Estudos Bóblicos 10 - Confiança e Desconfiança - Prof. Antonio de Pádua

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Em geral, gostamos de confiar uns nos outros. A confiança torna a vida mais fácil, mais prazerosa. Na Bíblia,esse valor aparece como “fidelidade”: Deus é fiel; Deus é confiável. Assim também as recomendações quanto àfamília cristã ou quanto aos candidatos a cargos na igreja sempre requerem homens e mulheres fiéis, que criaram filhos fiéis. No grego, “pistóis”: confiáveis, de confiança (2Tm 2.2).

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    Confiana e desconfiana. Qual a medida certa?

    CONFIANA E DESCONFIANA ENTRE CRISTOS

    Texto Bsico: Jr 17.5-8

    Introduo

    Na primeira edio de 2014 da revista Ultimato, o colunista Rubem Amorese escreveu sobre Confiana econfiabilidade. O artigo comea assim:

    Gente crente gente que confia, que acredita. Entretanto, se Deus fiel, nem sempre ns tambm somos. E adesconfiana pode contaminar geraes. Explico.

    Em geral, gostamos de confiar uns nos outros. A confiana torna a vida mais fcil, mais prazerosa. Na Bblia,esse valor aparece como fidelidade: Deus fiel; Deus confivel. Assim tambm as recomendaes quanto famlia crist ou quanto aos candidatos a cargos na igreja sempre requerem homens e mulheres fiis, quecriaram filhos fiis. No grego, pistis: confiveis, de confiana (2Tm 2.2).

    De fato, temos dificuldade em confiar em pessoas instveis, fracas ou volveis. Ou seja, s confiamos empessoas confiveis.

    Na famlia, h pais que tm problemas para confiar. So desconfiados. Ento, como ensinaro seus filhos a serconfiveis?

    Estudos de caso e perguntas para discusso

    1. O texto de Jr 17.7 serve para apoiar a desconfiana generalizada e injustificada ou diz respeito necessidadede no distribuir com o homem a confiana que deve ser colocada exclusivamente em Deus? Veja a passagemtoda, de 5 a 8.

    >> Leia agora os textos de Sl 118.5-9 e 146.3-7 e faa o mesmo exerccio.

    2. Coloque-se no lugar de Paulo na circunstncia narrada em At 9.26-30. Lembre-se de que o apstolo havia seconvertido e recebido o batismo trs anos antes, em Damasco, a 215 Km de Jerusalm (Gl 1.15-19). Alm disto,ele j havia corrido risco de vida por amor ao evangelho (At 9.23-25 e 2 Co 11.32-33). O que seria de voc seno houvesse indivduos como Barnab, prontos a abrir mo da desconfiana? (Veja mais sobre Barnab em At15.36-41.)

    3. Assuma agora a posio de Josu depois de perceber o logro dos gibeonitas em Js 9.3-21. O que faltou aJosu um pouco de desconfiana, consulta a Deus ou ambas as coisas? (Veja o verso 14.)

    4. Por que Jesus no confiava nos muitos judeus que creram nele em Jerusalm por causa de seus milagres (Jo2.23-25)?

    5. Imagine dois personagens: A e B. B inconstante, irresponsvel, fingido, desleal. A convive com B e trata-ocom desconfiana. Qual dos dois est errado e deve mudar? Veja Sl 41.9 e Pv 25.19.

    6. Veja estas opinies contra a desconfiana e a favor dela:1) A desconfiana o farol do sbio(Shakespeare).2) Nas coisas humanas, o que salva no a f, a desconfiana (Napoleo). 3)Somos muito mais enganadospela nossa desconfiana do que pela nossa confiana(Cardeal de Retz). 4) Quem desconfia convida os outros

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  • a tra-lo (Voltaire). 5) No confieis naquele que em ningum confia (Graf). 6) prefervel morrer a desconfiarsempre(Jlio Csar). 7) extremamente difcil no nos excedermos quer na desconfiana, quer na confiana(Teognes).

    7. Afinal, qual a medida certa? Que acha da frmula oferecida por Jesus aos Doze: Sede prudentes como asserpentes e smplices como as pombas (Mt 10.16)?

    Para refletir, leia os textos textos indicados e marque as afirmativas corretas (C) e incorretas (I)

    ( ) H em crer demais e em crer muito pouco o mesmo perigo ( Diderot)

    ( ) O amor tudo cr, tudo espera (1 Co 13.7), mas a Palavra de Deus tambm manda acautelar-se pralgum de preveno (Mt 7.15, 10.17, 16.6, Fl 3.2 e 2 Jo 8).

    ( ) Quando Jesus disse que um dos Doze o trairia, todos imediatamente pensaram em Judas (Ver Mt 26.20-22e Jo 13.21-22).

    Sugestes prticas:

    1. Procure inspirar e merecer confiana

    2. No desconfie sem justa razo, por antipatia pessoal, por juzo temerrio, para prejudicar.

    3. Lembre-se de que a desconfiana moderada , s vezes, proveitosa; nunca o , porm, a desconfianaexcessiva (Slvio Pellico).

    Autor do estudo: Elben Csar. Publicado originalmente pela revistaUltimato, edio 114.

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