Post on 30-Nov-2018
0
UNIIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BIOMEDICINA
UNIDADE MOOCA
São Paulo 2018
1
O certo é que, desde o século XIX até nós, as Universidades têm sido o sintonizador das grandes aspirações sociais e elemento, o mais importante, na propulsão do progresso das nações e do desenvolvimento humano. Mais complexa é hoje em dia a sua missão, que consiste em elaborar e difundir a cultura humanística, ensinar as profissões e artes liberais, entregar-se de corpo e alma à investigação científica e tecnológica, promover, por fim, a justiça e o desenvolvimento social.
Prof. Alberto Mesquita, de Camargo (1908-1995)
2
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Reitor: Ricardo Cançado Gonçalves de Souza
Vice-Reitor: Fabrício Ghinato Mainieri
Pró-Reitor Acadêmico: Luís Antônio Baffile Leoni
Diretores da Unidade Mooca: Celso Peixoto Garcia e Rodrigo César Severino Neiva
RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Coordenadora de Curso: Profa. Dra. Cristiane Rocha de Farias
Assessoria Pedagógica: NDE
3
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................... 7
2 A INSTITUIÇÃO .................................................................................................................. 8 2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ............................................................................ 13 2.1.1 Missão .............................................................................................................................. 13 2.1.2 Visão ................................................................................................................................ 14 2.1.3 Valores Organizacionais ................................................................................................. 15
2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO ............................................ 15 2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS ............................................................... 19 2.4 ÍNDICE GERAL DE CURSOS – IGC .................................................................. 20
3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .......................................................... 22 3.1 DESIGN CURRICULAR – CURRÍCULO REFERENCIADO EM COMPETÊNCIAS ............................................................................................................................ 22 3.1.1 Ecossistema de Aprendizagem ........................................................................................ 25 3.1.2 Competências e Habilidades ........................................................................................... 32
3.1.3 Interdisciplinaridade ....................................................................................................... 43 3.1.4 O Papel do Professor ...................................................................................................... 47
4 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................ 50
4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL .............................................................................. 53 4.1.1 Formas de Acesso ............................................................................................................ 57 4.1.2 Objetivos .......................................................................................................................... 60 4.1.3 Perfil do Egresso ............................................................................................................. 61
4.1.4 64Número de vagas e turno ............................................................................................ 64
4.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ....................................................... 64 4.2.1 Organização Curricular ................................................................................................. 65 4.2.2 Políticas de Educação Inclusiva...................................................................................... 69
4.2.3 Educação para a Sustentabilidade .................................................................................. 76 4.2.4 Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) ............. 78 4.2.5 Flexibilidade curricular .................................................................................................. 81
4.2.6 Competências Adicionais – Disciplinas livres ................................................................ 81 4.2.7 Estágios ........................................................................................................................... 83
4.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................... 89 4.2.9 Atividades Complementares ............................................................................................ 93 4.2.10 Educação a Distância: EaD 20% .................................................................................. 94
4.2.11 Ensino Híbrido .............................................................................................................. 99
4.3 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................ 103 4.3.1 Conteúdos Curriculares e Ementas das Disciplinas ..................................................... 113
4.4 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ......................... 114 4.4.1 Atividades Complementares de Graduação .................................................................. 117 4.4.2 Pesquisa e Extensão ...................................................................................................... 119
4.4.3 Metodologias .................................................................................................... 121
4.4.4 Critérios de Avaliação Discente .................................................................................... 126
4.5 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 131 4.6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTE .................................................... 134
4
4.6.1 Nivelamento ................................................................................................................... 134 4.6.2 Bolsas de Estudos, Créditos Estudantis e Descontos nas Mensalidades ...................... 135 4.6.3 Monitoria ....................................................................................................................... 137 4.6.4 Núcleo de Apoio Psicológico ao Aluno - NAPA ............................................................ 138
4.6.5 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................................. 139 4.6.6 Acompanhamento de Egresso e Formação Continuada ............................................... 141
4.7 INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................ 144 4.8 HIPERCONEXÃO E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS ............. 149
5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................... 152 5.1 Órgãos da Administração Acadêmica, Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ................................................................................................................... 152 5.1.1 Órgãos de Administração .............................................................................................. 153
5.1.2 Órgãos Colegiados Superiores: Atribuições, Competências e Composição ................ 154
5.2 UNIDADES UNIVERSITÁRIAS ......................................................................... 156 5.2.1 Colegiado de Curso ....................................................................................................... 157 5.2.2 Núcleo Acadêmico ......................................................................................................... 159
5.2.3 Coordenação de Curso .................................................................................................. 159 5.2.4 Núcleo Docente Estruturante ........................................................................................ 163
5.3 CORPO DOCENTE ........................................................................................... 165 5.3.1 Plano de Carreira do Corpo Docente ........................................................................... 166
5.3.2 Políticas de Qualificação do Corpo Docente ................................................................. 167
6 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES .................................................................. 168 6.1 INSTALAÇÕES GERAIS ................................................................................... 168
6.2 ESPAÇO FÍSICO DO CURSO .......................................................................... 169 6.2.1 Salas de aula .................................................................................................................. 169
6.2.2 Instalações Administrativas ........................................................................................... 170 6.2.3 Instalações para os Docentes ........................................................................................ 171 6.2.4 Instalações para os Docentes de Tempo Integral ......................................................... 171
6.2.5 Instalações para a Coordenação do Curso ................................................................... 172 6.2.6 Instalações para a CPA – Comissão Própria de Avaliação ......................................... 172 6.2.7 Laboratórios do Curso .................................................................................................. 173
6.2.8 Auditórios ...................................................................................................................... 179
6.3 INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA ............................................................ 180 6.3.1 Equipamentos ................................................................................................................ 181
6.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES E DISCENTES ............................................................................................................ 184 6.4.1 Rede de Comunicação – Internet................................................................................... 185 6.4.2 Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos ............................................... 186
7 BIBLIOTECA ............................................................................................................... 189 7.1 BIBLIOTECA DIGITAL ...................................................................................... 191 7.2 ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO .......... 192 7.3 INFORMATIZAÇÃO .......................................................................................... 193
7.4 ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO ..................................................... 193 7.5 SERVIÇOS ........................................................................................................ 196 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 197
5
ANEXOS ............................................................................................................................... 199
ANEXO A – RESOLUÇÃO DO CEPE .............................................................................. 199
ANEXO B – DISCIPLINAS, EMENTÁRIOS E PERIÓDICOS ..................................... 200
ANEXO C - PERIÓDICOS ................................................................................................. 245
ANEXO D – COLEGIADO DE CURSO ........................................................................... 249
ANEXO E – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................. 250
ANEXO F – CORPO DOCENTE ....................................................................................... 251
ANEXO G- TUTORES ........................................................................................................ 252
6
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 - DESEMPENHO DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU ENTRE
2007 E 2016 .............................................................................................................. 21
TABELA 2 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO .................................................. 111
TABELA 3 – LABORATÓRIOS UTILIZADOS PELO CURSO DE BIOMEDICINA NA
USJT DE ACORDO COM A VINCULAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E DISCIPLINAS OU
ATIVIDADES RELACIONADAS .............................................................................. 177
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - MAPA DAS SUBPREFEITURAS DO ESTADO DE SÃO PAULO ......... 12
FIGURA 2 - ESTRUTURA CURRICULAR MODULAR DO CURSO DE
BIOMEDICINA ........................................................................................................... 24
FIGURA 3 – ECOSSISTEMA DE APRENDIZAGEM ................................................ 25
FIGURA 4 - PROJETO DE VIDA – LAI .................................................................... 31
FIGURA 5 - ESBOÇO ITINERÁRIOS FORMATIVOS DA PLATAFORMA LAIV ...... 39
FIGURA 6 - DESIGN INSTRUCIONAL DA PLATAFORMA LAIV – DIMENSÕES ... 40
FIGURA 7 - (INTER)SEÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE ................................ 45
FIGURA 8 - ESQUEMA SALAS DE AULA INVERTIDAS ....................................... 101
FIGURA 9 - METODOLOGIAS ATIVAS .................................................................. 103
FIGURA 10 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MATRIZ CURRICULAR DO
CURSO DE BIOMEDICINA ..................................................................................... 111
7
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Mantenedora: AMC Serviços Educacionais Ltda.
Curso: Biomedicina
Modalidade do Curso: Semestral
Modalidade de Ensino: Presencial
Coordenadora: Profa. Dra. Cristiane Rocha de Farias
Ato e data de criação do curso: Resolução CEPE/USJT 09/14, de 17/09/2014
Número de vagas: 90 anuais
Duração do curso: 8 semestres
Prazo máximo para integralização do currículo: 16 semestres
Carga horária para integralização: 3.260h
Local de funcionamento: Unidade Mooca
Endereço: Rua Taquari, n.º 546 – Mooca – CEP: 03166-000 – São Paulo – SP
Contatos: (11) 2799-1684 (Coordenação) (11) 2799-1820 (Regulatório)
E-mail: prof.cristianefarias@usjt.br
Home page do curso: http://www.usjt.br/cursos/biomedicina/
Home page da Instituição: www.usjt.br
8
2 A INSTITUIÇÃO
A Universidade São Judas Tadeu foi oficialmente reconhecida pela Portaria Ministerial
n.º 264, de 4 de maio de 1989 e publicada no DOU de 5 de maio de 1989. Mantida
pela AMC Serviços Educacionais Ltda., inscrita no CNPJ sob o n.º 43.045.772/0001-
52, com sede na Rua Taquari, n.º 546, Mooca, na cidade de São Paulo - SP, CEP:
03166-000, a IES está localizada no mesmo prédio da mantenedora.
As Faculdades São Judas Tadeu surgiram no ano de 1971, no bairro da Mooca.
Tratava-se de iniciativa ousada, que privilegiava o atendimento à população do bairro
e da Zona Leste, voltada para cursos de pronta colocação no mercado, contemplando
as áreas de Contabilidade e Administração. O empreendimento direcionava-se para a
nova realidade do país, presidido então pela demanda de tecnocratas, distanciando-
se do modelo convencional bacharelesco de saber enciclopédico, suplantado pela
rapidez das transformações de toda ordem. Inscrevia-se na nova perspectiva do
ensino superior, definida a partir das mudanças geradas pela sociedade industrial,
pelas atividades produtivas cada vez mais complexas e, sobretudo, pelos avanços da
informática. Preocupada com a investigação científica em grande parte articulada com
as necessidades técnicas da industrialização, identificava-se com o processo de
mudança sociocultural que caracterizava a sociedade brasileira. Em 1989, ao
transformar-se na Universidade São Judas Tadeu, vinha ao encontro da necessária
democratização do ensino superior, um direito do cidadão, com vistas à sua
qualificação profissional.
Situada no município de São Paulo, a Universidade São Judas Tadeu (USJT), até
2017, possuía duas unidades: a unidade sede, no distrito da Mooca e a unidade
Butantã, inaugurada no ano de 2007, no distrito de mesmo nome. Em 2018, três novas
unidades foram inauguradas: a unidade Santo Amaro, localizada na Zona Sul, no
distrito de Santo Amaro; a unidade Paulista, localizada na região Central, no distrito
de Bela Vista e a unidade Jabaquara, localizada na região Sul de São Paulo, no distrito
de Saúde, incluído na área da subprefeitura da Vila Mariana.
9
Tendo o ano de 1554 como marco de seu nascimento, o município de São Paulo se
destaca, antes de mais nada, pelas suas dimensões: é uma das maiores cidades do
mundo e a maior do Hemisfério Sul. Nos 1.530 km² de área do município, espalham-
se mais de 11 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010. Como em toda
metrópole de grandes dimensões, a densidade demográfica é grande e quase não se
vê a divisão entre os municípios da Região Metropolitana, dado o acelerado processo
de urbanização. A Região Metropolitana é uma área que inclui, além de São Paulo,
outros 39 municípios que a circundam, somando ao todo 21,2 milhões de habitantes,
a oitava maior aglomeração urbana do mundo.
São Paulo é conhecido pela sua diversidade e potencialidade econômica. O Produto
Interno Bruto (PIB) de São Paulo foi de R$ 651 bilhões em 2015 (dado mais recente),
de acordo com o IBGE. Esse montante representa mais que o dobro da segunda maior
capital, o Rio de Janeiro, cujo PIB é de R$ 320 bilhões. Para que se tenha uma
dimensão da importância econômica da capital paulista, o PIB de São Paulo equivale
a 109% da soma do PIB de todas as capitais dos Estados das regiões Norte, Nordeste
e Sul. Além disso, a economia paulistana representa 11% do PIB brasileiro (R$ 6
trilhões) e 34% do PIB do Estado de São Paulo.
Os dados fazem parte de estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP). O levantamento utiliza
dados da pesquisa de PIB dos municípios do IBGE e informações do Fundo Monetário
Internacional (FMI) e compara o tamanho da economia paulistana em relação a outros
países, estados e regiões, destacando a importância do município. Se realizarmos a
conversão do PIB de São Paulo para dólares (pelo câmbio médio da mesma época,
2015, que foi de R$ 3,34 para cada dólar, segundo o Banco Central) o valor final seria
de US$ 194,9 bilhões. O PIB da capital paulista seria, portanto, do tamanho da Grécia
e se posicionaria como a 49ª economia do mundo, de acordo com dados do Fundo
Monetário Internacional (FMI).
São Paulo se destaca também pelo seu desempenho econômico no varejo. Como
exemplo, pode-se citar que o comércio varejista no Estado de São Paulo cresceu em
2017, 4,3% em relação ao mesmo mês de 2016 e atingiram R$ 52,7 bilhões, R$ 2,17
10
bilhões acima do apurado no mesmo período do ano anterior. Com esses resultados,
a variação acumulada no ano de 2017 foi de 4,4%, que, em termos reais, representa
um faturamento R$ 21,2 bilhões superior ao registrado entre janeiro e outubro de
2016. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São
Paulo (outubro/2017) realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP), com base em informações da
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). Ademais, a Região
Metropolitana de São Paulo é o mais movimentado centro aéreo do Hemisfério Sul,
com seus dois Aeroportos (Guarulhos e Congonhas).
Assim, São Paulo é considerada uma importante "cidade global", isto é, um local
geográfico estratégico para o funcionamento do sistema global de finanças e
comércio.
Alguns dados demográficos do Censo 2010 ilustram o perfil populacional do
município: a população era composta por 5.323.385 homens e 5.920.984 mulheres.
Ainda segundo o mesmo Censo, 99,1% da população era urbana (11.125.243
habitantes viviam na zona urbana e 19.126 na zona rural). Por fim, a distribuição por
cor: brancos (60,64%), pardos (30,51%), negros (6,54%), amarelos (2,19%) e
indígenas (0,12%).
São Paulo é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do mundo.
Atualmente, é a cidade com as maiores populações, fora de seus países respectivos,
das seguintes etnias: italiana, portuguesa, japonesa, espanhola, libanesa e árabe.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de São Paulo, ano 2010, é
de 0,805 (a escala vai de 0 - pior - a 1 - melhor), considerado muito alto pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém a distribuição do
desenvolvimento humano na cidade não é homogênea. Os distritos mais centrais em
geral apresentam IDH superior a 0,9, gradualmente diminuindo à medida que se
afasta do centro, até chegar a valores de cerca de 0,7 nos limites do município.
11
O município de São Paulo está, administrativamente, dividido em trinta e uma
subprefeituras, cada uma delas, por sua vez, divididas em distritos, sendo estes
últimos, eventualmente, subdivididos em subdistritos (a designação "bairro" não existe
oficialmente, embora seja usualmente aplicada pela população). As subprefeituras
estão oficialmente agrupadas em nove regiões (ou "zonas"), levando em conta a
posição geográfica e história de ocupação.
As duas unidades da USJT estão nos distritos da Mooca e do Butantã, ambos
pertencentes às subprefeituras de mesmo nome, respectivamente. A subprefeitura da
Mooca encontra-se na Zona Leste e a do Butantã, na Zona Oeste. A unidade do
Jabaquara pertence à subprefeitura do Jabaquara, enquanto à de Santo Amaro é
administrada pela subprefeitura de mesmo nome e a da Paulista é administrada pela
subprefeitura da Sé. A localização da Instituição na maior concentração urbana e
produtiva do Brasil aponta perspectivas de inserção regional muito amplas.
16
melhoria das condições de vida da população ao em torno da IES e as ações de
inclusão e empreendedorismo, articulando os objetivos e valores da IES e a promoção
de ações inovadoras.
A responsabilidade social é inerente à própria existência da Universidade, pois a
Universidade São Judas Tadeu é, por si só, uma força motriz de ascensão e de
inclusão social nas regiões de sua influência. Cumprindo o seu papel de promover e
contribuir para a ascensão profissional de seus egressos e, a partir deles, multiplicar
sua abrangência e penetração na melhoria dos indicadores de desenvolvimento
humano das regiões onde as suas unidades estão inseridas, a Universidade São
Judas Tadeu tem sido um importante agente de transformação.
Para que haja o bem-estar social, a USJT proporciona condições de convivência,
cooperação e solidariedade com a comunidade na qual está inserida. Busca, para
isso, estabelecer convênios e parcerias com instituições de responsabilidade social,
por meio de programas de inclusão e assistência a grupos sociais menos favorecidos,
proporcionando-lhes, assim, condições para a melhoria da qualidade de vida e para
ascensão na sociedade.
Anualmente, há milhares de atendimentos à comunidade do entorno, em setores
associados aos cursos que mantém, além de oficinas e eventos voltados à
comunidade.
A IES promove diversas ações consistentes com vistas à inclusão social:
a) do ponto de vista do apoio financeiro para alunos com vulnerabilidade social,
destaca-se seu amplo programa de bolsas e a participação no PROUNI;
b) do ponto de vista da acessibilidade, a IES tem melhorado continuamente as
condições de acessibilidade espacial (por intermédio da ampliação de espaços, pela
remoção de obstáculos, pelo rebaixamento de guichês e de bebedouros, pela
instalação de telefones públicos especiais e também pela adoção de sinalização
especial), bem como as de apoio aos portadores de deficiência /visual/ auditiva,
18
h) mantém o Centro Educacional “Professora Alzira Altenfelder Silva Mesquita”
(CEAM);
i) mantém a Universidade Aberta à Maturidade.
A IES mantém iniciativas consistentes para divulgar os conceitos de sustentabilidade
e de preservação do meio-ambiente, entre as quais destacam-se:
a) convênio com a FIESP sobre boas práticas de produção mais limpa, com o
envolvimento de professores e alunos;
b) o Portal Universo Sustentável (com o apoio da FIESP, FURNAS, IBAMA, Programa
Luz para Todos, National Instruments, Grupo Gerdau e Banco Santander) para
divulgar conceitos sobre o tema.
A partir da interação com os setores público, privado e o mercado de trabalho, a USJT
mantém diversas relações e parcerias. Entre elas, destacam-se:
a) Convênios com empresas para estágios: a USJT estabelece convênios com o setor
público, privado e ONGs, para encaminhamento de estagiários oriundos dos cursos
mantidos pela USJT, segundo os termos da legislação em vigor. Adicionalmente, o
CIEE, renomado agente de integração para estágios, mantém um posto avançado na
unidade Mooca da UJST.
b) Convênios com empresas para a prestação de serviços: o Workstation é o principal
agente para essa prática e tem como objetivo proporcionar aos alunos da USJT um
canal adequado para a prática profissional nas diversas modalidades organizacionais
e tendências tecnológicas. O Workstation oferece às empresas e ONGs do entorno
serviços de consultoria e assessoria, sem ônus. Dessa forma, proporciona a
integração da USJT, com as empresas da região, a partir das suas demandas
pontuais, proporcionando aos alunos condições para a aplicação prática dos conceitos
teóricos à realidade das corporações. Os alunos têm a oportunidade de exercitar as
21
1. A média dos últimos CPC´s (Conceito Preliminar de Curso) disponíveis dos cursos
avaliados da Instituição no ano do cálculo e nos dois anteriores, ponderada pelo
número de matrículas em cada um dos cursos computados;
2. A média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu
atribuídos pela CAPES na última avaliação quadrienal disponível, convertida para
escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos
programas de pós-graduação correspondentes;
3. A distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou
pós-graduação stricto sensu, excluindo as informações do item anterior para as
instituições que não oferecem pós-graduação stricto sensu.
A Universidade São Judas Tadeu, no período de 2007 a 2016, obteve o seguinte
desempenho de acordo com a Tabela 1:
TABELA 1 - DESEMPENHO DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU ENTRE 2007 E
2016
ANO IGC CONTÍNUO FAIXA
2016 3,19 4
2015 3,17 4
2014 2,86 3
2013 2,78 3
2012 2,78 3
2011 2,7 3
2010 2,65 3
2009 2,61 3
2008 2,62 3
2007 2,46 3
23
pois reconhece a importância de todos os componentes curriculares, integra
conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional dos alunos.
Este design de currículos substitui a noção de períodos pela noção de eixos de
formação e ciclos modulares de aprendizagem, que, por sua vez, se tornam os
elementos básicos de articulação e de progressão do processo educativo. A
organização e o processo da aprendizagem passam a ser compreendidos como
períodos de tempo maiores do que um semestre, constituindo um processo contínuo,
dentro de um mesmo ciclo e entre ciclos distintos, e permitindo uma maior
flexibilização da entrada de alunos, devido principalmente à inexistência de pré-
requisitos entre os módulos de um ciclo de aprendizagem.
Essa metodologia de design de currículos viabiliza o agrupamento e a distribuição de
todos os componentes curriculares de maneira integrada e foi estruturado com base
nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político-Pedagógico
Institucional (PPI), este último contemplado no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) da Universidade São Judas Tadeu, e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos
(PPC), e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil
do egresso, da identificação das competências e habilidades a serem desenvolvidas
por alunos e alunas e do estabelecimento de inter-relações que nos permitem pensar
um percurso formativo para esses mesmos alunos e alunas.
Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela
organização de Ciclos Modulares de Aprendizagem, contribuindo para a constituição
dos itinerários formativos. Tais itinerários, estruturados a partir de nossas matrizes
curriculares, encontram nas competências e habilidades a sua base estruturante, por
tratarem das dimensões formativas com amplitude e complexidade, e por explicitarem
o grau de progressão e de flexibilidade da trajetória formativa integral almejada, em
convergência com os demais propósitos formativos estabelecidos nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos.
Matrizes curriculares modulares podem ser representadas imageticamente por meio
de diagramas denominados “árvores”. A ilustração a seguir representa a estrutura
curricular modular do curso de Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, cuja
24
matriz curricular é formada por quatro ciclos modulares de aprendizagem, sendo o
primeiro composto por dois módulos, o segundo por três módulos, o terceiro por dois
módulos e o quarto por um módulo.
FIGURA 2 - ESTRUTURA CURRICULAR MODULAR DO CURSO DE BIOMEDICINA
Fonte: Própria.
Recapitulando, os ciclos modulares de aprendizagem (aos quais estão ligados os
módulos, cuja duração é de um semestre letivo), configuram unidades pedagógicas
autônomas, representativas de um eixo de formação específica. Os módulos, por sua
vez, são formados por componentes curriculares que lhes conferem certa
identidade/unidade e devem refletir as três dimensões da formação integral pretendida
para nossos alunos e alunas: a formação do indivíduo, a formação do cidadão e a
formação do profissional. A matriz curricular representa e organiza uma estrutura
curricular para que o currículo aconteça, mas não é, em si, o currículo.
Tempos, espaços, metodologias de aprendizagem, processos de formação de
professores, estrutura de gestão, infraestrutura, programas de pesquisa e extensão
universitária que também são elementos fundamentais do currículo, bem como a
postura do educador e as inter-relações entre todos os integrantes da comunidade
26
Fonte: Própria.
Esse framework projeta uma inovação organizacional de base, definindo nova
identidade e cultura para a IES. Embora represente cada elemento separadamente,
como forma de melhor descrevê-lo, entende-se que todos os componentes estão
completamente interconectados ao objetivo de construir nova imagem institucional,
que não decorre apenas do desejo de ser diferente, mas sim, de implementar ações
concretas e integradas de planejamento e de gestão, orientadas por propósitos
comuns sobre como se ensina e se aprende, que conduzam a resultados palpáveis
na vida pessoal, cidadã e profissional dos estudantes. No contexto, essas ações são
o que possibilitará transformar a universidade, nos próximos anos, num ecossistema
de aprendizagem.
28
disciplinas que compõem a matriz curricular dos cursos, e confinar a aprendizagem
apenas ao espaço da sala de aula e aos muros da escola. Isso tem se mostrado
insuficiente para que, ao final, os egressos possam lidar em sua vida com realidades
e papéis sociais em constante transformação, o que inclui o desafio da vida nas
grandes metrópoles; a emergência de uma cidadania global; a sustentabilidade; a
escassez das fontes de energia; novas e voláteis relações de produção e consumo; a
inserção e a permanência no mundo do trabalho; os avanços tecnológicos e,
finalmente, as profundas mudanças nas relações interpessoais, tanto na dimensão
privada quanto na dimensão institucional (instituições privadas e governamentais).
O Projeto de Vida, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem, torna-se, assim,
um conjunto de ações pedagógicas que abordam conteúdos essenciais para o
desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21, em íntimo diálogo
com os desafios do mundo contemporâneo e com os propósitos de formação
expressos, por decorrência, no Projeto Acadêmico e nos Projetos Pedagógicos dos
Cursos. Dessa forma, apresenta-se como um conjunto de proposições conceituais
acerca do processo educativo que se deseja mais amplo, inserindo a IES e a todas as
comunidades que as constituem, internas e externas, numa rede de relações em que
a figura do educando e do educador ganham destaque, no intuito de ressignificar seus
papéis e as bases em que se dará a relação professor-aluno, no interior da experiência
mesma de aprendizagem que os define.
Em seu escopo conceitual, o Projeto de Vida, ainda, pretende provocar, no currículo,
a construção de componentes favorecedores de percursos formativos que não
dependam tão somente das instituições e dos educadores para se constituir, mas que
formem uma rede de relações em que a figura do educando ocupe o centro das ações.
Por essa razão, o percurso do Projeto de Vida é orientado pelo objetivo de fazer com
que cada educando construa, ora por meio de escolhas próprias, ora por meio de
sugestões, um encadeamento de atividades formativas que o conduza a um processo
de constante desenvolvimento pessoal, social e profissional.
As ações pedagógicas do Projeto de Vida são consequência direta do horizonte
formativo almejado: um jovem autônomo, engajado, produtivo e atuante. Cada uma
29
das características associadas ao jovem que queremos formar2 se relaciona, em
alguma medida, a aspectos de Identidade, de Cidadania e de Trabalhabilidade.
Identidade
O Projeto de Vida aborda a Identidade como um conjunto de traços e características
de um indivíduo. Os processos educacionais, predominantemente, tendem a não
valorizar características individuais, tampouco oferecer mecanismos que possibilitem
aos alunos um processo de investigação e questionamento que resulte em melhores
e mais bem pensadas escolhas acerca de suas vidas. Uma vez que a valorização de
aspectos individuais é o ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto de Vida
(quem sou eu?), é importante ressaltar que, por princípio, não se trabalha com
modelos a serem atingidos. Para o Projeto de Vida, o que importa é estimular os
interesses e o potencial de cada indivíduo na forma de sua Identidade Social, isto é,
os traços e características de personalidade que são construídos na intersecção entre
o “individual” e o “coletivo”.
Cidadania
A Cidadania estabelece o status de pertencimento do indivíduo a uma comunidade
politicamente organizada. O cidadão que nos interessa aqui é o indivíduo com direitos
e deveres, capaz não apenas de compreender seu entorno social, mas também de
atuar nele (TORO, 1997).3 A atuação cidadã no mundo contemporâneo impõe, no
entanto, grandes desafios, uma vez que a relação dos indivíduos com seu entorno se
expande para além das fronteiras nacionais. Isso nos leva a pensar em uma cidadania
global com forte impacto nas discussões acerca de equidade social e sustentabilidade,
uma das dimensões do Ecossistema de Aprendizagem.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade trata da capacidade de as pessoas se manterem inseridas e
atuantes no mercado de trabalho, sem o emprego como sua única preocupação. Com
a complexidade do mercado atual, que apresenta um ambiente muito diverso, os
2 Entenda-se “formar” como uma interação entre a instituição educacional, o educador e o próprio educando, este último cada vez mais responsável pela sua formação. 3 TORO, J.B. Códigos da Modernidade. Trad.: COSTA, A.C.G. Porto Alegre: Fundação Maurício Sirotsky
Sobrinho, 1997.
32
Referencial de Competências, instrumento norteador com clara indicação do nível de
proficiência que os estudantes precisam desenvolver em cada uma das competências
mapeadas.
3.1.2 Competências e Habilidades
Por que organizar uma trajetória formativa referenciada em competências e
habilidades? Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de
Aprendizagem como princípio curricular, consideramos como dado o fato de estarmos
mergulhados na Sociedade do Conhecimento (Knowledge Society), em que o
conhecimento é o recurso humano, econômico e sociocultural mais determinante para
compreender a complexidade do mundo globalizado e interagir com ele.
Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo imanente.
Ao contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização, operação e aplicação
em situações interativas de desafio, de desequilíbrios decorrentes dos processos de
interação dos indivíduos com o meio físico e social, dos esforços destes para restaurar
o equilíbrio, adaptando-se à nova situação imposta por esse contexto de interação. A
esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situações interativas de
conflito dá-se o nome de competência (OECD, 2001),5 uma concepção que se
fortalece à medida que as condições econômicas e sociais impactam a maneira como
o conhecimento é produzido e distribuído na sociedade do Século 21.
Para Mello (2014, p.8)6:
Aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções tornam-se objetivos mais valiosos do que o conhecimento desinteressado e erudito da escola do passado. Os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como a possibilidade de operar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes.
5 OECD. Definition and selection of competencies: theoretical and conceptual foundations (DeSeCo) - Background Paper. Paris: OECD Publishing, 2001.
6 MELLO, Guiomar Namo de. Currículo da Educação Básica no Brasil: concepções e políticas. Disponível em: http://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2015/09/guiomar_pesquisa.pdf. Setembro, 2014. Acesso em: 25.abr.2015.
34
competências, ultrapassando o tradicional caráter instrumental dado a eles, por
serem geralmente abordados linearmente e confinados em si mesmos.
Não obstante, a sistematização e a elaboração das competências como orientadoras
do processo pedagógico cria a necessidade de definição de habilidades, as quais se
referem, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer. Habilidades são
constituintes das competências: aquelas especificam os “fazeres” que concretizam os
“saberes” nestas descritos.10
Por esse motivo, as habilidades são consideradas, em geral, menos amplas que as
competências, uma vez que uma determinada competência é constituída por várias
habilidades. Por outro lado, uma habilidade não "pertence" exclusivamente ao domínio
de uma determinada competência, já que uma mesma habilidade pode contribuir para
a formação de diferentes competências. As habilidades são aquelas que possibilitam
descrever os procedimentos que têm, nos conteúdos disciplinares, a base para sua
operação, abarcando, entre outras, ações como: apresentar, calcular, caracterizar,
classificar, comparar, compilar, comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar,
descrever, desenhar, diferenciar, discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar,
experimentar, ilustrar, inferir, mediar, medir, memorizar, narrar, observar, reconhecer,
relacionar, respeitar etc.
Segundo Zabala e Arnau (2010),11 habilidades estão vinculadas a competências, uma
vez precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que haja uma
atuação competente. As competências e as habilidades são, pois, os principais
norteadores da aprendizagem de alunos e alunas e de sua avaliação. Efetivamente,
constituem-se elementos orientadores das decisões no âmbito da operacionalização
da matriz curricular constituída e dos itinerários formativos decorrentes, incluídas,
10 BRASIL. Ministério da Educação. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008.
11 ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
35
evidentemente, aquelas relacionadas às formas de abordagem didático-
metodológicas adotadas pelo professor em sala de aula.
Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem
secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou
conhecimentos, incluídos os de caráter socioemocional (atitudes e valores), não há o
que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa situação dada.
Logo, não se constituem competências sem conteúdos. Eles são a substância do
currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento ou disciplinas. É
preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas às disciplinas, mas
inclua necessariamente as situações em que os conteúdos devam ser aprendidos
para que sejam constituintes de competências transversais da formação integral dos
estudantes.
3.1.2.1 Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI
O Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI – é o componente curricular que, no
âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem, define-se
como a face prática e operacional das experiências de aprendizagem suportadas pelo
apoio das novas tecnologias, configurando-se como elemento estruturante estratégico
de inovação das práticas pedagógicas, que orienta a identidade formativa de alunos
e alunas de maneira ampla, diversificada e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de
propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de
habilidades e competências, em articulação com os propósitos formativos explicitados
no Projeto Acadêmico e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC): o seu
desenvolvimento como indivíduo (eu comigo mesmo), como cidadão (eu com o
mundo) e como profissional (eu com o mundo do trabalho).
Como irradiador dessa formação integral para todos os demais componentes do
currículo, o LAI faz emergir, transversalmente, vivências personalizadas do processo
de conhecimento, do aprender a aprender, e não, simplesmente, a aquisição de
conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Ele ajuda a integrar dois
36
pilares que sustentam a maneira da IES de entender a educação: a melhoria da
qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social.
Devido a tais princípios de integração, o LAI concentra e expande para todos os
demais componentes do currículo os temas e subtemas vinculados às prioridades
sociais contemporâneas, entendendo tais conjuntos de temas como a base da
formação geral humanística dos estudantes e como elementos fundadores de uma
nova ética, pautada pelos princípios da solidariedade humana, da diversidade e do
cuidado para consigo mesmo, para com o outro e para com o planeta, conforme
exposto na conceituação do Ecossistema de Aprendizagem.
Em suma, o LAI congrega a compreensão de que o conhecimento humano, na atual
conjuntura social, não pode mais se restringir à operação mental, puramente cognitiva.
Deve, sim, expandir-se para o entendimento de que “toda ativação da inteligência está
entretecida de emoções” (ASSMANN, 2011, p.34)12.
Orientado por essas bases conceituais curriculares, e em termos prático-operacionais,
o LAI é o espaço que tem como objetivo principal experimentar, aplicar, criar, integrar
e complementar conhecimentos no interior do processo de construção desses
mesmos conhecimentos pelos estudantes.
Por meio dessa visão, o conceito de laboratório, comumente associado à noção de
espaço físico para estudos científicos e técnicos, expande-se para designar todos e
quaisquer espaços e tempos, virtuais ou reais, dedicados à investigação,
experimentação e vivência colaborativas em torno da produção do conhecimento,
criando-se novas e diferenciadas oportunidades didáticas de interação e de mediação
das aprendizagens13.
12ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
13 AMARAL, E.M.H.; ÁVILA, B.; ZEDNJK, H. ; TAROUCO, L. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. RENOTE- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, Porto Alegre, v. 9, nº. 2, p. s/n, dezembro/2011. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/24821/14771. Acesso em: 01.dez.2015.
38
previstas no escopo do Projeto de Vida, uma das dimensões do Ecossistema de
Aprendizagem. A essa plataforma, dá-se o nome de Laboratório de Aprendizagem
Integrada Virtual - LAIV.
No LAI, com o apoio da plataforma LAIV (Projeto de Vida), o papel do professor passa
a ser o de mediador-mentor, devendo, pois, orientar a construção do projeto de vida
dos estudantes, elaborar materiais de consulta, sugerir leituras, criar debates e
oficinas, discutir com os alunos seus anseios e dificuldades e avaliar conjuntamente o
trabalho realizado, de tal maneira que em tais atividades, os objetos de aprendizagem
a serem planejados e mediados pelos professores-mentores no LAI presencial,
estejam em conexão com as possibilidades de caminhos que os alunos percorrerão
no LAIV. Dessa forma, definiu-se que no primeiro ciclo, o aluno terá a oportunidade
de vivenciar o LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas e o LAI:
Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico.
Em síntese, tanto o LAI quanto o LAIV – plataforma que integra a dimensão Projeto
de Vida do Ecossistema de Aprendizagem – têm como função preparar os estudantes
e oferecer-lhes objetos de aprendizagem com a finalidade de auxiliá-los no
desenvolvimento de um estudo autônomo, orientado por escolhas que se fazem ao
longo do percurso formativo, em consonância com os anseios da formação integral
dos estudantes almejada no Plano Pedagógico Institucional - PPI e que dão
sustentação a este componente do currículo.
Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e pelo
LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação pedagógica e
curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais componentes do
currículo, há que se estabelecer, também do ponto de vista formativo e operacional, a
constituição e incorporação de ferramentas digitais educacionais que deem conta de
orientar e dar suporte à superação de tais desafios, por meio da construção, no
contexto do Ecossistema de Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a
cultura de emprego dessas ferramentas digitais como insumos indispensáveis e
naturais de todo e qualquer processo educativo.
39
A concepção, configuração e formas de operacionalizar do LAIV são tratados a seguir,
no contexto do Ecossistema de Aprendizagem.
3.1.2.2 Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual - LAIV
O principal objetivo da plataforma LAIV é proporcionar um ambiente virtual gamificado
e multimídia de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal, social e profissional,
assentado sob o princípio de que a ]experiência formativa deve ser personalizada e
com elementos de motivação que garantam a permanência e a participação de alunos
e alunas na plataforma. A figura a seguir ilustra os itinerários formativos da plataforma
LAIV, pensada a partir de uma plataforma de metrô.
FIGURA 5 - ESBOÇO ITINERÁRIOS FORMATIVOS DA PLATAFORMA LAIV
Fonte: Projetos Anima.
Cada etapa (estação) dos itinerários formativos (linhas de metrô) está relacionada a
uma ou mais áreas de competências e pelo conjunto de habilidades que pretende
desenvolver, estruturada em planos de aula, que configuram os objetos de
41
Explicando, resumidamente, o modus operandi da plataforma, cada um dos oito
itinerários formativos (linhas do metrô – Figura acima) se configura, como já descrito,
como um conjunto de etapas (estações), sustentadas por planos de aulas que
organizam, no interior de cada etapa (estação), uma sequência de objetos de
aprendizagem, de acordo com as áreas de competência e respectivo conjunto de
habilidades, descritos na Matriz Referencial de Competências.
No contexto da Dimensão Avaliativa, existem objetos de aprendizagem vinculados
às categorias de avaliação diagnóstica, processual e formativa. No início e ao longo
da trajetória, estão previstos momentos de avaliação diagnóstica, cujo resultado
gerará um conjunto de algoritmos específicos que possibilitará ao sistema, de acordo
com o desempenho auferido, posicionar o estudante em determinadas etapas
(estações) do itinerário formativo (linha do metrô) correspondentes a esse
desempenho. Essa possibilidade de personalização de trajetórias para cada
estudante, de acordo com as aptidões e com seus interesses, constitui,
simultaneamente, a face da Dimensão Adaptativa da plataforma.
As avaliações de caráter processual e somativo das competências/habilidades
desenvolvidas também se vinculam aos objetos de aprendizagem de cada etapa
(estação) e se classificam em duas categorias: obrigatórios e optativos. Os objetos
obrigatórios são sequenciados e contemplam competências essenciais, sem as quais
o aluno não alcança os objetivos propostos na etapa (estação) do itinerário formativo
em curso (linha do metrô). Dentro da sequenciação de objetos de aprendizagem de
uma mesma etapa (estação), não se avança para o objeto seguinte sem ter sido
concluído o anterior. Os objetos de aprendizagem optativos, por sua vez, ampliam e
aprofundam os objetivos já propostos pelos obrigatórios e, por isso, podem ser
realizados ou não.
Para efeito de avaliação somativa, dentre os objetos de aprendizagem considerados
obrigatórios, somente a conclusão de alguns, em certos momentos específicos do
trajeto, será pontuada, de acordo com as mecânicas do game e com o que se definiu
previamente medir no plano de aula daquela etapa. Os demais objetos obrigatórios,
embora não gerem pontos, não deixam de ser avaliados, pois também, no contexto
42
das mesmas mecânicas do game, produzem outros tipos de feedbacks, como a
geração de moedas, badges e outros distintivos de reconhecimento e de premiação
pelo desempenho. Assim, operando a lógica de avaliação processual, como os
objetos obrigatórios estão sequenciados no interior da estação, o desempenho pela
realização do conjunto dos objetos de aprendizagem concluídos será sempre avaliado
cumulativamente, no decorrer da progressão do percurso de etapas (estações) mais
avançadas concluídas, dentro de um mesmo itinerário formativo (linha de metrô). Essa
avaliação, por ser mais abrangente, computará em seu resultado também os objetos
de aprendizagem optativos de aprofundamento que os estudantes, por ventura,
tenham eleito em seus percursos, o que pode estimulá-los a não se limitarem a
cumprir apenas o que é obrigatório, já que, na lógica dos games, quem faz mais tem
maior chance de aumentar o score.
No âmbito da Dimensão Colaborativa, à medida que os estudantes avançam pelas
trilhas escolhidas, surgem certos objetos interativos que provocam situações e
oportunidades de interação entre os usuários, produzidas por mecânicas de game
como o peer review (revisão por pares). Essa mecânica tem como característica a
criação de conteúdos por uns e de validação desse mesmo conteúdo por outros,
sendo muito útil para a consolidação de aprendizagens por síntese. O conteúdo pode
ser criado em vários formatos (vídeo, texto ou imagens) e, ao final, o sistema oferece
a pontuação, ou outro reconhecimento correspondente, e divulga a palavra do
especialista. Também a mecânica “quero saber” ou “quero colaborar”, inspirada no
yahoo answer, amplia possiblidades de interação e de geração de conteúdos pelos
usuários, que podem compartilhar dúvidas e saberes, avaliar e eleger as melhores
respostas, recebendo distinções por seu grau de performance interativa na plataforma
(iniciante, curioso, sabe tudo etc.).
A Dimensão Motivadora do LAIV está intrinsecamente relacionada ao planejamento
de todos os itinerários formativos e, por conseguinte, ao conjunto das três outras
dimensões. A ordenação e a delimitação dos conteúdos que serão apresentados
(recorte temático), e como eles serão abordados em função das competências e
habilidades a serem desenvolvidas (abordagem metodológica e prática), em forma de
jogos interativos operados pelas mecânicas do tipo game based learning, traduzem o
43
cerne desta dimensão. As atividades planejadas para a plataforma propõem resolução
de desafios e dilemas de forma lúdica e motivacional, suportadas por ferramentas
educacionais digitais.
Com essa configuração, a plataforma Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual
(LAIV), integrada aos propósitos do componente curricular Laboratório de
Aprendizagem Integrada (LAI), desempenhará um papel preponderante de inovação
das práticas pedagógicas e consequente ampliação das experiências de
aprendizagem dos estudantes, ao contribuir para o deslocamento do eixo da formação
dos educandos do viés exclusivamente técnico para o de estímulo à aquisição de
competências e habilidades essenciais para enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo, na perspectiva da formação integral.
Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e pelo
LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação pedagógica e
curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais componentes do
currículo, há que se estabelecer, também do ponto de vista formativo e operacional, a
constituição e incorporação de ferramentas digitais educacionais que deem conta de
orientar e dar suporte à superação de tais desafios, por meio da construção, no
contexto do Ecossistema de Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a
cultura de emprego dessas ferramentas digitais como insumos indispensáveis e
naturais de todo e qualquer processo educativo.
3.1.3 Interdisciplinaridade
O paradigma da interdisciplinaridade ressurgiu no século 20, no fim da década de
1950, como uma resposta à excessiva especialização e fragmentação do saber, tão
valorizadas no século 19, quando as disciplinas começaram a se isolar. Essa
“disciplinarização” do conhecimento dissociou e desarticulou o objeto da ciência e
fragmentou as percepções sobre o conhecimento escolar e acadêmico.
44
Nos últimos anos do século 20, teorizações filosóficas (década de 1970), sociológicas
(década de 1980) e antropológicas (década de 1990) foram empregadas, buscando-
se dar à noção de interdisciplinaridade uma estabilidade conceitual. No entanto, tal
estabilidade na verdade nunca foi encontrada (GALLO, 2000), o que demonstra que
a noção adquiriu, ao longo desses anos, um “caráter polissêmico” e difuso (FAZENDA,
2002, p. 207).
Neste Projeto Pedagógico, a interdisciplinaridade é percebida como uma prática
essencialmente coletiva e política, produzida em negociações entre diferentes pontos
de vista disciplinares, para finalmente se decidir quanto a que caminho coletivo seguir
(FOUREZ, 1995, p. 109). Dessa forma, é tratada como uma maneira de agir sobre a
disciplinaridade. “A perspectiva interdisciplinar não é [...] contrária à perspectiva
disciplinar; ao contrário, não pode existir sem ela e, mais ainda, alimenta-se dela”
(LENOIR, 2002, p. 46).
Entende-se, pois, que a formação disciplinar e especializada constitui uma condição
básica para o contato com outros campos do saber. Os professores não precisam,
portanto, abandonar suas formações em áreas e campos do saber específicos para
buscar um possível novo objeto do conhecimento. Na verdade, eles devem apenas se
mover na direção de uma nova prática de diálogos para a promoção de outras formas
de ensinar, produzidas coletivamente em torno do conhecimento. Nesse sentido, “o
fundamental no conhecimento não é sua condição de produto, mas seu processo” de
entendimento e de discussão coletiva (SEVERINO, 2002, p. 40).
Se entendermos que a ressignificação da aprendizagem, tornando-a significativa para
os alunos, deva levar em consideração outros fatores de origem sociocultural, como
a interação e a colaboração, esse tipo de aprendizagem pode, então, materializar-se
na interdisciplinaridade, sobretudo em função da característica integradora desta
última, bem como de sua propensão a fazer circular os saberes. A condição sine qua
non para o exercício da interdisciplinaridade é, porém, a elaboração coletiva, uma vez
que a interdisciplinaridade pressupõe “o engajamento de educadores de diferentes
áreas do conhecimento comprometidos com o diálogo, com a reciprocidade, com a
partilha” (SANTOS, 2006, p. 6). Ainda segundo a autora:
45
[o] trabalho interdisciplinar sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros em um projeto interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as pessoas, com as instituições (SANTOS, 2006, p. 7)
A ausência dessa atitude interdisciplinar de parceria inviabiliza a construção da
interdisciplinaridade, já que esta resulta de um trabalho coletivo e implica a
interpenetração das diversas esferas do conhecimento na apropriação de um tema
que norteia a prática interdisciplinar. A experiência interdisciplinar exige, portanto, uma
reorganização do trabalho docente, já que
só se torna realidade quando partilhada por uma equipe de trabalho que confronta pontos de vista diferentes no conhecimento de uma determinada realidade, que se deixa interpenetrar por diferentes campos do saber, que se coloca como desafio permanente o conhecimento interdisciplinar de fenômenos complexos e a criação de alternativas para transformá-los (SANTOS, 2006, p. 8).
Assim, se, por um lado, o trabalho coletivo é condição essencial para a construção da
prática interdisciplinar, por outro lado, a interdisciplinaridade possibilita a criação de
meios para que a aprendizagem dos alunos seja significativa. Essas (inter)seções da
interdisciplinaridade são representadas pela figura a seguir.
FIGURA 7 - (INTER)SEÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE
Fonte: Projetos Anima.
47
Learning (PBL), ou seja, da Aprendizagem Baseada em Problemas. Essa estratégia
permite ao docente apresentar um problema, contextualizado, para que os grupos de
alunos, buscassem uma solução crítica, criativa e que apontassem novos caminhos.
Neste Projeto Pedagógico, discorrer-se-á sobre a disciplina Projeto Interdisciplinar e
o importante papel que ela desempenha, especificamente no curso de Biomedicina
da Universidade São Judas Tadeu, por tangibilizar o conceito de interdisciplinaridade
aqui proposto.
3.1.4 O Papel do Professor
Quando se pensa na construção de uma proposta estruturada de formação docente,
em qualquer nível de ensino, muitos são os desafios que se colocam de forma
imediata. Todavia, ao lançarmos olhar sobre a prática docente no ensino superior –
menos afetada pelas questões de cunho pedagógico e um tanto quanto impermeável
a elas – e também sobre as recentes e incipientes propostas de formação continuada
em andamento, é possível identificar, sem exclusividade, pelo menos três barreiras,
que se apresentam como pano de fundo de aspectos mais amplos e de contornos
multifacetados: (i) pouca ou nenhuma disposição das propostas de formação em
enfrentar sistematicamente a inerente resistência de grande parte dos docentes em
modificar suas práticas, ainda muito assentadas em teorias conservadoras de
conhecimento, de didática e de avaliação; (ii) ações e iniciativas de formação ainda
muito isoladas e esparsas, centradas em “processos de atualização por meio da (sic)
aquisição de informações científicas, didáticas e psicopedagógicas
descontextualizadas da prática educativa do professor”15; (iii) concepção de
conhecimento e de fazer docente, que organizam os projetos de inovação da prática,
desvinculados do mundo real das salas de aula, ainda pensados como “treinamento”
de professores, ministrados por indivíduos mais experientes.
15 FIGUEIREDO, Kristianne L; JUSTI, Rosária. Uma proposta de formação continuada de professores de ciências
buscando inovação, autonomia e colaboração a partir de referenciais integrados. Revista Brasileira de Pesquisa
em Educação em Ciências, v. 11, nº. 1, p.169-190, 2011,p.172.
48
Se pretendemos caminhar para a constituição de um efetivo programa de formação
docente para a IES, faz-se necessário manter a possibilidade de investigação desses
três pontos em tela, para que não se corra o risco de negar aos docentes espaços,
tempos e contextos de interlocução, acesso à informação, reflexão e de planejamento,
sem os quais não se garantirão os avanços que efetivamente contribuirão para a
construção da cultura de docência necessária para acolher a proposta do Projeto de
Vida na extensão dos seus propósitos educativos de formação dos alunos como
indivíduos, cidadãos e profissionais.
Isso posto, defende-se o entendimento primordial de que a atividade docente constitui
processo que implica reflexão permanente sobre a natureza, os objetivos e as lógicas
que presidem a sua concepção de educador, na condição de sujeito que transforma e
ao mesmo tempo é transformado pelas próprias contingências da profissão.
Dessa forma, é importante considerar o ensino como uma prática social específica,
que se dá no interior de um processo de educação e que ocorre informalmente, de
maneira espontânea, ou formalmente, de maneira sistemática, intencional e
organizada.
Por este caminho, o de educar o professor de maneira formal, sistemática, intencional
e organizada, é preciso considerar, como afirma Cardoso (2012),16 que ensinar é
tarefa para profissionais, é um trabalho complexo, que requer conhecimento,
autonomia, autoria, prazer e criatividade. O desafio reside justamente em como criar
condições para formar professores com tais competências, sem cair na tentação de
sistematizar tudo e transformá-los em cumpridores de tarefas.
Somente uma formação baseada na prática docente reflexiva e investigativa,
almejando uma reformulação constante da identidade do professor e dos seus
saberes, e que leve em conta todas as dimensões do ser professor pode gerar, para
além do fazer docente stricto sensu, uma reflexão sobre o fazer pedagógico. O
conhecimento pedagógico geral, nesse sentido, inclui conhecimentos teóricos e
princípios relacionados à educação, aos processos de ensino e aprendizagem, ao
16 CARDOSO, Beatriz [org.]. Ensinar: tarefa para profissionais-2.ed.Rio de Janeiro: Record, 2012.
49
conhecimento dos alunos (características, processos cognitivos e desenvolvimentais
de como aprendem), à gestão da sala de aula e à interação com os alunos, ao
conhecimento curricular e de outros conteúdos de cunho político, social, ético e
estético.17
Em síntese, portanto, compreende-se que quaisquer propostas de formação de
professores que tenham como fulcro a prática pedagógica, por mais elementares que
sejam, perpassam a construção de sua identidade, respeitando as dimensões ético-
políticas do processo ensino-aprendizagem, os valores que regem a intencionalidade
educativa (estético), no contexto de uma escola democrática, de construção do
currículo com participação docente intelectual, criativa, crítica, dinâmica e integradora.
Nessa perspectiva em que se insere o Projeto de Vida e todo o movimento de revisão
do Projeto Acadêmico, para que os docentes possam promover o desenvolvimento
permanente da proposta de educação, inovar suas práticas pedagógicas (nas quais
se incluem também as práticas avaliativas), investigar metodologias inovadoras de
aprendizagem e cumprir sua função de mentores facilitadores das aprendizagens dos
alunos, eles necessitam passar por processos contínuos de formação e de
capacitação, oferecidos pela própria instituição, que se orientem pela constituição de
certa identidade profissional.
A identidade profissional que almejamos se constituirá por meio de oportunidades nas
quais os professores possam compreender, praticar e refletir sobre novas estratégias
de ensino, integrando três dimensões: os referenciais que constituem a prática
pedagógica mencionada, as ações de trocas de experiências e de pesquisas
colaborativas entre seus pares; a constante ação-reflexão-ação, indo da teoria à
prática e vice-versa. É com base nesses princípios que se organiza a proposta inicial
de formação ora apresentada.
17 MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EDUUFSCar, 2002.
50
4 APRESENTAÇÃO DO CURSO
Diante das intensas transformações ocorridas na sociedade contemporânea, no
mercado de trabalho e nas condições de exercício profissional, o Curso de Graduação
em Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, conforme preconizam as DCN
(Resolução CNE/CES n.º 2, de 18 de fevereiro de 2003), preocupou-se, sobretudo,
em ter para si um projeto pedagógico coletivamente construído, e que garantisse a
centralidade do aluno como sujeito da aprendizagem, apoiando-se em um professor
que ocupasse o espaço da facilitação e da mediação neste processo de ensino-
aprendizagem.
A permanente ligação dos cursos da área da Saúde com o meio produtivo e com as
necessidades da sociedade colocam a Universidade São Judas Tadeu em contínua
atualização, renovação e autoreestruturação. Assim, o curso de Biomedicina da USJT
é essencialmente um curso de graduação, com características diferenciadas, de
acordo com a respectiva atuação profissional, com formação calcada no perfil
generalista, humanista, crítico e reflexivo, com o desenvolvimento de habilidades e
competências que capacita o futuro Biomédico a atuar principalmente nas análises
laboratoriais; análises clínicas, ambientais, bromatológicas, toxicológicas e por
imagem; na estética; na reprodução humana; na circulação extracorpórea; pautado
em todos os níveis de atenção à saúde; na Saúde Pública; em equipes
multidisciplinares, incluindo as novas atividades do profissional Biomédico, como a
circulação extracorpórea, a criminalística e a estética;
O diferencial acadêmico e pedagógico do curso relaciona-se à sua estrutura curricular
modular, fundamentada em unidades curriculares organizadas como fundamentos de
área e fundamentos profissionalizantes, que são atravessados por um eixo de Prática
e Carreira, que tem a responsabilidade de dar sentido e coerência teórico-prática ao
percurso formativo do aluno.
A matriz curricular contempla as disciplinas distribuídas nas áreas de Ciências Exatas,
Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da
Biomedicina, incluindo os conceitos sobre Educação Ambiental; Educação das
51
Relações Étnico-raciais, Ensino de História e Culturas Afro-brasileira, Africana e
Indígena; Educação em Direitos Humanos e; disciplinas optativas, incluindo LIBRAS;
abrangendo na formação, a importância do Biomédico no Sistema Único de Saúde
para o exercício de suas atividades; as atividades complementares; o estágio
curricular supervisionado no Núcleo de Estudos Biomédicos da Universidade São
Judas Tadeu (NEB), em empresas conveniadas e/ou em vagas disponíveis no
mercado de trabalho e conquistadas pelo próprio aluno; e o trabalho de conclusão de
curso.
Os Projetos Interdisciplinares (PI) são unidades curriculares do eixo Prática e Carreira
e contribuem para o conhecimento e aprofundamento de diferentes assuntos
relacionados ao âmbito profissional Biomédico, com contínuo amadurecimento do
aluno. Os projetos possibilitam ainda o incentivo à pesquisa, ao desenvolvimento de
habilidades e competências gerais e específicas, bem como remete o discente à
responsabilidade socioambiental e ao comportamento ético e cidadão, considerados
valores importantes incluídos na formação dos Biomédicos egressos da Universidade
São Judas Tadeu.
A formação teórica e prática exigida nas sociedades contemporâneas pressupõe o
desenvolvimento das capacidades de interpretação, articulação e domínio de saberes
para a compreensão crítica da realidade brasileira e global, bem como para a inserção
criativa no universo profissional, portanto, a Universidade São Judas Tadeu pretende
não só preparar seu acadêmico para o mercado de trabalho, mas despertar-lhe uma
percepção crítica dos problemas da sociedade, superando a simples transmissão
repetitiva de conhecimento e buscando a criação de novas expressões do saber, a
partir da realidade e expectativa da sociedade na qual está inserida. Nesse sentido,
atribui-se também às disciplinas LAI, Institucional I – Métodos de Aprendizagem,
Pesquisa e Análise e Institucional II - Métodos de Análise, Investigação e Síntese –
mas, não se circunscreve apenas as elas – o papel de permitir o amplo
desenvolvimento dessas competências atitudinais e comportamentais, bem como o
de consolidar o processo de aprendizado, estimulando a competência específica do
aprender a aprender.
52
Na Universidade São Judas Tadeu, é imperativa a construção de Projetos
Pedagógicos para cada um dos cursos ofertados, em consonância com o PDI e o PPI.
O Projeto Pedagógico permite e gera autoconhecimento, uma vez que se baseia no
acompanhamento da trajetória histórica, das dificuldades e das possibilidades da
Instituição como um todo e, de cada um de nossos cursos particularmente. A
construção ocorreu de forma coletiva, a partir de amplo debate do NDE, nos órgãos
colegiados junto aos gestores educacionais, com os representantes da mantenedora
e com os docentes do curso. Com isso, foi possível levar em consideração os
interesses, as demandas da sociedade e do mercado de trabalho, especialmente no
contexto sócio regional em que se insere o campus para o desenvolvimento e para as
devidas melhorias nas práticas acadêmicas.
O curso de Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, criado, conforme a
Resolução do CEPE/USJT n.º 09/14, de 17/09/2014 (em anexo) e atendendo o
Parecer CNE/CES n.º 213/2008, de 09 de outubro de 2008, que estabelece que a
carga horária mínima para os Cursos de Biomedicina no Brasil deveria ser de 3.200h
horas e que o limite mínimo de integralização deveria ser de quatro anos, iniciou suas
atividades acadêmicas em fevereiro de 2015. Atualmente, o curso tem turmas nos
períodos matutino e noturno, 3.300 horas, incluindo a disciplina optativa de Libras.
O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional
que se exige para os dias atuais deverá atuar de forma polivalente, atendendo
principalmente, as demandas constantes da área de análises laboratoriais. Sem
dúvida, essa prática implica no desenvolvimento da elevada capacidade de análise,
interpretação e equacionamento de problemas diversos. Tendo em vista tal
consideração, estamos propondo uma formação de profissionais pautada no princípio
de articulação permanente da teoria e prática, entendendo esse, como condição
primordial para o desenvolvimento de competências tais que possibilitem a aquisição,
produção e socialização do conhecimento, sem perder de vista as demais áreas de
atuação do Biomédico no cenário brasileiro.
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Biomedicina elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases N.º 9394/1996, nas
53
Diretrizes Curriculares Nacionais e demais normas emanadas pelo Ministério da
Educação - MEC.
4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL
O Curso de Graduação em Biomedicina está em consonância com a missão da
Universidade São Judas Tadeu que é: contribuir para a formação integral do ser
humano por meio da excelência no Ensino, na Pesquisa e na Extensão. Para
conquistar os degraus propostos é importante que a formação esteja contextualizada
de acordo com a realidade social, educacional da região e do mercado de trabalho
Biomédico.
Nas últimas décadas, a educação dos profissionais de saúde tem sido profundamente
repensada, em geral, devido às mudanças estruturais do mundo contemporâneo,
destacando-se as evoluções científico-tecnológicas e os aspectos, político,
econômico, cultural, social e tecnológico. Essas mudanças implicam em
redirecionamento nas políticas de educação e de saúde, que, por sua vez, resgatam
elementos fundamentais para repensar a educação dos profissionais de saúde e
considerar no contexto educacional a importância do desenvolvimento tecnológico
durante toda a formação do discente, seja em atividades educacionais guiadas pelo
docente ou naquelas preconizadas pela autonomia do aluno.
De acordo com a Sinopse Estatística da Educação Superior 2016 (Inep, 2017), a
região Sudeste apresenta 1.126 instituições de educação superior, sendo que deste
número, 609 estão localizadas no estado de São Paulo. O relatório síntese de área –
curso de Biomedicina (Inep, 2017) demonstra que a região Sudeste apresenta os
cursos de Biomedicina, com concluintes, distribuídos nos três tipos de Organização
Acadêmica: Universidades (61 cursos, sendo que para a previsão do ENADE 2019, o
curso de Biomedicina desta instituição estará incluído nesta categoria), Centros
Universitários (26 cursos) e Faculdades (30 cursos), sendo, 48 deste total de cursos,
localizados no Estado de São Paulo.
54
O perfil dos estudantes em cursos presenciais no ensino superior no Brasil, em geral,
são mulheres, matriculadas principalmente na categoria administrativa privada, em
cursos de grau acadêmico bacharelado, no período noturno, com ingresso aos 18
anos e conclusão aos 23 anos, sendo este perfil também representativo para o curso
de Biomedicina da USJT.
Em São Paulo, algumas instituições privadas que apresentam o curso de Biomedicina
podem ser citadas, como: Centro Universitário Anhanguera, Centro Universitário das
Faculdades Metropolitanas Unidas, Centro Universitário Sant’Anna, Centro
Universitário São Camilo, Faculdade Método de São Paulo, Faculdades das Américas,
Universidade Anhembi-Morumbi, Universidade Camilo Castelo Branco, Universidade
Cidade de São Paulo, Universidade Cruzeiro do Sul, Universidade de Santo Amaro,
Universidade Ibirapuera, Universidade Nove de Julho e Universidade Paulista, além
de instituições públicas, como a Universidade de São Paulo e Universidade Federal
de São Paulo, porém, devido aos deslocamentos propícios à cidade, e às diferentes
realidades sociais e demandas de empregabilidade, os cursos de Biomedicina são
mantidos em proporção ainda crescente para atender às necessidades desta
metrópole dinâmica.
Considerando o cenário atual do mercado de trabalho, da oferta de cursos superiores
no Brasil, e da história e tradição da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde,
em 2014 foi realizado um amplo debate dos cursos da área da saúde que poderiam
ser oferecidos na Universidade São Judas Tadeu, concluindo que o curso de
Biomedicina atenderia a uma demanda da sociedade local, contribuindo para a
formação de lideranças profissionais conscientes das problemáticas sociais da região,
em especial aquelas relacionadas com a qualidade de vida, saúde e cidadania, aliada
à missão de contribuir para a formação integral do ser humano e da expansão de
conhecimentos já adquiridos na formação de diversos alunos nos cursos de saúde.
No âmbito desta realidade, a Universidade São Judas Tadeu, possuidora de
significativa experiência em ensino na área da Saúde, propôs criar o curso de
graduação em Biomedicina, a fim de proporcionar ao estudante o desenvolvimento de
competências para atuar nas análises laboratoriais; análises clínicas, ambientais,
bromatológicas, toxicológicas e por imagem; na estética; na reprodução humana; na
55
circulação extracorpórea; pautado em todos os níveis de atenção à saúde, sem perder
o contexto da regionalidade e da articulação da teoria com a prática, a fim de promover
a formação de um profissional biomédico que atuará inicialmente na região Sudeste
do Brasil, estado de São Paulo.
Para cooperar com a formação dos futuros Biomédicos, inserir os alunos do ensino
médio em cursos de ensino superior e contribuir com a inserção de funcionários
qualificados no mercado de trabalho, o Curso de graduação em Biomedicina da
Universidade São Judas Tadeu é oferecido, desde 2015, na Unidade Mooca da
Universidade São Judas Tadeu. Considerada parte do centro expandido da capital, o
bairro da Mooca está localizado no início da Zona Leste da cidade, região mais
populosa da cidade (37% do total).
O curso de Biomedicina está inserido em uma região de alta densidade demográfica
(acima de 120 habitantes/ha) e de serviços na área de saúde. De acordo com o
levantamento realizado pela equipe de jornalismo R7 (Rede Record, R7 Notícias,
2016), na Grande São Paulo há 65 hospitais e pronto socorros públicos, sendo 13
hospitais estaduais e 52 hospitais municipais e na cidade de São Paulo há 19 hospitais
estaduais e 29 hospitais municipais, dentre os quais cabe salientar o Hospital
Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouveia que se situa no bairro da Mooca. Há
também, no bairro da Mooca, duas Unidades de Atendimento Médico Ambulatorial
(AMAs). Em relação aos hospitais de iniciativa privada, na cidade de São Paulo há 77
hospitais, dentre eles, alguns que oferecem o que há de mais avançado em termos
de diagnóstico e tratamento, oportunidades ímpares para a atuação do Biomédico.
O bairro da Mooca possui quatro hospitais privados: Hospital Villa Lobos, Hospital
CEMA, Hospital São Cristóvão e Hospital Sancta Maggiore, além de seis laboratórios
de análises clínicas: Delboni Auriemo, Unilab, Diagnósticos da América, Lavoisier, A+,
Biofast e LD. No bairro também há a presença de indústrias, entre as áreas, destacam-
se a de bebidas e a de material médico-hospitalar, o que gera uma demanda crescente
de profissionais éticos, competentes e comprometidos com a comunidade. Sendo
assim, nas proximidades, o aluno pode ter excelentes oportunidades para se inserir
no mercado de trabalho Biomédico, representando a excelência de ensino desta
56
Instituição e retribuindo à sociedade, em forma de benefícios, todas as habilidades e
competências desenvolvidas durante os quatro anos de graduação.
Atualmente, a profissão Biomédica possui mais de 30 habilitações, todas permitindo
que o profissional atue em conjunto com outros profissionais de saúde, distinguindo-
se destes, por sua habilidade em entender não só os processos saúde-doença, mas
também os variados métodos de diagnóstico e os equipamentos utilizados em
análises de material biológico. Além das áreas já previstas pela profissão biomédica,
a estratégia de formação do novo profissional deverá estar de acordo com uma política
de saúde que atenda às necessidades do Sistema Único de Saúde e suas ações
dirigidas à atenção básica à saúde, em seus diferentes níveis de complexidade.
A localização da Unidade Mooca, onde é oferecido o curso de Biomedicina, pode ser
considerada um facilitador de acesso e de desenvolvimento da comunidade de São
Paulo, pois é atendida pela Linha 3 (Vermelha) do Metrô e pelas linhas 10, 11 e 12 da
CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), permitindo, assim, que
discentes de diferentes localidades de São Paulo possam frequentar e,
consequentemente, beneficiar a sociedade em virtude de sua atuação profissional.
Portanto, questões envolvendo a infraestrutura, o meio ambiente, a presença de
significativa população idosa, as mudanças no mercado de trabalho em função da
modernização do comércio e da introdução de novos serviços têm proporcionado
oportunidades para o desenvolvimento de diversas atividades de prestação de
serviços e de integração comunitária.
Destacam-se como público alvo dos cursos da área da saúde/USJT, alunos do ensino
médio tradicional ou técnico. Do ponto de vista histórico e institucional, inicialmente o
público alvo dos cursos da área da saúde caracterizava-se por alunos da rede de
ensino público e particular da própria região. Com a criação do Programa
Universidade para Todos - PROUNI, em 2004, alunos das diversas regiões
metropolitanas de São Paulo passaram a ingressar nos cursos da área da Saúde, em
função, da reputação conquistada pela instituição demonstrada a partir dos
indicadores MEC/INEP, como IGC, CPC e ENADE e da oferta de profissionais de
qualidade formados pelos cursos da área da saúde desta instituição.
57
Diante do exposto, o curso oferece a sustentação necessária para o desenvolvimento
de habilidades e competências inerentes ao profissional, bem como, apresenta o
Projeto Pedagógico de Curso de acordo com as políticas de ensino, pesquisa e
extensão constantes no PDI 2014-2018. Desta forma, justifica-se a oferta do curso de
Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu pela problemática apresentada em
São Paulo, contribuição do curso com o seu entorno, formação integral do indivíduo e
perfil inovador de matriz curricular. A coordenação do curso está inserida neste
contexto e é representada pela Profa Dra Cristiane Rocha de Farias, biomédica,
farmacêutica, mestre e doutora em Farmácia, área de Análises Clínicas.
4.1.1 Formas de Acesso
Os Cursos Superiores são destinados aos alunos portadores de diploma de, no
mínimo, Ensino Médio. Semestralmente, a Universidade São Judas Tadeu publica o
Edital do Vestibular, regulamentando o número de vagas ofertadas e locais de
funcionamento para cada um dos cursos, data e local das provas, taxa de inscrição,
período e local de divulgação dos aprovados e requisitos necessários para efetivação
da matrícula. O Edital contempla também outras informações relevantes sobre os
cursos e sobre a própria IES.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), no artigo 49,
prevê as transferências de alunos regulares, de uma para outra Instituição de Ensino,
para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo.
De acordo com as normas internas, a instituição, no limite das vagas existentes e
mediante processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para
prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, provenientes de
cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior,
nacionais ou estrangeiras, com as necessárias adaptações curriculares, em cada
caso.
O regime de ingresso é semestral. Desta forma, o acesso ao Curso de Biomedicina
da Universidade São Judas Tadeu se viabiliza por meio de processo seletivo,
amplamente divulgado na região de abrangência da Universidade São Judas Tadeu,
59
em mais de três (03) disciplinas, deverá o aluno saldar o seu débito acadêmico pelo
menos concomitantemente, de modo que se acumulem, no máximo, três
dependências.
4.1.1.1 Obtenção de Novo Título
Na hipótese de vagas não preenchidas pelos Processos Seletivos, a Universidade
São Judas Tadeu poderá, conforme resolução interna, mediante processo seletivo
específico, aceitar a matrícula de portadores de diploma de curso de graduação, para
a obtenção de novo título em curso de graduação preferencialmente de área
compatível, nos termos da legislação em vigor.
4.1.1.2 Matrícula por Transferência
A Universidade São Judas Tadeu, no limite das vagas existentes e mediante processo
seletivo específico, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos
estudos no mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma área do conhecimento,
conforme resolução interna, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos,
mantidos por instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras.
o Via transferência externa: esta opção é reservada aos discentes de outras
Instituições de Ensino Superior. São necessárias avaliações do conteúdo e da
carga horária das disciplinas cursadas na escola de origem, de forma que sejam
concedidas ou não equivalências de disciplinas, assim como dispensas. A partir
dessa análise, é definido o módulo em que o discente poderá se matricular;
o Via transferência interna: esta opção é reservada aos discentes de outros cursos
da própria Universidade São Judas Tadeu. Analogamente, são necessárias as
avaliações do conteúdo e da carga horária das disciplinas cursadas no curso de
origem, de forma que possam ser concedidas ou não equivalências e dispensas de
disciplinas. A partir dessa análise, é definido o módulo em que o discente será
matriculado.
65
o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n.º 9.394/96,
segundo a qual deve-se proporcionar aos alunos uma formação ampla, diversificada
e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao
conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao
indivíduo, ao cidadão e ao profissional. É esse alinhamento que cria oportunidades
para que os alunos, durante seu percurso formativo, vivenciem a abordagem de
questões e temáticas transversais essenciais à sua formação humanística e cidadã,
como a multiculturalidade e a pluralidade étnico-racial brasileiras, e a educação
ambiental.
4.2.1 Organização Curricular
As mudanças associadas à globalização têm afetado as organizações empresariais em
todo o mundo, de tal forma que as competências mais exigidas são aquelas que se
relacionam ao conhecimento – cada dia mais móvel e disponível por meio do aparato
tecnológico – e à colaboração.
Cada vez mais, os diferenciais de uma sociedade são determinados pelo uso
competitivo que se faz do conhecimento por ela produzido e, naturalmente, ganham
ênfase o pensamento especializado e as competências mais elaboradas. Edgar Morin,
filósofo e sociólogo francês, afirma ser preciso reagrupar os saberes para se buscar a
compreensão do universo18.
Nesse contexto, a educação se vê frente ao dilema de se ajustar às demandas
prementes do mundo do trabalho para o qual todo o conhecimento que produz se
volta, sem, contudo, abandonar o posicionamento ideológico que, por longos anos,
demarcou a sua própria gênese. Afinal, “aqueles que privilegiam o polo
formação/aprendizagem/conscientização têm a esperança de que a educação possa
ser um instrumento de conhecimento e transformação do real, graças à sua
competência crítica” (CHAUÍ, 2016, p. 253).
18 MORIN, E. Afirmação proferida durante debate com a comunidade universitária da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), realizado em 15/09/1998.
66
Esta reflexão sobre como repensar o ensino superior no século 21, oferecendo às
nossas IES condições objetivas para o desafio de se reinventarem, tem sido nosso
maior compromisso. E, evidentemente, tal reflexão se desloca para quem é o aluno
que pretendemos formar. Jovens que nasceram na era digital performam de maneira
totalmente diferente. Gerar sentido para esses jovens é dar-lhes condições de
exercerem aquilo em que acreditam. Isso reverbera em uma sala de aula
transformadora, na qual se pode enriquecer a experiência do mundo vivido, valorizar
as interações e preparar os estudantes para a autonomia, potencializando sua
capacidade de dar respostas e de enfrentar as incertezas em um mundo de fronteiras
cada vez mais voláteis e fluidas.
A Ănima Holding S.A. é uma das mais relevantes organizações educacionais privadas
de ensino superior do país, com quase 105 mil estudantes matriculados em diversos
campi de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e do sul do país, congregando as seguintes
IES: Universidade São Judas Tadeu, UNA, UNIBH, Unimonte, SOCIESC e HSM. Sua
visão é transformar o país pela Educação e sua experiência no segmento educacional
se sustenta por sua ativa busca de respostas em relação à educação e seus
caminhos.
Nesse sentido, a vivência e a convivência com esses alunos foram os insumos para
que o Ecossistema Ănima fosse pensado como algo em constante movimento. Como
um ecossistema – termo oriundo da ecologia, em que a manutenção da vida dá-se
pela forma como os seres vivos, em constante interação alcançam o equilíbrio, sua
essência é buscar sempre novos processos educativos, que deem conta de trabalhar
o saber fazer, o saber ser, o saber conviver e saber aprender.
Assim, o novo E2A, Ecossistema Ănima de Aprendizagem, tem por finalidade gerar
uma proposta para a educação no século 21, força motriz do que aqui se configura
como possibilidade real de maior aproximação com a construção de um conhecimento
que dê conta de se alinhar aos imperativos desta sociedade pós-moderna e assume
como vocação ser uma incubadora desse futuro que já se avizinha.
69
4.2.2 Políticas de Educação Inclusiva
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (MEC/SEESP), a educação inclusiva constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença
como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao
contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da
escola.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a
necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para
superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da
sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.
A Universidade São Judas Tadeu, preocupada em proporcionar condições de ensino
aos alunos portadores de necessidades especiais (PNE) ou que apresentem
mobilidade reduzida, está atenta ao cumprimento das exigências legais de condições
de acessibilidade, conforme descrito nos artigos 205, 206 e 208 da Constituição
Federal (CF/88), Decretos n.ºs 5.296/2004, 6.949/2009 e 7.611/2011, e Portaria n.º
3.264/2003, procurando atender aos alunos PNE´s conforme a demanda,
disponibilizando recursos humanos e materiais que forneçam o apoio didático-
pedagógico necessário para o acompanhamento das atividades acadêmicas exigidas
na formação profissional.
De acordo com o disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012,
regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade
assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em
sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação infantil até a
educação superior.
70
Partindo desse princípio, a Instituição procura identificar as demandas de inclusão de
candidatos e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física,
déficit intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista),
oferecendo as condições necessárias para que realizem a prova de vestibular e que
estudem na IES com todas as suas necessidades atendidas.
Por se tratar de uma organização inclusiva, o primeiro desafio a vencer é a questão
da acessibilidade. Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas,
curriculares e atitudinais.
4.2.2.1 Acessibilidade arquitetônica
Tanto na legislação nacional (Plano Nacional de Educação – Lei n.º 10.172/01) quanto
na legislação municipal existem metas explícitas para a melhoria das condições de
acessibilidade aos portadores de necessidades especiais nas Instituições de Ensino.
Para além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor,
a Universidade São Judas Tadeu busca remover toda e qualquer barreira para a
aprendizagem, promover a participação de todos com igualdade de oportunidades e
assume seu compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando mudanças
fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas, sobretudo, no
desenvolvimento de atitudes de sua comunidade, por entender que são as ações
concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção de um novo
tipo de sociedade.
Nesse sentido, do ponto de vista da acessibilidade arquitetônica, a Universidade São
Judas Tadeu tem melhorado continuamente as condições de acessibilidade espacial.
Foram tomadas medidas substanciais de alteração na infraestrutura da USJT, com a
implantação de equipamentos para melhor atender as pessoas com necessidades
educacionais especiais. Muitas obras e adaptações foram realizadas em suas
instalações, com vistas a atender as necessidades de locomoção e proporcionar
conforto e apoio aos portadores de necessidade física, visual ou auditiva, por
intermédio da ampliação de espaços, remoção de obstáculos, rebaixamento de
71
guichês e de bebedouros, instalação de telefones públicos especiais, instalação de
barras de apoio nos banheiros, pias e espelhos adequadamente posicionados,
instalação de piso tátil, adoção de sinalização especial além de placas de sinalização
em braile.
Ademais, a USJT possui elevadores adequados com cabines amplas, botões de
acionamento em altura acessível e com escritas em braile, além de diversas rampas
de acesso às instalações acadêmicas e de natureza geral. Os sanitários foram
adaptados e nos estacionamentos foram criadas vagas exclusivas. Os auditórios
possuem elevadores especiais para acesso aos palcos e espaço demarcado para
cadeirantes na plateia. Em obediência à legislação, contrata percentual específico de
portadores de necessidades especiais para o corpo técnico-administrativo.
4.2.2.2 Acessibilidade curricular e atitudinal
Na perspectiva de se ter a diversidade humana como um valor, é preciso considerar
e defender o direito das pessoas com necessidades especiais ao acesso à educação,
o que significa engajar estudantes, professores e funcionários da Universidade São
Judas Tadeu no propósito de garantia desse direito. Isso significa que os participantes
do processo educativo devem valorizar as diferenças como fator de enriquecimento
pessoal, acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a aprendizagem e
promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de oportunidades.
O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os alunos devem
aprender juntos, apesar das dificuldades ou diferenças que possam apresentar.
Partindo desse princípio, desde o momento em que os alunos se inscrevem para o
vestibular de acesso aos cursos, a USJT procura identificar as demandas de inclusão
de candidatos e alunos portadores de necessidades especiais (surdez, cegueira/baixa
visão, mobilidade reduzida, déficit intelectual, transtornos psicológicos e portadores
de transtorno do espectro autista), oferecendo todas as condições para que realizem
a prova de vestibular e que estudem na IES com todas as suas necessidades
atendidas.
73
precisa fazer vestibular ou qualquer prova de seleção, e também não são exigidos
certificados ou diplomas de cursos anteriores, porém as vagas são limitadas. Além
dos módulos fixos, o programa oferece atividades extraclasse como palestras,
congressos, visitas a museus e exposições, viagens, realizações de pesquisas e aulas
de informática.
Criou-se o Núcleo de Educação em Direitos Humanos (NEDH), o Núcleo de Educação
em Relações Étnico-Raciais (NERER) e o Núcleo de Educação Ambiental (NEA),
todos constituídos por grupos de docentes, doutores em regime de tempo integral, e
por representantes de cada uma das Unidades da Universidade São Judas Tadeu,
com atribuições acadêmicas de implementação e acompanhamento das Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos instituídas pela Resolução CNE/CP
n.º 1 de 30/05/2012, das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena instituídas pela Resolução n.º 1 de 17/06/2004 e das Diretrizes de Educação
Ambiental instituídas pela Lei n.º 9.795 de 27/04/1999, respectivamente.
A Universidade São Judas Tadeu então reafirmou o seu comprometimento para com
as questões que trabalham a cidadania, a intolerância, a discriminação e o
preconceito. Estes acontecimentos estão presentes em nossa sociedade, e a
condição de transgressor e vítima muitas vezes está interligada de maneira
imperceptível. O propósito do Núcleo é trazer à tona, em discussão acadêmica,
qualquer tipo de discriminação e intolerância, propondo ações preventivas.
Assim, reconhecer e responder às diversas necessidades dos alunos e alunas PNE´s
é da maior importância à Universidade São Judas Tadeu, a fim de que possam receber
o apoio necessário para que lhes seja assegurada uma aprendizagem efetiva e
desfrutem da igualdade de oportunidades de apropriação do saber, do saber fazer e
do saber ser e conviver.
74
4.2.2.3 Educação em Direitos Humanos
Em todos os cursos oferecidos pela Universidade São Judas Tadeu considera-se a
inclusão do tema Direitos Humanos aos conteúdos das disciplinas da estrutura
curricular, de modo transversal, contínuo e permanente. A Educação em Direitos
Humanos refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos
processos de promoção, proteção, defesa e aplicação desses direitos na vida
cotidiana, como forma de atitude cidadã de reconhecer todos e qualquer um como
sujeitos de direito, com responsabilidades individuais e coletivas.
A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada na
construção dos PPC´s da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de
ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de
avaliação, fundamentada nos seguintes princípios:
I. Dignidade humana;
II. Igualdade de direitos;
III. Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV. Laicidade do Estado;
V. Democracia na Educação;
VI. Transversalidade, vivência e globalidade;
VII. Sustentabilidade socioambiental.
Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em
Direitos Humanos materializam-se nos PPC´s de maneira clara e objetiva na
organização curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas
relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um
conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes na matriz curricular.
4.2.2.4 Educação das Relações Étnico-Raciais
A Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena constituem-se em orientações, princípios e
75
fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, contribuindo
para que os alunos se tornem cidadãos atuantes e conscientes em uma sociedade
multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo essa atuação e consciência
como pressuposto inalienável na construção de uma nação verdadeiramente
democrática.
Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e
valores, estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto
Acadêmico, cabendo à IES, no contexto de implementação dessas diretrizes, garantir
sua consecução, com o apoio das Coordenadorias de Curso, dos Núcleos Docentes
Estruturantes (NDE) e da entidade mantenedora.
4.2.2.5 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS – é ofertada como disciplina curricular
obrigatória em todos os cursos de Licenciatura, e como disciplina curricular optativa,
em todos os demais cursos oferecidos pelas IES, constando nos respectivos Projetos
Pedagógicos, na modalidade presencial e virtualmente, conforme a disponibilidade de
oferta, resguardadas todas as especificidades e requisitos exigidos pela legislação
vigente.
A disciplina de LIBRAS trata de uma necessidade dos profissionais brasileiros do
século 21, o reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística em nosso
país, bem como o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, que passa a ser um
diferencial na formação dos alunos.
Para o Curso de Biomedicina, a disciplina LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais é
oferecida em caráter optativo com carga horária de 40 (quarenta) horas. A disciplina
tem como objetivo apresentar um panorama da Língua Brasileira de Sinais em âmbito
nacional, além de exemplos práticos, com a finalidade de possibilitar-lhes uma
comunicação inicial com a comunidade surda.
76
4.2.3 Educação para a Sustentabilidade
Do ponto de vista do Projeto Acadêmico, participar do debate sobre sustentabilidade
significa, para o aluno, investigar e entender a natureza, as causas, os objetivos, as
limitações e a relevância que ela assume nos contextos econômico, político, social,
cultural, filosófico, científico, tecnológico e ambiental da atualidade, bem como as
implicações desses contextos no futuro.
A sustentabilidade, compreendida como um tema transversal, imperativo para o
entendimento e a abordagem de temas diversos (condição humana, economia global,
relações de trabalho, concentração de riquezas, globalização da pobreza, violência,
exclusão social, consumismo, produção de novas tecnologias, conduta ética, relações
étnico-raciais, cultura indígena, cultura africana, cultura afro-brasileira, questões
ambientais etc.), encontra na educação uma força central.
A reconhecida importância da educação em geral, e do ensino superior em particular,
para o desenvolvimento sociocultural e econômico pode ser atribuída, sobretudo, à
sua natureza formativa, traduzida na capacidade de transformar e fortalecer os
indivíduos, de provocar mudanças na sociedade, e de responder às suas
necessidades, principalmente aquelas relacionadas à circulação, produção, aplicação
e distribuição social de conhecimentos e tecnologias. As instituições de ensino
superior devem, porém, segundo critérios estabelecidos pela UNESCO,19, 20 cuidar
para que o desenvolvimento por elas promovido seja sustentável.
Para a Universidade São Judas Tadeu, a sustentabilidade é entendida como uma
ação interdisciplinar. Como tal, requer uma atitude interdisciplinar correspondente de
19 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. World declaration on higher education for the twenty-first century: vision and action and Framework for priority action for change and development in higher education. Paris, 1998. Disponível em: http://www.unesco.org/education/educprog/wche/declaration_eng.htm. Acesso em: 01/03/2009.
20 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher education and sustainable human development. Paris, 1998. Disponível em: http://portal.unesco.org/education/en/files/12044/10427241200shd.pdf/shd.pdf. Acesso em: 01/03/2009.
77
toda a comunidade acadêmica em se tratando de pesquisa (teórica e aplicada) e de
ensino e aprendizagem, e privilegia, em diferentes espaços de aprendizagem, intra e
extramuros, o diálogo e a parceria, a integração dos conteúdos de diferentes
disciplinas e áreas do conhecimento, a articulação da teoria com a prática, o
desenvolvimento de habilidades necessárias à atuação consciente em contextos
domésticos, cotidianos e de trabalho, tais como habilidade de trabalhar em equipe, de
negociar, de liderar e de problematizar (i.e., identificar e explicar problemas e buscar
soluções), além de habilidades que promovam o letramento e o numeramento, que
desenvolvam o raciocínio lógico-matemático e que permitam a familiarização do aluno
com os processos de construção do conhecimento científico. Todo esse trabalho visa,
principalmente, ao desenvolvimento da autonomia e da capacidade de cooperação
dos alunos.
A Educação para a Sustentabilidade promovida pela IES é, pois, uma educação
inclusiva, com foco no trabalho coletivo, na aprendizagem significativa e na formação
e capacitação de professores, que entende a sustentabilidade como uma ação
interdisciplinar que orienta o eixo de formação dos alunos e contribui para a sua
formação integral como indivíduos, cidadãos e profissionais autônomos, cooperativos
e solidários, aptos a responder com ética e responsabilidade às necessidades do
mundo corporativo, da sociedade e do ambiente, e a colaborar para que todas as
formas de desenvolvimento sejam sustentáveis.
Na prática, a inserção dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental, nos
currículos dos cursos, poderá ocorrer das seguintes formas:
I. Pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a
sustentabilidade socioambiental;
II. Como conteúdo dos componentes já constantes do currículo.
Os eixos de formação dos cursos são pensados de modo a permitir que a
sustentabilidade seja realmente abordada como tema transversal e, assim, sob
diferentes perspectivas, permear os processos de formação dos indivíduos, dos
cidadãos e dos profissionais, de forma a promover uma maior compreensão do mundo
contemporâneo e a preparar os alunos para os desafios da atualidade e do futuro, os
78
quais impactam diretamente as instituições de ensino superior, a sociedade, as
empresas, o governo e o ambiente.
A formação pretendida para os alunos deve ser holística o suficiente para levá-los a
refletir sobre o mundo; a entender as relações de produção, as relações de trabalho,
as relações sociais e as hierarquias de poder nele estabelecidas; e a agir
conscientemente de forma a contribuir para o seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo,
deve promover o desenvolvimento dos conhecimentos e das habilidades necessárias
à atuação profissional. A sustentabilidade deve, também, estabelecer parâmetros para
a produção e aplicação de novos conhecimentos e tecnologias, com o intuito de
colaborar com o desenvolvimento científico, tecnológico e social.
4.2.4 Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI)
A interdisciplinaridade é importante diretriz curricular do Projeto Acadêmico e ela se
corporifica na disciplina chamada Projeto Interdisciplinar, ou PI, que têm seus
processos avaliativos centrados em objetos de aprendizagem ativa (conjunto de
atividades, tais como: autoavaliação, portfólio do projeto, apresentação oral e escrita
do projeto) oferecidos com a finalidade de promover o desenvolvimento de estudo
autônomo, orientado por escolhas, que se realizará no percurso formativo, em
consonância com os anseios da formação integral e da formação específica do curso
de Biomedicina, com a mediação do professor.
Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades mais flexível,
a avaliação se concentra nas etapas que os estudantes planejam percorrer durante a
idealização e a execução dos projetos, com o desenvolvimento de competências no
decorrer do processo, as quais orientam as experiências de aprendizagem a serem
vivenciadas.
O curso de Biomedicina apresenta quatro Projetos Interdisciplinares distribuídos nos
módulos 2A, 2B, 2C e 3A para a abordagem de assuntos de âmbito Biomédico,
integrados de forma interdisciplinar com as disciplinas presentes em cada módulo.
79
No segundo ciclo, o Projeto Interdisciplinar 2A estimulará a interação sociedade-
Biomédico, bem como, apresentará as principais ferramentas para o desenvolvimento
de ações sociais relacionadas com a prevenção, promoção, proteção e reabilitação
da saúde, pautadas nas diretrizes do Sistema Único de Saúde, além da correlação
com os direitos humanos e o meio ambiente. Ressalta-se a importância da atenção à
saúde de forma inclusiva e reconhecida como um direito de todos, indivíduos com
diferentes crenças, etnias e limitações, sejam estas últimas, físicas ou intelectuais,
como a surdez e o autismo.
O Projeto Interdisciplinar 2B, por sua vez, favorece o desenvolvimento da atuação do
Biomédico, tanto de forma individual quanto em equipes multiprofissionais
contextualizada em temas que abrangem a estética, os alimentos e as análises
ambientais. A ideia é inserir o futuro Biomédico em três áreas de atuação, de forma
articulada com o seu potencial pessoal, as expectativas do mercado de trabalho e o
treinamento de competências, apresentadas nos planos de ensino. Além disso, neste
projeto, o aluno é apresentado a termos e entidades necessários ao Biomédico, tais
como: ANVISA, CONAMA, desenvolvimento de Procedimentos Operacionais para
descarte de resíduos e Garantia de Qualidade, bem como o impacto ambiental e de
saúde em suas ações profissionais.
No módulo 2C, o Projeto Interdisciplinar insere o futuro Biomédico na área de
biotecnologia, apresentada ao aluno de forma integrada com as diversas atuações
biomédicas, considerando as bases genéticas e moleculares inseridas nos sistemas
biológicos, organismos vivos ou modificados e na pesquisa científica, além da
tecnologia para obtenção de imagens para fins diagnósticos e terapêuticos. Por se
tratar de uma área interdisciplinar que engloba aplicações biológicas em saúde, nas
ciências biomédicas, em insumos biológicos e farmacêuticos e na bioengenharia,
neste projeto, os alunos utilizam os conhecimentos de genética, biologia molecular,
reprodução humana, imagenologia e análises laboratoriais para utilizar, de forma
criativa e com apoio de ferramentas de informática, a biotecnologia incluída nas
disciplinas citadas.
80
No terceiro ciclo, módulo 3A, último projeto interdisciplinar, o aluno irá articular a
legislação biomédica e os conceitos de ética profissional, além dos conhecimentos
obtidos até o momento em análises clínicas e laboratoriais para desenvolver fichas de
acompanhamento de pacientes, laudos e relatórios técnicos. Neste módulo, o aluno
irá desenvolver também as competências para realizar a comunicação para pacientes
e demais profissionais da saúde, reconhecendo ainda, a importância da educação
permanente. O futuro profissional biomédico será compreender e refletir as
habilitações biomédicas e avaliar o âmbito de atuação profissional. No módulo 3B e
no quarto ciclo, módulo 4A, não há a disciplina de Projeto Interdisciplinar, pois,
assume-se que os alunos, já envolvidos nas etapas do Trabalho de Conclusão de
Curso e dos estágios supervisionados, precisam dedicar-se à conclusão de sua
formação, fortalecendo-os para o pleno exercício profissional.
O PI estabelece convergências e sinergias fundamentais com o componente curricular
Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI). De natureza eminentemente
transversal, no âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de
Aprendizagem, o LAI promove as experiências de aprendizagem decorrentes do eixo
de formação geral do currículo, suportado pelo apoio de novas tecnologias, tendo
como propósito formativo mais amplo estudar e debater os principais temas da
sociedade contemporânea, articulados com as bases teóricas da formação específica.
Por meio desse propósito, o LAI pode, por um lado, trazer reforço às intenções
formativas específicas do PI, uma vez que ambos, resguardadas suas
especificidades, promovem vivências personalizadas do processo de conhecimento,
do aprender a conhecer, e não, simplesmente, a aquisição de conhecimentos
supostamente já prontos e disponíveis. Por outro lado, o LAI, ao congregar a
compreensão de que o conhecimento humano, na atual conjuntura social, não pode
mais se ausentar das questões emergentes da sociedade contemporânea, aufere
acréscimos de significado à elaboração do PI pelos estudantes, possibilitando-lhes
conectá-lo ao seu Projeto de Vida. Articulam-se, assim, dois dos principais pilares que
sustentam a proposta educacional do Projeto Acadêmico: a melhoria da qualidade das
práticas pedagógicas e o compromisso social.
81
Todos os fundamentos, articulação com a proposta curricular, formas de
operacionalização e avaliação do PI e do LAI estão descritos em manuais e
regulamentos próprios, debatidos, divulgados e colocados à disposição da comunidade
acadêmica.
4.2.5 Flexibilidade curricular
A organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da
educação, não só reafirma o propósito formativo de desenvolver a autonomia plena
dos estudantes, como amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que
eles ocupem o centro das ações curriculares.
Em termos da dinâmica de organização das matrizes do currículo, isso implica
abertura para que os educandos construam, por meio de escolhas individuais ou por
meio de sugestões feitas pela coordenação do curso, um encadeamento de ações
formativas desejadas, entre os diferentes campos do conhecimento. Isso se dá por
meio de conteúdos de disciplinas que os discentes assumam como necessários ao
seu percurso formativo e seu projeto de desenvolvimento pessoal, social e
profissional.
Para tanto, o Projeto Pedagógico busca potencializar o aprendizado dos alunos,
imprimindo certo grau de flexibilidade ao seu percurso formativo, por meio de
disciplinas livres, que lhes permitam alcançar competências distintas ou
complementares, de maneira a lhes facultar a personalização de seu trajeto formativo,
tendo em vista interesses profissionais e pessoais muito próprios e específicos.
4.2.6 Competências Adicionais – Disciplinas livres
As competências adicionais cumprem a importante função de fazer gerar no aluno a
reflexão crítica sobre a formação que deseja ter para si, ao término de sua formação,
extrapolando a matriz curricular de seu curso, com o objetivo de ajudá-lo a construir
uma trilha de experiência individualizada e que contribua para tornar seu currículo
82
sempre mais competitivo. Por serem de livre escolha, são percebidas como
possibilidades reais de valorização de sua autonomia pedagógica, pois podem
propiciar-lhe as competências adicionais necessárias ao seu pleno desenvolvimento
profissional e individual.
Para tanto, a partir de sua primeira rematrícula, ou seja, já no segundo módulo do
primeiro ciclo, ele poderá fazer a escolha e solicitação. O fato de o aluno já ter
vivenciado a disciplina LAI contribuirá para que tenha uma visão mais clara de seu
projeto de vida e, portanto, fazer uma escolha que já desenhe uma formação mais
direcionada aos seus interesses profissionais ou como pesquisador.
As competências adicionais têm como objetivo orientar o aluno em decisões que
aproximem a sua formação acadêmica de suas necessidades profissionais. A
proximidade com o mercado o permitirá adquirir novos conhecimentos e eles poderão
levá-lo a assumir novos comportamentos no âmbito profissional.
Os componentes curriculares dessa modalidade de ensino produziriam maior sentido à formação se estabelecessem vínculos com o contexto de atuação da vida dos sujeitos em formação e dos saberes necessários ao exercício da profissão. Por isso, é salutar que a proposta de currículo para a contemporaneidade cultive, em sua estética, elementos que auxiliem o ser humano a ser mais, a transcender seus limites e a trabalhar sobre suas possibilidades para (re) criar o próprio modo de fazer e pensar cada profissão. (GIROUX,1997, p. 40)
As competências adicionais são totalmente gratuitas, sem nenhum custo adicional
para o discente, elas não integralizarão a carga horária obrigatória, mas, ao optar por
cursá-las, o discente terá sua carga horária inclusa em sua documentação de curso.
Ao final de cada disciplina escolhida como competência adicional, o discente já recebe
o certificado de conclusão da mesma, o que favorece a inserção desta nova
competência em seu currículo profissional, abraçando o conceito das Liberal Arts –
disciplinas que façam o discente perceber que a sua aprendizagem é dinâmica, viva,
tem fluidez e acompanha o ritmo da sociedade e mercado e, portanto, contribuem para
torná-lo produtivo, crítico, empático e bem-sucedido na área que escolheu para si. A
competência adicional pode também ser desenvolvida por meio de projetos
educacionais.
83
4.2.7 Estágios
O Projeto Acadêmico da Universidade São Judas Tadeu define que o estágio, por
princípio, independentemente da modalidade, deve ser parte integrante da formação
acadêmico-profissional dos estudantes, articulando-se a ela como elemento do
processo de ensino-aprendizagem, das experiências que aproximam teoria e prática
e, ainda, como forma de interação entre as políticas de ensino, pesquisa e extensão
das IES e as organizações que recebem os alunos como estagiários. São previstas
duas modalidades de estágio para os alunos: Estágio Curricular Supervisionado e o
Estágio Extracurricular. De maneira mais geral, diferenciam-se entre si
pela característica de, no primeiro, haver uma carga horária estabelecida na
matriz curricular do curso, com atividades previstas no PPC, enquanto que no
segundo não há carga horária fixa e obrigatória estabelecida.
De maneira mais específica, pelo fato de o Estágio Curricular Supervisionado encerrar
o processo de graduação dos cursos específicos, que possuem tal requisito em suas
Diretrizes Curriculares Nacionais, sem paralelo ao seu cumprimento em empresa ou
instituição conveniada escolhida pelos estudantes, há a oferta do componente
curricular Estágio Supervisionado, no formato presencial e com carga horária
específica, para que o professor supervisor de estágio possa acompanhar o
cumprimento mínimo das horas de atividades relacionadas ao currículo, bem
como avaliar todo o seu desenvolvimento, realizando, assim, a supervisão da
produção de registros reflexivos e de outras avaliações periódicas das etapas, que
culminaram na apresentação de um relatório de estágio final. Além da possiblidade
de realizar o Estágio Curricular Supervisionado nas empresas conveniadas,
os discentes também podem desenvolvê-lo nos setores acadêmico e administrativo
da própria Instituição, o que representa outras oportunidades para os alunos
vivenciarem a práxis formativo-profissional do seu curso.
Todo esse conjunto de tarefas diversificadas e específicas, além de proporcionar aos
alunos a experiência necessária para o preparo profissional, possibilita uma visão
concreta sobre o mercado de trabalho e das condições que oferece, permitindo-lhes o
enriquecimento das experiências de convívio com as diversas possibilidades de
84
atuação na área, de troca e de aperfeiçoamento de saberes e, sobretudo, de contato
com situações reais de resolução de problemas e de conflitos, nos quais entram em
jogo as aprendizagens relacionadas às questões éticas do exercício profissional.
É assim que, na Universidade São Judas Tadeu, por meio dessa metodologia
de organização das aprendizagens, baseada no princípio da avaliação processual e
formativa, o Estágio Curricular Supervisionado consegue cumprir seu papel formativo
de integrar disciplinas e informações coletadas ao longo do curso, organizando-as de
forma criteriosa, propiciando aos estudantes aprofundar seus conhecimentos em uma
área específica selecionada por eles, a partir de suas inclinações e habilidades. Trata-
se de componente acadêmico determinante da formação profissional, uma vez que
representa a principal oportunidade para o discente ampliar, na prática, o que foi
estudado. Permite a integração das inúmeras disciplinas que compõem o currículo
acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e
grau de entrosamento. Propicia o desenvolvimento da postura profissional e prepara
os futuros egressos para novos desafios, facilitando a compreensão da profissão,
aprimorando habilidades atitudinais relativas aos valores morais e éticos.
Quanto ao Estágio Extracurricular, não obrigatório, também se configura como ato
educativo escolar supervisionado, integrante da formação acadêmico-profissional dos
estudantes, que visa à preparação para o trabalho produtivo. Por sua característica de
não-obrigatoriedade, poderá ser desenvolvido como atividade opcional acrescida à
carga horária regular e obrigatória da matriz curricular do curso, em empresas
privadas, em empresas de profissionais liberais de nível superior devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional e nas
autarquias e órgãos públicos, devidamente conveniados pela IES.
O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Biomedicina cumpre o artigo 7º de
DCN própria (Resolução CNE/CES 2, de 18/02/2003) e está dessa maneira
estabelecido: “A formação do biomédico deve garantir o desenvolvimento de estágios
curriculares, sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular
supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do curso de graduação em
Biomedicina proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de
85
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação”, podendo ser realizado na
própria IES, em instituições privadas conveniadas e/ou credenciadas, desde que sob
supervisão local e orientação docente. Assim, os estágios são curriculares e
supervisionados e acontecem desde o início da formação: é premissa do curso
de Biomedicina o oferecimento de atividades de estágio integradas ao Núcleo de
Estudos Biomédicos, com atividades referentes às análises clínicas, às análises
ambientais, à pesquisa e às práticas integrativas, como a auriculoterapia; ao Sistema
Único de Saúde, realizadas inicialmente no Laboratório Regional Sudeste – Ipiranga
e no Hospital Geral Vila Penteado; e em empresas parceiras, desde o início de
formação, priorizando a habilitação biomédica para os dois últimos semestres letivos.
O aluno deve cumprir 660h de estágio durante o curso, sendo que 500h devem ser
realizadas no último ano formativo.
No decorrer dos quatro ciclos do curso de Biomedicina da USJT, os discentes poderão
realizar o Estágio Supervisionado no Núcleo de Estudos Biomédicos ou em empresas
conveniadas. Sugere-se que o estágio seja realizado desde os módulos iniciais, com
graus de complexidade crescentes em diferentes áreas, porém, no último ano de
curso (em um dos três módulos do terceiro ciclo e no ciclo 4), pelo menos, a carga
horária mínima para uma das habilitações apresentadas pelo Conselho Regional de
Biomedicina deve ser cumprida.
O regulamento estabelece as seguintes considerações:
a. Sobre a carga horária: As atividades de estágio deverão compor uma carga
horária mínima de 660h, obrigatórias para a conclusão do Curso de Biomedicina. A
carga horária total dos Estágios Supervisionados poderá ser cumprida desde o
primeiro ao quarto ciclo da formação do aluno, porém, entre a carga horária citada,
pelo menos, 160h devem ser cumpridas até o mês de outubro do término do terceiro
ano de curso, ou seja, entre os seis primeiros módulos e, 500h devem ser cumpridas
obrigatoriamente nos dois últimos módulos do curso, a cada área de atuação
desejada, a fim de garantir a habilitação profissional a ser validada no Conselho
Regional de Biomedicina. O aluno que já tiver cumprido, pelo menos, cento e sessenta
horas de estágio anteriormente aos dois últimos módulos do curso e cumprido a carga
horária para a primeira habilitação (500h), poderá ampliar sua carga horária para
86
outras quinhentas horas (totalizando assim nos dois últimos módulos 1000h),
dependendo assim da unidade concedente de estágio, para fins da solicitação de
segunda habilitação ao Conselho Regional de Biomedicina;
b. Sobre a abrangência das atividades de estágio: Atendendo às habilitações
propostas pelo Conselho Regional de Biomedicina e ao plano de atividades proposto
pelo Curso de Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, os estágios
supervisionados poderão ser realizados nas seguintes áreas: Acupuntura, Análises
Ambientais, Análises Bromatológicas, Análises Clínicas (patologia clínica), Auditoria,
Banco de Sangue, Biofísica, Biologia Molecular, Biomedicina Estética, Bioquímica,
Citologia Oncótica, Embriologia, Farmacologia, Fisiologia Humana, Genética,
Imagenologia, Informática aplicada à saúde (informática de saúde), Radiologia,
Reprodução Humana, Saúde Pública, Toxicologia e Virologia, porém, pelo menos, as
500h mínimas exigidas para a habilitação, preferencialmente, devem ser cumpridas
em uma das seis primeiras áreas sublinhadas citadas, consideradas como aquelas
que apresentam maior número de vagas no mercado de trabalho de São Paulo;
c. Núcleo de Estudos Biomédicos: Os estágios realizados no Núcleo de
Estudos Biomédicos incluem a seguinte documentação comprobatória: contrato de
estágio e seguro contra acidentes pessoais, sendo que caso a atividade seja vinculada
com o Sistema Único de Saúde, pode-se realizar o convênio compatível com a
legislação vigente. As atividades de estágio serão orientadas por docentes
contratados em regime de tempo integral para a realização de atividades teórico-
práticas, práticas, de pesquisa e/ou extensão. Os discentes podem se inscrever em
cinco programas de atividades, às quais foram atribuídas as denominações de ciclo I,
ciclo II, ciclo III, ciclo IV e ciclo V: a) Ciclo I - Análises Clínicas: Desenvolvimento de
atividades relacionadas às subáreas de um laboratório clínico, destacando a
interpretação de exames laboratoriais e a correlação com o perfil do paciente,
podendo ser conveniadas ao S.U.S.; b) Ciclo II- Análises ambientais:
Desenvolvimento de atividades relacionadas ao controle microbiológico e físico-
químico de água, ar, solo e esgoto; c) Ciclo III- Análises microscópicas: Neste ciclo os
discentes terão à disposição uma estrutura para aprimorar os conteúdos aprendidos
durante a graduação na disciplina de Citologia e Histologia, Parasitologia e
87
Microbiologia, por exemplo, bem como, confecção, visualização e interpretação de
laminário físico e digital, d) Ciclo IV - Auriculoterapia: Acompanhamento das atividades
de extensão à comunidade USJT, incluindo alunos, professores e funcionários e, e)
Ciclo V – Atividades de Pesquisa: Os alunos podem auxiliar nos Projetos de Pesquisa
em andamento, sob supervisão docente, em Projetos de Iniciação Científica,
Trabalhos de Conclusão de Curso e/ou apoio aos Programas de Mestrado e
Doutorado da instituição.
As atividades citadas são oferecidas no período diurno, planejado para o semestre,
de segunda a sexta-feira. Entre as atividades do Núcleo de Estudos Biomédicos
ocorrerão ainda ações sociais relacionadas com o âmbito profissional Biomédico para
benefício da comunidade. Um exemplo é a Ação São Judas, cujo objetivo principal
para o curso de Biomedicina é realizar atividades extensionistas em áreas externas,
como parques, igrejas ou locais vinculados com o Sistema Único de Saúde ou ainda
na própria instituição de ensino. As atividades ocorrem em equipes multidisciplinares
de discentes e docentes dos cursos de Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação
Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Odontologia,
Nutrição e Psicologia. Outra ação importante é denominada de Encontro com o
Futuro, evento que integra oficinas com atividades práticas relacionadas com os
cursos de graduação presentes no campus Mooca da USJT, com programação
previamente estabelecida para discentes do ensino fundamental e médio e, para a
comunidade local, a fim de demonstrar as principais contribuições de cada profissional
para a sociedade. No último evento, como exemplo, o curso de Biomedicina realizou
oficinas de: Biologia Molecular, Microbiologia, Parasitologia e Biomedicina Estética.
Os estagiários do Núcleo de Estudos Biomédicos incluem estas atividades como
horas de estágio, enquanto que discentes que realizam estágios em empresas
conveniadas ou, que já cumpriram a carga horária de estágio, podem validar estas
horas como atividades complementares;
d. Sobre os estágios em empresas conveniadas: Os estágios serão realizados
sob supervisão de profissionais habilitados em empresas devidamente credenciadas.
Cabe ao supervisor de estágios supervisionar o processo, as atividades realizadas e
organizar a documentação comprobatória: contrato de estágio, memorial descritivo da
empresa e seguro contra acidentes pessoais. A documentação será verificada pela
88
instituição de ensino e, após aprovação pela Central de Carreiras, encaminhada para
o coordenador de estágio do Curso de Biomedicina para análise das atividades
específicas. As atividades citadas poderão ocorrer no período diurno, planejado para
o semestre, de segunda a sexta-feira e, eventualmente aos sábados, dependendo da
empresa conveniada. Os discentes que já possuem vínculo empregatício com
empresas do âmbito de atuação Biomédica devem apresentar para validação da carga
horária de estágios: relatório final, cópia da carteira profissional (páginas de
identificação do empregado, da foto e do contrato de trabalho) e comprovante de carga
horária. Discentes que possuem vínculo empregatício com órgãos públicos, incluindo
as atividades relacionadas com o Sistema Único de Saúde, poderão validar a carga
horária após apresentar: relatório final, declaração (papel timbrado) do superior
responsável pelas tarefas realizadas e, comprovante de carga horária;
e. Sobre a seleção de vagas em empresas conveniadas: O local de estágio
para cada aluno interessado nas vagas de estágio oferecidas será selecionado de
acordo com os seguintes critérios: progressão Acadêmica, índice de Rendimento
Acadêmico e oferta de vagas no período. A distribuição das vagas será realizada em
reunião agendada pelos docentes orientadores e pela coordenação, com todos os
alunos do período, na Instituição de Ensino;
f. Sobre o comprovante de carga horária: Deverá ser escrito em letra de forma
ou digitado, sem rasuras, e deverá conter carimbo e assinatura do orientador de
estágio na empresa e carimbo do CNPJ da empresa;
g. Sobre o relatório de atividades: Deve ser apresentado em uma via
encadernada, digitado em papel A4, fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12,
com espaçamento 1,5 entre linhas. As páginas deverão ser numeradas. No máximo,
o relatório poderá ter 30 páginas, com os itens a seguir: Sumário, Dados pessoais,
Dados sobre a empresa, Orientador/Supervisor de estágio, Introdução, Descrição da
empresa, Descrição dos setores da empresa onde foi realizado o estágio, Cronograma
de estágio, Descrição das atividades desenvolvidas durante o estágio, Considerações
gerais, Referências bibliográficas e folha de assinaturas (local, data e assinaturas do
89
orientador e do aluno). O relatório deve ser entregue para o coordenador de estágios,
que analisará os itens desenvolvidos;
h. Sobre a aprovação do Estágio em Ciências Biomédicas: O coordenador de
estágio considerará aprovado o discente que cumprir, pelo menos, 660h de atividades
realizadas, sendo pelo menos, 160h durante os seis primeiros módulos do curso e
500h realizadas nos dois últimos módulos a fim de validar a carga horária para fins de
habilitação Biomédica, entregar e validar o comprovante de carga horária e, entregar
e validar (com aproveitamento igual ou superior a 70, considerado assim, satisfatório)
o relatório de estágio.
Todas as diretrizes e demais dispositivos que normalizam o Estágio Curricular
Supervisionado ou o Estágio Extracurricular, na Universidade São Judas Tadeu, estão
baseados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e na Lei n.º 11.788/2008.
Tais diretrizes e dispositivos estão à disposição da comunidade acadêmica para
consulta.
Os casos omissos às considerações expostas e descritas serão resolvidos em
conjunto pelo Colegiado do Curso de Biomedicina, NDE, supervisores, e orientadores
de estágio, sempre observadas as normas dos Conselhos Superiores e legislação
vigente. O regulamento do estágio supervisionado foi discutido no Colegiado do Curso
de Biomedicina, em parceria com o Núcleo Docente Estruturante e aprovado no
CEPE, Resolução 01/2018 de 31 de janeiro de 2018.
4.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso, na forma definida nas Diretrizes Curriculares ou
no Projeto Pedagógico do Curso, deve ser entendido como um momento de síntese e
expressão da totalidade da formação profissional. É o trabalho no qual o aluno
sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo, originário de uma
indagação teórica, gerada a partir da prática do estágio ou dos trabalhos de
investigação elaborados no decorrer do curso. Este processo de sistematização deve
90
apresentar os elementos do trabalho profissional em seus aspectos teóricos,
metodológicos e operativos, dentro dos padrões acadêmicos exigidos.
De acordo com a Resolução CNE/CES n.º 2, de 18 de fevereiro de 2003, que instituiu
as Diretrizes curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina e nas
habilitações do Biomédico validadas pelo Conselho Regional de Biomedicina, em seu
artigo 12, para a conclusão do Curso de Graduação em Biomedicina, o discente
deverá elaborar um trabalho sob orientação docente, considerado como Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), inserido como componente curricular obrigatório, tendo a
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso – Projeto como apoio acadêmico para o
desenvolvimento do projeto e a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso –
Orientação, para o desenvolvimento do trabalho final e da exposição à banca
examinadora.
Assim, o Colegiado do Curso de Biomedicina da USJT, em conjunto com o NDE,
instituiu o regulamento para o cumprimento deste item. Considera-se, portanto, que o
TCC poderá ser experimental ou de levantamento bibliográfico, visto que os discentes
possuem acesso à base de dados, periódicos e livros na própria biblioteca da
universidade, além de ter à disposição, sob orientação docente, os laboratórios
didáticos relacionados às disciplinas curriculares que apresentam conteúdo prático e
ao Núcleo de Estudos Biomédicos.
Na matriz curricular do curso de Biomedicina, os alunos recebem o embasamento
teórico na disciplina denominada “Trabalho de Conclusão - Projeto”, pertencente ao
terceiro ciclo, para a seleção da área de desenvolvimento do projeto, bem como do
“Trabalho de Conclusão – Orientação” para a elaboração do projeto de Pesquisa e
Trabalho Final e acompanhamento discente. Salientam-se abaixo as devidas
considerações sobre os principais tópicos para o desenvolvimento e apresentação do
TCC:
a. Quanto à comissão organizadora: A comissão organizadora é composta
pelos docentes responsáveis pelas disciplinas de trabalho de conclusão de curso –
projeto e trabalho de conclusão de curso – orientação, além de outros docentes do
91
curso de Biomedicina apresentados em reunião pedagógica. A comissão
organizadora é responsável por direcionar e organizar a divisão dos grupos de
trabalho, compor o máximo de trabalhos orientados por docente, comunicar os prazos
de apresentação, definir as regras para acompanhamento dos discentes e para a
formação das bancas examinadoras;
b. Quanto ao docente orientador: A orientação do projeto e do trabalho final
deve ser realizada pelo docente orientador previamente selecionado e acompanhado,
concomitantemente, pela comissão organizadora. No terceiro ciclo, os grupos são
divididos e as atividades direcionadas para a elaboração de um pré-TCC, ou seja, a
elaboração do projeto de pesquisa. No último ciclo, os discentes desenvolvem o TCC
final (trabalho escrito e apresentação oral), sendo necessário aprofundarem-se no
tema e discutir os resultados encontrados, além de organizar a apresentação oral para
banca examinadora. Os trabalhos envolvendo pesquisas com seres humanos ou
animais devem ter aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.
c. Quanto à orientação docente: A orientação e a supervisão docentes serão
realizadas pelo docente responsável pela disciplina Trabalho de Conclusão de Curso
- Projeto, e extraclasse, preferencialmente, por professores de Tempo Integral. A
dedicação discente ocorre durante os dois últimos semestres de sua formação. No
terceiro ciclo, os grupos serão divididos e as atividades direcionadas para a
elaboração de um pré-TCC, ou seja, a elaboração do Projeto de Pesquisa. No último
ciclo, os discentes desenvolverão o TCC final (trabalho escrito e apresentação oral),
sendo necessário aprofundar-se no tema e discutir os pontos mais importantes ou
propor a realização de atividades laboratoriais, além de organizar a apresentação oral
para banca examinadora. Os trabalhos envolvendo pesquisas com seres humanos ou
animais deverão ter aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da USJT
(COEP/USJT);
d. Sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (trabalho escrito final): O
trabalho escrito final deve seguir as normas da ABNT vigentes, contendo no máximo
quinze páginas de corpo textual (entre introdução e conclusão). Os seguintes tópicos
devem ser destacados: capa, folha de rosto, sumário, resumo e palavras-chave,
92
abstract, introdução, objetivo(s), material e método, resultados, discussão, conclusão
ou considerações finais, referências bibliográficas e anexos (quando necessários).
Caso o trabalho pretenda ou tenha sido submetido a uma revista científica, o TCC final
poderá ser entregue de acordo com as normas da própria revista. Cabe ao docente
orientador e à comissão organizadora o cumprimento das regras propostas, o
envolvimento do grupo, a pontualidade e os elementos pertinentes ao
desenvolvimento da atividade acadêmica. O trabalho de conclusão deve ser entregue
ao docente orientador impresso em folha A4, encadernado, e apresentado para a
banca examinadora ou em evento científico devidamente comprovado;
e. Sobre a exposição oral para banca examinadora: Os discentes devem
apresentar o trabalho de conclusão para uma banca examinadora, que será composta
por dois a quatro docentes, divididos de acordo com os temas dos trabalhos. A banca
examinadora analisa o desempenho do grupo durante a apresentação oral do trabalho
(com o auxílio de recursos audiovisuais) e arguição. Todos os integrantes do grupo
devem estar presentes no momento da apresentação do trabalho. Estará isento da
apresentação oral e da arguição pela banca examinadora, o grupo que tiver
apresentado seu trabalho em evento científico, devidamente certificado, sob a forma
de apresentação oral ou pôster até o prazo proposto pela Comissão Organizadora;
f. Sobre a aprovação do discente: O trabalho de conclusão de curso é um
componente curricular obrigatório e será considerado aprovado quando o discente: a)
obtiver nota igual ou superior a setenta pontos (0,0 a 100,0 pontos) nas disciplinas
trabalho de conclusão de curso - projeto e trabalho de conclusão de curso –
orientação, de acordo com o Regulamento Geral, b) obtiver nota igual ou superior a
setenta pontos (0,0 a 100,0 pontos) no projeto de pesquisa e no trabalho escrito final
pelo docente orientador, c) ser considerado como satisfatório a apresentação do
projeto de pesquisa à banca examinadora e d) ser considerado como satisfatório a
apresentação do trabalho final à banca examinadora. Os casos dos discentes com
avaliação insatisfatória nas bancas examinadoras serão considerados reprovados e
poderão reapresentar o projeto de pesquisa e/ou o trabalho final para uma nova banca
examinadora, em data estipulada pela comissão organizadora para uma nova
avaliação. Caso os discentes tenham apresentado o trabalho em evento científico,
101
FIGURA 8 - ESQUEMA SALAS DE AULA INVERTIDAS
Fonte: Própria.
Nas aulas presenciais, os professores devem atuar como facilitadores, procurando
promover a interação entre os alunos e aplicando os conteúdos estudados por meio
de testes conceituais (produzidos pela equipe de Design Instrucional e Gestão de
Conteúdos da Anima Digital) e outras atividades pedagógicas, por meio de
metodologias ativas de aprendizagem, que permitam avaliar o entendimento dos
alunos sobre os tópicos estudados em plataforma.
Nos encontros presenciais, também é papel do professor orientar os alunos sobre os
estudos on-line, indicando quais tópicos e/ou unidades devam ser estudados, quais
textos deverão ser lidos, quais exercícios devam ser resolvidos, etc. até o próximo
encontro presencial. Esse planejamento é compartilhado com o tutor on-line, a quem
cabe acompanhar de forma mais pontual o engajamento do aluno nessas demandas.
Afinal, nas aulas de estudos on-line é esperado que os alunos se envolvam no
processo de aprendizagem, sejam autônomos e corresponsáveis pelo seu
aprendizado.
A Sala de Aula Virtual é uma plataforma on-line que possibilita o desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem e a mediação pedagógica por meio da tecnologia.
O ILANG será a plataforma para o ensino híbrido, cujo acesso é feito diretamente pelo
SOL.
Acesso dos professores: SOL > Aulas > Sala de Aula Virtual
Acesso dos alunos: SOL > Menu > Ensino à Distância > Sala de Aula Virtual
103
FIGURA 9 - METODOLOGIAS ATIVAS
Fonte: Própria.
Todas as dúvidas em relação ao ensino híbrido podem ser resolvidas em nossas
centrais de atendimento ao aluno, pelo chat, e-mail, por telefone ou pelo FAQ
institucional, que agrega as perguntas mais frequentes e as disponibiliza com as
respostas dadas.
4.3 ESTRUTURA CURRICULAR
A organização e a estrutura curricular do Curso de Biomedicina da USJT foram
idealizadas levando-se em conta, em uma análise sistêmica e global, os aspectos de
flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade pedagógica e atitudinal,
compatibilidade da carga horária total, a articulação da teoria com a prática e as
atividades de pesquisa e extensão da IES.
Para o curso de Biomedicina, nos últimos três anos, considerou-se a vivência com os
alunos, com os docentes e com o entorno, somadas à iniciativa constante de preparar
o aluno para uma nova expectativa de mercado de trabalho, para que então, em 2018,
104
fosse proposto na matriz curricular, o conceito do Ecossistema Anima de
Aprendizagem (E2A), incluindo novos processos educativos e percurso formativo.
Como a filosofia é ofertar uma educação que transforma, a existência de um gap na
aprendizagem dos egressos do ensino médio e então, calouros do ensino superior,
obriga-nos a pensar na educação de forma inclusiva, com o aprendizado construído
de forma escalonada, com nível de complexidade ascendentes para que desta forma,
os alunos usufruam de um amadurecimento acadêmico natural e planejado, conforme
o curso avança.
O conceito E2A, no curso de Biomedicina, se materializou em uma formação por
competência, com uma matriz curricular organizada segundo os seguintes eixos:
“Fundamentos de área”, “Fundamentos Profissionalizantes” e “Eixo de Prática e
Carreira”.
Os eixos são pilares agregadores de um conjunto de disciplinas, que direcionam o
planejamento acadêmico e a definição dos objetivos de aprendizagem. Com este
arranjo, a interdisciplinaridade, a trabalhabilidade, o letramento digital e a avaliação
da aprendizagem são inseridos de forma gradual e significativa no currículo ao longo
de todo o processo formativo do aluno.
O primeiro ciclo de formação é constituído pelos módulos 1A e 1B e, principalmente,
pelo eixo de Fundamentos de área. Este eixo inclui disciplinas da área das Ciências
Exatas, Biológicas e da Saúde, Humanas e Sociais, a constar: Anatomia Humana,
Aspectos Celulares e Teciduais, Bioestatística, Bioquímica, Institucional I – Métodos
de Aprendizagem, Pesquisa e Análise e Institucional II - Métodos de Análise,
Investigação e Síntese, Fisiologia Humana, Fundamentos de Química e Políticas
Públicas de Saúde e Epidemiologia. Os conteúdos teóricos e práticos destas
disciplinas se referem principalmente à área de Ciências Biológicas e da Saúde: as
bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e
função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos,
microbiológicos, imunológicos, genética molecular em todo desenvolvimento do
processo saúde-doença, inerentes à Biomedicina. As disciplinas de Bioestatística e
105
Fundamentos de Química cumprem importante papel na formação no campo das
ciências exatas aplicadas à Biomedicina.
O primeiro ciclo foi pensado de modo que, desde o início do curso, o aluno tenha
contato com as Políticas Públicas de Saúde no Brasil, portanto, com a escolha de
Políticas Públicas de Saúde e Epidemiologia, e com um dos cenários principais de
formação profissional, o Laboratório. A disciplina Fundamentos de Laboratório é a
primeira disciplina do Eixo Profissionalizante e tem como objetivo principal a
compreensão da primazia da biossegurança na atuação profissional do biomédico e
a identificação dos principais equipamentos, vidrarias utilizados em laboratórios. Seu
objetivo é também a aprendizagem de preparo de soluções, observando os tipos de
soluções, seus componentes e processos de diluições.
No primeiro ciclo de formação o Eixo de Prática e Carreira se materializa nas
disciplinas Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI. Essas disciplinas, em
conjunto, visam ao desenvolvimento de competências socioemocionais
(comunicação, colaboração, identidade, diversidade, criatividade etc.), bem como de
competências essenciais para resolução de problemas de forma sistemática e
procedimentos para investigação científica. Assim, o primeiro ciclo de formação
desenvolve, conforme previsto no perfil do egresso, a capacidade de apreender os
conceitos básicos das ciências exatas, humanas e sociais, biológicas e da saúde, mas
também processos básicos das ciências da biomedicina numa perspectiva de
formação integral.
O segundo e o terceiro ciclo de formação concentram as disciplinas do Eixo
Profissionalizante da área de Ciências da Biomedicina, embora englobem também
fundamentos das áreas de Ciências Biológicas e Saúde e Ciências Humanas e
Sociais. Como numa espiral dialética, em que cada ciclo compreende e amplia o
anterior, disciplinas do eixo de fundamentos de área também estão presentes nestes
ciclos de formação, bem como disciplinas digitais e do eixo de prática e carreira.
Coincidindo com o eixo de Fundamentos de área temos as seguintes disciplinas das
áreas de Ciências Biológicas e Saúde e Ciências Humanas e Sociais: Agentes
Infecciosos e Resposta Imunológica; Farmacologia; Patologia e Sociedade, Meio
106
Ambiente e Cidadania. Estão presentes também nestes ciclos as disciplinas do Eixo
Profissionalizante: Análise Ambiental, Análises Toxicológicas e Criminalística,
Biologia Molecular e Biotecnologia, Bioquímica Clínica, Circulação Extracorpórea,
Citologia Clínica e Fluidos Corporais, Controle de Qualidade de Laboratório, Controle
de Qualidade em Alimentos, Embriologia e Reprodução Humana, Estética,
Hematologia Clínica e Banco de Sangue, Imagenologia, Imunologia Clínica,
Microbiologia Clínica, Parasitologia Clínica, e Vigilância Sanitária.
O eixo Profissionalizante é, portanto, constituído pelo conjunto de unidades
curriculares que agregam competências principalmente da área das Ciências
Biomédicas e capacitam o aluno para atuar nas análises laboratoriais; análises
clínicas, ambientais, bromatológicas, toxicológicas e por imagem; na estética; na
reprodução humana; na circulação extracorpórea; pautado em todos os níveis de
atenção à saúde, conforme perfil do egresso do curso.
Do eixo de Prática e Carreira, nos ciclos 2 e 3 de formação, temos a disciplina Projeto
Interdisciplinar (PI) e as disciplinas Empreendedorismo e Trabalho de Conclusão de
Curso - Projeto.
O Projeto Interdisciplinar (PI) têm seus processos avaliativos centrados em objetos de
aprendizagem ativa (conjunto de atividades, tais como: auto avaliação, portfólio do
projeto, apresentação oral, vídeo e escrita do projeto) oferecidos com a finalidade de
promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo, orientado por
escolhas, que se realizará no percurso formativo, em consonância com os anseios da
formação integral e da formação específica do curso de Biomedicina, com a mediação
do professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades
mais flexível, a avaliação se concentra nas etapas que os estudantes planejam
percorrer durante a idealização e a execução dos projetos, com o desenvolvimento de
competências no decorrer do processo, as quais orientam as experiências de
aprendizagem a serem vivenciadas.
O curso de Biomedicina apresenta quatro Projetos Interdisciplinares distribuídos nos
módulos 2A, 2B, 2C e 3A para a abordagem de assuntos de âmbito Biomédico,
107
buscando da articulação de saberes de disciplinas dos eixos de fundamentos de área
e profissionalizantes, bem como a continuação do desenvolvimento das competências
socioemocionais e para resolução de problemas e para investigação científica.
No segundo ciclo, o Projeto Interdisciplinar 2A estimulará a interação sociedade-
Biomédico, bem como, apresentará as principais ferramentas para o desenvolvimento
de ações sociais relacionadas com a prevenção, promoção, proteção e reabilitação
da saúde, pautadas nas diretrizes do Sistema Único de Saúde, além da correlação
com os direitos humanos e o meio ambiente. Ressalta-se a importância da
compreensão do aluno sobre a atenção em saúde como um direito do indivíduo,
incluindo todas as crenças, etnias e limitações, sejam estas físicas ou intelectuais,
como a surdez e o autismo.
O Projeto Interdisciplinar 2B, por sua vez, favorece o desenvolvimento da atuação do
Biomédico, tanto de forma individual quanto em equipes multiprofissionais
contextualizada em temas que abrangem a estética, os alimentos e as análises
ambientais. A ideia é inserir o futuro Biomédico em três áreas de atuação, de forma
articulada com o seu potencial pessoal, as expectativas do mercado de trabalho e o
treinamento de competências, apresentadas nos planos de ensino. Além disso, neste
projeto, o aluno é apresentado a termos e entidades necessários ao Biomédico, tais
como: ANVISA, CONAMA, desenvolvimento de Procedimentos Operacionais para
descarte de resíduos e Garantia de Qualidade, bem como o impacto ambiental e de
saúde em suas ações profissionais.
No módulo 2C, o Projeto Interdisciplinar insere o futuro Biomédico na área de
biotecnologia, apresentada ao aluno de forma integrada com as diversas atuações
biomédicas, considerando as bases genéticas e moleculares inseridas nos sistemas
biológicos, organismos vivos ou modificados e na pesquisa científica, além da
tecnologia para obtenção de imagens para fins diagnósticos e terapêuticos. Por se
tratar de uma área interdisciplinar que engloba aplicações biológicas em saúde, nas
ciências biomédicas, em insumos biológicos e farmacêuticos e na bioengenharia,
neste projeto, os alunos utilizam os conhecimentos de genética, biologia molecular,
reprodução humana, imagenologia e análises laboratoriais para utilizar, de forma
108
criativa e com apoio de ferramentas de informática, a biotecnologia incluída nas
disciplinas citadas.
No terceiro ciclo, módulo 3A, último projeto interdisciplinar, o aluno irá articular a
legislação biomédica e os conceitos de ética profissional, além dos conhecimentos
obtidos até o momento em análises clínicas e laboratoriais para desenvolver fichas de
acompanhamento de pacientes, laudos e relatórios técnicos. Neste módulo, o aluno
irá desenvolver também as competências para realizar a comunicação para pacientes
e demais profissionais da saúde, reconhecendo ainda, a importância da educação
permanente. O futuro profissional biomédico será compreender e refletir as
habilitações biomédicas e avaliar o âmbito de atuação profissional. No módulo 3B e
no quarto ciclo, módulo 4A, não há a disciplina de Projeto Interdisciplinar, pois,
assume-se que os alunos, já envolvidos nas etapas do Trabalho de Conclusão de
Curso e dos estágios supervisionados, precisam dedicar-se à conclusão de sua
formação, fortalecendo-os para o pleno exercício profissional.
Os Projetos Interdisciplinares, portanto, são importantes pilares do Eixo de Prática e
Carreira que habilitam o profissional não apenas para lidar com os desafios da prática
profissional, mas também para a construção de conhecimento pautados nos
procedimentos biomédicos e em metodologias científicas. Esse percurso formativo
permite que o aluno se prepare melhor para a atuação profissional nos estágios e para
a elaboração do trabalho de conclusão de curso, que também fazem parte deste eixo,
assim como a disciplina de Empreendedorismo que tem o objetivo de estimular o aluno
a adotar postura empreendedora na carreira, identificar oportunidade de mercado e
desenvolver ideias empreendedoras com apoio de modelos e planos de negócio. É
estratégica a sua oferta no mesmo módulo que a disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso: Projeto e antes do estágio, pois ela permitirá ao aluno refletir sobre
experiências desenvolvidas ao longo da formação e a fazer escolhas mais coerentes
com seu projeto de vida e carreira.
O último ciclo de formação, módulo 4A, é constituído de apenas um módulo que
concentra disciplinas do Eixo de Prática e Carreira: Estágio e Trabalho de Conclusão
de Curso - Orientação, embora tenha ainda uma disciplina do eixo Profissionalizante:
109
Interpretação de Exames laboratoriais. É o módulo que consolida os conhecimentos
construídos anteriormente, que se revelam por meio das competências desenvolvidas
ao longo da formação para atuação profissional e produção de conhecimento.
O diferencial acadêmico e pedagógico do curso de Biomedicina, além dos pontos
salientados, é o currículo voltado para a formação plena de aspectos do indivíduo, do
cidadão e do profissional, de maneira a preparar o educando para um mercado que
exige, cada vez mais, habilidades socioemocionais, além das competências técnicas.
Coerente com uma proposta de trajetória personalizada de formação e de flexibilidade
curricular, os alunos poderão escolher, além dos temas de PI e TCC, e área de
atuação no estágio, disciplinas da área da saúde ou de outros cursos que
complementem sua formação. Paralelamente, ele participará também de atividades e
eventos acadêmicos que poderão ser, inclusive, contabilizados como Atividades
Complementares de Graduação para integralização da carga horária total do curso.
As competências adicionais, conforme já apresentadas, são disciplinas e projetos
livres, escolhidas pelo aluno a partir do segundo ciclo de formação, segundo a
premissa de que cada educando tem um projeto de vida e deve ser o autor de sua
própria história. Os professores e a coordenação de curso atuam também como
mentores deste processo.
Ainda na direção da autonomia do aluno, por meio de disciplinas híbridas, que
mesclam atividades virtuais com atividades presenciais, o aluno entra em contato com
uma nova forma de aprendizado, que visa ao desenvolvimento do protagonismo. Nas
atividades presenciais, são utilizadas metodologias ativas de aprendizado, com vistas
ao desenvolvimento de habilidades de aplicação, avaliação e criação, a partir dos
conteúdos disponibilizados na plataforma on line. Diferentemente de outras propostas
de ensino à distância, totalmente on line, o ensino híbrido permite o desenvolvimento
do protagonismo e autonomia do aluno diante do processo de aprendizagem sem que
isso signifique abandono e solidão diante do mundo virtual. Libera-o ainda das
amarras de aulas exclusivamente expositivas e totalmente centradas no
conhecimento do professor e coloca-o no centro do processo de ensino e
aprendizagem.
110
Na base de formação, foram inseridas ações a fim de promover a integração do
discente no contexto da Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de
história e cultura afro-brasileira, africana e indígena; Educação em Direitos Humanos
e Educação ambiental. A figura a seguir apresenta a representação gráfica do curso
de Biomedicina.
111
FIGURA 10 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE BIOMEDICINA
Fonte: Própria.
As disciplinas, e suas respectivas cargas horárias, que compõem a estrutura curricular
do curso são as seguintes:
TABELA 2 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
1° CICLO/MÓDULO A T P CH (Horas)
Anatomia Humana 40 40 80
Fisiologia Humana 80 0 80
Fundamentos de Química 40 0 40
Institucional I – Métodos de Aprendizagem, Pesquisa e Análise* 80 0 80
LAI: identidade, criatividade e resolução de problemas 0 40 40
Políticas Públicas de Saúde e Epidemiologia 40 0 40
TOTAL 280 80 360
112
1° CICLO/MÓDULO B T P CH (Horas)
Aspectos Celulares e Teciduais 40 0 40
Bioestatística 40 0 40
Bioquímica 80 0 80
Fundamentos de Laboratório 0 40 40
Institucional II - Métodos de Análise, Investigação e Síntese * 80 0 80
LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico 0 40 40
TOTAL 240 80 320
2° CICLO/MÓDULO A T P CH (Horas)
Agentes Infecciosos e Respostas Imunológicas 40 40 80
Imagenologia 40 0 40
Parasitologia Clínica 40 40 80
Patologia* 40 0 40
Projeto Interdisciplinar 2ª 0 40 40
Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania* 80 0 80
TOTAL 240 120 360
2° CICLO/MÓDULO B T P CH (Horas)
Análise Ambiental 40 40 80
Controle de Qualidade em Alimentos 40 40 80
Estética 40 0 40
Projeto Interdisciplinar 2B 0 40 40
Farmacologia* 80 0 80
TOTAL 200 120 320
2° CICLO/MÓDULO C T P CH
(Horas)
Biologia Molecular e Biotecnologia 40 40 80
Citologia Clínica e Fluidos corporais 40 40 80
Embriologia e Reprodução Humana 40 0 40
Projeto Interdisciplinar 2C 0 40 40
Vigilância Sanitária* 80 0 80
TOTAL 200 120 320
3° CICLO/MÓDULO A T P CH (Horas)
Bioquímica Clínica 80 40 120
Circulação Extracorpórea 40 0 40
Controle de Qualidade de Laboratório* 80 0 80
Hematologia Clínica e Banco de Sangue 40 40 80
Projeto Interdisciplinar 3ª 0 40 40
TOTAL 240 120 360
3° CICLO/MÓDULO B T P CH (Horas)
Análises Toxicológicas e Criminalística 40 40 80
Empreendedorismo* 80 0 80
Imunologia Clínica 40 40 80
114
4.4 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO
A seguir são apresentadas as atividades acadêmicas realizadas no Curso de
Biomedicina.
Recepção aos calouros: no primeiro ciclo do curso, os alunos ingressantes são
convidados a participar da “Recepção aos calouros”. Dependendo da programação, o
evento pode ser integrado com demais cursos ou com apenas os alunos do curso de
Biomedicina. Neste evento são discutidos alguns itens importantes para o
desenvolvimento do aluno, como: critério de avaliação, uso de laboratórios, busca de
bibliografia, papel do representante de sala, estrutura física da unidade Mooca,
acompanhamento das disciplinas híbridas, entre outros, além de promover uma
dinâmica de interação entre os novos colegas.
Eventos acadêmicos: entre as atividades acadêmicas incentiva-se a participação
dos discentes desde eventos organizados pelo próprio curso de Biomedicina, feiras,
simpósios e congressos de áreas afins ao curso de Biomedicina. Entre os eventos
podem ser citados o Encontro Multiprofissional de Saúde, anual, no mês de outubro
que integra o Encontro de Biomedicina, o Encontro de Enfermagem e a Jornada
Farmacêutica, mesclando assim, de forma interdisciplinar, os cursos de Biomedicina,
Enfermagem e Farmácia; o Simpósio de Farmacologia, oferecido aos alunos dos
cursos de Biomedicina, Enfermagem e Farmácia no mês de maio; o Encontro com o
Futuro, com participação dos alunos dos cursos de graduação e que oferece oficinas
práticas para alunos do ensino médio e comunidade local; a Feira de Recrutamento,
evento que aproxima empresas e alunos, a fim de divulgar vagas de estágio e
aproximar o aluno do mercado de trabalho e; a partir de 2018, o Simpósio
Multiprofissional e Interdisciplinar em Saúde, que será no mês de maio, com o objetivo
de integrar alunos, docentes e comunidade local relacionados aos cursos de
Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia,
Enfermagem, Farmácia, Medicina Veterinária, Odontologia e Psicologia.
Liga Interdisciplinar de Saúde no Envelhecimento (LISE): O corpo docente, tanto
do Programa de mestrado em Ciências do Envelhecimento, como dos Cursos de
115
Graduação, entre eles, o curso de Biomedicina, tem discutido a possibilidade de
criação de novos serviços para o idoso e a coletividade, em geral, assim como a
integração mais efetiva e sistemática entre todos os serviços prestados pela área da
Saúde. Nesse envolvimento sistemático dos níveis de formação, da participação em
projetos de pesquisa e extensão que surgiu, em 2016, a Liga Interdisciplinar em Saúde
e Envelhecimento, iniciativa dos alunos da saúde, os quais oferecem atendimento
multiprofissional à população idosa e promovem reuniões científicas mensais. Em
2016 e 2017, a Liga promoveu sete palestras sobre a temática do envelhecimento:
alterações fisiológicas e celulares; modelos animais para o estudo do envelhecimento;
cuidados paliativos ao Idoso; sarcopenia: uma visão multidisciplinar; quedas: causas
e consequências; velhices bem sucedidas: contribuições da educação física I e II.
Membros da Liga participaram dos dois Eventos 80+, para atendimento em saúde
para idosos com oitenta anos ou mais.
Estágios Curriculares e Extracurriculares institucionais e em empresas
conveniadas desde o início do curso: é premissa do curso de Biomedicina o
oferecimento de atividades de estágio integradas ao Núcleo de Estudos Biomédicos,
com atividades referentes às análises clínicas, à pesquisa científica, às análises
ambientais e às práticas integrativas, como a auriculoterapia; ao Sistema Único de
Saúde, realizadas inicialmente no Laboratório Regional Sudeste – Ipiranga e Hospital
Geral Vila Penteado; e em empresas parceiras, desde o início de formação,
priorizando a habilitação biomédica para os dois últimos semestres letivos. O aluno
deve cumprir 660h de estágio durante o curso, sendo que 500h devem ser realizadas
no último ano formativo;
Ofertas em programas de Iniciação Científica: têm por finalidade contribuir na
expansão das pesquisas necessárias às realidades sociais alinhadas aos potenciais
de pesquisa existentes. A Iniciação Científica aproxima o aluno dos pressupostos
científicos, sistematizando os saberes acadêmicos por meio da reprodução
exponencial da ciência, possibilita interação entre a graduação e a pós-graduação,
fomenta o olhar sobre a associação entre teoria e prática, e, ainda, favorece o
fortalecimento de atitudes éticas, humanísticas e políticas. Há ofertas de bolsas
próprias conforme o Programa de Iniciação Científica – ProCiência. Somam-se, ainda,
116
os esforços do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho
Nacional de Pesquisa Científica (PIBIC/CNPq). Na USJT, existem três programas de
Iniciação Científica - O Regime de Iniciação Científica (RIC), o Programa Voluntário
de Iniciação Científica (PVIC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica do Conselho Nacional de Pesquisa Científica (PIBIC/CNPq) disponíveis aos
alunos.
Monitorias: A Universidade São Judas Tadeu oferece aos alunos um programa de
monitoria que tem os seguintes objetivos: I) motivar os monitores e demais alunos nos
estudos das disciplinas, objetivando a redução dos índices de reprovação e evasão
do curso e, II) propiciar o surgimento e florescimento de vocações para a docência e
a pesquisa, além de promover a cooperação acadêmica entre discentes e docentes.
Os monitores selecionados devem ter disponibilidade para atuar de quatro (04) a 16
(dezesseis) horas por semana, sendo a distribuição das atividades dada conforme a
necessidade da disciplina, dos discentes e dos professores responsáveis, com
especificações em edital próprio.
Acessibilidade curricular, pedagógica e atitudinal: as demandas de inclusão de
alunos portadores de necessidades especiais são identificadas desde o vestibular. Os
alunos podem utilizar o Núcleo de Apoio Psicológico (NAPA) com objetivo de criar e
consolidar na IES condições para utilização com segurança e autonomia, total ou
assistida, dos espaços mobiliários e equipamentos, da organização didático-
pedagógica, dos serviços acadêmicos e dos dispositivos, sistemas e meios de
comunicação e informação, por uma pessoa que necessite de atendimento
diferenciado. Acrescenta-se o oferecimento da disciplina de LIBRAS (Decreto Federal
nº 5.626/2005), em caráter optativo, e o Núcleo de apoio ao Docente (NAPED);
Extensão Universitária: estimulada pelos projetos desenvolvidos pelos núcleos de
extensão e com as atividades curriculares decorrentes dos projetos interdisciplinares
e eventos do curso, indispensável na formação do aluno. Os programas e projetos de
extensão têm sua ação orientada para áreas de grande importância social, com
coordenação própria, sendo as atividades realizadas dentro ou fora do espaço
institucional;
117
Por fim, cabe salientar que a matriz curricular do curso de Biomedicina foi estruturada
com base nas premissas apresentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no PPI
e no PPC e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil
do egresso, das competências e habilidades para a formação do indivíduo, do cidadão
e do profissional, em defesa da vida e dos preceitos orientadores do Sistema Único
de Saúde (SUS).
Nossa proposta curricular permite que os alunos construam uma ampla abordagem
do processo saúde-doença, reconhecendo seus múltiplos determinantes. O percurso
formativo dos alunos engloba sua inserção em cenários de prática, principalmente do
SUS, tendo em vista a ampla gama de convênios da USJT. Esta organização do curso
promove a aprendizagem colaborativa e significativa, bem como maior integração
entre ensino – serviço – comunidade.
A formação oferecida no curso de Biomedicina da USJT incentiva ainda o
desenvolvimento local por meio da articulação ensino, pesquisa e extensão. Ressalte-
se que o curso promove ações interdisciplinares e de incorporação dos temas
transversais contemporâneos relacionados ao meio ambiente, à diversidade étnico-
racial, multiculturalismo, direitos humanos em várias disciplinas.
Enfim, o curso de Biomedicina da USJT promove formação integral porque cria
oportunidades de aprendizagem não apenas cognitivas e conceituais, mas também
de atitudes e procedimentos relevantes para atuação de biomédicos e biomédicas no
contexto da cidade de São Paulo.
4.4.1 Atividades Complementares de Graduação
Para o cumprimento das horas de atividades complementares é importante que o
aluno tenha liberdade para escolher as que mais lhe interessam, desta forma, caso o
aluno opte em não realizar o LAIV e/ou Adapti, a carga horária recomendada para
cada categoria citada poderá ser cumprida na categoria Livre. Contudo, para que não
seja realizado apenas um tipo de atividade, é necessário que ele participe de
119
oferecidas nos dois últimos módulos cursados pelo aluno. Para que as atividades de
nivelamento possam ser incluídas como horas de atividades complementares, o aluno
deve ter, no mínimo, 70% de aproveitamento em todas as atividades propostas.
4.4.2 Pesquisa e Extensão
A extensão universitária gera possibilidades de aproximar o acadêmico de realidades
e necessidades sociais, promovendo intervenções e ações que possam melhorar a
realidade social do território de atuação do universitário. Com a participação de alunos
e professores, as atividades e os programas de extensão acontecem na Universidade
São Judas Tadeu, por incentivo institucional aos cursos de graduação e de pós-
graduação, na proposição de projetos articulados com o ensino e a pesquisa,
garantindo uma relação bidirecional da Universidade com a sociedade, visando o
desenvolvimento científico, cultural e artístico.
A Universidade São Judas Tadeu, com base em sua missão, investe na produção e
desenvolvimento de atividades de pesquisa, com diretrizes claras de alinhamento e
planejamento estratégico da expansão e consolidação da cultura da pesquisa
científica e desenvolvimento tecnológico. Há uma preocupação com as necessidades
sociais e as exigências da ciência, além da formação integral do aluno.
Com base nisso, a instituição explicita sua produção de conhecimento por meio dos
Trabalhos Interdisciplinares e dos Projetos Aplicados, ambos realizados na
graduação, e, por meio das dissertações desenvolvidas pelos programas de Mestrado
e Doutorado.
A Iniciação Científica e a Iniciação Tecnológica, também dentro das ações de
pesquisa, são voltadas para o aluno de graduação e servem de incentivo à formação
de novos pesquisadores, privilegiam a participação ativa de alunos em projetos de
pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e tecnológico e orientação
adequada, individual e continuada.
Atualmente, a Iniciação Científica da Universidade São Judas Tadeu contempla 3
programas, o RIC (Regime de Iniciação Científica), o PVIC (Programa Voluntário de
122
professores específicos, que exercem a função de articuladores dos conhecimentos
junto aos demais professores do módulo.
A partir do novo Projeto Acadêmico, a Universidade São Judas Tadeu adotou o
Ecossistema de Aprendizagem, que trata de uma confluência de espaços físicos,
envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos, geração
de valor compartilhado e, para além disso, de um novo modelo de gestão acadêmica.
No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de um
design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas pedagógicas.
Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às
prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e
comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das
experiências de aprendizagem.
No contexto do Ecossistema de Aprendizagem, esse cenário conjuntural de mudanças
nas relações entre mercado e carreira torna-se absolutamente relevante, por reafirmar
a necessidade de referenciar curricularmente a formação dos estudantes no
desenvolvimento de competências e habilidades. Em termos didático-metodológicos
de abordagem do conhecimento, isso significa adotar metodologias ativas de
ensino, que permitam aos estudantes o exercício interdisciplinar permanente do
pensamento crítico, da resolução de problemas, da criatividade e da inovação,
articuladas a um itinerário de formação flexível e personalizado.
Dentre essas metodologias, o trabalho com projetos interdisciplinares, definidos
como componentes do currículo da IES, abre e amplia a perspectiva de flexibilidade
e de personalização de itinerários formativos, por criar oportunidades para que cada
estudante construa, na trajetória universitária, seu portfólio de projetos, de estudos, e
de experiências, articulado às escolhas de seu projeto de vida, à visão de mundo e
de carreira, possibilitando-lhe, dentre os territórios de conhecimento
mapeados, aqueles que melhor atendam ao seu projeto de carreira profissional. A
IES, assim, abre-se para incorporar, curricularmente, as necessidades e os desejos
dos estudantes, para auxiliá-los nas escolhas dos melhores caminhos, em função dos
objetivos de vida pessoal e profissional que buscam alcançar.
123
Ao final do semestre, são realizadas as apresentações dos trabalhos, de forma que
todos os alunos as assistam, juntamente com os professores do módulo. É importante
ressaltar que a ideia de uma ação pedagógica centrada em projetos de trabalho
ultrapassa a adoção de um método ou pedagogia, sendo, principalmente, uma
concepção de educação e de currículo que leva em conta os conhecimentos e os
problemas que circulam fora da sala de aula, redimensionando os tempos e os
espaços de aprendizagem. Um processo de ensino com essas premissas contribui
para a valorização das experiências de conhecimento dos alunos (o trabalho, o lazer,
a família e os grupos sociais, por exemplo) e para a reformulação do seu papel como
sujeito do seu conhecimento, e favorece um processo de aprendizagem com foco na
autonomia, na flexibilização e na atribuição de sentidos ao que é aprendido,
mobilizando todos os recursos disponíveis para isso.
Especificamente para as aulas expositivas, o procedimento metodológico considera
pertinente dar ênfase às metodologias ativas, ou seja, por metodologias que
desenvolvam, de fato, as competências e habilidades necessárias ao egresso que
queremos formar, privilegiando o pensamento crítico-reflexivo, o autoconhecimento e
estimulando a autoaprendizagem. Além do mais, continuamos abertos ao diálogo, em
que o docente deve apresentar ou coordenar a discussão de temas, conceitos e
respectivas aplicações de forma a construir os conhecimentos previstos pelas
unidades curriculares. A contextualização da exposição ocorre em canal de mão dupla
entre docente e discente, no qual professor e aluno trocam experiências e ampliam
seus conhecimentos, num movimento dialógico. O objetivo das aulas expositivas
dialogadas é atingir o adequado domínio do conhecimento teórico, alicerçado nas
práticas dos alunos e no conhecimento aplicado.
Para isso, criou-se um modelo de aula que possa ser instigante e, ao mesmo tempo,
desafiador, sem, contudo, abrir mão da apreensão do conteúdo. O modelo permite
maximizar a efetividade do tempo em sala de aula, bem como estruturar o tempo que
o aluno precisa para o “fora da sala de aula”, preservando a relação de parceria entre
professor e aluno. Baseando-se na metodologia Sala de Aula Invertida, o modelo
prevê três momentos distintos, mas imbricados:
124
1) Momento que antecede a aula presencial, cuja função é estimular o aluno a
querer aprender. Para isso, o professor disponibiliza, com antecedência mínima de
sete dias, objetos de aprendizagem que julgar convenientes para determinado
conteúdo. Podem ser livro-texto, webaula, vídeos, charge, matérias veiculadas no
noticiário etc. Ao disponibilizar os objetos de aprendizagem, o professor também cria
uma provocação, que pode ser tanto em forma de pergunta ou de uma situação-
problema. O objetivo é levar o aluno a ler, refletir, entender e trazer questões para o
momento presencial.
2) Em sala, o professor faz uma rápida revisão de assuntos tratados anteriormente
e uma conexão com os temas que serão abordados na aula atual. Os objetivos devem
ser apresentados, a fim de que o aluno entenda o que dele se espera. Em seguida, o
professor verifica se os alunos leram antecipadamente o conteúdo postado. Pode ser
em forma de perguntas. O importante é que essa sondagem defina o andamento da
aula presencial.
Durante a aula, o professor formaliza a definição dos conceitos-chave que estão
sendo estudados, sempre fazendo referência ao material disponibilizado, seja on ou
offline.
3) Preparação para a aula seguinte e atividade de aprendizagem (objetivando o
aprofundamento).
Esse modelo parte do princípio de que o conhecimento não deva ocorrer somente no
tempo previsto de duração de uma aula, pelo contrário, que o aluno possa
compreender que a todo momento está estimulado a buscar o seu próprio
conhecimento. Esta premissa se ampara no Parecer CNE/CES nº261/2006, que
prevê:
Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias
letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica
ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:
I. preleções e aulas expositivas;
125
II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino
e outras atividades no caso das licenciaturas.
Em relação aos exercícios, esses são desenvolvidos por meio de trabalhos individuais
ou em grupos, que visam aprimorar os conhecimentos construídos nas aulas
expositivas e nas leituras indicadas, propiciando troca de experiências entre os
participantes. Exemplos práticos são utilizados com o objetivo de estimular a
participação dos alunos, em diferentes espaços, intra e extramuros: aulas magnas,
estudos dirigidos em horários independentes, exercícios propostos no ambiente virtual
de aprendizagem, saídas de campo, seminários, palestras etc.
Em síntese, as metodologias ativas se configuram como uma possibilidade real de
ajudar o aluno a aprender.
Com base nessa ideia, é possível inferir que, enquanto o método tradicional prioriza a transmissão de informações e tem sua centralidade na figura do docente, no método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é construído de forma colaborativa. (DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.271)23
São vários os tipos de metodologias que têm sido empregados com esse fim e elas
se aproximam de correntes teóricas como o Interacionismo, de Vygotsky e Piaget, da
Aprendizagem pela Experiência, de Dewey, da Aprendizagem Significativa, de
Ausubel, e do Construtivismo de Paulo Freire. O importante é que as teorias vieram,
cada uma a seu modo, reforçar que a “(re)significação da sala de aula, enquanto
espaço de interações entre os sujeitos históricos e o conhecimento, o debate, a
curiosidade, o questionamento, a dúvida, a proposição e a assunção de posição
resultam, sem dúvida, em protagonismo e em desenvolvimento da autonomia”
(DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.285).
Além da Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), estão no escopo de utilização de
outras metodologias ativas, tais como: a Instrução por Pares (Peer Instruction), a PBL
23DIESEL, Aline; BALDEZ, Alda Leila Santos; MARTINS, Silvana Newmann. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. In: Revista Themas. UNIVATES - Centro Universitário Centro Universitário
Univates, Lajeado/RS, 2017.v.14, n. 1, p. 268 a 288.
126
(Project Based Learning e Problem Based Learning) e o Storytelling, dentre outros.
Para seu uso, os docentes da IES têm passado por capacitações e programas de
treinamento que os habilitem para a prática cotidiana.
A diversificação metodológica também é entendida como uma questão de
acessibilidade, em razão da necessidade de atendimento especial de algum estudante
em função de sua situação de deficiência. Em relação à acessibilidade plena, diversas
ações são realizadas pelo Núcleo de Apoio Psicológico ao Aluno (NAPA). Dentre suas
ações, o NAPA possui também a responsabilidade de verificar as necessidades
educacionais relacionadas ao material didático-pedagógico e a recursos de
acessibilidade indispensáveis aos alunos e/ou funcionários da IES, negociando junto
ao Núcleo Acadêmico; promover campanhas educativas em datas específicas ou
integradas nos eventos da IES, em parcerias com projetos de extensão que trabalhem
com este fim; divulgar as atividades desenvolvidas à comunidade interna e externa
por meio de materiais diversos de divulgação a escolher; participar de congressos,
encontros, seminários, simpósios e outros eventos científicos representando o NAPA;
apoiar as atividades desenvolvidas pelos Projetos de Extensão e/ou Iniciação
Científica que seguem esta linha de trabalho; orientar, sempre que solicitado, o aluno
em questões acadêmicas, de aprendizagem, nas interações interpessoais e,
sobretudo, atitudinais no que se refere a questões relacionadas à acessibilidade.
Em suma, a abordagem didático-metodológica dos conteúdos, no conjunto das
atividades acadêmicas do curso busca favorecer o aprimoramento da capacidade
crítica dos alunos, do pensar e agir com autonomia, estimular o desenvolvimento de
competências e habilidades profissionais em um processo permanente e dinâmico,
estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre o si mesmo e a realidade
circundante, em específico com os temas contemporâneos, como ética,
sustentabilidade, diversidade cultural, étnico-racial e de gênero.
4.4.4 Critérios de Avaliação Discente
127
A Universidade São Judas Tadeu conduz suas práticas avaliativas orientadas pela
compreensão da avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la
dessa forma significa utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos
quanto para professores, motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos
fortes e fracos, fornecendo-lhes meios para a obtenção de indicadores de seu
progresso/desenvolvimento.
Como instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só
têm sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das
capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é
incompatível com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento
das exigências formais/legais para o recebimento de um documento (certificado de
conclusão) que ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de
uma etapa ou ciclo de formação do sistema escolar (avaliação somativa).
Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar da IES considera sistemas
de avaliação totalmente adaptados aos princípios educacionais presentes no Plano
de Desenvolvimento Institucional, de acordo com as práticas interdisciplinares
adotadas pela IES, fomentando práticas formativas de avaliação da aprendizagem. As
provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os
instrumentos a serem utilizados, respeitam as especificidades da disciplina e do curso.
De acordo com resolução interna da IES, o atual critério de verificação do rendimento
escolar considera:
a) A adequação do sistema de avaliação do rendimento escolar dos alunos às novas
políticas educacionais da Universidade;
b) A necessidade de padronização da distribuição de pontuações nos diversos cursos
da Instituição;
c) A necessidade de viabilizar análises estatísticas comparativas de desempenho dos
alunos dos diferentes cursos da IES, objetivando a melhoria da qualidade acadêmica;
d) A busca por mecanismos de correção de distorções, com vistas à melhoria no
desempenho dos alunos, a partir do acompanhamento contínuo dos resultados dos
cursos;
128
e) A possibilidade de adoção de ações corretivas e/ou modificação das estratégias de
aprendizagem durante o percurso formativo dos alunos.
O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da USJT tem os seguintes
planos de avaliação:
I. Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos.
II. Plano 002 – LAI.
O Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos destina-se à avaliação de
desempenho dos alunos nas diversas disciplinas, e será composto pelas seguintes
categorias de avaliações:
I. Indicador de Desempenho (D), instrumentos que têm como objetivo medir o
desempenho dos alunos ao final de uma etapa, conforme previsto no calendário
acadêmico da IES;
II. Atividades Avaliativas (A), desenvolvidas ao longo de todo o semestre letivo, que
deverão ser lançadas pelo professor da disciplina em campo específico do sistema,
observando-se as datas previstas no calendário acadêmico da IES.
O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da Universidade deverá
ser apurado atribuindo-se a eles 100 (cem) pontos cumulativos, assim distribuídos no
Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos:
I. Indicador de Desempenho 1 (D1): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s) na
primeira etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário
acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema;
II. Indicador de Desempenho 2 (D2): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s)
na segunda etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário
acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema;
III. Indicador de Desempenho 3 (D3): 20 (vinte) pontos, compõe a Prova Anima
“Modular” ou “Global”, ou elaborada pelo professor da disciplina, quando não houver
a Prova Anima;
IV. Atividade Avaliativa 1 (A1): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos
processuais a critério do professor da disciplina, na primeira etapa do semestre letivo,
129
respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o
fechamento e lançamento das notas no sistema;
V. Atividade Avaliativa 2 (A2): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos
processuais a critério do professor da disciplina, na segunda etapa do semestre letivo,
respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o
fechamento e lançamento das notas no sistema.
Entende-se por Prova Modular a avaliação que agrupa diferentes disciplinas nas
quais o aluno está matriculado, e que ocorre a cada semestre. É elaborada na
Gerência de Avaliação da Vice-Presidência Acadêmica da Anima, com a participação
de todos os professores do Grupo.
A Prova Global refere-se à avaliação em que os alunos do penúltimo e/ou último ano
do curso são avaliados nas competências e habilidades do curso. É elaborada pela
Anima, e na correção incide um fator de conversão especificado em edital próprio.
O Plano 002 – LAI contempla o Laboratório de Aprendizagem Integrada – LAI – cuja
medida de avaliação apresenta conceito, conforme distribuição especificada em edital
próprio.
As atividades avaliativas, quando elaboradas pelo professor da disciplina, terão suas
revisões efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação professor – aluno.
Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno,
acompanhadas de feedback, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data
de realização da avaliação.
A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,
datas e pontuação deverão ser detalhados no Plano de Ensino do professor, e
aprovados pelo coordenador do curso, respeitando-se as especificidades de cada
Plano de Avaliação, considerado o mais adequado para cada componente curricular.
As avaliações acontecerão nas datas e períodos previstos no calendário acadêmico
da Instituição, nos horários estabelecidos pelo Núcleo Acadêmico.
130
A nota mínima para aprovação é de 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de
frequência nas disciplinas presenciais, conforme a LDB (Lei 9394/96).
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno
que não tenha essa frequência mínima nas aulas e demais atividades programadas
para cada matéria/disciplina durante o período letivo.
O Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) tem seu processo avaliativo centrado
em objetos de aprendizagem (conjunto de atividades) oferecidos com a finalidade de
promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo, orientado por
escolhas, que se vão fazendo no percurso formativo, em consonância com os anseios
da formação integral e da formação específica de cada curso, com a mediação do
professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades
mais flexível, a avaliação se centra nas trilhas que os estudantes decidem percorrer
durante o planejamento e a execução dos Projetos, guiados pelos propósitos
formativos do LAI traduzidos por uma Matriz de Avaliação, com a descrição das áreas
de competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo, as quais orientam
as experiências de aprendizagem a serem vivenciadas.
A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,
datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e aprovados
pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da disciplina/curso.
Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução deverão ser
discutidos e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses sistemas está
condicionada às demandas específicas da disciplina/curso, devidamente justificadas.
Todos as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a
operacionalização das práticas de avaliação da Instituição, acima descritas, estão
divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.
O sistema de avaliação dos alunos regulamenta-se por normas da IES, e os critérios
de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes
recomendações e normas:
132
conhecimento e da extensão. Essas ferramentas permitem, ainda, que sejam
identificadas áreas problemáticas ou que requerem melhorias.
Pautada no cumprimento das metas, como forma de mensurar o que foi possível fazer,
e se foi feito com a qualidade esperada, a CPA desenvolve um trabalho contínuo pela
melhoria de seu processo auto avaliativo, buscando a qualidade do processo de
ensinar e aprender.
A autoavaliação, realizada de forma quantitativa e qualitativa, em todos os cursos da
IES, a cada semestre, atende a Lei do SINAES de 2004, que prevê a avaliação de
dez dimensões que, na IES, são agrupadas em 5 (cinco) eixos temáticos, definidos
internamente.
O processo de avaliação institucional compreende dois momentos: o da avaliação
interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na autoavaliação, a Instituição
reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados que
as baseiam, seguido da construção de um plano de ação, que defina os aspectos que
podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos
e diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo
momento, o da avaliação externa, é aquele em que essa visão é discutida por uma
comissão externa, nomeada pelo INEP/MEC nos atos de autorização e
reconhecimento de curso e credenciamento e recredenciamento da Instituição. As
comissões externas, ao interagir com os diferentes setores da Instituição, também
realizam um processo de avaliação na medida em que discutem a visão que a
Instituição tem de si mesma e apresentam recomendações para seu desenvolvimento.
Além das visitas in loco, e também como componente do SINAES, o ENADE - Exame
Nacional do Desempenho dos Estudantes – visa contribuir para a permanente
melhoria da qualidade do ensino oferecido, fornecendo informações que auxiliam a
IES a conhecer e analisar o perfil de seus estudantes e, consequentemente, da própria
Instituição.
133
Ao integrar os resultados do ENADE aos das avaliações internas, a IES inicia um
processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma
gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes
tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e
participantes das mudanças necessárias à sociedade.
Foi, portanto, dentro dessas premissas, que a IES passou a contar com um núcleo de
expertos, composto por diretores representantes das principais áreas do
conhecimento (Gestão, Comunicação &Humanidades, Direito, Saúde e Engenharia).
As atribuições desses diretores e seus respectivos gerentes consistem nas ações
destinadas ao acompanhamento permanente dos currículos, a inserção das ações de
inovação especialmente no uso das plataformas adaptativas, no suporte aos Núcleos
Docentes Estruturantes na construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além
da concepção e gestão dos processos que envolvem as avaliações do processo
ensino-aprendizagem. A partir dessas análises, a Universidade São Judas Tadeu
pode estabelecer planos de ação que levem ao melhor desempenho discente e à
melhoria da qualidade do curso.
Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional são atingidos com a participação
efetiva da comunidade acadêmica, quando alunos, professores e colaboradores têm
a oportunidade de pensar e avaliar a Instituição de forma sistematizada, dando
sugestões que contribuam para o aprimoramento da qualidade acadêmica, dos cursos
e da Instituição. A partir dos resultados inicia-se um processo de discussão com
alunos, colegiados, professores e diretoria, de modo a definir as ações que serão
implementadas.
As ferramentas utilizadas para coordenar/verificar os processos de avaliação surgem
das decisões do NDE, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico
de Curso. Além disso, são ferramentas de gestão para constante avaliação do Projeto
Pedagógico de Curso as deliberações em Colegiado de Curso com base na
autoavaliação e os resultados do ENADE, que avalia o desempenho dos estudantes
134
em relação aos conteúdos programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos.
4.6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTE
O apoio ao discente inclui programas de apoio extraclasse e psicopedagógico,
atividades de nivelamento e atividades extracurriculares fora do âmbito das atividades
complementares e das iniciativas de intercâmbios.
Conforme consta do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Universidade
São Judas Tadeu, os programas e iniciativas de apoio pedagógico aos discentes e
para a prática profissional incluem: (i) iniciativas de nivelamento; (ii) programa de
apoio baseado em monitoria discente; (iii) programas de estágios internos e de
extensão; (iv) programas de cursos extracurriculares; (v) programas de iniciação
científica; (vi) disponibilidade da infraestrutura e de recursos internos para atividades
variadas; (vii) apoio aos discentes com necessidades especiais; (viii) orientação e
encaminhamento a estágios e a empregos.
A seguir, alguns dos principais programas e iniciativas de apoio aos alunos.
4.6.1 Nivelamento
Todos os ingressantes dos cursos de graduação (bacharelados, tecnólogos e
licenciaturas) da Universidade São Judas Tadeu podem realizar o Nivelamento –
como atividade complementar que tem como finalidade desenvolver as habilidades
básicas de raciocínio lógico (Matemática) e de interpretação de texto (Língua
Portuguesa), bem como reciclar habilidades e conceitos do Ensino Médio, como
Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia, distribuídas
conforme o curso escolhido pelo aluno, cujos conhecimentos são indispensáveis para
seu bom aproveitamento acadêmico.
135
O Nivelamento é realizado com a utilização do ADAPTI, uma plataforma online de
aprendizagem adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno
a partir dos índices de acerto e erro às tarefas de aprendizagem. O programa
Nivelamento Adapti Ingressante ocorre a partir de uma avaliação prévia do aluno
(processo seletivo/vestibular), propondo-se missões de acordo com os conhecimentos
necessários para que cada discente possa ter um melhor rendimento no curso
escolhido. Para cada missão são disponibilizados conteúdos diferentes.
Para alunos ingressantes pelo Enem, por transferência ou por obtenção de novo título,
o próprio sistema indica questões para medir o nível de conhecimento e, a partir das
respostas, designa missões para aprimorar o conhecimento desses alunos.
A plataforma objetiva, ainda, identificar as potencialidades e dificuldades dos alunos
por meio de relatórios e diagnósticos de desempenho detalhados. Essa mensuração
é utilizada para traçar um mapa de conteúdos do Ensino Médio com as necessidades
de reciclagem, cruzando as disciplinas, de modo que se consiga avançar
simultaneamente em cada uma delas. Os resultados mostram que alunos que cursam
integralmente o programa, têm vinte vezes mais chances de serem aprovados nas
disciplinas regulares de seu curso.
Com base na plataforma Adapti, a Instituição busca aperfeiçoar seu ciclo pedagógico,
acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno. A IES, ao aliar educação e
tecnologia, procura identificar e trabalhar de forma específica as necessidades de
cada discente. Como consequência, há a melhoria significativa da qualidade de
ensino, contribuindo com a constante busca da excelência acadêmica.
4.6.2 Bolsas de Estudos, Créditos Estudantis e Descontos nas Mensalidades
Incorporando o entendimento de que o acesso ao ensino de qualidade é condição
essencial para a superação das desigualdades sociais e visando possibilitar maior
acesso dos estudantes com menores condições financeiras à Educação Superior, a
Universidade São Judas Tadeu promove políticas por meio de Programas de Apoio
Financeiro, criando condições institucionais de atendimento ao discente.
136
São os seguintes programas:
- PROUNI - Programa Universidade para Todos: criado em 2004 pelo Governo
Federal, o Programa do Ministério da Educação (MEC) oferece bolsas de estudos em
Instituições de Educação Superior privadas a estudantes de baixa renda sem diploma
de nível superior. Para concorrer às bolsas, o aluno deve prestar o ENEM e alcançar
uma média mínima de 45 pontos, além de ter renda familiar, por pessoa, de até 3
(três) salários mínimos, dentre outros requisitos;
- FIES - Fundo de Financiamento Estudantil: criado em 1999 pelo Governo Federal
para oferecer aos alunos mais uma opção de financiamento dos estudos, dando
prioridade àqueles que têm situação econômica menos privilegiada. É um programa
desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos governamentais, destinado à
concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos
superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos
conduzidos pelo MEC. Por meio dele, o estudante pode financiar até 100% (cem por
cento) dos custos das mensalidades;
- CRÉDITO PRAVALER: O crédito universitário PRAVALER (Pravaler Juro Zero e
Pravaler Fácil) é um programa privado de financiamento estudantil fornecido pela
empresa Ideal Invest e implantado em parceria com a IES, permite ao estudante
financiar suas mensalidades em um período de tempo bem maior que o tempo de
integralização do curso, sem juros ou com juros muito abaixo do valor de mercado;
- GARANTIA ESTUDANTIL: Com a Garantia Estudantil o aluno garante a quitação de
até 5 (cinco) mensalidades integrais, caso o responsável pelo pagamento das
mensalidades escolares do estudante-beneficiário fique desempregado;
- Descontos nas mensalidades: A IES possui uma parceria com empresas públicas e
privadas através de convênios, oferecendo descontos nas mensalidades dos cursos
de Graduação – Bacharelado, Licenciatura, Graduação Tecnológica e Pós-
graduação.
137
Também possui o programa “Descontos Corporativos” ao firmar parceria com
empresas públicas e privadas por meio de convênios, oferecendo, assim, descontos
nas mensalidades dos cursos de graduação.
Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e de iniciativa
da Universidade São Judas Tadeu poderão ser criadas ou encerradas no período de
vigência do PDI, levando-se em consideração as contínuas ações de melhoria dos
processos e serviços prestados à comunidade acadêmica.
4.6.3 Monitoria
O programa de Monitoria da Universidade São Judas Tadeu é uma atividade auxiliar
à docência exercida por alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação,
em disciplinas específicas, incluindo auxiliar os estudos de um aluno deficiente visual,
sempre sob a orientação e acompanhamento dos docentes, Coordenadores de Curso
e do Núcleo Acadêmico. Sua finalidade principal é o auxílio às atividades de docência
junto aos alunos das turmas iniciantes visando assim a formação de futuros docentes,
além de despertar e incentivar o gosto pela docência.
A monitoria é instituída formalmente e os monitores são selecionados com base em
critérios previamente estabelecidos, supervisionados diretamente pelo docente da
disciplina. Os monitores podem receber desconto na mensalidade de acordo com as
horas de dedicação ou, em outros casos, ser uma monitoria voluntária.
O monitor deve ser aluno regular do curso em questão e tem como função prestar
auxílio extraclasse aos discentes e/ou auxiliar o professor no desenvolvimento de
atividades, sendo vetado substituí-lo em qualquer circunstância. A seleção é realizada
com base em critérios previamente estabelecidos e são supervisionados diretamente
pelo docente da disciplina.
A monitoria pode, também, atender a alguma demanda específica, como auxiliar os
estudos de um aluno deficiente visual.
138
O discente, regularmente matriculado, pode candidatar-se às vagas de monitoria
desde que: i- esteja aprovado na disciplina a ser monitorada; ii- ter disponibilidade de
horário para a proposta das atividades propostas; iii- ter aprovação no critério de
seleção, sendo que o critério ocorre de acordo com o docente responsável pela
disciplina, sendo frequentemente utilizado o critério de entrevista e verificação das
notas do candidato.
Os monitores devem motivar os discentes frequentadores da disciplina em questão
nos estudos, objetivando a redução dos níveis de evasão no curso, acompanhar as
dúvidas dos alunos na disciplina, facilitar o diálogo professor-aluno durante as aulas
práticas e desenvolvimento de exercícios ou outras atividades. A monitoria permite ao
docente responsável pela disciplina um melhor desenvolvimento das atividades da
disciplina, possibilita ao monitor a vivência do processo de ensino-aprendizagem sob
a perspectiva do docente, bem como o estudo aprofundado prático e/ou teórico da
disciplina monitorada e ainda propicia aos docentes um acompanhamento mais
individualizado dos alunos e a realização de atividades que auxiliem no aprendizado
da disciplina monitorada.
4.6.4 Núcleo de Apoio Psicológico ao Aluno - NAPA
A formação do Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico - NAPA surgiu com o
objetivo de dar apoio psicológico aos alunos da USJT compreendendo seus
problemas, conflitos e angústias, orientando-os na busca de solução para os mesmos
ou, pelo menos, aliviar o sofrimento causado pelas inúmeras atividades profissionais
e pessoais.
O mundo atual vem exigindo do ser humano, cada dia mais, um dispêndio de energia
que, com bastante frequência, acaba por esgotá-lo. O individualismo e a
competitividade, características do mundo atual, tem levado um expressivo número
de pessoas à exaustão física e psicológica.
O trabalho, de cunho teórico-prático realizado no NAPA, desde 2002, é
supervisionado por uma Coordenação, docente do curso de Psicologia. Os dados são
144
4.7 INTERNACIONALIZAÇÃO
A Internacionalização está articulada com o PDI da USJT e prevê atividades voltadas
para os programas de cooperação e intercâmbio, coordenado por responsáveis em
sistematizar os Acordos e os Convênios Internacionais de Ensino e de Mobilidade
Docente e Discente.
As atividades de internacionalização na Universidade São Judas Tadeu incluem os
programas institucionais de mobilidade acadêmica/intercâmbio, a prospecção de
alunos estrangeiros para estudar na IES, a oferta de disciplinas como Língua
Estrangeira aos alunos que irão para o exterior e Língua Portuguesa para os
estrangeiros, além dos diversos programas e projetos internacionais que envolvem
alunos e professores, tanto da graduação quanto da pós-graduação.
O setor de Intercâmbio e Relações Internacionais da USJT atua junto às universidades
e institutos internacionais fechando acordos para programas semestrais e de curta
duração, com o intuito de proporcionar experiência para os estudantes, professores e
funcionários da instituição por meio da vivência transcultural e educacional no exterior.
Atua na seleção dos estudantes, funcionários e professores para participarem de
programas de intercâmbio, além de receber alunos estrangeiros para estudarem na
instituição. Recebe também delegações internacionais com o objetivo de viabilizar
novos programas.
Assim, com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal dos
estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores é estabelecido
diversas parcerias internacionais com diversas instituições de ensino, órgãos de
relações internacionais, agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio de diversos
países. Tais parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e intercâmbios de
graduação, mestrado e doutorado em conceituadas instituições estrangeiras, além de
possibilitar o contato com a cultura de outros países.
Partindo-se do ponto de vista da sala de aula ampliada, torna-se natural, por
pressuposto, tratar da relação dos estudantes com o mundo, entendendo que o
145
alcance de sua formação deve lhes possibilitar ultrapassar os limites de compreensão
da realidade de seu entorno. Trata-se de assumir, como propósito educativo, a
formação de sujeitos que percebam seu papel como cidadãos no contexto social em
que estão inseridos, com direitos e deveres, mas que, ao mesmo tempo, se
reconheçam e atuem como cidadãos do planeta.
Nesse propósito de desenvolver nos estudantes a consciência de cidadania
planetária, entende-se que a educação não pode limitar-lhes as experiências de
aprendizagem apenas às vivências de seu entorno. Torná-los conscientes de que são
cidadãos do mundo implica criar oportunidades para que confrontem desafios sociais,
culturais, políticos, econômicos e ambientais de sua realidade local, mas com
capacidade de estabelecer conexões significativas com a forma como esses mesmos
desafios se apresentam no contexto da realidade global. Fazer sentido das leituras da
realidade local, no contexto das leituras da realidade global, constitui um tipo
específico de letramento, a que se tem denominado de letramento transcultural.
O sentido de construir uma educação global adquire novos contornos e justifica, no
contexto do Ecossistema Ănima de Aprendizagem, a presença do elemento
INTERNACIONALIZAÇÃO, exigindo a criação de condições para que a IE inclua, em
seu Plano de Desenvolvimento Institucional, metas que contemplem possibilidades de
os estudantes vivenciarem experiências internacionais de aprendizagem em seus
cursos.
Entendido inicialmente como oportunidade para conhecer novos modelos de ensino,
de visitar instituições-referência, para estabelecer contato com profissionais de
diferentes áreas do conhecimento e ampliar oportunidades de intercâmbio para alunos
e docentes, por meio de acesso a cursos e programas de língua estrangeira, o
conceito de internacionalização se expande, agora, para incentivar uma postura mais
empreendedora e inovadora na IES.
Com a introdução do Ecossistema Ănima de Aprendizagem, passa-se a buscar a
internacionalização dos currículos, a oferta de disciplinas em outras línguas,
notadamente em inglês e espanhol, o fortalecimento da mobilidade docente e a
146
concretização de parcerias estratégicas voltadas para a pesquisa e a inovação e,
ainda, as oportunidades de estágio em empresas estrangeiras sediadas no país.
A Internacionalização define, assim, alguns caminhos para a consolidação de seus
propósitos:
a) Entendimento da necessidade de fortalecer as intenções formativas dos estudantes
como cidadãos locais e globais;
b) Implementação dos princípios básicos do letramento transcultural, por meio da
descrição dos saberes (competências e habilidades) a ele relacionados;
c) Inserção dos saberes do letramento transcultural nos currículos, por meio do LAI e
do LAIV;
d) Capacitação dos docentes para que saibam explorar, metodologicamente, os
princípios da educação globalizada e globalizadora;
e) Construção das possibilidades de trocas de saberes e de experiências, por meio
de parcerias e de programas internacionais que possibilitem o intercâmbio bilateral
(remissivo e receptivo) para discentes e docentes.
A formação pretendida para os estudantes, portanto, voltada para o desenvolvimento
de competências e para a trabalhabilidade, com o emprego de metodologias ativas,
potencializa-se pela internacionalização. Esta nasce da visão de que a educação
superior deve responsabilizar-se por uma formação que assegure o conhecimento
profundo dos problemas comuns à maioria das nações.
Caracteriza-se, assim, pela interação entre as várias culturas, por meio do ensino, da
pesquisa e da extensão. Na prática, para além dos inegáveis valores que agrega ao
desenvolvimento formativo de discentes e docentes, a internacionalização cumpre
função primordial de promover a cooperação internacional para a melhoria da
capacitação profissional, para a realização de projetos compartilhados de pesquisa,
para a participação no desenvolvimento industrial, econômico e social dos países
envolvidos, contribuindo ainda, de forma indelével, para a consolidação da boa
imagem universitária perante a comunidade.
149
4.8 HIPERCONEXÃO E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS
De acordo com Lemos (2004),24 em pleno século 21, com o desenvolvimento da
computação móvel e das novas tecnologias nômades (laptops, palms, celulares), a
rede transformou-se em um “ambiente” generalizado de conexão, envolvendo o
usuário em plena mobilidade. Se a internet fixa mostrou o potencial agregador das
tecnologias de comunicação, a internet móvel está aproximando o homem do desejo
de ubiquidade, fazendo emergir uma nova cultura telemática, com novas formas de
consumo de informação e com novas práticas de sociabilidade. A era das conexões
refere-se, portanto, “a uma nova maneira de se relacionar no e com o mundo, implica
quebra de barreiras físicas e da não linearidade de tempo e espaço, permite a
simultaneidade de eventos e, também, alta capacidade de geração de movimentos
coletivos” (Box 1824)25.
Por essa razão, o uso da tecnologia na IES e nas práticas de ensino aprendizagem é
um requisito inerente à dinâmica do século 21. A IES não conseguirá responder às
demandas dos estudantes sem o uso intensivo e eficiente da tecnologia. Para Horn
(2015)26, deve ser aplicado um modelo que contemple ensino presencial e online, que
seja híbrido, bem estruturado e que permita a interação constante entre as pessoas e
a ampliação das possibilidades de construção e de aquisição de saberes.
O ensino híbrido, na perspectiva dessa ampliação das possibilidades de construção e
de aquisição de saberes, encontra seu principal esteio nas tecnologias móveis dos
notebooks, celulares, smartphones e tablets, dadas as características de
portabilidade, versatilidade, escalabilidade e acessibilidade que esses dispositivos
agregam. A interação e integração do ensino, mediadas pelas novas tecnologias,
permitirá construir, para a Universidade São Judas Tadeu, uma verdadeira Educação
24 LEMOS, André F.M. Cibercultura e Mobilidade. A Era da Conexão. In: LEÃO, Lúcia (org). Derivas. Cartografias do Ciberespaço, São Paulo: Annablume; Senac, 2004. 25 BOX 1824. O sonho brasileiro: estudo sobre o país e seu futuro, a partir da perspectiva do jovem de 18 a 24 anos, 2011. [BOX1824 é agência especializada em pesquisas sobre tendências de consumo, de comportamento e de inovação, focando o público jovem (entre 18 e 24 anos). Para o estudo O sonho brasileiro, foram entrevistados mais de 3 mil jovens, em 146 cidades, com o objetivo de detectar seus desejos de mudança e antecipar os movimentos de um novo Brasil]. 26 HORN, Michael B. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
150
Móvel, onde não mais haverá fronteiras ou dicotomias entre quando e onde os
estudantes aprendem, sejam nos tempos e espaços físicos, sejam nos virtuais. Nesse
sentido, as tecnologias portáteis ou nômades vieram romper com os limites de tempo
e de espaço em todas as esferas das atividades humanas no contexto da vida
contemporânea, permitindo a qualquer pessoa aprender em todo momento e em
qualquer lugar.
A universidade, espaço socialmente institucionalizado como locus de produção e de
difusão do saber acadêmico-científico, de preparação das novas gerações para vida
cidadã e profissional, deve adiantar-se a essas mudanças, consolidando novos
paradigmas de produção e de difusão do conhecimento de forma colaborativa,
participativa e integrada à dinâmica das transformações socioculturais, políticas,
econômicas e tecnológicas. Incorporar o desafio da construção de uma Educação
Móvel, naturalmente híbrida, deixa de ser, então, uma escolha e passa a ser uma
necessidade.
Por outro lado, a necessidade de se incorporar tecnologias digitais educacionais está
condicionada à análise dos objetivos do processo de ensino-aprendizagem, do
contexto em que estão inseridos alunos e professores e dos conteúdos que serão
explorados em cada disciplina do curso. Trata-se de dizer que não é tecnologia por
tecnologia, mas aquela que, com objetivos pedagógicos claros, e dado o que cada
formação pretende, possa abrir um leque enorme de possibilidades de aprendizagem.
Essa prática educacional pode ser projetada a partir de uma concepção de dispositivo
informacional, o que significa a apresentação não linear dos conteúdos e das
possibilidades de interligações e acesso entre eles. Esse planejamento contempla,
também, o dispositivo comunicacional, que abre ou restringe “navegações” para que
as pessoas envolvidas no processo de comunicação possam interagir entre si por
meio das ferramentas educacionais que são acessadas via ambiente multimidiático.
A utilização de estratégias multimídias pode tornar o ambiente educacional rico em
situações propícias para que o aluno e o professor experenciem, de forma
significativa, a busca pela informação, a compreensão dos conceitos e das relações
151
complexas que os conectam, a aplicação do conteúdo apreendido por meio de
situações-problema, a análise crítica da área do conhecimento estudada, a
estruturação de sínteses que despertam o reconhecimento de padrões estabelecidos
dos temas discutidos e a avaliação para se formar opinião própria diante dos desafios
propostos.
Entende-se, portanto, que as tecnologias digitais são recursos para potencializar a
aprendizagem e, ao mesmo tempo, valorizar os momentos de ensino presencial, em
que a mediação é feita pelo professor, envolvendo atividades colaborativas com os
pares em sala de aula. Educação a todo tempo, em todos os momentos, em qualquer
lugar.
152
5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
A estrutura organizacional da Universidade São Judas Tadeu, em termos de sua
concepção gerencial, de sua interação e de sua relação intrínseca com a missão
institucional de educação para o desenvolvimento da comunidade, mantém-se o mais
próximo possível e disponível para suas comunidades interna e externa, adotando,
para isso, a simplificação dos processos administrativos, sem perda do controle
gerencial.
Para desenvolver o conjunto de atividades a que se propõe, a Universidade conta com
uma estrutura fundamentada em seu Estatuto e Regimento Geral. Com base nesses
documentos, adota o modelo de Unidades Universitárias (Faculdades), que agrupam
as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
A estrutura organizacional da Universidade São Judas Tadeu se mantém na forma
prevista no seu novo Estatuto e nas normas estabelecidas pelo novo Regimento
interno, ambos atualizados no ano de 2018.
O primeiro Estatuto da Universidade São Judas Tadeu foi aprovado pela Portaria do
MEC n.º 771, publicada no DOU de 02/06/2000, após parecer favorável do CES/CNE
(Parecer n.º 384/2000). Foi atualizado recentemente nos anos de 2015, 2017 e 2018,
de acordo com as Resoluções do CONSU n.º 02/2015, de 09/02/2015 e do CONSU
n.º 03/2017, de 19/10/2017 e CONSU n.º 01/2018, de 15/01/2018.
5.1 Órgãos da Administração Acadêmica, Estrutura Organizacional e Instâncias
de Decisão
A organização acadêmica e o funcionamento dos órgãos colegiados estão descritos
e regulamentados na forma de seu Estatuto e no Regimento Geral da Universidade
São Judas Tadeu.
153
O CONSU, o CEPE, os Conselhos de Faculdade, os Colegiados de Cursos e as
posições executivas do organograma atuam de maneira conciliada com as suas
funções previstas no Estatuto e Regimento, mantendo e realizando as reuniões
periódicas de acordo com o calendário previsto.
A dinâmica de funcionamento desses conselhos se constitui pelo (i) estabelecimento
de um calendário anual de reuniões; (ii) encaminhamento prévio das demandas aos
conselheiros; (iii) realização das reuniões e a submissão dos assuntos para a
discussão e deliberação dos conselheiros; (iv) elaboração das atas com as resoluções
e (v) ampla divulgação das resoluções para a comunidade acadêmica.
A seguir, são descritos a composição, as competências e as habilidades dos principais
órgãos da Universidade São Judas Tadeu.
5.1.1 Órgãos de Administração
São órgãos de administração da Universidade São Judas Tadeu:
a. Colegiados Superiores: o Conselho Universitário (CONSU) e o Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Seguindo o princípio estabelecido no Artigo 34
do Estatuto da USJT, conciliado com o artigo 53 da LDB, os Conselhos Superiores
(CONSU e CEPE) gozam de autonomia acadêmica;
b. Reitoria: órgão superior executivo e representativo da Universidade, é exercida
pelo Reitor, coadjuvado, na qualidade de seus auxiliares diretos e substitutos
eventuais, e pelo Vice-reitor. Integram, ainda, a Reitoria, a Pró-Reitoria, as
assessorias e os órgãos suplementares;
c. Pró-reitoria Acadêmica: órgão de ação executiva da Reitoria, tendo, como
função primordial, propor ao Reitor e aos Conselhos Superiores as diretrizes políticas
da Universidade, dentro de suas respectivas áreas de ação, e fiscalizar o cumprimento
dessas diretrizes e das demais normas legais, estatutárias e regimentais;
154
d. Unidades Universitárias: constituem-se pelo agrupamento de cursos e têm por
finalidade a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante o
exercício de atribuições normativas, de supervisão e de acompanhamento;
e. Comissão Própria de Avaliação - CPA: órgão responsável pela condução dos
processos de avaliação internos da instituição, bem como pela sistematização e pela
prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP e demais órgãos oficiais competentes. Sua
competência é de acordo com a legislação vigente.
5.1.2 Órgãos Colegiados Superiores: Atribuições, Competências e Composição
Os Colegiados Superiores são denominados: CONSU e CEPE.
a) CONSU - Conselho Universitário, órgão consultivo e deliberativo da
Universidade, responsável pela preservação da natureza, características e objetivos
da Instituição, é integrado: (i) pelo Reitor, como presidente; (ii) pelo Vice-reitor; (iii)
pelos Pró-reitores; (iv) pelos Diretores das Unidades Universitárias; (v) Pelo
Presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA); (vi) Pelo Diretor de Pós-
Graduação Stricto Sensu; (vii) Pelo Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu; (viii)
Pelo Coordenador de Extensão; (ix) por 2 (dois) representantes indicados pela
Mantenedora; (x) por 2 (dois) representantes do corpo docente eleitos pelos seus
pares; (xi) por 2 (dois) representantes do corpo discente, regularmente matriculados,
que serão indicados, em ordem de prioridade, pelo Diretório Central de Estudantes -
DCE – se houver, ou ainda, na sua inexistência, pelos representantes de turmas; (xii)
por um representante do corpo técnico-administrativo, indicado pelo Reitor.
Ao CONSU compete:
I. definir as linhas gerais do desenvolvimento da Universidade;
II. dar formulação final à política da Universidade nos planos de ação universitária
e de seus instrumentos e recursos;
155
III. propor à Mantenedora alterações ou emendas a este ESTATUTO e ao
Regimento Geral;
IV. aprovar o Regimento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e o Estatuto
do Diretório Central dos Estudantes – DCE;
V. aprovar a criação, desmembramento, incorporação, fusão ou extinção de
Unidades Universitárias, obedecida a legislação vigente;
VI. aprovar a ampliação do espaço de atuação da USJT com a criação de outras
unidades na Capital e outros campi no Estado de São Paulo, obedecida a
legislação vigente;
VII. deliberar sobre matéria de interesse geral da Universidade, ressalvada a
competência atribuída a outros órgãos;
VIII. outorgar títulos honoríficos;
IX. criar e atribuir prêmios destinados a distinguir atividades científicas e culturais;
X. aprovar a celebração de convênios;
XI. aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI – da USJT;
XII. criar mecanismos para a realização da Avaliação Institucional;
XIII. exercer outras competências que lhe forem atribuídas por lei, por este
ESTATUTO ou pelo Regimento Geral;
XIV. elaborar e aprovar o seu próprio regimento.
b) CEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão central de supervisão
do ensino, da pesquisa e da extensão, com atribuições deliberativas, normativas e
consultivas, é integrado: (i) pelo Reitor, como presidente; (ii) pelo Vice-reitor; (iii) pelos
Pró-reitores; (iv) pelos Diretores das Unidades Universitárias; (v) pelo Presidente da
Comissão Própria de Avaliação (CPA); (vi) Pelo Diretor de Pós-Graduação Stricto
Sensu; (vii) Pelo Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu; (viii) Pelo Coordenador
de Extensão; (ix) por 2 (dois) representantes indicados pela Mantenedora; (x) por 2
(dois) representantes do corpo docente eleitos pelos seus pares; (xi) por 2 (dois)
representantes do corpo discente, regularmente matriculados, que serão indicados,
em ordem de prioridade, pelo Diretório Central de Estudantes - DCE – se houver, ou
ainda, na sua inexistência, pelos representantes de turmas; (xii) por um representante
do corpo técnico-administrativo, indicado pelo Reitor.
156
Ao CEPE compete:
I. estabelecer as diretrizes do ensino, da pesquisa e da extensão;
II. fixar normas complementares às do Regimento Geral relativas a processos
seletivos, currículos, matrículas, transferências, verificação do rendimento
escolar, aproveitamento de estudos, regime de pesquisa e extensão, avaliação
institucional, além de outras em matéria de sua competência;
III. deliberar sobre criação, expansão, modificação e extinção de cursos,
obedecidas as exigências legais;
IV. aprovar os Projetos Pedagógicos de Curso - PPC – e suas alterações
curriculares;
V. deliberar sobre a ampliação e diminuição de vagas dos cursos;
VI. conhecer as decisões da Reitoria, relativas à concessão de licença aos
professores;
VII. conhecer as propostas da Reitoria para a admissão de docentes destinados a
funções especiais;
VIII. aprovar o Plano de Carreira Docente;
IX. aprovar a designação de docentes para o Regime de Trabalho em Tempo
Integral ou Parcial;
X. deliberar sobre propostas, indicações ou representações, em assuntos de sua
esfera de ação, submetendo-as, quando for o caso, ao Conselho Universitário;
XI. indicar Comissão para avaliação da Carreira Docente;
XII. elaborar o seu próprio regimento.
5.2 UNIDADES UNIVERSITÁRIAS
As Unidades Universitárias constituem-se pelo agrupamento de cursos presenciais e
a distância na forma da lei, e têm por finalidade a integração das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, mediante o exercício de atribuições normativas, de supervisão
e de acompanhamento. São constituídas por um Conselho, Diretoria e cursos, com
seu funcionamento definido no Regimento Geral. O Conselho de Unidade é composto
pelo Diretor de Unidade, por coordenadores, docentes e por um representante
discente.
157
5.2.1 Colegiado de Curso
De acordo com o Regimento Geral da Universidade São Judas Tadeu, a cada curso
de graduação corresponde um Colegiado de coordenação didática. O Colegiado de
Curso é órgão de natureza deliberativa, normativa e consultiva da gestão acadêmica
do curso, ao qual compete:
I. Orientar e fiscalizar o funcionamento didático-pedagógico do curso,
respeitando as decisões do Núcleo Docente Estruturante – NDE – e dos órgãos
colegiados superiores;
II. Responsabilizar-se pela supervisão e pela orientação técnico-científica e
pedagógica do trabalho de seus professores, no ensino, na pesquisa e na
extensão, observando as recomendações dos demais órgãos envolvidos;
III. Manifestar-se, quando solicitado, sobre a distribuição dos encargos didáticos
aos professores do curso, observando as normas institucionais e a legislação
em vigor;
IV. Manifestar-se, quando solicitado, sobre admissão, dispensa e licenciamento de
seu pessoal docente ou técnico-administrativo;
V. Propor ao Núcleo Acadêmico a modificação de regime de trabalho dos
docentes;
VI. Discutir permanentemente com o NDE o perfil do egresso e suas competências
e habilidades;
VII. Decidir, em grau de recurso, as questões que lhes são atinentes, conforme
previsto neste Regimento;
VIII. Aprovar, acompanhar e supervisionar a participação do curso nos projetos de
pesquisa, de extensão ou de responsabilidade social;
IX. Aprovar, acompanhar e supervisionar a participação do curso nos programas
de iniciação científica;
X. Promover periodicamente a avaliação do curso, isolada ou em conjunto com os
programas de Avaliação Institucional - CPA, traçando planos de ação com base
nos resultados da avaliação;
XI. Apreciar, quando solicitado pelo coordenador ou órgão colegiado superior, os
requerimentos de natureza didático-pedagógica, dos alunos;
XII. Aprovar a proposta orçamentária elaborada pelo coordenador;
158
XIII. Incentivar a participação dos docentes em programas de capacitação internos
ou externos;
XIV. Sugerir comissões examinadoras de concursos destinados ao provimento de
vagas do corpo docente;
XV. Manifestar-se previamente sobre acordos, parcerias e convênios, projetos de
prestação de serviços a serem executados por professores envolvendo a
Instituição, bem como sobre a realização de eventos de caráter cultural e
científico próprios da educação superior.
Os cursos com estreita afinidade no campo principal de estudo podem ter em comum
o mesmo Colegiado e os cursos com diversas habilitações poderão contar com
Colegiados diferentes para cada habilitação.
O Colegiado de Curso é constituído:
I. pelo Coordenador, como Presidente;
II. por 5 (cinco) representantes do corpo docente do curso, eleitos por seus pares
para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução;
III. por um representante do corpo discente, regularmente matriculado no Curso,
que será indicado, em ordem de prioridade, pelo Diretório Central de
Estudantes - DCE – se houver, ou ainda, na sua inexistência, pelos
representantes de turmas, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma
recondução imediata.
O Colegiado de Curso reúne-se, em sessão ordinária, 2 (duas) vezes durante o
semestre e, em sessão extraordinária, sempre que for convocado pelo Coordenador
ou por determinação de 1/3 (um terço) de seus integrantes.
Em anexo é apresentada a lista de docentes eleitos para o Colegiado do Curso de
Biomedicina.
159
5.2.2 Núcleo Acadêmico
O Núcleo Acadêmico é o setor de apoio à Reitoria nas atividades de graduação e de
pós-graduação da USJT, nas seguintes áreas:
I - Planejamento e Gestão Acadêmica;
II - Regulação;
III - Secretaria Acadêmica;
IV - Biblioteca;
V - Central de Carreiras.
5.2.3 Coordenação de Curso
De acordo com o Regimento Geral da Universidade São Judas Tadeu, ao
Coordenador de Curso, indicado pelo Diretor, homologado pelo Reitor, ouvidos o Pró-
reitor Acadêmico e o Vice-reitor, compete-lhe:
I - convocar e presidir o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante;
II - executar e fazer executar as decisões do Colegiado e as normas dos órgãos
superiores;
III - solicitar ao Diretor da respectiva Unidade providências de interesse da
Coordenação e do curso;
IV - exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo Diretor da área
correspondente;
V - tomar medidas ad referendum do Colegiado de Curso em casos de
necessidade, submetendo seu ato à ratificação do referido órgão;
VI - decidir sobre o aproveitamento de estudos e adaptações de disciplinas, se
solicitado;
VII - verificar a assiduidade do corpo docente e acompanhar seu
desenvolvimento em sala de aula;
VIII - designar docentes para substituições eventuais ad referendum do Diretor
da Unidade;
IX - supervisionar o ensino, ressalvadas as atribuições do Diretor da Unidade;
160
X - coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para
aperfeiçoamento de seus quadros docente e técnico-administrativo;
XI - coordenar e supervisionar a execução de programas de extensão na área
de sua competência.
No curso de Biomedicina são realizadas reuniões periódicas com os coordenadores
de curso e setores técnico-administrativos (biblioteca, central de atendimento ao
aluno, suporte de informática, manutenção e outros). Os coordenadores realizam
periodicamente reuniões com os representantes de turma e, sempre que houver
necessidade; reuniões periódicas com o Colegiado, NDE e demais reuniões
pedagógicas a fim de gerenciar as informações e ações relacionadas ao corpo
discente e docente para contemplar as atribuições do coordenador. Os docentes em
tempo integral são orientados quinzenalmente em relação as diversas comissões que
podem pertencer, como: acompanhamento de atividades complementares, orientação
de estágios supervisionados, comissões de eventos de curso; e, atividades de
pesquisa e extensão.
O PPC do curso de Biomedicina tem sido construído por meio de contínuas
atualizações, interações e debates, considerando as diferentes particularidades para
o desenvolvimento do curso, tanto de caráter teórico quanto prático.
A comunicação da coordenação com discentes e docentes ocorre por diversas vias,
dependendo do tema, incluindo: atendimento presencial, reuniões periódicas e nas
relações cotidianas, e-mail, pelo SOL, comunicados fixados nas salas de aula e sala
dos professores e telefone, quando necessário. A coordenação incentiva e promove
o aperfeiçoamento docente, a participação em eventos e a publicação em periódicos.
A coordenação está envolvida com o curso de maneira vertical – no que tange às
relações institucionais a fim de garantir a implementação do PPC – e horizontal, no
sentido de efetivar e consolidar o PPC junto aos docentes e discentes do curso de
Biomedicina, adicionalmente, a coordenação busca manter diálogo constante com a
comunidade geral, docentes e discentes e incentiva a criação e participação nos
161
projetos de extensão e pesquisa, incluindo projetos que visam as demandas sociais
locais.
A coordenadora possui formação técnica em Patologia Clínica pelo Colégio São Judas
Tadeu (1998); graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade São Judas
Tadeu (2002); aperfeiçoamento pelo programa de atualização em imunodiagnóstico -
Universidade de São Paulo (2004); mestrado em Farmácia, área de Análises Clínicas,
pela Universidade de São Paulo (2006), doutorado em Farmácia, área de Análises
Clínicas, pela Universidade de São Paulo (2012) e; graduação em Biomedicina pela
Universidade Cidade de São Paulo (2016).
Desde dois mil e quinze é coordenadora dos cursos de graduação em Biomedicina e
Farmácia da USJT, onde atualmente também atua como professora titular da
disciplina de Imunologia Clínica, presidente dos Colegiados dos cursos de
Biomedicina e Farmácia e presidente dos Núcleos Docentes Estruturantes dos cursos
de Biomedicina e Farmácia.
Possui experiência acadêmica no ensino superior desde 2005, onde lecionou nas
disciplinas de Farmácia Homeopática do curso de Farmácia da Universidade de
Guarulhos; Citologia Clínica, Farmácia Homeopática e Imunologia Clínica do curso de
Farmácia das Faculdades Metropolitanas Unidas; Biologia Molecular e Biotecnologia,
Citologia Clínica, Estágio Supervisionado, Hematologia Clínica, Imunologia Geral e
Clínica, Metodologia da Pesquisa e Parasitologia Clínica na Universidade São Judas
Tadeu.
Paralelamente às atividades acadêmicas citadas, foi membro da comissão
organizadora da EXPOFARMA, membro da comissão organizadora dos trabalhos de
conclusão de curso dos cursos de Biomedicina e Farmácia (em atuação), membro da
Comissão Assessora de Área – Curso de Farmácia – MEC/INEP - ENADE 2013 e
2016 (em atuação) e membro da Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da USJT.
Desde 2003, possui experiência profissional de nível superior, na área de análises
clínicas e assistência farmacêutica, além de área de pesquisa relacionada à aplicação
de peptídeos sintéticos, vacinas, imunodiagnóstico e neurocisticercose.
162
No curso de Biomedicina são realizadas reuniões periódicas com os coordenadores
de curso e setores técnico-administrativos (biblioteca, central de atendimento ao
aluno, suporte de informática, manutenção e outros). Os coordenadores realizam
periodicamente reuniões com os representantes de turma e, sempre que houver
necessidade; reuniões periódicas com o Colegiado, NDE e demais reuniões
pedagógicas a fim de gerenciar as informações e ações relacionadas ao corpo
discente e docente para contemplar as atribuições do coordenador. Os docentes em
tempo integral são orientados quinzenalmente em relação as diversas comissões que
podem pertencer, como: acompanhamento de atividades complementares, orientação
de estágios supervisionados, comissões de eventos de curso; e, atividades de
pesquisa e extensão.
O PPC do curso de Biomedicina tem sido construído por meio de contínuas
atualizações, interações e debates, considerando as diferentes particularidades para
o desenvolvimento do curso, tanto de caráter teórico quanto prático.
A comunicação da coordenação com discentes e docentes ocorre por diversas vias,
dependendo do tema, incluindo: atendimento presencial, reuniões periódicas e nas
relações cotidianas, e-mail, pelo SOL, comunicados fixados nas salas de aula e sala
dos professores e telefone, quando necessário. A coordenação incentiva e promove
o aperfeiçoamento docente, a participação em eventos e a publicação em periódicos.
A coordenação está envolvida com o curso de maneira vertical – no que tange às
relações institucionais a fim de garantir a implementação do PPC – e horizontal, no
sentido de efetivar e consolidar o PPC junto aos docentes e discentes do curso de
Farmácia, adicionalmente, a coordenação busca manter diálogo constante com a
comunidade geral, docentes e discentes e incentiva a criação e participação nos
projetos de extensão e pesquisa, incluindo projetos que visam as demandas sociais
locais.
163
5.2.4 Núcleo Docente Estruturante
Com o advento da Resolução CONAES n.º 01, de 17 de junho de 2010, a Universidade
São Judas Tadeu estabeleceu o Regulamento Geral dos Núcleos Docentes
Estruturantes - NDE, o qual define que o NDE de cada curso de graduação se constitui
de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante
no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto
Pedagógico do Curso - PPC.
São atribuições do NDE:
I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Referenciais
Curriculares Nacionais nos cursos de bacharelado e licenciatura, e do Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, além de outras recomendações
preconizadas pela legislação vigente;
III. Zelar pela criação, implantação, acompanhamento e atualização do Projeto
Pedagógico do Curso;
IV. Discutir e estabelecer, caso previsto no Projeto Pedagógico do Curso - PPC, a
interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
V. Elaborar, orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades
interdisciplinares do curso;
VI. Indicar formas de incentivos, convênios, parcerias ou outras atividades
necessárias para o desenvolvimento e consolidação do curso;
VII. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas das necessidades da graduação, das exigências do
mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de
conhecimento do curso;
VIII. Planejar, orientar e acompanhar as atividades de iniciação científica e de
iniciação tecnológica;
IX. Encaminhar os planos de ensino das disciplinas a outros órgãos da
Universidade, quando solicitado;
166
As informações detalhadas do corpo docente, como titulação, regime de trabalho e
experiência de magistério superior estão apresentadas em anexo.
5.3.1 Plano de Carreira do Corpo Docente
A qualificação profissional dos docentes, no âmbito interno da USJT, é uma prioridade
para a melhoria da qualidade e do aperfeiçoamento do quadro funcional. O ingresso
de professores no Plano de Carreira Docente acontece por processo seletivo, com a
participação dos coordenadores de cursos e diretores de faculdades, respeitada a
legislação vigente. O exercício abrange o desempenho do cargo ou função pelo
docente em atividades de ensino, pesquisa e extensão e/ou na administração.
Para admissão e classificação inicial nas diferentes categorias da Carreira Docente,
os professores devem ser indicados pelo respectivo Coordenador de Curso ao qual a
disciplina esteja afeta, sendo esta indicação referendada pelo Diretor da Faculdade e
encaminhada à Comissão para Avaliação da Carreira Docente para enquadramento
segundo os critérios dos estabelecidos pelo Plano de Carreira Docente.
Para os docentes, existe uma política de remuneração baseada na titulação e no
tempo de casa, na forma do Plano de Cargo e Carreira Docente.
Poderá haver contratação de Professor Visitante ou Colaborador por período
determinado, conforme o interesse da Instituição, observada a legislação trabalhista.
Para a contratação das duas categorias de professor, deverá haver anuência do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Experiência no Magistério Superior %
Acima de 5 anos 90,9
Entre 2 – 5 anos 9,1
167
A USJT mantém políticas de: (i) valorização da permanência dos docentes
contratados, visto que percentual significativo do total de professores têm mais de 10
anos de casa; (ii) incentivo à capacitação docente, visto que o plano de carreira
valoriza a titulação e o tempo de docência geral e na casa; (iii) investimento na
capacitação docente dos professores contratados em regime de Tempo Integral; (iv)
política de contratação docente que prioriza a contratação de mestres e doutores.
A USJT disponibiliza para os seus professores todos os recursos necessários para
suporte à sua atividade docente, tais como: (i) livre acesso aos laboratórios para
ensaio de experimentos, preparação de aulas e amparo à pesquisa; (ii) livre acesso
ao acervo da biblioteca, incluindo acesso a várias bases de dados, de artigos e de
periódicos; (iii) aquisição de publicações específicas para suporte à preparação
de teses e dissertações de programas de pós-graduação stricto sensu; (iv) suporte
de serviços gráficos; (v) livre acesso aos recursos de informática; (vi) livre acesso aos
recursos de comunicação (voz e dados); (vii) recursos audiovisuais.
5.3.2 Políticas de Qualificação do Corpo Docente
A Universidade São Judas Tadeu tem uma política de incentivo acadêmico, são 94%
de mestres e doutores. Também incentiva a participação de professores e discentes
da Universidade São Judas Tadeu em eventos de interesse institucional como:
congressistas, palestrantes ou com publicação de trabalho em seminários,
congressos ou eventos.
169
graduação (principalmente em relação aos projetos de iniciação científica e de
trabalhos de conclusão de curso).
Atualmente, os espaços são suficientes, adequados e conservados, para que as
atividades didáticas pedagógicas sejam realizadas adequadamente além de
possibilitar que portadores de dificuldades de locomoção possam acessar os
diferentes locais do campus sem dificuldades.
A Universidade São Judas Tadeu possui ampla cobertura de Wi-Fi em todos os seus
espaços, o que comprova, assim, o acompanhamento na evolução das tecnologias
digitais educacionais.
6.2 ESPAÇO FÍSICO DO CURSO
Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada
que atende às necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso
e órgãos oficiais de fiscalização pública. A infraestrutura compõe-se dos seguintes
espaços: salas de aula, instalações administrativas, instalações para os docentes,
coordenação, laboratórios específicos, auditórios etc.
6.2.1 Salas de aula
As salas de aula utilizadas pelo curso atendem plenamente as necessidades do corpo
docente e do corpo discente considerando, de maneira sistêmica e global, as
quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos,
dimensões em função das vagas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade.
Os espaços estão preparados para receber equipamentos de áudio e de vídeo, desde
que solicitados ao setor de recursos audiovisuais. Os professores reservam esses
equipamentos, e uma equipe de funcionários está disponível para instalar e/ou
170
orientar o uso dos dispositivos nas salas. Algumas das salas já contam com projetor
multimídia ou equipamentos de som fixos.
A Universidade São Judas Tadeu possui elevadores e/ou rampas de acesso a todas
as salas de aula e instalações acadêmicas utilizadas pelos discentes, docentes, corpo
técnico-administrativo e visitantes, respeitando, assim, a acessibilidade aos
portadores de necessidades especiais.
A limpeza das salas de aula é realizada diariamente e organizada por meio de uma
logística operacional administrativa.
6.2.2 Instalações Administrativas
A infraestrutura da Universidade São Judas Tadeu é adequada em quantidade e
qualidade para o exercício pleno das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão
da IES, conforme especificado no PDI.
Todos os ambientes são adequados do ponto de vista da quantidade
de equipamentos, dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação
e comodidade.
Do ponto de vista da acessibilidade arquitetônica, a IES, tanto na Unidade Mooca
como nas outras Unidades, oferece infraestrutura física favorável e condições de
acessibilidade espacial aos portadores de necessidades especiais por intermédio da
ampliação de espaços, remoção de obstáculos, rebaixamento de guichês e de
bebedouros e instalação de telefones públicos especiais. Ademais, utiliza sinalização
especial por meio da instalação de piso tátil e de placas de sinalização em braile,
possui elevadores adequados e diversas rampas de acesso às instalações
acadêmicas e de natureza geral. Os sanitários são adaptados e, nos
estacionamentos, existem vagas exclusivas.
171
6.2.3 Instalações para os Docentes
A sala dos professores atende as necessidades do corpo docente considerando, de
maneira sistêmica e global, a disponibilidade de equipamentos de informática,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade.
Possui uma área de convivência, de interação, de apoio e de prestação de serviços
aos professores e de controle burocrático da atividade docente. Conta com
computadores exclusivos para uso dos docentes com acesso à internet e à intranet.
Há infraestrutura para o uso de computadores pessoais com acesso à rede sem fio.
Cada docente tem à sua disposição armários individuais para acondicionamento de
seus pertences.
A sala é climatizada, possui luminosidade e acústica adequadas e acessibilidade.
Nesse setor, estão alocados funcionários responsáveis pela distribuição e controle
das pastas de registro de matéria dada, dos planos de ensino e das listas de presença
destinadas ao controle de frequência dos alunos às aulas.
6.2.4 Instalações para os Docentes de Tempo Integral
Os gabinetes de trabalho implantados para os docentes em tempo integral atendem
as necessidades, de maneira sistêmica e global, considerando a disponibilidade de
equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
Em função da lotação do docente no regime de Tempo Integral -TI e da natureza do
seu trabalho cotidiano, são disponibilizados espaços de trabalho, na forma de
gabinetes ou espaços equivalentes, com infraestrutura, ambiente, conforto e
equipamentos adequados à sua atividade. Nesse contexto, os professores TI têm à
sua disposição diferentes espaços e ficam alocados, dentre outros:
173
de dados, recursos tecnológicos para implantação da metodologia escolhida para o
processo de autoavaliação e recursos ou processos inovadores.
A sala possui uma mesa de reunião, armário e computadores (notebooks). Há um
quadro para afixar os comunicados, os cartazes e as atividades a serem
desenvolvidas pela CPA.
As reuniões com todos os membros são realizadas mensalmente nesta sala e o
Relatório de Autoavaliação é estudado e desenvolvido com a participação ativa de
todos os integrantes da CPA. Nesta sala são tomadas as decisões sobre as etapas
de Autoavaliação e a análise dos planos de ações desenvolvidos por cada
Coordenador e líder administrativo.
A sala da CPA conta também com serviços de limpeza e conservação para atender
aos requisitos de iluminação, acústica, ventilação natural e/ou artificial, limpeza,
acessibilidade e segurança, necessários ao convívio dos membros da Comissão.
6.2.7 Laboratórios do Curso
O curso dispõe de laboratórios específicos e multidisciplinares implantados para a
abordagem dos diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida de
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da saúde.
O curso dispõe de laboratórios específicos e multidisciplinares implantados para a
abordagem dos diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida de
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da saúde.
Para o desenvolvimento das aulas e atividades práticas, o Curso de Biomedicina
disponibiliza de 20 laboratórios, além de salas de apoio/almoxarifado, incluindo
ambiente para coleta sanguínea, distribuídos entre os andares do 8º, 7º, intermediário
e térreo da USJT, unidade Mooca. Durante a realização das atividades práticas, são
disponibilizados equipamentos de proteção individual aos técnicos, docentes e
discentes, de acordo com a atividade a ser realizada, como: luvas, touca, máscaras
174
descartáveis e óculos de segurança. Os ambientes apresentam equipamentos de
proteção coletiva, incluindo chuveiro de emergência, lava-olhos, capela nos ambientes
necessários e coletores de resíduos.
Os docentes e discentes podem utilizar o espaço físico dos laboratórios atentando-se
às regras de funcionamento, de utilização e de segurança destacadas em cada
ambiente, de acordo com o Manual de Normas Práticas dos Laboratórios.
Os laboratórios são equipados com equipamentos fixos e móveis, posicionados
conforme a necessidade e adequados ao espaço físico, aos critérios de
acessibilidade, segurança e número de alunos. O agendamento das aulas práticas
ocorre diretamente entre o docente, responsável pela atividade e o técnico
responsável pela a manutenção e preparo dos materiais necessários com, pelo
menos, sete dias de antecedência.
Os laboratórios são divididos em: Laboratórios de Ciências Biológicas e da Saúde
(CBS/multidisciplinares), laboratórios específicos (atividades direcionadas) e salas de
apoio técnico/almoxarifado. Desta forma tem-se: 8 laboratórios CBS, 11 laboratórios
específicos e 7 salas de apoio técnico, apresentados a seguir:
I- Laboratórios CBS: Localizados no sétimo andar, listados como 701B, 702B, 703B,
704B, 705B, 708B, 706A, 703C. Ambientes multidisciplinares, com suporte para 35
alunos, bancadas de granito, pias, bancos, armários inferiores e/ou superiores e,
equipados geralmente com centrífugas, estufas, espectrofotômetro, agitadores,
pHmetro, capela ou fluxo laminar, negatoscópios, microscópios e contadores
celulares, são utilizados para as atividades com abordagem dos diferentes aspectos
celulares e moleculares das ciências da vida. De acordo com as ocupações já
praticadas nos ambientes citados, são efetivas/previstas as atividades nos
laboratórios 701B, 702B e 703B para as disciplinas de Biologia Molecular e
Biotecnologia, Bioquímica Clínica, Imunologia Clínica e Análises Toxicológicas e
Criminalística. Os laboratórios 704B, 705B e 708B para as disciplinas de Citologia
Clínica e Fluidos Corporais, Hematologia e Banco de Sangue; no laboratório 706A
175
para as disciplinas de Controle de Qualidade em Alimentos e Fundamentos de
Laboratório e; laboratórios 703C para as disciplinas de Agentes Infecciosos e
Respostas Imunológicas e Microbiologia Clínica. Os laboratórios citados apresentam
duas salas de apoio, incluindo apoio para coleta de sangue.
II- Laboratórios específicos: Localizados nos andares 8º, 7º, intermediário e térreo
são listados como 801D, 802D, 711/712B, 704C, 707C, 708C, 709C, T03S, T01S1,
T01S2, T01S3, T01S4, I06C1 e I06C5. Ambientes com atividades para a abordagem
dos diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida, porém,
direcionados para determinados parâmetros de uso, de acordo com a segurança de
manuseio de amostras biológicas e/ou equipamentos. Em geral, os laboratórios
apresentam bancadas de granito, bancos, pias, armários superiores e/ou inferiores.
O laboratório 801D, denominado Bromatologia e Tecnologia dos alimentos, é
geralmente equipado com capela de exaustão, chapas de aquecimento, mufla,
pHmetro, balança, aparelho digestor de fibras e liquidificador industrial. Local
adequado para práticas de Controle de Qualidade em Alimentos, Fundamentos de
Laboratório e Análises Toxicológicas e Criminalística.
Laboratório 802D, Biotério, local equipado para a manutenção de animais para uso
em pesquisa, de acordo com o CEUA, com climatizador, caixas, gaiolas, esteira,
subdivisões para experimentos. Presença de sala de apoio.
Os laboratórios 711B/712B são ambientes integrados para gastronomia e técnica
dietética equipados com fogões, fornos combinados, materiais e equipamentos de
cozinha profissional e adequados para a disciplina de Controle de Qualidade de
Alimentos.
O laboratório 704C, Farmácia Escola, ambiente compartilhado com outros cursos da
área da saúde para atividades multiprofissionais, como com o curso de Farmácia, para
as atividades relacionadas às práticas integrativas presentes no Sistema Único de
Saúde, incluindo a auriculoterapia, para fins de estágio supervisionado. Local com
duas macas, espaço reservado para treinamento de parâmetros fisiológicos,
auriculoterapia e cromoterapia. Local integrado ao laboratório 703C por passagem
176
interna e janelas envidraçadas com abertura em toda a extensão. Ambiente para a
prestação de serviços para a comunidade interna, ou seja, discentes docentes e
funcionários USJT.
Laboratórios 707C e 709C, Microbiologia, equipado com microscópio, acesso à
estufas, autoclaves e apoio para coloração, para realizarão das atividades práticas
das disciplinas de Agentes Infecciosos e Respostas Imunológicas, Citologia Clínica e
Fluidos Corporais, Parasitologia Clínica e Microbiologia Clínica. Presença de sala de
apoio.
No laboratório 708C, análises clínicas, ocorrem as atividades de apoio à pesquisa,
extensão e estágio supervisionado para coletas de sangue e exames relacionados às
análises clínicas. O local apresenta equipamentos para contagem de células, apoio à
coloração, geladeira, computador, estufa, vidrarias e demais equipamentos. Local
cercado de janelas envidraçadas, abertas em toda a extensão, que permite a
ampliação da área de ocupação por discentes e docentes com uso paralelo de dois
laboratórios de apoio. A sala de apoio para coleta sanguínea é localizada no bloco B.
O ambiente T03S, hospital veterinário, possui em sua instalação o laboratório de
análises clínicas, onde ocorrem as atividades de apoio à pesquisa, extensão e estágio
supervisionado para a realização de exames laboratoriais utilizados no apoio às
condutas clínicas veterinárias. O local apresenta equipamentos para contagem de
células, bioquímica, geladeira, estufa, vidrarias e demais equipamentos.
O ambiente T01S é subdividido T01S1, T01S2, T01S3 e T01S4 equipados para
atender as disciplinas de Análise Ambiental, Análises Toxicológicas e Criminalística,
bem como, estágio supervisionado, com presença de equipamentos para atividades
que necessitam de controle microbiológico, físico e físico-químico; desenvolvimentos
de produtos e análises ambientais, como o acompanhamento da qualidade física,
físico-química e microbiológica dos pontos de água, bebedouros, localizados na
unidade Mooca da USJT. Ambiente com dois laboratórios de aulas práticas e dois
ambientes com equipamentos de apoio.
177
O ambiente I06C apresenta dois laboratórios (I06C1 e I06C5) de anatomia, equipados
com peças naturais e sintéticas que atendem às necessidades de estudo dos sistemas
nervoso, endócrino, músculo esquelético, genitourinário, digestório, respiratório,
tegumentar, cardiovascular, respiratório, órgãos especiais dos sentidos e articular,
mesas de inox, pias e bancos. Presença de duas salas de apoio.
Salas de apoio técnico/almoxarifado – sete locais destinados para a administração
dos protocolos de aulas práticas, bem como a separação, preparação,
armazenamento e estoque de materiais, equipamentos e demais recursos físicos e
biológicos utilizados nas atividades práticas do curso de Biomedicina.
TABELA 3 – LABORATÓRIOS UTILIZADOS PELO CURSO DE BIOMEDICINA NA USJT DE ACORDO COM A VINCULAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E DISCIPLINAS OU ATIVIDADES RELACIONADAS
N.º INSTALAÇÃO ANDAR SALA DISCIPLINAS
1 LAB 802D 8
802D
Biotério
2 LAB 801D 8
801D
Controle de Qualidade em Alimentos
Fundamentos de Laboratório
Análise Toxicológica e Criminalística
3 LAB 706A 7
706
A Controle de Qualidade em Alimentos
Fundamentos de Laboratório
4 LAB 701B 7
701
B
Bioquímica Clínica
Biologia Molecular e Biotecnologia
Imunologia Clínica
Análises Toxicológicas e Criminalística
5 LAB 702B 7
702
B
Bioquímica Clínica
Biologia Molecular e Biotecnologia
Imunologia Clínica
Análises Toxicológicas e Criminalística
6 LAB 703B 7
703
B
Bioquímica Clínica
Biologia Molecular e Biotecnologia
Imunologia Clínica
Análises Toxicológicas e Criminalística
178
7 LAB 704B 7
704
B Citologia Clínica e Fuidos Corporais
Hematologia e Banco de Sangue
8 LAB 705B 7
705
B Citologia Clínica e Fuidos Corporais
Hematologia e Banco de Sangue
9 LAB 708B 7
708
B Citologia Clínica e Fuidos Corporais
Hematologia e Banco de Sangue
10 LAB 711/712B 7
711/7
12
B
Controle de Qualidade em Alimentos
11 LAB 703C 7
703C
Microbiologia Clínica
Agentes Infecciosos e Respostas
Imunológicos
12 LAB 704C 7
704C
Estágio
13 LAB 707C 7
707C
Microbiologia Clínica
Agentes Infecciosos e Respostas
Imunológicos
Citologia Clínica e Fluidos Corporais
Parasitologia Clínica
14 LAB 709C 7
709C
Microbiologia Clínica
Agentes Infecciosos e Respostas
Imunológicos
15 LAB 708C 7
708C
Análises Clínicas
16 LAB 106C1 I
I06C
1
Anatomia Humana
17 LAB 106C5 I
I06C
5
Anatomia Humana
18 LAB T01S1 T
T01S
1
Análise Ambiental
Análises Toxicológicas e Criminalística
19 LAB T01S2 T
T01S
2
Análise Ambiental
Análises Toxicológicas e Criminalística
20 LAB T01S3 T
T01S
3
Análise Ambiental
Análises Toxicológicas e Criminalística
182
Estes organizam as solicitações advindas dos professores ou do pessoal técnico-
administrativo e estabelecem prioridades para adequação das solicitações ao Projeto
Pedagógico do Curso. O Coordenador pode ouvir o Colegiado nesse processo.
Depois, envia a prévia orçamentária à Diretoria da Unidade, que compilará todas as
solicitações, estabelecerá prioridades e adequações, respeitados os momentos de
cada curso, e elaborará a prévia orçamentária para o próximo ano letivo. Durante o
ano letivo, as aquisições, as atualizações e as manutenções dos equipamentos são
realizadas, respeitando-se as prioridades consideradas pela Diretoria da Unidade.
A política de aquisição, atualização, manutenção e expansão de equipamentos da
Universidade São Judas Tadeu visa a garantir a infraestrutura de tecnologia adequada
para seu melhor funcionamento. O programa de atualização oferece acesso à
tecnologia de hardwares e softwares disponíveis no mercado.
Anualmente são revisadas todas as necessidades de atualização e expansão
tecnológica do parque de equipamentos e softwares disponíveis da Universidade São
Judas Tadeu. Os modelos serão renovados de acordo com o avanço das tecnologias
ou de acordo com as necessidades de uso de softwares.
A Política de Gestão dos Serviços de Tecnologia da Informação adota como
metodologia o planejamento orçamentário anual, tendo como base a participação da
Reitoria, Vice-Reitoria, Diretorias, Coordenadores e áreas administrativas da USJT
para discussão e aprovação dos investimentos relacionados à Tecnologia da
Informação. Estas revisões são baseadas no orçamento para investimentos e
acontecem anualmente nos meses de setembro e outubro.
Com seu parque tecnológico atual, atende satisfatoriamente aos cursos disponíveis
na IES.
Para fazer frente aos desafios da prestação de serviços de Tecnologia da Informação,
a Universidades São Judas Tadeu tem adequado a Gestão da Tecnologia da
Informação ao seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
183
O Plano Gestor da Tecnologia da Informação tem como objetivo de fornecer diretrizes
para a organização, alinhando tecnologia e planejamento e alocando de maneira
estruturada os recursos orçamentários de infraestrutura tecnológica.
Este plano abrange os seguintes componentes de Tecnologia da Informação:
• Infraestrutura
• Hardware
• Softwares acadêmicos
• Equipamentos de rede
• Sistemas Operacionais
• Comunicações
• Pessoas (responsáveis pelos serviços)
• Processos
A Universidade São Judas Tadeu conta com técnicos especializados responsáveis
por manter a infraestrutura de Tecnologia da Informação em condições perfeitas de
uso, oferecendo serviços de suporte, manutenção preventiva e manutenção corretiva.
Esse profissional segue um cronograma anual de manutenção preventiva em todos
os equipamentos de Tecnologia da Informação da Instituição.
As manutenções corretivas são realizadas através das ocorrências identificadas na
manutenção preventiva. E também podem ser solicitadas pelos usuários diretamente
ao técnico responsável. O suporte e manutenção dos equipamentos obedecem ao
seguinte Programa de Manutenção:
- Manutenção Permanente: Realizada pelo técnico responsável. Consiste na
verificação diária do funcionamento normal de todos os computadores, antes do início
de utilização do Laboratório de Informática;
- Manutenção Preventiva: Realizada semanalmente no Laboratório de Informática
pelo técnico responsável, onde é realizada a verificação das conexões e estado geral
dos equipamentos;
- Manutenção Corretiva (interna): Realizada pelo técnico responsável. Consiste na
solução dos problemas detectados na manutenção permanente e preventiva;
184
- Manutenção Corretiva (externa): Realizada por empresa de suporte externa.
Consiste na solução dos problemas detectados na manutenção permanente e
preventiva, não solucionados pela manutenção corretiva interna. Realiza manutenção
e/ou troca de componentes.
As manutenções externas são realizadas por empresas contratadas pela Direção
Geral da Instituição.
6.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES E DISCENTES
A Universidade São Judas Tadeu conta com excelentes laboratórios de informática
tanto de acesso livre como os laboratórios específicos dos cursos: são 42 (quarenta e
dois) Laboratórios de Informática para uso acadêmico distribuído entre os Blocos H, L
e R. Tais espaços são equipados com modernos computadores, acesso à internet e
softwares atuais e adequados para elaboração e produção de trabalhos, pesquisas
na internet, prática acadêmica e treinamentos, destinados a alunos regularmente
matriculados, professores e funcionários. Os usuários possuem login e senha de
acesso, fornecidos pela Gestão de Informática, e os laboratórios estão disponíveis
durante todo o horário de funcionamento. Os discentes contam, ainda, com a ajuda
de monitores nos laboratórios de informática. Os computadores são reservados,
prioritariamente, aos alunos que estiverem em aulas práticas de acordo com o horário
de aula. Caso contrário, o acesso às salas estará liberado.
A IES dispõe de Laboratórios de Informática de uso livre, com computadores ligados
à internet à disposição dos alunos diariamente, de 2ª a 6ª feira, das 07h às 22h50min
e aos sábados, das 07h às 18h. Os usuários contam com a ajuda de monitores
atuantes nos Laboratórios de Informática.
Aos docentes, é oferecido livre acesso aos equipamentos de informática, distribuídos
na sala dos professores, na biblioteca e nos laboratórios de informática, o qual atende
satisfatoriamente às necessidades para as devidas atividades acadêmicas.
185
A USJT possui rede de comunicação internet e intranet disponível a todos os docentes
e discentes, por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados na Central de
Atendimento ao Aluno (CAA), na Biblioteca e na Sala dos Professores, totens de
autoatendimento e de impressão espalhados pela IES. Além disso, está equipado com
rede de comunicação sem fio que permite acesso gratuito à internet nos principais
espaços de convivência, na Biblioteca e em todas as salas de aula.
O amplo trabalho nos Laboratórios de Informática é conduzido por um Gerente de
Informática e um Líder Administrativo e conta com o apoio de Técnicos de informática,
monitores e estagiários. Todos recebem treinamento de capacitação para o
desenvolvimento de suas atividades.
6.4.1 Rede de Comunicação – Internet
A Universidade São Judas Tadeu possui rede de comunicação (internet e intranet)
disponível a todos os discentes, docentes e colaboradores administrativos por meio
de seus laboratórios e terminais disponibilizados na Central de Atendimento ao Aluno,
na Biblioteca e na Sala dos Professores. Além disso, a rede da instituição possui
acesso sem fio (Wi-Fi), fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos, docentes e
demais colaboradores.
O acesso às redes deve ser realizado por meio de login e senha. Além disso, a rede
interna da Unidade Mooca passou por mudanças na parte de equipamentos switches
(SW) gerenciáveis para melhoria de desempenho.
A rede principal por onde os dados de internet trafegam (backbone) é interligado
através de fibra-óptica e passa para todos os pontos de distribuição (SW) controlando,
assim, o sistema de ligações centrais.
Hoje, a Universidade, em sua sede, conta com 145 (cento e quarenta e cinco)
aparelhos de rede wi-fi sendo dividida em WGSA2 para os colaboradores e
professores, e em WIFI-USJT2, para os alunos.
Hoje, o link da USJT, contando com Internet e MPLS (dados e voz), chega a quase
800mb/s.
186
6.4.2 Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos
A Universidade São Judas Tadeu implementa, regularmente, a cada semestre letivo,
plano de expansão e atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos
cursos e o número de alunos matriculados. As políticas de aquisição de
equipamentos, de expansão e de conservação do espaço físico são formuladas por
meio da elaboração das previsões orçamentárias anuais dos diversos setores da
instituição.
Em se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia e Informação da
Instituição disponibiliza softwares de última geração para melhor atender a
comunidade acadêmica e administrativa.
A política de aquisição, atualização, manutenção e expansão de equipamentos da
Universidade São Judas Tadeu visa a garantir a infraestrutura de tecnologia adequada
para seu melhor funcionamento. O programa de atualização oferece acesso à
tecnologia de hardwares e softwares disponíveis no mercado.
Anualmente são revisadas todas as necessidades de atualização e expansão
tecnológica do parque de equipamentos e softwares disponíveis da Universidade São
Judas Tadeu. Os modelos serão renovados de acordo com o avanço das tecnologias
ou de acordo com as necessidades de uso de softwares.
A Política de Gestão dos Serviços de Tecnologia da Informação adota como
metodologia o planejamento orçamentário anual, tendo como base a participação da
Reitoria, Vice-Reitoria, Diretorias, Coordenadores e áreas administrativas da USJT
para discussão e aprovação dos investimentos relacionados à Tecnologia da
Informação. Estas revisões são baseadas no orçamento para investimentos e
acontecem anualmente nos meses de setembro e outubro.
Com seu parque tecnológico atual, atende satisfatoriamente aos cursos disponíveis
na IES.
187
Para fazer frente aos desafios da prestação de serviços de Tecnologia da Informação,
a Universidades São Judas Tadeu tem adequado a Gestão da Tecnologia da
Informação ao seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
O Plano Gestor da Tecnologia da Informação tem como objetivo de fornecer diretrizes
para a organização, alinhando tecnologia e planejamento e alocando de maneira
estruturada os recursos orçamentários de infraestrutura tecnológica.
Este plano abrange os seguintes componentes de Tecnologia da Informação:
• Infraestrutura
• Hardware
• Softwares acadêmicos
• Equipamentos de rede
• Sistemas Operacionais
• Comunicações
• Pessoas (responsáveis pelos serviços)
• Processos
A Universidade São Judas Tadeu conta com técnicos especializados responsáveis
por manter a infraestrutura de Tecnologia da Informação em condições perfeitas de
uso, oferecendo serviços de suporte, manutenção preventiva e manutenção corretiva.
Esse profissional segue um cronograma anual de manutenção preventiva em todos
os equipamentos de Tecnologia da Informação da Instituição.
As manutenções corretivas são realizadas através das ocorrências identificadas na
manutenção preventiva. E também podem ser solicitadas pelos usuários diretamente
ao técnico responsável. O suporte e manutenção dos equipamentos obedecem ao
seguinte Programa de Manutenção:
- Manutenção Permanente: Realizada pelo técnico responsável. Consiste na
verificação diária do funcionamento normal de todos os computadores, antes do início
de utilização do Laboratório de Informática;
188
- Manutenção Preventiva: Realizada semanalmente no Laboratório de Informática
pelo técnico responsável, onde é realizada a verificação das conexões e estado geral
dos equipamentos;
- Manutenção Corretiva (interna): Realizada pelo técnico responsável. Consiste na
solução dos problemas detectados na manutenção permanente e preventiva;
- Manutenção Corretiva (externa): Realizada por empresa de suporte externa.
Consiste na solução dos problemas detectados na manutenção permanente e
preventiva, não solucionados pela manutenção corretiva interna. Realiza manutenção
e/ou troca de componentes.
As manutenções externas são realizadas por empresas contratadas pela Direção
Geral da Instituição.
189
7 BIBLIOTECA
O Sistema Integrado de Bibliotecas é um órgão suplementar da USJT, vinculado ao
Núcleo Acadêmico, mantido por verbas incluídas anualmente no orçamento da
Instituição, sendo constituído, em sua Unidade sede, pela Biblioteca Prof.ª Alzira
Altenfelder Silva Mesquita.
O sistema é depositário de todo o material bibliográfico e destina-se a prover de
informações o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, de acordo com as políticas da
Instituição. Para o bom desempenho de suas funções, observa-se unidade de
patrimônio, administração e racionalidade de organização, com utilização plena de
recursos humanos e materiais.
A Biblioteca conta com amplo acervo bibliográfico, atendimento presencial e remoto
ao aluno. A consulta ao acervo poderá ser realizada tanto nos computadores próprios
como fora do ambiente da IES, através do site http://www.usjt.br/biblioteca/ facilitando,
assim, a consulta pelos usuários.
Sua estrutura atende suficientemente as vagas destinadas para a Universidade de
acordo com os requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade necessária à atividade proposta.
A Biblioteca da unidade Mooca está localizada no 2º Andar – Blocos D e E – da
Universidade. A acessibilidade é garantida pelos elevadores e pelas rampas de
acesso.
O espaço físico possui área total de 1.921,81m² distribuídos em três ambientes onde
estão disponibilizadas 50 (cinquenta) cabines de estudo individual, 83 (oitenta e três)
mesas para estudo em grupo com 358 (trezentos e cinquenta e oito) lugares e uma
sala de vídeo. A Biblioteca comporta cerca de 1.500 (um mil e quinhentos) usuários
por turno.
Possui balcão de atendimento, mesas e ilha com computadores para consulta ao
acervo ajustado para atender às pessoas portadoras de necessidades especiais.
190
Ainda dentro das demandas de acessibilidade, possui um scanner especial para
deficientes visuais (Plustek Book Reader V200) a qual digitaliza, reconhece o texto
por OCR e cria arquivo de áudio, além de realizar a leitura do texto com voz natural.
Já o acervo é constituído por livros, periódicos e materiais especiais (normas,
multimeios, teses / dissertações e TCC´s nas diversas áreas do conhecimento) com
cerca de 48.047 títulos e 212.022 exemplares.
Todos os ambientes são cobertos por internet sem fio (wireless) proporcionando assim
possibilidade de uso de computadores particulares, além dos já oferecidos pela
instituição. A Biblioteca possui 40 (quarenta) Chromebooks para empréstimo local
pelo prazo de 2 (duas) horas.
O software utilizado é o Pergamum – programa desenvolvido pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná. O sistema conta com arquitetura cliente/servidor,
interface gráfica, programação em Delphi e banco de dados relacional Oracle. Utiliza
o formato MARC (Machine Readable Cataloging) padrão internacional de
catalogação.
O Pergamum, disponível na web, permite a importação e exportação de registros com
intercâmbio de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes
recursos direcionados para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com
destaque para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas
e da internet. O acervo está totalmente inserido no sistema, com possibilidade de
acesso à base de dados local e remoto (pelos polos), para consulta (autor, título,
assunto e booleana), reserva e renovação on-line.
Além disso, os alunos podem contar também com as Bibliotecas Digitais (BD) - um
sistema informatizado que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários, em
parceria com diversas Editoras.
As duas plataformas disponíveis na IES para acesso pelo SOL (Sistema On-Line) – a
Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca – contribuem para o aprimoramento e
aprendizado do aluno com diversos recursos interativos e dinâmicos. O acesso à
191
informação é de forma prática e eficaz e possibilita a consulta em uma diversidade de
títulos das maiores Editoras nacionais e algumas internacionais, contando atualmente
com cerca de 12.962 títulos. Também através do SOL é possível a acessar as bases
de periódicos da EBSCO e RT.
O acesso ao PORTAL CAPES é possível somente nas dependências da Universidade
através de IP.
Diante do exposto, é notório os investimentos da Universidade São Judas em buscar
inovações para proporcionar ao corpo acadêmico o acesso ao maior número de títulos
possíveis e, assim, contribuir para o aperfeiçoamento de seus conhecimentos.
7.1 BIBLIOTECA DIGITAL
A IES oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que
disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. Implantada desde agosto de 2015
tem como intuito auxiliar nas pesquisas e suprir as demandas informacionais dos
alunos da Instituição.
As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca,
contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno. Com diversos recursos
interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de forma prática e eficaz,
contando atualmente com mais de 14 mil títulos.
A plataforma está disponível gratuitamente com acesso ilimitado para todos os alunos,
professores e funcionários. Seu acesso é disponibilizado pelo Sistema SOL.
A Biblioteca Digital tem como missão disponibilizar ao aluno mais uma opção de
acesso aos conteúdos necessários para uma formação acadêmica de excelência por
meio de um meio eficiente, acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES,
desta forma, está comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão
mais crítico e consciente. Ainda, e especificamente em relação ao Curso de
Biomedicina, a listagem dos livros adotados em cada disciplina, tanto como
192
Bibliografia Básica como Bibliografia Complementar, está contida nos Planos de
Ensino.
Um dos grandes diferenciais da Biblioteca Digital é a garantia de acesso de um livro
por aluno, o que permite os estudos de maneira mais independente ou de forma
interativa pelas marcações e indicações dos professores, sem os inconvenientes
relacionados ao transporte de livros grandes e pesados em seu cotidiano acadêmico.
Cabe destacar, todavia, que a IES não prescindirá de exemplares impressos que
estarão sempre à disposição dos alunos também na biblioteca.
7.2 ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO
A aquisição ocorre durante todo o ano, consoante indicações contidas no Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) e de acordo com a política de desenvolvimento de
colação, contida na IT-58, da Diretoria Acadêmica.
No decorrer do semestre, também podem ser adquiridas obras relevantes para os
cursos ou aquelas de caráter de interesse geral, cuja existência no acervo é
importante. Os pedidos feitos envolvem livros, vídeos e outros materiais. O
planejamento econômico-financeiro da instituição contempla os recursos necessários
à ampliação do acervo bibliográfico, ao aumento e capacitação dos recursos
humanos, informatização e à ampliação das instalações físicas da biblioteca. O plano
de expansão e melhoria da biblioteca volta-se para os aspectos de espaço físico e
acervo (bibliográfico e audiovisual), tendo por objetivo facilitar o acesso às fontes
informacionais.
Quanto ao sistema de classificação dos materiais informacionais que compõem o
acervo, a biblioteca adota a Classificação Decimal Dewey – CDD. A conservação e
preservação do acervo bibliográfico estão baseadas em uma política segura em
relação aos recursos adequados e as técnicas apropriadas para prolongar a vida útil
dos suportes de informação, garantindo a integridade física desse patrimônio e
visando sua preservação.
194
Quando necessita de orientação, recebe atendimento personalizado. A iluminação é
adequada para seu funcionamento e em casos de emergência, possui iluminação
própria independente específica para este fim.
Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, as bibliotecas possuem
extintores de incêndio, e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém sensores
de alarme instalados em pontos estratégicos nas Bibliotecas.
Para os PNE´s (Portadores de Necessidades Especiais), as bibliotecas possuem um
único nível, de fácil acesso interno e externo, com rampa de acesso externo e
elevadores.
As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espaço para estudo
em grupo está distribuído na área de circulação de cada biblioteca.
A seguir, constam descrições sobre o acervo das Bibliotecas:
a. Informatização do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e pela
internet;
b. Empréstimos e reservas: é informatizado e a circulação do acervo é realizada pelo
gerenciamento do sistema Pergamum, é oferecido nas modalidades domiciliar,
em sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou
governamentais. O empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado é
solicitado pela internet e o material é enviado via malote. É por meio do Sistema
Pergamum que também é feita a realização de reservas e renovação de títulos
online pela internet. O prazo regular de empréstimo é de 7 (sete) dias para alunos
e colaboradores, e de 14 (quatorze) dias para os professores e alunos da Pós-
graduação; exceção de literatura, que são emprestados pelo prazo de 14
(quatorze) dias para qualquer categoria de usuário. O prazo de empréstimo de
teses, DVDs, CD ROMs e fitas de vídeo é de 3 (três) dias úteis. Os empréstimos
podem ser prorrogados, desde que a obra não esteja reservada. A devolução de
materiais impressos poderá ser efetuada na caixa de devolução ou no balcão da
197
REFERÊNCIAS
BRASIL. Câmara dos Deputados. Plano Nacional de Educação (2014-2024). Série Legislação. Disponível em: <http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf> Acesso em: 30.06.2016. BRASIL. Congresso Nacional de Educação. Resolução CNE/CES no 02, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf> Acesso em: 30.06.2016. BRASIL. Congresso Nacional de Educação. Resolução CNE/CES no 2, de 18 de Fevereiro de 2003. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Biomedicina. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces022003.pdf> Acesso em: 30.06.2016. BRASIL. Congresso Nacional de Educação. Resolução CNE/CES no 213, de 09 de outubro de 2008. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pces213_08.pdf> Acesso em: 30.06.2016. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. CENSO ESCOLAR ESTADO DE SÃO PAULO -INFORME 2014. Disponível em: <http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/967.pdf> Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Nota Técnica DAES/INEP no 008/2015. Revisão do Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação. Brasília, DAES/INEP, março de 2015. Disponível em: < <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/legislacao_normas/2015/nota_tecnica_DAES-INEP_n008-2015.pdf> Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Nota Técnica DAES/INEP no 010/2016. Consolidação do Instrumento de Avaliação de Graduação do Sistema Nacional de avaliação da Educação Superior. Brasília, DAES/INEP, fevereiro de 2016. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/legislacao_normas/2016/nota_tecnica_n10_2016_CGACGIES_DAES_INEP_MEC.pdf> Acesso em: 30.06.2016.
198
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Censo da Educação Superior 2013 – Resumo Técnico Censo da Educação Superior. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/superior/censo/2013/resumo_tecnico_censo_educacao_superior_2013.pdf< Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Censo da Educação Superior 2014 - Notas Estatísticas <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2015/notas_sobre_o_censo_da_educacao_superior_2014.pdf> Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Relatório de Área ENADE 2013 – Curso de Biomedicina. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/relatorio_sintese/2013/2013_rel_biomedicina.pdf>. Acesso em: 30.06.2016. NOTÍCIAS R7, REDE RECORD. Disponível em: <http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/veja-onde-ficam-os-hospitais-municipais-de-sp-20090920.html> PROJETO ACADÊMICO: Currículo, Interdisciplinaridade, Trabalho Coletivo e Aprendizagem Significativa. EVANGELISTA, Helivane de Azevedo; ALMEIDA, Inês Barreto de; MENDES, Lúcio Mendes. Belo Horizonte, 2009. SEMESP. Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior. Mapa do Ensino Superior no Brasil 2015. Disponível em: <http://convergenciacom.net/pdf/mapa-ensino-superior-brasil-2015.pdf> Acesso em: 30.06.2016. USJT. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. CEPE/USJT no 09/14, de 17 de setembro de 2014. Institui a criação dos cursos de Biomedicina, Enfermagem e Medicina Veterinária.
201
Estudo integrado do funcionamento dos principais sistemas do corpo humano
através da abordagem fisiológica, biofísica e molecular. Identificação, análise,
regulação e controle dos fenômenos físico-químicos e das funções vitais. Sistemas
nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, endócrino, reprodutor e renal.
Bibliografia Básica
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew. N. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1998.
CURI, Rui; PROCOPIO, Joaquim. Fisiologia básica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. 1 recurso online. ISBN 9788527732307. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732307.
HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar
AIRES, Margarida de Melo. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2012. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-
2141-7
BARRETT, Kim E. et al. Fisiologia médica de Ganong. 24. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2014 Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552935.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
1 recurso online. ISBN 978-85-277-2788-4. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2788-4.
STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581436340/pages/-22
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia.
14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867
Disciplina: FUNDAMENTOS DE QUÍMICA - CH 40h
Ementa
Estudo das estruturas químicas, da caracterização das funções inorgânicas e
orgânicas e as ligações químicas.
Bibliografia Básica
202
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida
moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
BROWN, Theodore L. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson:
Prentice Hall, 2005-2012.
MIESSLER, Gary L., PAUL J. Fischer; TARR, Donald A. Química inorgânica. 5.ed.
São Paulo: Pearson, 2014. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543000299/pages/-16
Bibliografia Complementar
BRUICE, Paula Yurkanis. Fundamentos de química orgânica. 2.ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2014. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543006543/pages/-22
CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH,
2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552560.
HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE, Alan G. Química inorgânica: volume 1. 4.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2664-0.
LEWIS, Rob; EVANS, Wynne. Química. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2687-9.
SACKHEIM, George I.; LEHMAN D. Química e bioquímica para ciências
biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193/
Disciplina: LAI: IDENTIDADE, CRIATIVIDADE E RESOLUÇÃO - CH 40h
Ementa
Identidade e autoconhecimento. Equilíbrio e dimensões da vida. Valores e talentos.
Projeto de Vida e plano de ação. Conceito de problema complexo. Identificação e
categorização de atores envolvidos em problemas complexos. Técnica de corte.
Proposição de soluções para problemas complexos. Conceito de criatividade.
Potencial criativo. Processo criativo. Bloqueios criativos.
Bibliografia Básica
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807729.
203
CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação.
3. ed. São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460/pages/-2
CARVALHO JUNIOR, Moacir Ribeiro de. Gestão de projetos: da academia à
sociedade. Curitiba: Interaberes, 2012. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582121528/pages/-2
Bibliografia complementar
BARDUCHI, Ana Lúcia Jankovic et al. Empregabilidade: competências pessoais e
profissionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053583/pages/_1
BLIKSTEIN, Izidoro. Falar em público e convencer: técnicas e habilidades. São
Paulo: Contexto, 2006. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572449366
FERRAZ, Carolina Valença; LEITE, Glauber Salomão. Direito à Diversidade. São
Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522496532
OLIVEIRA, Mara de; AUGUSTIN, Sérgio (Orgs.). Direitos Humanos: emancipação
e ruptura. Caxias do Sul, RS: Educs, 2013. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570617231/pages/-2
WERNER, Adriane. Oratória descomplicada: dicas práticas para quem quer se
comunicar melhor. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120545/pages/-2
Disciplina: INSTITUCIONAL I - MÉTODOS DE APRENDIZAGEM, PESQUISA E
ANÁLISE - CH 80h
Ementa
Modos de pensar, de estudar e aprender. Organização do processo de
aprendizagem. Fontes de informação. Seleção e organização de ideias principais e
secundárias em textos e/ou outras formas de disponibilização de informações.
Leitura e interpretação de informações. Procedimentos e estratégias para a
construção do conhecimento científico.
Bibliografia Básica
204
BENZECRY, Vera Syme J.; RANGEL, Kleber A. Como desenvolver o raciocínio
lógico. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-1991-8.
MACHADO, Nílson José; CUNHA, Marisa Ortegoza da (Org.). Lógica e linguagem
cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. 3. ed. São Paulo:
Autêntica, 2007. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582170854.
MEYER, Michel. A retórica. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508114719/pages/_1
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Marcos Antonio. Introdução à lógica matemática para acadêmicos.
Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:
usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723250/pages/-2
CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação.
3. ed. São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460/pages/-2
LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Raciocínio lógico e lógica
quantitativa. Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723519/pages/-2
SILVA JUNIOR, Nelson da. Linguagens e pensamento: a lógica na razão e
desrazão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788573965865/pages/_1
VILLAR, Bruno. Raciocínio lógico facilitado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2015.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6839-7.
Disciplina: POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA - CH 40h
Ementa
Estudo da evolução histórica das políticas públicas de saúde no Brasil até a
implementação do Sistema Único de Saúde (SUS). Modelos de atenção à saúde.
Organização, financiamento e participação popular. Conceitos e aplicações da
vigilância em saúde e do processo saúde-doença. Indicadores de saúde
relacionados aos Sistemas de Informações e ao diagnóstico de situação de saúde.
Bibliografia Básica
205
ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L. Epidemiologia & saúde:
fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2119-6.
ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão; RIBEIRO, Helena
(Ed.). Saúde pública: bases conceituais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2013.
ROUQUAYROL, Maria Zelia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da
(Org.). Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013
Bibliografia complementar
CASTILHO, Ricardo. Direitos humanos. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218775.
FRANCO, Laércio Joel; PASSOS, Afonso Dinis Costa (Org.). Fundamentos de
epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520444610.
SCAFF, Fernando Campos. Direito à saúde no âmbito privado: contratos de
adesão, planos de saúde e seguro-saúde. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502139862/pageid/2
SILVA, Christian Luiz da. Políticas públicas e indicadores para o
desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502124950
SOLHA, Raphaela Karla Toledo. Sistema único de saúde: componentes, diretrizes
e políticas públicas. São Paulo: Érica, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536513232
207
Estatística descritiva. Distribuições teóricas de probabilidades. Distribuição por
amostragem. Estimação. Testes de hipóteses. Análise de variância em diversos
delineamentos experimentais. Regressão e Correlação.
Bibliografia Básica
GLANTZ, Stanton A. Princípios de bioestatística. 7. ed. Porto Alegre: AMGH,
2014. 1 recurso online. ISBN 9788580553017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553017.
PAGANO, Marcelo; GAUVREAU, Kimberlee. Princípios de bioestatística. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
VIEIRA, Sonia. Introdução a bioestatística. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Bibliografia Complementar
ARANGO, Hector Gustavo. Bioestatística: teórica e computacional. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-1943-8.
Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-1943-8
BALDI, Brigitte; MOORE, David S. A prática da estatística nas ciências da vida.
2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 1 recurso online. ISBN 978-85-216-2726-5.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2726-5.
BLAIR, R. Clifford; TAYLOR, Richard A. Bioestatística para ciências da saúde.
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581431710/pages/-12
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: ArtMed, 2011. 1 recurso online. ISBN 9788536311449. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536311449.
RODRIGUES, Maísa Aparecida S. Bioestatística. São Paulo: Pearson, 2014.
Disponível
em:http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543005386/pages/-6
Disciplina: BIOQUÍMICA - CH 80h
Ementa
Correlação entre ácidos, bases e pH. Estudo da estrutura dos aminoácidos e
proteínas, das enzimas, carboidratos e lipídeos. Estudo dos processos catabólicos
e anabólicos das biomoléculas. Correlação dos processos de regulação metabólica.
Bibliografia Básica
208
HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 4 .ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2015.
VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013.
Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582710050
Bibliografia Complementar
BERG, Jeremy Marc. TYMOCZKO, John L., STRYER, Lubert. Bioquímica. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2388-6.
MORAN, Laurence et al. Bioquímica. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2014. Disponível
em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581431260/pages/-
36
RODWELL, Victor et al. Bioquímica ilustrada de Harper. 30. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2017. 1 recurso online. ISBN 9788580555950. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580555950
SACKHEIM, George I.; LEHMAN D. Química e bioquímica para ciências
biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193/
VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de
bioquímica: a vida em nível molecular. 4.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2014.
Disciplina: FUNDAMENTOS DE LABORATÓRIO - CH 40h
Ementa
Vidrarias e equipamentos. Estudo das normas básicas sobre biossegurança em
laboratórios. Introdução às técnicas e instrumentações. Estudo dos riscos
biológicos, físicos, químicos e ergonômicos presentes nos laboratórios e os
aspectos ético-legais da biossegurança. Rotinas de limpeza, desinfecção,
esterilização, antissepsia e descarte de resíduos e do meio ambiente.
Bibliografia Básica
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida
moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, Jose. Biologia celular e molecular.
9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
209
ROSA, Gilber; GAUTO, Marcelo; GONÇALVES, Fábio. Química analítica: práticas
de laboratório. Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788565837705
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Mara Zeni. Segurança em laboratórios químicos e biotecnológicos.
Caxias do Sul: Editora EDUCS, 2008. Disponível em:
usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570614773
BRACHT Adelar; ISHII-IWAMOTO, Emy Luiza. Métodos de laboratório em
bioquímica. 1.ed. São Paulo: Manole, 2010.
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520413388/
ENGEL, Randall G. et al. Química orgânica experimental: técnicas de escala
pequena. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522123469/
PIRES, Carlos Eduardo de Barros Moreira; ALMEIDA, Lara Mendes de; COELHO,
Alexander Brilhante. Microscopia: contexto histórico, técnicas e procedimentos
para observação de amostras biológicas. São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536521121.
SILVA, José Vitor de; BARBOSA, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro
Miranda Pontes. Biossegurança no contexto da saúde. São Paulo: Érica, 2013.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520735
Disciplina: LAI: COMUNICAÇÃO, DIVERSIDADE E PENSAMENTO CRÍTICO -
CH 40h
Ementa
Argumentação. Técnicas de oratória. Análise crítica da mídia. Comunicação em
mídias digitais. Diversidade cultural e globalização. Empatia. Etnocentrismo e
hierarquias sociais. Diversidade étnico-racial, sexual e de gênero. Diversidade no
mundo do trabalho. Conceito de pensamento crítico. Interpretação e análise de
argumentos. Autorregulação e autoquestionamento. Projeto de Vida.
Bibliografia Básica
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807729.
211
etapas, projeto e relatório). Introdução às técnicas de organização de textos.
Estruturação de informações conhecimento, procedimentos, fatos e opiniões.
Orientação para apresentação pública de trabalhos de pesquisa. Leitura e
interpretação de gráficos, tabelas, imagens, esquemas e vídeos. Introdução à
produção de conteúdo. Introdução ao estudo da elaboração de monografias e textos
científicos.
Bibliografia Básica
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.
Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051565
MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia de pesquisa: caminhos da
ciência e tecnologia. São Paulo: Ática, 2005. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508097777/pages/_1
MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (Coord.). Metodologia
científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.
Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579872518/pages/-20
Bibliografia Complementar
BORBA, Marcelo de Carvalho; MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; AMARAL,
Rúbia Barcelos. Educação a Distância online. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2011. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170861/pages/-2
CABRAL, Sara Regina Scotta; CAVALCANTE, Moema; PEREIRA, Mara Elisa
Matos. Metodologia de ensino da Literatura. Curitiba: Intersaberes, 2012.
Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582125779/pages/-2
CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as
respostas dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170809/pages/-2
ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo do Couto; ARNOLDI, Marlene Aparecida
Gonzalez Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para
212
validação dos resultados. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582178768/pages/-1
SAMARA, Eni de Mesquita; TUPY, Ismênia S. Silveira T. História & documento e
metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582172223/pages/-1
214
Disciplina: IMAGENOLOGIA - CH 40h
Ementa
Tipos de radiações aplicadas no radiodiagnóstico. Parâmetros de exposição dos
raios x. Biossegurança em aparelhos com radiação ionizantes. Levantamento
radiométrico. Sistema operacional dos painéis de comando. Terminologia
radiográfica. Protocolo para procedimentos na formação de imagem. Tomografia
computadorizada. Ressonância magnética. Densitometria Óssea. Mamografia.
Medicina Nuclear.
Bibliografia Básica
BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia
associada. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão et al. Princípios básicos de diagnóstico
por imagem. São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520434659/pages/-26
WEIR, James. Atlas de anatomia humana em imagens. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011
Bibliografia Complementar
BANCROFT, Laura W., BRIDGES, Mellena D. Ressonância magnética: variantes
normais e armadilhas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2541-5.
HENWOOD, Suzanne. Técnicas e prática na tomografia computadorizada
clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2324-4.
KOPANS, Daniel B. Diagnóstico por imagem da mama. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2529-3.
LEE, Joseph K. T. et al. Tomografia computadorizada do corpo em correlação
com ressonância magnética. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2487-6
WESTBROOK, Catherine. Manual de técnicas de ressonância magnética. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788527730402.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527730402.
Disciplina: PATOLOGIA - CH 40h
215
Ementa
Estudo das lesões celulares reversíveis e irreversíveis, agentes lesivos,
pigmentações patológicas, calcificações, distúrbios hemodinâmicos, reação
inflamatória e distúrbios do crescimento e da diferenciação celular.
Bibliografia Básica
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2338-1. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2338-1
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
ROBBINS, Stanley Leonard; COTRAN, Ramzi S.; MITCHELL, Richard N. Robbins
& Cotran: fundamentos de patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Bibliografia Complementar
ANTCZAK, Susan E. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-
2537-8.
DAMJANOV, Ivan. Atlas of Histopathology. Panamá: Jaypee, 2013. Disponível
em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9789350251881/
HANSEL, Donna E., DINTZIS, Renee Z. Fundamentos de Rubin: patologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2491-3.
PORTH, Carol Mattson. Porth: fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-
85-277-2839-3.
ROBBINS, Stanley Leonard; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker; COTRAN, Ramzi
S. Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.
Disciplina: PARASITOLOGIA CLÍNICA - CH 80h
Ementa
Estudo do diagnóstico dos parasitos intestinais, sanguíneos e teciduais:
protozoários, helmintos e artrópodes, nos seus grupos mais representativos,
epidemiológico, laboratorial, morfológico, patológicos, diagnóstico e profilático.
Buscando uma abordagem sistemática e lógica da importância da Parasitologia
Clínica.
216
Bibliografia Básica
COURA, José Rodrigues. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2275-9.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos
ocidentais . 4. ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 - 2016.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Marcelo Urbano. Parasitologia contemporânea. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2194-3
NEVES, Paulo Augusto. Manual Roca técnicas de laboratório: fezes. Rio de
Janeiro: Roca, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0252-7.
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-
85-277-2026-7
SOARES, José Luiz M. F. et al. Métodos diagnósticos: consulta rápida. 2. ed.
Porto Alegre: ArtMed, 2012. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536327372.
WILLIAMSON, Mary A., SNYDER, L. Michael. Wallach: interpretação de exames
laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2458-6/.
Disciplina: PROJETO INTERDISCIPLINAR 2A - CH 40h
Ementa
Identificação, investigação e proposição de soluções para situações-problema que
assegurem um movimento de reflexão sobre os conceitos assimilados. Cooperação
entre as partes para que se construa o todo, ou seja, o conhecimento. Pensamento
crítico e analítico. Desenvolvimento de competências para elaboração de projetos
transdisciplinares que permitam ao aluno reconhecer o seu papel no mundo.
Bibliografia Básica
217
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2338-1. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2338-1
DEMO, Pedro. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e
desigualdade social. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466047.
MORAES, Sandra do Lago; FERREIRA, Antonio Walter. Diagnóstico laboratorial
das principais doenças infecciosas e autoimunes. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2308-4
Bibliografia Complementar
DELVES, Peter J. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2225-4.
FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão et al. Princípios básicos de diagnóstico
por imagem. São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520434659/pages/-26
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (Ed.). Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos
para um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2005. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520442128.
PORTH, Carol Mattson. Porth: fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-
85-277-2839-3.
SOARES, José Luiz M. F. et al. Métodos diagnósticos: consulta rápida. 2. ed.
Porto Alegre: ArtMed, 2012. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536327372.
Disciplina: SOCIEDADE, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA - CH 80h
Ementa
Conhecimento dos determinantes históricos e sociais das relações humanas na
contemporaneidade e suas decorrências para o meio-ambiente.
Bibliografia Básica
218
LUZZI, Daniel. Educação e meio ambiente: uma Relação Intrínseca. São Paulo:
Manole, 2012. 1 recruso online. Disponível:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444573/recent.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia:
uma introdução. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 1 recurso online. ISBN
9788522478415. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522478415.
SIQUEIRA JUNIOR, Paulo Hamilton. Direitos humanos: liberdades públicas e
cidadania. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788502636521.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502636521.
Bibliografia Complementar
CORREIA, José Gladston Viana. Sociologia dos direitos sociais: escassez,
justiça e legitimidade. São Paulo: Saraiva, 2013. 1 recurso online. ISBN
9788502210196. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502210196.
KOTTAK, Conrad P. Um espelho para a humanidade: uma introdução à
antropologia cultural. 1. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551914.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Zahar, 1986. 1 recurso online. ISBN 9788537801864. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537801864.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.). Educação
ambiental e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Manole, 2014. 1 recurso online.
ISBN 9788520445020. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520445020.
TOSTA, Sandra de Fátima Pereira; CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação,
cidade e cidadania: leituras de experiências socioeducativas. São Paulo:
Autêntica, 2007. 1 recurso online. ISBN 9788582178171. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582178171.
221
KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquímica dos alimentos. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-1991-9. Disponível
em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-1991-9.
Disciplina: ESTÉTICA - CH: 40h
Ementa
Exercício da Biomedicina Estética. Código de ética aplicado a Biomedicina estética.
Relações com outras profissões da área da saúde. Classificação da pele quanto
aos fototipos, à hidratação e à oleosidade. Envelhecimento da pele com aplicação
pela escala de Glogau. Preparação da pele para os diferentes procedimentos
estéticos. Principais disfunções estéticas. Principais doenças da pele.
Procedimentos invasivos não cirúrgicos para fins estéticos.
Bibliografia Básica
BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas
disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2012.
GUIRRO, Elaine Caldeira de O.; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J. Fisioterapia
dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Manole, 2002.
IFOULD, Judith; FORSYTHE-CONROY, Debbie; WITTAKER, Maxine. Técnicas
em estética. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582711590.
Bibliografia Complementar
COSTA, Ana Lucia Jezuino da. Boas práticas em serviços de beleza. Rio de
Janeiro: ArtMed, 2015. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582712146.
GERSON, Joel et al. Fundamentos de estética: volume 4: estética. São Paulo:
Cengage Learning, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522113279.
MIOT, Hélio Amante; MIOT, Luciane Donida Bartoli. Protocolo de condutas em
dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732321.
PEREIRA, Maria de Fátima Lima (org). Cosmetologia. São Caetano do Sul:
Difusão, 2013. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578081348
225
Ementa
Ampliar os conhecimentos acadêmicos na área da Citologia Clínica, citologia
hormonal e oncótica. Avaliar os critérios de malignidade, metaplasia e displasia.
Citologia das secreções e excreções (fluídos corporais). Citologia dos exudatos e
transudatos. Citologia esfoliativa e de material obtido por punção.
Bibliografia Básica
ALEJANDRO TATTI, Silvio. Colposcopia e patologias do trato genital inferior:
vacinação contra o HPV. Porto Alegre: Artmed, 2010.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, Jose. Biologia celular e molecular.
9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
NEVES, Paulo Augusto. Manual roca técnicas de laboratorio: líquido
cefalorraquidiano. Rio de Janeiro: Roca, 2011. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0254-1.
Bibliografia Complementar
CONSOLARO, Márcia Edilaine Lopes; ENGLER, Silvya Stuchi Naria
(Org.). Citologia clínica cérvico-vaginal: texto e atlas. Rio de Janeiro: Roca, 2012.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0419-4.
DAMJANOV, Ivan. Atlas of Histopathology. Panamá: Jaypee, 2013. Disponível
em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9789350251881/
MUNDT, Lillian A.; SHANAHAN, Kristy. Exame de urina e de fluidos corporais de
Graff. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. 1 recurso online. ISBN 9788536326900.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536326900.
NEVES, Paulo Augusto. Manual Roca técnicas de laboratório: líquidos
biológicos. Rio de Janeiro: Roca, 2011. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0256-5
NEVES, Paulo Augusto; FAZANO, Francisco A.T.; BORGES JUNIOR, Edson.
Manual roca técnicas de laboratório: análise do sêmen. Rio de Janeiro: Roca,
2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-
0222-0.
Disciplina: EMBRIOLOGIA E REPRODUÇÃO HUMANA - CH 40h
Ementa
Períodos do desenvolvimento embrionário e fetal da fecundação ao nascimento.
Manipulação de gametas (análise e preparo seminal, classificação de oócitos).
227
BRASIL Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e
parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasilia: Secretaria de Vigilância em Saúde,
2010. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_
bolso.pdf
GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões (Org.). Higiene
e vigilância sanitária de alimentos. 5. ed. São Paulo: Manole, 2015. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520450017.
REIS, Lenice Gnocchi da Costa. Vigilância sanitária aplicada: serviços de saúde
em perspectiva. Curitiba: InterSaberes, 2016. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559721744/pages/-5
Bibliografia Complementar
ALMEIDA-MURADIAN, Ligia Bicudo de. Ciências farmacêuticas: vigilância
sanitária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 1 recurso online. ISBN
978-85-277-2776-1. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2776-1.
BRINQUES, Gabriela Brush (org). Higiene e vigilância sanitária. São Paulo:
Pearson, 2015. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543017204/pages/-10
HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e controle de infecções. 2. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2216-2.
Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2216-2.
MASTROIANNI, Patricia; VARALLO, Fabiana Rossi. Farmacovigilância para
promoção do uso correto de medicamentos. 1. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582710029.
SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Sistema Único de Saúde: componentes,
diretrizes e políticas públicas. São Paulo: Erica, 2014. 1 recurso online. ISBN
9788536513232. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536513232
Disciplina: PROJETO INTERDISCIPLINAR 2C - CH 40h
Ementa
Identificação, investigação e proposição de soluções para situações-problema que
assegurem um movimento de reflexão sobre os conceitos assimilados. Cooperação
228
entre as partes para que se construa o todo, ou seja, o conhecimento. Pensamento
crítico e analítico. Desenvolvimento de competências para elaboração de projetos
transdisciplinares que permitam ao aluno reconhecer o seu papel no mundo.
Bibliografia Básica
ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética
humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
NEVES, Paulo Augusto. Manual Roca técnicas de laboratório: líquidos
biológicos. Rio de Janeiro: Roca, 2011. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0256-5
Bibliografia Complementar
BRINQUES, Gabriela Brush (org). Higiene e vigilância sanitária. São Paulo:
Pearson, 2015. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543017204/pages/-10
CONSOLARO, Márcia Edilaine Lopes; ENGLER, Silvya Stuchi Naria
(Org.). Citologia clínica cérvico-vaginal: texto e atlas. Rio de Janeiro: Roca, 2012.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0419-4.
SADLER, T. W. Langman: embriologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729178
SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Sistema Único de Saúde: componentes,
diretrizes e políticas públicas. São Paulo: Erica, 2014. 1 recurso online. ISBN
9788536513232. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536513232
TOGNOTTI, Elvio. Infertilidade: da prática clínica à laboratorial. São Paulo: Manole,
2014. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520438008/pages/-22
230
Amplia conhecimentos científicos e teóricos de fisiologia e anatomia cardiovascular
enumerando-se as principais patologias envolvidas em procedimentos necessários
à cirurgia cardiovascular com a utilização de circulação extracorpórea, incluindo
teoricamente todo o funcionamento e condução da perfusão.
Bibliografia Básica
CROTI, Ulisses Alexandre (coord.). Cardiologia e cirurgia cardiovascular
pediátrica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2013. ISBN 9788541201285. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0434-7
CURI, Rui; PROCOPIO, Joaquim. Fisiologia básica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. 1 recurso online. ISBN 9788527732307. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732307.
HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
1 recurso online. ISBN 978-85-277-2788-4. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2788-4.
MOHRMAN, David E.; HELLER, Lois Jane. Fisiologia cardiovascular. 6. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2008. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788563308795.
SARMENTO, George Jerre Vieira (org.). Princípios e práticas de ventilação
mecânica em pediatria e neonatologia. Barueri: Manole, 2011. ISBN
9788520431306. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520431306/pages/_1
SERRANO JUNIOR, Carlos V.; TIMERMAN, Ari; STEFANINI, Edson (ed.). Tratado
de Cardiologia: volume 2. 2 ed. Barueri: Manole, 2009. ISBN 9788520428023.
Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/97885204280230/pages/_1
WILLIAMSON, Mary A., SNYDER, L. Michael. Wallach: interpretação de exames
laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2458-6/.
Disciplina: CONTROLE DE QUALIDADE DE LABORATÓRIO - CH 80h
Ementa
231
Organização e implantação do sistema de gestão da qualidade em saúde, com
ênfase na qualidade laboratorial em análises clínicas, fornecendo conhecimentos
básicos referentes aos programas de sistematização e normativas para a
certificação e acreditação de excelência laboratorial.
Bibliografia Básica
DUARTE JUNIOR, Nasario de S. F. Gestão da qualidade: a evolução dos
conceitos e das técnicas. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu, 2011.
MACHADO, José Fernando. Método estatístico: gestão da qualidade para
melhoria contínua. São Paulo: Saraiva, 2011. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502125315
OLIVARES, Igor Renato Bertoni. Gestão de qualidade em laboratórios. 3. ed.
Campinas: Átomo, 2015.
Bibliografia Complementar
BERTOLINO, Marco Túlio. Gerenciamento da qualidade na indústria
alimentícia: ênfase na segurança dos alimentos. Porto Alegre: ArtMed, 2010
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536323473.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597006438.
O'HANLON, Tim. Auditoria de qualidade. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-02-09990-6.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522494644.
SAUAIA, Antonio Carlos Aidar. Laboratório de gestão: simulador organizacional,
jogo de empresas e pesquisa aplicada. 3. ed. São Paulo: Manole, 2013. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520437919
Disciplina: HEMATOLOGIA CLÍNICA E BANCO DE SANGUE - CH 80h
Ementa
Biossegurança. Composição do sangue humano e sua origem intra e extrauterina.
Morfologia normal e patológica dos elementos figurados do sangue. Principais
anemias, leucemias e coagulopatias. Eritrograma, leucograma e coagulograma.
Noções básicas sobre hemoterapia, banco de sangue, aférese, hemo componentes
233
Bibliografia Básica
BURTIS, Carl A; ASHWOOD, Edward R.; BRUNS, David E. Tietz fundamentos de
química clínica e diagnóstico molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522494644.
Bibliografia Complementar
CROTI, Ulisses Alexandre (coord.). Cardiologia e cirurgia cardiovascular
pediátrica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2013. ISBN 9788541201285. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0434-7
MARTINS-COSTA, Judith, MÖLLER, Letícia Ludwig. Bioética e responsabilidade.
Rio de Janeiro: Forense, 2008. 1 recurso online. ISBN 978-85-309-5606-6.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5606-6.
SACKHEIM, George I.; LEHMAN D. Química e bioquímica para ciências
biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193/
SANTOS, Paulo Caleb Júnior de Lima. Hematologia: métodos e interpretação. Rio
de Janeiro: Roca, 2012. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0144-5.
WILLIAMSON, Mary A., SNYDER, L. Michael. Wallach: interpretação de exames
laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2458-6/.
235
Ementa
Análise de diagnóstico corporativo no mercado nacional e internacional. Tipologias
estratégicas empreendedoras. Mercado e Inovação. Perfil e atitude
empreendedora. Economia Doméstica. Finanças pessoal e corporativa.
Planejamento e Finanças dos negócios. Compliance. Indicadores de controle
operacional dos negócios. Tecnologia e Segurança da Informação para o
planejamento empresarial. Processo, risco e controle operacional. Modelos e
Processos Decisórios dos empreendimentos.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor. 4. ed. São Paulo: Manole, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520438039.
HASHIMOTO, Marcos; BORGES, Cândido. Empreendedorismo: plano de
negócios em 40 lições. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502220461.
WILDAUER, Egon Walter. Plano de negócios: elementos constitutivos e processo
de elaboração. Curitiba: Ibpex, 2010. 324p. Disponivel em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120262/pages/-2
Bibliografia Complementar
DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São
Paulo: Makron Books, 1989. Disponivel em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788534602174/pages/-2
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPERD, Dean
A. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553338.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15 ed. São Paulo:
Pearson, 2008. 600 p. Disponivel em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543004471/pages/-22
LINS, Luiz Dos Santos. Empreendedorismo: uma abordagem prática e
descomplicada. São Paulo: Atlas, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522493968.
236
MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2012. Disponivel em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574342/pages/-12
Disciplina: IMUNOLOGIA CLÍNICA - CH 80h
Ementa
Antígenos e anticorpos. Proteínas plasmáticas. Biossegurança. Técnicas,
parâmetros e controle de qualidade em imunoensaios. Elaboração de laudos
clínicos. Diagnóstico imunológico das principais infecções bacterianas, virais,
parasitárias e autoimunes. Avaliação de Imunocompetência. Imunodeficiências.
Hipersensibilidades e alergias.
Bibliografia Básica
MORAES, Sandra do Lago; FERREIRA, Antonio Walter. Diagnóstico laboratorial
das principais doenças infecciosas e autoimunes. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2308-4.
ROITT, Ivan Maurice; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David K. Imunologia. 8 .ed.
Rio de Janeiro: Saunders, Elsevier, 2014.
VAZ, Adelaide J; TAKEI, Kioko; BUENO, Ednéia Casagranda. Imunoensaios:
fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar
COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. 6.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2341-1.
DELVES, Peter J. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2225-4.
FORTE, Wilma Carvalho Neves. Imunologia: do básico ao aplicado. 2. ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536312897
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2016. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555578.
238
ZAITZ, Clarisse. Compêndio de micologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-1962-9
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - PROJETO - CH 20h
Ementa
Definição do objeto e delimitação do tema. Execução de projeto: teoria – articulação
entre autores e temática proposta, com ênfase em produções recentes e atualizadas
– e prática – como resultados propostos que confirmem ou problematizem o projeto
proposto e pontuem a realidade da área de formação.
Bibliografia Básica
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522478392.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson: Prentice Hall, 2009.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e
atual. São Paulo: Cortez, 2007 - 2013.
Bibliografia complementar
APOLINÁRIO, Fabio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a
produção do conhecimento científico. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2011. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466153.
AZEVEDO, Celicina Borges. Metodologia científica: ao alcance de todos. 3. ed.
São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520436790/pages/-5
CARVALHO, Salo de. Como (não) se faz um trabalho de conclusão: provocações
úteis para orientadores e estudantes de direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502618640.
CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050858/pages/_1
239
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4. ed.
Rio de Janeiro: Atlas, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008821.
243
CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050858/pages/_1
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4. ed.
Rio de Janeiro: Atlas, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008821.
Disciplina: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Ementa
Subsídios teóricos e práticos relativos ao conhecimento das especificidades da
pessoa portadora de necessidades educacionais especiais, com ênfase na
comunidade surda. As diferenças entre a atuação pedagógica frente às diferenças
dos educandos. Estudo sobre os princípios linguísticos pertinentes à LIBRAS.
Análise histórica da educação especial e das tendências atuais
Bibliografia Básica
HONORA, Márcia, FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua
brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com
surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008 - 2014.
PEREIRA, Maraia Critina da Cunha (Org.). Libras: conhecimento além dos sinais.
São Paulo: Pearson, 2011. Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058786
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais
brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004-2007.
Bibliografia Complementar
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline
Cristina (Ed.). Novo deit-libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua
de sinais brasileira, baseado em linguística e neurociências cognitivas. 2. ed. rev.
e ampl. São Paulo: EDUSP, 2012. 2v.
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curtiba: Intersaberes, 2012. Disponível
em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120149/pages/-2
QUADROS, Ronice Müller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumento
de avaliação. Porto Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536325200.
244
SILVA, Rafael Dia (org). Língua brasileira de sinais. São Paulo: Pearson, 2015.
Disponível em:
http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543016733
VALENTINI, Carla Beatriz; BISOL, Cláudia Alquati. Inclusão no ensino superior:
especificidades da prática docente com estudantes surdos. Caxias, do Sul, RS:
Educs, 2012. Disponível em:
http://unibh.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616692/pages/-2
246
13. JORNAL BRASILEIRO DE PATOLOGIA CLÍNICA E MEDICINA LABORATORIAL.
ISSN 1678-4774. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1676-2444&lng=pt&nrm=iso
14. REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. ISSN 1518-8787. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/rsp/issue/archive
15. REVISTA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE SÃO PAULO.
ISSN 1678-9946. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/issue/archive
16. REVISTA INTERNACIONAL DE CONTAMINACIÓN AMBIENTAL. ISSN 0188-
4999. Disponível em:
http://www.revistascca.unam.mx/rica/index.php/rica/issue/archive
17. REVISTA PAN-AMAZÔNICA DE SAÚDE. ISSN 2176-6223. Disponível em:
http://revista.iec.gov.br/
18. SAÚDE & SOCIEDADE. ISSN 1984-0470. Disponível
em: https://www.revistas.usp.br/sausoc/issue/archive
19. REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS (RBAC). ISSN 2448-3877.
Disponível em: http://www.rbac.org.br/numeros-anteriores/
20. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA. ISSN 1980-5497. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-790X&lng=pt&nrm=iso
21. REVISTA EINSTEIN. São Paulo: IIEPAE. Anual. ISSN 2317-6385. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1679-
4508&lng=pt&nrm=iso
22. BULLETIN OF THE WORLD HEALTH ORGANIZATION. Geneva: Oms. Monthly.
ISSN 1564-0604. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=18&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#jid=7507052&db=mdc. Acesso em: 11/04/2018.
23. JOURNAL OF BIOMEDICAL SCIENCE. London: BioMed Central. Monthly. ISSN
1423-0127. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=13&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#db=mdc&jid=9421567. Acesso em: 11/04/2018.
247
24. JOURNAL OF INDUSTRIAL MICROBIOLOGY & BIOTECHNOLOGY. Berlin:
Springer. Monthly. ISSN 1476-5535. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=21&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#jid=9705544&db=mdc. Acesso em: 11/04/2018.
25. JOURNAL OF NEGATIVE OF RESULTS IN BIOMEDICINE. [London]: BioMed
Central. Monthly. ISSN 1477-5751. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=26&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#db=mdc&jid=101152210. Acesso em: 11/04/2018.
26. PATHOLOGY INTERNATIONAL. Australia: Published by Blackwell Scientific
Publications for the Japanese Society of Pathology. Monthly. ISSN 1440-1827.
Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=35&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#db=aph&jid=FRZ. Acesso em: 11/04/2018.
27. PLoS ONE. San Francisco. ISSN 1932-6203. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=47&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#db=aph&jid=78BE. Acesso em: 11/04/2018.
28. SCIENCE NEWS. Washington. ISSN 0036-8423. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=51&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#db=aph&jid=SCN. Acesso em: 11/04/2018.
29. BIOMED RESEARCH INTERNATIONAL. London. ISSN 2314-6133. Disponível
em: http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=56&sid=b2a352eb-
3e04-47d3-96fc-
248
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#db=aph&jid=FT2T. Acesso em: 11/04/2018.
30. DIABETES. Alexandria. ISSN 0012-1797. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=65&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#jid=1G6&db=aph. Acesso em 11/04/2018.
31. JOURNAL OF CLINICAL INVESTIGATION. ISSN 0021-9738. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=70&sid=b2a352eb-3e04-
47d3-96fc-
a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC
1saXZl#jid=7802877&db=mdc. Acesso em: 11/04/2018.