Gripe SuíNa

Post on 26-May-2015

1.686 views 0 download

Transcript of Gripe SuíNa

INFLUENZA

ESTADO DE SÃO PAULO8/7/2009

Influenza humana(sazonal)

.

Influenza aviária A (H5N1)

Influenza A (H1N1) (VIO-S)

Pandemia de Influenza

Influenza Sazonal (gripe)

• Doença viral aguda• Início súbito• Transmitida por meio de secreções respiratórias (tosse e espirro)

• 10%-20% da população mundial é infectada anualmente

• Estimam-se mais de 500 mil óbitos/ano

GRIPE

é diferente de

RESFRIADO COMUM

Influenza Aviária A (H5N1)

Fonte: OMS, 18/6/09.

N= 433Nº= 26261%

China

Cases:38Deaths:25

Viet Nam

Cases:111Deaths:56

Egypt

Cases:68Deaths:23

Areas with confirmed human cases

O que é Influenza A (H1N1) de origem suína? Novo

subtipo viral

• Influenza A (H1N1) refere-se à infecção humana pelo vírus Influenza A (H1N1), um novo subtipo viral, resultante da recombinação genética do vírus suíno, aviário e humano, com potencial de disseminação global.

A/California/04/2009 A (H1N1)

Influenza A (H1N1)

• TransmissãoGotículas de saliva (tosse/espirros)P>T: 1 a 7 dias; crianças: 10 dias

• Sinais e sintomas (espectro variável):

Febre, tosse, alguns casos podemevoluir com dor de garganta, coriza, vômitos e diarreia.

• Grupos de risco:

- Crianças menores de 2 anos

- Adultos maiores de 60 anos

- Grávidas, HIV, doenças crônicas

Influenza A (H1N1)

Influenza – e o vírus?

• Vírus RNA, 8 fitas simples• Influenza A: vários subtipos virais• Infectam várias espécies animais• Aves aquáticas migratórias reservatórios naturais

Influenza – e o vírus?

• Subtipos atualmente circulando entre humanos

• H1N1, H1N2, H3N2

• Influenza B e C somente circulam em humanos

Influenza – e o vírus?

Influenza – e o vírus?

VIO-S A/H1N1Fonte: CDC/Atlanta/EUA

Influenza – e o vírus?

Pandemias do século XX

PB1HANA

H2N2

PB2, PANP, M, NS

1957 – H2N2gripe asiática

4 milhões mortos

H3N? PB1HA

PB2, PANP, NA, M, NS

1968 – H3N2gripe Hong Kong4 milhões mortos

1918 – H1N1gripe espanhola

50 milhões mortos

H1N1

Horimoto & Kawaoka, 2001Taubenberger et al., 2005

Pandemias: século XX

1918 – H1N1Gripe espanhola

50 milhões mortos

1957 – H2N2Gripe asiática

4 milhões mortos

1968 – H3N2Gripe Hong Kong4 milhões mortos

Contra as epidemias, solidariedade...

Margaret Chan: “Os países são sempre vulneráveis em situações de emergência”.

“Acredito que a solidariedade não deva ser movida por interesses econômicos, e sim pela vontade de se diminuir o sofrimento humano”.

Chan, M. Diretora Geral da OMS.

• México adota medidas drásticas para controlar gripe suína.

26 de abril de 2009 • 07h30 • atualizado às 10h04

Risco permanece...

OMS-RSI-ESPII - 25/4/09

• Enquanto no México escolas são fechadas e missas são suspensas, no Japão os aeroportos se previnem contra a doença analisando a temperatura dos passageiros.

Risco permanece...

Fases de Alerta (OMS)

Fase 1

Sem novos subtipos em humanos

Fase 2

Novo subtipo em animaisRisco de transmissão a humanos

Fase 3

Novo subtipo atinge humanosTransmissão pessoa a pessoa nula ou rara

Fases de Alerta (OMS)

Fase 4

Transmissão pessoa a pessoa capaz de ocasionar surtos comunitários

Fase 5

Transmissão pessoa a pessoa em pelo menos 2 países de um continente

Fase 6

Pandemia – Epidemias sustentadas em pelo menos mais um país de outro continente

0,43 %

N= 65.256

Tabela – Distribuição dos casos notificados de Influenza A (H1N1),

segundo classificação e UF, Brasil, abril – junho de

2009.

312

Tabela 4 – Distribuição dos casos confirmados por faixa

etária. Brasil, 2009

Tabela 5 – Classificação dos casos confirmados. Brasil,

2009

Tabela 6 – País de Origem dos Casos Importados. Brasil, 2009

Vigilância epidemiológica da Influenza A/ H1N1

Vigilância epidemiológica da Influenza A (H1N1)

Definição de caso

Caso suspeito de infecção humana pelo vírus da Influenza

A (H1N1) novo subtipo viral

• Indivíduo que apresente febre de início súbito (> 37,5ºC), ainda que referida acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, associados ou não à: cefaleia, mialgia, artralgia, ou dispneia.

E

Definição de caso

• Ter retornado nos últimos 7 dias de países com casos confirmados de Influenza A (H1N1)

OU

Definição de caso

• Ter tido contato próximo*, nos últimos 7 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito ou confirmado de infecção humana pelo novo vírus Influenza A (H1N1).

Definição de caso

*Contato próximo: cuidar, conviver ou ter contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito.

Fonte: Protocolo de Manejo dos Casos - SVS/MS // Norma Técnica - SES-SP. 28/6/09.

Definição de caso

Definição de caso

Caso confirmado de infecção humana pelo vírus da Influenza

A (H1N1) novo subtipo viral

Indivíduo com a infecção pelo novo vírus A (H1N1), confirmado pelo laboratório de referência por meio RT-PCR em tempo real.

Definição de caso

• Caso suspeito para o qual não foi possível ou não foi indicado coletar amostra clínica para o diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável) e que tenha sido contato próximo de um caso confirmado por laboratório.

Fonte: Protocolo de Manejo dos Casos - SVS/MS // Norma Técnica - SES-SP. 28/6/09.

Diagnóstico laboratorial

• Nos casos suspeitos de infecção humana pelo vírus influenza A (H1N1), recomenda-se:

- Aspirado de nasofaringe- Swab combinado (oral e nasal)

Diagnóstico laboratorial

Influenza A (H1N1) – Tratamento

Oseltamivir (Tamiflu®)Indicação: casos graves ou fatores

de risco para complicações

•Utilizar até 48 horas do início dos sintomas.

•Crianças de 1 a 12 anos:- Suspensão oral, dose relaciona-se com o peso.

•Nos adultos, a partir de 13 anos: - Cápsula de 75 mg, duas vezes ao dia, durante cinco dias.

Notificar – Atenção

Notificação imediata de caso suspeito ou confirmado de Influenza humana por novo

subtipo (pandêmico).

ALERTA - VE Influenza - ESP

Portaria nº 05/SVS/MS DE 21/02/06.

• SinanWeb• Ficha Epidemiológica

Como notificar?

Unidades de Referência Estaduais

• Instituto de Infectologia Emílio Ribas/SP

• Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina - USP/SP

• Hospital das Clínicas da Unicamp/ Campinas/SP

• Hospital Estadual de Bauru/SP • Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP• Hospital São Paulo - UNIFESP • Hospital Guilherme Álvaro -Santos/SP

Unidades de Referência Estaduais

• Hospital de Base de São José

do Rio Preto/SP• Hospital Américo Brasiliense• Hospital Unesp - Botucatu/SP

Unidades de Referência Estaduais

Hospitais de Referência

• Hospital de Guarulhos• CRT AIDS• Hospital Estadual de Grajaú• Hospital Mário Covas• HC Marília

• HU Presidente Prudente• Conj. Hospitalar de Sorocaba• Hospital Regional do Vale do Paraíba

Hospitais de Referência

Caso suspeitoCaso suspeito

Conduta frente aos casos

Hospitais de Referência

Manifestação de Síndrome Gripal sem complicações, indivíduos sem fatores de risco para complicação

por Influenza.

• Notificação/Investigação (SINAN).• Anotar temperatura no campo

de Observações Adicionais da FIE/SINAN.

• Coletar amostras clínicas.

Conduta frente aos casos

•Se houver condições para o cumprimento de isolamento domiciliar.

•Isolamento domiciliar por 7 dias.

•Identificar contatos (domiciliares, profissionais, escolares etc.).

Conduta frente aos casos

• Realizar vigilância ativa dos contatos até o 7º dia após o último contato.

Conduta frente aos casos

Caso suspeitoCaso suspeito

Conduta frente aos casos

Hospitais de Referência

Manifestações clínicas compatíveis com doença grave ou risco p/ complicações.

•Internação, tratar com antiviral.

•Isolamento respiratório por até 7 dias após o início dos sintomas.

•Utilizar equipamento de proteção individual.

Conduta frente aos casos

• Identificar contatos (domiciliares, profissionais, escolares etc.).

• Realizar vigilância ativa dos contatos até o 7º dia após o último contato.

Conduta frente aos casos

* Idade < 2 anos, > 60 anos, doença pulmonar ou cardíaca crônicas, insuficiência renal crônica, diabetes mellitus, hemoglobinopatia, gravidez e imunossupressão primária ou adquirida.

Conduta frente aos casos

• Notificação/Investigação (SINAN).

• Anotar temperatura no campo de Observações Adicionais da FE/SINAN).

• Coletar amostras clínicas.

Conduta frente aos casos

Medidas de Distanciamento Social

• Suspensão temporária de atividades:

• Instituições, como escolas, creches, universidades e

locais de trabalho.

Proteja-se!

Proteja seu paciente!

Protejaquemvocê

ama!

Profissional da área da educação: Vacine-se!

Obrigada pela atenção...

CVE/CCD/SES-SP

site: http://www.cve.saude.sp.gov.br

DDTR/CVE /e-mail:

dvresp@saude.sp.gov.brTel: 0xx-11- 3082 0957; Fax: 3066

8236.