Post on 20-Sep-2018
Missão
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Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento
de seus projetos de vida.
Visão Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua.
Valores Paixão por Educar
Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas Respeito às Pessoas
Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos
Honestidade e Responsabilidade Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações
Fazer Acontecer Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações
Foco em Geração de Valor Sustentável Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade
Trabalhar e Aprender Juntos Unimos esforços para o mesmo propósito
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR – TRM
Lesão traumática da coluna e medula espinhal
resultando algum grau de comprometimento
temporário ou permanente das funções
neurológicas.
31 pares de nervos espinhais
Raiz Nervosa:
Informações sensitivas de cada área da pele:DERMÁTOMOS
Inervação de grupo muscular: MIÓTOMOS
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
Trato Espinotalâmico Anterior:
Tato protopático e pressão
Trato Espinotalâmico Lateral:
Temperatura e dor (contralateral)
Tratos Espinocerebelares:
Propriocepção (tônus e postura)
Fascículos Grácil e Cuneiforme:
Propriocepção, tato epicrítico, sensibilidade vibratória
Tratos Corticoespinhais:
Controle da motricidade voluntária
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
TRM – EPIDEMIOLOGIA
Adultos jovens (15 a 40 anos)
Maior no sexo masculino
Gradiente clínico topográfico – quanto mais alta a
lesão mais grave o quadro clínico
10-20% das fraturas de coluna apresentam lesão
medular
TRM – CAUSAS PRINCIPAIS
Acidentes Automobilísticos
Quedas de Altura
Mergulho em Águas Rasas
Acidentes Esportivos
Atos de Violência (FAF e FAB)
Outros
MECANISMOS DE TRAUMA
Os traumas fechados geralmente são uma combinação de
forças de contusão, compressão, rotação e tração
Locais mais comuns são: C5-C7 e T11-L1
TRM com fratura:
Achatamento
Fratura cominutiva
Fratura com luxação
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Avaliação inicial
Reconhecer e prevenir lesões
Transporte adequado
Manutenção da imobilização até descartar a lesão
Exame neurológico
Exame radiológico
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Nos pacientes com lesão medular podem ser observadas:
Respiração diafragmática
Perda da resposta ao estímulo doloroso
Incapacidade de realizar movimentos voluntários nos
membros
Alterações do controle esfincteriano
Presença de reflexo patológicos
Choque neurogênico
CHOQUE NEUROGÊNICO
HIPOTENSÃO
BRADICARDIA
Causado pela interrupção das vias eferentes do SNS, com consequente vasodilatação e perda do tônus simpático do
coração
SENSIBILIDADE
Sentido craniocaudal
Temperatura, dor, tato e vibração
Alguns dermátomos possuem relação com algumas regiõesanatômicas, facilitando a avaliação
FUNÇÃO MOTORA
Miótomos
Avalia o grau de movimento que a pessoa possui (0 a 5pontos)
GRAU 0: sem tônus muscular
GRAU 1: tônus presente
GRAU 2: não vence gravidade
GRAU 3: vence a gravidade, mas não a resistência
GRAU 4: vence resistência leve
GRAU 5: normal
FUNÇÃO MOTORA
MIÓTOMOS ÚTEIS
C5 Deltóide (abdução do ombro) e Bíceps Braquial (flexão do cotovelo
C6 Extensão do punho
C7 Tríceps braquial (extensão do cotovelo) e flexão do punho
C8 Flexão do dedos
T1 Adução e abdução dos dedos
L2 Iliopsoas (flexão do quadril)
L3 Quadríceps (extensão do joelho)
L4, L5 Dorsiflexão, extensão do hálux
S1 Flexão plantar
AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS
REFLEXO BICIPITAL – C5
REFLEXO ESTILORADIAL – C6
REFLEXO TRICIPITAL – C7
REFLEXO PATELAR – L4
REFLEXO AQUILEU – S1
NÍVEL DE LESÃO
Nível de Lesão Neurológica:
Segmento mais caudal da ME que apresenta asfunções sensitivas e motoras normais de ambos oslados
Nível Sensitivo:
Nível mais caudal da ME que apresenta sensibilidadenormal
Nível Motor:
Nível mais caudal da ME que apresenta funçãomotora normal
LESÃO COMPLETA OU INCOMPLETA
Lesão Completa:
Quando existe ausência de sensibilidade e funçãomotora nos segmentos sacrais baixos da ME
Lesão Incompleta:
Quando existe preservação parcial das funçõesmotoras abaixo do nível neurológico e inclui ossegmentos sacrais baixos da ME
CLASSIFICAÇÃO ASIA
A – LESÃO COMPLETA: não existe função motora ou sensitiva nos segmentossacrais S4-S5.
B – LESÃO INCOMPLETA: preservação da sensibilidade e perda da força motoraabaixo do nível neurológico, estendendo-se até os segmentos sacrais S4-S5.
C – LESÃO INCOMPLETA: função motora é preservada abaixo do nívelneurológico, e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológicopossui grau menor ou igual a 3.
D – LESÃO INCOMPLETA: função motora é preservada abaixo do nívelneurológico e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológicopossui grau maior ou igual a 3.
E – NORMAL: sensibilidade e força motora normais.
CONCEITOS IMPORTANTES
Paraplegia – paralisia do tronco e MMII
Tetraplegia – paralisia dos MMSS, do troncoe dos MMII
Hemiplegia – paralisia do braço e perna domesmo lado
TRM – FISIOPATOLOGIA
Lesões Primárias:
Causada pela transferência de energia cinética no
momento do trauma (contusão, compressão,
estiramento ou laceração)
Rompimento de axônios, lesão de células nervosas e
vasos sanguíneos, causando edema e hemorragia
Lesões
Secundárias
TRM (contusão,
compressão,
estiramento )
Edema e
Hemorragia
IsquemiaHipóxia,
Hipotensão,
Inflamação
Perda
DEFINITIVA da
Função Medular
Perda
TRANSITÓRIA
da Função
Medular
TRM – FISIOPATOLOGIA
Lesões Secundárias:
Redução do fluxo sanguíneo para a região lesada
(isquemia)
Hemorragia
Edema
Hipotensão sistêmica
Inflamação
TRM –AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
1. Processos Espinhosos
2. Lâminas Vertebrais
3. Face Posterior do CorpoVertebral
4. Face Anterior do CorpoVertebral
SÍNDROMES MEDULARES
Síndrome de Brown-Séquard
Síndrome Medular Central
Síndrome Medular Posterior
Síndrome Medular Anterior
Síndrome do Cone Medular
Lesão de Cauda Equina
SÍNDROME DE BROWN-SÉQUARD
Hemissecção da medula
Ocasiona perda da função motora e proprioceptivado lado da lesão e perda da sensibilidade à dor etemperatura do lado oposto.
SÍNDROME MEDULAR ANTERIOR
Lesões por hiperflexão
Perda motora completa e perda da discriminação à dor etemperatura abaixo do nível de lesão
SÍNDROME MEDULAR POSTERIOR
Lesões por hiperextensão
Perda da propriocepção e sensibilidade vibratória
Função motora e sensibilidade à dor e ao tatopreservadas
LESÃO DE CAUDA EQUINA
Paresia de MMII, arreflexia,
alterações de sensibilidade e
incontinência fecal e vesical.
QUADRO CLÍNICOFASE DE CHOQUE MEDULAR
Anestesia superficial e profunda
Paralisia completa flácida
Arreflexia superficial e profunda
Arreflexia vesical
Atonia intestinal
Ausência de ereção e ejaculação
Amenorréia
FASE DE RETORNO DAATIVIDADE MEDULAR REFLEXA
NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR
Paralisia espástica
Hipertonia
Hiperreflexia
Automatismos
Anestesia
NEURÔNIO MOTOR INFERIOR
Paralisia
Flacidez
Arreflexia
Atrofia muscular
Anestesia
FASE DE RETORNO DAATIVIDADE MEDULAR REFLEXA
ÚLCERAS DE PRESSÃO
Imobilidade
Falta de sensibilidade
Distúrbios esfincterianos
Deformidades
Estado nutricional
TRATAMENTO – FASE AGUDA
Restabelecimento e conservação do equilíbrio vital
Prevenir complicações secundárias:
Aporte nutricional
Cuidados posturais
Manutenção de posições
funcionais
TRATAMENTO – FASE AGUDA
Cinesioterapia
Fisioterapia respiratória
Vigilância dos esfíncteres
Treino para aquisição deposturas mais altas
Suporte psicológico
Orientação à família
TRATAMENTO FASE CRÔNICA
AVD’s
Transferências
Locomoção
Indicação de órteses, suportes para marcha, cadeira de
rodas, adaptações...
Treino esfincteriano
Readaptação escolar/profissional
Reinserção social, esportes, lazer
POTENCIAL DE FUNCIONALIDADE
NÍVEL NEUROLÓGICO POTENCIAL DE FUNCIONALIDADE
C1 a C3• Dependente de VM• Mobilidade com cadeira de rodas, controlada por queixo,
boca ou cabeça
C4• Não dependente de VM• Mobilidade com cadeira de rodas, controlada por queixo,
boca ou cabeça
C5
• Possui inervação de Bíceps e, com uso de órteses, éindependente para se alimentar, lavar o rosto, usarcomputador e se pentear
• Consegue realizar tosse assistida• Mobilidade em cadeira de rodas motorizada com controle
manual
C6
• Consegue realizar transferência da cama para a cadeira comprancha e atingir considerável nível de independência emrelação à higiene
• É capaz de tocar cadeira de rodas manual em terreno plano
POTENCIAL DE FUNCIONALIDADE
NÍVEL NEUROLÓGICO POTENCIAL DE FUNCIONALIDADE
C7
• Realiza extensão do cotovelo, faz transferências, alívio dapressão pela elevação da pelve na cadeira e é independentepara a maioria das atividades domésticas
• É capaz de dirigir e de se transferir carro adaptado• Desloca-se em cadeira de rodas manual
C8
• Realiza melhor as tarefas que exigem preensão manual, comovestir, digitar e escrever
• É independente para a realização de cateterismointermitente
• Totalmente independente para as transferências
T1 a L1
• Função normal de MMSS• Com treinamento, desloca-se em cadeiras de rodas em
superfícies desniveladas, terrenos acidentados, rampas,calçadas e realiza transferências do chão para a cadeira
• Alguns são capazes de marcha limitada utilizando órteseslongas (HKAFO)
POTENCIAL DE FUNCIONALIDADE
NÍVEL NEUROLÓGICO POTENCIAL DE FUNCIONALIDADE
L2• Apesar de possuir função de flexão de quadril, não adquire
vantagem funcional para marcha
L3• Primeiro nível que possui, de fato, potencial para marcha
funcional devido à ação do quadríceps, utilizando órtese emtornozelo
L4 a L5• Possui inervação em glúteo máximo• Pode adquirir marcha funcional sem órteses
S1 a S5• É capaz de andar com pouco ou nenhum dispositivo de apoio• Pode ter retorno completo das funções vesicais, intestinais e
sexuais