Post on 02-Jan-2016
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Fraturas em crianças e adolescentesProfª Leopoldina Milanez da Silva LeiteServiço de Ortopedia Pediátrica – HUMI/UFMA
Placa epifisária – avascular / líq sinovial
Estrutura óssea
•Cartilagem de crescimento (placa epifisária / fise)
•Osso de menor densidade envolto por um periósteo MAIS ESPESSO
Características do osso infantil• Maior dificuldade para ocorrência de fraturas
(elasticidade)• Grande proporção de fratura subperiostal e
“em galho verde”• Menor incidência de fraturas cominutivas• Grande capacidade de remodelação• Cicatrização ou calo ósseo mais veloz• Menor necessidade de cirurgia para reduzir e
fixar as fraturas• Fraturas próximas à fise podem causar
deformidades e déficit no crescimento.
Remodelação óssea
Fraturas em “galho verde” – maior resistência do periósteo
Fraturas em “torus” ou subperiosteal -
•Ação compressiva, própria da infância, afetando o osso metafisário.
Fraturas fisárias Classificação de Salter-Harris
• Tipo I fratura na fise• Tipo II fratura na fise com saída no lado oposto na metáfise• Tipo III fratura da superficie articular até a fise• Tipo IV estende-se da articulação até a metáfise• Tipo V compressão
Salter R, Harris W. Injuries involving the epiphyseal plate. J Bone Joint Surg 1963;45:587 622
Fraturas fisárias (SH)
Fraturas fisárias (SH)
Criança politraumatizadaOcorre em 3,6% dos traumas.
Fraturas obstétricas – clavícula / fêmur / úmero
Tocotraumatismo• Bossa sanguinolenta: corresponde a edema do
couro cabeludo, devido à pressão durante o trabalho de parto, é diagnosticado mediante palpação (sinal de godê positivo) e ultrapassa as linhas de sutura óssea
• Cefalohematoma: coleção sanguínea subperióstea, de consistência elástica à palpação, bem delimitada, não ultrapassando a sutura óssea. É mais frequente sobre os parietais, uni ou bilateralmente. É reabsorvido, porém em um tempo maior que a bossa sanguinolenta, podendo calcificar-se.
Tocotraumatismo
Violência doméstica contra criança e adolescente