Freud, Klein, Lacan, Winnicott

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Falo/Pênis (Medo da Castração).

Desenvolvimento Psicossexual.

Fases:• ORAL de Sucção e Canibalística ou Sádica.• ANAL de Expulsão e de Retenção.• GENITAL de Latência e Fálico.

Princípio do Prazer - Desprazer. Uma empírica, na qual ele afirma que o Ser Humano procura o

Prazer, em prol de evitar a dor, o que constitui um conceito derivado da suas observações Clínicas.

Uma concepção especulativa, na qual o Princípio do Prazer é concebido como uma tendência do Aparelho Psíquico, a descarregar suas excitações; o Prazer concebido como eliminação ou descarga de uma fictícia (energia) Psíquica.

O Organismo busca o Prazer, mas esta busca pode revelar-se inoportuna – em conflito com a realidade.

Narcisismo Primário e Secundário. Fase auto erótica, satisfação da libido, no próprio corpo. No investimento Objetal e o retorno desse investimento para o Ego.

Masoquismo Primário e Sadismo. Formas de satisfação sexual vinculadas ao sofrimento, físico ou psíquico: De si próprio. Do outro.

Princípio do Determinismo Psíquico.

Segundo o qual, na mente, assim como natureza física que nos cerca, nada acontece por acaso ou de modo inexplicado. Cada evento Psíquico é determinado por aqueles que o precederam.

Relação Diádica (de Ambivalência).

Frustrar. Frustrar. Frustrar...

Cuidava de Neuróticos (Histéricas).

Foco no Complexo de Édipo.

INSIGHT.

M. KLEIN

Seio: Bom e Mau.

Posições:• Esquizo-Paranóide.• Depressiva.

Relação Diádica para Triádica (onde uma 3ª pessoa faz o corte) e saí da Posição Esquizo-Paranóide para a Depressiva e é aí que acontece: a SIMBOLIZAÇÃO passando da Imitação para a Reflexão.

Essa Posição Esquizo-Paranóide passa a ser o nosso SABOTADOR.

INTERPRETAÇÃO.

Foco no Complexo de Édipo, precoce.

Psicanálise Infantil.

Pais Combinados.

Splitting = Cisão.

Eu (Self) bom, e o Eu (Self) mau.

Identificação Projetiva. A Psicanálise, na prática, constitui-se uma experiência emocional entre Paciente e

Analista, em que o último procura mostrar ao primeiro como suas palavras e atitudes na sessão se relacionam com seu mundo interno inconsciente, a chamada “realidade interna”, formada especialmente por objetos internos estruturados na infância. Forçando sentimentos no Analista, às vezes inclusive para fazê-lo desempenhar um papel, pode servir para melhor entendimento do mundo interno inconsciente do analisando.

WINNICOTT

A maior parte do trabalho de Winnicott é centrada na mãe e no bebê, dedicando ênfase à figura materna.

Teve na infância a posse de um Objeto Especial, um OBJETO TRANSICIONAL que era a boneca “Lily”, a qual pertenceu à sua irmã Kathleen, a mais nova.

É necessário brincar com seu pensamento, ou seja, criar um Espaço Transicional ou Potencial, que permita o Brincar, lócus do gesto espontâneo e da Criatividade.

Situação Psicanalítica, cujo modelo é o Setting.

As Pulsões (introduzindo novos conceitos sobre)

Agressividade: a noção de uma destrutividade sem

cólera. Sexualidade: a idéia de um “elemento feminino puro” e

um “elemento masculino puro”.

A Teoria do Objeto, enfocada nas relações entre o “Objeto Subjetivamente Concebido” e o “Objeto Objetivamente Percebido”:

Tendo como corolário o “Objeto Transicional”.

A Teoria do “Self”, com os conceitos de: Verdadeiro e Falso, Self.

A Teoria da Comunicação e da Não-Comunicação.

A Teoria do “ESPAÇO” pela noção de: área intermediária, espaço potencial e espaço transicional, fonte da sublimação e da experiência cultural, criada através do brincar.

A Teoria do Desenvolvimento que introduz a noção de Ambiente Facilitador, através da Mãe Suficientemente Boa, e a Evolução da Dependência para a Independência.

Foco muda do Complexo de Édipo, para o Espaço Potencial, Transicional...

Dando ênfase ao Brincar e à Criatividade.

LACAN

Estádio do Espelho:• O Eu é situado no registro do Imaginário, juntamente com fenômenos

como amor, ódio, agressividade.

• É o lugar das identificações e das relações duais.

• Distingue-se do Sujeito do Inconsciente, instância simbólica.

• Lacan reafirma, então, a divisão do sujeito, pois o Inconsciente seria autônomo com relação ao Eu.

• É no registro do Inconsciente que deveríamos situar a ação da Psicanálise.

• Esse registro é o do Simbólico, é o campo da Linguagem, do Significante.

Os símbolos são mais reais que aquilo que simbolizam, o significante precede e determina o significado, no que é seguido por Lacan.

Marca-se aqui a autonomia da Função Simbólica.

Este é o Grande Outro que antecede o sujeito, que só se constitui através deste - "o inconsciente é o discurso do Outro", "o desejo é o desejo do Outro".

O inconsciente é estruturado como uma linguagem.

O campo de ação da Psicanálise situa-se então na fala, onde o inconsciente se manifesta, através de Atos Falhos, Esquecimentos, Chistes e de relatos de Sonhos;

Enfim, naqueles fenômenos que Lacan nomeia como “Formações do Inconsciente".

O Simbólico é o registro em que se marca a ligação do Desejo com a Lei e a Falta, através do Complexo de Castração, operador do Complexo de Édipo.

Para Lacan, "a Lei e o Desejo Recalcado são uma só e a mesma coisa".

A Interdição do Incesto que possibilita a circulação do maior dos bens simbólicos, às mulheres.

O desejo é uma falta-a-ser metaforizada na interdição Edipiana, a falta possibilitando a deriva do desejo, desejo enquanto metonímia.

Lacan articula neste processo dois grandes conceitos, o Nome do Pai e o Falo.

A função materna é a passagem ou mediação da lei que a mãe opera, ou seja, a função e não a pessoa, a função de limite entre o somático e o erógeno.

Essa é a Lei do Interdito interno do Incesto que está incorporada como um traço Paternal e que constitui identificação primária.

O ser humano não nasce sujeito. Quando nasce, é como um corpo despedaçado.

Na primeira etapa, a criança percebe a imagem real de outro (a mãe), mas esta não é interiorizada.

Na segunda etapa, a criança percebe a imagem da mãe apenas como imagem, a mãe é irrealizada.

Na terceira etapa, que corresponde ao primeiro tempo do Complexo de Édipo, ocorre a identificação à sua própria imagem, uma identificação à mãe como imagem.

Essa é a identificação primária. A mãe funciona como um espelho para a criança, refletindo o que esta virá

a ser. É formado como um precipitado de traços de identificação com o outro. A imagem da mãe chega de forma invertida, como de um espelho.

BION

Reviére.

Transformação.

Continente / Conteúdo.

O Aqui e Agora.

Tempo Presente.

Sem Memória; Sem Desejo e Sem Compreensão.

Psiquismo Psicótico.

ACOLHIMENTO.

Transferência e Contratransferência.

Sentimento de PERTENÇA (Suportar as Perdas).

MODERNO

Saí da Imitação; da Cópia.

para

A Reflexão; o Simbolismo.

De uma Posição Esquizo-Paranóide.

Para uma Posição Depressiva:

• Neuroses (Histerias).

• Psicoses.

PÓS-MODERNO

Passa a ser totalmente Fragmentado.

Chegando a uma Posição

Autística- Contígua.

Totalmente Fragmentada.

Uma Sociedade Patológica com muitos Transtornos:

• Pânico; • Bipolaridade; • Borderlines; • TDH; • Drogadição; • Anorexia; • Bulemia; • Narcisismo; • Perversão; • Etc...

Vínculos Interpessoais Frágeis.

Comprometimento da SEXUALIDADE.

PSICOSES estimuladas por este Mundo Moderno:

• Angustiante, • Competitivo, • Que vive no Imaginário, • No “fazer de conta”.

Uma Falsa Realidade. Um Falso Self.

NÓS CONTEMPORÂNEOS

Relações Vinculares muito fortes com o Terapeuta.

Importância do Setting Analítico.

Vínculos de Amor com a esposa, os filhos, a família.

Uma Família Estruturada.

A Contratransferência Positiva, sadia do Terapeuta.

A igualdade entre o Terapeuta e o Analisando, de igual para igual.

Dois atores, em busca de único Personagem.

Levando-se em conta o Novo Paradigma da Psicanálise:

Feeling - Dreaming - Thinking

Sentindo - Sonhando - Pensando

PSIQUE = ALMA

Tornar nossa Verdade Impessoal em Verdade Pessoal

(emoção verdadeira) A nova tarefa é tornar-se suficientemente

evoluído para ser capaz de permitir a aceitação da verdade como verdade, pelo que quero dizer, a Transformação da Verdade Impessoal em Verdade Pessoal.

O SONHAR SITUA-SE ENTRE SENSAÇÃO (que é a impressão da experiência) e a PERCEPÇÃO

(que é a nossa consciência do mundo).

O Sonhar transforma a Neurose Infantil, na Neurose Transferencial.

A atual tendência na Psicanálise é atuar na Humanização dos Médicos e dos Profissionais da Área da Saúde e da Educação.

Ter EMPATIA com o Paciente (Colocar-se no lugar dele).

É sempre bom lembrar que quem carrega a patologia é um Ser Humano, munido de Emocional e de Psíquico.

Defende a importância da Humanização da Equipe Médica e do Treinamento adequado para saber lidar, por exemplo, com o Paciente e seus Familiares em Casos de Doenças Terminais.

Pode existir doença incurável, mas não existe Paciente intratável.

A enfermidade só é

insuportável quando ninguém cuida.

Precisamos entender nossos Pacientes.

Precisamos ler Pessoas.

Precisamos saber muita Teoria.

Mas, nada disto adianta:

• Se não estivermos bem Emocionalmente.

• Não soubermos SIMBOLIZAR.

Somos feitos de Metáforas.

Valemos pelo que Simbolizamos e Sublimamos.

O Outro nos permite dizer “o grito” que sozinho não podemos dizer...

Sermos capacitados de:

PORTANCE capacidade do individuo de sustentar-se emocionalmente, de ser “continente dos seus próprios conteúdos”, garantir-se quanto as suas Emoções e saber Simbolizar e Sublimar.

RESILIÊNCIA capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou

resistir à pressão de situações adversas como choque, estresse, etc... Sem entrar em surto.

Mecanismos de Defesa usados por:

• Repressão por Neuróticos.

• Negação por Psicóticos.

Através da Supressão, é que chegamos a Elaboração.

Sempre que algo no Outro me incomoda, com certeza é meu. • (Conteúdo a ser Analisado).

Enfim:• Uma Psicanálise,

uma Medicina, uma Educação, mais Humana...

COM AMOR...