Glandulas Endocrinas - Aula Principal - 2015

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Aula de Histologia de Glandulas endócrinas

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GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

Dr. Manuel Antonio Chipeja

Estruturas epitelias especializadas na secrecção de substâncias (hormonios) que são lançadas para a corrente sanguínea e exercem os seus efeitos à distância, nos órgãos –alvos.

Hormônios são moléculas que funcionam no organismo como sinais químicos

As glândulas endócrinas são reguladas pelo sistema nervoso ou por outras glândulas endócrinas, criando um mecanismo de inter- relacção neuroendócrino.

2 tipos de Hormônios:

Hormônios locais (atuam em células da vizinhança)

ex: acetilcolina; histamina; etc... Hormônios gerais (atuam em diversas partes do

corpo) Lançados por glândulas endócrinas específicas ex: hormônio do crescimento; tiroxina; etc...

Células endócrinas comumente se unem formando glândulas endócrinas geralmente em forma de cordões celulares

Excepção é a tiróide que se organiza em folículos Existem também células endócrinas isoladas como as

encontradas no tubo digestivo Estão sempre próximas dos capilares sanguíneos

Parácrino (curta) – gastrina libertada pelas células G Justácrino (muito curta) – inibiçao da Insulina por St Autócrino ( nas próprias células) – factor de

crescimento Células alvo – receptores específicos hormonais

Tipos de glândulas endócrinas

Existem 6 tipos de glândulas endócrinas:      Hipófise      Tiróide Adrenal ou supra-renal      Paratiróide      Pâncreas endócrino      Pineal.

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Glândulas endócrinas

S I S T E M A H O R M O N A L

HIPÓFISE TIREÓIDE

TESTÍCULOS

PARATIREÓIDE

T I M O

PÂNCREAS

OVÁRIOS

HIPOTÁLAMO

SUPRARENAIS

             

                                             

2 mecanismos distintos de atuação:

Activação do AMP cíclico Activação gênica

Activação do AMP cíclico Combinação do hormônio com receptores

especiais na membrana celular Activação da adenilciclase (transformação

ATP em AMP cíclico)

Efeito activador sobre reações químicas intracelulares (aumento atividade)

Activação de enzimas Alterações na permeabilidade celular Modificações do grau de contração da

musculatura lisa Activação da síntese protéica Promoção da secreção celular

         Denominado “Mediador hormonal

intracelular” Persiste na célula por segundos a poucos

minutos antes da conversão em ATP

Principais atuações:

Hormônio adrenocorticotrópico Hormônio tireoestimulante 

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HIPÓFISE ou GLÂNDULA PITUITÁRIA

É um pequeno órgão que pesa o,5g no adulto

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ONDE SE LOCALIZA?Na sela turca do osso esfenóide e liga-se ao hipotálamo através de um pedículo – relação hipotálamo-hipofisário

Revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo

Tem origem embrionária dupla: nervosa e ectodérmica

Da ectoderme da boca primitiva origina-se a adenohipófise.

Do tecido nervoso do assoalho do diencéfalo origina-se a neurohipófise.

A neurohipófise consta de : uma porção volumosa, a pars nervosa e o infundíbulo ou pediculo neural O infundíbulo continua-se com o hipotálamo e através deste

passam importantes tractos nervosos e substâncias que irão atuar sobre a adenohipófise.

A adenohipófise subdivide-se em três porções: a pars distalis ou lobo anterior ( a mais volumosa), a pars tuberalis ( porção cranial que envolve o infundíbulo) a pars intermédia ( entre a neurohipófise e a paris distal e

separada da paris distal pela fissura restante da cavidade da bolsa de Rathke

Ao conjunto da pars intermédia e pars nervosa se dá o nome de lobo posterior da hipófise

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Adenohipófise – (lobo anterior, pars tuberalis e pars intermédia)

Lobo anterior ou pars distalis

Pars tuberalis

Pars intermédia

Infundíbulo

Lobo posterior ou pars nervosa

Neurohipófise – (pars nervosa e o infundíbulo)

Secreção de 6 hormônios:

-         Hormônio crescimento -         Hormônio tireoestimulante -         Hormônio adrenocorticotrópico -         Hormônio prolactina -         Hormônio foliculoestimulante -         Hormônio luteinizante

                                                                                                                                                                                                                         

Vascularização da hipófise

Artérias hipofisárias superiores (direita e esquerda) Irrigam a eminência mediana e o infundíbulo neste último fomando

o plexo capilar primário Os capilares do plexo primário se reúnem para formar vênulas e

veias que atravessam todo o pedículo da hipófise e se ramificam na adenohipófise formando o plexo capilar secundário

Os capilares dos plexos primários e secundários estão em íntimo contacto com as células secretoras.

  Artérias hipofisárias inferiores (direita e esquerda)

Irrigam principalmente a neurohipófise mas enviam ramos para o pedículo da hipófise 

              

                                              

Sistema Hipotálamo-hipofisário

A hipófise mantém importantes relações anatómicas e funcionais com o hipotálamo

Três locais que são produzidos 3 grupos de hormônios Núcleos supra-ópticos e paraventriculares Neurónios secretores dos núcleos dorso-mediano,

dorso-ventricular e infundibular do hipotálamo células da pars distalis

Corresponde a 75% da massa da hipófise Formada por cordões de células epiteliais

separadas por capilares sanguíneos Seus hormônios são armazenados em

grânulos de secreção Podem se distinguir 3 tipos de células:

Cromófobas e Cromófilas que são de dois tipos

Acidófilas e Basófilas

Adenohipófise - pars distalis

É uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neuro-hipófise

A maior parte das suas células secreta gonadotrofinas Hormônio folículo-estimulante e Hormônio luteinizante

Essas células estão organizadas em cordões em volta dos vasos sanguíneos

Pars Tuberalis

Pars Intermédia localiza-se na porção dorsal da antiga bolsa

de Rathke Em humanos é rudimentar Composta por cordões e folículos de células

fracamente basófilas que contém pequenos grânulos de secreção

Sua função não é conhecida

Não contém células secretoras Composta por cerca de 100.000 axônios

amielínicos de neurônios secretores situados nos núcleos supra-ópticos e paraventriculares

Corpos de Hering – depósitos de neurosecreção nas extremidades desses axônios e visíveis a MO

Consiste em dois hormônios Oxitocina Vasopressina-arginina ou ADH

Neuro- hipófise - pars distalis e infundíbulo

Acção dos hormónios da neuro-hipófise

Vasopressina – aumenta a permeabilidade dos túbulos colectores ro rim à àgua Influi na pressão osmótica do sangue Em dose s altas promove a contraçào dos

músculos lisos dos cvasos sanguíneos Oxitocina – estimula a contração do músculo

liso da parede uterina durante o coito e o parto E das células mio-epiteliais da glândula mamária

durante o aleitamento Reflexo de ejecção do leite

Diabetes insípido Gigantismo Acromegália Nanismo hipofisário

Hormônio crescimento

Pequeno polipeptídeo (191 aminoácidos) Secretado pela hipófise anterior durante toda a vida Função: Adolescência- promover desenvolvimento e

aumento de todos os tecidos corporais Após Adolescência- síntese de proteínas e

elementos celulares Crescimento para, exceto na mandíbula e nariz Aumenta síntese de proteínas Diminui a utilização de carboidratos pelas células Aumenta mobilização de gordura para energia Diminuição causa nanismo Aumento gigantismo

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A falta de hormona de crescimento leva ao NANISMO

O excesso de hormona de crescimento

leva ao GIGANTISMO em crianças.

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O excesso de H. de crescimento no adulto leva a ACROMEGÁLIA

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Dedos em baqueta de tambor – na acromegália

Hormônio foliculoestimulante

Secretado pela hipófise anterior Função:

Sexo feminino Desencadeia crescimento dos folículos nos

ovários (desenvolvimento gametas) Secreção de estrogênio pelos ovários

Sexo Masculino Desencadeia crescimento dos testículos

(desenvolvimento gametas)

Hormônio luteinizante

       Secretado pela hipófise anterior Função:

Sexo feminino Desencadeia rompimento folículo (ovulação) Secreção de estrogênio e progesterona

Sexo Masculino Desencadeia secreção de testosterona pelos

testículos

Inervação

Inervação autónoma para os vasos sanguínneos dos plexos capilares. Ramos do plexo carotídeo que acompanham as artérias.

Tiróide

Situa-se na região cervical, anterior à laringe Constituida por dois lóbulos unidos por um

istmo Glândula endócrina de origem endodérmica

que se desenvolve na porção cefálica do tubo digestivo

Coberta por uma cápsula de conjuntivo frouxo Sintetiza tiroxina (T4) e triodo-tironina (T3) Controlam a taxa de metabolismo do corpo

Constutuição da Tiróide

Constituida por milhares de folículos tiroidianos

Que são pequenas esferas formadas por epitélio simples que rodeia uma cavidade que contém colóide

As células variam de acahatadas a colunares Tem características de células que

sintetizam, secretam, absorvem e digerem proteínas

Contém microvilos

Tireóide

Hormônio mais importante: Tiroxina Aumenta velocidade de quase todas as reações

químicas nas células Mecanismo desconhecido Aumento de mitocôndrias Controle pelo hipotálamo e hipófise anterior secreção de fator de liberação tirotrofina -

- hipófise anterior - produção do hormônio tireoestimulante

aumento de produção tiroxina

                  

                                    

Célula C

Forma agrupamentos isolados entre os folículos

Tem pouco REG, mitocôndrias alongadas e um grande complexo de Golgi

Tem numerosos grânulos citoplasmáticos Contém Calcitonina Baixa o nível de Cálcio no plasma pela

inibição da reabsorção do osso

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Hipertiroidismo É um transtorno da tiróide caracterizado por

secreção de quantidades excessivas de hormonas tiroideas que passam ao sangue

SINAIS E SINTOMAS Nervosismo Palpitações Labilidade emocional insónias Tremores Evacuações frequentes Sudurese excessiva

55

Pode cursar com Bócio Tóxico

56

ou Exoftamia

Paratiróides

São quatro glândulas muito pequenas 3x6 mm Que se localizam na face posterior da tiróide E geralmente dentro da cápsula que reveste os

lobos da tiróide Porém tem a sua própria cápsula de conjuntivo O parênquima é formado por dois tipos de células

Principais e Oxifílicas

Células principais

São menores Forma poligonal Núcleo vesiculoso Citoplasma fracamente acidófilo Secretam o paratohormônio Que tem como função aumentar a actividade dos

osteoclastos para reabsorver tecido ósseo, aumentando o Ca++ no sangue

Reduz concomitantemente o Ph2- no sangue Diminui a absorção do fosfato pelos túbulos renais

Células oxifílicas

Aparecem por volta dos sete anos Aumentam com a idade São poligonais Maiores que as principais Seu citoplasma é carregado de grânulos

acidófilos Que são mitocôndrias com numerosas

cristas Sua função é desconhecida

Patologías relacionadas com a paratiróide

Hiperparatiroidismo- Há descalcificação dos ossos tornando- os mais susceptíveis a fracturas. Há deposição patológica de cálcio em diversos órgãos (rim, artérias,etc.). Da um sindrome chamado de Osteíte fibrosa cística

Hipoparatiroidismo- Elevação do fosfato e queda do calcio plasmático. Os ossos tornam-se mais densos e mineralizados. Surgem convulsões generalizadas(tetania) e contrações espamódicas da musculatura esquelética

Tiróide

Situa-se na região cervical, anterior à laringe Constituida por dois lóbulos unidos por um

istmo Glândula endócrina de origem endodérmica

que se desenvolve na porção cefálica do tubo digestivo

Coberta por uma cápsula de conjuntivo frouxo Sintetiza tiroxina (T4) e triodo-tironina (T3) Controlam a taxa de metabolismo do corpo

Constutuição da Tiróide

Constituida por milhares de folículos tiroidianos

Que são pequenas esferas formadas por epitélio simples que rodeia uma cavidade que contém colóide

As células variam de acahatadas a colunares Tem características de células que

sintetizam, secretam, absorvem e digerem proteínas

Contém microvilos

Tireóide

Hormônio mais importante: Tiroxina Aumenta velocidade de quase todas as reações

químicas nas células Mecanismo desconhecido Aumento de mitocôndrias Controle pelo hipotálamo e hipófise anterior secreção de fator de liberação tirotrofina -

- hipófise anterior - produção do hormônio tireoestimulante

aumento de produção tiroxina

                  

                                    

Célula C

Forma agrupamentos isolados entre os folículos

Tem pouco REG, mitocôndrias alongadas e um grande complexo de Golgi

Tem numerosos grânulos citoplasmáticos Contém Calcitonina Baixa o nível de Cálcio no plasma pela

inibição da reabsorção do osso

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Hipertiroidismo É um transtorno da tiróide caracterizado por

secreção de quantidades excessivas de hormonas tiroideas que passam ao sangue

SINAIS E SINTOMAS Nervosismo Palpitações Labilidade emocional insónias Tremores Evacuações frequentes Sudurese excessiva

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Pode cursar com Bócio Tóxico

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ou Exoftamia

Paratiróides

São quatro glândulas muito pequenas 3x6 mm Que se localizam na face posterior da tiróide E geralmente dentro da cápsula que reveste os

lobos da tiróide Porém tem a sua própria cápsula de conjuntivo O parênquima é formado por dois tipos de células

Principais e Oxifílicas

                  

                                    

Células principais

São menores Forma poligonal Núcleo vesiculoso Citoplasma fracamente acidófilo Secretam o paratohormônio Que tem como função aumentar a actividade dos

osteoclastos para reabsorver tecido ósseo, aumentando o Ca++ no sangue

Reduz concomitantemente o Ph2- no sangue Diminui a absorção do fosfato pelos túbulos renais

Células oxifílicas

Aparecem por volta dos sete anos Aumentam com a idade São poligonais Maiores que as principais Seu citoplasma é carregado de grânulos

acidófilos Que são mitocôndrias com numerosas

cristas Sua função é desconhecida

Patologías relacionadas com a paratiróide

Hiperparatiroidismo- Há descalcificação dos ossos tornando- os mais susceptíveis a fracturas. Há deposição patológica de cálcio em diversos órgãos (rim, artérias,etc.). Da um sindrome chamado de Osteíte fibrosa cística

Hipoparatiroidismo- Elevação do fosfato e queda do calcio plasmático. Os ossos tornam-se mais densos e mineralizados. Surgem convulsões generalizadas(tetania) e contrações espamódicas da musculatura esquelética

Ilhotas de Langerhans

São micro-orgãos endócrinos localizados no pâncreas

Medem geralmente 100-200 μm de diâmetro Pode haver mais de 1 milhão de ilhotas Constituidas por células poligonais ou

arredondadas dispostas em cordões Revestidas por fina camada de conjuntivo Coram-se fracamente a HE em relação ao

pâncreas exócrino

Tipos celulares das ilhotas

Células acidófilas (A ou alfa) Grânulos de forma regular e produzem glucagon

Células basófilas (B ou beta) – + numerosas Grânulos irregulares e produzem insulina

Células D Produz a Somatostatina e

Células F Polipéptido pancreâtico

Com o uso da imunocitoquímica distinguem-se 4 tipos de células:

A ou α -possuem grânulos irregulares. Constituem cerca de 20% das células. Secretam a glucagon que aumenta a glicémia.

B ou β –São as mais abundantes. Constituem cerca de 70% das células e predomínam na periferia da ilhota. Secretam a insulina que diminui a glicémia.

D- Constituem menos de 5% das células. Secretam a somatostatina que inibe a accão da hormona de crescimento.

F- São raras. Secretam o polipeptídio panceático. Participam no relachamento da musculatura lisa da vesícula biliar.

Insulina

Aumento do transporte de glicose através da membrana celular

Aumento da intensidade do metabolismo da glicose

Ausência de insulina (diabetes) – células utilizam gorduras e proteínas para energia (aumento da concentração de glicose no sangue e ácidos graxos)

Glucagon

Aumento da concentração sanguínea de glicose através:

Ação direta no fracionamento do glicogênio hepático em glicose

Conversão do aminoácido em glicose (glicogênese)

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Diabetes mellitus é provocada pela incapacidade total ou

parcial das células beta de produzir a insulina, cuja principal função é  facilitar a entrada de glicose nas células, o que é importante para produção de energia.

Conseqüentemente,a glicose passa a se acumular no sangue e, ao sair pela urina, arrasta muita água pela urina.

A perda de água e glicose causa fome e sede excessivas, com perda de peso e perigo de desidratação. (doença dos 3 P)

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Sinais e sintomas Os sinais clássicos são: poliúria ( o portador urina mais vezes e

em maior quantidade do que o habitual ) polidipsia ( sede intensa ) perda de peso, polifagia ( muita fome ) outros sinais e sintomas como: Sonolência Alterações visuais, dores nas pernas

dor abdominal e náuseas. Infecções

Adrenais ou Supra-renais

São duas glândulas achatadas em forma de meia-lua situadas no pólo superior de cada rim

Pesam as duas cerca de 8 g no adulto Revestido de uma cápsula conjuntivo denso Distinguem-se claramente duas zonas:

- cortical ou córtex da adrena (amarelada) - medular ou medula da adrenal (acizentada)

São na práctica dois orgãos distintos

Córtex supra-renal Circunda a medula Células grandes, gordurosas, com alta

produção de colesterol Secreta hormônios esteróides (semelhantes

ao colesterol)

Medula supra-renal Parte central Formada por células neuronais do SN

Simpático Secreção de epinefrina e norepinefrina Atuação no SN Simpático

Córtex da adrenal

Divide-se em 3 camadas concêntricas - zona glomerulosa – 15% da glândula - zona fasciculada – 65% e a - zona reticulada – 7%

A 1a. é composta por células piramidais ou colunares dispostas em cordões em forma de arcos envolvidos por capilares

A Fasciculada em forma de feixes (espongiócitos) E a reticulada em forma de rede anastomosada tem

células menores e tem forma irregular

Hormónios da Cortical

Produzem esteróides Glicocorticóides (fasciculada e reticulada) Mineralocorticóide (glomerulosa) e Andrógenos (fasciculada e reticulada)

Secreção 2 hormônios importantes:  Aldosterona (mineralocorticóide) altera as concentrações de íons (minerais) no

corpo (regulação) -Aumenta absorção de Na e secreção de K nos

túbulos renais Retenção de Na e perda de K Excesso de aldosterona = retenção de Na e

água no corpo e eliminação de K (aumento do débito cardíaco = hipertensão)

Cortisol (glicocorticóide)

Mobiliza a gordura e proteína dos tecidos Utiliza estas substâncias para suprir parte da

energia necessária ao metabolismo corporal Diminui a utilização dos carboidratos para

energia Estabiliza a membrana dos lisossomos

(evitando seu rompimento) Inibi doenças auto-imunes  

Glicorticóides (cortisol e cortisona) - metabolismo dos carbohidratos, proteínas e lípidos No fígado causam acúmulo de fontes de energia,

síntese de proteínas e síntese de glicose pelos hepatócitos

Estimulam a gliconeogênese e a glicogênese Tem efeito catabólico nos orgãos periféricos Suprimem a resposta imunitária destruindo linfócitos

circulantes e inibindo a actividade mitótica dos orgãos formadores de linfócitos

Circulação sanguínea

Recebem várias artérias que entram que entram por vários pontos ao seu redor

Formam um plexo subcapsular do qual surgem três grupos de vasos arteriais - artérias da cápsula - artérias do córtex e - artérias da medula

Os capilares da medula, assim como os que provem do córtex formam as veias medulares que se unem para constituir a veia medular ou supra-renal

Medula da adrenal

Composta por células poliédricas dispostas em cordões ou aglomerados arrendodados

Células do parênquima e células ganglionares parassimpáticas

Células do parênquima se origimam das células da crista neural

Tem abundantes grânulos de secreção eléctro-densos limitados por membrana

Contém epinefrina (80%) ou nore-epinefrina

Síndrome de Cushing (glicocorticóides) Síndrome de Conn (aldosterona) Síndrome de Addison - insuficiência

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Síndrome de Cushing Conjunto de sinais e sintomas ocasionado

por excesso de cortisona (um das hormonas produzidas pela glândula supra-renal).

Esse excesso hormonal pode ser provocado por hormonas sintéticas (exógenas) ou por doenças envolvendo a glândula supra-renal e a hipófise.

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Sinais e sintomas Cushing Obesidade Cara de lua cheia Debilidade muscular Alterações da pele irregularidades menstruais Hipertensão arterial Transtornos psíquicos Osteoporoses Litiasis renal (pedras nos rins)

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Síndrome de Cushing (redistribuição da gordura corporal, aumento de peso, cara de lua cheia, etc.)

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Como se trata? Suspender o uso de corticóides Os pacientes que têm tumores da supra-renal ou

hipófise, devem ser submetidos a cirurgia de retirada destes tumores.

Como se previne? Evitando-se o uso de medicamentos que têm

cortisonas. Os tumores de supra-renal e de hipófise não são

preveníveis, mas se são diagnosticados cedo o resultado é melhor.

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Glândula pineal ou epífise Situa-se na extremidade posterior do 3º

ventrículo cerebral por cima do teto do diencéfalo ao qual se liga por um curto pedículo.

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É coberto por pia-mater que envia septos para o interior do órgão, formando lóbulos. Possui células secretoras denominadas pinealócitos e células de sustentacão, os astrócitos.

piamáter

Pineal (epífise )

Pesa 150 mg e mede 5x8 mm É revestida externamente pela pia-máter Predominam dois tipos celulares

Pinealócitos e Astrócitos

Contém serotonina, precursora da melatonina

Pinealócitos

Citoplasma claro e núcleos grandes e esféricos à HE e numerosas ramificações com extremidades dilatadas

Constituem 95% das células da pineal Poucos ribossomas, pouco REG RE Liso desenvolvido Numerosas vesículas de função

desconhecida Feixes de microtúbulos

Astrócitos

Encontram-se entre os pinealócitos Núcleos alongados e mais fortemente

corados Possuem prolongamentos Grande quantidade de filamentos

intermediários

MUITO OBRIGADO