Explicação da Prática de Purificação de Mente

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Explicação da Prática de Purificação de Mente. A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro. - PowerPoint PPT Presentation

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Explicação da Prática de

Purificação de Mente

Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se pelo

Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis. Pois, todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são Filhos de

Deus verdade, com a ‘mente que sente rancor’ não é possível desfazer esse

rancor; somente através da ‘mente sem rancor’ pode-se desfazer o rancor. Isto é a Verdade eternamente imutável (Romanos, 8.13

a 17)

A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro

Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez

atemorizados, mas recebestes o espírito de adocão, baseados no qual

chamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que

somos Filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros,

herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Romanos, 8.13 a 17)

A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro

“Em verdade, com a ‘mente que sente rancor’ não é possível

desfazer esse rancor; somente através da ‘mente sem rancor’

pode-se desfazer o rancor. Isto é a Verdade eternamente imutável”. (de Hokkuyô)

A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro

A frase de Paulo "Se viverdes segundo a carne,

caminhareis para a morte" e a frase de Sakyamuni "Com a mente que sente rancor não

é possível desfazer esse rancor" têm o mesmo

sentido.

A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro

A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro

Assim, começamos a perceber que existe o "eu duplo", constituído de "eu-Filho de Deus" que "o próprio

Espírito testifica com o nosso espírito" e o "eu-filho da carne, que não é Filho de Deus", isto é, o "eu que não sente rancor" e o "eu que

sente rancor". p. 32

A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro

Eu disse que existe o "eu duplo", mas, na verdade, existe

unicamente o "eu-Filho de Deus", e o outro eu, o "eu que sente

rancor", o "eu-filho da carne", embora pareça existir, não existe

originariamente. p. 32

A distinção entre o eu falso e o Eu Verdadeiro

Portanto, devemos reconhecer plenamente a inexistência do "eu originariamente inexistente" (o eu falso) e admitir plenamente o "eu originariamente existente", o eu

originariamente Filho de Deus, o eu que só faz o bem, e isto é a

"substituição do eu", ou seja, o "arrependimento" verdadeiro. p. 33

O arrependimento e a transformação do mundo

através de que caminho vem o "despertar"? Ela vem através da "autodesintegração da ilusão".

Quando a pessoa está em profunda ilusão, acaba despertando. Como a

ilusão é originariamente "inexistente", quando se acumula até o ponto de saturação, ela se

desintegra. p. 34

Desintegração espontânea da ilusão — a própria ilusão leva ao

despertar

Através de que caminho vem o “despertar”? Ela vem através da

"autodesintegração da ilusão". Quando a pessoa está em profunda ilusão, acaba

despertando. Como a ilusão é originariamente "inexistente", quando se

acumula até o ponto de saturação, ela se desintegra. p. 34

A negação do "eu falso" como condição que antecede o

arrependimento

A condição que antecede o “arrependimento” é a “negação do falso eu”. Enquanto a pessoa

estiver pensando “O meu eu atual é bom” ela não sente a

necessidade da “substituição do eu”. p. 35

Ver o “eu falso” como manifestação do eu verdadeiro

é convencimento

É um engano pensar que o céu escuro é, assim mesmo, o céu limpo e que o céu tem originariamente a cor escura das

nuvens. Pensar que o aspecto negativo que a pessoa apresenta é a

“manifestação do eu verdadeiro” é “convencimento” e não constitui a fase preliminar do arrependimento. pp. 35 e 36

O apóstolo Paulo clama dolorosamente em Romanos: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e, sim, o que detesto (...). Neste caso,

quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim,

isto é, na minha carne, não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero,

esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e, sim, o pecado que

habita em mim. p. 36

Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.

Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo

nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha

mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem

me livrará do corpo desta morte?”. p. 36

Quando a pessoa conscientiza "Dentro de mim está atuando algo que não é o meu eu", está

sendo feita a distinção perfeita entre o “eu verdadeiro” e o “eu falso”. A descoberta que

Paulo fez desse “algo que não é o seu eu” é que constitui a fase preliminar do arrependimento. Entretanto, no início, Paulo pensava que esse

“algo que não é o seu eu” e que se chama “pecado” fosse existência verdadeira. E o

período durante o qual a pessoa está pensando que isso é “existência verdadeira” constitui a fase de escuridão que antecede o alvorecer.

Passando essa fase, perceberá que esse “algo que não é o seu eu” era originariamente

“inexistente”.p. 37

Para que haja o “arrependimento”, é necessário que sejam separados o “eu verdadeiro” e o “eu

falso” pela conscientização do pecado e, em seguida, que seja reconhecida a existência única do “eu verdadeiro”, puro, pela conscientização

da inexistência original do pecado. Mesmo que a pessoa pense: “Eu sou Filho de Deus” ou “Eu sou um mortal cheio de pecado”, se não distinguir o “eu verdadeiro” do “eu falso”, acabará caindo no

convencimento de achar que o “eu falso” é a manifestação do Filho de Deus, ou então confundirá o “eu verdadeiro” com o “eu

pecador” e terá de ficar lamentando eternamente o pecado.

p. 37