Design gráfico suíço e alemão. Estilo Internacional. Concretismo.

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Design gráfico suíço e alemão. Estilo Internacional. Concretismo.

Slides: Dora Dias e Marcos Braga

1919-1923 —Lazlo Moholy-Nagy

Moholy-Nagy,Capa do prospecto de divulgação da coleção de livros da Bauhaus, 1924

Derrote os brancos com a cunha vermelha, 1920, litografia

El Lissitzky- Artista, designer gráfico, fotógrafo, tipógrafo, arquiteto e docente. Em 1917 formou-se em arquitetura em Moscou.Em 1921, foi adido cultural da Russia na Alemanha

Se influenciou pelo suprematismo;

Influenciou a Bauhaus e os holandeses

Número da revista MERZ, capa: El Lissitzky 1924.

Jan Tschichold

Cartaz “Plakate der Avantgarde“, 1930

Cartaz "Die Frau ohne Namen", 1927

Die Neue Typographie

Em 1928, Jan Tschichold publica o livro Die Neue Typographie, obra na qual mostra a sua preocupação com o leitor, procurando fazer um design com menor ruído visual e ênfase na legibilidade.

Die Neue Typographie

Características gerais:

•Dinâmica da assimetria

•Formas puras mais expressivas que palavras (tipologia e imagens) - linguagem das formas - significados antes da mensagem das palavras

•Valorização da tipografia, letras sem serifas

•Jogo com espaços brancos (em geometria)

•Malha geométrica como base de diagramação

•Uso de filetes e barras

•Fotos - precisão e objetividade

•Mais claridade e simplificação

- 1933 - Jan Tschichold acusado de praticar cultura bolchevique - foge p/ Suíça

Theo Ballmer

Cartaz para uma feira de profissões, Basel, 1928 Cartaz, Basel, 1928

Concretismo

Em 1930 Doesburg lança o manifesto Arte Concreta; “Em seu entendimento, essa forma de abstração deve estar livre de qualquer associação simbólica com a realidade, argumentando que as linhas e as cores são concretas por si mesmos”.

Teve início com um grupo de pintores da escola pós-construtivista suíça que usavam sistemas e idéias matemáticas em suas composições.

O design gráfico, mesmo sendo distinto da arte concreta, certamente se beneficiaria da disciplina que era imposta por ela.

Os concretistas desenvolveram “grades” sobre as quais seriam ordenados layout, imagens e blocos de texto.

Theo Van Doesburgcounter-composition, 1925

Otl Aicherpictograma, anos 70

Theo Van DoesburgComposição Aritmética.

1929-1930

A partir de um quadrado:

Desenhe um quadrado. Trace uma diagonal, partindo do centro da base A, até o vértice direto superior B. Esta diagonal será o raio do arco de uma circunferência, que se prolonga além dos limites do quadrado, até o ponto C.

As duas figuras assim formadas (o quadrado original e o retângulo obtido) formarão um retângulo áureo. Quando isso acontece, resulta em outro retângulo áureo proporcional, que lhe érecíproco, restando ainda uma área quadrada. Essa área e chamada de “gnomo”. A subdivisão pode ser feita tantas vezes quantas se desejar, resultando em retângulos e quadrados menores de dimensões proporcionais.

Construção da Proporção Áurea

Leonardo Visconti

1908- Capa para a revista da Usina de eletricidade de Berlin

1906 – Cartaz para o pavilhão de exposição Anchor Linoleum

- pureza de formas, sobriedade (geometrização) e beleza das proporções

Poster L’intransigéant - A. M. Cassandre, 1925

A relação áurea define simplesmente

proporções ideais, já previamente

intuídas pelo designer; é uma forma de

verificação, e não um sistema (estaria

fadado ao insucesso, se assim fosse,

como todos os sistemas).

"Diário, de Adolphe Mouron” - 1960.

Criado em 1925 por Adolphe Mouron, mais conhecido como A. M. Cassandre, é, ao mesmo tempo, um triunfo conceitual e um estudo sobre construção geométrica. Ele foi idealizado para um jornal parisiense, L'Intransigéant, e o triunfo conceitual aludido é a translação da forma representativa da cabeça de uma mulher no símbolo visual de Marianne, a voz da França.

Cassandre cresceu como artista e estudou pintura em diversos estúdios de Paris. Ele adotou o pseudônimo de Cassandre, com a intenção de retornar ao seu verdadeiro nome, Adolphe Mouron, quando se tornasse um pintor. Cedo, tornou-se fascinado com o mundo dos pôsteres e concluiu que tinha mais potencial para a experimentação dinâmica do que para a pintura, propriamente dita. Ele se sentiu atraído pela idéia da comunicação em massa, e de um tipo de arte que transpusesse as fronteiras do tradicional e estreitasse os limites das diferenças de classe.

Leonardo Visconti

Análise - Diagrama

O formato do pôster está organizado numa série de módulos de 6x8, formando um campo de 48 campos visuais quadrados. Todos os elementos do pôster correspondem a este plano, em termos de colocação e proporção. A orelha interna encontra-se na intercessão destes campos visuais, como o centro da boca. O canto do "L" está no centro exato do pôster. O queixo da figura cabe num campo visual assim como o poste telegráfico. O ângulo do pescoço, em 45°, move-se de um canto ao outro de um quadrado de quatro campos visuais. Os fios telegráficos começam no centro da orelha e movem-se, em componentes de 15°, formando, novamente, ângulos de 45°acima e abaixo da linha do horizonte.

Leonardo Visconti

A mais famosa das antigas sem serifa alemãs foi esta Akzidenz-Grotesk, produto tipográfico de autor anónimo, «mãe» das posteriores sem-serifa feitas na Suíça do pós-guerra, da Helveticae da Univers. Originalmente lançado pela H. Berthold AG, tipo de fundição, em 1896 sob o título Accidenz-Grotesk Foi a primeira sans serif tipográfico a ser amplamente utilizada e influenciou muitas mais tarde neo-grotesco caracteres tipográficos. Foi utilizada no inicio da revista Neue Grafik.

Univers

Desenhada por Adrian Frutigerem 1957, tem um design simples e rigoroso sendo uma das fontes sem-serifa de mais ampla divulgação mundial. Foi concebida em 21 estilos com 5 pesos e 5 larguras, “para muitos designers, a fonte do Estilo Internacional, por excelência.”

Foi usada na imagem corporativa de diversas empresas, entre elas a SwissInternational Air Lines e a Deutsche Bank. Usada pela Apple e internamente no Metro de Paris.

http://www.tipografos.net

HelveticaSua primeira versão foi apresentada em 1957 ao público especializado na Feira graphic 57, realizada em Lausanne. Tratava-se então de uma fonte chamada Neue Haas Grotesk, desenhada pelo suíço Max Miedinger em 1957.

Tem um caráter sólido e ereto, sendo disponível em diversos pesos e tamanhos.

“A falta de personalidade nacional ou regional foi por vezes compensada pelo emprego de cor.Foi a fonte de maior sucesso nos anos 60 e 70 ou pelo menos, foi a fonte mais usada.”

http://www.tipografos.net

Max Bill

Cartaz da exposição Die farbe, Zurique, 1944. Cartaz da exposição Usa baut, Zurique, 1945.

Max Bill

Capa da Modern Swiss Architecture, Zurique, 1942.

Cartaz da exposição de Marcel Duchamp, Zurique, 1944.

Josef Müller-Brockmann

Pôster para Musica Viva, Zurique, 1959Pôster para Musica Viva, Zurique, 1955

Josef Müller-Brockmann

Pôster de campanha para prevenção de acidentes Protegégez l‘enfant, Zurique, 1955

Pôster de exibição der Film, Zurique, 1960

Josef Müller-Brockmann

Pôster de campanha anti-barulho Weniger lärm, Zurique, 1962 – Menos Barulho -.

Pôster Olma, Zurique, 1959

Otl Aicher

Cartaz, 1964 Cartaz, 1965

Otl Aicher

Capa da revista form n.53 , 1971 Capa, Olympische Spiele München - Offizielle Ergebnisse , Munique, 1972

Otl Aicher

Pictogramas financiados pela ERCO,

desenvolvidos para os Jogos de Munique.

Ingresso Olympische Spiele München Munique, 1972

Carlos Vivarelli Siegfried Odermatt

Cartaz para Red Cross, Zurique, 1949“Ajude os idosos”

Cartaz para Apotheke Sammet, Zurique, antes de 1960

Hans Neuburg

Cartaz para a Cruz Vermelha , Zurique, 1944

Richard Paul Lohse

Cartaz para uma exibição de arte, Zurique,1954

Karl Gerstner

Cartaz para o jornal National Zeitung, Basel,1960

Karl Gerstner

Cartaz para Schlotterbeck Automobile , Basel, 1955

Karl Gerstner, 1962 - grid para a revistaCAPITAL magazine. 6,4,3 e 2

Livro do romance experimental "Schiff nach Europa" (navio para a Europa) – design de Karl Gerstner, 1957. Uso do tipo Akzidenz sans-serif grotesca.

Die Neue GrafikFoi fundada em 1958 por Josef Müller-Brockmann que editou a revista, em parceria com Richard Paul Lohse,

Carlo Vivarelli e Hans Neuburg. Principal veículo da escola suíça tipográfica e que disseminou as obras dos artistas pioneiros dos anos 1920 e 1930. Tinha como objetivo criar uma plataforma internacional para a discussão do design gráfico moderno e da arte aplicada. Max Bill foi um de seus colaboradores.

Die Neue Grafik - Grid

Revista de Ulm n1 1958

Designer: Anthony Froshaug (1920-1984)Tipógrafo Inglês – professor em Ulm de 1957 a 1961

Editor: Dr. Hanno Kesting (1925-1975)Especialista em sociologia industrial

27,94 cm x 29,85 cm – alemão, Inglês e francês

Revista de Ulm n2 1958

Revista de Ulm, n 6 - 1962

Designer: Tomás Gonda (1926-1988)Editor: Tomás Maldonado (b. 1922), Gui Bonsiepe (b. 1934)(29.85 x 20.96 cm), 39, English-German

Revista de Ulm, n 12/13 – 1965

Designer: Tomás Gonda (1926-1988)Editor: Gui Bonsiepe (b. 1934)

Anliker + Co

Eletrolux

Móveis, Milão

Walter Ballmer

Marca para uma fábrica de móveis, Milão, 1946

Carlo Vivarelli

Cartaz para a Cruz Vermelha , Zurique, 1962

Hans Neuburg

Marca para uma firma de construtores e engenheiros civis, 1953

Otl Aicher

Cartaz Lufthansa Europa Jet , anos 60

Otl Aicher

Logomarca

Lufthansa

Nelly Rudin

Logotipo de cervejaria Adesivo, Zurique,1961

Schwaben Braün

Nelly Rudin

Publicidade, Zurique,1961

Helvetica

Alexey Brodovitch Doyle Dane Bernbach

Volkswagen, “Think Small, 1959Páginas da revista Harper's Bazaar, fotografia Derujinski, New York,1951

Ikko Tanaka Siegfried Odermatt

Cartaz para uma apresentação de artes performáticas asiáticas Nihon Buyo, 1981

Exposição Design aus denNiederlanden, 1982

Bibliografia

MÜLLER-BROCKMANN, Josef - A history of visual

comunication. New York: Hasting House, 1971.

HOLLIS, Richard - Graphic Design - A Concise

History. London: Thames and Hudson, 1994. Trad. Bras. Design Gráfico – Uma História Concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

LUPTON, Ellen - Thinking with Type: A Critical

Guide for Designers, Writers, Editors, & Students . EUA: Princeton Architectural Press, 2004. Trad. Bras. Pensar com tipos: Guia para designers,

escritores, editores e estudantes. São Paulo: Cosac & Naify, 2006.

Sites

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