Fórum Saúde da Mulher século XXI Avanços e Desafios Secretaria de Vigilância em Saúde março...

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Fórum Saúde da Mulher século XXIAvanços e Desafios

Secretaria de Vigilância em Saúde

março de 2012

Diferença entre sexo e gênero

Quando falamos em sexo nos referimos às características físicas

e biológicas de cada um, às diferenças entre um corpo de

homem e de mulher, de menino e de menina.

Mas, quando falamos em gênero, nos referimos às diferenças que foram construídas ao longo da história

da humanidade por meio dos costumes, idéias, atitudes, crenças e regras criadas pela sociedade.

Relações de Gênero

“...Saber a respeito das diferenças sexuais - histórica, social e culturalmente construída. Portanto relativa, contextual, contestável e mutável. É um saber que atravessa todas as relações que se constituem na sociedade, organizando as relações de poder a partir do significados que cada sociedade atribui à diferença sexual” (Scott 1996). É mais do que a maneira que as pessoas se relacionam é o jeito de olhar e compreender a realidade (Unbehaum 2005).

Como podemos identificar as diferenças de gênero atualmente no Brasil?

•As relações de gênero não se apresentam da mesma

forma em todas as épocas e lugares e são diferentes a

partir de outras marcas, tais como faixa etária, raça,

situação sócio econômica.

Exemplo: divisão sexual do trabalho

Mulheres e Aids: dimensões de Gênero

• Culpa X Tabus da sexualidade feminina;(sexualidade de adolescentes e idosas)

• Desrespeito a saúde integral e aos direitos sexuais e reprodutivos(orientação sexual)

• Violência X Aids;• Direito a reprodução

assistida (mulheres vivendo)

Mulheres e Aids no Mundo

• Em todo o mundo há 33

milhões de pessoas

vivendo com HIV;

• Deste total, 15,5 milhões

são mulheres e

representam 50% do total

de adultos infectados;

• [1] UNAIDS. Report on the global AIDS epidemic :

executive summary, 2008.

• Estima-se que 90% das pessoas vivendo com HIV, em todo o mundo, não sabem que estão infectadas, e menos de 10% das mulheres grávidas fizeram teste de HIV[1];

• O diagnóstico feito tardiamente

Desconhecimento sorológicoDiagnóstico tardio

Mulheres e Aids no Brasil 630 mil pessoas vivam hoje;

Do total de casos notificados até junho de 2010, 65% foram do sexo masculino (385.818 casos) e 35% do feminino (207.080 casos ).

De 1985 até 2009 foram registrados 62.751 óbitos por aids entre mulheres no país, sendo 19.929 dentre aquelas com 40 e mais.

36 mil casos por ano da população em geral.

Média de 13 mil casos em mulheres por ano.

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Casos notificados no Sinan e registrados no Siscel/Siclom até 30/06/2010 e no SIM de 2000 a 2009. Dados preliminares.

Faixa etária e Razão de Sexo

Tanto em homens, quanto em mulheres, as maiores taxas de incidência se encontram na faixa etária de 25 a 49 anos;

Tendência de crescimento nos últimos dez anos, em indivíduos de ambos os sexos, a partir de 40 anos de idade.

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

Casos notificados no Sinan e registrados no Siscel/Siclom até 30/06/2010 e no SIM de 2000 a 2009. Dados preliminares.

En 1983 15 homens para cada 1 mulher 2003 Estabilização15 casos em homens, 10 casos em mulheresEntre jovens de 13 a 19 anos inversão.

Mulheres vivendo com HIV/AIDS

Entre as mulheres com parceirofixo na época da infecção 70%relataram que foi este parceiroque as infectou e 22% não sabiamse haviam sido infectadas peloparceiro ounão.

O número de parceiros sexuaisnão é um dado significativo hámaior proporção de histórico deDST de violência sexual entre asMulheres Vivendo com HIV/AIDS

Aids entre mulheresOs casos de Aids entre os homens

são maiores no Brasil mas a

velocidade de crescimento da

epidemia é maior entre as

mulheres;

Redução mais expressiva da

mortalidade por aids

entre os homens do que entre as

mulheres

A chance de transmissão homemmulher é maior do que atransmissão mulher homem (fatorbiológico)

Cad. Saúde Pública: contextos de vulnerabilidade para o HIV entre mulheres brasileiras. Naila, S. Barbosa R.. Villela W. 2009. Estudo tentou traçar o perfil epidemiologico das mulheres vivencdo com HIV Aids no Brasil

Plano Integrado de Enfrentamento a Feminização das Aids e outras DST

Secretaria de Vigilância em Saúde

www.aids.gov.br/feminizacao

OBJETIVO GERAL DO PLANO

• Enfrentar a feminização da epidemia de Aids e outras DST por meio de ações integradas, envolvendo instituições governamentais, não governamentais, movimentos sociais, nas esferas federal, estadual e municipal.

• Agendas Afirmativas: Mulheres vivendo com HIV/Aids,

Mulheres transexuais

Prostitutas

Mulheres lésbicas, Bissexuais e Mulheres que fazem sexo

com Mulheres.

Obrigada pela atenção

Ministerio da SaúdeMinisterio da SaúdeDepartamento de DST/Aids Departamento de DST/Aids

e Hepatites Viraise Hepatites Viraiswww.aids.gov.br

Contato: Contato: juny.kr@aids.gov.brjuny.kr@aids.gov.br