HISTÓRIA 8º ANO PROF. ARTEMISON MONTANHO PETTY RIBEIRO · 2019-06-19 · O Reinado de D. Pedro I:...

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HISTÓRIA PROF. ARTEMISON MONTANHO

PROF.ª PETTY RIBEIRO8º ANOENSINO FUNDAMENTAL

Unidade IIICidadania e Movimentos Sociais

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 15.1

ConteúdoRegências: a unidade ameaçada

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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HabilidadeAnalisar o processo de transição chamado de Regência Trina Permanente, bem como a Revolta regencial ocorrida no Sul do Brasil.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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O Reinado de D. Pedro I: uma cidadania limitada • As lutas pela independência • Uma Constituição para o Brasil • A Confederação do Equador • D. Pedro I, cada vez mais impopular

REVISÃO

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REVISÃO

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Qual a sua interpretação deste trecho e sua ligação com a história do nosso país?

“... Eu me retiro para a Europa: assim é necessário para que o Brasil sossegue, o que Deus permita, e possa para o futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus, meu amado filho, receba a benção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver.”

D. Pedro de AlcântaraBordo da Nau Warspite

12 de abril de 1831

DESAFIO DO DIA

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A Regência Trina: • Período da história brasileira conhecido como regencial,

que durou de 1831, abdicação de D. Pedro I, até a ascensão de D. Pedro II ao trono em 1840.

• Este foi um período de transição entre o governo de Pedro I para seu filho, quando políticos ocupantes de cargos públicos comandaram o Império, em espera à maioridade de D. Pedro II, que foi antecipada em 1840.

AULA

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Carta de Despedida dos filhos a D. Pedro

O período regencial pode ser dividido em duas partes: • A Regência Trina, que foi a forma como o império foi

organizado inicialmente logo após a abdicação do imperador, e a Regência Una, estabelecida a partir do Ato Adicional.

AULA

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Regência Trina Provisória (1831) • A Regência Trina Provisória, onde o calor das

transformações políticas deu margem para a formação improvisada de um novo governo.

• Os moderados logo assumiram o poder com o intuito de frear as agitações políticas da época. Inicialmente, o governo de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e Francisco de Lima e Silva reintegraram o chamado “ministério dos brasileiros” e anistiou os presos políticos.

AULA

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• A Câmara dos Deputados teve seus poderes ampliados, tendo o direito de interferir nas ações do governo regencial.

• Atuando por dois meses, a Regência Trina Provisória deu condições para que um novo governo fosse escolhido. Em 17 de junho de 1831, a assembleia promoveu um processo de escolha da chamada Regência Trina Permanente.

AULA

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Regência Trina Permanente (1831 – 1835) • Nesse novo governo – agora formado por Francisco

Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho – organizou-se um gabinete ministerial conservador.

• Essa medida visava conter os movimentos populares que pressionaram o governo de Dom Pedro I.

• O Ministério da Justiça foi delegado ao padre Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu de conter revoltas que ameaçassem a ordem nacional ou não reconhecessem os poderes da nova administração.

AULA

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Eleitos da Regência Trina

AULA

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• Guarda Nacional: • Uma espécie de milícia que seria controlada por

representantes das elites locais. Muitos dos chefes de tais milícias eram fazendeiros que compravam junto ao governo o título de coronel.

AULA

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Guarda Nacional

AULA

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• Regência Una (1835): • Esta disputa teve de um lado o pernambucano

representante dos exaltados Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque, e do outro o paulista moderado Padre Diogo Antônio Feijó.

AULA

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Diogo Antônio Feijó

AULA

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A Guarda Nacional foi organizada por:

a) José Bonifácio para consolidar a Independência.b) Feijó para garantia e ordem interna durante a Regência.c) Caxias como apoio à ação centralizadora no II Império.d) Floriano Peixoto para obstar as tendências

descentralizadoras.e) Rui Barbosa, quando candidato à Presidência da

República.

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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A Revolução Farroupilha (1835 - 1845):

• Eclodiu no Rio Grande do Sul e configurou-se na mais longa revolta brasileira.

• Durou 10 anos e foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usaram as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.

AULA

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Os farrapos

Causas: • O charque era produzido pelos charqueadores que

compravam a carne bovina dos estancieiros, os criadores de gado do Rio Grande do Sul.

• A principal exigência dos estancieiros era que o charque estrangeiro fosse taxado para tornar a concorrência entre o produto nacional e o estrangeiro mais justa.

• Insatisfação com a criação da Guarda Nacional.

AULA

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• Insatisfação com a negativa do governo de assumir os prejuízos causados por uma praga de carrapatos que atacou o gado na região em 1834.

• Insatisfação com a centralização do governo e a falta de autonomia da província.

AULA

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Festa de encerramento da semana farroupilha

AULA

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A Revolta: • Com o início da Revolta dos Farrapos, em 20 de setembro de

1835, a província do Rio Grande do Sul declarou sua separação do território brasileiro e a formação da República Rio-grandense, também conhecida como República de Piratini.

• A Revolta dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves. Outros nomes importantes foram do italiano Giuseppe Garibaldi e do militar brasileiro David Canabarro. Ambos foram responsáveis por levar a guerra contra o império para a província de Santa Catarina, fundando lá a República Juliana em julho de 1839.

AULA

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• Anita Garibaldi: “Heroína dos Dois Mundos”. Recebeu esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido Giuseppe Garibaldi, de diversas batalhas.

• A República Juliana, no entanto, teve duração extremamente curta, pois essa região foi retomada pelo governo imperial em novembro do mesmo ano.

AULA

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Anita e Giusepe Garibaldi Os três principais líderes

AULA

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O acordo realizado entre o governo brasileiro e os farrapos estipulou:

• Taxação em 25% sobre o charque estrangeiro;

• Anistia para os envolvidos com a revolta;

• Incorporação dos militares dos farrapos ao exército imperial, mantendo sua patente;

AULA

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• Os provincianos teriam direito de escolher o próprio presidente de província (entretanto, isso não foi cumprido);

• Os escravos que lutaram do lado dos farrapos seriam alforriados (também não foi cumprido).

AULA

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Final da guerra

AULA

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Revolta dos Farrapos e a escravidão: • Houve uma grande participação

de escravos e negros libertos. Essa participação na Revolta dos Farrapos ocorreu, naturalmente, pela habilidade de muitos deles em funções importantes. No entanto, muitos desses escravos também aderiram à luta dos estancieiros por (falsas) promessas de liberdade que lhes haviam sido feitas.

LanceirosAULA

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1. Qual questão motivou fortemente os estancieiros gaúchos a se voltarem contra o governo regencial e assim organizar a chamada Revolução Farroupilha?

2. Estabeleça quais foram as duas mais importantes conquistas dos participantes da Revolução Farroupilha.

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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