também, a construção de grandes obras públicas, como palácios, igrejas, bibliotecas, solares.

Convento de Mafra.

Solar de Mateus (Vila Real).

Biblioteca da Universidade de Coimbra

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Estes edifícios do tempo de D. João V eram muito decorados e ricos em talha dourada e azulejos. A esse estilo de arte muito requintado, do século XVIII, dá-se o nome de arte barroca.

Igreja do Convento de Santa Clara – Porto

Igreja do Carmo – Porto

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D. João V procurou, como monarca absoluto, controlar todos os grupos sociais. Contudo, não foi totalmente bem sucedido. O clero, por exemplo, controlava o ensino no reino e dirigia a Inquisição – um poderoso tribunal religioso com grande influência na vida do país.

Auto de fé em Portugal

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Na 2.ª metade do século XVIII, Portugal viveu um período bem diferente do tempo de D. João V. As remessas de ouro e diamantes do Brasil diminuíram e em 1755 (nos inícios do reinado de D. José) o país foi abalado por um violento terramoto.

Terramoto e maremoto de Lisboa, em 1755

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Ao terramoto seguiu-se um maremoto e um devastador incêndio. Esta terrível catástrofe, que se deu no dia 1 de Novembro de 1755, provocou em Lisboa:

morte de milhares de pessoas;

destruição de grande parte da cidade.

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O Marquês de Pombal (ministro de D. José I) tomou, de imediato, medidas para resolver a situação. A mais importante consistiu na reconstrução de Lisboa, com o apoio de técnicos portugueses e estrangeiros.

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A reconstrução de Lisboa seguiu o modelo urbanístico da época. Este caracterizava-se por:

ruas largas, traçadas geometricamente; uma grande praça (a Praça do Comércio), onde desembocavam

as novas ruas.

Praça do Comércio

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O Marquês de Pombal, com o objetivo de modernizar o país e reforçar o poder do rei, procedeu a várias reformas:

criou companhias de comércio monopolistas;

desenvolveu a indústria, criando manufaturas em vários lugares do reino.

1. Na economia:

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perseguiu algumas das famílias nobres mais poderosas;

expulsou os Jesuítas;

2 . Na sociedade:

favoreceu a grande burguesia, dando-lhe títulos de nobreza.

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criou escolas régias de “ler, escrever e contar” (ensino primário) e escolas de ensino médio como a Aula do Comércio e o Real Colégio dos Nobres;

reformou a Universidade de Coimbra (ensino superior);

3 . No ensino: Real Colégio dos Nobres

Laboratório de Química da UC