GD DE LÍNGUA PORTUGUESA 2015. Cleonice Bernardelli e Maria Bethânia ( o vento lá fora)

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GD DE LÍNGUA PORTUGUESA 2015

Cleonice Bernardelli e Maria Bethânia ( o vento lá fora)

23 de ABRIL

21 de MAIO

23 de JUNHO

23 de JULHO

20 de AGOSTO

17 de SETEMBRO

22 deOUTUBRO

19 NOVEMBRO

10 deDEZEMBRO

CRONOGRAMA

O que é Base Curricular?https://www.youtube.com/watch?v=GRTHuq7Nbic

Base Nacional Comum em debate: desafios, perspectivas e expectativas https://www.youtube.com/watch?v=geVUxgT8FsQ

Seminário realizado no início de outubro (2014), em Brasília

De quais questões deve tratar uma teoria do currículo? Meu ponto de partida, pelo menos na última década (YOUNG, 2009), tem sido ‘o que os alunos têm o direito de aprender, quer estejam numa escola primária ou secundária, frequentando a universidade ou um programa de educação profissional ou vocacional que visa a prepará-los para o mercado de trabalho?’.

A definição de um currículo comum impede a possibilidade de autonomia da escola e do professor? Como definir o mínimo sem reduzir o máximo? Que tipo de currículo poderia estimular a criatividade docente sem, com isso, pôr em risco a qualidade do trabalho feito nas escolas?

Garantia do direito à aprendizagemPrincípio da igualdade( acesso a conhecimentos sociais, culturais e científicos, bens reais social e simbolicamente importantes, riqueza social que cabe à escola oportunizar e difundir para todos)Princípio da equidade (entendida como equivalência, simetria para que os diferentes tenham as oportunidades fundamentais para se tornarem mais iguais).

Seleção velada em escolas públicas: práticas, processos e princípios geradoresLuciana Alves,Antônio Augusto Gomes Batista,Vanda Mendes Ribeiro,Maurício Érnica

Objetivo: apreender processos e práticas utilizados por escolas comuns públicas – estaduais e municipais –, localizadas em regiões predominantemente periféricas e no contexto de um modo de regulação que inibe tanto a escolha de estabelecimentos de ensino pelas famílias como processos de seleção pelas escolas.

Processos e as práticas por meio dos quais escolas públicas comuns da periferia de São Paulo selecionam estudantes, a despeito da legislação; os princípios de ação e julgamento, as disposições mais gerais que tendem a orientar essas práticas.

O que seria um bom aluno para esses estabelecimentos de ensino?O que seria um mau aluno?A que serve essa seleção?

Dois processos de seleção:

o evitamento, concretizado pela negação de cadastro e pela não aceitação de matrículas quando os solicitantes são avaliados como supostas ameaças à disciplina;

a expulsão velada, quando alunos indesejados são convidados a buscarem outro estabelecimento, devido a conflitos e problemas de comportamento.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO( PREJULGAMENTO)

família com perfil que pode criar conflito;comportamento atribuído ao aluno (indisciplina, violência, mau aluno);escola de origem, a comunidade que atende (má fama);idade (distorção idade-série limita chance de matrícula);prontuário escolar (evitar aluno de pior performance);assiduidade (não desperdiçar vaga com aluno faltoso).

Processos seletivos contribuem para acirrar desigualdades sociais.

Famílias menos escolarizados, não questionam a negação do direito à educação que a seleção representa.

A poeta “Ana Cristina César” é apresentada pela professora de literatura da USP, Viviana Bosi que também lê e comenta alguns dos poemas da autora e de aspectos de sua obra:

 https://www.youtube.com/watch?v=LI3AIthSgz0