Post on 24-Dec-2018
uma publicação mensal da FEAUSP
p.08
p.12
p.15
FEA X FEA
FEA ALUNOS
FEA MIX
FEA FUNCIONÁRIOSFEA PROFESSORES E AINDA...
p.02 p.03 p.10
Profa Marilda Sotomayor fala sobre o prêmio nobel de Economia de 2012.
Procar auxilia alunos na escolha da carreira.
Sipat 2012 traz assuntos importantes e tem grande presença de público.
ANÁLISE & OPINIÃO
ano 9_edição 80_nov/dez_2012E
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(CONTINUA NA PÁGINA 14)
O Departamento de Contabilidade e Atuária
(EAC) da FEAUSP vêm passando por avanços
importantes em sua internacionalização. O movi-
mento é uma constante na gestão do atual chefe
de departamento, o professor Edgard Cornac-
chione, que acabou de assumir o segundo
mandato no cargo. Para este novo
ciclo, estão sendo implemen-
tadas outras ações, sendo a de
maior destaque a criação da Star
Commission, que já conta com
espaço físico para um escritório.
O objetivo da comissão é
colocar em prática os planos
de maior inserção do departa-
mento no cenário mundial,
dentro de um planejamento que vai até 2035.
Além do professor Edgard, também fazem parte
Professor Reinaldo Guerreiro e os membros da Star Commission: Professores Luís Eduardo Afonso, Jon Davis, Andson Braga e Edgard Cornacchione Junior
do projeto os professores Andson Braga de Aguiar,
diretor da comissão e Luís Eduardo Afonso, vice-
-diretor. A princípio, a Star Commission deve atu-
ar em duas frentes. Uma delas é de desenvolvimen-
to curricular, com base em integração
com modelos internacionais. Para tal,
o EAC (com o apoio da FIPECAFI) fe-
chou uma parceria com o Departamen-
to de Contabilidade da Universidade de
Illinois (EUA), em contrato válido por um perí-
odo inicial de cinco anos. “Durante os próximos
cinco anos, nós vamos interagir com Illinois para
promover essas mudanças no desenvolvi-
mento curricular, e a comissão vai viabi-
lizar isso”, explica o professor Edgard. As
alterações consistem em uma maior adap-
tação do PPP (projeto político pedagógico), aliado
a novas estratégias de ensino.
ANÁLISE & OPINIÃO
“...Economia é sobre a vida real e matching tem inúmeras aplicações à vida real.”
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012 O prêmio que Alvin Roth e Lloyd
Shapley receberam é sobre matching, e a importância de matching para a Econo-mia é que Economia é sobre a vida real e matching tem inúmeras aplicações à vida real. Através dessa teoria, vários merca-dos têm sido melhor entendidos, o que tem ajudado na sua organização.
A teoria dos matchings estáveis foi introduzida por David Gale e Lloyd Shapley em 1962, com o artigo “College admissions and the stability of marria-ge”. Um conjunto de estudantes é para ser alocado a um conjunto de universi-dades. Os participantes de um conjunto têm preferências sobre os participantes do outro conjunto. Cada universidade tem uma cota, que representa o número máximo de estudantes que pode admitir. O modelo resultante é chamado de “col-lege admission model”. Quando a cota de todas as universidades é um, obtemos o “modelo do casamento”. A idéia do ma-tching estável é a de uma alocação dos es-tudantes para as universidades tal que um estudante não possa ser alocado a mais
de uma universidade, o nú-mero de estudantes alocados a uma universidade nunca ultrapasse a cota dessa uni-
versidade e não exista uma universidade e um estudante, que não estejam
associados pelo matching, mas tal que o estu-dante prefere
a universidade àquela para a qual foi admitido e a uni-versidade prefere o estudante a algum dos estudantes que admitiu.
Gale e Shapley provaram a existência de matchings estáveis através de um algoritmo simples, que partindo das preferências dos participantes chega, num número finito de etapas, a um ma-tching estável.
A teoria dos matchings estáveis tem evoluído desde o artigo de 1962 e o conceito de matching estável tem se estendido para mercados com preferências mais complexas e em que os partici-pantes de ambos os conjuntos podem formar mais de uma par-ceria. O algoritmo de Gale e Shapley tem encontrado inúmeras aplicações na vida real, em mercados não somente de escolas e estudantes, mas também em mercados de distribuição de médi-cos e hospitais nos Estados Unidos e Grã Bretanha. Em 1972, Shapley e Shubik introduziram o “assignment game”, incorporando uma variável monetária no modelo do casamen-to. Inúmeras variações desse jogo têm sido criadas e estudadas amplamente. Os modelos são mais adequados para representar mercados de trabalho no nível de contratação e mercados de compradores e vendedores.
Um dos ramos da teoria de matchings aplicada à Economia, que tem sido objeto de estudo de inúmeros pesquisadores, é o Desenho de mercados. Este é um campo de pesquisas que busca entender melhor os detalhes relevantes das regras do Mercado em estudo, para que possamos ajudar na sua organização ou a consertá-los quando eles quebram. Embora Gale e Shapley não tenham se dado conta, eles escreveram o mais antigo artigo so-bre desenho de mercados. O livro “Two Sided Matching”, de minha autoria junto com A. Roth, publicado em 1992, dá uma idéia do desenvolvimento da teoria desses tipos de mercados nos seguintes 30 anos ao artigo de Gale e Shapley.
Alvin Roth também tem trabalhado em Experimentos Eco-nômicos. A idéia é conduzir experimentos, trazendo a Econo-mia para o laboratório ou criando condições controladas que nos permitam entender melhor o que estamos vendo em cir-cunstâncias menos controladas.
Alvin criou uma escola em Harvard e seus inúmeros alunos estão por aí, fazendo sucesso em matching! Shapley devia ter ganhado o prêmio junto com Aumann em 2005. Deu uma no-tável contribuição à teoria dos jogos cooperativa, incluindo o fa-moso “valor de Shapley”, um conceito de solução cooperativo, caracterizado por meio de um conjunto de axiomas razoáveis, que oferece um índice para medir, em certo sentido, o poder dos jogadores em um jogo.
Marilda de Oliveira SOtOMayOr
PrOfeSSOra dO dePartaMentO de ecOnOMia da feaUSPProfa. Marilda Sotomayor e Alvin Roth
#02
Ao trabalhar o autoconhecimento, os estudantes participantes tomam decisões de forma consciente.
FEA PROFESSORES
Auxílio na escolha da carreiradúvidaS e qUeStiOnaMentOS SObre O fUtUrO PerMeiaM a
gradUaçãO de MUitOS UniverSitáriOS. Planejar a carrei-
ra de fOrMa cOnSciente e eStratégica exige dOS alUnOS
algUMaS certezaS qUe neM SeMPre SãO encOntradaS. O
PROCAR (Programa de Aconselhamento de Carreira), co-
ordenado pela professora Tania Casado, auxilia os alunos
participantes em todas estas questões.
“Antigamente, carreira era uma coisa dentro da organi-
zação. Hoje, todos os modelos novos falam da carreira do
indivíduo, o que o indivíduo quer dela. A perspectiva agora
não é mais da organização”, diz a profa. Tania. Ela acredita
que os profissionais do mercado atual, em sua maioria, não
têm essa concepção de planejamento da vida profissional
de forma clara e que se tivessem, muitas frustrações seriam
evitadas. “Nós não garantimos que a pessoa vai conseguir o
sucesso total, mas garantimos que ela fará escolhas muito
mais conscientes”.
Para que esse tipo de escolha aconteça, Nair Cristina Ro-
meu, uma das consultoras do PROCAR, diz: “Acho que tudo
depende da questão do autoconhecimento”. Considerando
esse princípio, os seis encontros oferecidos pelo programa
partem da identificação dos traços de personalidade dos es-
tudantes. “Ao se conhecerem melhor e identificarem seus
potenciais, eles passam a traçar planos mais consistentes”,
diz a profa. Tania.
O programa oferece aos participantes um percurso mais
tranquilo em direção a seus objetivos profissionais. Durante
o acompanhamento, o aluno tem com quem falar a respeito
de suas dúvidas, pode esclarecer os receios que sente e ainda
receber dicas importantes. Os consultores ajudam na formu-
lação do currículo e chegam até mesmo a treinar entrevistas
com os estudantes.
Quem participa
Em geral, são convidados a participar do projeto, os alu-
nos de melhor aproveitamento de cada curso da FEA. Eles
passam a ser acompanhados por consultores que são alunos
ou ex-alunos do curso de pós-graduação “Consultoria de
Carreira” da FIA, Fundação Instituto de
Administração, coordenado pela professo-
ra Tania. Os que ainda estudam na FIA,
participam do programa como um estágio,
os que já concluíram a pós, contribuem
pela oportunidade de aprender mais com
a supervisão da professora, além da satis-
fação pessoal que este trabalho lhes traz.
Em ambos os casos o serviço é prestado
de forma gratuita. Nair conta empolgada
o porquê disponibiliza seu tempo para os
atendimentos: “Você não tem noção de
como é gostoso quando eles encontram o
seu caminho”.
Os benefícios de participar do Procar
são sentidos de forma especial pelos alu-
nos convidados. Fernando Nascimento é
formado em física e cursa agora sua se-
gunda graduação na FEA. Ele conta que
o programa o ajudou a enxergar outros
horizontes a partir do que descobriu de si
próprio. O estudante acrescenta que, com
a ajuda de sua consultora Maria Alice, ele
pôde tornar mais concretos os planos que
antes estavam somente no campo da
subjetividade. “Ela é
extremamente dedi-
cada e atenciosa”,
diz ele a respeito
da profissional
que o acom-
panha.
#03
Nair Cristina Romeu e Profa. Tania Casado
por Talita Nascimento
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Hoje, o encontro conta com parcerias firmadas com institui-ções de diversas cidades e estados do país...
#04
FEA PROFESSORES
criadO PelO PrOgraMa de PóS-
-gradUaçãO eM adMiniStraçãO
da fea nOS anOS 1990, O SeMead
é UM encOntrO científicO qUe viSa
criar UMa OPOrtUnidade Para qUe
eStUdanteS, PeSqUiSadOreS e PrO-
fiSSiOnaiS da área exPOnhaM SUaS
PeSqUiSaS e POSSaM ter SeUS traba-
lhOS avaliadOS.
“O SemeAd se iniciou como um
seminário interno que nós organizá-
vamos para os nossos alunos”, afir-
mou um dos responsáveis pelo en-
contro, o professor Lindolfo Galvão
de Albuquerque. Com o passar dos
anos, no entanto, o evento foi to-
mando grandes proporções. Em sua
segunda edição, em 1997, recebeu
113 projetos; neste ano, entre as
doze áreas temáticas que abrange, e
que vão desde gestão socioambien-
tal, passando por marketing, até fi-
nanças, mais de 1100 artigos foram
submetidos, fazendo do encontro
um dos maiores do país. A FEA foi, por si só, responsá-
vel por quase 150 das inscrições.
Hoje, o encontro conta com parcerias firmadas com
instituições de diversas cidades e estados do país, como
a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Uni-
versidade Municipal de São Caetano do Sul (UMSCS),
além da ESPM e da PUC, ambas de São Paulo, entre
outras.
Para julgar os trabalhos, dois juízes são apontados
pelos responsáveis por cada tema com base em seu co-
nhecimento no assunto. “Nós conhecemos quem da
comunidade tem condições de avaliar e fazemos uma
listagem. A secretaria do SemeAd faz o convite e aí se
tem uma lista de avaliadores a quem os trabalhos po-
dem ser encaminhados”, explicou o professor Guilher-
me Ary Plonski, responsável pelo grupo de Inovação e
Empreendedorismo. Na inspeção feita por esses avalia-
dores, é empregado o método da revisão anônima, no
qual o próprio avaliador não sabe de quem é o projeto
que está recebendo, e tampouco o autor sabe quem está
lendo seu texto. Considerando que o projeto tenha sido
formatado de acordo com os pré-requisitos indicados
no site e tenha sido aceito, são três as instâncias em que
por Guilherme Speranzini
Nesta edição o assunto central foi “Desafios da gestão: eco-nômico, social e ambiental”.
#05ele pode vencer: tema, área e geral. Os melhores arti-
gos de cada tema concorrem uns com os outros para
ver qual é o melhor da área, e os melhores de todas as
áreas concorrem entre si pelo prêmio máximo de me-
lhor trabalho do ano.
O seminário contou com participantes das cinco
regiões do Brasil, com o Sudeste liderando o número
de inscrições (512 no total). “É um evento que tem
quantidades expressivas de representantes de todas as
partes do país”, observou João Maurício Boaventura,
professor da FEA e membro da Comissão Organizado-
ra. De acordo com Boaventura, que chegou a participar
do encontro algumas vezes antes de tomar parte em sua
organização, a representatividade de todos os cantos do
país se deve à qualidade dos
estudos apresentados e ao
baixo custo de inscrição, que
varia de R$60,00 para uspia-
nos, até R$250,00 para os
demais interessados. “É um
evento de alto nível e aces-
sível”, enfatizou o professor.
Nesta edição, cujo assun-
to central foi “Desafios da gestão: econômico, social e
ambiental”, o grande vencedor foi um projeto vindo da
Gestão da Inovação, intitulado “Prospecção tecnológica
e consciência sobre o futuro: um estudo sob a ótica das
capacidades dinâmicas utilizando modelagem de equa-
ções estruturais”, escrito por Adalton Masalu Ozaki,
Fernando Fonseca e James Terence Coulter Wright. Os
três autores, os dois primeiros, alunos da pós-graduação
na FEA, e o último seu professor, estudaram o modo
como empresas de TI analisavam cenários futuros, tan-
to para lutar contra ameaças quanto para tirar provei-
to de oportunidades. Aplicando um questionário a 98
profissionais da área, os autores obtiveram 57 respostas
válidas e, com base nelas, descobriram ser surpreenden-
temente baixo o nível de utilização de técnicas de ava-
Prof. Lindolfo Galvão de Albuquerque
João Maurício Boaventura
Prof. Guilherme Ary Plonsky
liação e prospecção tecnológica, sendo
que em alguns casos não havia sequer
conhecimento das ferramentas.
Apesar do curto período desde a pre-
miação, a repercussão do artigo foi tão
boa que, se-
gundo Wright,
já há planos
para ampliar a
análise. “Esta-
mos pensando
em estudar não
só o setor de
TI, mas outros
setores industriais, para melhorar [o
modo] como as pessoas pensam o fu-
turo e ajudar a adequar as ferramentas
que existem para essa análise”, afirmou
o professor.
FEA PROFESSORES
#06
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ia“Entender o presente é entender o conjunto de relações que o determinaram na história.”
fOi realizada na fea e na fflch,
nO cOMeçO de OUtUbrO, a iv cOn-
ferência internaciOnal de hiStó-
ria ecOnôMica, eM cOnjUntO cOM O
vi encOntrO de PóS-gradUaçãO
eM hiStória ecOnôMica. O evento
reuniu pesquisadores de todo o Brasil,
além de palestrantes internacionais, e
contou com a apresentação de mais de
130 trabalhos durante os três dias da
Conferência.
A conferência é organizada perio-
dicamente pela ABPHE – Associação
Brasileira de Pesquisadores em Histó-
ria Econômica. O objetivo é destacar a
mútua importância que o estudo de his-
tória e economia representa na forma-
ção de profissionais de ambas as áreas.
A edição de 2012 proporcionou maior
abertura a trabalhos e apresentações de
alunos da pós-graduação, além de abrir
espaço para mesas de discussão sobre
temas atuais e clássicos da historiografia.
A relação entre história e economia vem ganhando con-
tornos importantes no âmbito da pesquisa e ensino. Na
América Latina, o número de associações nacionais de his-
tória econômica dobrou de quatro, em 2007, para oito em
2012, além de um projeto embrionário no Peru. Além disso,
a procura de vagas na área de história econômica é cada vez
maior. “Tem ocorrido uma demanda crescente por profissio-
nais de história econômica nos concursos do país.”, conta
Angelo Carrara, professor da Universidade Federal de Juiz
de Fora (UFJF). Para ele, esse avanço está intimamente liga-
do ao crescimento econômico de países como o Brasil, além
do crescente número de congressos que vêm ocorrendo no
mundo todo.
Porém, ainda existe certa relutância em incluir disciplinas
voltadas ao ensino da história nos cursos de economia do
país, embora exista uma resolução do MEC que define que
10% da grade curricular dos cursos de ciências econômicas
seja reservada a essa área. Para Rubens Sawaya, professor da
PUC-SP e presidente da ANGE (Associação Nacional de
Graduação em Economia), o peso da história econômica, em
alguns cursos, é zero. ”Infelizmente, muitos ainda acreditam
que o economista não precisa entender a história”, aponta o
professor. Ele discorda dessa visão e destaca a importância do
por Rodrigo Dias Gomes
#07
“Se formos analisar todas as questões inerentes à crise, muitas das respostas são encontradas na própria história.”
contexto histórico para compreender o universo capitalista
atual. “Entender o presente é entender o conjunto de rela-
ções que o determinaram na história”, diz.
No entanto, o crescimento de pesquisas na área passa por
um crescimento desde a década de 60, quando surgiram as
primeiras revistas especializadas. Hoje, os congressos e con-
ferências são parte importante desse crescimento. O prof.
Alexandre Saes, do Departamento de Economia,
destacou o grande desafio para a história econô-
mica. “Hoje em dia, ela não é uma área de prio-
ridade nem na economia, nem na história. Preci-
samos convencer mais tanto economistas quanto
historiadores que essa é uma área muito impor-
tante”, conta Alexandre, que também leciona no
programa de pós-graduação em História Econô-
mica da FFLCH. Porém, ele vê o maior número de
profissionais e o crescimento de participantes em
congressos como um indicativo do crescimento da
importância do estudo histórico.
Apesar da multidisciplinaridade da conferên-
cia, Alexandre identificou alguns temas que tive-
ram abordagem mais destacada nos três dias de
evento. Temas como os 60 anos do BNDES e a tão
falada crise econômica internacional foram recorrentes
nos trabalhos e mesas redondas. “Se formos analisar to-
das as questões inerentes à crise, muitas das respostas
são encontradas na própria história”, aponta o profes-
sor, que foi o Coordenador Geral do evento.
Outros temas importantes retratados nas discus-
sões foram a metodologia de ensino de história eco-
nômica e as fontes para pesquisa na área. A publica-
ção de trabalhos em revistas científicas é constante,
e Alexandre vê isso como um estímulo muito grande
para pesquisadores. O evento apresentou um núme-
ro de trabalhos superior à média de 80 por ano (para
edições com foco na pós-graduação). “Aos poucos, o
historiador vai percebendo que a dimensão da econo-
mia deve ser valorizada, e o economista também está
alimentando esse pensamento com relação à história”, con-
clui o professor. Além da grande participação de pesquisa-
dores de todo o Brasil, o evento contou com a participação
de dois professores de renomadas instituições internacio-
nais: Hebert Klein, da Universidade de Stanford, e Jeffry
Frieden, da Universidade de Harvard.
Profs. Felipe Loureiro, Rodrigo Ricupero, Armando João Dalla Costa, , Elizabeth Farina, Alexan-dre Saes e Jeffry Frieden
Profs. Herbert Klein, Francisco Vidal Luna, Iraci del Nero da Costa e José Flávio Motta
Profs. Renato Marcondes, Flávio Sales e Eustáquio Reis
FEA X FEA
A parte mais diversificada do simpósio foi organizada de forma competente pela unidade.
FE
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do
20º S
IIC
USP
#08
dePOiS de cincO MeSeS de trabalhO
nO PlanejaMentO dO eventO, POde-Se
dizer qUe 20º SiicUSP (SiMPóSiO inter-
naciOnal de iniciaçãO científica) fOi
UM SUceSSO na fea. A unidade sediou
pela segunda vez a parte de Humanas e
Humanidades do evento que reúne os
trabalhos de Iniciação Científica da USP
e outras universidades inscritas. Com
mais de 900 trabalhos apresentados, a
diversidade e a organização foram os des-
taques do Simpósio.
Receber trabalhos, selecioná-los,
consultar a agenda dos professores para
formar mesas, preparar o coffee-break,
enviar cada apresentação para a sala
correta, preparar material de divulgação,
estas são apenas algumas das tarefas de
quem organiza um evento deste por-
te. Com tantos afazeres cumpridos pela
equipe, o prof. Reinaldo Guerreiro, dire-
tor da FEA, chegou a brincar na abertura
do evento: “Meu trabalho aqui é muito
mais o de dar um apoio moral”, disse ao
agradecer a todos os envolvidos na orga-
nização.
Balanço Positivo
A profa. Sylvia Saes, presidente da Comissão de Pesquisa
da unidade, disse que o ponto alto do evento foi a participa-
ção dos funcionários e alunos no Simpósio. Rose, secretária
que trabalhou em todas as etapas do Siicusp, também ressal-
tou a colaboração de toda a equipe, formada por mais de 30
pessoas: “Se não fosse o entusiasmo deles, nada teria aconte-
cido. Não tenho do que reclamar”. Ambas concordam que a
edição deste ano superou a passada em muitos aspectos. “Deu
tudo certinho. Da parte dos alunos, nós tivemos uma feliz
surpresa, porque este ano tivemos menos ausências, tivemos
salas cheias”, diz Sylvia. Ela também comentou que a partici-
pação dos professores ainda é pequena, mas que a qualidade
dos trabalhos apresentados parece ter agradado aos docentes
que estavam presentes. De todos os projetos apresentados, fo-
ram escolhidos 45 para concorrerem a prêmios. Os projetos
serão selecionados pela Pró-Reitoria de Pesquisa, mas todos já
receberam menção honrosa.
Um diferencial desta edição foi que os trabalhos apresenta-
dos já estavam nas salas antes mesmo de seus autores chegarem.
Apesar de parecer simples, isto exigiu empenho por parte da
organização, que teve de receber uma série de apresentações e
destiná-las aos locais corretos. “E você sabe”, disse Rose, “todos
mandam no último dia”. Esta medida solucionou um problema
sofrido na edição do ano passado, na qual muitos estudantes
tiveram problemas para abrir os arquivos na hora da palestra.
Equipe organizadora do SIICUSP
por Talita Nascimento
Relevante para a unidade e alunos
Para a FEA, é muito importante sediar eventos como este. Isto
porque o CNPq (Centro Nacional de Desenvolvimento Científi-
co e Tecnológico), avalia o SiicuSp e, com trabalhos de qualidade
sendo apresentados, as chances de apoio a pesquisas aumentam.
No entanto, os benefícios não ficam apenas para a unidade, os
alunos que participam também têm vantagens. Na abertura do
evento, Maria Inês Santoro, coordenadora do Projeto de Inicia-
ção Científica da USP, salientou a experiência marcante que o
Siicusp representa na vida dos estudantes. A possibilidade de co-
nhecer e discutir com pessoas diferentes e até mesmo de outros
países é interessante para a vida acadêmica e pessoal dos jovens
estudantes. “Embora seja uma semana, tanto para os alunos es-
trangeiros, quanto para os brasileiros que vão a estas universida-
des, é uma experiência incrível”, comenta Maria Inês. As possi-
bilidades de receber prêmios, menções honrosas e intercâmbios,
através dos trabalhos apresentados, incentiva os participantes,
mas a profa. Sylvia lembra que o simples fato de estar envolvido
com Iniciação Científica (IC) durante a graduação, já é visto com
bons olhos pelo mundo corporativo.
Ela diz que o aluno de IC desenvolve a capacidade de estudar
sozinho. A independência adquirida durante as pesquisas faz do
futuro profissional alguém mais preparado para lidar com situa-
ções reais. Ela ainda conta que empresas importantes têm o hábi-
to de checar se os candidatos às vagas de emprego se envolveram
com Iniciação Científica, pois sabem que essas pessoas têm maior
poder de decisão que outras.
Uma área ampla e desafiadora
A diversidade dos projetos com-
preendidos em “Humanas e Huma-
nidades” é interessante, mas rende
muito serviço para quem está nos
bastidores. Com trabalhos que vi-
nham de áreas bem diferentes da-
quelas que a FEA está habituada a
lidar, a profa. Sylvia e Rose tiveram
de se adaptar a jargões desconheci-
dos durante o encaminhamento dos
A possibilidade de conhecer e discutir com pessoas diferentes e até mesmo de outros países é interessante para a vida acadêmica e pessoal dos jovens estudantes.
#09projetos. “Tinha trabalhos da saúde públi-
ca, artes, música, moda”, conta a profes-
sora.
Outra particularidade dessa área é o
fato dela ser a única em que todos os tra-
balhos são apresentados oralmente. Sylvia
acredita que isso seja muito importante
para o crescimento acadêmico, pois fo-
menta o debate. No entanto, ela sabe da
responsabilidade que essa característica
traz: “A gente tem que organizar tudo mui-
to bem para propiciar essas discussões.” O
pró-reitor de pesquisa da USP, prof. Marco
Antonio Zago, elogiou esse tipo de exposi-
ção dos trabalhos, pois com esse formato
o aluno aprende a comunicar. “Realmen-
te você está fazendo algo importante e
aprendeu aquilo, quando você for capaz
de explicar sua tese de PHD para sua avó
e ela entender”, comentou Zago durante
a palestra de abertura, na qual dizia que
saber explicar, ou contar para os outros, o
que se estudou, é uma das partes mais im-
portantes da pesquisa. “É por isso que eu
cumprimento que na área de Humanida-
des se façam todas as apresentações orais,
com discussões orais”, concluiu o prof.
Zago em seu discurso.
Profa. Maria Inês R. M. Santoro
Profa. Maria Sylvia Saes
Prof. Marco Antonio Zago
Prof. Carlos Eduardo S. Gonçalves
#10
O grande desafio foi justamente fazer com que funcionários participassem da SIPAT.
SIPA
T 2
012
traz
as
sun
tos
imp
orta
nte
s a
fun
cion
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FEA FUNCIONÁRIOS
SUceSSO: eSSa é MelhOr Palavra Para
deScrever a ediçãO 2012 da SiPat
(SeMana interna de PrevençãO de
acidenteS de trabalhO) da fea,
qUe fOi realizada entre OS diaS 8 e
10 de OUtUbrO. O evento, realizado
em parceria
entre a FEA
e o IRI (Ins-
tituto de Re-
lações Inter-
nacionais),
teve grande
presença de
A SIPAT atendeu suas espectativas?
sim
não13%
87%
Organização do evento e do tema.
bom
regular
excelente
35%
63%
2%
público, o que não é comum em outras
unidades e até em empresas. O tema
deste ano foi “Sustentabilidade e Saú-
de”.
Mais de 200 pessoas, divididas nos
três dias de atividades, marcaram pre-
sença na SIPAT. O programa contou
com 9 palestras relacionadas ao tema:
Crédito consciente; Qualidade de Vida;
Alimentação saudável; Reuso e recicla-
gem de aparelhos eletroeletrônicos; Álcool, DST e planeja-
mento familiar; Acupuntura no tratamento do stress e an-
siedade; Alergia respiratória; Primeiros socorros; e Saúde e
sustentabilidade. Dos participantes que responderam à ava-
liação, mais de 90% consideraram o conteúdo das palestras
excelente ou bom e em 95% dos casos declararam que as pa-
lestras con-
t r i b u í r a m
para o au-
mento de
seus conhe-
cimentos.
Além da
q u a l i d a d e
das palestras, com a presença de renomados palestrantes,
outro fator que contribuiu para a maior presença de fun-
cionários (entre eles, os terceirizados) foram os sorteios de
brindes durante o evento, obtidos por meio de captação
junto a patrocinadores. Contribuíram prestadores de servi-
ços, empresas, entidades estudantis, entre elas a Atlética, o
Cursinho e o Centro Acadêmico, e até mesmo funcionários,
que tiveram a iniciativa de colaborar doando materiais para
serem sorteados, como Ismael Belmiro do Rosário e Valter de
Oliveira Lima.
Equipe organizadora da SIPAT 2012
por Rodrigo Dias Gomes
“Quando você convida as pessoas e diz que a palestra é na FEA, elas já olham com bons olhos”...
#11O grande desafio foi justamente fazer com que funcioná-
rios participassem da SIPAT. “Temos muito apoio da direto-
ria e das assistências, mas as pessoas ainda não estão muito
conscientizadas. Mas agora, vejo que estamos ultrapassando
essa barreira”, conta Antônio Marcos de Freitas, presidente
da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes),
que destacou o excelente trabalho realizado por todos os
membros da comissão.
O presidente da CIPA cita a preciosa colaboração de pes-
soas como Elaine do Rocio Graciano, que ajudou na coor-
denação, Paulo César Scandarolli, Ana Cristina dos Santos,
Daniel D’Artagnan (IRI), Rosemary Feijó da Silva, Édson
Vanderlei Silva, Hostragildo César de Carvalho, Celso Souza
Lopes, Francisco Momédio Filho, Roberto da Silva Fontes,
Claudinei Castelani e João Aparecido Corrêa, que traba-
lharam na captação de brindes e na logística, e de Vanes-
sa Menezes Munhoz, que, além disso também organizou a
avaliação do evento, aproveitando sua experiência na admi-
nistração de treinamentos. “Todo mundo fez!”, comemora
Marcos.
Ele também destacou o peso que o nome FEA representa
na hora de conseguir patrocinadores e palestrantes. “Quan-
do você convida as pessoas e diz que a palestra é na FEA,
elas já olham com bons olhos”, diz o presidente. Desta for-
ma, alguns profissionais que costumam cobrar caro por suas
apresentações realizaram palestras sem nenhum custo, con-
tando com o benefício da imagem vinculada à FEA. Entre as
instituições renomadas que fizeram parte
das apresentações, estão o Grupo Saúde e
Vida, o Remocenter USP e o Cedir (ligado
à CCE-USP), além da presença de nomes
como o pro-
fessor Pau-
lo Saldiva,
médico es-
pecialista em poluição atmosférica, e
Ronison Hayashida, um dos mais co-
nhecidos profissionais da acupuntura.
Embora a FEA não sofra com muitos
acidentes de trabalho (por não contar
com laboratórios e resíduos químicos
ou biológicos), o conteúdo apresentado
nas palestras foi útil para o cotidiano
de todos os funcionários e essa edição
contou até com espectadores de ou-
tras unidades.
Além de cumprir com seu papel
como parte do calendário da CIPA, nos
dois últimos anos a SIPAT vem se
tornando um momento importante
para a integração dos funcionários
da Faculdade, uma parada pro-
pícia para novas conversas sobre
temas diferentes das rotinas de
trabalho, uma
oportunidade
para ampliar
conhec i -
mentos e
c í rculos
de ami-
zades.
FEA ALUNOS
“Isso é tremendamente novo, não existia essa atenção toda para o esporte há alguns anos atrás.”
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o
#12é incOnteStável a iMPOrtância dO
braSil nO eSPOrte MUndial. O país
será sede dos dois maiores eventos es-
portivos nos próximos anos, e ainda é
capaz de formar grandes ídolos nacio-
nais, como Neymar e Anderson Silva.
As empresas têm percebido a gran-
de oportunidade
de negócios que
o esporte traz, e
por isso tem in-
vestido cada vez
mais recursos – fi-
nanceiros e huma-
nos – no marketing
esportivo. Com o
objetivo de escla-
recer as principais
questões inerentes
à área, a AAAVC
(Associação Atlé-
tica Acadêmica
Visconde de Cairu)
organizou o tradi-
cional Encontro de
Marketing Espor-
tivo da FEAUSP,
entre os dias 17 e
18 de outubro.
O evento, que
ocorre desde 1998,
chegou
à sua
10ª edi-
ção, e
contou
c o m
a presença de nomes importantes do esporte, como Fernando
Meligeni, ex-tenista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, presiden-
te do Santos, e João Palomino, diretor de jornalismo dos ca-
nais ESPN. Além deles, marcaram presença diversos gestores
da área de marketing e propaganda, e a multidisciplinaridade
chamou a atenção nos dois dias do encontro. “É importante
trazer uma pessoa de cada área para que as pessoas saibam qual
direção devem seguir”, diz o professor Marcos Campomar, que
participa do evento desde de sua primeira edição, e esteve pre-
sente na abertura.
O professor destacou, ainda, a emergência do marketing
esportivo nas empresas, algo que é relativamente recente nas
instituições, que cada vez mais desejam ligar sua marca a equi-
pes, modalidades e atletas. “Isso é tremendamente novo, não
existia essa atenção toda para o esporte há alguns anos atrás”,
conta. Para ele, o profissional de marketing que quer trabalhar
com esporte tem como papel fundamental fazer a ponte entre o
esporte e a empresa, unindo interesses esportivos com técnicas
administrativas e de marketing.
Um exemplo prático da importância do esporte para o
marketing de uma empresa foi dado por Fernando Souza, geren-
te de marketing esportivo da Gillette. “O esporte é uma ótima
plataforma para se aproximar do consumidor”, diz o palestrante.
Ele destacou alguns pontos importantes para que a relação em-
presa-esporte seja satisfatória, como explorar os diversos pontos
de contato entre a marca e o esporte em questão, e aproveitar
Maurício Fragatta, CEO da One International
Sports Business
Fernando Souza, gerente de marketingesportivo da Gillette
João Palomino,narrador da ESPN Brasil
Alessandro Sassaroli,gerente de marketing
esportivo da Abril
Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, Presidente do Santos FC
por Rodrigo Dias Gomes
...a expectativa é que o evento cresça na mesma proporção dos investimentos e da importância do esporte no mundo em-presarial.
#13
todas as oportunidades de exposição. A Gillette está diretamen-
te ligada a nomes fortes do esporte, como a seleção brasileira, a
Fórmula 1 e o UFC - Ultimate Fighting Championship, evento
esportivo que mais cresce no mundo. “60% do orçamento de
marketing da empresa é investido no esporte”, aponta Fernan-
do.
Em outra apresentação, o CEO da One International Sports
Business, Mauricio Fragata, abordou questões de verba de pa-
trocínio de grandes empresas para investimento em esporte. “É
importante entender o patrocínio como ferramenta de marke-
ting”, destacou Maurício, que ainda identificou outras questões
fundamentais, como o retorno de mídia e o relacionamento
com o cliente e consumidor.
Outras participações de destaque foram a de Sóstenes
de Oliveira, diretor da fundação Gol de Letra, que abordou
o marketing esportivo partindo de um viés social, e Gustavo
Gimenes, da Nike, que explorou os valores e características de
investimentos da empresa, que é líder mundial no segmento de
esportes.
A apresentação mais esperada, no entanto, foi a do presiden-
te do Santos. Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor, abordou
as mudanças estruturais que instaurou na equipe litorânea e que
permitiram, entre outros avanços, elaborar um plano de carreira
para Neymar, que já é considerado um dos jogadores mais valio-
sos do mundo. “Nós acreditávamos que era possível fazer a ges-
tão de um clube de futebol com princípios de governança uni-
versalmente aceitos”, diz o presidente
santista, que enfatizou a necessidade
de se administrar o esporte como ne-
gócio. Como resultado dessa maneira
de pensar, além de conseguir manter
Neymar por mais tempo no time da Vila Belmiro, o Santos
foi o clube que mais
cresceu como marca
nos últimos anos, além
de um aumento de 50%
nas cotas anuais de te-
levisão e um patrocínio
seis vezes maior. “Não explorar a marca
é um brutal desperdício”, concluiu Laor.
O evento foi encerrado com a parti-
cipação do jornalista e narrador João Pa-
lomino, dos canais ESPN, que apontou
características da mídia na nova realidade
empresarial que o esporte vive. Palomi-
no destacou a mudança na mentalidade
do telespectador nos dias de hoje, o que
vai exatamente ao encontro do tipo de
jornalismo que a ESPN faz. “Hoje as
pessoas estão mais sedentas por infor-
mação”, explica Palomino. Para ele, a
interatividade dos meios de comunica-
ção com o espectador exige uma maior
profissionalização da categoria, de modo
a entregar um conteúdo com a maior
qualidade possível.
A 10ª edição do Encontro de Marke-
ting Esportivo contou com ampla pre-
sença de alunos e ex-alunos de diversas
unidades da USP, e a expectativa é que
o evento cresça na mesma proporção
dos investimentos e da importância do
esporte no mundo empresarial.
Otávio Teixeira, Prof. Marcos Campomar, Fernando Meligeni, Luiz Carvalho e Nicolau Spadoni Fernando Meligeni,
ex-Marketing da ATP
Luiz Carvalho,Gerente de Projetos da IMX
Esporte e Entretenimento
Sérgio Domenici ,gerente executivo do Novo
Basquete Brasil NBB)
Sóstenes de Oliveira,Diretor da Fundação
‘Gol de Letra’
Marcelo Bianconi, jornalista, repórter e
comentarista esportivo
FEA INTERNACIONAL
O grande objetivo é buscar o credenciamento na AACSB – Association to Advance Collegiate Schools of Business, que é o mais importante na área de negócios...
#14
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Para cOnSUMar a Parceria e eStreitar OS laçOS en-
tre aS dUaS inStitUiçõeS, a facUldade recebeU a viSita
dO PrOfeSSOr jOn daviS, chefe dO dePartaMentO de
cOntabilidade da UniverSidade de illinOiS, qUe re-
PreSentOU a UniverSidade nO acOrdO. Além de forma-
lizar o convênio, Davis veio ao Brasil para ministrar uma
palestra sobre o déficit fiscal dos Estados Unidos, e, ain-
da, apresentar aos professores o Project Discovery, que é
o modelo curricular adotado na Universidade de Illinois.
“A visita do professor Davis é um primeiro passo para
estabelecer esse projeto”, diz o professor Cornacchione.
A outra frente de atuação da comissão de internacio-
nalização é o credenciamento internacional do depar-
tamento. Neste caso, a parceria não se dará com insti-
tuições de ensino, mas sim com profissionais da área de
negócios ou professores, que atuarão como consultores.
O projeto já conta com cinco potenciais professores para
realizar essas consultorias.
O grande objetivo é buscar o credenciamento na
AACSB – Association to Advance Collegiate Schools
of Business, que é o mais importante
na área de negócios, e atua no desen-
volvimento acadêmico das escolas
de economia e administração. Atu-
almente, 648 instituições possuem o
credenciamento, em 43 países dife-
rentes, e apenas duas faculdades são
brasileiras.
Embora o projeto não contemple
a inclusão imediata de estudantes,
a tendência é que exista, no futuro,
uma participação dos alunos nes-
se processo de internacionalização,
como já acontece com Illinois. “Ha-
verá uma participação de estudantes,
e de acordo com o cronograma nós
teremos essa estruturação”, explica
o professor. Ele destacou, ainda, que
a Star Commission contará com dois
representantes discentes.
Professores Luís Eduardo Afonso, Andson Braga de Aguiar, Jon Davis e Edgard Bruno Cornacchione Junior
por Rodrigo Dias Gomes
FEA MIX
A Universidade de São Paulo foi a melhor do país na catego-ria Administração e Negócios - Escolas Públicas, na última edição do Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante.
#15PrêMiOS e hOMenagenS
PrOf. ricardO abraMOvay é PreMiadO
O professor titular Ricardo Abramovay, que escreveu
o livro Muito Além da Economia Verde, recebeu, em 30 de
setembro, o Prêmio Jornalistas & Cia/HSBC de Imprensa e
Sustentabilidade na catego-
ria Personalidade do
Ano. O prêmio tem
por objetivo estimu-
lar profissionais e ór-
gãos de imprensa do
Brasil a abraçar a
causa da sustenta-
bilidade.Foto
: Site
Fun
daci
ón A
vina
Medalha MiniStrO celSO fUrtadO
O Conselho Regional de Economia de São Paulo realizou,
no último dia 24 de agosto, na Câmara Municipal de São
Paulo, a Primeira Sessão Solene de um ciclo de homenagens
aos Economistas inscritos no Corecon-SP por mais de trinta
anos, com a entrega da Medalha Ministro Celso Furtado. As
Medalhas foram entregues pelo presidente do Corecon-SP,
Prof. Manuel Enriquez Garcia, juntamente com o ex-Presi-
dente do Corecon-SP, Prof. Heron Carlos Esvael do Carmo,
o Conselheiro Afonso Arthur Neves Baptista e o Vereador
Floriano Pesaro. Entre os homenageados estiveram os pro-
fessores da FEA: Almir Ferreira de Souza, Carlos Antonio
Luque, Carlos Antonio Rocca, Dilson Gabriel dos Santos,
Heron Carlos Esvael do Carmo, José Tiacci Kirsten, Manuel
Enriquez Garcia,
Marco Antônio
Sandoval de Vas-
concellos, Marcos
Cortez Campomar,
Renata Miceli
Zoudine e Simão
Davi Silber.
feaUSP é vencedOra dO PrêMiO MelhOreS UniverSidadeS - gUia dO eStUdante 2012
Na última edição do prêmio, referente ao ano de 2012,
a Universidade de São Paulo foi a melhor do país na cate-
goria Administração e Negócios - Escolas Públicas.
Os vencedores de todas as categorias e
os detalhes sobre os resultados do
Prêmio foram publicados
no Guia do Estu-
dante Profis-
sões Vestibular
2013, disponível
para venda desde
o último dia 25 de
outubro.
No dia 04 de outubro, o Professor Edson Luiz Riccio
recebeu uma homenagem do Exército, onde foi agraciado
com o Diploma e Medalha de “Colaborador Emérito do
Exército”, que lhe foi entregue pelo General de Exército
Adhemar da Costa Machado Filho, comandante Militar
do Sudeste. Tal homenagem foi concedida em função do
relacionamento que vem sendo mantido pela FEAUSP
por intermédio do CONTECSI – Congresso Internacio-
nal de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação.
Desde a primeira edição em 2004, o CONTECSI tem re-
cebido a participação de inúmeros membros do Exérci-
to que tem apresentado trabalhos nos
diversos assuntos cobertos pelo con-
gresso. Além disso, a Banda do
Exército tem sempre abrilhan-
tado as cerimônias de abertura
do CONTECSI.
PrOf. ricciO é hOMenageadO PelO exércitO
Foto
s: E
xérc
ito
Foto
: Site
Cor
econ
SP
FEA MIX
gente da feaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoNovembro 2012_tiragem 2.000 exemplares
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900
Diretor da FEA Reinaldo GueRReiRo
Coordenação Gerallu MedeiRoS
aSSiStência de coMunicação e deSenvolviMento da FeauSp
Edição: aSSiStência de coMunicação e deSenvolviMento
da FeauSpMilena neveS – MtB 36.341
Reportagens: GuilheRMe SpeRanzini, RodRiGo diaS GoMeS e talita naSciMento
Projeto Gráfico: eloS coMunicação e edeMilSon MoRaiS
Layout e Editoração Eletrônica: RoBeRta de paula
Revisão: lu MedeiRoS e vaneSSa Munhoz
Fotos:iSMael B. do RoSáRio, Milena neveS,
RoBeRta de paula e vaneSSa Munhoz
No topo dos mais assistidos, estão dois vídeos da FEA: o do workshop em homenagem a John Nash e a palestra de Eike Batista.
#16UnileSte
No último 25 de outubro, a FEA recebeu a visita de um grupo do curso de Administração do UNILESTE - Centro
Universitário do Leste de Minas Gerais. Foram 46 pessoas, sendo 44 alunos e 2 professores. O grupo veio para São Paulo,
sob a coordenação da Profa. Betinna Tassis, para um encontro com o Prof. Dr. Antonio Cesar Amaru Maximiano, que
durante aproximadamente uma hora e meia lhes apresentou o curso de Administração da FEA. Cada participante rece-
beu um kit com folhetos sobre o curso e sobre a FEA, que foram disponibilizados pelas secretarias e setores da Faculdade.
O grupo, em sua visita, participou também do Projeto Giro Cultural da USP .
viSitaS
fea teM vídeOS entre OS MaiS aSSitidOS nO iPtv A nova versão do site do
IPTV USP vem com modifica-
ções no layout e apresenta listas
com os vídeos mais recentes e
mais vistos. No topo dos mais assistidos, estão dois víde-
os da FEA. Ocupando o primeiro lugar está: “2nd Brazi-
lian Workshop of the Game Theory Society, in honor of
John Nash”, o qual contou com a participação de qua-
tro professores que receberam Prêmio Nobel de Econo-
mia. Na segunda colocação está a palestra de
Eike Batista, durante o evento “Jovens
Investidores”. Os vídeos foram realiza-
dos pelo setor de audiovisual e
editados pelo LAE (Laboratório
de Aprendizagem e Ensino).
vídeOS delegaçãO de UniverSidadeS SUíçaS
O Prof Edson Luiz Riccio, presidente da CCInt/FEA,
recebeu na Faculdade em 22 de outubro, a visita da
Delegação de Universidades Suíças. O grupo composto
de 21 Reitores/Diretores de Universidades de Ciências
Aplicadas da Suíça, visitaram a USP com o propósito
de incrementar e estreitar o relacionamento com nossa
Escola e com a Universidade.