Post on 29-Jan-2016
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Figura 1. Melipona rufiventris: (A) Operária na entrada de um ninho natural; (B) Operária em um pote de alimento; (C) Operária; (D – E) Macho; (F) Rainha fisogástrica.
A B
C D E F
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Autoria da foto: IB/USP (Projeto VINCES/FAPESP)
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ANÁLISE GENÉTICA DE DIFERENTES NINHOS DE Melipona rufiventris
LEPELETIER, 1836 (HYMENOPTERA, MELIPONINA) EM ÁREAS DE CERRADO
EM MINAS GERAISBruno Ferreira Bartelli¹,3, Alessandra Novaga Alves2, Silvia Helena Sofia2, Fernanda Helena Nogueira-Ferreira1
1Laboratório de Ecologia e Comportamento de Abelhas - Universidade Federal de Uberlândia - Uberlândia/MG2Laboratório de Genética e Ecologia Animal - Universidade Estadual de Londrina - Londrina/PR
3brunobartelli@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Áreas de estudo. Três áreas naturais de Cerrado em Minas Gerais, localizadas nos municípios de Araguari, Córrego Danta e Guimarânia.
Análise de 13 ninhos (9 de Araguari, 3 de Córrego Danta e 1 de Guimarânia) de M. rufiventris (Figura 1) envolvendo 5 operárias por ninho e utilizando sete pares de primers (foward e reverse) de microssatélites desenvolvidos para Melipona bicolor Lepeletier, 1836.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Análise dos dados. Programas TFPGA 1.3 e Arlequin 3.01.
Melipona rufiventris até recentemente esteve incluída na lista das espécies ameaçadas de
extinção da fauna de Minas Gerais
QueimadasDesmatamento
Fragmentação do habitatUso indiscriminado de inseticidas
Ação predatória de meleiros
Variabilidade genética
Tamanho populacional+
Endogamia e ocorrência de deriva genética (pequenas populações)
Estabelecimento de estratégias de conservação desse importantíssimo
grupo de polinizadores
Estudos sobre a diversidade genética de populações naturais de
abelhas sem ferrão
OBJETIVO: Incrementar o conhecimento sobre a diversidade genética de M. rufiventris através da investigação da estrutura genética e das relações de parentesco entre diferentes ninhos da espécie em áreas de Cerrado.
Causas
Importância
Extração*, quantificação e
diluição do DNA (5 ng.μL-1)
Amplificação das amostras (PCR)*1
Separação dos produtos da amplificação (eletroforese)
Visualização, identificação e
classificação dos alelos
*Baseada em protocolos de Waldschmidt et al. (1997) e Sofia et al. (2005), com algumas variações.
*1Reações de amplificação produzidas em um volume final de 15 μL, contendo: - 2 μL de DNA estoque diluído em diferentes concentrações (Tabela 1); - Água bidestilada; - 1,5 μL de tampão de reação 10x (Biotools); - 1 U de enzima DNA polimerase (Taq Biotools); - 0,75 μL de cada primer (foward e reverse) a 10 μM; - 1,5 μL de cada dNTP a 2,5 mM; - 4,5 μL de MgCl2 a 3,0 mM.
Reações constando de: 94ºC para uma desnaturação inicial (4 min); mais 35 ciclos de 94ºC (30 s), temperaturas específicas de anelamento para cada primer (Tabela 1), durante 20 s, 1 min a 72ºC para extensão da cadeia; e uma extensão final a 72ºC (10 min).
Tabela 1. Descrição dos locos microssatélites, sequências dos primers (F: foward e R: reverse) e temperatura de anelamento (Ta) e concentração ([ ]) de DNA utilizadas nos experimentos.
*DNA estoque diluído
A
B C
Figura 2. Padrão eletroforético em gel de poliacrilamida 8% mostrando alguns dos genótipos observados para os locos (A) Mbi218, (B) Mbi259 e (C) Mbi254.
68%
Distância Genética
29%
41%
41%
57%
57%
42%
34%
100%
64%
Tabela 2. Tamanho (em pares de bases, pb) dos alelos encontrados e frequências alélicas (Fa) para os sete locos microssatélites analisados.
12 alelos (Ā = 1,71)P = 24,18%He = 0,124
ΦST = 0,26153
Tabela 3. Genótipos observados para os locos polimórficos de microssatélites (Mbi218, Mbi254 e Mbi259) em cada um dos ninhos de Melipona rufiventris coletados em Araguari-MG (Ar1 – Ar9), Córrego Danta-MG (CD1 – CD3) e Guimarânia-MG (Gm).
Figura 3. Dendrograma UPGMA construído com base nas distâncias genéticas (REYNOLDS et al., 1983), calculadas a partir de dados dos sete locos microssatélites analisados, entre os treze ninhos de Melipona rufiventris coletados em Araguari-MG (1 – 9), Córrego Danta-MG (10 – 12) e Guimarânia-MG (13).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REYNOLDS, J.; WEIR, B. S.; COCKERHAM, C. C. Estimation of the coancestry coefficient: basis for a short-term genetic distance. Genetics, v. 105, p. 767-779. 1983.SOFIA, S. H.; PAULA, F. M.; SANTOS, A. M.; ALMEIDA, F. S.; SODRÉ, L. M. K. Genetic structure analysis of Eufriesea violacea (Hymenoptera, Apidae) populations from southern Brazilian Atlantic forest remnants. Genetics and Molecular Biology, v. 28, p. 479-484. 2005.WALDSCHIMDT, A. M.; SALOMÃO, T. M. F.; BARROS, E. G.; CAMPOS, L. A. O. Extraction of genomic DNA from Melipona quadrifasciata (Hymenoptera: Apidae, Meliponinae). Brazilian Journal of Genetics, v. 20, p. 421-423. 1997.
Baixa variação genética?