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8/12/2019 Evangelho Do Ceu Vol2
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EVANGELHO DO CU VOL. II
ENSINAMENTOS DE MEISHU SAMA
EDITORA LUXORIENS
Revisado em novembro de 2005
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Evangelho do Cu Vol. II
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Lux Oriens Editora Ltda
Rua Itapicuru, 849 - PerdizesSo Paulo - SP - Cep. 05006-000
Forte:(0xxll) 3675-6947Webpage: http://www.lux-oriens.com.br
E-mail: editora@lux-oriens.com.br1aedio: outubro de 2002
ISBN n 85-88311-07-0Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)
(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)01-5332
Sama, Meishu, 1882-1955.Evangelho do Cu / Meishu Sama ; traduo Minoru Nakahashi.
So Paulo : Lux Oriens, 2001.Ttulo original: Tengoku no fukuin
1. Sama, Meishu, 1882-1955 - Ensinamentos I. TtuloCDD-299.56
ndices para catlogo sistemtico:1. Sama, Meishu: Doutrina Messinica: Religio 299.56
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NDICE
PREFCIO DO PRIMEIRO VOLUME ..................................................................................... 8
INTRODUO....................................................................................................................... 11
SABEDORIA ......................................................................................................................... 14
CAPTULO 1 - POR QUE E COMO ADQUIRIR SABEDORIA ............................................. 16
1-POR QUE A SABEDORIA NECESSRIA? ................................................................................. 161.1-PARA DESPERTAR A ALMA ............................................................................................... 16
1.1.1 - Primeiro Johrei ......................................................................................................................... 161.1.2 - Luz atravs da leitura dos Ensinamentos ............................................................................. 16
1.2-PARA APRIMORAR A ALMA............................................................................................... 171.2.1 - Formas de aprimoramento...................................................................................................... 171.2.2 - Fortalecimento da alma........................................................................................................... 17
1.3-PARA CRIAR FELICIDADE................................................................................................. 181.3.1 - Falta de tie ................................................................................................................................ 18
1.4PARA DESEMPENHAR CORRETAMENTE O TRABALHO NA OBRA DIVINA..................................... 18
1.4.1 - Aprimoramento dos mamehito............................................................................................... 181.4.2 - Respeito liberdade do semelhante..................................................................................... 19
2-COMO ADQUIRIR SABEDORIA? .............................................................................................. 212.1-PELA ELIMINAO DAS MCULAS ATRAVS DO JOHREI ........................................................ 21
2.1.1 - Johrei e felicidade.................................................................................................................... 212.2-PELA LEITURA DOS ENSINAMENTOS .................................................................................. 21
2.2.1 - Purificao das mculas ......................................................................................................... 212.2.2 - Importncia das publicaes messinicas ............................................................................ 22
2.3-PELA ORAO ................................................................................................................ 232.3.1 - Sentido da orao.................................................................................................................... 23
2.4-PELA DEDICAO ........................................................................................................... 232.4.1 - Cem por um .............................................................................................................................. 232.4.2 - Canalizao do Johrei ............................................................................................................. 24
2.5-PELA PRTICA DO TINKON............................................................................................... 252.5.1 O que ?................................................................................................................................... 25
2.6-PELA ELEVAO ESPIRITUAL ............................................................................................ 252.6.1 - Superioridade da alma ............................................................................................................ 252.6.2 - Sabedoria conforme o nvel espiritual ................................................................................... 252.6.3 - Elevao da alma ..................................................................................................................... 262.6.4 - Posio da alma....................................................................................................................... 262.6.5 - Esprito fraco............................................................................................................................. 27
CAPTULO II - FORMAS DE MANIFESTAO DA SABEDORIA ...................................... 28
1-CONHECIMENTO DAS LEIS DE DEUS ....................................................................................... 281.1-IMPORTNCIA................................................................................................................. 28
1.1.1 - Deus e Sua Lei ......................................................................................................................... 281.1.2 - Essncia da verdade............................................................................................................... 28
1.2-PRINCIPAIS LEIS ............................................................................................................. 301.2.1 - Purificao ................................................................................................................................ 301.2.1.1 - Lei da Purificao.............................. ................................. ............................... ............. 301.2.1.2 - Causa dos sofrimentos................................................................................................. 30
1.2.2 - Tempo ....................................................................................................................................... 311.2.2.1 - Importncia do tempo................................................................................................... 311.2.2.2 Tempo certo....................................................................................................................... 321.2.2.3 - Solues rpidas............................................................................................................ 331.2.2.4 - Tempo divino................................................................................................................... 34
1.2.3 - Ordem........................................................................................................................................ 341.2.3.1 - Lei da Ordem ................................................................................................................... 341.2.3.2 - Ocupao correta dos lugares.................................................................................... 351.2.3.3 - Importncia da ordem................................................................................................... 361.2.3.4 - Primazia da ordem ......................................................................................................... 371.2.3.5 - Posio dos objetos no ambiente .............................................................................. 37
1.2.4 - Precedncia do esprito ........................................................................................................... 381.2.4.1 - Esprito precede a matria........................................................................................... 38
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1.2.4.2 - Influncia das mculas................................................................................................. 391.2.5 - Causa e efeito .......................................................................................................................... 40
1.2.5.1 - Misso do homem.......................................................................................................... 401.2.5.2 - Justia e Lei do Karma.................................................................................................. 40
1.2.6 - Harmonia................................................................................................................................... 401.2.6.1 - Lei da Harmonia.............................................................................................................. 40
1.2.7 - Inverso..................................................................................................................................... 42
1.2.7.1 - Lei da Inverso............................. ................................. ................................. ................. 421.2.8 - Identidade ................................................................................................................................. 44
1.2.8.1 - Remdios e mculas ..................................................................................................... 441.2.9 - Efeito Contrrio ........................................................................................................................ 45
1.2.9.1 - Resultados insatisfatrios ........................................................................................... 451.2.9.2 - Ocorrncia de efeitos contrrios................................................................................ 46
1.2.10 - Sintonia ................................................................................................................................... 471.2.10.1 - Lei da Sintonia.............................................................................................................. 471.2.10.2 - Afinidades...................................................................................................................... 47
2-IDENTIFICAO DA VERDADE................................................................................................ 482.1-NVEIS DE VERDADE........................................................................................................ 482.2-DVIDAS E NUVENS ESPIRITUAIS ...................................................................................... 492.3-SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE...................................................................................... 492.4-MISERICRDIA DE DEUS................................................................................................. 502.5-PERDA DE TEMPO ........................................................................................................... 502.6-DISCERNIMENTO ............................................................................................................ 512.7-PERCEPO CORRETA .................................................................................................... 513-TRANSMISSO POR REFLEXO ................................................................................................ 533.1-SURGIMENTO NATURAL DO TIE ......................................................................................... 533.2-F E SABEDORIA............................................................................................................ 533.3-MANUTENO DA PUREZA MENTAL ................................................................................... 543.4-APRIMORAMENTO DO TIE................................................................................................. 543.5-POLIMENTO DO "ESPELHO" .............................................................................................. 554-TRANSCENDNCIA .............................................................................................................. 554.1-TIESHOKAKU .................................................................................................................. 554.2-RAPIDEZ ....................................................................................................................... 565-CONCRETIZAO................................................................................................................ 575.1-ELEVAO DO YUKON ..................................................................................................... 575.2-SALVAO E TIE............................................................................................................. 575.3-FACILIDADE E SACRIFCIO ................................................................................................ 595.4-AGIR COM LGICA .......................................................................................................... 605.5-ORIENTAO DISTNCIA ............................................................................................... 615.6-CONSERTOS .................................................................................................................. 615.7-TAREFAS DIVERSIFICADAS ............................................................................................... 625.8-SALDAR DVIDAS ESPIRITUAIS.......................................................................................... 625.9-EXPANSO DO PLANO DIVINO .......................................................................................... 635.10-AUTODEPRECIAO ...................................................................................................... 645.11-INTERCALAO DE ATIVIDADES...................................................................................... 645.12-GUEDATSU.................................................................................................................. 65
CAPTULO III - PRINCPIOS DO HOMEM SBIO ................................................................. 671-DESAPEGO ...................................................................................................................... 671.1-RELAO ENTRE JOHREI E APEGO................................................................................... 671.2-APEGO A BENS MATERIAIS ............................................................................................... 671.3-APEGOS EMOCIONAIS ..................................................................................................... 681.4-APEGO VIDA ................................................................................................................ 681.5-ENVOLVIMENTOS FAMILIARES.......................................................................................... 701.6-APEGO E NUVENS ESPIRITUAIS ......................................................................................... 701.7-SINGELEZA NO AGIR....................................................................................................... 711.8-EGOCENTRISMO ............................................................................................................. 722-F ................................................................................................................................... 732.1-PARA ADQUIRIR A VERDADEIRA F .................................................................................... 73
2.2
-
SABOR DA F
................................................................................................................. 74
2.3-COMENTRIOS DE MEISHU SAMA SOBRE O ENSINAMENTO F E LIBERDADE.......................... 752.4-PENSAMENTOS COERENTES ............................................................................................ 78
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2.5-IMPEDIMENTO EXPANSO DA MESSINICA...................................................................... 792.6-EFEITOS DO JOHREI....................................................................................................... 803-GRATIDO ....................................................................................................................... 813.1-OHOMEM DEPENDE DO PRPRIO SOONEN........................................................................ 813.2-GRATIDO PELO JOHREI................................................................................................. 813.3-MCULAS E DOAES ..................................................................................................... 83
3.4-DVIDAS CSMICAS ......................................................................................................... 843.5-FUNO DO DINHEIRO..................................................................................................... 853.6-POUPAR DOANDO ........................................................................................................... 853.7-VIGILNCIA NO AGRADECER ............................................................................................. 863.8-IMPORTNCIA DO AGRADECIMENTO.................................................................................. 863.9-GRATIDO E RESSENTIMENTO .......................................................................................... 874-DISCERNIMENTO ENTRE BEM E MAL................................................................................. 874.1-OPAPEL DO BEM E DO MAL ............................................................................................. 874.2-DISTINGUIR A VERDADE ................................................................................................... 884.3-VENCER O MAL EM SI MESMO ........................................................................................... 894.4-SATISFAO E INSATISFAO .......................................................................................... 904.5-ODESTINO HUMANO ....................................................................................................... 914.6-BOATOS ........................................................................................................................ 92
4.7-QUALIFICAO DIVINA ..................................................................................................... 935-ACEITAO DA VONTADE DE DEUS ................................................................................... 935.1-ENTREGAR-SE A DEUS .................................................................................................... 935.2-POSTURA INADEQUADA ................................................................................................... 945.3-EQUILBRIO ENTRE VERTICAL E HORIZONTAL ...................................................................... 955.4-HODO,O DOURADO CAMINHO DO MEIO .............................................................................. 955.5-IZUNOME....................................................................................................................... 966-ORAO ......................................................................................................................... 976.1IMPORTNCIA DO GUENREI............................................................................................. 976.2OGUENREI DAS SETENTA E CINCO VOZES......................................................................... 976.3-FORA DA PALAVRA ........................................................................................................ 986.4-PODER DA ORAO ........................................................................................................ 996.5-INFLUNCIA DO MAU GUENREI.......................................................................................... 99
6.6-MANEIRA CORRETA DE ORAR ......................................................................................... 1007-VIRTUDES ...................................................................................................................... 1017.1-ALEGRIA...................................................................................................................... 1017.2-ATITUDE SBIA ............................................................................................................. 1027.3-AMELHOR ESTRATGIA ................................................................................................. 1047.4-SERVIR EM SEGREDO .................................................................................................... 1057.5-UM PRINCPIO DE JUSTIA ............................................................................................. 1057.6-JUSTIA E REPURIFICAO ............................................................................................ 1067.7-HONESTIDADE ............................................................................................................. 1078-COMPORTAMENTO ......................................................................................................... 1088.1-OHOMEM PRIMITIVO ..................................................................................................... 1088.2-ENFRAQUECIMENTO DA VITALIDADE HUMANA ................................................................... 1098.3-MUDANAS NECESSRIAS ............................................................................................. 110
8.4-CHEGADA DO MUNDO DE MIROKU .................................................................................. 1108.5-RESPEITO AOS SEMELHANTES....................................................................................... 1118.6-POSTURA "REDONDA" ................................................................................................... 1138.7-MANIFESTAO DA BELEZA NO COMPORTAMENTO ............................................................ 1148.8-VIDA DE ISOLAMENTO ................................................................................................... 1158.9-CONDUTA HUMANA ....................................................................................................... 1169-SOONEN ......................................................................................................................... 1169.1-OQUE ? .................................................................................................................... 1169.2-IMPORTNCIA............................................................................................................... 1169.3-EXPANSO .................................................................................................................. 1189.4-SOONENE COMUNICAO ............................................................................................. 1199.5-SOONENE JOHREI ........................................................................................................ 1199.6-SOONENE MAKOTO ...................................................................................................... 120
9.7-SOONENNEGATIVO ...................................................................................................... 1229.8-SOONENE APEGO ........................................................................................................ 122
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9.9-SOONENE TRANQILIDADE ............................................................................................ 1239.10-SOONENE BOM SENSO ............................................................................................... 1239.11-SOONENE PODER DIVINO ............................................................................................ 1249.12-ESPONTANEIDADE ...................................................................................................... 1259.13-APRIMORAMENTO DAS OPINIES .................................................................................. 1279.14-REINO DO CU NO CORAO ....................................................................................... 127
9.15-PERSONALIDADE DO IMPERADOR GODAIGO DO PONTO DE VISTA ESPIRITUAL..................... 1279.16-INTENO VERDADEIRA ............................................................................................... 1299.17-PODER DE DEUS E PENSAMENTO HUMANO .................................................................... 12910-PROCEDIMENTO DAIJOE SHOJO....................................................................................... 13010.1-DIFERENA ENTRE ATITUDES DAIJOE SHOJO ................................................................. 13010.2-JULGAMENTOS ........................................................................................................... 13110.3-OBJETIVO CORRETO ................................................................................................... 13210.4-VISO AMPLA ............................................................................................................. 13310.5-COMPORTAMENTO DAIJO E SHOJO ................................................................................ 13410.6-ATITUDE DAIJO ........................................................................................................... 13511-PONTO FOCAL ............................................................................................................... 13611.1-IDENTIFICAO DO PONTO FOCAL ................................................................................. 13611.2-SABEDORIA E PONTO FOCAL ........................................................................................ 137
11.3-MANEIRA CORRETA DE OBSERVAR ................................................................................ 13812-VISO CIENTFICO-DIVINA ................................................................................................ 13812.1-LUZ IRRADIADA PELA MO ............................................................................................ 13812.2-CINCIA DIVINA .......................................................................................................... 13912.3-PODER DE KASSO ....................................................................................................... 14112.4-SIGNIFICADO DOS NMEROS ........................................................................................ 14212.5-SIMBOLOGIA NUMRICA ............................................................................................... 14312.6-SONS VOCLICOS ....................................................................................................... 14413-VIGILNCIA PERMANENTE ............................................................................................... 14413.1-FIRMEZA DE ATITUDES ................................................................................................ 14413.2-AO DOS JASHIN...................................................................................................... 14513.3-PRESUNO .............................................................................................................. 145
PROPOSIO FINAL ......................................................................................................... 147
ADENDO ............................................................................................................................. 148
GLOSSRIO ....................................................................................................................... 150
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PREFCIO DO PRIMEIRO VOLUME
Meishu Sama sempre divulgou os Ensinamentos que Lhe foram
revelados por Deus atravs de publicaes em jornais e revistas
da Igreja, bem como por meio de palestras feitas para mamehitoe
ministros. Nessas ocasies, abordava assuntos variados que
abrangiam no s o campo religioso, moral ou filosfico, mas
tambm cincia, especialmente a Medicina, Poltica, Educao, Arte,
Histria, Agricultura, alm de outros temas diversos, tais como: ordem
social, sabedoria, Mundo Espiritual, Bem e Mal, enfim qualquer
ocorrncia que, direta ou indiretamente, interferisse no
comportamento humano.
De um modo geral, os artigos ou mesmo o contedo das
palestras analisavam, de uma s vez, as mais diversas questes,
todas elas consideradas sob um ponto de vista totalmente inovador,
tendo por base a revelao divina, bem como experincias vividas e
pesquisas realizadas por Meishu Sama, cuja finalidade era formar o
homem para viver na Nova Civilizao, que se iniciaria no presente
sculo XXI.
De outra parte, todos os princpios contidos nos
Ensinamentos foram sendo gradativamente explicados de acordo
com as necessidades do momento. Assim, muitos deles
constituram respostas a perguntas formuladas pelos estudiosos e
seguidores da Messinica. Da tambm o outro motivo de, numa
mesma palestra ou nos artigos para jornais e revistas, serem
tratadas questes diversas sem a centralizao especfica de umtema nico.
Sempre foi, entretanto, bastante evidente a necessidade de
se organizarem os Ensinamentos de acordo com os assuntos, a fim
de se tornarem mais claros, especialmente para os ocidentais, e
tambm para todas as pessoas interessadas em estud-los. Dessa
forma, tornar-se-ia mais fcil visualizar, na sua totalidade,preciosssimas lies de inestimvel valor.
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Entretanto, desde 1955 (Goshoten1de Meishu Sama) at hoje,
nada de concreto tinha sido feito no sentido de ordenar
sistematicamente os Ensinamentos, separando-os de acordo com os
diversos assuntos tratados pelo Mestre.
Sentindo, ento, a urgncia de iniciar uma sistematizao,
nosso esforo visou, na medida do possvel, atingir esse objetivo.
Numa primeira etapa, o trabalho consistiu na separao dos
textos que, depois, foram reunidos e remontados de forma
esquemtica, colocando sempre em evidncias pontos bsicos
considerados indispensveis a quem deseja trilhar o caminho da
salvao. Sob esse aspecto, foi uma atividade semelhante daconstruo de uma casa, na qual a primeira etapa corresponde ao
estabelecimento do alicerce para, em seguida, serem levantadas
as colunas, paredes e telhado, sendo finalmente concluda com os
arremates e acabamento para, mais tarde, ser acrescida dos ltimos
retoques da decorao, feita com valiosas obras de arte das mais
variadas tendncias. Em outras palavras, quero dizer que Meishu
Sama deixou, nos Ensinamentos, todo o material para a edificao
da nova morada da humanidade. A ns cabe apenas a misso dedistribu-lo, colocando cada mensagem, cada preceito, cada
orientao no seu exato lugar. Dessa forma, os leitores podero
obter uma idia mais concreta, numa viso tridimensional, da beleza
desta nova casa, planejada por Deus, para todos os Seus filhos.
Tendo, ento, como linha mestra o aspecto construtivo
ascendente, tomamos como base, na elaborao deste livro, o
processo da Iniciao como uma primeira etapa a ser transposta nocaminho do aprimoramento espiritual. Nesta fase inicial, o que se
destaca a necessidade da purificao, entendida como umrecurso irrefutvel de limpeza das mculas do esprito e das toxinas
presentes no corpo fsico.
1Passagem de Meishu Sama para o Reino Divino (10/02/1955).
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Uma vez vencida a fase da iniciao, o praticante, um pouco
mais livre de impurezas, tem condies de discernimento e vai, assim,
adquirindo a verdadeira sabedoria num processo contnuo de
aprimoramento espiritual. Da que, para atender a esse objetivo,
a segunda parte desta Obra contm exclusivamente Ensinamentos
referentes Sabedoria.Atravs deles, o leitor vai poder orientar-se
na busca do seu prprio desenvolvimento espiritual. Assim, passo
a passo, ir conseguindo escalar pontos cada vez mais altos, at
atingir a Comunho Perfeita com Deus.
Ento, o contedo da terceira parte constitudo de
Escritos Sagrados que tm como objetivo mostrar o poder da Luzatravs da qual cada um de ns, seguindo o exemplo de Meishu
Sama, poder atingir o grau de Kenshinjitsu.
Foi tambm considerando todas as colocaes at aquiexpostas que dividimos o presente livro Evangelho do Cu
em trs volumes, a saber: I -Iniciao, II - Sabedoria e III - ReinoDivino, simbolizando, no seu conjunto, a nova habitao para a
humanidade inteira, onde cada um poder cultuar a Beleza,praticar a Virtude e vivenciar plenamente a Verdade absoluta.
Minoru Nakahashi
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INTRODUO
Embora seja comum as pessoas falarem simplesmente de
sabedoria, h categorias distintas a serem observadas: umasbem superficiais, outras mais profundas. Dessa forma, possvel
destacar a existncia de trs nveis superiores, a saber: shinchi, asabedoria divina, zenchi ou forma de manifestao do Bem, e eichi,
inteligncia do sbio.
Esses trs primeiros estgios de discernimento brotam nas
pessoas que tm o corao repleto de makoto e, ao mesmo tempo,
aceitam a presena de Deus. Cada ser humano deve, contudo,procurar aperfeioar, o mximo possvel, as formas mais elevadas desabedoria atravs do aprimoramento da f.
Se procurarem, ento, estabelecer as normas de ao por
meio da prtica de zenchi e mant-las em contnuo aperfeioamento,
jamais ocorrero malogros e a verdadeira felicidade poder ser
conquistada em plenitude.
De outra parte, atitudes oriundas de atos de maldade geram
uma forma de inteligncia denominada kanchi que se fundamentaem princpios de esperteza e astcia. tambm da mesma origem
a maneira de agir identificada como saichi, que tem por base asagacidade enganosa, bem como aquela que se compraz na prtica
de malvadezas, chamadajachi. Esta ltima est presente na vida detodos os criminosos e fraudadores, os quais a possuem desenvolvida
em alto grau.
Num sentido amplo, pode-se afirmar que, desde os tempos
antigos, os heris e todos os detentores de sucessos passageiros, na
verdade, tiveram apenas uma inteligncia malfica de maior
tamanho.
A partir da constatao dos desmandos cometidos pelos maus,d, portanto, para entender o quanto profunda a sabedoria do
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Bem, comparada superficialidade das inteligncias perversas. Tal
fato pode ser notado desde as mais remotas pocas. Basta observar o
caminho percorrido pelos homens maldosos. Ainda que seus
desregramentos sejam planejados com habilidade, sempre
apresentam alguma falha que os leva infalivelmente runa advinda
do malogro de seus planos.
Eis a razo de eu continuar a insistir: se desejarem prosperidade
no apenas momentnea, mas eterna, aperfeioem a sabedoria
profunda que nasce do poderoso makoto.
Concluindo ento: se quiserem ser verdadeiras pessoas de f,precisam, antes de mais nada, ser corretas. Entendendo essa lgica,
no ser nada difcil resolver os males que afligem a sociedade atual.
A realidade, porm, quando atentamente observada,
evidencia, em toda parte, a superficialidade de pensamento do
homem moderno. Os polticos, por exemplo, imediatistas ao
mximo, ficam todos muito atrapalhados ao enfrentarem um
problema que surge de repente. Nesse aspecto, se parecembastante com os tratamentos alopticos da medicina: procurando
eliminar os sintomas, no vo em busca das causas. Na verdade,
acontece que, por terem apenas uma inteligncia superficial, no
conseguem enxergar o futuro e, por isso, torna-se impossvel para
eles estabelecer metas polticas autnticas, capazes de resolver os
problemas sociais.
A falta de tie profundo sempre impede, portanto, a conquistade uma vida feliz. Ocorre algo mais ou menos semelhante ao que
acontece nos jogos de go 2 e shoogui3 . Os mestres dessasmodalidades enxergam, de um modo geral, de cinco a dez passos
frente e, por isso, vencem com facilidade. J os iniciantes
conseguem atingir somente dois ou trs, motivo que os conduz
infalivelmente derrota.
2Go -jogo parecido com o de dama3Shoogui - jogo semelhante ao xadrez
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Tomando, ento, como base a habilidade dos mestres do go
e shoogui, os seres humanos devem aperfeioar, o mais possvel,a sabedoria do Bem. Caso contrrio, nada conseguiro.
Para atingir to alto grau de discernimento, ou seja, ir
busca de uma vida norteada pelos princpios da divina sabedoria,
preciso cultivar e manter constantemente, atravs da f, um
corao repleto de makoto.
Meishu Sama
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SABEDORIA
Luz, caminho,
Gratido, f,Conscincia divina.
SABEDORIA
Shinchi
Luz da suprema sabedoria
Relmpago misterioso!Esclarece repentinamente o corao daqueles
Que tm misso muito especialdentro do plano divino
Nunca te afastes destes escolhidos especiais
Myochi
Sabedoria misteriosa de KannonCapacidade de compreenso,
Acima do Bem e do Mal!Abre a porta de pedra dos coraes humanos.
Preenche o mundo com teu poder.
Eichi
To raro tieshokaku nos dias de hoje!Luz a guiar a inteligncia dos sbios.
Afasta deles a crescente perversidade de idiasQue, cada vez mais, est dificultando
A presena do discernimento na humanidade.
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CAPTULO 1 - POR QUE E COMO ADQUIRIR SABEDORIA
1 - Por que a sabedoria necessria?
1.1 - Para despertar a alma
1.1.1 - Primeiro Johrei
importante oferecer o jornal Eiko 4 (Glria) e a revista
Tijyotengoku (Reino do Cu na Terra) para as pessoas lerem, poisassim entendero o significado dos Ensinamentos e recebero Luz.
Mesmo que o assunto seja esquecido, a leitura deixa na alma
um poder de purificao. Em outras palavras, seria como se fosse
plantada, no corao, uma pequena semente que, mais tarde, vai
crescer e frutificar.
Muito louvvel, pois, dar aos que nos procuram explicaes
sobre os princpios messinicos; se, entretanto, nessas ocasies, lhes
forem oferecidas algumas publicaes sobre o assunto, ao lerem, jestaro no s recebendo o primeiro Johrei, como tambm
conseguindo, de imediato, efeitos inesperados.
1.1.2 - Luz atravs da leitura dos Ensinamentos
Pela leitura dos Ensinamentos, as nuvens espirituais mais
profundas so eliminadas em primeiro lugar e, como resultado, a
alma se expande. por esse motivo que eu insisto: na leituraconstante dos Ensinamentos est a maneira correta para despertar
a alma, porque purifica-lhe as impurezas e, ao mesmo tempo, a
fortalece.
4Eiko e Tijyotengoku so publicaes messinicas da poca em que Meishu Sama
escreveu este Ensinamento. Atualmente no esto mais em circulao.
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1.2 - Para aprimorar a alma
1.2.1 - Formas de aprimoramento
A finalidade da f consiste em polir a alma e purificar o
corao. Para alcanar esse objetivo, existem trs meios:
Primeiro: praticar o ascetismo e a penitncia, ou padecerinfortnios.
Segundo: acumular virtudes pela prtica de atos bons.
Terceiro: aprimorar a alma atravs da apreciao de obras
de arte de alto nvel.
1.2.2 - Fortalecimento da alma
Quando uma pessoa recebe Johrei, purificada de forapara dentro, mas a leitura dos Ensinamentos age de dentro para
fora. Quer dizer, embora a centelha divina de cada um seja em sipura, quando envolta por nuvens, fica encolhida e adormecida.
Pela leitura dos Ensinamentos, entretanto, essas impurezas so
dissipadas e a alma desperta repentinamente. Assim, ento,
dependendo das circunstncias, at mesmo pessoas ms podem
tornar-se bondosas.
A partcula divina do homem , portanto, dotada de pureza
absoluta e, por isso, no muda. Pode, contudo, ser afetada porinfluncias externas, ficando recoberta de nuvens que a levaro a
encolher-se.
Da a importncia de todos pedirem a Deus a expanso e o
fortalecimento da alma.
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1.3 - Para criar felicidade
1.3.1 - Falta de tie
Felicidade ou infelicidade dependem essencialmente do
soonen. Quem se acha infeliz possui, de fato, uma cabea ruim.Dentre estes, os piores so os homens maus, pois se iludem,
julgando poderem alcanar felicidade atravs de prticas ilcitas.
Jamais percebem que o verdadeiro sucesso no pode ser atingido
se cometerem atos escusos. Por essa razo, os maldosos no
tm capacidade alguma de discernimento. Posso tambm afirmar
que no existe correspondncia entre maldade e nvel social;qualquer pessoa pode ser famosa ou ilustre, mas, se estiver
cometendo aes ilcitas, sentir-se- extremamente infeliz.
Outro aspecto importante a ser observado o seguinte:
mesmo entre aqueles de cabea ruim, h nveis diferentes: em
alguns, o problema se apresenta mais acentuado; em outros,
menos. Assim, por exemplo, eu no posso dizer que algum ilustre
revele sempre muita bondade, mas tambm no posso afirmarque seja to mau porque, se o fosse, no conseguiria tanto
destaque.
1.4 Para desempenhar corretamente o trabalho na Obra Divina
1.4.1 - Aprimoramento dos mamehi to
Pergunta de ministro: Eu tenho notado que muitosmembros no vm com regularidade aos cultos nem esto
recebendo bastante Johrei. Gostaria de que eles melhorassem
mais nesses pontos para poderem cumprir melhor a vontade de
Deus. O que devo fazer?
Resposta de Meishu Sama: Toda essa preocupao
significa a sua falta de f ao orientar os membros, pois voc noest confiando no Pai Supremo. Precisa muito aprimoramento para
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se chegar compreenso de que Deus quem age; ns somos
apenas instrumentos. Pensar, por isso, a partir de um ponto
simplesmente humano gera sempre grande sofrimento. Eu, por
exemplo, quando enfrento qualquer problema para os quais no
encontro soluo adequada, entrego-os inteiramente a Deus e
no me preocupo com quem est fazendo alguma coisa errada.
Deixo-os agir com liberdade, porque no adianta dar conselhos s
pessoas que j decidiram por um determinado caminho. Mesmo
que a gente as julgue incorretas, no despertam. Normalmente,
s vo perceber que caram no erro ao se encontrarem num beco
sem sada.
Pergunta de ministro: Como podemos saber se estamos
num beco sem sada?
Resposta de Meishu Sama: Muito fcil! Quando nosencontramos numa situao embaraosa ou sempre que
estivermos sofrendo, sinal de que no temos possibilidade de
resolver os problemas com os quais nos defrontamos. Nessas
condies, ento, a melhor atitude consiste em entregar-nos aDeus que, vendo as nossas aflies, se dispe a ajudar-nos. Ao nos
colocarmos inteiramente em Suas mos, ser criada, da nossa
parte, uma condio favorvel para que Deus nos possa socorrer.
1.4.2 - Respeito liberdade do semelhante
Quando observo as pessoas que trabalham comigo
fazendo coisas erradas, eu nunca lhes chamo a ateno, masentrego tudo a Deus. Se realmente no esto agindo certo, Ele as
julgar. Muitas vezes, porm, embora paream erradas aos olhos
humanos, so criaturas teis do ponto de vista do Senhor
Supremo, existindo, por isso, alguma necessidade delas no meu
trabalho.
Certa vez aconteceu de um determinado colaborador tentarde vrias maneiras prejudicar a Obra Divina. Todos os demais
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auxiliares estavam bastante preocupados e constantemente me
alertavam sobre isso. Eu sempre lhes recomendava calma, dizendo-
lhes que Deus estava olhando e deixei-o continuar agindo. Logo,
porm, ficou mal e precisou ser internado num hospital onde
morreu.
Analisando detalhadamente as atitudes maldosas e os fatos
relacionados vida desse dedicante, sou ainda bastante grato a
ele, pois, apesar de tudo, realizou bons trabalhos, contribuindo
assim para o desenvolvimento da Obra Divina. No instante, porm,
em que poderia prejudicar, ficou impedido de ir adiante. Posso,
ento, afirmar que foi til num determinado momento, dentro doinfinitamente profundo plano divino. Nessas situaes, o grandioso
Deus no enxerga, como os olhos humanos, o Bem e o Mal das
pessoas, mas somente a funo a ser exercida por elas.
Com o passar do tempo, todos vo entender que a
concretizao do Reino do Cu aqui na Terra assemelha-se a um
grande teatro do qual fazem parte os Trs Reinos: o Divino, o
Espiritual e o Material. Trata-se, pois, de um empreendimentoonde cada pessoa tem um papel a desempenhar, seja como vilo,
seja como bom. O importante, porm, que assim a Obra de Deus
vai-se desenvolvendo e expandindo neste mundo ainda dominado
pelo mal.
Faz-se necessrio tambm todos permanecerem atentos
porque, mesmo dentro da igreja, os jashin penetram e ficam na
mira dos adeptos. Pode haver, portanto, falhas e cada um deveficar bem decidido, firme.
Embora, de vez em quando, aconteam alguns infortnios
em conseqncia da atuao dos jashin, esses sofrimentos devemser encarados como uma ao purificadora, sem a qual no se
consegue aprimorar.
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mesmas impurezas, diminui de tamanho. Ento, ao ser canalizado
Johrei, queimam-se as mculas que a envolvem na parte mais
exterior, perifrica. Ao lerem, porm, os Ensinamentos, acontece o
inverso, isto , as nuvens das camadas mais interiores, mais prximas
da partcula divina, so eliminadas em primeiro lugar. Em
conseqncia, a capacidade de discernimento aflora, tornando-se
mais fcil a compreenso da verdade.
2.2.2 - Importncia das publicaes messinicas
Todos os artigos so, de fato, muito bons; no apresentam
ponto algum passvel de contestao. Como, porm, os escritosmessinicos constituem um obstculo poderoso ao dos jashin,
eles fazem de tudo para impedir que sejam divulgados. Alm
disso, essas entidades malignas tm um enorme temor ao
sofrimento que lhes causa a leitura de qualquer assunto referente
Messinica.
Freqentemente, pessoas vtimas de encostos confessam,
aps terem sido libertadas, que no gostavam de ler osEnsinamentos.
Um bom mtodo, portanto, para testar se algum com
problemas tem ou no encosto de jashin, consiste em deixar aspublicaes messinicas num lugar bem visvel, dentro da casa.
Se a pessoa as pegar e ler, sinal de que est livre; caso as
ignore, no cometo erro algum em afirmar que est sendo
influenciada pela ao desses seres malignos.
De outra parte, percebo tambm que os jashin estotravando uma luta constante, numa guerra invisvel e diria,
desde que comecei a escrever a Criao da Civilizao. Como um livro profundamente temido por essas entidades, elas mesmas
colocam inmeros impedimentos para que eu no possa
complet-lo; da a razo de me considerar um soldado num campode batalha.
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At pessoas da minha famlia, embora no tenham a
inteno, me atrapalham, pois so usadas pelosjashin para obstruiro meu trabalho. Recentemente ocorreu uma pequena melhora, mas,
no comeo, no encontrava meios para fugir desses obstculos.
Como Deus no quer os Seus filhos vivendo num ambiente
de discrdia, mas deseja para todos a verdadeira felicidade e muita
sabedoria, com certeza, vou ter condies de completar a Criaoda Civilizao, que juntamente com as demais publicaes
messinicas, trar grandes benefcios para toda a humanidade.
2.3 - Pela orao
2.3.1 - Sentido da orao
Quando rezamos, pedimos a Deus a purificao das
mculas e o fortalecimento de nossa partcula divina. Da a
importncia da orao sincera para alcanar sabedoria.
2.4 - Pela dedicao
2.4.1 - Cem por um
O ideal seria que cada pessoa de f formasse outras cem.
Quando um membro da Messinica consegue ministrar
Johrei regularmente, ou divulgar as publicaes e, desse modo,
formar um novo adepto, fica, em geral, muito contente. Essa boaao, entretanto, significa apenas que ele teve condies de fazer
alguma pessoa adentrar ao porto da casa. preciso, ainda,
conduzi-la para dentro e mostrar-lhe todos os aposentos da residncia
a fim de ser verdadeiramente possvel afirmar que mais um membro
foi conseguido. Quem j passou por experincias semelhantes
sabe o que estou querendo dizer. O novo adepto s ser,
portanto, um perfeito seguidor da Messinica quando, do fundo do
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corao, entender e aceitar a nova maneira de viver que lhe est
sendo proposta.
Se, pois, algum tiver fora e capacidade de fazer um
membro bem firme, com sabedoria suficiente para compreender os
Ensinamentos, no ter dificuldade de conseguir mais cem. Estes,
por sua vez, faro outros cem. Assim, sucessivamente, de maneira
simples e natural, vai surgir um nmero surpreendente de
verdadeiros propagadores do Evangelho do Cu, quer dizer, de
pessoas sbias.
2.4.2 - Canalizao do Johrei
Na Messinica, o princpio da dedicao deve ser entendido
de maneira muito peculiar, pois trata-se de uma verdade
fundamentada num poder impossvel de ser comparado ao das
outras religies: baseia-se na prtica do Johrei, mtodo sem
precedentes, que exerce uma espantosa ao sobre as doenas.
A maioria das pessoas, entretanto, ainda no consegue dar-lhe
crdito irrestrito. Quem j recebeu Johrei uma vez pode entenderbem o que estou dizendo a respeito dos surpreendentes
resultados da Luz de Deus no restabelecimento de enfermos.
Na verdade, existem outros meios de impedir, pela f, o
avano de algumas enfermidades. So, contudo, graas
advindas indiretamente de Deus. Podem tambm resultar do
emprego de fora mental. Ambos esses processos eram possveis e
aceitveis no mundo da Noite, onde a Luz Divina s se manifestavaat certo grau. Agora, porm, com a chegada da Era do Dia, o poder
vir diretamente de Deus Supremo e se tornar visvel, de modo
absoluto, atravs do Johrei. Essa verdade pode ser comprovada pelo
fato de todos os demais segmentos religiosos defenderem a
existncia de hospitais, enquanto a Messinica no precisa se
preocupar com tais instituies.
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2.5 - Pela prtica do t inkon
2.5.1 O que ?
Tinkon, palavra japonesa que significa ato de acalmar a
alma, uma prtica que serve para trazermos o nosso esprito de
volta, ou seja, sairmos do estado de disperso. Tambm pode ser
utilizada para dominarmos a irritao e conseguirmos um estado
de maior serenidade. At mesmo em casos de insnia, o tinkon
nos deixa mais tranqilos e o sono vem facilmente.
O estado de serenidade conseguido atravs da prtica dotinkon conduz a um grau maior de discernimento que trar, como
resultado, comportamentos reveladores de muita sabedoria.
2.6 - Pela elevao espiritual
2.6.1 - Superioridade da alma
Ministro Os pensamentos negativos devem seeliminados?
Meishu Sama No. No correto querer tir-los da
mente, pois quem sente essa necessidade est, de fato,
mostrando que os possui, mesmo que sejam poucos. Caso
contrrio, no seria preciso se preocupar com eles.
2.6.2 - Sabedoria conforme o nvel espiritual
Estando no Reino do Cu, dependendo do nvel espiritual
em que se encontra, o esprito adquire automaticamente
sabedoria suficiente para desempenhar sua misso.
De outra parte, quanto mais alto for o estgio de elevao,
no haver, inclusive, necessidade do uso de palavras. Em nveissuperiores do Reino de Deus, as almas comunicam-se atravs
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dos olhos. Em graus ainda mais acima, a troca de informaes dar-
se- somente por meio do corao e do soonen.
Ao atingir esse plano ultra-superior de perfeio, tambm os
seres humanos tero condies de saber distinguir, com preciso,
os mais distantes lugares e conhecer o futuro de dez ou de
centenas de anos frente.
2.6.3 - Elevao da alma
Para se conseguir a elevao da alma, preciso acumular
virtudes, pois quem tem soonen negativo no consegue sintonizarcom a vontade de Deus. Nessa situao, sempre malogra, mas,
por outro lado, o sofrimento advindo dos insucessos diminui e
elimina as mculas que foram a causa do soonen negativo. Como
resultado desse processo, a alma se eleva e pode assim
corresponder vontade divina, obtendo, por conseguinte,
resultados maravilhosos.
No mundo, freqentemente, vem-se exemplos de pessoasque fracassaram inmeras vezes e depois se tornaram grandes
vencedoras. Tal ocorrncia se deve ao fato de terem, a partir de
experincias frustrantes, mudado a sua maneira de agir.
2.6.4 - Posio da alma
A alma nunca est numa posio fixa. Ao contrrio, ora
sobe, ora desce, dependendo do prprio peso ou leveza, estadosambos diretamente relacionados ao do Bem ou do Mal.
Assim, quem cultiva a bondade acumula virtudes e diminui as
mculas; portanto, torna-se leve. Por sua vez, os que praticam
maldades concentram grande nmero de pecados. Com isso,
aumentam cada vez mais as nuvens espirituais e,
conseqentemente, o peso da alma. , portanto, muito vlida a
expresso "peso do pecado", citada desde os tempos antigos.
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Concluindo, pode-se afirmar com segurana que tanto as
palavras e atos do Bem quanto do Mal chegam at Deus atravs
dos fios espirituais. Se cada um de vocs entender essa lgica,
saber que no existe outra alternativa a no ser tornar-se uma
pessoa virtuosa.
2.6.5 - Esprito fraco
De um modo geral, as pessoas que tm esprito fraco vivem
se preocupando muito com as direes a seguir, tais como lugares
para onde devem mudar-se, local exato da entrada e sada das
casas, horscopos, signos do ano. Se essa for a principal fonte deapreenso, nada poder dar certo, pois quem vive inquieto cria
para si mesmo a m sorte.
Ento, sempre que o poder do esprito entra em
decadncia, surgem temeridades de toda espcie. Acontece algo
semelhante sade fsica. H algumas pessoas cheias de
vitalidade e outras bastante debilitadas. Da mesma forma, os
medrosos tm, na verdade, esprito fraco.
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CAPTULO II - FORMAS DE MANIFESTAO DA SABEDORIA
1 - Conhecimento das Leis de Deus
1.1 - Importncia
1.1.1 - Deus e Sua Lei
Deus amor. Se o homem, entretanto, no estiver vivendo
de acordo com a lgica5, nada poder ser feito para ajud-lo. Muitas
vezes, o Criador quer conceder s pessoas inmeras graas;
falta-lhes, contudo, qualificao para receb-las.
Mesmo em se tratando de dinheiro, quase sempre, Deus se
dispe a coloc-lo em abundncia nos nossos bolsos. No pode,
porm, faz-lo, porque h neles muitas impurezas, as quais
devem, em primeiro lugar, ser eliminadas, para que se criem
condies favorveis ao recebimento do auxlio do Cu. S assim
que o Supremo Senhor poder conceder graas sem fim.
Se o homem quiser, ento, ter a vida salva, dever fazer a
sua parte. Caso contrrio, Deus no poder agir, pois existem leis
imutveis, as quais nem Ele prprio transgride.
1.1.2 - Essncia da verdade
Para encontrar e compreender claramente a essncia das
Leis que regem a vida humana e tambm o Universo, preciso, emprimeiro lugar, despreender-se dos detalhes. Agindo assim, o ser
humano torna-se capaz de expandir o pensamento com muita
rapidez e, ao mesmo tempo, passa a no negligenciar as
verdadeiras aes, centrando-se mais na essncia dos fatos. Com
isso, prospera rapidamente.
5Princpio ou a Lei de Deus.
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Uma mentalidade estreita impede, por conseguinte, a expanso
da conscincia, tornando as pessoas obstinadas. Como resultado,
elas criam, ao redor de si, um clima de constrangimento. Com
essa atitude, a liberdade mental, geradora de estados emocionais
tranqilos, desaparece, deixando-as desprovidas de serenidade,
elemento essencial para que se estabelea uma atmosfera de
progresso e bem-estar, tanto fsico quanto espiritual.
O mais comum entre a maioria dos seres humanos, no
entanto, a busca exclusiva da prpria felicidade. Sempre se
esquecem de que viver em consonncia com as Leis Divinas tem
suma importncia para se atingir um grau mais elevado de perfeio,no s na parte fsica mas tambm espiritual.
Nunca se deve, ento, ficar ligado ao reconhecimento humano,
uma vez que raramente o valor da virtude entendido na sua
essncia, embora advenha de uma rdua dedicao. Importa,
por conseguinte, apenas o esforo de cada um para viver de
acordo com a vontade divina. Dessa forma, a recompensa vem de
Deus, a quem nunca h possibilidade de enganar.
Em ltima anlise, faz-se necessrio abandonar os
preconceitos, os julgamentos superficiais e convencionais
fundamentados no falso juzo, o que, de fato, uma atitude muitoperigosa.
Para o Criador, no conta a preocupao em agradar aos
homens. Vale somente agir de acordo com a essncia da Lei.Procurem, portanto, realizar apenas o que Deus aprova; coloquem
sempre em evidncia os valores divinos, elementos fundamentais
para uma vida repleta de bnos.
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1.2 - Principais Leis
1.2.1 - Purificao
1.2.1.1 - Lei da Purificao
Pela Lei da Purificao, onde quer que se acumulem mculas,
surgir uma atividade natural para elimin-las, restabelecendo-se
assim o equilbrio vital e o estado de pureza.
Quando, por exemplo, algum enriquece por meios
desonestos, acumula uma fortuna que ter forosamente de serpurificada. Esse mesmo fato pode comprovar tambm que
ladres, assassinos, assaltantes, batedores de carteira, so
gerados pelos prprios praticantes do Mal, em conseqncia da
necessidade de aes purificadoras constantes. Ento, do ponto de
vista daijo, se existem malfeitores, por que eles so necessrios.
De modo anlogo, quando se acumulam toxinas no
organismo, estas tero de ser inevitavelmente eliminadas. Paraefetuar esse processo de limpeza do corpo, aparecem bactrias
nocivas, as quais muitas vezes acabam contaminando outras
pessoas. Assim, como num crculo vicioso, o prprio ser humano
cria tudo aquilo que o prejudica. Por isso, quaisquer infortnios,
sejam doenas, vrus, bactrias, ladres, desastres, constituem
instrumentos naturais de purificao das impurezas acumuladas
pelo homem.
1.2.1.2 - Causa dos sofrimentos
Deve ficar bem claro que a infelicidade que atinge as
pessoas em geral no gerada pela natureza. Origina-se da prpria
conduta humana. No compensa, pois, a ningum lamentar-se de
seus sofrimentos. Ao contrrio, cada um precisa tomar
conscincia do Mal que causou a si mesmo.
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Conservem, portanto, com firmeza, nas suas mentes, este
princpio de justia: a causa de todos os males est no corao dos
homens. So eles os responsveis pelas inmeras desgraas que
lhes advm. Nunca atribuam, ento, a culpa dos prprios erros aos
outros. No digam que a sociedade m, nem responsabilizem o
governo, a poltica, a educao, o sistema ou a situao do mundo
pelos insucessos pessoais.
Embora o comportamento normal das pessoas, na atualidade,
seja imputar aos outros a causa dos fracassos, os homens de f
devem agir de maneira mais consciente. Vivendo sempre a
lamentar-se, s podero acumular um nmero ainda maior demculas e, como conseqncia, provocar mais sofrimentos para
purific-las, alm de criar motivos para queixas freqentes. Esse
modo de viver bastante errado levar certamente a desgraas
irreparveis.
Sendo criaturas banhadas pela Luz de Deus, meditem
profundamente sobre essas verdades e as guardem no fundo do
corao.
1.2.2 - Tempo
1.2.2.1 - Importncia do tempo
Muito importante o tempo. Mesmo realizaes que, com
certeza, tero sucesso por estarem bem planejadas, se estiverem
sendo executadas antes do tempo adequado, trazemconseqncias inesperadas. Notem, porm, que tal atitude no
significa estarmos cometendo erros; apenas falta ainda o
momento propcio. Para prever o fator "tempo certo", temos de
possuir tieshokaku bastante evoludo.
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1.2.2.2 Tempo certo
Em todos os setores da sociedade, existem pessoas
malsucedidas em seus empreendimentos por terem
negligenciado o fator tempo adequado.
Geralmente so malogros que se estendem a toda famlia e,
s vezes, afetam tambm os demais parentes e at os amigos.
Adversidades de tamanha proporo mostram claramente no se
tratar apenas de um mal resultante de erros ou falta de sorte. Na
verdade, em muitos casos, passam a representar um problema
social. A causa de tanto insucesso est na inadequao do fatortempo certo.
Para se entender melhor essa questo, convm observar
atentamente o comportamento dos homens, ao iniciarem a
elaborao de seus planos. Em geral, nos preparativos
necessrios, todos so cuidadosos. Mas, quando se dispem a
execut-los, percebem que as realizaes no correm de acordo
com as expectativas. Normalmente surgem impedimentosinesperados e muitos ficam sem saber como reagir. Esse , via de
regra, o caminho do fracasso, cuja causa reside na ignorncia do
fator tempo certo, princpio absoluto para a execuo de qualquer
tarefa. Ainda que todas as condies sejam favorveis, fora da
poca adequada, bons resultados tornam-se impossveis.
Um outro exemplo pode ser encontrado na Natureza, que
tambm mostra ao homem a importncia do tempo como umacondio bsica para a obteno do sucesso em qualquer
empreendimento. Notem que todos os produtos agrcolas tm o seu
perodo exato de semeao, de crescimento, de transplantao de
mudas determinado, claro, pelo clima e a regio de cultivo. Assim,
plantando-se um bulbo no Outono, florescer na Primavera.
Semeadas na Primavera, as flores desabrocham do Vero at o
Outono. Tambm as frutas tm poca exata de sazonamento. Colhidas
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prematuramente, no podero ser aproveitadas; maduras, entretanto,
constituem alimentos saborosos.
Pode-se, ento, afirmar que a Grande Natureza revela, em seu
aspecto real, a verdade com relao ao tempo certo, e o homem deve
tom-la como exemplo para qualquer trabalho que venha a
empreender.
1.2.2.3 - Solues rpidas
Pergunta de mamehito: Quando o Senhor escreve,
pensa antes sobre o assunto?
Resposta de Meishu Sama: No preciso, pois eu tenho
at dificuldade em assimilar todas as idias, porque se
manifestam uma aps outra. Mesmo no caso de uma construo,
quase nunca procuro pensar qual seja a melhor maneira de
execut-la. Simplesmente, ao chegar o tempo adequado, surgede repente, na minha cabea, aquilo que deve ser feito. Por
isso, quando vou ao local onde estou construindo o modelo doReino do Cu na Terra (Tijyotengoku), digo simplesmente o que
e como deve ser feito em cada lugar, em cada ponto. Se algumadificuldade permanece sem o esclarecimento imediato, deixo-a de
lado e no me preocupo mais com o assunto.
Agora, por exemplo, j tenho na minha cabea, concludo, o
Templo. At mesmo o desenho da cortina est pronto.
Por isso, reafirmo: sempre que, ao pensarem na maneira
como resolver um problema, no sendo encontradas idias claras,
deixem-no assim mesmo. Chegando o tempo, aparece
rapidamente a soluo exata.
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adianta elevarmos preces a Deus aps termos realizado as tarefas
corriqueiras, porque, neste caso, o trabalho tornou-se a atividade
principal, tendo a divindade sido relegada a um plano secundrio. O
mesmo se aplica s pessoas que vo receber Johrei. Devem,
primeiro, ir ao Templo para depois se dedicarem s demaisatividades.Agindo assim, percebero os efeitos benficos da Luz
de Deus com muito mais rapidez.
1.2.3.2 - Ocupao correta dos lugares
Na construo das casas japonesas, frequentemente
observamos que o primeiro andar destinado ao quarto dos filhos eo trreo, para os pais.
Analisando esse fato, percebemos que os filhos passam a
ocupar um plano superior em relao aos pais e, por esse motivo,
muitas vezes, no lhes ouvem as recomendaes. Situao idntica
pode ser percebida no caso de patres e empregados.
Precisamos, portanto, estar sempre atentos a esses pequenos
detalhes.
Embora no parea importante, tambm ao sentarmo-nos
numa sala, convm obedecermos ordem. Assim, o dono da casa
dever ocupar o lugar superior, seguido da esposa, do filho
primognito, dos demais filhos e das filhas. Quando a famlia segue
esse princpio, cria-se um ambiente de paz e harmonia. Caso
contrrio, facilmente surgem atritos ou incidentes desagradveis.
Muitas vezes, ao participar de uma reunio, eu percebia, logo
ao entrar na sala, algo estranho no ambiente. Observando os
detalhes, verificava que as pessoas no estavam sentadas de
acordo com a Lei da Ordem. fundamental, pois, entendermosbem esse princpio.
Para determinao do lugar correto de cada um, podemosconsiderar como inferior o plano mais prximo entrada de qualquer
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local, e como superior, o mais afastado. Nas casas de estilo japons,
todos sabem que a posio principal fica em frente ao tokonoma,(parte do assoalho um pouco mais alta, geralmente com diferena
de um degrau). Conhecendo-se, portanto, a localizao do tokonoma,pode-se estabelecer, com muito bom senso, o lugar exato de cada
pessoa.
Outra considerao importante diz respeito s laterais. A
esquerda corresponde ao esprito, por isso superior. A direita
est relacionada ao corpo; por conseguinte, inferior. Nas suas
atividades dirias, o homem emprega, na maioria das vezes, a fora
fsica, da a razo pela qual utiliza mais o brao direito, quecorresponde ao corpo.
1.2.3.3 - Importncia da ordem
A ordem fundamental. Pela lgica, as nossas aes
deveriam trazer sempre um resultado satisfatrio, mas, s vezes,
algum episdio atrapalha. Quando isso acontece, meditando um
pouco, veremos que estvamos trabalhando fora da ordenaometdica a ser seguida para que um empreendimento seja
realizado com sucesso. Se, a partir desse princpio, descobrirmos
qual deva ser a nossa atitude, tudo correr normalmente.
Portanto, ter o tieshokaku desenvolvido significa sermos capazes deperceber, com facilidade, o fator ordem, que exerce grande
influncia na nossa vida.
Para termos certeza de que estamos agindo dentro daseqncia natural dos acontecimentos, o exemplo mais simples
est na constatao de que, s vezes, mesmo ministrando Johrei,no obtemos curas, algo at meio estranho. Insistindo na
observao, verificamos que estvamos fora do ponto focal ou da
ordem, a qual precisa estar sempre de acordo com a lgica.
Havendo, ento, por exemplo, muitas pessoas contrrias aoJohrei para um doente, ou mesmo se o pensamento do prprio
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paciente no o aceita, quer dizer que no existe coerncia.
Conseqentemente, nada corre bem e a cura no acontece.
Portanto, quando vocs observarem casos em que os resultados
so insatisfatrios, iro descobrir a razo do insucesso,
considerando apenas a questo da ordem.
1.2.3.4 - Primazia da ordem
A Lei da Ordem de Deus preside a tudo. Em qualquer tipo de
atividade, existe sempre uma sucesso harmoniosa de aes e um
tempo certo a serem seguidos.
Por exemplo, quando eu quis comprar um terreno vizinho ao
nosso, os proprietrios no se dispuseram a vend-lo. Percebi,
ento, que foi devido ao fato de no ser necessria a compra
naquela poca. Quando chegou a hora certa e havia,
evidentemente, necessidade de t-lo, os proprietrios o
ofereceram a mim e pude, ento, compr-lo com facilidade.
O caminho divino se nos apresenta, na realilade,maravilhoso, e a Lei da Ordem de Deus, misteriosa e fascinante,
pois deixa evidente que tudo funciona de acordo com o tempo certo.
Para colecionar obras de arte, por exemplo, procedo de acordo com
esse princpio. Ao pensar casualmente sobre alguma delas em
especial, pretendendo obt-la, muitas vezes, reconheo que, a
princpio, quase impossvel realizar o meu desejo. Aps algum
tempo, entretanto, na hora certa, a referida obra vem a mim de
maneira natural.
So realmente infinitas as maravilhas da Lei da Ordem!
1.2.3.5 - Posio dos objetos no ambiente
Quando fao a decorao da uma sala ou de um quarto,
coloco nas posies mais elevadas os objetos de nvel superior; osde padro inferior, disponho nos lugares mais baixos. Dessa forma,
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ao entrar num desses ambientes, qualquer pessoa, mesmo no
sendo membro da famlia, sentir-se- bem. Tal situao decorre
do fato de o esprito do objeto encontrar-se, no plano espiritual do
quarto, na ordem correta.
Ter, ento, conhecimento dos pormenores relativos
disposio correta dos objetos num ambiente, bastante
importante para que o estado de harmonia e bem-estar seja
sentido por todos que a ele adentrarem.
Freqentemente, quando um grande nmero de pessoas est
reunida numa sala, surgem, de sbito, conflitos que podem chegar, svezes, grande violncia, com troca de socos, por exemplo. Nesses
casos, quando se observa a posio de quem est sentado,
percebe-se que a ordem no era a mais adequada.
Na verdade, a desorganizao do nvel espiritual de um
ambiente gera confuses, as quais se refletem naqueles que se
encontram no local. Ento, se algum, logo ao chegar, j se sente mal,
porque no h coerncia lgica nas posies ocupadas peloscircunstantes, ou seja, pessoas superiores esto sentadas em
lugares inferiores ou vice-versa. Assim, devido desordem
reinante, qualquer um pode irritar-se por nada e o clima se torna
propcio a discusses. Na vida cotidiana acontecem muitas vezes
fatos como esses, os quais se prolongam indefinidamente.
1.2.4 - Precedncia do esprito
1.2.4.1 - Esprito precede a matria
A Lei segundo a qual o esprito precede a matria rege o
Universo, e o ser humano tambm est subordinado a ela. Ento,
dependendo da posio espiritual, a pessoa mesma determina a sua
prpria felicidade ou desgraa. Eis a grande verdade.
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Pode-se, pois, deduzir com muito discernimento que, se cada
ser humano obedecer lei da precedncia, no ser difcil tornar-se
completamente feliz.
Outra concluso evidente que, se o esprito no tiver mrito
para ocupar um lugar no Cu, mesmo que se julgue agraciado, ser
estado aparente e temporrio. Ocorrendo, porm,aprimoramento e
a conseqente elevao espiritual, de repente, tudo poder ser
mudado, quer dizer, as pessoas voltam ao nvel em que se encontra
agora o seu esprito no mundo imaterial.
Grande importncia tem, por isso, a prtica de virtudes, debons atos, e a permanente disposio para ajudar na salvao dos
semelhantes. Dessa forma, ainda que algum esteja infeliz, poder
elevar o seu nvel atravs dos merecimentos resultantes de uma
dedicao consciente, transformando-se, assim, num ser pleno de
vida verdadeira.
1.2.4.2 - Influncia das mculas
Como uma forma de conhecimento necessrio a todos que
desejam elevar-se, bom saber que o esprito fica sujeito a subidas
e descidas, de acordo com as mculas nele acumuladas. Estas o
tornam pesado e o impedem de atingir um plano mais alto.
Portanto, quanto menor for a quantidade de nuvens
espirituais, maior ser a elevao e, em consequncia, mais intensa a
felicidade do ser humano. Quer dizer que todo o bem-estar ou osinfortnios vividos pelas pessoas esto relacionados diretamente
intensidade de suas mculas.
Ao saber desse fato, qual seja, a constante mobilidade do
esprito determinada por maior ou menor nmero de mculas, o ser
humano j est de posse de uma grande verdade. Ao mesmo
tempo, comea a fazer parte do grupo dos felizes. Tal princpioconstitui uma lei imutvel e perene no Mundo Espiritual.
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1.2.5 - Causa e efeito
1.2.5.1 - Misso do homem
O homem ao nascer recebeu a misso de efetuar a sua parte
na concretizao de condies ideais de vida na Terra, de acordo
com o Plano Csmico. Quando ele vive e age em consonncia com
esse objetivo, a sade, a felicidade e a paz se integram ao seu
cotidiano. Dessa forma, passa a fazer parte de um princpio
universal preconizado na seguinte Lei: "Cada um colhe aquilo que
planta".
1.2.5.2 - Justia e Lei do Karma
H problemas bastante profundos relacionados ao lado
espiritual, resultantes da intensificao do esprito do fogo. Como
nunca foi minha inteno provocar mal-entendidos entre membros
e freqentadores, poucas vezes tenho-me pronunciado a respeito
desse assunto; agora, porm, chegado o momento. Atualmente
um grande nmero de pessoas sofre repurificaes, devido ao fatode todas as ocorrncias obedecerem Lei da Sintonia. Quer dizer,
tudo acontece de acordo com o princpio da justia que, na sua
essncia, engloba a Lei do Karma, ou seja, a relao entre causa e
efeito.
Essa verdade pode ser exemplificada nas expresses de
Sakiyamuni que traduzem claramente a ideia das aes e suas
conseqncias: "Quem vive, est fadado a morrer; aqueles quese encontram, um dia, vo separar-se".
1.2.6 - Harmonia
1.2.6.1 - Lei da Harmonia
Muito se fala sobre harmonia, mas a questo bem maiscomplexa do que parece. primeira vista, quando se ouve esse
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termo, aparentemente, o seu significado parece lgico e positivo.
Nesse aspecto, o conceito de harmonia est sendo interpretado
apenas de modo superficial.
Num sentido mais profundo, porm, a idia do que seja
harmonia est ligada, em primeiro lugar, distribuio natural e
lgica de todas as criaturas de Deus dentro do Grande Universo. A
partir desse ponto de vista, pode-se entender que nada se encontra
ou se coloca desarmoniosamente no Cosmos.
Analisando, entretanto, a questo sob outro ngulo,
percebe-se que, na natureza, nem tudo continua no seu devidolugar. Se, entretanto, algum componente no est ocupando a
posio que lhe foi determinada pelo Criador, porque aes anti-
naturais praticadas pelos homens, com o intuito de reorganizar ou
recompor a ordem natural, assim o determinaram.
Ento, quem, de fato, desarmoniza o Universo so os seres
humanos, quando tentam desestruturar a ordem natural da Criao,
achando serem as aes pessoais as responsveis peloestabelecimento da rigorosa e verdadeira harmonia. Se, em lugar de
destruir, as criaturas simplesmente obedecessem Lei do Cu e daTerra, tudo correria dentro da normalidade do plano de grandioso
equilbrio estabelecido por Deus.
Portanto, a desarmonia surge no momento em que as
pessoas interferem na ordenao metdica e peculiar da Grande
Natureza para modific-la.
Mesmo em situaes nas quais a desorganizao se torna
evidente, faz-se necessria a clara conscincia de que na Criao
divina jamais haver desarmonia. Ento, aquilo que
momentaneamente possa aparentar desordem, com o passar do
tempo, volta a ocupar o seu exato lugar, obedecendo rigorosa Lei da
Harmonia presente no Universo.
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Olhar o mundo e interpretar a verdade, tendo por base a
harmoniosa organizao universal, significa ter um pensamento
daijo.
1.2.7 - Inverso
1.2.7.1 - Lei da Inverso
Seria gratificante se, diante dos vrios problemas com os
quais se defronta no curso de sua vida, o ser humano encontrasse
solues adequadas para cada situao. Na verdade, porm, no
fcil descobri-las, mesmo que se tente de vrias formas. Nessescasos, ento, convm lembrar da atitude determinada por
gyakute, ou seja, aquela fundamentada nas regras da inverso.Eu, muitas vezes, me utilizo desse princpio, e sempre com bons
resultados.
Para melhor compreenso do conceito de gyakute, vouexplic-lo atravs de exemplos.
a. Certa vez, uma jovem de boa famlia me procurou,
dizendo que o pai mantinha relaes com uma viva s
escondidas. Na verdade, ningum de sua casa sabia do fato. Ela
era a nica a ter conhecimento do que ocorria, mas no estava mais
disposta a ficar calada. Pensava, por isso, em resolver a situao
definitivamente, contando tudo me e ao irmo mais velho. Queria
desmascarar o pai. Antes, porm, desejava ouvir a minha opinio.
Como o problema me pareceu bastante srio, decidi ensinar
jovem a Lei da Inverso (gyakute). Para tanto, aconselhei-a que norevelasse a ningum o segredo nem tentasse impedir aquela
relao. Sugeri-lhe fazer de conta nada ter visto. Tal atitude
causaria boa impresso em seu pai e assim ela teria tempo de
pensar em outro plano.
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Alm disso, expliquei-lhe que nas relaes entre homem e
mulher, quanto maiores forem os obstculos que se interpuserem,
mais se inflamar a paixo. Nessas condies, se uma das partes
tiver seu procedimento sigiloso descoberto, fica desesperada e os
resultados so muitas vezes imprevisveis, podendo at resultar em
tragdia.
A jovem seguiu o meu conselho e o caso se resolveu
rapidamente, de uma maneira muito melhor do que ela esperava.
b. Outro exemplo a clebre histria do pintor Ookyo
Maruyama. Um dia, tendo-se dirigido a um famoso restaurante deKyoto, logo ao entrar, percebeu que havia algo de anormal, pois o
proprietrio mostrava-se muito preocupado.
Ao perguntar o que estava acontecendo, o dono do
restaurante contou-lhe que os negcios no andavam bem nos
ltimos tempos e, por isso, pensava em encerrar suas atividades.
Ookyo, tentando ajudar o proprietrio, disse-lhe que tinhauma idia. Retirou-se em seguida, voltando mais tarde com o
desenho de um vulto feminino, na realidade, uma assombrao.
Logo em seguida, a tela foi colocada numa moldura e o quadro
afixado no tokonoma.
Diante da atitude de Ookyo, a preocupao do dono do
restaurante tornou-se bem maior, pois achava que a pintura
representando um fantasma ia afugentar ainda mais os clientes.Ookyo, porm, recomendou-lhe que ficasse tranqilo, deixasse
problema por sua conta e continuasse apenas observando os
resultados.
Com o passar dos dias, o inusitado quadro comeou a ficar
famoso; muita gente aflua para v-lo e o restaurante voltou a
prosperar mais do que antes.
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Na verdade, Ookyo empregou a Lei da Inverso, segundo a
qual no momento em que yin atinge o ponto mximo, muda parayang e vice-versa.
Da mesma forma, grande parte dos problemas com os quais
os seres humanos se defrontam no mundo reside no fato de no
haver possibilidade de existir uma soluo, ou seja, inverter-se a
situao, enquanto o auge da questo no tiver sido atingido. Na
maioria das vezes, contudo, tenta-se mudar a direo dos
acontecimentos no meio do caminho, atitude totalmente errada,
pois somente protela o encontro da soluo correta.
1.2.8 - Identidade
1.2.8.1 - Remdios e mculas
Como resultado do uso de remdios, o sangue torna-se
impuro e, ao mesmo tempo, nuvens so geradas no esprito.
Portanto, qualquer droga, quando ingerida, debilita o organismo e,
pela Lei da Identidade entre Esprito e Corpo, surgem asmculas. No h, pois, coisa mais temvel que os medicamentos.
Por conseguinte, quem os toma est aumentando o peso
espiritual e, conseqentemente, colaborando para a descida do
prprio esprito a nveis inferiores, podendo mesmo chegar a um
plano infernal. Da a razode muitas pessoas que se encontram
nessas condies praticarem atos horrendos. Alm disso, com o
aumento gradativo do nmero de vidas assim, mais forte vai
ficando o mundo das doenas, da pobreza e dos conflitos.
Em sntese, a causa fundamental da infelicidade do ser
humano so os remdios e as drogas. Antes de tudo, preciso
tir-los de circulao. Meu alerta, porm, procurou apenas mostrar
o mal que eles geram.
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1.2.9 - Efeito Contrrio
1.2.9.1 - Resultados insatisfatrios
Quando uma pessoa no obtm resultados satisfatrios a
despeito de todos os seus esforos, mesmo pensando estar
agindo corretamente, porque desconhece a regra dos efeitos
contrrios. Em outras palavras, ela no percebe a razo que
transcende lgica dos fatos. Vou explicar, ento, essa lei
bastante til para quem a emprega de maneira adequada, atravs
de algumas observaes que podero facilitar o entendimento de
verdade to fundamental.
H, por exemplo, determinados ministros e dirigentes
espirituais da Igreja que assumem ares de importncia, julgando-
se detentores de especial grandeza. Contudo, quanto mais se
exaltam, mais diminudos se apresentam aos olhos dos outros. Na
verdade, atitudes de discrio e reserva so posturas muito
valorizadas por quem est observando de fora. Inversamente,
exibicionismo e ostentao soam desagradveis a ouvidosatentos. Sempre merece maior respeito quem relata os fatos da
maneira como acontecem, sem exager-los nem diminu-los.
Os que se propem a trabalhar na Obra Divina devem, pois,
tomar cuidado para no alardear o favor que esto prestando
nem desejar aparecer como benfeitores, atitude que s deprecia a
gratido advinda daquele que recebeu ajuda.
Resultados insatisfatrios nunca podero causar, por
conseguinte, estranheza a quem desrespeita a Lei dos Efeitos
Contrrios.
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1.2.9.2 - Ocorrncia de efeitos contrrios
preciso saber que em todos os acontecimentos podem
ocorrer efeitos contrrios. Levar, portanto, esse ponto em
considerao, sempre traz muitos benefcios.
Alguns fatos da minha vida comprovam o que lhes digo.
Certa vez, a pedido de conhecidos meus, no tive outra alternativa
seno receber uma pessoa que insistia em me entrevistar e a quem
eu vinha evitando, h tempo.
Logo de incio perguntou-me quem era o Deus daMessinica. Respondi-lhe simplesmente que no sabia. Em seguida
me fez outra indagao querendo saber se eu previa tudo o que iria
acontecer. Disse-lhe que de nada poderia ter certeza porque no era
Deus.
Minhas respostas parecem t-lo decepcionado, pois esse
entrevistador nunca mais voltou a me procurar.
Outro fato ocorrido comigo diz respeito compra de um
terreno. Quando indaguei a respeito do preo, o dono, tentando
aproveitar-se da situao, pediu-me uma quantia exorbitante, o que me
levou a no tocar mais no assunto. Passado algum tempo, o
proprietrio, ansioso, procurou-me querendo saber se eu ainda estava
interessado na compra. Respondi-lhe que no. Ento, acreditando no
que eu lhe dissera, baixou o preo para uma importncia bastante
razovel e o negcio se concretizou.
Era freqente, em outras pocas, pessoas tentarem extorquir-me
dinheiro. Quando apareciam, antes de abrirem a boca, eu lhes
perguntava se conheciam algum que me pudesse conceder um
emprstimo. De imediato, se retiravam sem nada dizer.
Mesmo agora, se percebo que algum vai ser muito til paraa nossa Igreja no futuro, trato-o propositadamente com indiferena.
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estabelecidas, nenhuma ao, quer seja boa ou m, fica solta;
inevitavelmente traz conseqncias.
2 - Identificao da verdade
2.1 - Nveis de verdade
Mesmo em se tratando de algo verdadeiro, devem ser
considerados trs nveis: superior, mdio e inferior.
Muitas vezes aquilo que o ser humano admite como verdade
pode ser um conhecimento extremamente inferior, embora, claro, indique que a alma j est um pouco mais purificada do
que na fase anterior. Nesse estgio, as incertezas comeam a
diminuir pouco a pouco, visto que o poder de discernimento vai
aumentando dia a dia. Continua, entretanto, impossvel
extinguirem-se ainda totalmente as dvidas; at pessoas ilustres
as tm e muitas. A nica