Doutrina de deus

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Aula 4 - Teologia sistemática - Doutrina de Deus

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Teologia SistemáticaDoutrina de Deus

Ricardo Gondim

pastorgondim@hotmail.com

A Doutrin

a de Deus

Criador e Sustentador de

Todas as Coisas

A Doutrin

a de Deus

Criador e Sustentador de

Todas as Coisas

Como Podemos Saber que Deus Existe?

Todas as pessoas de qualquer lugar têm uma profunda intuição íntima de que

Deus existe, de que são criaturas de Deus e de que ele é

seu Criador.

Rm 1. 15-32; Sl 14.1; Sl 53.1; Sl

10.3-4; Ef 3.17; Fp 3.8, 10; Cl 1.27; Jo 14.23;

1Pe 1.8

Primeira Resposta

Fp 3-9 E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;

Como Podemos Saber que Deus Existe?

Além da consciência íntima de Deus, que dá claro

testemunho do fato de que ele existe, encontramos

claras evidências da sua existência nas Escrituras

e na natureza.

Rm 1.20

At 14.17

Sl 19.1-2

Segunda Resposta

Rm 1-20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;

ICosmológico

Considera o fato de que toda coisa conhecida do universo tem uma causa. Portanto, arrazoa o argumento, o próprio universo deve também necessariamente ter uma causa, e a causa de

universo tão grandioso só pode ser Deus.

IITeleológico

Concentra-se na evidência da harmonia, da ordem e do planejamento no universo. Como o

universo parece ter sido planejado com um propósito, deve necessariamente existir um Deus

inteligente e determinado que o criou para funcionar assim.

Os Quatro Argumentos Filosóficos da Existência de Deus

Os Quatro Argumentos Filosóficos da Existência de Deus

III Ontológico

Parte da idéia de Deus, definido como um ser “maior do que qualquer coisa que se possa

imaginar”. Depois arrazoa que a característica da existência deve pertencer a tal ser, pois maior é

existir que não existir.

IVMoral

Parte do senso humano do certo e do errado, e da necessidade da imposição da justiça, e raciocina que deve necessariamente existir um Deus que

seja a fonte do certo e do errado e que vá algum dia impor a justiça a todas as pessoas.

Apesar Desses Argumentos...

Só Deus pode superar nosso pecado e possibilitar que nos convençamos

da sua existência.

Wayne Grudem

Só Deus pode superar nosso pecado e possibilitar que nos convençamos

da sua existência.

Wayne Grudem

A Questão da Revelação de Deus

Será que Podemos

Realmente Conhecer a

Deus?

Será que Podemos

Realmente Conhecer a

Deus? ?

Será que Podemos Realmente Conhecer a Deus?

Deus quis se revelar à humanidade através da

Bíblia e ela é a única que nos diz como compreender o

testemunho que a natureza dá de Deus.

Mt 11.27

Jo 1.18

Rm 1.18,19, 21, 25

1Co 1.21

1Co 2.14

2Co 4.3-4

Primeira Resposta

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

Será que Podemos Realmente Conhecer a Deus?

Deus é incompreensível, ou seja: Ele não pode ser

plenamente compreendido.

Sl 147.5

Sl 139.6, 17

1Co 2.10-12

Rm 11.33

Is 55.9

Jó 26.14

Sl 139.6, 17-18

Cl 1.10

Segunda Resposta

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

Será que Podemos Realmente Conhecer a Deus?

As Escrituras nos falam sobre Deus e nos ensinam tudo o que necessitamos

saber sobre ele.

Jo 4.24

Rm 3.26

Sl 139.17

Jr 9.23-24

Hb 8.11

Terceira Resposta

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

A Questão do Ser de Deus

Caráter Caráter

Atributos

Nomes Nomes

DesignaçõesDesignações

AmorDeus é amor, e nós também somos capazes de amar.

Conhecimento Deus tem conhecimento, e nós também somos capazes de

alcançar conhecimento.

MisericórdiaDeus é misericordioso, e nós também somos capazes de

demonstrar misericórdia.

JustiçaDeus é justo, e nós também podemos ser justos.

O Caráter de Deus: Atributos Comunicáveis

IndependênciaDeus não precisa de nós nem do restante da criação para

nada.

Eternidade Deus existe desde a eternidade, mas nós não.

ImutabilidadeDeus não muda, mas nós sim.

Onipresença Deus está presente em todos os lugares, mas nós só nos

fazemos presentes num lugar por vez.

O Caráter de Deus: Atributos Incomunicáveis

Os Nomes e Atributos Dados a Deus nas Escrituras

Comparações – Deus é comparado a:

Águia (Dt 32.11)Cordeiro (Is 53.7)Galinha (Mt 23.37)Sol (Sl 84.11)Estrela da manhã (Ap 22.16)Sombra (Sl 91.1)Escudo (Sl 84.11)Santuário (Ap 21.22)

Leão (Is 31.4)Luz (Sl 27.1)Lâmpada (Ap 21.23)Fogo (Hb 12.29)Manancial (Sl 36.9)Rocha (Dt 32.4)Refúgio (Sl 119.114)Torre (Pv 18.10)

Os Nomes e Atributos Dados a Deus nas Escrituras

Designações – Deus é chamado de:

Juiz e Rei (Is 33.22)Homem de guerra (Êx 15.3)Arquiteto e Edificador (Hb 11.10)Pastor (Sl 23.1)

Noivo (Is 61.10)Marido (Is 54.5)Pai (Dt 32.6)Médico (Êx 15.26)

Os Nomes e Atributos Dados a Deus nas Escrituras

Descrições – Deus é descrito como alguém capaz de:

Saber (Gn 18.21)Lembrar (Gn 8.1; Êx 2.24)Ver (Gn 1.10)Ouvir (Êx 2.24)Aspirar o cheiro (Gn 8.21)

Pôr à prova (Sl 11.5)Permanecer (Sl 9.7)Levantar-se (Sl 68.1)Andar (Lv 26.12)Enxugar as lágrimas (Is 25.8)

Os Nomes e Atributos Dados a Deus nas Escrituras

Atribuições – Deus é descrito como alguém capaz de:

Alegria (Is 62.5)Pesar (Sl 78.40; Is 63.10)

Ira (Jr 7.18-19; Sl 2.5)Amor (Jo 3.16)Ódio (Dt 16.22)

Os Nomes e Atributos Dados a Deus nas Escrituras

Atividades – Atribuem-se a Deus de modo metafórico:

•Face ou Presença (Êx 33.20, 23)•Olhos (Sl 11.4; Hb 4.13)•Pálpebras (Sl 11.4)•Ouvidos (Sl 55.1; Is 59.1)•Narinas (Dt 33.10)•Boca (Dt 8.3)•Lábios (Jó 11.5)

•Língua (Is 30.27)•Costas (Jr 18.17)•Braço (Êx 15.16)•Mão (Nm 11.23)•Dedo (Êx 8.19)•Coração (Gn 6.6)•Pés (Is 66.1)

Comparações

Designações

Atribuições

Atividades

As Várias Atribuições a Deus que a Bíblia Apresenta:

As ações e características humanas são utilizadas na Bíblia para representar o ser de Deus.

Primeiro

Toda a criação nos revela algo sobre Deus, e que quanto mais elevada a criação, especialmente o homem que é

feito à imagem de Deus, mais plenamente o revela. 

Segundo

Mostra que tudo o que sabemos sobre Deus segundo as Escrituras nos vem em termos que compreendemos, pois

descrevem eventos ou coisas comuns à experiência humana.

Motivos das Designações sobre Deus:

Em que aspectos Deus é como nós no seu ser?Em que aspectos Deus é como nós no seu ser?

A. Atributos que descrevem o ser de Deus

1. Espiritualidade - Jo 4.24; Sl 139.7-10; 1Rs 8.27

2. Invisibilidade - Jo 1.18; Jo 6.46; 1Tm 1.17; 1Tm 6.16

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

Em que aspectos Deus é como nós no seu ser? Em que aspectos Deus é como nós no seu ser?

B. Atributos Mentais

3. Conhecimento /Onisciência - 1Jo 3.20; 1Co 2.10-11

4. Sabedoria - Rm 16.27; Jó 9.4; Jó 12.13; Sl 104.24

5. Veracidade / Fidelidade - Jr 10.10-11; Jo 17.3

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

Em que aspectos Deus é como nós no seu ser? Em que aspectos Deus é como nós no seu ser?

C. Atributos Morais

6. Bondade - Lc 18.19; Sl 100.5; Rm 12.2; Tg 1.17

7. Amor - Jo 4.8; Jo 17.24; Jo 3.35; Rm 5.8; Jo 3.16

8. Misericórdia (Graça, Paciência) - Êx 34.6; Sl 103.8

9. Santidade - Êx 26.33; Sl 24.3; Êx 20.11; Gn 2.3

10. Paz (ou ordem) - Rm 15.33; 16.20; Fp 4.9; 1Ts 5.23; Hb 13.20

11. Retidão (ou justiça) - Dt 32.4; Gn 18.25; Sl 19.8; Is 45.19

12. Zelo - 2Co 11.2; Êx 20.5; 1Co 4.7; Ap 4.11

13. Ira - Êx 32.9-10; Dt 9.7-8; 29.23; 2Rs 22.13

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

Em que aspectos Deus é como nós no seu ser? Em que aspectos Deus é como nós no seu ser?

D. Atributos de Propósito

14. Vontade - Ef 1.11; Cl 1.16, 17; Rm 11.36; 1Co 8.6

15. Liberdade - Sl 115.3; Pv 21.1; Dn 4.35

16. Onipotência (ou poder, e soberania) - Sl 24.8

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

Em que aspectos Deus é como nós no seu ser? Em que aspectos Deus é como nós no seu ser?

E. Atributos de Síntese

17. Perfeição - Mt 5.48; Sl 18.30; Dt 32.4

18. Bem-aventurança - 1Tm 6.15; Gn 1.31; Is 62.5

19. Beleza - Sl 73.25-26; Ap 22.4; 1Pe 3.4; Tt 2.10

20. Glória - Hb 1.3; Jo 17.5; Sl 24.10; Lc 2.9; Ap 21.23

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

A Questão da Trindade

... porém um só Deus?

... porém um só Deus?

Como Deus pode ser

três pessoas...

Como Deus pode ser

três pessoas...

Como Deus pode ser três pessoas, porém um só Deus?

Como Deus pode ser três pessoas, porém um só Deus?

Resposta

Deus existe eternamente como três pessoas — Pai, Filho e Espírito Santo — e cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus.

Wayne Grudem

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

Deus é três pessoas.Deus é três pessoas.

Cada pessoa é plenamente Deus.Cada pessoa é plenamente Deus.

Há só um Deus.Há só um Deus.

O Resumo Bíblico Sobre a Trindade

Há só um Deus.Há só um Deus.

O Resumo Bíblico Sobre a Trindade

As três diferentes pessoas da Trindade são um, não apenas em propósito e em concordância no que

pensam, mas um em essência, um na sua natureza essencial. Em outras palavras, Deus é um

só ser.

Dt 6.4-5; Êx 15.11; 1Rs 8.60; Is 45.5-6; 1Tm 2.5; 1Co 8.6; Tg 2.19

Deus é três pessoasDeus é três pessoas

O Resumo Bíblico Sobre a Trindade

O fato de ser Deus três pessoas significa que o Pai

não é o Filho; são pessoas distintas. Significa

também que o Pai não é o Espírito Santo, mas são pessoas distintas.

Jo 1.1-2 ; 14.26; 17.24; Hb 7. 25; Mt 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.14; Ef 4.4-6; 1Pe 1.2

O Resumo Bíblico Sobre a Trindade

Além do fato de serem as três pessoas distintas, as Escrituras também dão farto testemunho de que

cada pessoa é plenamente Deus.

Jo 1.1-4 , Gn 1.1; Jo 20.28; Hb 1.10, Sl 102.25; 1Co 12.4-6; 2Co 13.14; Ef 4.4-6; 1Pe 1.2; Jd 20-21

Cada pessoa é plenamente Deus.Cada pessoa é plenamente Deus.

“E a Fé Católica é esta: que adoramos um só Deus em

Trindade, e Trindade em Unidade; sem confundir as Pessoas

nem dividir a Substância [Essência]. Pois existe a Pessoa do

Pai; outra do Filho; e outra do Espírito Santo. Mas a

Divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo é uma só; igual

é a Glória, a Majestade co-eterna. Assim como o Pai, é o Filho;

e também assim o Espírito Santo. [...]”.

Credo de Atanásio

Qual a relação entre as três pessoas e o ser de Deus?

ModalismoAfirma que existe só uma única pessoa,

que se revela a nós de três diferentes formas.

Arianismo Nega a plena divindade do Filho e do

Espírito Santo.

Adocianismo Concepção de que Jesus viveu como

homem comum até seu batismo, quando Deus o “adotou” como “Filho”.

Erros Históricos Sobre a Trindade

Triteísmo Nega que só existe um único Deus.

SubordinacionismoO Filho é Deus mas inferior,

subordinado ao Pai.

Expressão filioque O Espírito procede do Pai e do Filho.

Erros Históricos Sobre a Trindade

Quais as distinções entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo?

As pessoas da Trindade têm

funções primordiais

diferentes em relação ao mundo.

As pessoas da Trindade têm

funções primordiais

diferentes em relação ao mundo.

Jo 1.3

Cl 1.16

Sl 33.6, 9

1Co 8.6

Hb 1.2

Jo 1.3

Cl 1.16

Sl 33.6, 9

1Co 8.6

Hb 1.2

A Doutrina de Deus – Perguntas Normativas

A Importância da Doutrina da Trindade

I

Se Jesus é meramente um ser criado, e não plenamente

Deus, então é difícil compreender como ele, uma

criatura, pôde suportar toda a ira de Deus contra todos os nossos pecados. Será que

qualquer criatura, por maior que seja, poderia realmente

nos salvar?

I

Se Jesus é meramente um ser criado, e não plenamente

Deus, então é difícil compreender como ele, uma

criatura, pôde suportar toda a ira de Deus contra todos os nossos pecados. Será que

qualquer criatura, por maior que seja, poderia realmente

nos salvar?

II

Se Jesus não é plenamente Deus, temos todo o direito de

duvidar de que ele de fato possa nos salvar totalmente. Será que realmente podemos confiar com fé absoluta em

que uma criatura vá nos salvar?

II

Se Jesus não é plenamente Deus, temos todo o direito de

duvidar de que ele de fato possa nos salvar totalmente. Será que realmente podemos confiar com fé absoluta em

que uma criatura vá nos salvar?

A Importância da Doutrina da Trindade

III

Se Jesus não é o Deus infinito, será que devemos nos dirigir a ele em oração ou adorá-lo? Na verdade, se Jesus é meramente uma criatura, por maior que

seja, seria idolatria adorá-lo e, no entanto, o Novo Testamento nos ordena fazê-lo (Fp 2.9-11;

Ap 5.12-14).

III

Se Jesus não é o Deus infinito, será que devemos nos dirigir a ele em oração ou adorá-lo? Na verdade, se Jesus é meramente uma criatura, por maior que

seja, seria idolatria adorá-lo e, no entanto, o Novo Testamento nos ordena fazê-lo (Fp 2.9-11;

Ap 5.12-14).

IV

Se alguém prega que Cristo foi um ser criado

e, mesmo assim, nos salvou, então esse

ensinamento atribui erroneamente o mérito

da salvação a uma criatura, e não ao

próprio Deus.

IV

Se alguém prega que Cristo foi um ser criado

e, mesmo assim, nos salvou, então esse

ensinamento atribui erroneamente o mérito

da salvação a uma criatura, e não ao

próprio Deus.

A Importância da Doutrina da Trindade

V

Se a Trindade não existe, então não houve relacionamentos interpessoais dentro do ser

divino antes da criação, e, sem relacionamentos pessoais, é difícil entender como Deus poderia ser genuinamente

pessoal ou como não teria a necessidade da criação para

com ela relacionar-se.

V

Se a Trindade não existe, então não houve relacionamentos interpessoais dentro do ser

divino antes da criação, e, sem relacionamentos pessoais, é difícil entender como Deus poderia ser genuinamente

pessoal ou como não teria a necessidade da criação para

com ela relacionar-se.

VI

Se não há pluralidade perfeita e unidade perfeita

no próprio Deus, então também não temos

fundamento para pensar que possa existir alguma unidade última entre os diversos elementos do

universo.

VI

Se não há pluralidade perfeita e unidade perfeita

no próprio Deus, então também não temos

fundamento para pensar que possa existir alguma unidade última entre os diversos elementos do

universo.

Pai

Filho

Espírito Santo

A Economia da Trindade

O Pai dirige o Filho e tem autoridade sobre Ele.

O Filho obedece e é submisso

às ordens do Pai.

O Espírito Santo é obediente às ordens

tanto do Pai quanto do Filho.

O Universo Gn 1.1; Sl 33.6, 9; Jo 1.3; At 17.24;

Hb 11.3; Cl 1.16; Ap 4.11

O Homem e a Mulher

Gn 2.7; 2.21-22; 2.23; 1Co 11.8-9

O Tempo Jó 36.26; Sl 90.2, 4; Jo 8.58;

2Pe 3.8; Ap 1.8

Deus Criou do Nada...

Teorias Seculares Incompatíveis com a Criação Divina

O Teísmo Evolucionista

Argumento Objeção Ref.

Advoga a crença em Deus e também na evolução. Deus interveio no processo em

alguns pontos críticos: Na criação da matéria no

princípio. Na criação daforma mais simples de vida.

A Bíblia nega isso pelo fato de que não há possibilidade

de uma criação que evoluiu.

Sl 33.6, 9; Gn 1.11;

Sl 139.13; Sl 104.14; Mt 6.30;Gn 12; Lc 3.38

Teorias Seculares Incompatíveis com a Criação Divina

A Teoria da Evolução

Argumento

A idéia de que“substâncias não vivas deram origem ao primeiro material vivo, que em seqüência se reproduziu e se diversificou,

gerando todos os organismos extintos e existentes.

I. Após mais de cem anos de cruzamentos experimentais de espécies diversas de animais e plantas, a quantidade

de variação que se pode produzir (mesmo com cruzamentos deliberados, não aleatórios) é

extremamente limitada, em virtude da faixa restrita de variação genética em cada tipo de ser vivo.

Objeções

II. Nos atuais argumentos dos evolucionistas, considera-

se popularmente que a idéia da “sobrevivência do mais apto” (ou “seleção natural”) significa que os

animais cujas características distintas lhes dão uma vantagem relativa acabam sobrevivendo, e que os

outros morrem. Mas na prática mesmo, virtualmente qualquer característica pode ser considerada como

vantagem ou desvantagem.

Objeções

III. As mutações numerosas e complexas demandadas para a geração de órgãos complexos como um olho ou a asa de

um pássaro (ou centenas de outros órgãos) não poderiam ter ocorrido como minúsculas mutações acumuladas ao

longo de milhares de gerações, porque as partes distintas do órgão são inúteis (e não proporcionam “vantagem”) a

menos que todo o órgão funcione.

Objeções

IV. O testemunho dos fósseis era o maior problema de

Darwin em 1859, e de lá para cá esse problema simplesmente só fez piorar. No tempo de Darwin, havia já centenas de fósseis que demonstravam a existência de

muitas espécies distintas de animais e vegetais do passado remoto. Mas Darwin foi incapaz de encontrar qualquer fóssil das “espécies intermediárias” para preencher as

lacunas entre espécies distintas de animais.

Objeções

V. As estruturas moleculares dos organismos vivos

mostram de fato semelhanças, mas os darwinistas simplesmente pressupõem que essas semelhanças

implicam ancestralidade comum, alegação que certamente não foi comprovada.

Objeções

VI. A geração espontânea mesmo do mais simples

organismo capaz de vida independente (a célula das bactérias procariotes) a partir de materiais inorgânicos

na terra não pode ter acontecido pela combinação aleatória de substâncias químicas: é algo que exige

desígnio inteligente e engenhosidade tão complexa que nem mesmo o mais avançado laboratório científico do

mundo conseguiu fazê-lo.

Objeções

Resumo dos Ensinos Bíblicos Sobre a Criação

Deus criou o universo do nada.

A criação é distinta de Deus, porém sempre dependente de Deus.

Deus criou o universo para revelar a sua glória.

O universo que Deus criou era muito bom.

Não haverá conflito definitivo entre as Escrituras e a ciência.

As teorias seculares que negam Deus como Criador, incluindo a evolução darwiniana, são nitidamente incompatíveis com a fé na Bíblia.

A Providência DivinaPRESERVAÇAO

PRESERVAÇAO

Deus preserva todas as coisas criadas como

elementos existentes, que conservam as

propriedades com que ele os criou.

Hb 1.3; Lc 5.18; Jo 2.8; 2Tm 4.13; Cl 1.17; At

17.28; Ne 9.6; 2Pe 3.7; Jó 34.14-15; Sl 104.29.

A Providência Divina

Deus está

continuamente

envolvido com

todas as coisas

criadas de

forma tal que:

Preserva-as como elementos existentes, que conservam as propriedades com que

ele os criou.

Coopera com as coisas criadas em cada ato, dirigindo as suas propriedades características a fim de fazê-las agir

como agem.

Orienta-as no cumprimento dos seus propósitos.

A Providência Divina

COOPERAÇAO

COOPERAÇAO

Deus coopera com as coisas criadas em cada ato,

dirigindo as suas propriedades características a fim de

fazê-las agir como agem.

Ef 1.11; Sl 148.8; Jó 37.6-13; Sl 135.6, 7; 104.4;

Jó 38.32; Mt 5.45s

A Providência Divina

GOVERNO

GOVERNO

Deus tem um propósito em tudo o que faz no mundo, e providencialmente governa ou dirige todas as coisas a

fim de que cumpram esses propósitos divinos.

Sl 103.19; Dn 4.35; 1Co 15.27; Ef 1.11; Fp 2.10-11; Rm 8.28

Os Seres Espirituais - Anjos

Os anjos não existem desde sempre; fazem parte do universo que Deus criou.

Ne 9.6; Sl 148.2, 5; Cl 1.16;

2Pe 2.4; Jd 6; Mt 28.5;

At 12.6-11; Ap 4.11; 5.11

Os anjos não existem desde sempre; fazem parte do universo que Deus criou.

Ne 9.6; Sl 148.2, 5; Cl 1.16;

2Pe 2.4; Jd 6; Mt 28.5;

At 12.6-11; Ap 4.11; 5.11

Os Seres Espirituais - Anjos

Querubins

Receberam a tarefa de guardar a entrada do jardim do Éden (Gn 3.24), e o próprio Deus está entronizado acima dos querubins

(Sl 18.10; Ez 10.1-22).

Serafins Continuamente adoram ao Senhor e clamam

uns para os outros (Is 6.3).

Seres ViventesCircundam o trono de Deus

(Ez 1.5-14; Ap 4.6-8).

Os Seres Espirituais - Demônios

São seres espirituais criados, dotados de discernimento moral e

elevada inteligência, mas desprovidos de corpos físicos.

Anjos maus que pecaram contra Deus e hoje continuamente praticam o mal no mundo.

Gn 3.1-5; 2Pe 2.4; Jd 6

São seres espirituais criados, dotados de discernimento moral e

elevada inteligência, mas desprovidos de corpos físicos.

Anjos maus que pecaram contra Deus e hoje continuamente praticam o mal no mundo.

Gn 3.1-5; 2Pe 2.4; Jd 6

Os Seres Espirituais - Satanás

É o nome do chefe dos

demônios. Seu nome

significa “adversário”.

Mt 4.1; 13.39; 25.41;

Ap 12.9; 20.2; ;

Gn 3.1, 14; 2Co 11.3;

Ap 12.9; 20.2; Mt 10.25;

12.24, 27; Lc 11.15;

Jo 12.31; Jo 14.30; 16.11

É o nome do chefe dos

demônios. Seu nome

significa “adversário”.

Mt 4.1; 13.39; 25.41;

Ap 12.9; 20.2; ;

Gn 3.1, 14; 2Co 11.3;

Ap 12.9; 20.2; Mt 10.25;

12.24, 27; Lc 11.15;

Jo 12.31; Jo 14.30; 16.11