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ATERRAMENTO ELÉTRICOATERRAMENTO ELÉTRICOFrancisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
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Introdução Introdução Aterramento elétrico é um curso introdutório para técnicos de nível médio.
Objetivo capacitar os técnicos para avaliar o projeto e a execução de sistemas de aterramento elétrico.
Metodologia Aulas expositivas, exercícios, prática de medição de aterramento e discussão das experiências individuais sobre o tema.
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ProgramaçãoProgramação
MÓDULO 1:
Choque elétrico e avaliação das correntes perigosas à vida humanaFibrilação ventricular do coração pelo choque elétricoSistemas de aterramentoAplicações práticas
Tempo previsto: 3/4 dia 10/06/2003
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ProgramaçãoProgramaçãoMÓDULO 2:
Medidas de potencialProcedimento para medição da resistividade do soloProcedimento para medição da resistência de aterramentoAplicações práticas
Tempo previsto: 1 1/4 dias 10 e 11/06/2003
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ProgramaçãoProgramaçãoMÓDULO 3:
Dimensionamento de condutores dos sistemas de aterramentoSeleção dos condutores no projeto de aterramento de sistemas eletrônicosDimensionamento de sistemas de aterramentoDimensionamento de malhas de aterramento pelo método do IEEEAplicações práticas
Tempo previsto: 1 dias 12/06/2003
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Indagações Indagações
Qual a importância do aterramento?O aterramento impede uma pessoa de ser submetida ao choque elétrico?Como deve ser construído o aterramento?Quais os requisitos gerais para um bom dimensionamento de um sistema de aterramento
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ATERRAMENTO ELÉTRICOATERRAMENTO ELÉTRICOFrancisco André de Oliveira Neto
O CHOQUE ELÉTRICO
PETROBRÁS – JUNHO/2003
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CHOQUE ELÉTRICOCHOQUE ELÉTRICO
Mão - mãoMão-péPé-péTórax-membros
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CHOQUE ELÉTRICOCHOQUE ELÉTRICO
Mão - mão
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CHOQUE ELÉTRICOCHOQUE ELÉTRICO
Mão - pé
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Proteção Contra Choques Elétricos (NBR 5410 / 97)
5.1.2 Proteção contra contatos diretos5.1.2 Proteção contra contatos diretos
••5.1.2.1 Proteção por isolação das partes vivas5.1.2.1 Proteção por isolação das partes vivas
••5.1.2.2 Proteção por meio de barreiras ou invólucros5.1.2.2 Proteção por meio de barreiras ou invólucros
••5.1.2.3 Proteção parcial por meio de obstáculos5.1.2.3 Proteção parcial por meio de obstáculos
••5.1.2.4 Proteção parcial por colocação fora de alcance5.1.2.4 Proteção parcial por colocação fora de alcance
••5.1.2.5 Proteção complementar por dispositivo “DR” de alta 5.1.2.5 Proteção complementar por dispositivo “DR” de alta sensibilidadesensibilidade
5.1.3 Proteção contra contatos indiretos5.1.3 Proteção contra contatos indiretos
••5.1.3.1 Proteção por5.1.3.1 Proteção por seccionamentoseccionamento automático da alimentaçãoautomático da alimentação
••5.1.3.2 Proteção pelo emprego de equipamentos da classe II5.1.3.2 Proteção pelo emprego de equipamentos da classe II
••5.1.3.3 Proteção em locais não condutores5.1.3.3 Proteção em locais não condutores
••5.1.3.4 Proteção por ligações equipotenciais locais não aterrada5.1.3.4 Proteção por ligações equipotenciais locais não aterradass
••5.1.3.5 Proteção por separação elétrica5.1.3.5 Proteção por separação elétrica
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Dispositivo “DR”Dispositivo “DR”
São dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes que São dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes que percorrem percorrem os condutores de um circuito num determinado ponto. O módulo desos condutores de um circuito num determinado ponto. O módulo dessa sa soma fasorial é a chamada “Corrente Diferencialsoma fasorial é a chamada “Corrente Diferencial--Residual”(IDR) .Residual”(IDR) .
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Dispositivo “DR”Dispositivo “DR”IDEAL IDEAL IDR = 0IDR = 0REAL REAL IDR IDR ≠≠ 0 (CORRENTES DE FUGA 0 (CORRENTES DE FUGA -- NATURAIS)NATURAIS)ATUAÇÃOATUAÇÃO IDR = I IDR = I ∆∆ n (CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL DE ATUAÇÃO) n (CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL DE ATUAÇÃO)
ΣΣ I f I f ≤≤ 0,5 . I 0,5 . I ∆∆ nn
TIPOS:TIPOS:gg DISJUNTOR DR DISJUNTOR DR gg INTERRUPTOR DR INTERRUPTOR DR
gg ALTA SENSIBILIDADE ( ALTA SENSIBILIDADE ( ≤≤ 30mA) 30mA) gg BAIXA SENSIBILIDADE ( > 30mA)BAIXA SENSIBILIDADE ( > 30mA)
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
OBJETIVO
Para se ter uma melhor compreensão da corrente elétrica e respectivos efeitos sobre o corpo humano, em casos de acidentes devido à eletricidade e esclarecimentos quanto a alguns efeitos desenvolvidos no corpo humano
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA
TérmicoQuímico
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
POTENCIAL DO CORPO HUMANO
Em repouso de 40 a 80mV entre a superfície e o interior das fibras nervosasCoração Representa um bipolo elétrico, cuja tensão tem como consequência um campo de fluxo elétrico no corpo... A grandeza absoluta da tensão registrada no eletrocardiograma, situa-se aproximadamente de 1 a 1,6mv e sua frequência entre 1,1 a 1,3Hz.
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Porcentagem de pessoas analisadas 5% 50% 95%
SENSAÇÕES
(mA) Corrente perceptível apenas nas palmas das mãos 0,7 1,2 1,7 Ligeiro formgamento nas palmas das mãos, como se as mesmas estivessem dormentes
1,0 2,0 3,0
Formigamento também perceptível nos pulsos 1,5 2,5 3,5 Leve vibração das mãos, pressão nos pulsos 2,0 3,2 4,4 Ligeira caimbra nos antebraços, como se fossem comprimidos com algemas 2,5 4,0 5,5 Ligeira caibra nos braços 3,2 5,2 7,2 As mãos tornam-se rígidas e contraídas, o largar ainda é possível; sensação de dor
4,2 6,2 8,2
Caimbra nos braços, as mãos tornam-se pesadas e insensíveis, picadas em toda a superficie dos braços
4,3 6,6 8,9
Caimbra geral dos braços, chegando até as axilas, o largar é ainda porssível (let-go-current)
7,0 11,0 15,0
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
SENSAÇÕES
Porcentagem depessoas analisadas
5% 50%
95%
(mA)
Ligeiro formgamento nas palmas das mãos e nas pontas dos dedos 6 7 8
Sensação de calor e formigamento mais forte nas palmas das mãos, ligeira pressão nos pulsos
10 12 15
Forte pressão, até picadas nos pulsos e palmas das mãos 18 21 25
Formigamento nos nos antebraços sensação mais forte de calor 25 27 30
Dor com pressão mais forte nos pulsos, formigamento chegando aos cotovelos
30 32 35
Forte dores de pressão nos pulsos e dores agudas nas mãos 30 35 40
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Porcentagem de pessoas analisadas 5% 50% 95%
SENSAÇÕES
(mA) Corrente perceptível apenas na palmas da mão 0,9 2,2 3,5 Formigamento em toda a mão, como se estivesse dormente 1,8 3,4 5,0 Ligeira pressão no pulso, formigamento mais intenso 2,0 4,8 6,7 Pressão também sensível no antebraço 4,0 6,0 8,0 Primeira sensação nas solas dos pés (ligeiro formigamento) pressão no antebraço 5,3 7,6 10,0 Ligeira caimbra no pulso, o movimento de mão torna-se difícil, pressão no tendão do pulso
5,5 8,5 11,5
Formigamento no braço, forte caibra no braço, principalmente no pulso 6,5 9,5 13,0 Forte formigamento, chegando até a axilia, antebraço até ao cotovelo quase rígido, o largar ainda é possível
7,5 11,0 14,5
Pressão em torno dos tornozelos e calcanhares, dedo polegar da mão contraído 8,8 12,3 15,8 Larcar só é possível com maior esforço (let-go-current) 10,0 14,0 18,0
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Conclusão das pesquisasConclusão das pesquisasparâmetros importantes do choqueparâmetros importantes do choque
Intensidade da correnteDuraçãoPercursoFrequênciaTaxa de crescimento
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência da intensidade da corrente no corpo humano
Choque em 220V
A610006000
==kI
Choque em 6000V
mAIk 2201000220
==
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
G am a de intensidadede corrente
R eações fisiológas Intensidade da corrente eficaz
(m A ) I Início da perceptibilidade da co rrente até ao estado em
que já não é po ssível largar so zinho o co ntato . Ausência de influência so bre o s batimentos cardiácos e o sistema de co nduto res de estímulo s
Até 25
II Intensidade da co rrente ainda supo rtável. E levação da pressão sanguinea, irregularidade do s batimentos cardiacos, parada reversível do co ração , acima de cerca de 50mA, perda de sentidos.
25 a 80
III Perda de sentido s e fibrilação 80 a 3000 IV E levação da pressão sanguinea, parada reversível do
co ração , arritimias, flatulência pulmonar, em regra preda de sentidos
> 3000
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência do tempo de atuação da corrente no corpo humano
tIQ ×=
tRIW ××= 2
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência do percurso da corrente no corpo humano
“O percurso da corrente no coração humano, em caso de acidente, é importante na medida em que o coração possa não afetado pela corrente”
Percurso mais perigoso mão esquerda para o peito
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência da freqüência da corrente no corpo humano
“O limite em CA é consideravelmente abaixo do valor em C.C.”A resistência elétrica diminui com o aumento da frequência
Ω= 550100HzkRΩ= 200.150HzkR
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
LIMITE DA CORRENTE PERMISSÍVEL NO CORPO HUMANO
“Dalziel e outros pesquisadores fizeram pesquisas visando descobrir um valor seguro de suportabilidade sem fibrilação da energia absorvida pelo corpo e chegou a seguinte equação:
tk
tS
IStI kkkk ==⇔=×2
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
“Dalziel limitou as sua pesquisas ao intervalo:
st 303,0 ≤≤mas descobriu também que a energia era função da massa do corpo. Logo era preciso relacionar o valor da energia absorvida pelo corpo com as respectivas massas.”
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
M ASSA (kg) bS K 50 (110lb) 0,0135 0,116 70,3 (155lb) 0,0246 0,157
mAI
mAI
k
k
3671,0
116,0
1161
116,0
==
==
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
“Em 1936 Ferus, baseado em esperiências na universidade da Colômbia, sugeriu 100mA como o limite de fibrilação quando a duração do choque não estiver especificado.”
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTES AVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
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CIRCUITO DE TERRA ACIDENTALCIRCUITO DE TERRA ACIDENTAL
Resistência do corpo humano em frequências normais, é representada por uma resistência não indutiva entre ambos os pés, ambas mãos ou entre mão e pé. Nos cálculos são desprezados os valores das resistência dos sapatos, meias e da pele e tomado como sendo igual a 1.000Ω .
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CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
Circuito acidental equivalente usando o valor da corrente tolerável do corpo humano e as constantes apropriadas dos circuitos, é possível determinar a voltagem tolerável entre qualquer dois pontos críticos de contato. Essa voltagem deve produzir uma corrente circulante no corpo menor que aquela máxima tolerável pelo corpo humano.
kA II <
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CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE PASSO EQUIVALENTEPASSO EQUIVALENTE
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CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE TOQUE EQUIVALENTETOQUE EQUIVALENTE
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CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
Condições de contorno:•Resistência de contato das mãos =0
•Resistência de contato pé solo
Resistência mútua entre pés
( )14XF
bRpé
ρ=
( )22XF
dR
péspé π
ρ=
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CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
( ) ( )XKxXF ,
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CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
Alguns autores sugerem b=0,08m para eliminar o termo de resistência mútua e o somatório infinito. Essa substituição conduz a:
spéR ρ3=
L=6m16cm
Área=200cm²
ALR s
pé×
=ρ
ss
péR ρρ 3200
600=
×=
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FIMFIM
FIBRILAÇÃO VENTRICULARFIBRILAÇÃO VENTRICULARFrancisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O choque elétrico é a perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismo humano quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Os efeitos das perturbações variam e dependem de vários fatores como:
Percurso da corrente elétrica pelo corpo;Intensidade da corrente elétrica;Tempo de duração do choque elétrico;Espécie da corrente elétrica;Freqüência da corrente elétrica;Tensão elétrica;Estado de umidade da pele;Condições orgânicas do indivíduo.
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
As perturbações no indivíduo, manifestam-se por:
Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam a respiração produzindo PARADA RESPIRATÓRIA;
Alteração no ritmo cardíaco, podendo produzir FIBRILAÇÃO VENTRICULAR e uma conseqüente PARADA CARDÍACA;
Queimaduras profundas, produzindo NECROSE do tecido;Alterações no sangue provocadas por efeitos térmicos e
eletrolíticos da corrente elétrica.Se o choque elétrico for devido ao contato direto com a tensão da rede, todas as manifestações podem ocorrer. Para os choques elétricos devidos à tensão de toque e passo impostas pelo sistema de aterramento durante o defeito na rede elétrica, a manifestação mais importante a ser considerada é a FIBRILACÃO VENTRICULAR DO CORAÇÃO.
FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO MECÂNICO DO CORAÇÃOMECÂNICO DO CORAÇÃO
FUNCIONAMENTO ELÉTRICO FUNCIONAMENTO ELÉTRICO DO CORAÇÃODO CORAÇÃO
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR FIBRILAÇÃO VENTRICULAR DO CORAÇÃODO CORAÇÃO
A fibrilação ventricular é o estado de tremulação (vibração) irregular e desritmadadas paredes dos ventrículos, com perda total da eficiência do bombeamento do sangue.
INFLUÊNCIA DO VALOR DA INFLUÊNCIA DO VALOR DA CORRENTE ELÉTRICACORRENTE ELÉTRICA
Curva de segurança com probabilidade de 0,5% de fibrilação ventricular.
INFLUÊNCIA DA CORRENTE ELÉTRICAI (m A)
C.A. C.C.
REAÇÃO FISIOLÓGICA
CONSEQUÊNCIA
SALVAMENTO
RESULTADO FINAL
MAIS PROVAVEL Até 25
Até 80
1 mA (C.A) - limiar da sensação/sensação de formigamento 5-15mA (C.A) contração muscular 15-25 mA (C.A) contração violenta; impossibilidade de soltar o objeto e problemas respiratórios
Se a corrente for próxima de 25mA pode haver asfixia e consequente morte aparente
Respiração Artificial
Restabelecimento
25-80
80-300
Sensação insuportável Contrações violentas Asfixia
Morte aparente Respiração Artificial
Restabelecimento
>80
>300
Asfixia imediata Fibrilação ventricular Alterações musculares Queimaduras
Morte aparente • Respiração Artificial
• Massagem Cardiaca
Caso levado ao hospital e feito a desfibrilação - restabelecimento
Corrente da ordem de amperes
Queimaduras (efeito térmico) Necrose dos tecidos Fibrilação ventricular Asfixia imediata Danos posteriores resultado do produto da eletrólise
Morte aparente Dependendo da extensão das queimaduras, sequelas e morte
• Respiração Artificial
• Massagem Cardiaca
• Tratamento Hospitalar
Hospital Desfibrilação Recuperação difícil Atrofia muscular Outros danos
FIM
POTENCIAIS DE CHOQUEPOTENCIAIS DE CHOQUEFrancisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO São as d.d.p´s a que ficam submetidas as pessoas que eventualmente toque uma estrutura, ou caminhe pelas proximidades durante uma falta.
POTENCIAL DE TOQUE É a d.d.p entre um ponto situado ao alcance da mão de uma pessoa e um ponto situado a 1m da base da estrutura.
POTENCIAL DE PASSO É a d.d.p que aparece entre os dois pés de uma pessoa.
POTENCIAL DE TOQUE POTENCIAL DE TOQUE
kc
chtoque IRRV ×⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ +=
2
( ) kstoque IV ×+= ρ5,1000.1
POTENCIAL DE PASSOPOTENCIAL DE PASSO
( ) kcchpasso IRRV ×+= 2
( ) kspasso IV ×+= ρ6000.1
CORREÇÃO DOS POTENCIAS CORREÇÃO DOS POTENCIAS DEVIDO A COLOCAÇÃO DE DEVIDO A COLOCAÇÃO DE
BRITA NA SUPERFICIEBRITA NA SUPERFICIE
( )( )t
KhCV sss116,0,5,1000.1máximo toque ×+= ρ
( )( )t
KhCV sss116,0,6000.1máximo toque ×+= ρ
( )
⎥⎥⎥⎥⎥
⎦
⎤
⎢⎢⎢⎢⎢
⎣
⎡
⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛+
+= ∑∞
=12
08,021
2196,01,
ns
n
sshn
KKhCsa
saKρρρρ
+−
=
CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
( )ss hKxC ,
FIMFIM
ATERRAMENTO ELÉTRICO
FRANCISCO ANDRÉ DE OLIVEIRA NETO
PETROBRAS JUNHO/2003
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
•Primeira letra: situação da alimentação em relação a terraT – um ponto diretamente aterrado;I – isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma impedância
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
•Segunda letra: situação das massas em relação à terraT – massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto de alimentação;N – massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
•Outras letras: disposição do condutor neutro e do condutor de proteçãoS – função de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;C – funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (PEN)
SISTEMA TN-S
SISTEMA TN-S
S
pfnC Z
RVV
×=
coch
Cch RR
VI+
=
fnatS VIZ ≤×
lfn
l
co
te
VVV
RR
−≤
SISTEMA TN-S
SISTEMA TN-C
SISTEMA TN-C-S
SISTEMA TT
am
te
lc
fn
RR
VV
+=1
SISTEMA IT
lfam VIR ≤×
SISTEMA IT
PRESCRIÇÕES GERAIS DO ATERRAMENTO
a) As massas simultaneamente acessíveis devem ser ligada à mesma rede do aterramento, individualmente, por grupo ou coletivamente.
b) Em cada edificação, deve existir uma ligação equipotencial principal, reunindo os seguintes elementos:
• Condutor de proteção principal• Condutor de aterramento principal ou terminal de aterramento
principal• Canalizações metálicas de água, gás e outras utilidades• Colunas ascendentes de sistemas de aquecimento central ou de
condicionamento de ar• Elementos metálicos da construção e outras estruturas metálicas• Eletrodo de aterramento do sistema de proteção contra descarga
atmosféricas e eletrodo de aterramento da antena externa de televisão.
PRESCRIÇÕES GERAIS DO ATERRAMENTO
c) Quando os elementos anteriormente mencionados originarem-se do exterior da edificação, a sua conexão equipotencial principal deve ser efetuada o mais próximo possível do ponto em que penetrem na edificação;
d) Todo condutor isolado, cabo multipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro, proteção (PE) ou (PEN) deve ser identificado conforme essa função;
PRESCRIÇÕES GERAIS DO ATERRAMENTO
FIM
MEDIDAS DE POTENCIAL MEDIDAS DE POTENCIAL
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
MEDIDAS DE POTENCIALMEDIDAS DE POTENCIALUtilizam-se 2 placas de cobre ou aluminio, com superfícies bem polidas, de dimensões 10x20cm e com terminal próprio para a interligação do voltímetro para simular a área de contato do péhumano.Deve ser utilizado voltímetro de alta sensibilidade (alta impedância) e intercalar entre os pontos de medição uma resistência com valor de 1.000ΩDeve-se efetuar as medidas em todos os quadrantes do solo, com relação a extrutura.
POTENCIAL DE TOQUEPOTENCIAL DE TOQUE
POTENCIAL DE PASSOPOTENCIAL DE PASSO
EXTRAPOLAÇÃO DAS EXTRAPOLAÇÃO DAS MEDIDASMEDIDAS
FIM
MEDIDA DA MEDIDA DA RESISTIVIDADE DO SOLORESISTIVIDADE DO SOLO
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
RESISTIVIDADE DO SOLO RESISTIVIDADE DO SOLO Numericamente é igual a resistência de um cubo de 1m de aresta, ver NBR-7117.
ρρ =⇔= RAlR
Vários fatores devem ser levados em consideração quando se estudar o comportamento elétrico do solo.
IntensidadeTemperaturaUmidadeQuantidade de sais dissolvidos
RESISTIVIDADE DO SOLO RESISTIVIDADE DO SOLO Existem várias tabelas na literatura que mostram as faixas de variação da resistividade do solo. Entretanto são apenas estimativas grosseiras, a medição da resistividade no local é imperativa.
O solo não pode ser considerado uniforme pois a variação de resistividade lateral e vertical é bastante acentuada.
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO TÉCNICAS DE MEDIÇÃO (WENNER)
Crava-se no solo 4 hastes alinhadas e espaçadas uniformemente.
(SHLUMBERGER)
Crava-se no solo 4 hastes alinhadas e espaçadas uniformemente.
aRπρ 2=
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ += 1
baaRπρ
FIM
MEDIDA DA RESISTÊNCIA MEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTODE ATERRAMENTO
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTOÉ a oposição a passagem da corrente elétrica que circula pelo aterramento.
IER =
Principais cuidados durante a medição do aterramentoInstrumento aferidoEletrodos isentos de gordura e alinhadosVerificar possíveis interferênciasDesconectar ou desligar todos os equipamentos
CURVA DE POTENCIAL CURVA DE POTENCIAL
TENSÃO x DISTÂNCIA
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%50%55%60%65%70%75%80%85%90%95%
100%
Distância (m)
Tens
ão (V
)
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO TÉCNICAS DE MEDIÇÃO
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO TÉCNICAS DE MEDIÇÃO Máxima dimensão
aterrada do sistema a ser medido
(metros)
Distância da estacade potencial medida
desde o centro dosistema (metros)
Distância da estacade corrente medida desde o centro dosistema (metros)
0,5 11,4 19,41 16,3 27
1,5 20,1 332 23,3 38
2,5 26,1 42,53 28,6 46,54 33,2 53,85 37 606 41 667 44 718 47 769 50 81
10 53 8515 65 10520 76 12030 94 14940 109 17250 122 19360 135 21270 146 23080 157 24690 167 262
100 178 279
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO TÉCNICAS DE MEDIÇÃO MÉTODO DA INTERSEÇÃO DAS CURVAS
O
X
d i
dv
Ponto arbitráriode medição
( )d X d Xv i= + × −0 6 1 8,
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO TÉCNICAS DE MEDIÇÃO MÉTODO DA INCLINAÇÃO
DA CURVAS MÉTODO DOS TRÊS POTENCIAIS
µ =−−
R RR R
3 2
2 1332211 kRkRkRRc ×+×+×=
K1K2K3K1K2K3
K 1 K 2 K 3
T A G G -1 ,3 3 5 0 3 ,0 4 0 7 -0 ,7 0 5 7
R O M A N O 0 ,1 6 6 7 0 ,6 8 0 9 0 ,1 5
FIM
DIMENSIONAMENTO DE DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DOS CONDUTORES DOS
SISTEMAS DE SISTEMAS DE ATERRAMENTOSATERRAMENTOS
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO
As empresas concessionárias de energia elétrica têm por prática padronizar as seções dos cabos de aterramento elétrico. Várias empresas adotam o condutor de 2AWG ou 25mm² como valor mínimo. No entanto cabos de seções menores podem ser utilizados sem prejuízo da confiabilidade do aterramento.Só para termos um idéia, a PETROBRAS, padroniza como seção mínima o cabo de cobre de 70mm²
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO
A corrente de falta escoada para a terra pode ser obtida simplificadamente por:
ars
ncc RZ
VI+
=
O dimensionamento da seção do condutor de aterramento pode ser feita utilzando-se a expressão abaixo:
⎟⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜⎜
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+−
∆+×××
×××=
i
r
cK
FtIS
θα
θγ
αρ
2011ln
20
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO
Para sistemas sujeitos a vários religamentos, devem ser calculados as diversas elevações de temperatura e respectivos resfriamentos para cada ciclo até chegar a temperatura final
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO
iθ 1θ2θ 3θ
4θ
Material Temp.máxima
admissível
Bitola crítica
Aço 400 6 AWG 40 81,5 76,3 124 112,5
Cobre 800 6 AWG 40 146,8 134,4 276,9 248,9
Aço-cobre 30% 800 4 AWG 40 91,9 88,2 149 141
Aço-cobre 40% 800 6 AWG 40 189,6 172,2 391,6 349,5
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO
5θ 6θ fθConclusão
164,6 148,8 206,2 Aceitável com boa margem de segurança
437,6 386,7 624,4 Aceitável com boa margem de segurança
211,5 198,9 280 Aceitável com boa margem de segurança
662,6 582,9 1018,8 Não aceitável (amolece)
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CONEXÕES
As conexões cabo-cabo, cabo-haste fazem parte integrante do sistema de
aterramento e deverão suportar as correntes de falta durante os tempos considerados sem ter
alterado suas características mecânicas ou elétricas.
Deverão ainda apresentar resistência elétrica própria e resistência elétrica de
contato desprezível, visando minimizar o efeito Joule.
Na norma IEEE-80, consideram-se as conexões exotérmicas como "só cabos",
tendo em vista seu desempenho nos ensaios efetuados. Ou seja, um sistema de aterramento
onde se utilizam conexões, exotérmicas pode ser considerado como se os cabos e eletrodos
utilizados fossem contínuos. Assim sendo, o dimensionamento apresentado para os
condutores não depende das conexões, entre os elementos constituintes do sistema de
aterramento. .
FIM