ASPECTOS OPERACIONAIS, REGULAGEM E EXTRAÇÃO DA MOENDA

� Engenheiro Mecânico� Universidade de Brasília – 1982� MBA FGV – Gestão de Projetos - 2011� Setor Sucroenergético – 1984

APRESENTAÇÃO

ASPECTOS OPERACIONAIS, REGULAGEM E EXTRAÇÃO DA MOENDA

APRESENTAÇÃO

Cana Moída 35.083.991 toneladas

Total Geral de Álcool 1.582.506.593 litros

Total Geral de Açúcar 42.112.002 sacos 50 kgs

Energia Exportada 573.116 MWh

EXTRAÇÃO JALLES MACHADO

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Fonte – Controle Mútuo CTC 09/11

� NOÇÕES BÁSICAS OPERAÇÃO E EXTRAÇÃO� ABERTURA PARA DISCUSSÕES� INCENTIVAR NOVAS ABORDAGENS

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OBJETIVO

EXPECTATIVA x TEMPO

� MOENDA� DIFUSOR

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EXTRAÇÃO

É O PROCESSO DE REMOÇÃO DA MISTURA DE ÁGUA,SACAROSE E SAIS CONTIDOS NA CANA ATRAVÉS DEUM ESFORÇO MECÂNICO OU HIDRÁULICO OU AMBOS

COMPOSIÇÃO BÁSICA DA CANA:BRIXFIBRA UMIDADE

� CASTELO RETO OU INCLINADO� MANCAIS/VEDAÇÕES� PENTES� FLANGES� CHAPAS INTERNAS/CALHAS � PISTÃO HIDRÁULICO� ROLOS SUPERIORES/INFERIORES/PRESSÃO� BAGACEIRA� RODETES OU REDUTORES

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MOENDALINK

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PREPARO DA CANAÉ O PROCESSO DE ROMPER A ESTRUTURA DA CANA PARAFACILITAR A EXTRAÇÃO DA SACAROSE E AUMENTAR ACAPACIDADE DE MOAGEM

� PICADOR� DESFIBRADOR HORIZONTAL – 80 a 85%� DESFIBRADOR VERTICAL – 90 a 92%� Velocidade periférica – 60 a 90 m/s

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INFLUÊNCIA DIRETA (mensurável)� FIBRA DA CANA � PREPARO – densidade 400 a 600 kg/m3

� ROTAÇÃO MOENDA � DIÂMETRO DO ROLO� COMPRIMENTO ROLO� PRIMEIRO TERNO

CAPACIDADE DE MOAGEM

INFLUÊNCIA INDIRETA (não mensurável)� QUALIDADE DA CANA – (isoporizada)� CHAPISCO E PICOTE (extração e capacidade)� ROLO DE PRESSÃO

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CAPACIDADE DE MOAGEM

0,97 _ 7,422

Dens. f

47,12 x D2 x L x rpm=CAPACIDADE

SIDNEY BRUNELLIlink

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� FIBRA DA CANA� POL DA CANA� QUALIDADE DA CANA

EXTRAÇÃO

PARÂMETROS AGRÍCOLAS

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� PREPARO – 82 a 92% � UOL x JM� ROTAÇÃO PERIFÉRICA MOENDA – 14 a 20 m/min� EMBEBIÇÃO – 30% cana - 60 a 80ºC� EVAPORAÇÃO� CHAPISCO E PICOTE – g/t???

EXTRAÇÃO

PARÂMETROS OPERACIONAIS

� CHUTE DONNELLY – 2º ao último terno - cheio???� OSCILAÇÃO – mínimo 10 mm � CARGA HIDRÁULICA – 20 a 25 t/dm2 – 3000 a 4500 lb/pol2

� ROLO DE PRESSÃO – 10 a 20% rpm - 85 a 90% diam.

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EXTRAÇÃO

PARÂMETROS OPERACIONAIS

� EXTRAÇÃO 1º TERNO – mínimo 70%� CHUTE DONNELLY – mínimo 4000 mm� CONTROLE AUTOMÁTICO ALIMENTAÇÃO - ótimo� EMBEBIÇÃO CONSTANTE� CURVA DE BRIX – amostragem� TRANSBORDAMENTO 6º TERNO - último terno� OSCILAÇÃO - uniforme/nivelada – rodete x redutor

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PARÂMETROS OPERACIONAIS

EXTRAÇÃO

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REGULAGEM

“A regulagem das moendas consiste na determinação das

posições relativas mais favoráveis dos quatro eixos e da

bagaceira, a fim de alcançar as melhores condições de

alimentação e os melhores resultados de extração”.

HUGOT

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REGULAGEM

CÁLCULOS

MONTAGEM

DETERMINAÇÃO DOS ELEMENTOS – rolos, bagaceira, pentes.

VERIFICAÇÃO INTERFERÊNCIAS

PROCESSO ITERATIVO - PDCA

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REGULAGEM

GARANTIR UMA BOA OPERAÇÃO

POR QUÊ A REGULAGEM É IMPORTANTE?

GARANTIR UMA BOA EXTRAÇÃO

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REGULAGEM

APERFEIÇOAR A REGULAGEM

POR QUÊ É IMPORTANTE SER PRÓPRIA?

INTERFERIR DURANTE A SAFRA

ECONOMIZAR NA MANUTENÇÃO

DOMÍNIO DAS ABERTURAS E DA REGULAGEM

A REGULAGEM COMPREENDE DUAS OPERAÇÕES PRINCIPAIS:

- REGULAGEM DAS ABERTURAS DE ENTRADA, SAÍDA E PRESSÃO

- REGULAGEM E POSICIONAMENTO DA BAGACEIRA/PENTES

REGULAGEM

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� EMPÍRICA� POSIÇÕES SÃO FUNÇÃO DA SAÍDA� DETERMINA-SE PRIMEIRAMENTE A SAÍDA

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REGULAGEM

É SEMPRE PELA ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO QUE INICIA-SE

A REGULAGEM DA MOENDA E POSICIONAMENTO DA BAGACEIRA

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REGULAGEM

ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO

S' =V x L x F%BAG

9,5 x TCH x f%CANAlink

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REGULAGEM

ABERTURA DE ENTRADA EM TRABALHOE’ = k S’ => k variando entre 1,8 a 2,3(Esta relação é importante)

ABERTURA DE PRESSÃO EM TRABALHOP’ = k S’ => k = 5

link

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REGULAGEM

TRIANGULAÇÃO DE ENTRADA EM TRABALHOLE’ = Rpe + Rpsu + E’

TRIANGULAÇÃO DE SAÍDA EM TRABALHOLS’ = Rpsa + Rpsu + S’

TRIANGULAÇÃO DE PRESSÃO EM TRABALHOLP’ = Rpp + Rpsu + P’ link

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REGULAGEM

O posicionamento dos eixos e o traçado da bagaceira sãofeitos em escala 1:1 obedecendo a geometria do casteloe os limites de regulagem.

LINK

Freqüentemente escutamos que o traçado não confere no campo e, neste caso, devemos observar desgastes ealterações feitas sem o devido registro.

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REGULAGEM

MANCAISCASQUILHOSCASTELOASSENTO DOS MANCAISASSENTO DA BAGACEIRASUPORTE DA BAGACEIRABERÇO DO MUNHÃOMUNHÃO

DESGASTES

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REGULAGEM

OSCILAÇÃO DO ROLO SUPERIORSELEÇÃO ROLOSSELEÇÃO RODETESVERIFICAÇÃO GEOMETRIA DO CASTELOINTERFERÊNCIA NAS CALHASDIAMETRO DO FLANGECOBRIMENTO DA BAGACEIRA PELO FLANGE

LINK

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BAGACEIRA

COTA CB1’CB1’ = k E’ => k variando entre 1,6 a 2,0

COTA CB2’CB2’ = CB1’ + 0,07LG1

COTA CB3’CB3’ = CB2’ + 0,07LG2

link1

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BAGACEIRA

ABERTURA CRESCENTE

EXPANSÃO DO BAGAÇO

REGULAGEM NA SAFRA

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BAGACEIRAALTA Absorve pressão hidráulica Prejudica a extraçãoAumenta o consumo de potênciaDesgaste acentuado rapidamenteEngasgo diminue a capacidade

BAIXAÂngulo maior de pega do bagaço Formação roleteEngasgosPressão deficiente na saída

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BAGACEIRABARULHORoncoGemido

ESPIRROENGASGO

CONSIDERAÇÕES FINAISMONTAGEM – operação delicada

MÃO-DE-OBRA - treinada e qualificadaFERRAMENTAS – cintel, compasso, trena etcEMPÍRICO - calculado

DESGASTES – castelo e acessóriosDIMENSIONAIS - componentes

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

NADA PERMANECE INALTERADO ATÉ O FIM

CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU

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Sergio Sampaio

Dito popular

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