Escola Municipal de I e II graus“Machado de Assis”

Maria Abeneide da Silva AlvesItuiutaba-MG17/06/2009

Análise da Professora• Em um primeiro momento foi provocado uma

série de inquietações, suposições e hipóteses dos alunos quanto a antecipação do tema: lixo, água, planeta, meio ambiente.

• Como confirmação das hipóteses, ressaltei que era como uma teia, estavam todos relacionados, mas que o eixo principal seria a água.

• Como estudo matemático, temos as hipóteses dos alunos: Gabriel: o desperdício. Eliana, Eduardo e Rodrigo: o uso racional, sem desperdício; Leonardo: o gasto com a água; Vinícius: o litro.

• Outras hipóteses surgiram: multas, contas de água.

• Lucas Medeiros afirmou que litro é uma medida para saber quantidade, capacidade e enfatizou: “professora, líquido, a gente mede com o litro”.

• O mais gratificante foi ouvir dos alunos surpresos com a transformação dos m³ em l: “em nossa casa estamos gastando muita água!

• Temos que falar com eles, lá em casa!”

• Este é um portador de texto. Pela capa, vocês poderiam me responder que gênero textual é esse? Qual é o título? E o autor?

• Vocês conseguiriam antecipar o assunto, o tema deste gibi?

• Falando a respeito de água, o que ela tem a ver com a matemática? O que podemos pensar como estudo matemático?

• Vocês sabiam que economizar água é um ato de cidadania? Alguém gostaria de comentar sobre isso?

• Na matemática, qual o real significado do litro? Além do litro quais instrumentos usamos para medir? Quais profissionais usam estes materiais?

• O que diferencia a régua de outros objetos? Toda régua é reta? O que ela tem a ver com o litro? Qual seria a medida padrão para a água? Quanto de água cabe em um cubo? Como mediar a quantidade de água gasta num banho de chuveiro? Quais são os dados de uma conta de água?

Intervenções

Ao contrário das normas tradicionais cujos exercícios são impostos pelo professor, sobretudo, enfatizando a nomenclatura usual: “exercícios”, a experiência inicial utilizada como incentivação (o uso do gibi, da Turma da Mônica e os questionamentos sequenciais) prenderam a atenção dos alunos, suscitando a curiosidade e provocando uma tempestade de ideias (parafraseando as professoras do Algar). O passo a passo foi imprescindível no decorrer do processo, sendo o mesmo um referencial tanto para professora quanto para os alunos, assim, mantendo a motivação dos discentes em cada etapa trilhada em direção à conclusão do trabalho. Faz-se necessário ressaltar que a tensão inicial e a confusão mental foram objetivadas à percepção crítica, à comparação ao raciocínio lógico e à familiarização adequada às práticas vivenciais dos estudantes.

Professora Maria Abeneide EMMA