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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Gabriel Fonseca Neves
COMPARATIVO ECONÔMICO DE MEDIÇÃO INDIVIDUAL DE ÁGUA COM A UTILIZAÇÃO DE HIDRÔMETROS EM DIFERENTES
POSIÇÕES EM UM PRÉDIO MULTIFAMILIAR
Santa Maria, RS
2017
Gabriel Fonseca Neves
COMPARATIVO ECONÔMICO DE MEDIÇÃO INDIVIDUAL DE ÁGUA COM A UTILIZAÇÃO DE HIDRÔMETROS EM DIFERENTES POSIÇÕES EM UM
PRÉDIO MULTIFAMILIAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Civil.
Orientadora: Profª Drª. Rutineia Tassi
Santa Maria, RS
2017
Gabriel Fonseca Neves
COMPARATIVO ECONÔMICO DE MEDIÇÃO INDIVIDUAL DE ÁGUA COM
A UTILIZAÇÃO DE HIDRÔMETROS EM DIFERENTES POSIÇÕES EM UM
PRÉDIO MULTIFAMILIAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Civil.
Aprovado em 10 de julho de 2017:
____________________________________
Rutineia Tassi, Dra. (UFSM)
(Orientadora)
____________________________________
Elvis Carissimi, Dr. (UFSM)
____________________________________
Leandro Conceição Pinto, Dr. (UFSM)
Santa Maria, RS
2017
RESUMO
COMPARATIVO ECONÔMICO DE MEDIÇÃO INDIVIDUAL DE ÁGUA COM
A UTILIZAÇÃO DE HIDRÔMETROS EM DIFERENTES POSIÇÕES EM UM
PRÉDIO MULTIFAMILIAR
AUTOR: Gabriel Fonseca Neves
ORIENTADORA: Rutineia Tassi
A escassez da água potável é um problema de esfera mundial, causado
especialmente pelo comprometimento da sua qualidade decorrente de poluição e do
uso excessivo dos recursos hídricos. Tais fatos evidenciam a necessidade de uma
mudança na atual concepção de sistemas de abastecimento de água nas edificações,
sendo a medição individualizada um avanço neste sentido. A medição individual de
água promove a redução do consumo hídrico, trazendo equidade na cobrança pelo
consumo de água, gerando satisfação para o consumidor e incentivando o uso
racional da mesma. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo comparar os
custos relacionados às instalações prediais de água fria de um prédio multifamiliar,
avaliando duas possibilidades de posições para instalação dos hidrômetros. Uma
posição consistiu na instalação de hidrômetros individuais localizados junto ao
barrilete na cobertura da edificação, e a segunda alternativa consistiu na instalação
de hidrômetros ao longo dos pavimentos de acordo com a posição do apartamento.
Com esta finalidade, foram realizados dois traçados e procedeu-se com o
dimensionamento de todo o sistema de distribuição de água fria da edificação
segundo recomendações da norma técnica vigente NBR 5626/1998. Ambos os
projetos permitiram aferir a estimativa de custos associados a tubulações e conexões
em cada instalação. Os resultados do presente estudo indicam que a tipologia que
considerou os hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo foi economicamente
mais vantajosa do que a instalação dos hidrômetros junto ao barrilete na cobertura da
edificação.
Palavras-chave: Escassez da água. Instalações Prediais de Água Fria. Sistema de
Medição Individual. Hidrômetros.
ABSTRACT
ECONOMIC COMPARATIVE OF INDIVIDUAL WATER MEASUREMENT
USING HYDROMETERS IN DIFFERENT POSITIONS IN A MULTIFAMILY
BUILDING
AUTHOR: Gabriel Fonseca Neves
ADVISOR: Rutineia Tassi
The water scarcity is a global problem and it is specially caused by the
deterioration of its quality, result of pollution and excessive use of water resources.
These facts show the need for a change in the current design of water supply systems
in buildings, and individual water measurement can help with that. This type of
measurement promotes the reduction of water consumption, bringing equity in the
water consumption bills and satisfaction for the consumer, encouraging the rational
use of it. In this context, the objetive of this work was to compare the costs related to
the cold water facilities of a multi-family building, evaluating two possibilities of
positions for the installation of water meters. One position consisted in the installation
of individual water meters located on the top floor of the building, and the second
alternative consisted in the installation of water meters on the halls of the apartments.
For this purpose, two different layouts for the cold water distribution systems were
designed according to the recommendations of the current Brazilian Technical
Standard NBR 5626/1998. Both projects showed the estimated costs associated with
piping and connections at each facility. The results of the presente study indicate that
the typology that considered the water meters positioned on the halls of the apartments
was economically more advantageous than the installation of the hydrometers in the
roof slab.
Key Words: Water Scarcity. Plumbing Design. Individual Water Measurement. Water
meters.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Consumo aproximado de Água no Brasil ................................................. 13
Figura 2 – Elementos do sistema de medição individualizada de água em edificação .................................................................................................................................. 21
Figura 3 – Esquema de medição individualizada de água em edificação ................. 21
Figura 4 – Valores de Vazões Nominais definidos pelo INMETRO ........................... 27
Figura 5 - Curva de Perda de Carga por Capacidade de Hidrômetro ....................... 28
Figura 6 – Hidrômetros individuais distribuídos nos pavimentos-tipo com apenas uma coluna de distribuição ................................................................................................ 30
Figura 7 - Hidrômetros individuais distribuídos nos pavimentos-tipo com uma coluna de distribuição por apartamento ................................................................................ 31
Figura 8 - Hidrômetros individuais distribuídos no pavimento térreo do projeto da edificação .................................................................................................................. 32
Figura 9 – Hidrômetros individuais distribuídos na laje de cobertura do projeto da edificação .................................................................................................................. 33
Figura 10 – Hidrômetros individuais distribuídos no pavimento intermediário do projeto da edificação ............................................................................................................. 33
Figura 11 – Hidrômetro com SMR via Radiofrequência ............................................ 35
Figura 12 – Esquema de SMR por Radiofrequência ................................................. 36
Figura 13 – Planilha Apoio da NBR 5626 para dimensionamento das tubulações do Sistema de Distribuição ............................................................................................. 39
Figura 14 – Perdas de Carga Localizadas – Sua Equivalência em Metros de Tubulação de PVC Rígido ........................................................................................................... 41
Figura 15 – Diâmetros Mínimos dos Sub-Ramais ..................................................... 41
Figura 16 – Altura dos Pontos de Abastecimento de Água Fria ................................ 44
Figura 17 – Esquema das Saídas do Reservatório Superior .................................... 46
Figura 18 – Esquema Isométrico de Banheiro para hidrômetros junto à saída do barrilete ..................................................................................................................... 46
Figura 19 – Esquema Isométrico de Cozinha/Área de Serviço para hidrômetros junto à saída do barrilete .................................................................................................... 47
Figura 20 – Esquema da Saída do Reservatório Superior ....................................... 49
Figura 21 – Esquema Isométrico da Cozinha/Serviço dos Apartamentos 404/304/204 .................................................................................................................................. 49
Figura 22 – Esquema Isométrico do Banheiro dos Apartamentos 404/304/204 ....... 50
Figura 23 – Esquema Isométrico da Cozinha/Serviço dos Apartamentos 403/303/203 .................................................................................................................................. 50
Figura 24 – Esquema Isométrico do Cozinha/Serviço dos Apartamentos 403/303/203 .................................................................................................................................. 51
Figura 25 – Percentual de respostas para cada tipo de sistema de medição ........... 57
Figura 26 – Percentual de respostas sobre o posicionamento dos Hidrômetros do Sistema de Medição Individual .................................................................................. .................................................................................................................................. 57
Figura 27 – Percentual sobre o grau de satisfação do usuário que possui o sistema de medição coletiva ........................................................................................................ 58
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AMRA - Automatic Meter Reading Association
ANA – Agência Nacional de Águas
CD – Coluna de Distribuição
CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPAF – Instalações Prediais de Água Fria
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo
NBR – Norma Brasileira
ONU – Organização das Nações Unidas
RA – Ramal de Alimentação
RDP – Ramal de Distribuição Principal
RDS – Ramal de Distribuição Secundário
SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
SMI – Sistema de Medição Individual
SMR – Sistema de Medição Remoto
SR – Sub-ramal
LISTA DE APÊNDICES
APÊNDICE A - Planta Baixa da laje cobertura da edificação com reservatório superior e hidrômetros individuais junto ao barrilete ............................................................... 67
APÊNDICE B - Planta Baixa dos pavimentos-tipo da edificação com traçado do sistema de distribuição dos hidrômetros individuais junto ao barrilete ...................... 68
APÊNDICE C - Planta Baixa da laje cobertura da edificação com reservatório superior e hidrômetros individuais posicionados nos pavimentos-tipo .................................... 69
APÊNDICE D - Planta Baixa dos pavimentos-tipo da edificação com traçado do sistema de distribuição dos hidrômetros individuais posicionados nos pavimentos-tipo .................................................................................................................................. 70
APÊNDICE E – Planilha de Dimensionamento da Saída 1 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete .................................................................................. 71
APÊNDICE F – Planilha de Dimensionamento da Saída 2 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete .................................................................................. 74
APÊNDICE G – Planilha de Dimensionamento da Coluna W dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo ............................................................................ 77
APÊNDICE H – Planilha de Dimensionamento da Coluna Y dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo ............................................................................ 81
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10 OBJETIVOS ................................................................................................. 11
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 11
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 11 2 REVISÃO DA LITERATURA ....................................................................... 12
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES ....................................................................................... 12
SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUAL ......................................................... 15
2.2.1 Aspectos Gerais ......................................................................................... 15 2.2.2 Vantagens e Desafios na Implementação do SMI .................................... 16 2.2.2.1 Vantagens da Medição Individualizada ........................................................ 16 2.2.2.2 Desafios na Implementação do SMI ............................................................. 18
2.2.3 Componentes .............................................................................................. 20 2.2.4 Aspectos legais do sistema no Brasil ...................................................... 22
HIDRÔMETROS ........................................................................................... 25 2.3.1 Tipos de Hidrômetros ................................................................................. 25
2.3.2 Capacidade e Perda de Carga nos Hidrômetros ...................................... 26 2.3.3 Posição de Instalações dos Hidrômetros ................................................. 28 2.3.4 Sistemas de Medição Remota ................................................................... 34
3 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................. 37 MATERIAL .................................................................................................... 37
MÉTODOS ................................................................................................... 38 3.2.1 Tipologia de posição dos hidrômetros individuais ................................. 38 3.2.2 Dimensionamento do sistema de distribuição de água fria ................... 38 3.2.3 Levantamento quantitativo e custos ......................................................... 42 3.2.4 Consulta de opinião ................................................................................... 42
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 44 CONCEPÇÃO DE PROJETOS HIDRÁULICOS ........................................... 44
4.1.1 Hidrômetros posicionados junto à saída do barrilete ............................. 44 4.1.2 Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo .................................... 47
DIMENSIONAMENTO .................................................................................. 51
4.2.1 Dimensionamento com hidrômetros junto à saída do barrilete ............. 51 4.2.2 Dimensionamento com hidrômetros nos pavimentos-tipo .................... 52
QUANTITATIVOS ......................................................................................... 53 ESTIMATIVA DE CUSTOS .......................................................................... 54 CONSULTA DE OPINIÃO ............................................................................ 56
5 CONCLUSÃO............................................................................................... 59 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 61 APÊNDICES ................................................................................................. 66
10
1 INTRODUÇÃO
A escassez hídrica no planeta mostra-se de forma crescente e já afeta grande
parte da humanidade, que devido ao crescimento populacional e ao desenvolvimento
tecnológico e econômico cada vez mais intensos e progressivos, a tornam cada vez
mais evidente. O uso racional de água tem sido tema de discussão há um grande
período de tempo, e torna-se cada dia mais frequente e necessário, almejando a
conscientização e a mudança de todos.
Todos os continentes têm sido afetados pela falta de água e não apenas as
regiões conhecidas tradicionalmente por apresentar clima seco. Diversos fatores
tornam a água com qualidade progressivamente mais escassa, destacando-se dentre
eles o mau uso por desperdício e poluição, esta devido ao lançamento de efluentes e
resíduos nos mananciais. Tais problemas evidenciam uma situação alarmante, pois
ocorrem não apenas localmente, mas sim, em escala global. (LUNA, 2007). No
mínimo dois bilhões de pessoas são afetadas por este problema durante um mês por
ano, sendo que mais de um milhão de indivíduos ao redor do mundo não possuem
acesso a água potável (VICTORINO, 2007).
Neste contexto, o Brasil, ainda que possua uma grande reserva de água doce
e potável, também enfrenta problemas de racionalização e escassez em algumas
regiões, devido à má distribuição geográfica das reservas hídricas. Este grande
desafio parece ser ocasionado majoritariamente pelo expressivo aumento da
população brasileira nas últimas décadas (MANCUSO, 2003).
No momento, diversas alternativas estão sendo desenvolvidas para que essa
situação possa ser revertida ou minimizada. Dentre estas, as soluções tecnológicas
vêm se destacando como as mais efetivas no combate da escassez de água. Portanto,
para tal finalidade, engenheiros exercem papel fundamental na tentativa de busca por
métodos que reduzam o desperdício hídrico (NEVES, 2015).
Um desses métodos alternativos, consiste na aplicação de tecnologia antiga,
como o sistema de medição de água nas edificações, de forma que ele passe a ter
um papel importante na conscientização populacional e na racionalização do uso da
água. A medição individualizada de água foi recentemente regulamentada pela Lei
Federal nº 13.312 de 2016, que alterou a Lei Federal nº 11.445 de 2007, tornando o
uso do sistema de medição individual de água obrigatório para as novas edificações
a serem projetadas e executadas. No entanto, as normativas técnicas utilizadas no
11
dimensionamento de sistemas prediais de água fria não foram atualizadas, não tendo
incorporado as recomendações de engenharia para a concepção destes projetos com
hidrômetros individuais. Desta forma, projetistas muitas vezes decidem pela execução
de estratégias para a instalação dos hidrômetros individuais que não necessariamente
conduzem o projeto mais econômico.
Assim, devido à relevância do impacto desta medida, o presente trabalho
objetivou avaliar como a posição dos hidrômetros individuais de uma edificação
multifamiliar podem implicar em diferenças nos custos do sistema predial de água fria.
OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Avaliar como a posição dos hidrômetros individuais de uma edificação
multifamiliar influenciam nos custos da instalação de um sistema predial de água fria.
1.1.2 Objetivos Específicos
Dimensionamento e análise de dois projetos de instalações prediais de água
fria com sistema de medição individualizado, utilizando hidrômetros em duas
posições diferentes na edificação: na laje de cobertura junto à saída de barrilete
e nos halls dos pavimentos-tipo;
Determinar os custos de implementação de cada um dos projetos
dimensionados.
12
2 REVISÃO DA LITERATURA
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES
A água é um recurso natural de grande importância para o Planeta Terra e para
todos os seres vivos que o habitam. Atualmente, muito se discute sobre a escassez
de água e os problemas que esta pode ocasionar, porém poucas ações são realmente
concretizadas (ONU, 2015).
O Brasil tem privilégios por possuir bacias hidrográficas extensas e com
grandes reservas de água doce. Contudo, a escassez de água persiste como um
problema, principalmente devido à má localização dos centros populacionais e
industriais do país, que estão situados relativamente distantes das grandes fontes
hídricas (MANCUSO, 2003).
De acordo com Almeida (2009), presidente do Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o Brasil mesmo possuindo 12% das reservas
de água doce disponíveis no mundo, ainda enfrenta problemas crônicos decorrentes
da falta de implantação de uma política de uso racional dos recursos hídricos.
Segundo Conceição (2011), a abundância de água doce localiza-se em cerca de 70%
na região da bacia do Rio Amazonas, onde apenas uma pequena parcela da
população brasileira está concentrada. Tal desequilíbrio repercute nos grandes
centros urbanos distantes dali, pois estes demandam uma quantia de água
proporcionalmente maior.
As mudanças econômicas e sociais que ocorreram ao longo dos anos, fizeram
com que a sociedade passasse a se comportar de maneira diferente. O destaque está
no número crescente de indivíduos que passaram a residir em áreas urbanas. Essa
saturação dos grandes centros é estimada em 80% da população brasileira segundo
o IBGE (2010), e, muitos problemas podem ser desencadeados com essa alteração
tão drástica no cenário da urbanização (TUCCI,1995).
Segundo Luna (2007), o aumento da população mundial e o grande gasto
hídrico gerado pelas atividades de irrigação e pelos centros industriais, resultam no
crescimento da demanda de água e, consequentemente, nos riscos do esgotamento
dos recursos hídricos devido a exploração irracional dos mananciais. Luna
complementa que o impacto mais significativo para a escassez hídrica é a visão de
13
propriedade estabelecida pelo ser humano, fazendo com que a água deixe de ser vista
como um recurso natural e passe à condição de mercadoria. O consumo aproximado
de água no país pode ser visto na Figura 1.
Figura 1 – Consumo aproximado de Água no Brasil
Fonte: Victorino (2007, p.17)
Victorino (2007, p. 24) ressalta que “regiões que antes tinham quantidades em
recursos hídricos, hoje começam a dar sinais de escassez, e a explicação é o
desperdício com a exploração excessiva, o assoreamento dos rios e a poluição das
fontes. ” O mesmo autor destaca que existe água suficiente para que a população do
planeta seja abastecida, porém o planejamento e a gestão da distribuição da mesma
não são feitos de forma adequada, sendo que uma em cada seis pessoas no mundo
não possui acesso a água. Para Fiori et al. (2006, p. 20), “uma das evidências de que
a escassez prevista é real, e não uma extrapolação catastrófica, é o número de países
onde já foi superado o nível de vida capaz de ser suportado pela água disponível. ”
Com a finalidade de minimizar tais impactos ambientais, uma gama de
tecnologias e possibilidades que visam à diminuição dos gastos excessivos de água
vem se destacando. Já é possível a utilização de dispositivos desenvolvidos que
ajudam a minimizar o consumo desnecessário de água, como torneiras com redutores
de vazão e até mesmo bacias sanitárias com volume reduzido; contudo, estes
14
aparelhos economizadores ainda não são muito difundidos no Brasil (BUSSOLO,
2010).
Nakamura e Giribola (2014) sugerem que o controle de pressão na rede, o uso
de dispositivos economizadores e a criação de programas de manutenção predial são
soluções que podem auxiliar a moderar os altos índices de desperdício hídrico,
reduzindo, portanto, a necessidade da implantação de racionamentos, notoriamente
mais frequentes em diversas cidades do Brasil.
O banheiro é o ponto mais crítico nas edificações em relação ao consumo de
água, sendo assim, o lugar mais indicado para a instalação desses equipamentos
(Grisham e Fleming, 1989). Para o controle e melhoria na eficiência da utilização de
água, Garcia et al. (2015) complementa que a implementação de bacias sanitárias,
em edificações novas e existentes, que possuam a descarga com dois estágios e
controle automático do nível da água no reservatório, criam um sistema inteligente
para evitar desperdícios e geram benefícios e economia, não apenas para os
moradores, mas também para os sistemas de abastecimento das cidades.
Outras respostas para o combate ao desperdício hídrico, de acordo com
Lombardi (2012), são a utilização de arejadores de torneira e de torneiras com
fechamento automático ou com sensor fotoelétrico, que permitem uma redução de até
70% do consumo de água.
Além do desenvolvimento de produtos tecnológicos, Santos (2008) afirma que
o uso de fontes alternativas de água vem atualmente sendo bastante incentivado,
como por exemplo, a utilização das águas da chuva e do reuso da mesma para fins
menos nobres, contribuindo dessa forma para a conservação da água potável no seu
consumo, reservando-a exclusivamente para o atendimento das necessidades que
exijam a sua potabilidade.
Segundo Bussolo (2010, p. 13) “[...] uma alternativa que vem sendo utilizada
em grande escala em países desenvolvidos é o sistema de Medição Individualizada
de água (SMI) em edifícios residenciais multifamiliares. ” No entanto, ainda se verifica
certa resistência por parte da população em aderir a essas práticas, seja por
desconhecimento, ou pelo alto custo de investimento, dificultando o estudo,
implementação e aprimoramento das mesmas.
15
SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUAL
2.2.1 Aspectos Gerais
O sistema de medição individualizada (SMI) de água vem como alternativa para
substituição do conjunto de medição geral em edificações. No sistema coletivo, a
conta de água é dividida por todos apartamentos do prédio de forma igual, e aqueles
que economizam ou tentam ser sustentáveis, acabam pagando a mais pelo consumo
de usuários que, muitas vezes, esbanjam e não possuem os devidos cuidados ao
utilizarem a mesma. (COELHO e MAYNARD, s.d.).
A medição individual hídrica tem como principal característica a presença de
um hidrômetro instalado para cada unidade da edificação, sendo assim possível medir
o consumo de água de cada habitação de forma mais justa, permitindo o faturamento
e a emissão das contas para cada consumidor e “combater e eliminar o desperdício
para promover indiretamente a conservação das ‘preciosas’ fontes naturais”
(YAMADA, 2001, p. 1; COELHO e MAYNARD, s. d.).
Diante deste cenário, é evidente que os projetos de sistemas prediais
hidrossanitários necessitam passar por reformulação, de maneira a permitir o uso de
hidrômetros individuais nas futuras edificações. Além deste aspecto, edifícios mais
antigos estão se adaptando e buscando esse sistema como forma de redução do
desperdício, minimizando o consumo de água e permitindo uma cobrança justa para
o usuário. A edificação possuir este sistema se mostra como um diferencial na hora
da venda e da locação da unidade habitacional (BUSSOLO, 2010).
A eficácia do SMI na redução do consumo de água foi constatada há alguns
anos nos Estados Unidos. Nas cidades americanas de Seattle e Boston foram
verificadas uma economia de 20% no abastecimento de água com o uso de
submedidores. Inclusive houve a criação de um programa de abatimento de tarifas,
afim de incentivar e encorajar a população à adesão do sistema de submedidores.
(TOMAZ, 1998). De acordo com o mesmo autor, esses hidrômetros individuais, ou
submedidores, podem reduzir o consumo de água de 15 a 30%, se tornando uma
medida de grande importância para a conservação da água e o aumento da
conscientização da população como um todo.
16
2.2.2 Vantagens e Desafios na Implementação do SMI
2.2.2.1 Vantagens da Medição Individualizada
A medição individualizada é vista como uma grande aliada e uma ferramenta
fundamental para que haja uma administração e gestão condominial mais justa,
fazendo com que o consumo de água seja racionalizado e com que os outros usuários
não paguem pela inadimplência dos demais consumidores. A conta de água é
geralmente uma das maiores despesas de um condomínio em uma habitação
multifamiliar e, em edificações onde a leitura do consumo de água não é feita
individualmente por unidade, o consumidor é desprovido de uma maneira de
acompanhar os gastos mensais, e acaba pagando pelo desperdício dos outros,
tornando a equidade na cobrança da utilização uma das grandes vantagens do SMI
(BARBOSA, 2004).
Junqueira (2005) afirma que é possível perceber uma diferença no consumo de
água entre apartamentos da mesma edificação de até 200%, e que apenas é
identificada devido a utilização dos hidrômetros individuais. Esta diferença ocorre,
pois, os gastos passam a ‘pesar’ diretamente no bolso dos responsáveis de cada
habitação.
Segundo Yamada et al. (2001), nesse sistema também se leva em
consideração os fatores culturais, sociais e financeiros de cada consumidor, pois estes
estão diretamente ligados ao modo de que cada usuário fará a utilização da sua água.
No seu trabalho, Chan (1997) apresenta pesquisas feitas e estas indicam que o
consumo de água é maior de acordo com a renda e o padrão de vida dos usuários,
ocasionando a oscilação do consumo per capta em regiões onde o padrão de vida é
muito elevado.
Coelho (2004) classifica os principais benefícios da implantação do sistema
individual de medição de água para o consumidor, para a concessionária, para os
construtores e projetistas e também para a comunidade de um modo geral. Do ponto
de vista do consumidor, Coelho (2004) afirma que as principais vantagens da medição
individualizada de água nos apartamentos de prédios multifamiliares são:
17
a) pagamento proporcional ao consumo, ou seja, um apartamento que só tenha
um consumidor não pagará de forma semelhante ao que possua 6, 8 ou 10
pessoas;
b) o usuário não pagará pelo desperdício dos outros;
c) um usuário que paga em dia jamais terá a sua água cortada pela
irresponsabilidade dos maus pagadores;
d) redução do pagamento da conta de água, em alguns casos de até 50%;
e) redução do consumo do edifício em até 30%;
f) possibilidade de localizar vazamentos internos nos apartamentos, que, às
vezes, levam meses e até anos para serem identificados;
g) maior satisfação do usuário, já que ele passa a controlar diretamente a sua
conta de água.
Para a concessionária responsável pela leitura e cobrança do consumo, Coelho
(2004) afirma que os principais benefícios são:
a) redução do índice de inadimplência, pois somente é cortada a água dos
maus pagadores, e, na prática, esses passam a ser bons pagadores;
b) redução do consumo de água, podendo atingir, em média, 30%;
c) redução do número de reclamações de consumo, refletindo-se numa melhor
imagem perante a população;
De acordo com Coelho (2004), as vantagens para os projetistas ao utilizar esse
sistema de medição são:
a) em projetos elaborados criteriosamente para a medição individualizada de
água, a economia nas instalações hidráulicas situa-se próximo a 22%;
b) maior facilidade de venda dos apartamentos com medição individualizada de
água.
Existe ainda, o ponto de vista da comunidade em geral que, para Coelho
(2004), está relacionada com a preservação dos recursos hídricos, refletindo
positivamente no cuidado e na manutenção do meio ambiente e do ecossistema,
possibilitando assim, a utilização dos recursos naturais disponíveis para as próximas
gerações.
O Quadro 1, resume as principais vantagens da utilização do sistema de
medição individual de acordo com Lima et al. (2015, p. 59):
18
Quadro 1 – Vantagens do SMI
Vantagens
Justiça na cobrança de água
Melhor controle dos casos de
inadimplência e no corte de
fornecimento de água
Indução ao uso racional de água
Maior facilidade na detecção de
anormalidades no perfil de consumo,
possibilitando ações de manutenção
mais rápidas e eficientes
Fonte: Lima et al. (2015, p. 59).
2.2.2.2 Desafios na Implementação do SMI
Apesar de ser possível destacar um grande número vantagens do sistema de
medição individual de água quando comparado ao sistema de leitura coletivo, os
desafios para sua implementação em novas edificações e também para a adaptação
de prédios antigos são os mais variados e devem ser analisados para que não
prejudiquem o bom funcionamento das instalações e os benefícios oferecidos pelo
conjunto. É muito importante que haja a procura e o aumento da criação de soluções
que amenizem as desvantagens da hidrometação individual, fazendo com que sua
utilização se torne cada vez mais comum (BORGES, 1994).
De acordo com Foletto (2008), uma das tarefas mais difíceis na execução do
SMI está relacionada com a diminuição e até mesmo a falta de pressão dinâmica nos
andares mais elevados da edificação, devido às perdas de cargas elevadas
introduzidas pelos hidrômetros, e que muitas vezes, acabam tornando necessário o
uso de pressurizadores nos últimos andares, tornando-se indispensável que seja feita
uma seleção de equipamentos hidráulicos com vazões não muito elevadas.
19
Outro grande problema enfrentado por esse sistema está ligado às
reclamações por parte da concessionária, caso o somatório das medições individuais
for obtido pela mesma e se apresentar com um valor menor do que o volume total
registrado pelo hidrômetro geral da edificação. Geralmente isto ocorre quando há falta
de calibração dos equipamentos de medição e há um acúmulo de erros nas leituras
dos medidores individuais. Também, devido ao alto custo dos hidrômetros e da
manutenção ser muito elevada, coloca-se em dúvida a viabilidade econômica desse
sistema e pode ser um desafio para os síndicos e administradores da edificação,
quanto ao controle das manutenções preventivas e corretivas dos medidores
(FOLETTO, 2008).
Além disso, de acordo com Lima et al. (2015), para colocar este tipo de sistema
em prática e garantir, além de todas as especificações técnicas necessárias, o
conforto dos usuários, é necessária a utilização de mão de obra especializada para a
manutenção dos medidores individuais.
Deve-se atentar também à inviabilidade técnica quanto ao uso de válvulas de
descarga em bacias sanitárias neste tipo de sistema. (LIMA et al., 2015). Segundo
Mello (2010), devido à vazão instantânea deste componente ser muito elevada
quando comparada a outras peças de utilização, a leitura com precisão nos medidores
individuais é quase impossível de ser feita. Isso ocorre, pois, os medidores individuais
não suportam faixas tão amplificadas de vazão e acabam se tornando incapazes de
registrá-las. Normalmente, as válvulas de descarga possuem um diâmetro nominal de
50 mm, porém após hidrômetros individuais apenas admite-se que esse valor seja
igual ou menor a 25 mm. A solução para esse problema de instalação, para Bussolo
(2010), está relacionada com a substituição das válvula
as de descargas por bacias que possuam a caixa acoplada, permitindo assim
a adoção do sistema de medição individual em qualquer edificação.
Basicamente, grande parte dos problemas que podem ocorrer durante a
implementação do sistema de medição individual de água estão relacionados ao
dimensionamento das peças de utilização e da tubulação do sistema e à manutenção
dos hidrômetros. Portanto, deve-se atentar a todas as especificações impostas pela
norma técnica vigente de instalações prediais de água fria (NBR 5626/1998),
buscando, sempre que possível, informações adicionais sobre SMI em trabalhos e
projetos que já foram desenvolvidos e testados.
20
2.2.3 Componentes
O sistema de medição individualizada de água é dotado basicamente dos
mesmos componentes que um sistema de medição coletiva possui. A grande
diferença na concepção e execução desses dois tipos de projeto são os hidrômetros.
O sistema de medição coletiva possui apenas um medidor de leitura para toda a
edificação, enquanto que o SMI possui um hidrômetro por habitação (CARVALHO,
2010).
De acordo com Ilha et al. (2010), os sistemas de medição individualizada de
água possuem como principais componentes a coluna de distribuição (CD), o ramal
de alimentação (RA), ramal de distribuição principal (RDP), ramal de distribuição
secundário (RDS) e o sub-ramal (SR), conforme esquemas apresentados na Figura 2
e na Figura 3. A coluna de distribuição é o trecho que alimenta os hidrômetros quando
este tem origem no reservatório superior. O ramal de alimentação é o trecho entre a
coluna de distribuição e a montante dos hidrômetros. O ramal de distribuição principal
é o trecho a jusante do hidrômetro sem nenhuma ramificação. O ramal de distribuição
secundário é o trecho que alimenta dois ou mais pontos de utilização. Sub-ramal é o
trecho que alimenta um único ponto de utilização (ILHA et al., 2010).
Segundo a Norma Técnica de São Paulo (NTS) 277 (SÃO PAULO, 2008) da
SABESP, que define os critérios para implantação de medição individualizada em
condomínios horizontais ou verticais, o sistema de medição individual tem, além dos
demais componentes da medição coletiva de água, como principal destaque os
equipamentos individuais de leitura (hidrômetros).
21
Figura 2 – Elementos do sistema de medição individualizada de água em edificação
Fonte: Peres (2006)
Figura 3 – Esquema de medição individualizada de água em edificação
Fonte: Workshop SBCS – Sistemas de Medição Individualizada de Água
22
2.2.4 Aspectos legais do sistema no Brasil
A Lei Federal nº 13.312 (BRASIL, 2016) que torna obrigatória a utilização do
sistema de medição individualizada de água nas novas edificações condominiais é
recente, datada de 12 de julho de 2016 e altera a Lei Federal nº 11.445 (BRASIL,
2007), que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. A nova Lei
entrará em vigor após o decorrer de 5 anos da publicação oficial, ou seja, no ano de
2021.
A implantação e adaptação da lei de saneamento básico no Brasil já vinha
sendo discutida há um bom tempo. De acordo com Lippi (2009), o sistema de medição
individualizada é amplamente utilizado em diversos países ao redor do mundo,
principalmente naqueles que já apresentam problemas com a quantidade de água
potável disponível para o consumo.
No Brasil, esse sistema já vem sendo dinfundido e se apresenta de maneira
crescente nas grandes metrópoles, onde estão concentrados os grandes centros
populacionais e industriais, que são responsáveis por grande quantidade de água
consumida e, também, pelo aumento do desperdício e da má utilização.
A utilização do sistema de medição individual de água aparece, atualmente,
com uma presença maior nas cidades de São Paulo, Recife, Vitória, Belém e Palmas,
que foram pioneiras nesta transição de sistemas. A implantação do SMI sempre teve
muito incentivo e apoio da Agência Nacional das Águas (ANA), que há tempos vinha
investindo em projetos de leis para que finalmente o uso de hidrômetros individuais se
tornasse obrigatório no ano de 2016 (LIPPI, 2009).
A demora para a concretização e atualização da lei que torna obrigatório o uso
do SMI no Brasil nas novas edificações condominiais ocorreu devido diversos fatores.
Os construtores e projetistas acabavam por visar o lucro e, na tentativa de chegar ao
final da obra com o mínimo de custos desnecessários, não investiam em novas
tecnologias sustentáveis. A adoção dessa solução geralmente esbarrava na decisão
do construtor, que muitas vezes deixava de inovar devido à necessidade do uso de
mais recursos financeiros quando comparado com a solução convencional e para
eles, investir no sistema de medição de água não parecia ter impacto tão grande nas
vendas das unidades da edificação (CARVALHO, 2010). A espera para que o
mercado incorporasse voluntariamente essas mudanças trouxe atraso para a
evolução e o progresso da construção civil no Brasil, e a idealização de edifícios com
23
“hidrômetros individualizados para cada unidade passou a ocorrer, muitas vezes, por
força de lei (CARVALHO, 2010, p. 15). ”
Paralelamente, Lippi (2009) afirma que a preocupação com o uso racional da
água fez com que surgissem diversas leis paralelas que abordam temas como o reuso
de água, aproveitamento de água da chuva, e finalmente a medição individualizada.
No Brasil, a adoção desse sistema foi surgindo aos poucos e teve grande influência
internacional. O autor apresenta em seu trabalho, um cronograma histórico da
instalação do sistema de medição individual de água predial no Brasil:
a) 1976/1977 – A SABESP desenvolveu com o IPT e apoio da Escola
Politécnica (Poli - USP), um estudo para quantificar condomínios com
sistema de medição individualizada de água, outros estudos como este
também foram realizados na década de 80 e no início dos anos 90;
b) 1980 – Neste ano foi constatado cerca de 2880 apartamentos com o sistema
de medição individualizada em São Paulo;
c) 1998 – Foi estabelecida e aprovada a Lei Municipal nº 12.638 (SÃO PAULO,
1988), onde constava uma previsão para os edifícios da cidade de São
Paulo, para o sistema de medição individualizada. Nesse mesmo período
ocorreu a aprovação dos mesmos decretos;
d) 2003 – Surgiu o Projeto de Lei Federal nº 787, o qual constava que a
cobrança do consumo de água de uma edificação passasse a ser
individualizada para cada unidade, não podendo mais haver rateio entre os
condôminos no consumo deste recurso;
e) 2004 – Encontro promovido pela CAESB/Brasília, na sede da ANA:
apresentações e debates sobre o tema: medição individualizada;
f) 2005 – Elaboração da Lei Municipal nº 14.018, de 28 de junho de 2005, a
qual institui o “Programa Municipal de Conservação e uso Racional de Água
em Edificações”.
Diversas Leis Municipais foram criadas ao longo dos anos, até que finalmente
a Lei Federal entrasse em vigor e fosse estabelecida em 2016. Foletto (2008) mostra
em seu trabalho que muitas cidades brasileiras já estavam se adaptando bem antes
da obrigatoriedade do SMI, incentivando a utilização correta da água e a equidade na
cobrança do consumo. São exemplos destas leis (FOLETTO; CARVALHO, 2010):
a) Aracajú: Lei nº 2.879 de 14 de dezembro de 2000;
b) Campinas: Lei Complementar nº 13 de 4 de maio de 2006;
24
c) Goiânia: Lei Ordinária nº 8.435 de 10 de maio de 2006;
d) Guarulhos: Lei Ordinária nº 4.650 de 27 de setembro de 1994;
e) Distrito Federal: Lei Ordinária nº 3.557 de 18 de janeiro de 2005;
f) Mato Grosso do Sul: Lei Ordinária nº 3.493 de 13 de fevereiro de 2008;
g) Minas Gerais: Lei Ordinária nº 17.506 de 29 de maio de 2008;
h) Natal: Lei nº 238 do ano de 2006.
i) Paraná: Lei nº 10.895 de 25 de julho de 1994;
j) Passo Fundo: Lei nº 110 de 8 de janeiro de 2003;
k) Pernambuco: Lei Ordinária nº 12.609 de 22 de junho de 2004;
l) Porto Alegre: Lei Ordinária nº 10.506 de 5 de agosto de 2008;
m) Ribeirão Preto: Lei Ordinária nº 10.489 de 24 de agosto de 2005;
n) Rio de Janeiro: Lei nº 3.915 de 12 de agosto de 2002;
o) Santo André: Lei Ordinária nº 8.967 de 3 de setembro de 2007.
p) São Paulo: Lei nº 12.938 do ano de 1998;
No Brasil, o Estado pioneiro no uso da medição individualizada de água foi
Pernambuco. Segundo Coelho (1999), a capital do Estado, Recife, estava sofrendo
devido à grande falta de água. Como medida extrema para o racionamento, o uso do
SMI se tornou muito frequente, mesmo que não houvesse uma legislação que
obrigasse o seu uso. A lei surgiu alguns anos depois do início da sua utilização, o que
difere Recife das demais cidades.
Horta (2009) afirma que Paraná foi o estado pioneiro na implantação de uma
legislação que obriga os construtores e projetistas a preverem o uso de hidrômetros
individuais nas edificações, a Lei Estadual nº 10.895 de 1994, que dispõe sobre a
adoção de sistema de medição individual de consumo de água em edifícios e
condomínios com mais de uma unidade habitacional.
25
HIDRÔMETROS
2.3.1 Tipos de Hidrômetros
Para Carvalho (2010, p. 25), “O hidrômetro é o instrumento destinado a medir
e indicar continuamente, o volume de água que o atravessa. ” De acordo com ele, os
hidrômetros são divididos de acordo com seu funcionamento e podem ser do tipo
volumétricos ou velocímetros.
Os hidrômetros volumétricos são menos utilizados no cenário atual, e possuem
como principal diferença dos velocímetros, a presença de um êmbolo ou anel ao invés
de uma turbina. Neste caso, um recipiente se enche com a entrada do líquido e
transporta para a saída do medidor um determinado volume. O fenômeno de
transporte dá-se pela diferença de pressão, que é maior na entrada do que na saída
do aparelho. O êmbolo executa movimento circular em torno do próprio eixo, gerando
os movimentos necessários para acionar o totalizador. A partir daí o registro de
volumes dá-se da mesma forma que nos demais hidrômetros. O princípio volumétrico
de medição garante maior precisão em baixas vazões (CARVALHO, 2010).
Os do tipo velocímetro funcionam com a contagem do número de revoluções
da turbina e da hélice, fazendo com que seja possível a obtenção do volume de água
de forma indireta (CARVALHO, 2010). Os hidrômetros que levam em consideração a
velocidade também são chamados de inferenciais, pois eles não obtêm o volume de
forma direta, mas sim, registrando o número total de revoluções da turbina em um
dispositivo (COELHO, 1999).
Os hidrômetros velocímetros podem ser do tipo monojatos ou multijatos, e
podem ter sua relojoaria seca ou úmida (presença ou não de água no interior do
relógio do hidrômetro), sendo que os monojatos possuem uma quantidade de jatos
menor do que os multijatos para uma mesma vazão (CARVALHO, 2010).
De acordo com Coelho (1999), os hidrômetros do tipo monojato possuem o jato
de água incidindo diretamente na turbina, fazendo com que haja a possibilidade de
problemas com impurezas que podem ficar retidas nos filtros. Essas impurezas podem
provocar um aumento da velocidade, diminuindo a precisão do mesmo.
26
Os hidrômetros do tipo multijato se caracterizam pela incidência de vários jatos
na turbina, permitindo um funcionamento mais balanceado do mesmo no seu eixo de
rotação, e isso faz com que a vida útil do aparelho seja maior (SEIBT, 2016).
Até o início dos anos 80 este tipo de hidrômetro era do tipo mecânico ou semi-
seco, com o indicador do totalizador isolado da água e conectado com as engrenagens
por um eixo que atravessava a placa separadora. Esse modelo foi substituído pelo de
transmissão magnética, no qual o movimento da turbina desloca um ímã colocado no
extremo da primeira engrenagem do totalizador, que é totalmente isolado da água.
Os medidores do tipo monojato geralmente possuem um valor de orçamento
inferior, sendo uma alternativa interessante para que haja uma economia na
implantação do sistema na edificação. Porém, deve-se observar a vazão máxima
suportada pelos mesmos, pois no Brasil, os do tipo monojato são fabricados para
vazão de até 3 m³/h, enquanto que os do tipo multijato são fabricados para suportar
vazões além dessa.
No Brasil, o tipo de hidrômetro mais utilizado era o de relojoaria úmida, pois
possuem todo o sistema interno mergulhado na água, trabalhando com baixas vazões
com uma precisão bem maior do que os outros, devido a redução da inércia da
máquina (COELHO, 1999). Porém, segundo Carvalho (2010), as concessionárias no
Brasil estão aos poucos parando de utilizar os hidrômetros de relojoaria úmida pois a
qualidade da água interna pode influenciar no seu funcionamento.
Ao contrário dos hidrômetros de relojoaria úmida, os medidores de relojoaria
seca não são afetados de acordo com a qualidade da água, pois estes trabalham com
seu mecanismo interior livre de água e, assim, necessitam possuir uma transmissão
que faz a conexão da câmara onde passa a água para girar a turbina do relógio, caso
contrário não haveria o movimento do ponteiro do relógio de medição. Essa
transmissão pode ser mecânica ou magnética, porém os de transmissão mecânica
raramente são utilizados no cenário atual por serem menos sensíveis e possibilitarem
o embaçamento do vidro que permite a leitura do consumo.
2.3.2 Capacidade e Perda de Carga nos Hidrômetros
Os hidrômetros são classificados de acordo com a Portaria nº 436 de 16 de
novembro de 2011 do INMETRO, que regulamenta o uso destes medidores de
27
consumo de água e os classifica em quatro tipos específicos de vazão, a máxima, a
mínima, a nominal e a vazão de transição.
Seibt (2016) explica que a vazão máxima é a maior vazão com que um
hidrômetro consegue trabalhar sem que seu desempenho seja afetado. Algumas
vezes, fabricantes nomeiam seus produtos a partir da vazão máxima, porém deve-se
considerar que esta não é a mais correta para o dimensionamento e escolha do
hidrômetro. Já a vazão nominal, por sua vez, deve ser a escolhida para a etapa do
dimensionamento, e corresponde em valor à metade da vazão máxima. De acordo
com o INMETRO (2000), essa vazão é a maior vazão de utilização, em m³/h, com que
o hidrômetro funcionará satisfatoriamente sem que apresente erros grosseiros e
inadmissíveis. Os valores de vazão nominais são definidos pelo INMETRO e podem
ser escolhidos e adaptados na instalação de acordo com as necessidades do
projetista (ver Figura 4).
Figura 4 – Valores de Vazões Nominais definidos pelo INMETRO
Fonte: Portaria do INMETRO nº 246 de 17 de outubro de 2000
Outro parâmetro que deve ser devidamente observado e analisado para o
dimensionamento das instalações hidráulicas em uma edificação, e para a escolha do
hidrômetro correto, é a perda de carga nesses medidores. Geralmente, quando o
sistema de medição coletiva é utilizado, essas perdas podem ser desconsideradas,
pois a água que chega pela rede pública possui grandes valores de pressão e, muitas
vezes segue diretamente para o reservatório superior.
No entanto, de acordo com Carvalho (2010), quando a medição de água é feita
individualmente para cada habitação da edificação, os hidrômetros estarão
posicionados após o reservatório e, portanto, as perdas de cargas podem influir de
maneira significativa no dimensionamento das devidas instalações. Deve se verificar
os valores de perdas de carga juntamente com o fornecedor para que erros possam
ser evitados, afim de que se possa projetar, planejar e executar uma obra de
28
qualidade. Caso as devidas informações não sejam fornecidas pelo fornecedor dos
hidrômetros, o INMETRO (2000) estipula que a perda de carga não deva ultrapassar
o valor de 0,025 MPa na vazão nominal e 0,1 MPa na vazão máxima.
A Figura 5 mostra, de acordo com o INMETRO, as perdas de carga máximas
admissíveis dependendo da vazão nominal de cada hidrômetro, possibilitando o
projetista escolher diferentes modelos e fabricantes para evitar a falta de pressão em
determinados pontos da instalação.
Figura 5 - Curva de Perda de Carga por Capacidade de Hidrômetro
Fonte: COPASA <www.copasa.com.br/media/medicaoindividual> Acesso em 04/06/2017
2.3.3 Posição de Instalações dos Hidrômetros
De acordo com Menezes (2006), não há uma regra que defina qual o
posicionamento mais adequado para a instalação dos hidrômetros individuais,
dependendo assim, de cada projetista e construtor, definir qual o melhor
custo/benefício de acordo com cada projeto.
Geralmente os hidrômetros são posicionados ou no pavimento térreo, ou na
cobertura junto à saída do barrilete ou ainda em pavimentos intercalados, mas podem
também ser instalados dentro da própria unidade habitacional e, portanto, a posição
dos medidores estipula como será feita a distribuição de água na edificação e a
29
escolha do traçado, possibilitando a escolha do número de colunas que podem variar
dependendo de cada projeto (MENEZES, 2006; BUSSOLO, 2010).
As posições básicas para a instalação dos hidrômetros no projeto de medição
individual de água, caso opte-se pela distribuição dos medidores nos pavimentos-
tipos, são listadas abaixo (COELHO, 2004):
a) instalação no hall de entrada do apartamento na posição horizontal com
caixa de proteção tradicional;
b) instalação no hall de entrada do apartamento com a Instalação na posição
horizontal e espelho circular;
c) instalação no hall de entrada do apartamento com hidrômetro na posição
vertical e espelho quadrado;
d) instalação no schaft (utilizando sistema BUS);
e) instalação do hidrômetro no banheiro ou em outra dependência do interior
do apartamento;
Quando a instalação de hidrômetros ocorre nas áreas internas dos
apartamentos, um dos maiores problemas está relacionado à medição do consumo
de cada unidade. Dependendo da concessionária e da cidade onde se encontra a
edificação, seria necessário a entrada do funcionário responsável pela leitura em cada
apartamento e, para isso, o proprietário da habitação precisaria estar em casa,
podendo gerar incômodo para ambos os lados (COELHO, s. d.).
A utilização e implantação dos hidrômetros individuais nos pavimentos é uma
boa alternativa e vem sendo bastante utilizada, pois permite que tanto os sistemas de
medição convencional, quanto os de medição remota, possam ser utilizados. No
entanto, deve-se destacar que o local deve ser definido em consonância com a forma
de faturamento que se pretende utilizar e o processamento de leitura que será
adotado, podendo ser direta ou eletrônica. Quando a leitura eletrônica é utilizada, a
necessidade de posicionar os hidrômetros já não é mais tão necessária, pois, a central
de leitura pode ser instalada no hall de entrada do edifício ou em outro local de
preferência, evitando-se com que o leitor tenha acesso interno ao prédio (COELHO,
2004).
Porém, nem todas essas localizações são bem aceitas e infundidas em projetos
no Brasil, sendo necessária uma análise criteriosa na escolha do posicionamento para
obter um custo/benefício maior no final da construção da obra e para uma futura
manutenção do sistema. Caso o sistema de medição individualizado for projetado para
30
localizar e posicionar os hidrômetros nos pavimentos-tipos, poder-se-á optar por um
número de colunas de distribuições diferentes. Dependendo do projeto, a utilização
de uma ou mais colunas de distribuição de água trará diferentes resultados tanto na
pressão, quanto nos custos finais de obra (BUSSOLO, 2010). Na Figura 6 pode-se
notar que se optou pela utilização de apenas uma coluna de distribuição e do
posicionamento dos hidrômetros nos pavimentos. Já na Figura 7, podemos observar
uma coluna específica de distribuição para cada unidade de habitação.
Figura 6 – Hidrômetros individuais distribuídos nos pavimentos-tipo com apenas uma coluna de distribuição
FONTE: (BUSSOLO, 2010, p. 25)
31
Figura 7 - Hidrômetros individuais distribuídos nos pavimentos-tipo com uma coluna de distribuição por apartamento
FONTE: (BUSSOLO, 2010, p. 26)
Para a instalação dos hidrômetros individuais onde há circulação de pessoas,
deve-se prever o uso de uma caixa protetora, que pode conter de uma a seis unidades.
A caixa protetora deve permitir a leitura visual, a manutenção dos hidrômetros e
principalmente a interrupção no fornecimento de água (LIMA et al., 2015).
Uma das grandes vantagens do posicionamento de todos os hidrômetros no
pavimento térreo é a medição dos mesmos caso a leitura não seja feita de forma
eletrônica ou remota, facilitando-a para o funcionário da concessionária que
necessitaria acesso até os aparelhos, além da redução no tempo de processo pois
não é necessário acessar todos os pavimentos para completá-lo. Este é o mesmo
sistema utilizado por diferentes concessionárias de energia elétrica atualmente no
Brasil e pode ser visto na Figura 8 (BUSSOLO, 2010). A ideia é complementada por
Foletto (2008) que afirma que o posicionamento de todos os hidrômetros no pavimento
inferior facilita muito a leitura caso a medição seja feita de forma manual, porém deve-
se considerar os custos das colunas ascendentes de água.
32
Figura 8 - Hidrômetros individuais distribuídos no pavimento térreo do projeto da edificação
FONTE: (BUSSOLO, 2010, p. 27)
Caso opte-se por posicionar os hidrômetros no pavimento de cobertura, deve-
se pensar em maneiras com que a medição e leitura dos aparelhos possam ser feitas
sem dificuldade de acesso pelo funcionário. Um exemplo dessa distribuição pode ser
visto e analisado na Figura 9.
Os posicionamentos citados acima são os mais representativos e os que
aparecem com maior força em projetos e construções ao redor do Brasil segundo
Bussolo (2010), porém existem outras formas de distribuição que podem ser usadas.
Uma delas é com todos os hidrômetros localizados em pavimentos intermediários, que
permite uma distribuição melhor das pressões sobre os aparelhos, porém exige um
grande espaço de implantação no pavimento desejado. Tal posição pode ser vista na
Figura 10.
33
Figura 9 – Hidrômetros individuais distribuídos na laje de cobertura do projeto da edificação
FONTE: (BUSSOLO, 2010, p. 28)
Figura 10 – Hidrômetros individuais distribuídos no pavimento intermediário do projeto da edificação
FONTE: (BUSSOLO, 2010, p. 29)
34
Deve-se prever então, uma combinação econômica e técnica e além disso,
considerar as mais diversas opções de posicionamento e o número de colunas de
distribuição a serem implantadas, podendo variar de acordo com a planta baixa e
altura de cada edificação.
Portanto, cabe ao projetista decidir a localização dos hidrômetros na edificação
caso não haja nenhuma especificação da concessionária, o que pode variar
dependendo do estado e da cidade de implementação do projeto. Essa decisão é
muito importante e pode evitar diversos problemas futuros, tanto para os construtores
quanto para os moradores e associações condominiais.
2.3.4 Sistemas de Medição Remota
A necessidade da adaptação do sistema de medição coletiva para o sistema
de medição individualizada de água, fez com que surgissem novos métodos de leitura
e medição do consumo dos hidrômetros. Os sistemas de medição remota (SMR)
surgiram como uma solução para viabilizar este processo.
Segundo a Automatic Meter Reading Association (AMRA, 2001), a medição
remota, também chamada de telemedição tem como princípio a automatização da
leitura e da transmissão de dados vindos de locais remotos para as fontes de
recebimentos, onde eles podem ser processados para análise e futuro uso. Essa
leitura remota é geralmente utilizada onde as fontes remotas se encontram em algum
lugar de difícil acesso, como por exemplo, o posicionamento de hidrômetros dentro de
cada apartamento individual ou na própria laje de cobertura da edificação. Portanto,
nessas situações cabe a associação de condomínios, aos construtores e projetistas e
também aos condôminos chegarem a um acordo para escolher o melhor método de
tecnologia para atender ao interesse de todos.
De acordo com Carvalho (2010), no Brasil já é possível achar diversos
fornecedores com diferentes sistemas de medição remota tanto para o consumo de
água, quanto para o consumo individual de gás, atualmente muito utilizado nas
edificações mais recentes. Os SMR podem ser sem fio, via radiofrequência ou até
mesmo com cabos, sendo sua instalação e tecnologia diferente para cada tipo.
Atualmente, no mercado Brasileiro, os sistemas mais comuns e fáceis de serem
encontrados para a infusão da medição remota são os de leitura via radiofrequência
ou por cabeamento. Deve-se analisar a situação do projeto em questão, os padrões
35
utilizados pela concessionária local e verificar qual a melhor solução para que possa
ser implantado da melhor maneira em cada edificação (NEJO, 2012).
Nejo (2012) afirma que devido à facilidade de adaptação e instalação medição
remota via radiofrequência, que elimina a utilização de cabos e o torna bem atrativo por
reduzir o espaço de infraestrutura necessária, grande parte dos projetistas e construtores
vem aderindo a esse tipo de leitura remota. Sua utilização se mostra com força ainda
maior em edificações já existentes que precisam se adaptar e não possuem o espaço
necessário para utilizar o sistema por cabeamento.
Porém, segundo Carvalho (2010), prédios muito altos ou que possuam estrutura
metálica podem interferir nas ondas de rádio responsáveis por enviar as leituras para
análise dos dados nas fontes de recebimento.
Na Figura 11 pode ser visto um exemplo de hidrômetro equipado com o sistema
de medição remota com leitura via radiofrequência. Um esquema exemplificando o
funcionamento do sistema de medição remota via radiofrequência no qual as
informações são obtidas por hidrômetros, acessadas pelos leitores e enviadas para as
concessionárias ou responsáveis do condomínio para a emissão do extrato mensal, pode
ser analisado na Figura 12.
Figura 11 – Hidrômetro com SMR via Radiofrequência
Fonte: (Carvalho, 2010, p. 44).
36
Figura 12 – Esquema de SMR por Radiofrequência
Fonte: Hidroluz Engetema (2012).
A medição remota via cabos, todavia, é utilizada quando há uma previsão para
instalação no projeto antes que a estrutura esteja executada devido à grande
necessidade de espaço para que os eletrodutos possam passar sem interferir no aspecto
qualitativo e estético da obra. O sistema utiliza-se de cabeamento para realizar a
transmissão das informações dos transdutores dos hidrômetros para o concentrador. Um
dos grandes problemas nesse sistema, além da estrutura necessária para sua
implantação, é que qualquer problema em um cabo ou um ato de vandalismo já
interrompe o fornecimento de dados para as fontes de recebimento e análise,
prejudicando não apenas o usuário, mas também a edificação como um todo.
Geralmente nesses casos, são aplicadas alternativas que possam dar continuação ao
processo de leitura.
37
3 MATERIAL E MÉTODOS
A sequência metodológica consistiu no dimensionamento do sistema de
distribuição de água fria de uma edificação considerando duas posições para a
instalação dos hidrômetros individuais. Para isso, foram realizados dois projetos
independentes do ponto de vista de traçado e dimensionamento. Posteriormente,
foram realizados os quantitativos de materiais e elaborado um levantamento de custos
de cada alternativa. Durante o desenvolvimento deste trabalho também foi realizada
uma consulta aberta de opinião de usuários de sistema com medição individualizada.
Os procedimentos utilizados nestas etapas são descritos a seguir.
MATERIAL
O projeto selecionado foi desenvolvido para a disciplina de Arquitetura “A” do
curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria e, portanto, possui
sua localização fictícia. A edificação em questão é um prédio residencial de padrão
médio e de pequeno porte, com apenas o pavimento térreo e mais três pavimentos
contendo apartamentos. O prédio possui um total de doze apartamentos, sendo estes
distribuídos em apenas três dos quatro pavimentos. A planta baixa apresenta simetria
quanto às dimensões e quanto aos pontos de utilização dos banheiros, cozinhas e
lavanderias, facilitando na etapa de escolha do traçado e na execução do
dimensionamento. A caixa do reservatório superior foi devidamente dimensionada e
possui capacidade de cinco mil litros, sendo este o volume necessário para atender o
consumo diário da edificação apresentada.
O traçado de cada projeto foi desenvolvido no programa AutoCAD da empresa
AutoDesk, cujas as plantas baixas e as paredes isométricas que permitiram a
visualização dos traçados escolhidos e a distribuição de água dos sistemas são
mostradas ao longo do trabalho e nos Apêndices A, B, C e D. Planilhas eletrônicas do
programa Excel da Microsoft foram utilizadas durante a etapa de dimensionamento
para automatizar o processo de cálculo e verificação das especificações técnicas
mínimas.
38
MÉTODOS
3.2.1 Tipologia de posição dos hidrômetros individuais
Para a análise do comparativo técnico e econômico do presente trabalho, foram
selecionadas duas tipologias que estão entre as mais utilizadas no cenário da
construção civil atual. A primeira tipologia de posição adotada para os hidrômetros
individuais foi na laje de cobertura junto à saída do barrilete e, na sequência, os
medidores foram rearranjados nos pavimentos-tipo da edificação. Optou-se por não
escolher como uma das alternativas de solução do projeto, o posicionamento dos
medidores individuais no pavimento térreo, por este ser um dimensionamento mais
complexo e que, na maioria dos casos, necessita o uso de bombeamento para levar
a água até os apartamentos nos andares mais elevados.
Ambas as tipologias de posição foram desenvolvidas mantendo o mesmo
posicionamento do reservatório superior e sem alterações do nível mínimo de água
do mesmo. A grande diferença das duas soluções é dada pelo traçado do sistema de
distribuição de água fria e pela quantidade de metragem de tubulação e conexões de
peças necessárias.
3.2.2 Dimensionamento do sistema de distribuição de água fria
Para o dimensionamento da rede de distribuição de água fria foi utilizada a
Norma Brasileira (NBR) 5626 de Instalações de Água Fria (IPAF) (ABNT, 1998) de
outubro de 1998, que contém as especificações técnicas mínimas necessárias para o
traçado e dimensionamento hidráulico dos sistemas prediais de IPAF.
Para uniformizar a apresentação do memorial de dimensionamento de sistemas
de IPAF, a NBR 5626 possui um modelo de tabela (Figura 13) com quinze colunas
que servem como guia para cálculo. A etapa anterior ao dimensionamento consiste
na elaboração do traçado, identificação de todas as conexões e trechos necessários.
39
Figura 13 – Planilha Apoio da NBR 5626 para dimensionamento das tubulações do Sistema de Distribuição
Fonte: NBR 5626 (ABNT, 1998, p. 32)
Para o dimensionamento das tubulações foi utilizado o método do consumo
máximo provável, utilizando o sistema de pesos, estabelecido na respectiva
normativa. O peso está associado à vazão de projeto e probabilidade de uso
simultâneo, e varia de acordo com o aparelho sanitário e a peça de utilização. Esta
vazão de projeto e o peso relativo de cada peça de utilização que foi usada para o
desenvolvimento deste projeto podem ser vistos na Tabela 1. Através desta tabela
também é possível visualizar o peso total por cômodo da edificação em questão,
chegando-se assim, ao somatório de peso para cada trecho que é necessário durante
a utilização da planilha de apoio do Anexo A da NBR 5626.
40
Tabela 1 – Pesos Relativos nos Pontos de Utilização Identificados em Função do Aparelho Sanitário e da Peça de Utilização
Local de
Utilização
Aparelhos
Sanitários
Peça de
Utilização
Vazão
Projeto
(L/s)
Peso
Relativo
Peso por
Cômodo
Banheiro
Bacia Sanitária Caixa de
Descarga 0,15 0,30
0,80 Chuveiro Elétrico Registro de
Pressão 0,10 0,10
Ducha Higiênica Misturador 0,10 0,10
Lavatório Torneira 0,15 0,30
Cozinha
Pia Torneira 0,25 0,70
1,70 Lavadora de
Pratos
Registro de
Pressão 0,30 1,00
Lavanderia
Lavadora de
Roupa
Registro de
Pressão 0,30 1,00
1,70
Tanque Torneira 0,25 0,70
Fonte: Adaptada de NBR 5626 (1998, p.28)
Durante o dimensionamento, o diâmetro mais econômico vai sendo escolhido,
de tal forma que ele garanta a vazão junto ao ponto de utilização e condições de
pressão estática e dinâmica. A pressão máxima estática não deve ultrapassar 40
m.c.a. e a dinâmica não deve ser inferior a 0,5 m.c.a. na rede de distribuição. Junto
aos pontos de utilização, a pressão dinâmica mínima varia de acordo com o aparelho
sanitário e a peça de utilização. Nesse caso, a pressão dinâmica não deve ser inferior
a 1 m.c.a. com exceção do ponto da caixa de descarga de bacias sanitárias, onde a
pressão pode ser menor do que este valor, até um mínimo de 0,5 m.c.a e do ponto da
válvula de descarga para bacia sanitária, onde a pressão não deve ser inferior a 1,5
m.c.a.
As pressões disponíveis residuais em cada ponto serão obtidas após o
preenchimento da tabela da norma anteriormente citada e, caso não se atinja o valor
desejado, o diâmetro da tubulação (ou traçado) deverá ser alterado a fim de que seja
desenvolvido um projeto que atenda todas as especificações técnicas impostas.
41
Para o projeto foram considerados tubos de PVC, e o método dos
comprimentos equivalentes foi utilizado para a estimativa da perda de carga nas
singularidades (Figura 14). A perda de carga na tubulação foi estimada segundo a
equação de Hazen-Willians, conforme apresentado na própria norma. Os diâmetros
mínimos dos sub-ramais foram determinados de acordo com cada aparelho de
utilização (Figura 15).
Durante o dimensionamento, foram observados os valores limites para pressão
mínima em condições dinâmicas, de acordo com o trecho (se ponto de utilização ou
rede de distribuição) e máxima em condição estática; além destes aspectos, o
diâmetro da tubulação foi escolhido de tal forma que o limite de velocidade fosse 3
m.s-1.
Figura 14 – Perdas de Carga Localizadas – Sua Equivalência em Metros de Tubulação de PVC Rígido
Fonte: Catálogo Técnico da fabricante Tigre
Figura 15 – Diâmetros Mínimos dos Sub-Ramais
Fonte: Catálogo Técnico da fabricante Tigre
42
Durante o dimensionamento, a posição e o nível mínimo do reservatório não
foram alterados nos projetos, sendo que a diferença de diâmetro se deu apenas em
função da mudança do traçado. Nesta etapa de dimensionamento sempre foi utilizado
o diâmetro mais econômico possível em cada trecho, que atendesse às condições
técnicas para o funcionamento.
Maiores informações sobre os procedimentos para dimensionamento dos
sistemas de IPAF podem ser obtidos na NBR 5626/1998 (ABNT, 1998).
3.2.3 Levantamento quantitativo e custos
Após finalizada a etapa de dimensionamento das duas propostas de projeto, foi
realizado o levantamento quantitativo das peças e tubulações, sem incluir mão de obra
necessária para a execução do mesmo.
Para as duas tipologias de posição, os dimensionamentos foram realizados
prevendo a utilização de tubos e conexões em PVC soldável, sendo apenas os
registros de pressão e gaveta forjados em latão. Para que os custos finais dos
sistemas não fossem impactados, procurou-se evitar a execução de desvios
desnecessários de tubulação nas duas alternativas de solução do projeto.
O traçado, as peças e as quantidades necessárias foram definidas por
tentativas e erros até que as pressões e vazões mínimas especificadas pela norma
em vigor fossem atendidas. Nesse contexto, para a determinação dos custos de cada
projeto, foram utilizados os preços e valores da Tabela do Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) de janeiro de 2017,
permitindo assim, a preparação dos comparativos técnico e econômico entre ambos
os projetos.
3.2.4 Consulta de opinião
De maneira a identificar a percepção de usuários, de acordo com o sistema de
medição de água utilizado em sua edificação, foi realizada uma consulta de opinião
online, por intermédio da plataforma de Formulários do Google, contendo três
perguntas simples e objetivas. Sua divulgação foi dada através de redes sociais e a
mesma foi respondida por pessoas que residem em cinco estados diferentes do Brasil:
43
Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Esta coleta
de dados ficou disponível para receber respostas pelo período de dois meses e seus
resultados foram tratados apenas de maneira quantitativa. Os questionamentos dessa
consulta de opinião estão apresentados no Quadro 2.
Quadro 2 – Perguntas da consulta de opinião sobre medição de água e satisfação dos usuários
Qual o sistema de medição utilizado em seu prédio?
Sistema de Medição Coletiva
Sistema de Medição Individual
Caso seu prédio possua sistema de medição individual, onde estão posicionados os hidrômetros?
Térreo (Todos no mesmo pavimento)
Cobertura (Todos no mesmo pavimento)
Por Pavimento (Hidrômetros de cada apartamento no seu andar)
Se o seu prédio possui sistema de medição coletiva, como você se sente em relação a isso?
Satisfeito
Insatisfeito
Fonte: Autor.
44
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCEPÇÃO DE PROJETOS HIDRÁULICOS
Os hidrômetros individuais foram posicionados primeiramente na laje de
cobertura junto à saída do barrilete, permitindo assim, a escolha do traçado
subsequente e o dimensionamento das instalações prediais de água fria para esta
situação. Após isso, os medidores foram realocados para os pavimentos-tipo de seus
respectivos apartamentos, fazendo-se necessária a mudança do traçado e da
quantidade de peças e metragem de tubulação utilizadas.
Na sequência do trabalho, desenvolveu-se os resultados obtidos através do
dimensionamento de ambos os projetos. Além disso, os traçados finais, as plantas e
os esquemas isométricos foram apresentados para que seja possível distinguir e
entender melhor todas as particularidades envolvidas nas tipologias de posição dos
hidrômetros individuais adotadas, permitindo a execução do levantamento quantitativo
e do comparativo técnico e econômico propostos inicialmente. As alturas adotadas
para as saídas de água das peças de utilização podem ser vistas na Figura 16.
Figura 16 – Altura dos Pontos de Abastecimento de Água Fria
Fonte: Autor.
4.1.1 Hidrômetros posicionados junto à saída do barrilete
O posicionamento dos hidrômetros individuais junto à saída do barrilete foi
desenvolvido de maneira a permitir a instalação e a distribuição das colunas de forma
45
homogênea a partir do reservatório superior. A grande vantagem desta tipologia de
posição no projeto escolhido ocorreu devido à facilidade de alocação das colunas de
descida de água fria já que a distribuição foi toda planejada e executada na laje de
cobertura, de modo a permitir a chegada das vazões e pressões mínimas, de acordo
com a norma específica, nas peças de utilização do sistema.
O reservatório superior foi posicionado estrategicamente acima da escada da
edificação, contribuindo para o balanço estrutural do prédio e facilitando a distribuição
das colunas de água fria. Optou-se pela adoção de duas saídas a partir do
reservatório, sendo a primeira saída responsável por alimentar os apartamentos de
numeração ímpar e a segunda saída utilizada para a alimentação dos apartamentos
de numeração par.
A utilização de um número maior de descidas para a distribuição de água fria
também facilitou o posicionamento dos registros para que a execução de
manutenções previstas seja feita sem prejudicar as demais peças de utilização,
reduzindo assim, o tempo necessário e permitindo a identificação dos problemas de
maneira mais fácil e localizada. Essa versatilidade torna a unidade de habitação
atrativa tanto para os atuais usuários quanto para futuros compradores.
Afim de facilitar o entendimento do funcionamento das saídas 1 e 2 do
reservatório superior, optou-se por montar um esquema isométrico do mesmo (Figura
17). Como a distribuição e o traçado são simétricos e homogêneos, todos os
apartamentos possuem, basicamente, o mesmo esquema isométrico. Os esquemas
dos banheiros e das cozinhas/área de serviço podem ser vistos nas Figura 18 e 19,
respectivamente.
As plantas baixas que mostram o sistema de abastecimento de água desde o
reservatório superior até o traçado final do sistema de distribuição interno podem ser
vistas nos Apêndice A e B.
46
Figura 17 – Esquema das Saídas do Reservatório Superior
Fonte: Autor.
Figura 18 – Esquema Isométrico de Banheiro para hidrômetros junto à saída do barrilete
Fonte: Autor.
47
Figura 19 – Esquema Isométrico de Cozinha/Área de Serviço para hidrômetros junto à saída do barrilete
Fonte: Autor.
4.1.2 Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo
Os medidores posicionados nos halls dos pavimentos-tipo de cada
apartamento proporcionaram para a edificação a alternativa dos usuários verificarem
o consumo diariamente, incentivando a redução do desperdício de água. Devido ao
posicionamento dos hidrômetros ser em uma parte visível do prédio, foi necessária a
utilização de caixas coletivas para abrigá-los, reduzindo o espaço útil comum
disponível em cada andar. Especificações quanto a materiais, tamanhos e
espaçamentos para os abrigos dos hidrômetros podem ser encontrados na literatura
e em normas específicas e deve-se sempre prever uma consulta à concessionária,
pois os aspectos técnicos da mesma podem variar de acordo com a legislação local.
Não foi necessária a mudança da localização do reservatório superior e nem
do nível mínimo de água do mesmo em relação ao projeto que teve o posicionamento
dos medidores junto ao barrilete. Para essa tipologia de posição dos hidrômetros
48
individuais, a grande vantagem foi a redução do número necessário de colunas de
distribuição de água fria para abastecer todos os apartamentos. Fez-se necessária a
utilização de apenas duas colunas, nomeadas de Coluna Y e Coluna W. A coluna Y
é responsável por distribuir a água para os apartamentos com numeração final 1 e 2,
enquanto que a coluna W abastece os de numeração 3 e 4, ou seja, cada coluna
abastece um total de seis apartamentos. Portanto, nessa segunda solução de projeto,
não foi necessária a utilização de duas saídas do reservatório superior, visto que
ambas as colunas ficariam melhor posicionadas se estivessem no mesmo lado do
pavimento, evitando-se uma redução ainda maior do hall.
O traçado das tubulações se apresentou de maneira simplificada quando
comparado à primeira solução de projeto, sendo necessário um número menor de
peças de conexões e de metragem de tubulação para garantir as pressões e vazões
mínimas especificadas pela NBR 5626. É evidente que isso varia de acordo com cada
projeto de edificação e, portanto, é imprescindível levar em consideração outros
aspectos qualitativos e quantitativos antes de chegar a uma conclusão.
A saída do reservatório para o abastecimento de água através das colunas W
e Y pode ser vista na Figura 20. Na Figura 21 pode-se observar como estas colunas
foram distribuídas e também, o posicionamento dos hidrômetros nos pavimentos-tipo.
Os principais esquemas isométricos são apresentados nas Figuras 21, 22, 23 e 24
para que se possa ter um entendimento melhor do sistema de distribuição de água
interno dos apartamentos. Como o prédio é espelhado, optou-se por mostrar apenas
um lado da edificação, sendo estes esquemas suficientes para compreensão.
As plantas baixas que mostram o sistema de abastecimento de água desde o
reservatório superior até o traçado final do sistema de distribuição interno podem ser
vistas nos Apêndice C e D.
49
Figura 20 – Esquema da Saída do Reservatório Superior
Fonte: Autor.
Figura 21 – Esquema Isométrico da Cozinha/Serviço dos Apartamentos 404/304/204
Fonte: Autor.
50
Figura 22 – Esquema Isométrico do Banheiro dos Apartamentos 404/304/204
Fonte: Autor.
Figura 23 – Esquema Isométrico da Cozinha/Serviço dos Apartamentos 403/303/203
Fonte: Autor.
51
Figura 24 – Esquema Isométrico do Cozinha/Serviço dos Apartamentos 403/303/203
Fonte: Autor.
DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento das instalações prediais de água fria da edificação
apresentada neste trabalho foi baseado na NBR 5626 de Instalações de Água Fria
(ABNT, 1998), conforme descrito na metodologia.
Como os dois projetos apresentam traçados e dimensionamentos
completamente diferentes, devido ao posicionamento distinto dos hidrômetros, estes
serão apresentados individualmente.
4.2.1 Dimensionamento com hidrômetros junto à saída do barrilete
O material adotado para as tubulações e para as conexões necessárias, ao
posicionar os hidrômetros junto à saída do barrilete, foi o PVC do tipo soldável. Os
registros de pressão e de gaveta escolhidos foram forjados em latão. Além disso,
optou-se por utilizar os doze hidrômetros do tipo multijato com a vazão máxima de 7
52
m³/h afim de garantir as pressões mínimas sem a utilização de bombas. O diâmetro
da tubulação da saída do reservatório superior até os hidrômetros (barrilete) foi
dimensionado para 75 mm e a partir dos medidores (colunas e sistema de
distribuição), esse diâmetro passou a ser de 25 mm.
A planilha de apoio contida no anexo A da NBR 5626 foi adaptada e aplicada
ao Microsoft Excel e, para seu preenchimento, houve a necessidade da identificação
de cada conexão e componentes necessários para que os comprimentos equivalentes
destas peças fossem acrescentados em todos os trechos de tubulação. Além disso, o
somatório de pesos relativos de cada trecho foi conferido e adicionado no cálculo do
dimensionamento.
A sequência do dimensionamento foi dada pelo preenchimento da tabela,
realizando-se as verificações necessárias e alterando diâmetros e peças quando
necessário. De modo a obter uma distribuição mais homogênea, para esta tipologia
de posição, optou-se pela utilização de duas saídas a partir do reservatório superior.
A sequência de cálculos foi dividida de acordo com estas saídas (Saída 1 e Saída 2),
e foram mostradas nos Apêndice E e Apêndice F, respectivamente.
4.2.2 Dimensionamento com hidrômetros nos pavimentos-tipo
Para esta solução, o material adotado nas tubulações e nas conexões também
foi o PVC do tipo soldável e assim como o projeto anterior, os registros de pressão e
de gaveta escolhidos foram forjados em latão. Foram utilizados quatro hidrômetros do
tipo multijato com a vazão máxima de 7 m³/h por pavimento, totalizando doze
medidores na edificação. O diâmetro da tubulação da saída do reservatório superior
até os hidrômetros (nesse caso incluindo as duas colunas de descida de água) foi
dimensionado para 75 mm e a partir dos medidores (sistema de distribuição interno),
esse diâmetro passou a ser de 25 mm.
Depois do preenchimento da tabela, foi verificado trecho a trecho se a pressão
disponível residual era maior ou igual a pressão requerida para cada ponto e, feitas
as devidas alterações nos traçados e nas peças caso essas condições não fossem
atendidas. O dimensionamento foi dividido, para uma melhor compreensão, de acordo
com as colunas de descida de água (Coluna W e Coluna Y) e as planilhas finais
contendo todos os dados podem ser conferidas nos Apêndice G e Apêndice H,
respectivamente.
53
QUANTITATIVOS
A partir dos dimensionamentos, foi realizado um levantamento quantitativo de
materiais utilizados na instalação, e que seriam necessários para a execução de cada
um dos projetos. A Tabela 2 e a Tabela 3 mostram, respectivamente, os quantitativos
para o sistema de medição individual com os hidrômetros posicionados na saída do
barrilete e para os hidrômetros localizados nos pavimentos-tipo.
Tabela 2 – Quantitativo para o sistema de medição individual com os hidrômetros posicionados na saída do barrilete
Item Quantidades Unidade
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, Ø25 24 un
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø25, para água fria predial 72 un
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø25, para água fria predial 228 un
Hidrômetro multijato, vazão máxima de 7,0 m³/h, Ø25" 12 un
Registro de Pressão Bruto forjado em Latão 24 un
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, Ø75 2 un
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø75, para água fria predial 10 un
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø75, para água fria predial 6 un
Tubo PVC, soldável, Ø25, para água fria 365 m
Tubo PVC, soldável, Ø75, para água fria 10 m
Fonte: Autor.
Tabela 3 - Quantitativo para o sistema de medição individual com os hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo
(continua)
Item Quantidades Unidade
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, Ø25 12 un
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø25, para água fria predial 68 un
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø25, para água fria predial 186 un
Cruzeta, PVC soldável, Ø25, para água fria predial 6 un
Hidrômetro multijato, vazão máxima de 7,0 m³/h, Ø25 12 un
Registro de Pressão Bruto forjado em Latão 24 un
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, Ø75 1 un
54
Tabela 3 - Quantitativo para o sistema de medição individual com os hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo
(conclusão)
Item Quantidades Unidade
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø75, para água fria predial 3 un
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø75, para água fria predial 3 un
Tubo PVC, soldável, Ø25, para água fria 356 m
Tubo PVC, soldável, Ø75, para água fria 20 m
Fonte: Autor.
No dimensionamento do projeto de tipologia de posicionamento dos
hidrômetros nos pavimentos-tipo, pode-se constatar o uso de um número menor de
peças, componentes e de metragem de tubulação quando comparado ao outro,
reduzindo além do número de trechos necessários para a distribuição de água de cada
apartamento, os custos em materiais. Para que a estética e a funcionalidade da
edificação não fossem afetadas, optou-se pela passagem da tubulação no forro de
gesso de cada apartamento, evitando-se assim, a necessidade do uso de shafts.
O posicionamento dos medidores na laje de cobertura, no entanto, exigiu uma
maior quantidade de colunas de distribuição para atender as mesmas necessidades,
fazendo com que o valor final em materiais se elevasse e o custo de implantação não
fosse tão favorável nessa situação. Além disso, essa distribuição reduziu os espaços
úteis dos apartamentos de maneira a permitir a passagem das tubulações nos shafts,
evitando que a mesma ficasse aparente.
ESTIMATIVA DE CUSTOS
Para a estimativa dos custos de instalação de ambos os projetos, utilizou-se
como referência a Tabela SINAPI de Porto Alegre do mês de janeiro do ano de 2017.
A cruzeta de PVC, única peça que não foi encontrada nesta tabela, teve seu valor
composto pela média aritmética de preços retirados de sites de lojistas especializados
na internet. O valor de mão de obra foi desconsiderado nesse estudo, pois acredita-
se que este não resultaria em grandes diferenças, já que o modo construtivo e a
execução de ambos os projetos foram os mesmos.
55
A tabela 4 apresenta o custo relacionado ao material necessário no sistema de
medição individual com os hidrômetros posicionados na saída do barrilete e a Tabela
5 o sistema de medição individual com os hidrômetros posicionados nos pavimentos-
tipo.
Tabela 4 – Custos em materiais para a execução do sistema de abastecimento de água com medição individual e posicionamento dos hidrômetros na saída do barrilete
Item Quantidades Unidade Valor Valor Total
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, bitola Ø25 24 un R$ 51,11 R$ 1.226,64
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø25, para água fria predial 72 un R$ 0,90 R$ 64,80
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø25, para água fria predial 228 un R$ 0,53 R$ 120,84
Hidrômetro multijato, vazão máxima de 7,0 m³/h, Ø25 12 un R$ 354,44 R$ 4.253,28
Registro de Pressão Bruto forjado em Latão 24 un R$ 25,97 R$ 623,28
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, bitola Ø75 2 un R$ 199,52 R$ 399,04
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø75, para água fria predial 10 un R$ 35,95 R$ 359,50
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø75, para água fria predial 6 un R$ 54,83 R$ 328,98
Tubo PVC, soldável, Ø25, para água fria 365 m R$ 2,74 R$ 1.000,10
Tubo PVC, soldável, Ø75, para água fria 10 m R$ 23,20 R$ 232,00
Total de Material R$ 8.608,46
Fonte: Autor.
Tabela 5 – Custo em Materiais para a execução do sistema de abastecimento de água com medição individual e posicionamento dos hidrômetros nos pavimentos-tipo
Item Quantidades Unidade Valor Valor Total
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, Ø25 12 un R$ 51,11 R$ 613,32
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø25, para água fria predial 68 un R$ 0,90 R$ 61,20
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø25, para água fria predial 186 un R$ 0,53 R$ 98,58
Cruzeta, PVC soldável, Ø25, para água fria predial 6 un R$ 1,99 R$ 11,94
Hidrômetro multijato, vazão máxima de 7,0 m³/h, Ø25 12 un R$ 354,44 R$ 4.253,28
Registro de Pressão Bruto forjado em Latão 24 un R$ 25,97 R$ 623,28
Registro Gaveta Bruto em latão forjado, bitola Ø75 1 un R$ 199,52 R$ 199,52
Tê Soldável, PVC, 90 graus, Ø75, para água fria predial 3 un R$ 35,95 R$ 107,85
Joelho, PVC soldável 90 graus, Ø75, para água fria predial 3 un R$ 54,83 R$ 164,49
Tubo PVC, soldável, Ø25, para água fria 356 m R$ 2,74 R$ 975,44
Tubo PVC, soldável, Ø75, para água fria 20 m R$ 23,20 R$ 464,00
Total de Material R$ 7.572,90
Fonte: Autor.
56
CONSULTA DE OPINIÃO
A consulta de opinião ficou aberta durante o período de dois meses, e foi
respondido por 607 pessoas. Como o questionário foi divulgado na internet, não há
exatidão no número de respostas obtidas em cada Estado, mas sim o total.
Na Tabela 6 pode ser observado o número de respostas dado a cada pergunta.
Tabela 6 – Número de respostas dadas às perguntas da consulta de opinião sobre medição de água e satisfação dos usuários
Qual o sistema de medição utilizado em seu prédio?
Sistema de Medição Coletiva 438
Sistema de Medição Individual 169
Caso seu prédio possua sistema de medição individual, onde estão posicionados os hidrômetros?
Térreo (Todos no mesmo pavimento) 96
Cobertura (Todos no mesmo pavimento) 27
Por Pavimento (Hidrômetros de cada apartamento no seu andar) 46
Se o seu prédio possui sistema de medição coletiva, como você se sente em relação a isso?
Satisfeito 115
Insatisfeito 323
Fonte: Autor.
Para elucidar o resultado da consulta de opinião, o percentual de respostas
para cada pergunta foi apresentado na forma de figuras (Figura 25, 26 e 27).
57
Figura 25 – Percentual de respostas para cada tipo de sistema de medição
Fonte: Autor
Figura 26 – Percentual de respostas sobre o posicionamento dos Hidrômetros do Sistema de Medição Individual
Fonte: Autor
72,16%
27,84%
Sistema de MediçãoColetiva
Sistema de MediçãoIndividual
56,80%
15,98%
27,22%
Térreo (Todos no mesmopavimento)
Cobertura (Todos nomesmo pavimento)
Por Pavimento(Hidrômetros de cadaapartamento no seuandar)
58
Figura 27 – Percentual sobre o grau de satisfação do usuário que possui o sistema de medição coletiva
Fonte: Autor.
A consulta de opinião revelou que, embora a amostra seja pequena, o sistema
de medição coletivo é, de fato, ainda mais utilizado atualmente no Brasil. Fica
evidente, no entanto, que a grande parte dos usuários não está satisfeita com esse
antigo sistema de medição.
Com relação ao sistema de medição individual, o resultado da coleta de dados
mostrou que a posição mais citada para a localização dos hidrômetros individuais foi
o térreo, seguida pelos pavimentos e, finalmente, a cobertura.
26,26%
73,74%
Satisfeito
Insatisfeito
59
5 CONCLUSÃO
Neste trabalho foram avaliados, em termos de custos, dois projetos com
diferentes tipologias no que diz respeito à posição dos hidrômetros de medição
individualizada. A revisão da literatura permitiu o embasamento necessário para que
fosse possível o desenvolvimento do trabalho, e obtenção dos resultados. A análise
da legislação que alterou em 2016 a lei que define os princípios básicos de
saneamento no Brasil, juntamente com o estudo de projetos e edificações que já
adotaram o sistema de medição individual de água deram oportunidade para o
desenvolvimento desta pesquisa.
O dimensionamento do sistema de distribuição de água fria seguiu a norma
específica e, o levantamento e a escolha dos materiais necessários para cada trecho
da tubulação de distribuição foram baseados em projetos com sistema similares já
existentes.
Com os materiais escolhidos e quantificados, o custo para a instalação do
projeto com hidrômetros posicionados na saída do barrilete junto à laje de cobertura
foi de R$ 8.608,46, aproximadamente 12% maior que o valor para a implantação do
sistema com os medidores nos pavimentos-tipo, que foi de R$7.572,90.
Assim, para a edificação em estudo, a instalação predial que apresentou o
menor custo e maiores vantagens foi a de sistema de medição individual com os
hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo. Além disso, o posicionamento dos
medidores nos halls dos andares facilita a leitura dos hidrômetros, caso essa seja feita
de forma mecânica, se comparado com os medidores posicionados junto ao barrilete.
No entanto, diversos fatores atuam como variantes nos resultados que foram
obtidos neste trabalho, a exemplo da escolha do traçado do sistema de distribuição
da água. Além deste, fatores como pé direito dos pavimentos, localização do
reservatório superior e dos pontos de utilização, sistema construtivo adotado, e
materiais disponíveis em cada região podem conduzir a resultados diferentes.
Portanto, é de extrema importância que sejam desenvolvidos novos estudos que
verifiquem outras possibilidades de posicionamento dos hidrômetros para que se
possa obter a solução mais econômica e viável para a edificação.
Ainda, a partir de uma consulta simples de opinião, verificou-se que grande
parte das edificações ainda utiliza um sistema de medição coletivo, embora a Lei
Federal nº 13.312 de 2016 venha para promover uma mudança neste cenário atual.
60
A mesma consulta revelou que quando o sistema de medição individual de água é
utilizado na edificação, grande parte dos projetistas opta por posicionar os hidrômetros
no pavimento térreo. Supostamente essa localização é motivada pelo princípio da
visibilidade da medição e por questão de praticidade de leitura. No entanto, essa pode
não ser a situação mais econômica, já que em grande parte dos casos o número de
prumadas de distribuição de água aumentaria significativamente, especialmente nos
sistemas de distribuição indireto por gravidade.
Independentemente do posicionamento dos hidrômetros é inquestionável o
potencial de redução no consumo de água que esse tipo de tecnologia pode
proporcionar, trazendo não apenas um benefício econômico para o consumidor que
pagará o preço justo, mas também para o meio ambiente.
Recomenda-se para trabalhos futuros que sejam feitas as análises técnica e
econômica da tipologia de posição dos hidrômetros no pavimento térreo, permitindo
com que o projetista de futuras edificações possa adquirir uma noção melhor na hora
da escolha para a execução e desenvolvimento do projeto. Além disso, outra opção
seria desenvolver um detalhamento da consulta de opinião realizada neste trabalho,
buscando alcançar uma ideia melhor dos perfis de edificação encontrados no Brasil,
tornando possível a identificação das regiões em que o sistema de medição individual
é mais desenvolvido e quais os motivos para isto. Uma análise técnica e mais precisa
dos sistemas de medição remota também fica como sugestão para trabalhos futuros.
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REFERÊNCIAS
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APÊNDICES
APÊNDICE A - Planta baixa da laje de cobertura da edificação com reservatório superior e hidrômetros individuais junto ao barrilete
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APÊNDICE B - Planta baixa dos pavimentos-tipo da edificação com traçado do sistema de distribuição dos hidrômetros individuais junto ao barrilete
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APÊNDICE C - Planta Baixa da laje de cobertura da edificação com reservatório superior e hidrômetros individuais posicionados nos pavimentos-tipo
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APÊNDICE D - Planta baixa dos pavimentos-tipo da edificação com traçado do sistema de distribuição dos hidrômetros individuaposicionados nos pavimentos-tipo
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APÊNDICE E – Planilha de Dimensionamento da Saída 1 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete (continua)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
RS1 - X 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 3,60 4,000 3,8 15,7 0,012 0,048 0,060 3,940 0,5
X - C / X - D 9,60 0,930 66,60 0,267 0,002 0,00 3,940 0,1 7,8 0,000 0,013 0,013 3,927 0,5
C - B / D - E 6,40 0,759 66,60 0,218 0,001 0,00 3,927 0,2 7,8 0,000 0,009 0,009 3,918 0,5
B - A / E - F 3,20 0,537 66,60 0,154 0,001 0,00 3,918 0,2 3,7 0,000 0,002 0,002 3,915 0,5
A - A1/ F - F1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,915 0,38 4,97 0,053 0,696 0,750 3,166 0,5
A1 - A2/F1 - F2 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,166 3,83 2,4 0,537 0,336 0,873 2,293 0,5
A2 - A3/F2 - F3 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 0,00 2,293 0,55 2,4 0,060 0,261 0,321 1,971 0,5
A3 - A5/ F3 - F5 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 2,23 4,201 2,23 0,2 0,243 0,022 0,265 3,937 0,5
A5 - PIA/ F5 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,45 3,487 3,36 4,8 0,125 0,178 0,302 3,184 1
A5 - A6/ F5 - F6 1,70 0,391 21,40 1,088 0,081 0,00 3,937 0,32 2,4 0,026 0,193 0,219 3,717 0,5
A6 - MLR/ F6 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 -0,45 3,267 0,45 1,2 0,023 0,061 0,084 3,184 1
A6 - TQ/F6 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,30 3,417 0,92 2,4 0,034 0,089 0,123 3,294 1
A2 - A4/ F2 - F4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 2,293 4,12 3,6 0,172 0,150 0,322 1,971 0,5
A4 - A8/F4 - F8 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 2,23 4,201 2,59 5 0,108 0,208 0,316 3,885 0,5
A8 - CH/F8 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 2,385 1,5 12,6 0,010 0,085 0,095 2,290 1
A8 - A9/ F8 - F9 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 3,885 0,88 2,4 0,033 0,089 0,122 3,763 0,5
A9 - BS/F9 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,40 4,163 0,4 1,2 0,007 0,021 0,028 4,135 0,5
A9 - A10/F9 - F10 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 3,763 0,21 2,4 0,005 0,055 0,059 3,704 0,5
A10 - DH/F10 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 0,25 3,711 0,25 12,6 0,002 0,085 0,087 3,624 1
A10 - LV/F10 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,00 3,704 0,37 1,2 0,007 0,021 0,028 3,676 1
B - B1/E - E1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,918 0,33 4,97 0,046 0,696 0,743 3,175 0,5
B1 - B2/E1 - E2 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,175 4,05 2,4 0,568 0,336 0,904 2,271 0,5
B2 - B3/E2 - E3 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 0,00 2,271 0,61 2,4 0,066 0,261 0,328 1,943 0,5
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APÊNDICE E – Planilha de Dimensionamento da Saída 1 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete (continuação)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
B3 - B5/E3 - E5 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 5,03 6,973 5,03 0,2 0,548 0,022 0,570 6,404 0,5
B5 - PIA/E5 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,45 5,954 3,36 4,8 0,125 0,178 0,302 5,651 1
B5 - B6/E5 - E6 1,70 0,391 21,40 1,088 0,081 0,00 6,404 0,32 2,4 0,026 0,193 0,219 6,185 0,5
B6 - MLR/ E6 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 -0,45 5,735 0,45 1,2 0,023 0,061 0,084 5,651 1
B6 - TQ/E6 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,30 5,885 0,92 2,4 0,034 0,089 0,123 5,761 1
B2 - B4/E2 - E4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 2,271 4,25 3,6 0,177 0,150 0,327 1,944 0,5
B4 - B8/E4 - E8 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 5,03 6,974 5,43 5 0,226 0,208 0,435 6,540 0,5
B8 - CH/E8 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 5,040 1,5 12,6 0,010 0,085 0,095 4,945 1
B8 - B9/E8 - E9 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 6,540 0,88 2,4 0,033 0,089 0,122 6,418 0,5
B9 - BS/E9 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,40 6,818 0,4 1,2 0,007 0,021 0,028 6,790 0,5
B9 - B10/E9 - E10 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 6,418 0,21 2,4 0,005 0,055 0,059 6,359 0,5
B10 - DH/E10 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 0,25 6,366 0,25 12,6 0,002 0,085 0,087 6,279 1
B10 - LV/E10 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,00 6,359 0,37 1,2 0,007 0,021 0,028 6,331 1
C - C1/D - D1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,927 0,28 4,97 0,039 0,696 0,736 3,192 0,5
C1 - C2/D1 - D2 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,192 4,28 2,4 0,600 0,336 0,936 2,255 0,5
C2 - C3/D2 - D3 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 0,00 2,255 0,72 2,4 0,078 0,261 0,340 1,916 0,5
C3 - C5 /D3 - D5 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 7,83 9,746 7,83 0,2 0,853 0,022 0,875 8,871 0,5
C5 - PIA/D5 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,45 8,421 3,36 4,8 0,125 0,178 0,302 8,118 1
C5 - C6/ D5 - D6 1,70 0,391 21,40 1,088 0,081 0,00 8,871 0,32 2,4 0,026 0,193 0,219 8,652 0,5
C6 - MLR/D6 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 -0,45 8,202 0,45 1,2 0,023 0,061 0,084 8,118 1
C6 - TQ/D6 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,30 8,352 0,92 2,4 0,034 0,089 0,123 8,229 1
C2 - C4/D2 - D4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 2,255 4,37 3,6 0,182 0,150 0,332 1,923 0,5
C4 - C8/D4 - D8 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 7,83 9,753 8,26 5 0,344 0,208 0,552 9,201 0,5
C8 - CH/D8 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 7,701 1,5 12,6 0,010 0,085 0,095 7,606 1
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APÊNDICE E – Planilha de Dimensionamento da Saída 1 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete (conclusão)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
C8 - C9/D8 - D9 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 9,201 0,88 2,4 0,033 0,089 0,122 9,079 0,5
C9 - BS/D9 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,40 9,479 0,4 1,2 0,007 0,021 0,028 9,451 0,5
C9 - C10/D9 - D10 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 9,079 0,21 2,4 0,005 0,055 0,059 9,020 0,5
C10 - DH/D10 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 0,25 9,027 0,25 12,6 0,002 0,085 0,087 8,940 1
C10 - LV/D10 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,00 9,020 0,37 1,2 0,007 0,021 0,028 8,992 1
74
APÊNDICE F – Planilha de Dimensionamento da Saída 2 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete (continua)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
RS2 - X1 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 3,60 4,000 3,8 15,7 0,012 0,048 0,060 3,940 0,5
X1 - I / X1 - J 9,60 0,930 66,60 0,267 0,002 0,00 3,940 0,1 7,8 0,000 0,013 0,013 3,927 0,5
I - H / J - K 6,40 0,759 66,60 0,218 0,001 0,00 3,927 0,2 7,8 0,000 0,009 0,009 3,918 0,5
H - G / K - L 3,20 0,537 66,60 0,154 0,001 0,00 3,918 0,2 3,7 0,000 0,002 0,002 3,915 0,5
G - G1/L - L1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,915 1,81 4,97 0,254 0,696 0,950 2,965 0,5
G1 - G2 /L1 - L2 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 2,965 1,95 2,4 0,273 0,336 0,610 2,356 0,5
G2 - G3/L2 - L3 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 0,00 2,356 1,75 2,4 0,191 0,261 0,452 1,904 0,5
G3 - G5/L3 - L5 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 2,23 4,134 2,23 0,2 0,243 0,022 0,265 3,869 0,5
G5 - PIA/L5 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,45 3,419 3,36 4,8 0,125 0,178 0,302 3,116 1
G5 - G6/ L5 - L6 1,70 0,391 21,40 1,088 0,081 0,00 3,869 0,32 2,4 0,026 0,193 0,219 3,650 0,5
G6 - MLR/L6 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 -0,45 3,200 0,45 1,2 0,023 0,061 0,084 3,116 1
G6 - TQ/L6 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,30 3,350 0,92 2,4 0,034 0,089 0,123 3,227 1
G2 - G4/L2 - L4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 2,356 7,61 3,6 0,317 0,150 0,467 1,889 0,5
G4 - G8/L4 - L8 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 2,23 4,119 2,57 5 0,107 0,208 0,315 3,803 0,5
G8 - CH/L8 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 2,303 1,5 12,6 0,010 0,085 0,095 2,208 1
G8 - G9/L8 - L9 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 3,803 0,88 2,4 0,033 0,089 0,122 3,682 0,5
G9 - BS/L9 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,40 4,082 0,4 1,2 0,007 0,021 0,028 4,054 0,5
G9 - G10/L9 - L10 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 3,682 0,21 2,4 0,005 0,055 0,059 3,623 0,5
G10 - DH/L10 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 0,25 3,629 0,25 12,6 0,002 0,085 0,087 3,542 1
G10 - LV/L10 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,00 3,623 0,37 1,2 0,007 0,021 0,028 3,595 1
H - H1/K - K1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,918 1,54 4,97 0,216 0,696 0,912 3,006 0,5
H1 - H2/K1 - K2 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,006 1,78 2,4 0,249 0,336 0,586 2,420 0,5
H2 - H3/K2 - K3 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 0,00 2,420 2,04 2,4 0,222 0,261 0,484 1,936 0,5
75
APÊNDICE F – Planilha de Dimensionamento da Saída 2 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete (continuação)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
H3 - H5/K3 - K5 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 5,03 6,966 5,03 0,2 0,548 0,022 0,570 6,396 0,5
H5 - PIA/K5 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,45 5,946 3,36 4,8 0,125 0,178 0,302 5,644 1
H5 - I6/K5 - J6 1,70 0,391 21,40 1,088 0,081 0,00 6,396 0,32 2,4 0,026 0,193 0,219 6,177 0,5
H6 - MLR/K6 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 -0,45 5,727 0,45 1,2 0,023 0,061 0,084 5,644 1
H6 - TQ /K6 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,30 5,877 0,92 2,4 0,034 0,089 0,123 5,754 1
H2 - H4/ K2 - K4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 2,420 7,61 3,6 0,317 0,150 0,467 1,953 0,5
H4 - H8/K4 - K8 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 5,03 6,983 5,38 5 0,224 0,208 0,432 6,550 0,5
H8 - CH/K8 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 5,050 1,5 12,6 0,010 0,085 0,095 4,955 1
H8 - H9/K8 - K9 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 6,550 0,88 2,4 0,033 0,089 0,122 6,429 0,5
H9 - BS/K9 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,40 6,829 0,4 1,2 0,007 0,021 0,028 6,801 0,5
H9 - B10/K9 - E10 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 6,429 0,21 2,4 0,005 0,055 0,059 6,370 0,5
H10 - DH/K10 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 0,25 6,376 0,25 12,6 0,002 0,085 0,087 6,290 1
H10 - LV/K10 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,00 6,370 0,37 1,2 0,007 0,021 0,028 6,342 1
I - I1/J - J1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,927 1,27 4,97 0,178 0,696 0,874 3,053 0,5
I1 - I2/J1 - J2 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 0,00 3,053 1,61 2,4 0,226 0,336 0,562 2,491 0,5
I2 - I3/J2 - J3 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 0,00 2,491 2,39 2,4 0,260 0,261 0,522 1,969 0,5
I3 - I5/J3 - J5 2,40 0,465 21,40 1,293 0,109 7,83 9,799 7,83 0,2 0,853 0,022 0,875 8,924 0,5
I5 - PIA/J5 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,45 8,474 3,36 4,8 0,125 0,178 0,302 8,172 1
I5 - I6 /J5 - J6 1,70 0,391 21,40 1,088 0,081 0,00 8,924 0,32 2,4 0,026 0,193 0,219 8,705 0,5
I6 - MLR /J6 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 -0,45 8,255 0,45 1,2 0,023 0,061 0,084 8,172 1
I2 - I4/J2 - J4 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 -0,30 8,405 0,92 2,4 0,034 0,089 0,123 8,282 1
I4 - I8/J4 - J8 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 2,491 8,29 3,6 0,345 0,150 0,495 1,996 0,5
I8 - CH/J8 - CH 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 7,83 9,826 8,21 5 0,342 0,208 0,550 9,275 0,5
I8 - I9/J8 - J9 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 7,775 1,5 12,6 0,010 0,085 0,095 7,680 1
76
APÊNDICE F – Planilha de Dimensionamento da Saída 2 dos Hidrômetros posicionados junto ao barrilete (conclusão)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
I8 - I9/J8 - J9 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 9,275 0,88 2,4 0,033 0,089 0,122 9,154 0,5
I9 - BS/ J9 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,40 9,554 0,4 1,2 0,007 0,021 0,028 9,525 0,5
I9 - I10/ J9 - J10 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 9,154 0,21 2,4 0,005 0,055 0,059 9,094 0,5
I10 - DH/ J10 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 0,25 9,101 0,25 12,6 0,002 0,085 0,087 9,014 1
I10 - LV/J10 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 0,00 9,094 0,37 1,2 0,007 0,021 0,028 9,067 1
77
APÊNDICE G – Planilha de Dimensionamento da Coluna W dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (continua)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. E Outros Total (m) (m)
RS - X 38,40 1,859 66,60 0,534 0,006 3,80 4,200 4,60 15,7 0,026 0,088 0,114 4,086 0,5
X - W 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 0,00 4,086 0,10 3,7 0,000 0,011 0,012 4,075 0,5
X - Y 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 0,00 4,086 0,10 3,7 0,000 0,011 0,012 4,075 0,5
APTO 404
W - A 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 1,30 5,375 1,300 2,4 0,004 0,007 0,011 5,363 0,5
A - A1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,10 4,263 3,578 8,77 0,501 1,229 1,730 2,532 0,5
A1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 4,286 2,303 2,4 0,085 0,089 0,174 4,111 1
A1 - A2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 2,532 1,932 3,6 0,218 0,406 0,625 1,908 0,5
A2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 3,511 1,912 2,4 0,071 0,089 0,160 3,351 1
A2 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 3,511 1,912 2,4 0,097 0,122 0,218 3,293 1
A2 - A3 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 1,908 5,954 2,4 0,248 0,100 0,348 1,560 0,5
A3 - A4 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 3,613 2,307 2,4 0,016 0,016 0,032 3,581 0,5
A4 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 2,081 1,500 12,6 0,010 0,085 0,095 1,986 1
A3 - A5 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 1,560 0,508 2,4 0,019 0,089 0,108 1,452 0,5
A5 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 3,905 2,453 1,2 0,043 0,021 0,065 3,841 0,5
A5 - A6 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 1,452 0,329 2,4 0,007 0,055 0,062 1,390 0,5
A6 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 3,693 2,303 12,6 0,016 0,085 0,101 3,593 1
A6 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 3,443 2,421 2,4 0,043 0,042 0,085 3,358 1
APTO 403
A - B 16,00 1,200 66,60 0,345 0,003 0,20 5,563 0,200 2,4 0,001 0,006 0,007 5,556 0,5
B - B1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,30 4,256 6,363 9,97 0,892 1,397 2,289 1,967 0,5
B1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 3,720 1,753 1,2 0,065 0,044 0,109 3,611 1
B1 - B2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 1,967 2,395 3,6 0,270 0,406 0,677 1,290 0,5
B2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 2,894 1,603 1,2 0,059 0,044 0,104 2,790 1
78
APÊNDICE G – Planilha de Dimensionamento da Coluna W dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (continuação)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. E Outros Total (m) (m)
B2 - B3 1,80 0,402 21,40 1,120 0,085 0,00 1,290 0,309 2,4 0,026 0,203 0,229 1,061 0,5
B3 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 2,664 1,912 2,4 0,097 0,122 0,218 2,446 1
B3 - B4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 1,061 3,705 2,4 0,154 0,100 0,254 0,807 0,5
B4 - B5 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 2,860 2,297 2,4 0,016 0,016 0,032 2,828 0,5
B5 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 1,328 1,500 12,6 0,010 0,085 0,095 1,233 1
B4 - B6 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 0,807 0,516 2,4 0,019 0,089 0,108 0,698 0,5
B6 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 3,152 2,453 1,2 0,043 0,021 0,065 3,087 0,5
B6 - B7 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 0,698 0,329 2,4 0,007 0,055 0,062 0,636 0,5
B7- DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 2,940 2,303 12,6 0,016 0,085 0,101 2,839 1
B7 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 2,690 2,421 2,4 0,043 0,042 0,085 2,605 1
APTO 304
B - C 12,80 1,073 66,60 0,308 0,002 2,60 8,156 2,600 2,4 0,006 0,005 0,011 8,146 0,5
C - C1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,10 7,045 3,578 8,77 0,501 1,229 1,730 5,315 0,5
C1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 7,068 2,303 2,4 0,085 0,089 0,174 6,894 1
C1 - C2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 5,315 1,932 3,6 0,218 0,406 0,625 4,690 0,5
C2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 6,293 1,912 2,4 0,071 0,089 0,160 6,134 1
C2 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 6,293 1,912 2,4 0,097 0,122 0,218 6,075 1
C2 - C3 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 4,690 5,954 2,4 0,248 0,100 0,348 4,342 0,5
C3 - C4 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 6,395 2,307 2,4 0,016 0,016 0,032 6,364 0,5
C4 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 4,864 1,500 12,6 0,010 0,085 0,095 4,768 1
C3 - C5 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 4,342 0,508 2,4 0,019 0,089 0,108 4,234 0,5
C5 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 6,688 2,453 1,2 0,043 0,021 0,065 6,623 0,5
C5 - C6 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 4,234 0,329 2,4 0,007 0,055 0,062 4,172 0,5
C6 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 6,476 2,303 12,6 0,016 0,085 0,101 6,375 1
C6 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 6,226 2,421 2,4 0,043 0,042 0,085 6,141 1
79
APÊNDICE G – Planilha de Dimensionamento da Coluna W dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (continuação)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. E Outros Total (m) (m)
APTO 303
C - D 9,60 0,930 66,60 0,267 0,002 0,20 8,346 0,200 2,4 0,000 0,004 0,004 8,341 0,5
D - D1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,30 7,041 6,363 9,97 0,892 1,397 2,289 4,752 0,5
D1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 6,505 1,753 1,2 0,065 0,044 0,109 6,396 1
D1 - D2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 4,752 2,395 3,6 0,270 0,406 0,677 4,075 0,5
D2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 5,678 1,603 1,2 0,059 0,044 0,104 5,575 1
D2 - D3 1,80 0,402 21,40 1,120 0,085 0,00 4,075 0,309 2,4 0,026 0,203 0,229 3,846 0,5
D3 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 5,449 1,912 2,4 0,097 0,122 0,218 5,231 1
D3 - D4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 3,846 3,705 2,4 0,154 0,100 0,254 3,592 0,5
D4 - D5 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 5,645 2,297 2,4 0,016 0,016 0,032 5,613 0,5
D5 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 4,113 1,500 12,6 0,010 0,085 0,095 4,018 1
D4 - D6 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 3,592 0,516 2,4 0,019 0,089 0,108 3,483 0,5
D6 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 5,937 2,453 1,2 0,043 0,021 0,065 5,872 0,5
D6 - D7 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 3,483 0,329 2,4 0,007 0,055 0,062 3,421 0,5
D7- DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 5,725 2,303 12,6 0,016 0,085 0,101 5,624 1
D7 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 5,475 2,421 2,4 0,043 0,042 0,085 5,389 1
APTO 204
D - E 6,40 0,759 66,60 0,218 0,001 2,60 10,941 2,600 2,4 0,003 0,003 0,006 10,936 0,5
E - E1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,10 9,835 3,578 8,77 0,501 1,229 1,730 8,105 0,5
E1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 9,858 2,303 2,4 0,085 0,089 0,174 9,684 1
E1 - E2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 8,105 1,932 3,6 0,218 0,406 0,625 7,480 0,5
E2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 9,083 1,912 2,4 0,071 0,089 0,160 8,924 1
E2 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 9,083 1,912 2,4 0,097 0,122 0,218 8,865 1
E2 - E3 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 7,480 5,954 2,4 0,248 0,100 0,348 7,132 0,5
E3 - E4 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 9,185 2,307 2,4 0,016 0,016 0,032 9,153 0,5
80
APÊNDICE G – Planilha de Dimensionamento da Coluna W dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (conclusão)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. E Outros Total (m) (m)
E4 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 7,653 1,500 12,6 0,010 0,085 0,095 7,558 1
E3 - E5 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 7,132 0,508 2,4 0,019 0,089 0,108 7,024 0,5
E5 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 9,478 2,453 1,2 0,043 0,021 0,065 9,413 0,5
E5 - E6 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 7,024 0,329 2,4 0,007 0,055 0,062 6,962 0,5
E6 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 9,266 2,303 12,6 0,016 0,085 0,101 9,165 1
E6 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 9,016 2,421 2,4 0,043 0,042 0,085 8,930 1
APTO 203
E - F 3,20 0,537 66,60 0,154 0,001 0,20 11,136 0,200 1,2 0,000 0,001 0,001 11,135 0,5
F - F1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,30 9,834 6,363 9,97 0,892 1,397 2,289 7,545 0,5
F1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 9,299 1,753 1,2 0,065 0,044 0,109 9,189 1
F1 - F2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 7,545 2,395 3,6 0,270 0,406 0,677 6,869 0,5
F2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 8,472 1,603 1,2 0,059 0,044 0,104 8,368 1
F2 - F3 1,80 0,402 21,40 1,120 0,085 0,00 6,869 0,309 2,4 0,026 0,203 0,229 6,639 0,5
F3 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 8,242 1,912 2,4 0,097 0,122 0,218 8,024 1
F3 - F4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 6,639 3,705 2,4 0,154 0,100 0,254 6,385 0,5
F4 - F5 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 8,438 2,297 2,4 0,016 0,016 0,032 8,406 0,5
F5 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 6,906 1,500 12,6 0,010 0,085 0,095 6,811 1
F4 - F6 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 6,385 0,516 2,4 0,019 0,089 0,108 6,277 0,5
F6 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 8,730 2,453 1,2 0,043 0,021 0,065 8,665 0,5
F6 - F7 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 6,277 0,329 2,4 0,007 0,055 0,062 6,215 0,5
F7- DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 8,518 2,303 12,6 0,016 0,085 0,101 8,417 1
F7 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 8,268 2,421 2,4 0,043 0,042 0,085 8,183 1
81
APÊNDICE H – Planilha de Dimensionamento da Coluna Y dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (continua)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
RS - X 38,40 1,859 66,60 0,534 0,006 3,80 4,200 4,60 15,7 0,026 0,088 0,114 4,086 0,5
X - W 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 0,00 4,086 0,10 3,7 0,000 0,011 0,012 4,075 0,5
X - Y 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 0,00 4,086 0,10 3,7 0,000 0,011 0,012 4,075 0,5
APTO 402
Y - G 19,20 1,315 66,60 0,378 0,003 1,30 5,375 1,30 2,4 0,004 0,007 0,011 5,363 0,5
G - G1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,10 4,263 3,58 8,77 0,501 1,229 1,730 2,532 0,5
G1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 4,286 2,30 2,4 0,085 0,089 0,174 4,111 1
G1 - G2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 2,532 1,93 3,6 0,218 0,406 0,625 1,908 0,5
G2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 3,511 1,91 2,4 0,071 0,089 0,160 3,351 1
G2 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 3,511 1,91 2,4 0,097 0,122 0,218 3,293 1
G2 - G3 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 1,908 5,95 2,4 0,248 0,100 0,348 1,560 0,5
G3 - G4 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 3,613 2,31 2,4 0,016 0,016 0,032 3,581 0,5
G4 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 2,081 1,50 12,6 0,010 0,085 0,095 1,986 1
G3 - G5 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 1,560 0,51 2,4 0,019 0,089 0,108 1,452 0,5
G5 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 3,905 2,45 1,2 0,043 0,021 0,065 3,841 0,5
G5 - G6 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 1,452 0,33 2,4 0,007 0,055 0,062 1,390 0,5
G6 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 3,693 2,30 12,6 0,016 0,085 0,101 3,593 1
G6 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 3,443 2,42 2,4 0,043 0,042 0,085 3,358 1
APTO 401
G - H 16,00 1,200 66,60 0,345 0,003 0,20 5,563 0,20 2,4 0,001 0,006 0,007 5,556 0,5
H - H1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,30 4,256 6,60 9,97 0,925 1,397 2,322 1,934 0,5
H1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 3,687 1,75 1,2 0,065 0,044 0,109 3,577 1
H1 - H2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 1,934 2,16 3,6 0,243 0,406 0,650 1,284 0,5
H2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 2,887 1,60 1,2 0,059 0,044 0,104 2,783 1
82
APÊNDICE H – Planilha de Dimensionamento da Coluna Y dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (continuação)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
H2 - H3 1,80 0,402 21,40 1,120 0,085 0,00 1,284 0,14 2,4 0,012 0,203 0,215 1,069 0,5
H3 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 2,672 2,08 2,4 0,106 0,122 0,227 2,445 1
H3 - H4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 1,069 3,70 2,4 0,154 0,100 0,254 0,815 0,5
H4 - H5 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 2,868 2,47 2,4 0,017 0,016 0,033 2,835 0,5
H5 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 1,335 1,50 12,6 0,010 0,085 0,095 1,240 1
H4 - H6 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 0,815 0,34 2,4 0,013 0,089 0,102 0,713 0,5
H6 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 3,166 2,45 1,2 0,043 0,021 0,065 3,102 0,5
H6 - H7 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 0,713 0,33 2,4 0,007 0,055 0,062 0,651 0,5
H7- DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 2,954 2,30 12,6 0,016 0,085 0,101 2,853 1
H7 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 2,704 2,42 2,4 0,043 0,042 0,085 2,619 1
APTO 302
H - I 12,80 1,073 66,60 0,308 0,002 2,60 8,156 2,60 2,4 0,006 0,005 0,011 8,146 0,5
I - I1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,10 7,045 3,58 8,77 0,501 1,229 1,730 5,315 0,5
I1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 7,068 2,30 2,4 0,085 0,089 0,174 6,894 1
I1 - I2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 5,315 1,93 3,6 0,218 0,406 0,625 4,690 0,5
I2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 6,293 1,91 2,4 0,071 0,089 0,160 6,134 1
I2 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 6,293 1,91 2,4 0,097 0,122 0,218 6,075 1
I2 - I3 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 4,690 5,95 2,4 0,248 0,100 0,348 4,342 0,5
I3 - I4 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 6,395 2,31 2,4 0,016 0,016 0,032 6,364 0,5
I4 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 4,864 1,50 12,6 0,010 0,085 0,095 4,768 1
I3 - I5 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 4,342 0,51 2,4 0,019 0,089 0,108 4,234 0,5
I5 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 6,688 2,45 1,2 0,043 0,021 0,065 6,623 0,5
I5 - I6 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 4,234 0,33 2,4 0,007 0,055 0,062 4,172 0,5
I6 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 6,476 2,30 12,6 0,016 0,085 0,101 6,375 1
83
APÊNDICE H – Planilha de Dimensionamento da Coluna Y dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (continuação)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
I6 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 6,226 2,42 2,4 0,043 0,042 0,085 6,141 1
APTO 301
I - J 9,60 0,930 66,60 0,267 0,002 0,20 8,346 0,20 2,4 0,000 0,004 0,004 8,341 0,5
J - J1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,30 7,041 6,60 9,97 0,925 1,397 2,322 4,719 0,5
J1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 6,472 1,75 1,2 0,065 0,044 0,109 6,362 1
J1 - J2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 4,719 2,16 3,6 0,243 0,406 0,650 4,069 0,5
J2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 5,672 1,60 1,2 0,059 0,044 0,104 5,568 1
J2 - J3 1,80 0,402 21,40 1,120 0,085 0,00 4,069 0,14 2,4 0,012 0,203 0,215 3,854 0,5
J3 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 5,457 2,08 2,4 0,106 0,122 0,227 5,230 1
J3 - J4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 3,854 3,70 2,4 0,154 0,100 0,254 3,600 0,5
J4 - J5 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 5,653 2,47 2,4 0,017 0,016 0,033 5,620 0,5
J5 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 4,120 1,50 12,6 0,010 0,085 0,095 4,025 1
J4 - J6 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 3,600 0,34 2,4 0,013 0,089 0,102 3,498 0,5
J6 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 5,951 2,45 1,2 0,043 0,021 0,065 5,887 0,5
J6 - J7 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 3,498 0,33 2,4 0,007 0,055 0,062 3,436 0,5
J7- DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 5,739 2,30 12,6 0,016 0,085 0,101 5,638 1
J7 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 5,489 2,42 2,4 0,043 0,042 0,085 5,404 1
APTO 202
J - K 12,80 1,073 66,60 0,308 0,002 2,60 10,941 2,60 2,4 0,006 0,005 0,011 10,931 0,5
K - K1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,10 9,830 3,58 8,77 0,501 1,229 1,730 8,100 0,5
K1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 9,853 2,30 2,4 0,085 0,089 0,174 9,679 1
K1 - K2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 8,100 1,93 3,6 0,218 0,406 0,625 7,475 0,5
K2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 9,078 1,91 2,4 0,071 0,089 0,160 8,919 1
K2 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 9,078 1,91 2,4 0,097 0,122 0,218 8,860 1
84
APÊNDICE H – Planilha de Dimensionamento da Coluna Y dos Hidrômetros posicionados nos pavimentos-tipo (conclusão)
Trecho ∑ Peso Q D V J Diferença
Cota Pressão
Disponível C Real C eq Perda de Carga
Pressão Residual
Pressão Requerida
(L/s) (Interno) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) Tubulação Reg. e Outros Total (m) (m)
K2 - K3 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 7,475 5,95 2,4 0,248 0,100 0,348 7,127 0,5
K3 - K4 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 9,180 2,31 2,4 0,016 0,016 0,032 9,149 0,5
K4 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 7,649 1,50 12,6 0,010 0,085 0,095 7,553 1
K3 - K5 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 7,127 0,51 2,4 0,019 0,089 0,108 7,019 0,5
K5 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 9,473 2,45 1,2 0,043 0,021 0,065 9,408 0,5
K5 - K6 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 7,019 0,33 2,4 0,007 0,055 0,062 6,957 0,5
K6 - DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 9,261 2,30 12,6 0,016 0,085 0,101 9,160 1
K6 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 9,011 2,42 2,4 0,043 0,042 0,085 8,925 1
APTO 201
K - L 9,60 0,930 66,60 0,267 0,002 0,20 11,131 0,20 1,2 0,000 0,002 0,002 11,128 0,5
L - L1 3,20 0,537 21,40 1,493 0,140 -1,30 9,828 6,60 9,97 0,925 1,397 2,322 7,505 0,5
L1 - PIA 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,75 9,259 1,75 1,2 0,065 0,044 0,109 9,149 1
L1 - L2 2,50 0,474 21,40 1,319 0,113 0,00 7,505 2,16 3,6 0,243 0,406 0,650 6,856 0,5
L2 - TQ 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 1,60 8,459 1,60 1,2 0,059 0,044 0,104 8,355 1
L2 - L3 1,80 0,402 21,40 1,120 0,085 0,00 6,856 0,14 2,4 0,012 0,203 0,215 6,641 0,5
L3 - MLR 1,00 0,300 21,40 0,834 0,051 1,60 8,244 2,08 2,4 0,106 0,122 0,227 8,017 1
L3 - L4 0,80 0,268 21,40 0,746 0,042 0,00 6,641 3,70 2,4 0,154 0,100 0,254 6,387 0,5
L4 - L5 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,05 8,440 2,47 2,4 0,017 0,016 0,033 8,407 0,5
L5 - CH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 -1,50 6,907 1,50 12,6 0,010 0,085 0,095 6,812 1
L4 - L6 0,70 0,251 21,40 0,698 0,037 0,00 6,387 0,34 2,4 0,013 0,089 0,102 6,285 0,5
L6 - BS 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,45 8,738 2,45 1,2 0,043 0,021 0,065 8,674 0,5
L6 - L7 0,40 0,190 21,40 0,528 0,023 0,00 6,285 0,33 2,4 0,007 0,055 0,062 6,223 0,5
L7- DH 0,10 0,095 21,40 0,264 0,007 2,30 8,526 2,30 12,6 0,016 0,085 0,101 8,425 1
L7 - LV 0,30 0,164 21,40 0,457 0,018 2,05 8,276 2,42 2,4 0,043 0,042 0,085 8,191 1