Post on 02-Aug-2015
[Ano]
utilizador
[Escrever o nome da empresa]
[Escolher a data]
[Título do documento]
Índice
1. Introdução................................................................................................................................3
2. Conhecer o Modelo de Estrutura do Conhecimento (MEC).....................................................4
3. O Módulo 1 procura analisar a modalidade desportiva ou atividade em estruturas de
conhecimento..............................................................................................................................5
4. O módulo 2 e 3 procuram analisar as condições de aprendizagem e os alunos.......................6
5. O Módulo 4 indaga sobre a tarefa de decidir a extensão e a sequência dos conteúdos a
lecionar........................................................................................................................................7
5.1. A abordagem do conhecimento pode ser feita de duas formas distintas. Quais? E quais
as suas vantagens e desvantagens?.........................................................................................7
5.2 Reflita sobre a importância de elaborar e utilizar uma Unidade Didática no processo de
ensino-aprendizagem...............................................................................................................9
6. O Módulo 5 determina a definição de objetivos....................................................................11
7. O Módulo 6 determina a avaliação dos alunos relativamente às habilidade motoras...........12
7.1. Existem dois sistemas de avaliação para verificar o nível de alcance dos objetivos,
nomeadamente. Quais são? O que os distingue?..................................................................12
7.2. Reflita sobre a importância da avaliação no processo de ensino-aprendizagem............12
8. O Módulo 8 determina o desenho das atividades de aprendizagem/progressões de ensino.
Que condições deveremos ter em conta na elaboração de uma progressão de ensino?..........14
9. Conclusão...............................................................................................................................15
10. Bibliografia...........................................................................................................................16
1. Introdução
No âmbito da Unidade Curricular, Didática Geral do Desporto, inserida no plano
curricular do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário,
foi proposta a realização de um trabalho que tem como objetivo o conhecimento de
forma intrínseca, do Modelo de Estrutura do Conhecimento (MEC), fazendo uma
abordagem específica e crítica aos diferentes módulos que o compõem, com base no
livro “Instructional Design for Teaching Physical Activities” – A Konwledge Structures
Approach, de Joan N. Vickers.
Ao longo dos oito módulos é demonstrado como se pode criar um corpo de
conhecimento, estruturado e interdisciplinar para um desporto específico ou atividade
física para mais tarde, poder ser utilizado como base para uma estrutura de modelo de
ensino, tanto no ramo do treino como no de ensino. Nestes módulos está presente a
relevância das avaliações sumativas e formativas para a evolução das unidades
didáticas e dos alunos em si, assim como também as condições a que o processo de
aprendizagem está subjugado e as suas duas sequências de conhecimento abordando
vantagens e desvantagens.
A relação tridimensional professor- unidade didática- aluno vai estar aqui, ao
longo do trabalho, evidenciada e analisada pois é esta que leva a que estes planos de
ensino sejam desenvolvidos e estudados para criar mais-valias na qualidade da
educação para os alunos, desportistas e professores.
2. Conhecer o Modelo de Estrutura do Conhecimento (MEC)
2.1. Quais são as diferentes fases do modelo? Quais são os diferentes módulos e o que caracteriza sucintamente cada um deles? Qual a relação entre eles?
3. O Módulo 1 procura analisar a modalidade desportiva ou atividade em estruturas de conhecimento
4. O módulo 2 e 3 procuram analisar as condições de
aprendizagem e os alunos
Os Módulos 2 e 3, análise das condições de aprendizagem e dos alunos, respetivamente, que
constituem o Modelo de Estrutura de Conhecimento (MEC), são essenciais para um correto e
eficaz funcionamento de um programa em Educação Física. Deste modo, torna-se fulcral uma
análise atenta de todos os aspetos que lhes estão inerentes.
Em relação ao primeiro módulo, é abordada a questão do espaço e das condições no
qual é desenvolvido o ensino de Educação Física, segundo Vickers, J. (1990) cabe aos
professores criar ambientes propícios ao ensino, crescimento e desenvolvimento pessoal.
Neste sentido, qualquer professor, antes de iniciar a sua intervenção deve estar bem ciente das
potencialidades ou dificuldades que o local e condições de aprendizagem lhe proporcionarão,
garantindo, deste modo um maior aproveitamento das tais potencialidades e prévio
acautelamento das dificuldades conseguindo assim, antecipar situações/esquemas que as
superem.
Como tal, por forma a concretizar o descrito anteriormente é fundamental, para o
professor de Educação Física estar bem íntimo com todas as condições que lhe são impostas
para executar as suas funções, desde o espaço disponível e suas condições,
equipamento/material disponível e suas condições, cumprimentos das normas de segurança e
número de alunos.
4.2. Relativamente à análise das condições de aprendizagem, o que devemos analisar?
Qual a relação disso com a decisão e aplicação do planeamento?
Tendo em vista o bom funcionamento, organização e aproveitamento do momento de
aprendizagem é de extrema importância a análise do ambiente a que os professores de
Educação Física têm acesso.
Segundo Vickers (1990), aspetos como a dimensão, disponibilização e condições do
espaço, número de alunos, equipamento disponível e seu estado, condições de segurança,
tempo total de intervenção, entre outros, são fundamentais para planear, organizar e ajustar o
ensino, rentabilizando ao máximo o tempo disponível para tal. De forma a compreender mais
pormenorizadamente cada aspeto, é importante examinar as particularidades de cada um.
Assim, no que diz respeito ao espaço físico onde decorrerá o momento de instrução, é
fundamental estar familiarizado com a sua dimensão, bem como com a questão do espaço que
teremos à disposição (caso o mesmo tenha que ser partilhado), pois este condicionará as
tarefas que serão realizadas ao longo do processo de aprendizagem, uma vez que estas
devem ser adequadas ao mesmo, permitindo um aproveitamento máximo das instalações e o
bom funcionamento da aula. Em relação a este aspeto é também importante verificar qual o
estado do local e se este cumpre as normas mínimas de segurança, perceber se existem zonas
de alto risco (limites de campos próximos de paredes, existência de material em redor, etc.),
para que sejam evitados acidentes ou haja conhecimento de que em certos lugares a atenção
do professor com os seus alunos deve ser redobrada. Ainda dentro deste aspeto é essencial
perceber qual a lotação do local, de modo a verificar se existe viabilidade para execução de
determinadas funções.
Além do espaço físico, consideramos essencial analisar a atmosfera que o próprio
espaço propicia, sendo esta um meio facilitador para o professor de Educação Física na
criação de um ambiente de aprendizagem mais agradável e consequentemente mais benéfico.
Aqui podem ser consideradas questões ligadas à estética do local assim como a conservação e
higiene do mesmo, a luminosidade, os acessos, etc.
Relativamente à questão do equipamento disponível para as aulas é fulcral entender o
que teremos à disposição, em que quantidade, bem como observar o estado de conservação
do mesmo, uma vez que antes de pensar num exercício para aplicarcoé necessário ter
conhecimento do que poderá ou não ser utilizado nas atividades previstas, para que nenhum
momento da aula seja posto em causa por falha de material. É também importante apurar onde
se encontra e como poderemos ter acesso ao mesmo, por forma a garantir uma organização
atempada da sessão.
Questões de planeamento: tempo por aula, numero de aulas, ver se é necessário fazer
alterações que facilitem a parendizagem, definir o que é prioritário e o que é secundário.
Segurança: como atuar e onde dirigir-me
Uma vez que o professor de Educação Física tenha presente todas as características
do ambiente no qual terá que exercer funções terá a sua disposição um conjunto de
informações que lhe permitirão prever e reunir estratégias, sempre que necessário, para
planear e organizar a sua tarefa.
É fácil concluir que o desconhecimento de todas as potencialidades e dificuldades que
o local pode oferecer serão uma entrave para a planificação da tarefa, uma vez que por mais
idealizada e preparada que seja uma sessão a não previsão de certas ocorrências poderão
comprometer o tempo total disponibilizado, resultando isto no insucesso de toda e qualquer
intervenção. Além disto, o facto de o professor ‘apalpar’ todo o terreno possibilitá-lo-á de criar
com maior facilidade ambientes propícios à aprendizagem, uma vez que tendencialmente será
mais criativo e inovador, assim como mais variável na realização de tarefas.
5. O Módulo 4 indaga sobre a tarefa de decidir a extensão e a
sequência dos conteúdos a lecionar.
5.1. A abordagem do conhecimento pode ser feita de duas formas distintas.
Quais? E quais as suas vantagens e desvantagens?
O módulo 4 do MEC (Modelo de Estrutura do Conhecimento), serve para que se
desenvolva uma extensão e sequência do conhecimento que leve os alunos a passar
por uma experiência de aprendizagem planeada. É neste módulo que o professor tem
que fazer as decisões finais sobre o que vai ser ensinado aos alunos e que atividades
devem ser realizados num determinado período de tempo. Segundo Vickers (1990), o
desenvolvimento de uma sequência de aprendizagem pode ser realizado de duas
formas distintas, da base para o topo e do topo para a base. Sendo que ambas as
formas tiveram origem na psicologia cognitiva (Gardner, 1985; Lindsay & Norman,
1977; Solso, 1979; cit. Vickers, 1990).
Sequência de conhecimento da base para o topo
Segundo esta estratégia, a atividade deve ser dividida em componentes separadas
para que depois os estudantes possam compreender e reconstruir o conjunto. Ou seja,
dividir a atividade em diferentes técnicas, ensinando-as e depois, reconstruir a
atividade partindo do simples para o complexo, de forma a atingir o jogo (topo).
Vantagens e desvantagens
Este tipo de estratégia foca-se muito no ensino de habilidades individuais, havendo
uma reduzida instrução de conceitos e estratégias de jogo. O jogo formal é muitas
vezes omitido, deixado para o final da aula ou tratado como tempo de recreação. Este
tipo de abordagem, muito técnica, pode levar à desmotivação por parte dos alunos.
Existem, no entanto, algumas vantagens, principalmente para os professores e
treinadores que não estejam tão familiarizados com a atividade, sendo que a instrução
através da abordagem da base para o topo pode ser mais simples de utilizar. Esta
abordagem também pode ser benéfica em situações nas quais é necessário maior
controlo e disciplina. Outra vantagem em começar por abordar as técnicas da
modalidade é que, quando se começar a jogar, em situações de jogo reduzido, vai
haver mais qualidade de jogo, permitindo uma prática mais fluente.
Sequência de conhecimento do topo para a base
Esta abordagem evoluiu da psicologia cognitiva, que diz que o ser humano é capaz de
perceber o conjunto da atividade sem ser necessário perceber as suas partes. A
abordagem do topo para a base aceita que os estudantes consigam compreender
princípios e conceitos complexos subjacentes à execução de habilidades, estratégias e
atividades completas.
Para ser usada, esta estratégia necessita que primeiro sejam dadas aos alunos uma
série de experiências planeadas que os ajudem a compreender o todo da atividade.
Ausubel (1968, cit. Vickers, 1990), chamou a essa série de experiências “advance
organizer”. A “advance organizer” inclui a utilização de materiais introdutórios que
sejam claros para que a atividade seja observada como um todo, antes de os alunos
terem de lidar com as técnicas individuais.
Vantagens e Desvantagens
Esta abordagem permite maiores níveis de atividade e de motivação, encorajando a
aprendizagem das habilidades, visto que os alunos podem estar em pequenos grupos.
É necessário ter em atenção a formação dos grupos e modificar algumas regras e
estruturas para que a prática seja o mais natural possível.
Em comparação à abordagem da base para o topo, esta traz mais dificuldades na
aprendizagem de conceitos. Outra desvantagem desta abordagem, é o facto de, ao
começarem pelo jogo, alguns alunos poderão desenvolver erros técnicos que depois
serão mais difíceis de corrigir do que se o ensino tivesse começado pela aprendizagem
da técnica correta.
5.2 Reflita sobre a importância de elaborar e utilizar uma Unidade Didática no
processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Bento (1987), a unidade didática é parte essencial do programa de uma
disciplina, sendo partes fundamentais e integrais no processo pedagógico
apresentando tanto a professores como a alunos etapas claras e bem distintas do
ensino e aprendizagem.
O mesmo autor defende que os objetivos da unidade didática só podem ser atingidos
de forma gradual, requerendo uma planificação bem inter-relacionada de todo o seu
processo. As unidades maiores, normalmente são divididas em unidades mais
pequenas, denominadas de unidades de ensino.
O professor é o responsável pela planificação das unidades de ensino, que vão servir
de base para a preparação das diferentes aulas (Bento, 1987).
A Unidade Didática é construída através do conhecimento de todos os módulos do
MEC, dando informação tanto para aprender como para ensinar uma habilidade,
estratégia ou conceito (Vickers, 1990).
Para que se construa uma Unidade Didática, é necessário saber o que vai ser ensinado.
Depois disso, consoante os alunos, as instalações e as aulas que temos disponíveis,
vamos elaborar uma Unidade Didática com uma sequência de conteúdos progressiva.
A partir da unidade didática, vamos propor objetivos para todas as aulas, o que
permite traçar a principal função didática de cada aula.
6. O Módulo 5 determina a definição de objetivos.
7. O Módulo 6 determina a avaliação dos alunos relativamente às
habilidade motoras.
7.1. Existem dois sistemas de avaliação para verificar o nível de alcance dos
objetivos, nomeadamente. Quais são? O que os distingue?
Existem 2 sistemas de avaliação de nível de alcance de objetivo, o sistema
referenciado por critérios e o sistema referenciado por normas. A avaliação
referenciada por critérios usa padrões definidos de acordo com um modelo ideal
derivado da inerente natureza da habilidade, estratégia, conceito ou as condições
presentes no ambiente de aprendizagem.
A avaliação referenciada por normas é feita com base na comparação entre um
resultado e um resultado padrão ou normas derivadas de pesquisas sobre grandes
populações.
7.2. Reflita sobre a importância da avaliação no processo de ensino-
aprendizagem.
Avaliação formativa ocorre ao longo do ano letivo e é através desta que se faz o
acompanhamento progressivo do aluno; ajuda o aluno a desenvolver as capacidades
cognitivas, ao mesmo tempo fornece informações sobre o seu desempenho. Esta
avaliação diz-nos se os objetivos estão ou não a ser atingidos pelos alunos, identifica as
barreiras que estão a comprometer a aprendizagem e põe-nos ocorrentes dos défices
e dificuldades que os alunos têm.
Avaliação sumativa classifica os alunos no fim de um semestre/trimestre, do curso, do
ano letivo, segundo níveis de aproveitamento em que é necessário o máximo
performance possível. Esta evidencia a evolução e progressos do estudante.
A importância da avaliação reside na sua função social e pedagógica. A avaliação tem a
função diagnostica psicopedagógica e didática.
- Diagnostica - identifica as dificuldades do aluno e os conhecimentos prévios. Ajuda ao
professor a constatar as falhas no seu trabalho e a decidir a passagem ou não para
uma nova unidade didática. Também ajuda o aluno a realizar um esforço durante as
diferentes partes do programa do ensino, criar hábitos de trabalho independente e
consciencializar o grau consecutivo dos objectivos atingidos após um período de
trabalho.
- Pedagógico-Didática – refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos
gerais e específicos da educação escolar. Permite um reajustamento com vista à
processução dos objetivos pedagógicos pretendidos, ao mesmo tempo favorece uma
atitude mais responsável do aluno em relação ao estudo, assumindo-o como um dever
social; contribui para a avaliação para correção de erros de conhecimentos e
habilidades e o desenvolvimento de capacidades cognitivas.
A base representada pelo processo ensino/aprendizagem, como um todo, traz à luz o
desempenho do avaliador e avaliado, permite a ambos a possibilidade de diálogo com
vistas a esclarecer dúvidas, avaliar e redirecionar o processo ensino/aprendizagem.
Resumindo, a avaliação é vista como um instrumento que, quando utilizado visando o
crescimento e o desenvolvimento, possibilita a percepção do saber do educando, suas
necessidades de reorientação e como está sendo desenvolvido o processo
educacional.
8. O Módulo 7 determina o desenho das atividades de
aprendizagem/progressões de ensino. Que condições deveremos
ter em conta na elaboração de uma progressão de ensino?
As atividades de aprendizagem no Desporto podem ser realizadas através de
exercícios concretizados através de pequenos grupos, atividades de observação, jogos
modificados, entre outros.
Na abordagem ao processo de aprendizagem, os professores/treinadores
devem ter como base a criatividade, assumindo um olhar sobre os materiais que
permita utilizá-los da mais diversas formas procurando uma inovação nos processos e
com isso nos alunos.
Existem três grandes princípios que deverão estar implícitos numa progressão de
ensino :
1) Controlo da quantidade de informação e do número de variáveis
disponibilizadas.
Inicialmente, para que o aprendiz se concentre na habilidade ou sequência de
habilidades, existe um número considerável de variáveis que devem ser
controladas. As variáveis a considerar poderão ser o número de participantes
nas tarefas, o equipamento disponibilizado, o tipo de oposição a desenvolver, o
número de habilidades, o tipo de sequências a serem aprendidas, as
expectativas e objetivos do professor/treinador.
Deste modo, através da planificação, o professor consegue introduzir e
incorporar nas tarefas de aprendizagem, uma complexidade crescente, pelo que a
sua sequencialidade poderá seguir o exemplo em baixo indicado :
1º - Trabalho desenvolvido com uma pessoa, a aprendizagem de uma habilidade
única, sem equipamento;
2º - Trabalho com uma pessoa com um equipamento, realizando uma única
habilidade sozinho ou contra uma superfície de parede;
3º - Trabalho, a pares, de uma habilidade, recorrendo a algum equipamento. Assim
um parceiro colabora com o outro na sua aprendizagem e progressão. Se o
parceiro for o professor/treinador esta fase do trabalho pode ser muito proveitosa
para o aluno.
4º - Trabalhar, permitindo que 2 alunos trabalhem juntos em jogo/situação real,
executando uma única habilidade.
5º - Duas pessoas em trabalho colaborativo, com equipamento, integrando duas ou
mais habilidades mas sem oposição.
6º - O trabalho com duas pessoas, com equipamento, recorrendo a duas ou mais
habilidades com oposição.
7º - Introduz-se uma oposição realista.
8º - Poder-se-ão criar níveis adicionais que podem incluir a junção de outros
companheiros, aumentando o número de habilidades em sequência, inclusão de
equipamentos ou aparelhos que representem um maior grau de dificuldade,
adição de outras particularidades das condições reais de jogo.
O principal objetivo desta sequencialidade de progressões será sempre permitir
que o aluno alcance um melhor resultado de aprendizagem. Para isso, as
aprendizagens devem ser sequenciais, tendo em atenção que inicialmente a
habilidade (técnica ou tática) deve ser decomposta e apresentada na sua fase mais
simples e, no caso dos desportos coletivos, ela deve ser apresentada sem oposição
e com o material mais simples possível. À medida que o aluno vai assimilando a
habilidade, poder-lhe-á ser apresentada uma nova forma da tarefa, mais complexa
(com um maior número de elementos, ou com oposição) ou mais difícil (com
diferentes materiais e dimensão do espaço).
2) Proporcionar uma imagem visual ou demonstração aos alunos, poderá ser uma
parte fundamental de uma progressão de ensino. Para isso, o professor poderá
utilizar mecanismos como vídeos ou imagens de livros e revistas, ou até mesmo
demonstrações efetuadas pelo próprio ou um aluno que o mesmo considere
um modelo ótimo. Durante a demonstração o professor deve estimular a
intervenção dos alunos, para que sejam esclarecidas todas as dúvidas que os
mesmos tenham sobre o exercício.
3) Depois das progressões de ensino terem sido efetuadas, deve haver uma
otimização das aprendizagens e, para isso, as próximas tarefas de ensino
deverão conter os elementos: de repetição, de relevância contextual e de
orientação espacial (Sinclair, 1979, cit. por. Vickers, 1990).
A repetição assume-se como o elemento fundamental da prática do exercício físico
pois por exemplo num jogo, um indivíduo dispõe de poucas oportunidades de
repetição de um mesmo gesto ou habilidade, e, assim sendo, torna-se necessário
proporcionar mais momentos de repetição extrajogo para este melhorar a sua
performance. A relevância contextual define-se como a necessidade de proporcionar
ao aprendiz situações idênticas às do jogo/contexto real, fornecendo desta forma a
possibilidade de um maior e melhor domínio dos requisitos do mesmo. A orientação
espacial prende-se com a área real de trabalho. Ela traduz o relacionamento entre o
posicionamento dos intervenientes no jogo, visando uma resposta apropriada dos
alunos ou atletas no mesmo.
Vickers, J. N. (1990). Instructional design for teaching physical activities a knowledge structures approach. Champaign, IL: Human Kinetics.
9. Conclusão
10. Bibliografia
Bento, J. (1987). Planeamento e Avaliação em Educação Física. Livros
Horizonte. Lisboa.
Vickers, J. (1990). Instructional design for teaching physical activities a knowledge structures approach. Champaign, IL: Human Kinetics.