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  • . j^SKS5E5E ^^.^^^t^^^jaM^.6 i__92_ u-. &Xikte*mtmm*maa;

    hn-resso nis mac-hlr, tá rotativas de Uorinonl,te

    Director---EDMUNDO BITTENCOURTsaet-wresbcb. RMKetssw

    tm«ires"o em papel da Casa l*. Prlou-AO Min**.*.-!?l'."?__V? - -'--? '¦ 'AZ us-JzAUtt-mmmsthUmJlí

    ANNO VI — N. 1.855 RIO DE JANEIRO-SEXTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 1906 Redacçâo—Rua Moreira Oesar n» 117* •.*.t-.-.>-v."-^p '¦¦ __________m\*mm»1mm

    EXriíDn-NTBÂSSIGNATl.' RAS

    Rnno *J2*2SSS.:ntslr(s 1»«000

    '.'iiniero dirasiiüo - 00 ré!»

    m riosAbre! Aluo todas as janellas. Este

    clicirn funcr.eo eiiibriagariiic de melan-tolía. l.u estou como iiiti a' uem que|o::vr«'.' bebido 1 a;'; ri'.'.ia--. . .re 1 Abrets'jánellasi Qyic noite linrJnl Pareceirrita de gaze. Mc.i pobre filho! SótgoYn cdinpi-cliorído o que lc, uma vez,bic dissrsic: (jue \r\ no ccii astros mor-losc-ujn li'..', ainda nòs alumía. Luzes-Btictr.nl, como a saudade, Apagaram-se,aas a ('.if.laiicia é tão longa dos nossosolhou nos seus corpos extinetos que oiçríàdciro esplendor', o ultimo vas-r-iicjo tios moribundos sú, talvez, daqui« sncnlos fiieguç ix icrr.i, quando já(Joscatiavei-cs-nàp exi ti ré iti iiò espaço¦riais «Ia que gélidos fragmentos.

    Astros mort .s •• O coração «í como oeemileriodo ceii. Ha noites esirelladasic iippíiriçõcsi.i c quantas creaturas vi-«cindo ícrhiniscencias ?! Meu filho !Acreditas que o sinto ainda? MeusBeitos vasain, transbordam; parece quonr.in bocea os c-sl:I sugando dc leve. E'

    icntasso c:n sonho.,1

    tonioMeusiôccTe;:!:.

    so eu aibraços ainda não perderam acnsa.-ão do peso do F'.u corpo.

    t ¦ulu

    •s negocio?, iicspiiar dcsnfc«in casa comotciadaii-iCiitc atem i.ndcr si;!'j casa c.opscrvia: í o suaveíncôrtos, c n ;ia luz dos se: ;fcriüio aii:

    imm :-.as

    qt:cís liorrtumiila-adain

    ru

    '>.l!

    ltt s íviste

    í-:

    NãoEd:.::

    -1tosas.

    M.is. meiin\ _•„¦:.'. saiuestava ainda sj

    pulsavam.Illusão...—Quem '.:-'

    é tão pesado,adormecido ?_a yel-o, muichorando no

    .IOS SCU:Que ha

    .1 ..ov;-. ?dc i:iii.i

    **jÉ|fÉ

    ffro? ;Iii, sai cs. Tens

    da vida, podesi!c. i!::. não; (ico

    ;!-;nc:n que s^lTrcsse an-..'r.phyxi.i, debàtendo-se,-.- -; tona da va;;;\ Toda

    : ¦: su i icinbrai-iça, rcp.í-1'ilin -;¦ ilos sciis passos

    do;: scíis gritos, éuhns do ouro, 6 o

    : -jllios ri sou lios.de sei1 de mim !

    sabes onde e?mangueira, entre

    ! Tc.r.1 elle morri-üdo o beijei cllc

    : as sií.is artérias

    -,* o cr*rnnorins creaiiç.!-;.. T .-¦•• elle foi apenas?" :. -'•,: J.ir ?! Oh ! esíou

    • i .-/'licr--, agitando-sc,r'.indo da cova, entre as

    laboas do caixão csV.reito, a chamai'-me. Ji «lt-.: todn o 1,* que ainda lhere-ítava, fez cc • c!!o um grito quero mu no r-cimkhtvi. Oh ! a angus-lia! a anrrustia... Fe elle foi vivo...

    ... >Ho penses nisso. Vamos ent.-ar.A noite csiii fria.

    Fria, muito fria. V. tão branca!Unia noite amort.-.lhad.i. F, tai tis es-treilas! Quem sabe! Talvez não hajauma s .-$f)00 reli.

    O ministro tia viação cste«e hontem naRepartição Geral dos Tclcgraplms, emcompanhiadosdrs, Blcalhoe Chagas Doria,estudando as mndilicaçSes que deve elle-ctuar no traçai!" das Obras do Porto.

    de Siqueira Dias, ficando duas vagas de lq"tenentes médicos

    Arma de artilheria: a capitão o gradua-do João Dionysio da SUva Pereira ; ti 1'tenente, o 2- Augusto Limpo Teixeira deFreitas e a 2- tenente, um alfcres-alumnoou aspirante.

    Arma de infanteria: a major, o graduadoAntônio José Pinheiro Tupinambá.por an-tiguidade, para o 20' batalhão; a capitães,porestudos,os Io" tenentes Joio Velloso Ra-mos, para a 3" companhia do 24*, e Detne-trio Flodoardo da Silva Azevedo, por anti-guidade, para m l? companhia do 33-; aIo» tenentes, o 1« tenente graduado Joaquimde Lima Castro, por antigüidade, e Domin-gas Pereira Soares, por estudos; a 2* te*nente, um alfero-tvmno e nm aspirante.

    Arma de cavallaria : a capitão, o 1- te-nente Augusto Ignacio do Espirito SantoCardoso, para o 3- esquadrão do 10- regi-mento; a 1- tenente, o 2- Marcionillo Gou-çalves Barroso, ambos por estudos e a2- teuente um alferes alumno ou aspirante.

    Serão graduados : em tenente-coronel, omajor pharmaceutico de 2? classe HenriqueJoaquim de Ávila; em capitães os l°»tcnen-tes Wandisláo Bandeira Teixeira, de arti-llieria, e José Ribeiro Pereira, «le cavai-laria.

    Passarão a contar antigüidade da gra-dttação os Io» tenentes graduados AutonioJosé Villa Nova, dc infanteria, c JoãoPaulo Guedes, dc cavallaria,

    O futuro governoAssegurava-se hontem na Câmara que o

    futuro governo do dr, Affonso Penna seráo seguinte:

    MiNlSTEniO— Exterior, barão do RioBranco; interior c justiça, deputado DavidCampistaj/íti?í«(/ij, senador Feliciano Penna;industria e viação, dr. Aarão Reis ; gueira,general

    'rendes dc Moraes ; marinha, con-tra-almirante Huct Baccllar.

    Prefeito do Districto Federal: generalFrancisco Marcellino de Souza Aguiar.

    Chefe de policia : dr. Alfredo Pinto,

    O bilhete Wn.srn !n loteria Esperança, pre-nilrulo cm ii com 12:0131200, foi, pelos agonies emS. 1'iiulo. remeltiilo no sr. João Aiuonio domesde Alvarenga, residente cm Piiiduiiioiiliaiigaba.

    Chegou ao nosso porto, procedente daEuropa, o novo paquete Ortega, da ThePacilic Steam Navigation Company de quesão agentes os srs. Wilson Snns & C. Ltd.

    Este paquete é egual ao Otiana, da mesmacompanhia, que aqui chegou no mez passa-do, e o segundo dos ires que aquella com-panhia mandou construir para o serviço uaAmerica do Sul e costas do PacU-dt),

    Cerveja MedicinalBrahma Porter

    E' dc esperar que a Câmara não demorea approvação do projecto do sr, PaulaRamos melhorando a situação dos estafe-tas do telegrapho,

    Esses modestos e operosos funccionariostêm sido inteiramente esquecidos. Os decategoria superior tiveram já razoável be-neficio. Elles, coitados, que são os que maisprecisam de augmciito cm seus insignifi-cantes vencimentos, estão a ver a sua justapretenção esbarrar-sc em delongas, para asquaes não pôde haver explicação, a. nãoser o pouco caso que ucHta terra se costumaligar á sorte dos pequenos.

    O ROUBO UA CASA MORAESHKLÁTOltlÒ HO HULISGADO

    NA '• PAGINt

    Pingos e HespincjosPreciosidades dcpositailas no Congrcssoi o

    queixo do sr- Alliuo Arautos ; n lealdade do sr.Diogo Fortuna; as calças brancas do sr. Manoeli'ulgcnclu i a careca do condodo Natal; o pro-fundo sabei' do sr. Pedro IVinaiiibueo; a elo-gnncia do s'1- Afrnnlo Mello Franco; o ' Immòr-tnl do sr. Jonklm Catuudti; o diploma dc alíuitiunulo concedido no sr Augusto Rapadura,

    Pijamas IngleznCasa Colombo.

    a ft nos armazena do

    No próximo despacho serão reformados,por terem attlngldo a edade da conipulso-ria, o coronel medico «le lf classe dr. Anto-nio Jns«4 dc Sulina Gnuv&i, capitães de cnvallarln Marclliano Francisco Pi-itc, c deInfanteria Gracliínno Alves da Trindade, o2- teiicnlc Messi s Antônio Cataldl c omajor Ernesto Marques Machado, a seupedido.

    Serú transferido pnra o rorpn de Cttgô-nln-irus r> capitão -!c artilheria Jonathas daCosta Rego Mi ntelro,

    N'--sas va;r.is c noutras que ji existemaerãó promovido.:

    No corpo de saude, a coronel, um tenen-te-coronel e uni major, por merecimento; acapitães, os 1"« tc.ienies médicos de 5? cias-se José Francisco Barcellos c Carlos Calvct

    Tolegrnniinn dc s. Paulo, publicado n'.i No-ti, ia, diz quo I.oj-d Gliscom catava para fazeifioc é docli na Cantareira,

    Que diabo disso é uipiillo.'

    tePara diversos Estados loi honlem enviado o

    sogulnlc telograniiua; .tecido A'.V.Nada mais era que o aviso do que o jornal do

    llricio tippruvcerá no d"i .0 do corrente

    teVüv falia de numero nao houve liontem sessão

    no Senado.Ss. exs. dee rela ram mais aquolle feriado-

    si.lho»Isto 61)0111 qne dOC

    __ftWMais uma do coiuiliundiulor óuu Vudiil

    Como é que o desembargador Esplnolapodo policiar a cidndo sem delegados?

    Sem dulegndos?poisos ünioK.iiios brasileiros nãoestila Ira-

    iiaihundo no Congresso Pan Americano.iCWtW

    O sr. Aurélio Amonnl dizia hontorn na Ca-ir.arn que não oomprolicndc como os delegadosestrangeiras, no l'an Americano, podem etuniider-se falando línguas diversas,

    Oyrimo A O.

    O ei5o, o SOl, ,1 lua e as estrellas,A torra, o luni- o lOita a pntulelalli flora e da fauna, por parcelias,Yiio comprar iodos ati na Paullcea,

    FLORIANÓPOLIS, 9. - O baile reail»íado no salão Walter, cm Joinville, corrcilanimado, proloiigaudo-sc até ás 3 1/2 hora»üa madrugada.

    Precedeu uni concerto que foi muitoapplaudido.

    Partimos ás ri 1/2 horas cm especial doramal ile S. Francisco, da Estrada de FerroS. Paulo e Rio Grande.

    A's 9 horas da manhã embarcámos cmS. Francisco com destino a Florianópolis,otulc chegámos foi ó horaa da tarde, tendoIdo no encontro do Maranhão os vaporesillayiinke Florianópolis c uma esquadrilhadc lanchas.

    Na praça 15 ila Novembro os alumnoadas escolas e muitos populares acclauiaram,o dr. Àtíohso Penna.

    A's 0 c pouco teve começo, na egreja ma»ni*., o Te-Dciini cm acção dc graças pelo,boa viaireui d 3 futuro presidente da Kepit»blica.

    A's 7 1/2 horas da noile reallzou-S'.', nop ilaeio (io y-overuo, o banquete oITerocidoio dr. Affonso Penna, que, agradecendo asIIKinifcslíiçiíos c siuuliições de que era alvo,salientou a importância do Estado de SantaCathariuá, seutiiulo-sc feliz por ver des-'iiieuiid :s as vcrsõta da imprensa a respeitoda colonização, jiuis não via .-.urgir ncnhituipedaço da velha Gcrmania no solo brasi-leiro e sim uma raça furte e brasileira.

    O dr, Affonso Penna visiiou aconuui :r,ão)da csrruda ile ferio estratégica tie D. 1'rau»cisca cm reconstrucção, fazendo refereu» .cias cloglosnu á commissao de militares.

    FLORIANÓPOLIS, 9-No theatro Al-varo de Carvalho, foi servido um banfiuetode cem talheres, offerccido uo dr. AtTousO ftPenua. ...ij

    Ao champague, o entjenheirG 'UÍilítar .:Lebon Regi» saudou o dr. Penna, chaniau-; .^do sua attenjgo. para o progresso do Ea- ..-tado.

    -O- futuro presideute da Republica, agra-decendo a saudação, reiterou seu modo dopensar sobre a colonização estrangeira caobre a viação.

    A senhorita Julia Campos recitou umsoneto intitulado Futuro Radiante.

    O tlieatro foi ricamente enfeitado para oacto.

    Pura dentição dus creanças Matrl.-arlaDutra.

    A' Câmara dos Deputados foram iioiitcn*.apresentados os seguintes pròjéctos ;

    pelo sr, Homero Baptista, determl-nando que pelo Thesouro Federal, na Ca*pitai Federal o no Estado du Rio de Jauel-ro, •: pelas delegacias fiscaes uos oiitroaEstados, seja arbitrado um abono provi-sorio mensal ás viuvas c herdeiros dosofficiaes do Exercito c Armada que tenhamdireito ao meio soldo ou inuute-pio, narazão de tres quartas parles do meio soldoque percebiam os ditos òfilciaes ;

    pelo sr. Cunha Machado, autorizandoo governo o conceder á viuva e filhas dodr. Rayiuiiiulo Nina Rodrigues, cx-Ic:i'.e daFaculdade de Medicina da Bahia, a pensãomensal tlc 400SOUO, repartidiimciite ;

    pelo sr. Juvenal Laniartine, autoriza--do a conceder ao engenheiro civil dr. IIcil-rique de Novaes o prêmio de viagem(4:200$l)00, ouro), conferido pela Congrc»(,'açáo da Escola Pulyteclmica.

    Visitem a Torro Eiffei e comparemos seus preços, Ouvidor 6) c 6".

    O julgameuto dc Antônio Ferrão dc Cas»tello Hranco e José Lopes Sala, perante Ojuiz federal dr. Pires e Albuquerque, Oqual eslava annituciado para huntem, fotadiado.

    São os réos aceusados de haverem intro»duzido dolosamente nu circulação sclloa oestainplllias falsos.

    iionlions d'o PctríípTiTiT-írTii?~-i:;. Dias 17 A.

    O deputado Freitas recebeu hontciti dodirector da Faculdade dc Medicina ('.-'. Ba-hia, dr. Alfredo Brito, o 'Cgulntc tele-grani ma :

    «Rogo acccilnt" e transmitt.it' á b:i;i:adabaíuana ornou profundo reconhecimento oo de toda u faculdade pela apresentação daemenda, augmentando o credito p..:'ii a,conclusão das obras.»

    Os bombeiros portuguezesRstronrnm ante-hontem no nniiço Cnal»

    no da rua do Passeio, dois eipiillhvl.Uaa,cujo trabalho verdadeiramente assombro»,so, é uo seu gnnoi-o, único no mundo.

    Não mon.irnm on cnruir.es. ananniiueiiiresses dois arlislns. eomo i.-ls (in eguililirio,porque o são realmente, Impressionai, lo oespectador com sous oxaracips perlj&s.tB»siinos, o que sO eom grande estudo c san»guo trio, podem ser executados.

    Os creadoros desse extraordinário nu»mero, sr. Sorapliiili Silvn o um seu sobrl-nlio. menino de 12 annos do edade, naoportuguezes, natiu-iios do Porto, o comoInes. iipreseniaiii-se fardados de boiuliel-ros do sua letra, justificando o lltulo il.i seutrabalho arrlsoadisslmo, eni hoineii:i„-oiilno valor dosses heróicos combatuntes dofogo.

    Por oceasião da estréa, n colônia ;'-.:rtu»guoza, quo so achava reprosentada omgrando numoro no Casino, foz osiroinlosoovaçáo nos seus'v;iienl.es compatriota (|UOnn verdade ;i mereceram bem. como !iãalhes siiccedou já. com o niiblino do Pieis,Madrid, lerlim, Londres,Pelersliurgo, .NewYork. Vlenna (fAustrio, Monlevidcu. l.is-boa, Ruenos Ayres, ele e muitas uulrriscidades, ondo tem causado assombro tãoprodigioso trabalho.

    Etnllm, ;i colônia portuguozn no llio doJanoiro, lem mais unia vez motivo ;';iraJusio orgulho, o, soguiido rios constai umgrupo de habitue"! do C'Slno e p,iti*icir>* doaarrojados artista., osiáo tratando dc pro-mover-lhes grandiosa manifestação, cm diaopporl.un.-iniente marcado, paia entre;.; i douma medalha do ouro. por subscripçâo.para n qual recebem desde jã donativos.

    O sr. Sernpliiin «Silva ostenta já ao Leitoalgumas medalhas dn ouro o praia.

    Impede o cinbrniiipioelrnento dus cabellos Osabonete Petróleo, Nas pciluinarias o iu ruaUrufj-unyana n. mi.

    O couraçado Riachuelo, do COltlltiatltto docapitão do mar c guerra João de AndradQLeite, saiu hontem do nosso porto, ás 5 1(2lioras da tarde, cm uiiecção A. cnseaúa dflJiicuacinga.

    Além di commissSo de nfilcincs da arma»da nomeada para proceder á escolh- dolocal para o novo arsenal cie marinha, ae-guiu a bordo do Riachuelo o engenheiroArtliur Caincron Hurizig, representante daCasa 'rinstroug,

    O Rm dn visita do engenheiro HurUig «5examinar o local escolhido e estudnl-0 con-venlcntcuientc, visto pretender a Ca.-.,i Ar-uislruiig apresentar proposta para a con-ütrucção cU> novo arsenal,

    O Riachuelo regressará logo depois determinadas as observações que vae rcüza*o alludido engenheiro

    O calçado Wullcer-Uvor eviia os calloa an tiuinidiido, o seu preço começa de 22Jpira sapntos o dc 2'iS parn botinas; sr.u uni»co recobedor n Casa Colombo.

    De S. Paulo, dirigiu ao dr. Prudente doMoraes Filho, 1« sei.iirl.irio do Instituto daOrdem dus Advogados Brasileiros, o sr.Klüui RóOt a seguinte caria.

    «S. Paulo, aiigiisl 4—906, My dea:- Pcrmit me tlioiigh yuu to expres.,decp appreciatíun and ^valitude f'lionur wllícll lhe Instituto da Orde:Advogados Brasileiros lias dniie nrclecling me to hoiiorttry inemberslith.it very distiiigiilshed body. I nm oiilysohy that I di.l uot h.ivc an opporturiitj toexpress my tlianks to thc Indlvidiial :iiem-bers porson.-iHy,—Failhfully youiE. ElihtlRcol.t

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    CORREIO DA MANHA» — Sexto «fotoaí. 10 de Agosto de 1906

    Terceira Conferência Internacional AmericanaOUINTA SESSÃO OllOINAniA

    presidência do dr. Joaquim NabucoA's 10 horas da manhã, presente nu-

    mero legal do delegações, é aborta.ajessão. E' approvada a acU.ri.i sessãoanterior, com unia rectificaçao do sr. ü.Quesnda

    E' lido o sogulnto expediente: odloipda Loja Maçonica Cosmopolita rie Lo-rena enviando folicilaçõos íi Conleron-cia: ollieio.la delegação rio Guatemalaapresentando uma memória sobre ocoiiimereio rio café; ollicio ria delegaçãoArgentina enviando um relatório rio mi-pislorio tias obras publicas dessa Ile-aüblicã sobro à E. de F. PaniYmcricana,' A memória ria delegação rie Guatemalaeo relatório enviado pola delegação Ar-genlina vão a imprimir.

    Vem á mesa um projecto rie bases cregulamento parn reorganização ria .So-cretaria Internacional das RepublicasAmericana?, apresentado pelo sr. O.Quesada. Vae ser impresso c iltstri-buirio. ..

    Sfio "apresentados dois trabalhos; um

    da IV Coivuiilssfio.còrilonilo um projeclode convenção, que lixa as condições dosoidadãos"naturalizados, que renovam asua residência no pai/, tle origem, ooulro tia V Commissão enviando indica-ções que (levem ser submellirias ao es-turio da commissão da Secretaria Intcr-nacional dás Republicas Americanas; oprimeiro desses trabalhos vae a impri-mir o o segundo é reriiòllido ao presi-dente tia respectiva commissão.

    Osr. presidente oomniünica que na,ommissáò do rodncção foi substituído> sr. tfrilie y Uivlm pelo .»r. Vatorioia.

    Fula o sr'. WÜlíilt' Marüriz. delegado1o Chile, lembrando que na ConferonoiaAmericana celebrada no México foi vo-latia uma moção doterminandq que,como uma liomonngem daquclla Conte-•oricia, se cóllocasso no túmulo dos.rmáos Roycs, exploradores dc rara co-r.igeni e altos serviços á causa ninei-i-•ana, unia placa commomoraliva; com-iiuniea (|iie essa deliberação foi cum-íiriilii, tendo pnra isso concorrido com aPia boa vontade o illuslre sr. Buphonan,lelognrio rios Estndos-Unidos riu America

    «Jo Norte,!: pede que da acta da presentejessnQCònFtorh,niic somente a noticia do«ue foram salisfciiosos votos da SegundoConferência, como ainda mn agradeci-menlo ile Iodos os delegados uo illustrotr. lluetianati.J'Tttt,i"n-ii»f--lb'iho

    y Uribe, declarandotiue om nome dô-sr. general Rcyos.mom-oro da Segunda Coníarciicifi c actual¦•.residente da Ilopublica^liy.olomliiaiagradeço nnsr. Walkor MaruTlCT.lTpro-posla' c A T(!i'(9»Í!'a Conferência o seuvoto rie npprnvíiçái). A proposta dò sr.Walker Mnrlinez è unanimemctile np-provada.Depois do considerações feitas ju-iosr. secretario geral sobre a oonvonicii-ciado continuarem a assistir ás sessõesda Conferência os representantes ria im-prensa nacional o estrangeira, o si'.prc-«Ridenle declara que, devendo agora aTerceira Conferonoia entrar cm debatesde natureza diploinalica e politica, que

    se poderão loruar pitlilt-cumprirá slrictamenle osempre que julgar neces-

    delegados estrangeiros a 3' Conferência Iluternacional ......

    Domingo, lí—Match de foot-ball, noFluminense Foot Bali CHub, ás 4 Iiorasda tarde, com assistência do presidenteda Republica.

    Segunda-feira, 13—Almoço no Leme, aconvite da Delegação Brasileira.

    Terça-feira, 14—Recepção na Acade-mia Brasileira.

    Quarta-feira, 15-Fcslival no TheatroLyrico, ãs 2 1|2 da tarde, a convite doprefeito municipal.

    Quinta-reira, IG-Reccpção e concertono ministério das relações exteriores

    Sabbado, 18 e domingo, '«-Excursõesa Tijuea, a convite do prefeito munici-pai,'havendo duas séries de convidados:uma pura caria dia.

    Domingo, 19—Fesla veneziana nm Bo-lafogo, á noite, odereciila pola Profei-tura Municipal.

    Quarta-feira, 22-Garden-party no Jarriim Botânico, a oonvite do ministro daindustria;

    Quinta-feira, 23-Bocepção c concertono ministério das relações exteriores,is 91 [2 da noite.Sabbado, 25—Baile.

    Tcrça-foíra,28—Banquolcno ministériodas relações exteriores.

    Quarta-feira, 29--Gni'ilen-partyno Pas-seio Publico, á convite do presidente daConferência Internacional, sr. Joaquim.Nabuco.

    Quinta-feira, 30—Baile no ministériodas relações exteriores.

    Sabbado, l> de selombro-Parada mi-lilm*.

    Domingo, s—Batalha de flores no Par-que da Republica.

    Segunda-feira, 3-E.voursao aS. Paulo.Partida. Os dias 4, O e ü serão passadoscm S. Paulo.

    easa NunesVinhos virgem, verde, branco,

    Coliares, cinrcttc, Ilordoauxrecebidos dircclanicnto

    Illiii Sele rio Setembro 211.

    pequenaTnoticiasChegou liii dlás rio S Paulo e acha-se bospe-

    dado ma residência do sr. Augusto Pinto Lima,ú prata rie Botafogo n. 190, a baronoza rio Pintolj-Para

    GiiarátlngiieUi partiu hontom o sr.losé Nosue.lrii, rodactor do «Correio do Norle.,- lie sua vlngom a varias oiinlLios ourqpoas,chegou nnto-houtom a'ostn cidade o sr. jo-,0Gorltim, concoitdtulo negociante, da '-.na doPorlo Alegro, no Estado do Itio G. -do doS-

    Tem peorniln, cm seu estado do saiirie, ocapitão Joaquim Emygdio do Cernueira ç silva,olllcial da secretaria rio ministério da i!iriii-»ti In,viação o obras publicas. ¦,.,».,.„„V-Chegou hontem do lllo Grande do Norte oriitpiilado Alberto Maranhão-

    BrandSo.-Alfaiate, Av.Cenlrnl, 102,1- and.

    no sr. Juvelino Jos^Rodrlgues, residente naestádio do Sobragy, U- F;Contrai tio llrasil, LI-n \ioCentro, txfnxxx pagos hontem nela Io '-ria Esperança dois décimos rio blliete Mim,¦ "8 (Jo passario com MiOOO».

    Esl "•aUO Perrori

    aem semprecos, a mesaregulamentosario.

    Sobre esle

    v»^»VVVW»»ftawSproniiudo em 2

    O sr. Corrêa de Rrito fará hoje, uo úabi-nete Português úe Leitura, «ma couferen-cia sobre a organização christã do opera-nado. M

    Ooro-Boraclca - Cura cc/.cmas.

    incidente, levantado pelodr. Assis llrasil, iissim escreveu hontom& tarde A Tribuna :

    «Levanta-se em seguiria o sr. AssisBrasil, secretario gerai ria Conferência.

    S. ox. diz que a mesa tom recebido re-olamaçôns de vários srs. delegados paraque ps representantes da imprensa na-cional e estrangeira oecupem os seuslogares fura rio recinto das sessões.

    Náo pretende absolutamente molestaros dignos rcprosciitanl.es dos diversosjornaes, mas, dnanlo dessas reclama-ções, algumas referentes alé ao extraviode papeis ou notas dc algumas banca-das, a mesa resolveu apresentar uniumoção para quo n commissão de policiada casa tome n deliberação tle delermi-nar as occasiòes em que se deve facultara entrada dns representantes d.i inipren-Ba no recinto, entendendo que no.» diasem que sc houvesse do discutir matériareservada só depois de cnoerr«ida a ses-sáo se deveriam fornecer á imprensa asrespectivas notas.

    Lí em soguitl t o artigo rio rogulnmen-lo que diz só poderem assistir ás ses-soes os (lolotrados, respectivos secreta.-rios, Lachygriphos, reriaclorcs rie delia-tos e pessoal dn secrclnria,

    0 sr. presidente declara enlão que aConferência, nm suas primeiras sessões,tratou npcias rie nssumplos geraes,Jondo permiti ida a entrada da imp.ron-sa pelo vnio unanimo da Conferênciaom sua prim 'ira reunião.

    0 regulamento reza entretanto seremjeoretas as sessões, o agora que a Confc-rencia entra em debates de caractermuitas vezes reservado, estudando tal-vez melindro-os assumptos diplomai!-cos, entende «pie se deve cumprir .siri»ctamente o re.miíamonto, sendo assimBecretas as sessões.

    S. ex. náo hnvia ainda terminado asua oração quando se retiraram imme-uialamenloda sala o do palácio Monroeos representantes do Jornal do Commer-cio, do Jornal do llrasil,ú'0 Paiz, d'0 JHac desta folha.»)

    Não é propriamente isso o que disse oSr. Assis Brasil. S. ex. referiu-se aofaclo de alguns representantes de im-prensa tomar assento nos bancos ex-pressa e taxativamente reservados oossrs. delegados e á circumslancio. rie,iob o prelexln rie. pertencerem ti im-prensa, assistir á conferenoia pessoas¦áue náo sáo jornalistas.

    E o sr. Assis llrasil, que ja foi jorna-ilsla c ilos mnis brilhantes, declarou quejio incidente por elle susciliulo piadapodia haver rin melindroso para a im-prensa, cujos serviços á causa tia eivili-j-ação elle é a mesa, como Iodos os mem-liros ria conferência, eram 03 primeirosr proclamar.O nosso representante, como os á'ANoticia, da Gazeta de Nòlieias e os de ImNacion e dc La Prensa ria Buenos Aires,permaneceu na sala rie conferência, náopo julg.itnlo alvejado pelas censuras dogr.'Assis Brasil, nem direcla nem imli-roctaiticnle.

    Teve depois, a palavra o delegado daBolívia, sr. Homero, que apresentouuma moção pedindo que a conferênciareoonimende aos governos tios paizesda America «r ¦ sigam sempre uma po-lllici tendente u estreitar caria vez maisas relações entre esses paizes, procuramdo um moio rie evitar torios os conlli-ctps intornacionaes. A moção é. enviariafi. Commissão de Bem Estar Gerul ilo Con-linenle Americano.

    0 sr. presidente marca para ordem tiodia tia sessão seguinte (dia 13, ás 10horas da manhã1, o seguinte : discussãodos píirecèrcs rias Commissõos de Corii-ílcação rio Direito Internacional Publicoo Privado, e rie Reorganização riu Secro-taria Internacional das Republicas Ame-rlcnnas.

    Terminaria n sessão, o sr. Assis Brasildeclarou que quando a mesa julgar in-conveniente a presença rios reprosenlan-tes da imprensa na sala de sessões, daráflisso o prévio aviso.

    Portanto a mediria não tem nenhum(yiracler vexatório para o jornalismo,o é

    Ílisto lembrar que foi uma concessão

    eita contra a letra rio regulamento tiasConferências a rie que a imprensa gosouaté agora.

    Orir. Lino Teixeira vacçlnti o di consultastorios os dins, rins 10 ás 12 horas riu manha,na phármiiola Silvn Aranjo, a rua U. AnnaNery n- 150 A, estação rio Rocha-

    Os desastres da Central eo sr. Osório de Almeida

    Desde algum tempo, todos os dias,como uma" nota dolorosa, o noticiáriorins jornaes registra (losaslros-possoaesna listrada do Forro Cnnlral ri? Brasil.

    Aquelies monstros de aço, bufando nacarreira diária, de nm lado para outro,são insaciáveis rie. vidas; e si se tivessede asáignaiar com cruzes l.odos os pontoscm que sáo esmagados infelizes transe-uni es despercebidos, todo o leito da via-forrei, ria Central a Cascadura, estarialadearia desses lugnbros symbolos, comouma enorme Avenida da Morle I

    As passagens dc nivcl, a.s cancellas daseslaç-óos são logares quoagente játrans-põe com a alma torturada ..pela lem-branca que elles despertam do tanta des-graça, e como que se sente o desejosupersticioso rie descobrir a cabeça comoquem percorre uma rua de cemitério.,.

    13 deante dessa serie rie desastros queüiariamenlcéaugmentadarie novos casosmais horríveis, a administração ria hs*Irada, quer dizer, o sr. Osório de Alinei-ria, parece insensível e inriillerente...

    Um pobre velho tropego, quasi cego eeançarin ficou sob um comboio quepassa'? . ,

    O Irem esmagou uma orcanoinha quo,sem tcrquoaavisassee prendesse, trans-liiinlia .lesouidadamenle o leito da via-ferroaf , .

    Um moco, uma joven, um ebno quesejff, foi arrastado aos pedaços pelo raa-cariam ria linha?

    Pois que não fossem tolos oueogos ousurdos ou tropegos ou iinprevidenlos...

    O director da listrada anda de auto-movei ou de carro o, ás Iioras em quealguém vasa o seu sangue o estala osossos sob as rodas tias locomotivas riaCentral, s. s.oigarrca á varanda flor daile sua residência ou ajuda a digestãodyspcplioa com bicarbonato tio sotlto.'A

    quarta linha—que aliás não 6 rie suainiciativa—lia de ir para frente, emborapolo preço de muilo erro e muita inde-cisão vergonhosa.

    Que importa quo isso tudo va cuslan-do algumas vidas? Sim; que vale afinalquo essas mudanças de trens, dc umaspara outras linhas sem insistentes avi-sos ao publico, se façam á custa demuitos desastres?

    Quando Deus quizer a 4* linha ficará

    K

    Reunida honlem a commissão tle arhitra mento, foi lavrado o seguinte pare-cer:

    Arügo Único.— O tratado sobre rocia-inações pecuniárias, assignado no Mexi-co, em -ri0 dé janeiro rie 1902, continuará$l vigorar, com

    "cxeopçáo rio artigo 3",nue lien suspenso ató 31 do dezembrorie 1912, tanlo pana as nações que o rnl.i-Soaram na oecasião como para aquellas•jue o llzeram depois.

    í psláo projectndos os seguintes diver-tJíllenlos e ínanifestaçôo3 om honra dos

    prompta e o sr. Osório inscreverá na suabiógraphiaa grande gloria de lão impor-tanto melhoramento I...

    Porque é preciso que se diga: muitos,quasi todos os desastres pessoaes naCentral ilo Brasil sio devidos em grandeparle ao absoluto despreso que ali sovotai vida alheia.

    Ainda liontem houve uma alteração notrafego tios trons, com a mudança daslinhas; comboios quo subiam pelas lt-nhas ns. I o 2, passaram a fazel-o pelaslinhas ns. 3 c 4 c assim também na des*.chia. . .

    0 aviso ao publico dessa mudança, toidado om duas linhas apenas, publicadasno noticiário rios jornaes amigos do sr,Osório.

    O resultado, que sc devia prover, jahontem ficou verificado.

    Nu estação ria Piedadeumn desgraçadajoven, ignorante de tal mudança e pro-curando desviar-se dc um trem que en-trava, collooou-se .justamente em suafrente sendo do modo horrível esmagada.

    O facto passou-se ás 5 horas e !I7 mi-nutos ria tarde e o Irem assassino foi oSU 81.

    Esphacelado completamente o corporia indiloso moça, ali ficaram os seusfragmentos polo chão, envoltos na areia,emquanto os empregados da Estradaapenas recolhiam os pedaços maiores eos jogavam tlesliumananiciile sobro aplataforma.Almas chrislfis foram quoacoendoramno lario daquelles destroços humanosduas vacillanles velas, qun o vento, nodesabrigo da noite, chicoleava nervosa-mente.

    K até uma hora depois rio horrendodesastre quem pussnsse pelos Irens riesubúrbios, veria na estação ria Piedade,dentro do um circulo rie curiosos o á luzdas iluus luzes tremulas, um montão rieCarnes maoeradas o cobertas ilo areia e aum íntlo, serena e repousaria, a caboçaintacta dessa desventtiraria creatura,omcujáphysionomiafrescáesympalliíoaa dordaquolla morte horrorosa nio apa-gira a belleza o não desfizera as doresriu mocidade.

    F. emquanto esse e.sp nlaoulo dolorosose observa numa estaçáo ria listrada •!¦¦Ferro Central, o sr. Osório rie Almeidafuz visitas a leilões rio. inoveis c biigigau-o.is em Botafogo ou enyerga solenne-mente a casaca e prepara-se pura fingirde gente civilisada, ouvindo II Trova-(ore.

    Sorá hojo asslgnado na secretaria doministério da industria o contrato ontro ogovorno fodoral o o dr. Joaquim Catrambypara a cmistrucçáo da Estrada de ForroMnileira-Mamoré.

    Fica assim cumprido o artigo VII do Tra-tado rio 1'etropolis, estipulado ontro os re-prescntnntos do nosso governo o os daRolivin a 17 rio novembro rio 1903,

    O nrtigo VII é o soguinte :nOs Estados Unidos rio Rrasil obrigam-se

    a construir om território brasileiro, por siou por empreza particular, uma ferro-via«losilo o porto rie Snnto Antônio, no rioMadeira, ato Gunjnrá-Mirim, no Mamoró,com um ramal quo, passando por \ illaMurlinho ou outro ponto próximo (Estariorio Matto Grosso), chegue a Villa Rolls (Ro-llvla) na confluência rio Roniodo Mamnrô.Dessa ferro-via, quo o Brasil so esforçarapor concluir no prazo rio tpvslrç, annos,usarão ambos os paizes, com dn-eito ásmesmas tarifas.» , .

    Na exposição do motivos quo o sr. haraodo Rio llraneo apresentou, acompanhandoo Tratado do Potropolls, ha o seguinto tro-

    «A cnnslrucçáo da Estrada do Ferro Ma-(loira e Mninorô á outra grande vantagemouo offerccemos á naeáo visinha, com a fo-liz oircumnstnncia de ser rio ainda maiorproveito para nós. ,,,,••

    E' oxee.uoáo do promessa feita á Bolíviann nrt. a- do Tratado rie 1807 o renovadasolcnnomonle no de 13 do março rie 1882,cujo unioo objeelo foi esse, som quo poriis-somos por isso qualquer compensação tor-ritorial. . ,

    Aconselharam a sua conslrucoão o insta-ram por ella, no (empo rio império, muitosrios nossos mnis abalizados o previdentes os-tndistas tonio foram Tavares Rastos e oinarnuez rio -S. Viconto, já cilnrios, o barãorio Cotegipo, o visconde do Rio Branco ooutros. As condições om quo nos obrigamosagora a constrnil-a não são aportadas.

    O praso pira a conclusão das obras foivirtualmente deixado á boa Tó rio Rrasil,quo, estou certo, so empenhará, por issomesmo, om cumprir e promellirio.mas quonáo assumo responsabilidade material ai-guina para o caso rie força maior.»»

    Tres annos ninria não decorreram rin as-signaturailo Tratado rio Petropolis o o conirhto pnra a construcçàn da estrada d(ferro vao sor boja assignado, o quo provaqnojá estão approvados os estudos pro-liminares, tcchnicos o financeiros da linporlnntissima obrn.

    O rio Madeira foi explorado desde ostempos colonines através rias lü cachoeirasnuo so encontram na extensão rie 7ti0 kilo-metros, pelos portuguozes, que levarampnrn nhi ns nrlilherins com ns quaes foifortificado n forto rio Principo ria Reira, nabocen rin rio Giinpo.-é. , ,

    A primeira tentativa de exploraçãopor parlo rio Rrasil foi a rio engenheiroKollor o do rir. Coiilinho, pnra riotorminnro melhor meio rio ligar ns trechos navega-vois rio Alto o Baixo Madeira.

    Tomos á vista um folheto impresso npPará, em 1861. pola typogranh.it

    'Santos •e.»"a,»X-Me" »VO lord-molor de Londres -Visita, a PnrH «mm

    lha commemorndva dn e«po8lçoo de S. LuizGntrege ao presidente Pallleres.PARIS. 9.-A renda dos impostos tli-

    rocios produziu, no mez de julho lindo,mais quatorze milhões que a previstauo ornamento e excedeu rie oito 1111-lliões o meio á do egual período do annopassado.

    l.a Liberte diz quo o lord mayor deLondres visitará olllcialmentc Paris nopróximo mez de outubro. , .

    A delegação do conií/'.! da ExposiçãoS. Luiz, mocliiria hoje pelo sr. pro?"ila Itepublica, entregou as.ex._a meda-lha commomoraliva da exposição.

    0 sr. Fallièros regressou de tarde aRambouillet.

    - 0 presidente da Republica recebeuem audiência especial no Elyseu a dele-gnção rio comitê da Exposição UniversaldeS. Luiz.

    institutos no ia nosmes o

    delente

    l3IJ.ili se vendeu calçado tá(linliSl ''«lo, 89 Avnida CenUlavíi casa Samaritana.

    "10 ba-trai,

    Realizou-se liotitcm a assembléa geralordinária dos acclonlstas da CompanhiaEstrada dc Ferro de Victoria á Minas,tendo sido approvadas por unanimidade dcvotos as contas apresentadas pela sua rii-rectoria c reeleitos os membros do conselhofiscal c respectivos supplentes.

    Foram approvados os actos do delegadofiscal no Estado do Amazonas, nomeando,interinamente : Agente da descarga do salem Manáos. Pedro Pompeu Biasll: agen-te fiscal dos impostos de consumo em Bar-cellos e S. Gabriel. Coriolano Catão Car-mollo Pessoa; agente fiscal doa impostosde consumo em Teffmiiiislração policial.

    Toilns se recorriam da primeira insli»tuiçào que IA existiu, do seu inicio e riiseu' lim.No principio foi tudo plittiuasia,110 final rias contas foi desgraça! Rin1891, a policia era dirigida ou inspiradapor um medico, depois polltloo, dopu»lado, otc. Inventou-se a Colônia paradar eiímprimonfo a tuna lei do anno mi-lerior. Escolheu-se a velha fazenda dosDnis Rios, sem levar cm conta a riilh-culdade do transporto, a carência do rco

    Estados-UuiclosNa llhn de S. Paulo — Atnque dos gunrdns orne-

    rlcnnos— Cinco pesendores inponezes mortnü —Sntlnhtçõcs ni» Jnpõo-liin I-ns Mntns-Um guardaIruntelrn americano assassinado.

    WASHINGTON, 9.-0 secretario de Ks-lado interino sr. Bacon confirma amorto rie cinco pescadores japonezes nailha do S. Paulo, quando atacados pelosguardas americanos nas regiões po-lares.

    0 srEstadoç-õ1

    Bacon declara, porém, que os¦Unidos darão todas as salisfa-its uo Japão, lamentando esse inci-

    dento.— Communicam de S. Domingos que

    foi hoje assassinado em Las Matas umgüarda-frontoira americano.

    As autoridades andam em perseguiçãodos criminosos.

    a violiuia di

    O vapin* «Slrloi»M.inmn, 9.—0 correspondente da Agencia

    Ilavas em Ciirthagona tologr.ipha dizendonuo oonlinuani a correr naquella oidai oversões desencontradas sobro a sorte riobispo tle S. Paulo. ,„,',,

    Olücialniniitc nnda lhe consta. Entretantoalguns náufragos, aflirmam que assistiramá morte riaquollo sacerdote.

    Cabtiiaoena, 9.—Ha entre os passageirosrio Sírio quo so salvaram granilo animosi-dado contra o commandanto Riooni.

    Hoje, alguns náufragos, encontraiirio-ono consulado italiano, tentaram nggreriil-o,nn que foram impedidos pelas demais pos-sons presentes.-Os médicos dosta chiado pretendiamoflorocor um banquete ao seu collega brasi-loiro dr. Eduardo França.

    Esto, porém, ogrndoceu recusando e pe-(lindo quo a importância rias despozns afazerem com essa homenagem íosso doadaom beneficio das victimas do naufrágio rioS"'-o* . . „ ...

    C.\nr.\c,RNA, 9. — Na egroja do Santa Ma-ria colobram-so iiolè serviços religiosos emsiiffr.igio dns victimas da catastropbo rio'

    Foi ofilclanto o bispo do Pari, mouse-nhor Homem rio Mello.

    Caiitac.kna, 9. — Espcra-so a cuia 1110-menlo o vapor Serra, quo vom tentar osalvamento dos valores e documentos quoso aoham a bordo do Sírio.

    Roma, 9. — A directoria ria CompanhiaNavig.izlono Genornlo deu cincoonta milliras pnra os náufragos do Sírio.— As ultimas noticias de Cartagenn ilizemquo apparueor.ini já B22 passagolros du.sírio, faltando ainda 270.

    s. Paulo, 9.—Nada ha aqui rio positivoquanto no destino do bispo dosti diocese

    O arcebispo do Pará, ri. Homem doMello, o o padre Manoel Viiihola, secreta-rio dn bispo (1. Camargo e Iiarros, lelegra-pliaram tio Cirlliagona, dizendo terem sidoempregados esforços inúteis, om procuradaojiioilo prelado.

    Ambos nccrescoiitarnm quo permaneço-rão uli ató domingo,'aflm (lo nroseguironinas pesqulzas pnra a desenhem do bispo.

    Ao bispado aqui tom nflluldo onormontiantldario rie, possoas, que vão periir nn-tlclas sobro o paradeiro rio d. Camargo oIiarros.

    O governador rio bispado tem recebidotelcgrammas, poiündo BOll-

    JSA».P>irO-XJ]E3!Um naval morto-Na Praça da» Mari-

    ilhas — FraticlBcn Rosattl solto —«ehlcoIU160 e .eachlnho de Ouro»—um ln»guerltoalArt.nouveaUa-Folvoceauema-tou?»0 crime praticado, domingo pela ma-

    riru"ada, ná praça das Marinhas, devejâ ler impressionado o honrado desem-hargailor Kspinola, lal o modo pelo qualtem sido dirigido o inquérito, na 1'ur-liana. ,¦-. . „ , -_¦_

    Um dos feridos, o naval J0S0Herculanotios Santos, logo após a nggrpssao querecebeu, foi ã rua 1' de Março e pediuuo civil 'Ml que viesse prender um dosaggrcssores, que se achava no botequimde Marrafeira.

    ElVectivamenle, ah estava FranciscoUosatti, que foi preso o comluzirio á l*urbana. , ¦¦¦:_, ..

    0 naval Raymundo alhrmava ler sidoello seu aggressor.

    H0s.1l.li negou e, depois de prestardeclarações, foi recolhido ao xadrez,nlim de' ser interrogado sobre o crime-me lhe era imputado,

    Na terça-feira, a hora da audiência,veiu om companhia do outros presos, apresença do delegado.Que fez este homem ? perguntou aautoridade, após ler riario liberdade aoutros que ali foram delidos por em-briaguez. ,,. ,

    Este 6 o Francisco Rosalli, aceusadopelo naval, como lendo sido um rins seusaggressoros o do seu companheiro Bem-om dos Santos Lopes, que foi morlo,disse o escrivão .

    Foi você- quem matou o naval, 111-queriu o delegado?_ Eu, não seu rioulor! Deus me defon-ria de tal I

    Assim falando, Rosatli, para esconju*rar o malefício bonzeu-so.Serio.' Vò lá se estas mentindo..,pode ií embora.Obrigado, doutor, passo bem I

    Olhe; venha cá. Dô ao inspoclpr onumero de sua casa ; pode muilo bemser você o criminoso... 0 seguro mor-reu de velho.

    Ilepois rio deixar um numero qualquerda rua daMisoricordia.-JJn/oKO felizardo.

    preso por ncaso, na fortaleza SantnCruz, Chico lllièo, outro criminoso, foienviado á l* urbana c nietlido no xadrez,ha dois dias.

    Conversado sobro o crime, declarou lorsido aulor tia morle, um indivíduo co-nhecido polo alcunha Cachinho de Ouro.

    Preso esle o também conversado, tezcarga conlra llliéo,

    Pei.*. bem. Até hontem, ás 9 horas danoite, ainda não havia sitio lomailo poreãcriptò seu depoimento e nem realizarian indispensável acareação.

    Chamado á delegacia hontom, Fraticis-cn Coiiinho Marrafeira, reconheceu ofurador como sendo tln sua propriedadeo forneceu A autoridade riois números rieguardas civis que se achavam de serviço¦ na madrugada do crime.

    Esta indicação veiu baralhar mais asituação do inquérito ; os dois guardascom aquelies números, nào estavam cs-calados pnra o serviço daquelle local.

    Ainda não ilepuzeram.Pesaiitlo grande rióse de culpa aRo-

    satt.i, foi mandado, ã sim residência, uminspector, que teve oecasião de verificar0 grupo em que caiu o delegado.

    Na casa indicada reside respeitável fa-milia, pnra quem Rosatli é um mytlio.

    Só hontem foi chamado a depor o inrii-vidtio tle nome Russo, um dos emprega-tios tle Marrafeira. Entro outras coisas.declarou ler sido retirado, por llhcu,rio deposito de gelo, denlrodo botequim,o furador encontrado cravado nus cos-Ins rio naval Herculano. Esse furador erausado para partir o gelo.

    Desse péssimo modo de fazer inquéritosurgirão os habeus corpusé a consequen-te impunidade dos criminosos.

    lTahi, quem sabe? talvez seja novosystema tle policiar...'—Foi

    você quem matou?E' boa Monlca — O melhor vinho Madoira.

    Pelo ministro ria fazenda foi liontem in-deferido o requerimento rie J. A. Ilons-qitct e outros, periindo permissão para re-colherem á Alfândega de Santos o prodti-cio dearrecuriação rio imposto de transpor-te feita pelas diversas emprezas rie nave-gação que represou tam.

    r"

    f

    ursos próximos, a imprcstabilidadodogrande parle das terras.

    O novo instituto policial foi creado umtanto avonlurosamentn, sem que tive»-sem sido estudadas as despesas de in-slall.ieão e feito o orçamento ria adapta-cão rios casebres c velhas senzalas aomister para quo se destinavam.

    Primeiramente mandaram para lá umolllcial reformado, homem bom.mus sempreparo, quo não conseguiu fazer Iriiha-lho apreciável.

    Demais, os primeiros presos não fo-ram remeti idos regularmente; reque-reram habeas-corpus o conseguiramprompta soltura.

    Em pouco tempo ali faltava turio: rii-nheiro, pessoal, administração o presos!Era quasi um enfeito, uma peça decora-Uva ria pesada machina policial....

    Mudaram a direcçáo, quando minexislia a verba necessáriacsufiieienlopara a Colônia.

    Foi o major Barreirosnomeação.

    A perigosa pliuiilnzia deu em processocriminal por peculato, terminada poriníquas condeninações, sem tomai! 1 rc-guiar de contas, sem apuração de res-ponsabilidades bem mais sérias do quoti. tio major o seus pobres auxiliares.

    Durante alguns anuos não se falou naColônia,

    Constava vagamente que as casas naocaíam o o multo não lhes cobria usruinas porque o ministério da justiçaconservava ali o velho Zcnn Raymundo,uniu boa creatura, que lem sido ,1 pr 1-videncia de todas as administrações oque é a chronica viva de muitos caso3tristes e vergonhosos...

    Na administração espalhafatosa do sr.Cardoso de Castro foi, por novo regula*mento, reorganizada a Colônia. Como tiaoutra vez, a remessa dos correccionttcsconstituiu, desde logo, tremendo fiasco.

    Um bello dia, passaram fileiras de (Ies*graçados pela rua rio Ouvidor com des-tino ãs senzalas fatídicas da antiga ta-zònda, . . .,

    Pensou-se que iam todos em viriunade sentenças, dc accordo oom a lei. Embreve se verificou o engano:' — 0 chefe havia remcllldo pura a Co-lonia, sem dar a menor satisfação a ma-gislralúra, muitos indivíduos a quo ollainiimzerapoiiasc quo náo podiam serdesviados das prisões onde se acha-vam... "",.' ,

    A coisa foi divulgada, negada pelochefe, mas devidamente averiguada, vol-taram os extranhos corrcrrioiwcs para 03cubículos da Delençáo, aguardando va-gas na casa visinha. Deram-se, também,repelidas fugas, que a metlidiça repor-tngom não deixou ficar no esquecimento.Pura o fim da administração Cardoso deCastro aquillo 1.1 sc tinha tornado o idealda desorganização, o exemplar maiscompleto de um serviço cm riesor-riem.

    Nem pessoal, nem recursos, nem (hs-oiplina! Não havia quem ignorasse qunalguns pensionistas ria Colônia se davamari luxo de não trabalhar, passavam vidade bomhochata, iam comprar onchiiça da logares distantes e voltavam cheios dafúria alcoólica, constituindo verdadeirosperigos para os poucos guardas queainda se agüentavam naquelle inferno.Os crimes," ali, se suecediam, indo dosda,1 modestíssima lula corporal até ,1 lon-talava de homicídio perfeitamente cura*eterizaria.

    HydrometroftPr.-iqer. p:arnntl(los,e.olloe,nm-se o vcndom-se.Lebro. Sobrinho A C.llosp. lúC.

    O Thesouro Federal resgatou liontcmmais cinco apólices rio empréstimo rie 1807,110 valor dc S-.OOOSOOO. papel.

    Instituto dos Advogadosneuniii-pe limitem o Instituto rios Arivo-

    gados Rr.isilelros, presentes »ts rirs. IlcrbortMoses, I.uiz de Castro, Estavam Lobo, Co-sario Alvim, Thondoro Magalhães, Carva-lho rie Moraes, Snlirionio l.eito. Costa Net-lo, Latidolino Freire. Villela dos Sanlos,Justo Je Mornos, Prudente do Moraes Fi-llin, Celso IS.iyma. Isaias G. rio Mol!,». Car-valho M-mião". Xavier ria Silveira; Zef''ii-110 de Faria, Alfredo Vallndão, Sá Freire,Noddòm 1'inl-i. Novaes .!.», Souza. JoãoMarques, Coelho Lisboa, llaela Neves Fl-Um, riezembargador Lima Drummond, Cu-nlia Vasconcellos, Tacinno Uazilio, S taresBrandão Sobrinho, Rodolpho rie Faria. Mn-rio ria Costa, Carlos Gusmão, Dood ri»)Maia.

    Foi lida nn expedienío nm.i carta do sr.ministro americano, Klihu Root, declarnn-rio nccoiínr com muita sallsfacção o litu-Iode membro honorário do Instituto o la-montando não poder fazol-o pessoalmente.Leram-se cgualmcnte outras cartas do dr.Pedro I.ossn crio rir. J. A. Nabuco do Arau-Jo, ambos agradecendo os títulos do mem-hrns honorários com quo foram distingui-lios pelo InSlitlltO.Fornm acecilos como snrios honorárioso rir. visconde ile Ouro Preto, RuyRnrbosac Theophlln l.rnga: como etfoctivos os rirs.Octavlo da Fonseca, Álvaro do Rego Mar»(ins Costa e como estagiário o rir. JoaquimVianna, o foram feitas divorsas propostaspara sócios.

    Foi assim que n administração Espi-noln recelioti n Colônia, Deu-se, nesteparticular ria Colônia, o que se «lou comtudo mnis: saiu se do uma situação tioplirenesi hyslerico para uma phase deapathia modor.renta.

    1 Cessaram as visitas ; ucaliou-sc a fis-calização, embora tardia e sem valor.

    Os funecionaaios, abusando da bonho-min rio eiiefe, começaram a razor comoos prefeitos o juizes do Aere, a fugir tiocentro da sua netividade, a preferir arua do Ouvidor ás agruras rio desterronaquellas visinliancas de Angra tios lieise do Laznroto. lí, afinal,so chegou a issoride, lia dias, descreveu ,1 roses o nielll-llua kolicia; os funecionarios sú queremnomeações parn gozar das licenças, «piedesde logo solicitam ; entre elles se tios*taça o medico, que não vae á Colônia j)»3i'(/iieiife e clinica em Angra 1

    Ninguém dirige a inslituiçãn malfn*dada (lois mezes seguirios I Ninguémchega ,1 organizar o sorviço nu .1 apro*veiiar devidamente o trabalho dos cor-rencionaesl O commandanlo da guardapolicial já so viu obrigado, cerla vez,a assumir a «liroerão daquillo i— E, sendo assim, resta indagar—íesle foi o motivo determinante do pre*sente artigo—si é ou não falseado e hur-lado o fun ila lei instituidora da Colôniae que prescreveu ali o cumprimenio dacertas penas. Pódc, em sua consclen*cin,um juiz criminal eoiidemnar alguém.1 permanecer naquelle centro do des-leixo, de desordem e do indisciplina 5 .

    Trisle e lamenlavol essa fallencia uauma instituição tão util c tão neces-saria t Bvarlsto do Morae*

    Ttwmvmeírs&mmwmwÊtsmm^^^tes^ã^^^m^^^^^^i

  • ¦tte,(¦.'¦*..«¦ i......-,, .,-¦¦; '>:; ;:! + *%. M~ etxutfi de 1906^k- , . . -»m*x.m\*mmWmí S ¦ÉpÍ*B«ÜÍ

    I•í RATICA ESCOLAR «•"¦j-y**-*»COKflEIO DA MAJ-fHA g Sexta-feira, 10 de Agosto dé 1906

    ./•Para reinlograr o espirito, rosl-fulr a in-vtuito o òl)lor os reaos provontos da discl-pliua complementar do magistério prima-Bo. convém fundir n paüírgriipliO 'r, letras% c edo arl. 10 da lei n. Ríi.dc 1!> dc dozom-firo dn 1001, com o art. V) do projocto ri. 10de 1008, apresentado a ll do maio ao (.'.on-solho Municipal o produzir um substilu-tlvo nue regule a maioria o venha sanearo mal.

    Di/. o arl. 10...as directoras destas escolas, nue

    portoncorfló no iiuadro do magíslorloprimário, sbrão dosignadas,,, dontroas (|uo mais so llvorom ilisungüidono magistorio primário para servirempor um anno; poderio ser rccondii-zidns.

    O cargo dc dlroctora concentra em siduas funcçòes tino, ainda disltnctas; siocorrelatas: a dc dirigir a execução do cx-pedicnlc escolar, constante do rogimentorespectivo e a de locclonar proprlamoulo apratica escolar.

    A escolha das diroetoras dc oscòlas-mo-dclo setiilo limitada ao quadro das profos-soras primarias, a do presumir (|tic :i pri*moira fiincçflo seja subordinada A sogun-1a, considerada primordial ou ftindamon-tal; pois (|ue direcloras jíi sfto do suas cs-colas ns catliodralloas, como bem o com-¦prcbonilou o ex-dlmctor do inslriicçiio dr.Josií .ia.:ií|uim do Carmo considerando :ismúltiplas exigências do ensino.

    Ato agora o critério ôbsoi-vado nn solo-cç:'i.. tl.is (lireclóríis, etn cumprimento aoart. 10, devo tor sido baseado om dlslihcçílocomprovada no serviço escolar o. por con-seqüência nn illuslraçíio pratica dclle ema-nada, servindo do baso para esse critérioos requisitos quo foram postos cm evidon-cia pcl.is informações dos .inspoclorcs* es-colnros sobre a boa orientação pedagógica!adaptação dos processos Indicados puloonunciailo dos prograrhinas; pelo docor-rer do ensino o ainda |iolo resultadodos exumes dc prnmoç.ilo (Io classes ou 11-naes. o sorvlço publico oxlraordinario, aspublicações isoladas;oii oin commum so-bro matéria escolar otc. determinando aconfiança administrativa;

    Em taes condições era desnecessária ,iultima parte do lirt. 10, poisi rilúni da con-Cança não fixar duração, osta clrctinistnn-cia,*é força confessar, ;'t primeira vista pn-recc deprimir o cargo o produzir ma im-pressão no conceito quo n praticante deveter sobro a idoneidade do sua instritotorade pratica, pelo (acto do limitar o poriododa cónimissílo, a Iiiulíi do experiência, ouÜo notar que n protonsn confiança o sim-pies re-nltadt) ilo tuna divida política ouprole..'iu particular.

    Nesse prositppiislo ns futuros directoresdo insitucçiin, nn piiasngem provisória doite cargo, podem dispensar n directora sobo preloxto do Inlta oo confiança colligidado pouco ou nenhum [irovoito obtido pelnpraticante, demonstrado nos exumes (1-naes.

    Esle recurso seria o maior dos absurdospelas razões jii exaradas nos meus escri-ptos anteriores e lliialmonto atleiidòiido nquo, roliradaVis direcloras de. escolas-ino-(tolo a tiilrilniicãt. de tomar parle rias me-sas exáuninadtirtis é quasi ntdla a infliiou*oia dn Instiiiclorii, estéril o «tslngiò o cli-minado o recurso mais focundi) o legitimodo obter (Itir.-inie n oslngio uma oppllcaçíloncnriiila da nriillcniilo sul) n hiiliixn tlnpena ou ròcnuipoiisii do seu voto no actofinal o sua Intervenção, quando justa, so*bro o espirito d..s cxnnilnndtircs.

    Nosln contingência ú crivolquo n exaini-nandn nbrncn o iiinthodo (la dirootow nadosoriiniiineíio do lal ponto, quando des-confiíi (pie o diverso o modo de entenderdo exaininador que vao julgal-a f

    Qunnto no que di/. respeito :i praticante;6 iiiiliscutivcl a ne.efissidade ilo tuna inodl-flcnpào no curso theorien normal, j.'i sun-primintlo n deficiência dn.i disciplinas, jáeliminando "inrasi ou osliibelocondo aJunccilo do nlirnitiis.

    A motliíidnli.glii espocialmonle deve fa-zor parto da penúltima série o constituiruma disciplina npiirto.

    O exume Io praticante perante uma com-missão oxaminnilora, constituída do duasdirecloras e presidida pelo director da Ks-cola Normal, ou em seu iuípcdinienlo porum dos professnrcs de pedagogia ou mo-lhodoíogia, cousisliríi do duas provas:terminada a primeira, propriamente prali*ca, a examinando passará á segunda, cmque terá logar a arguiçtio dns duas exaininadorns sobro a orionlaçtio pedagógica,dada ao oniiocituln do ponto; cabendo dp-íender-se juptiPcuido seu modo dò entoa-dor, iiiiipropa 'o na prova anterior. HstltjUscussilo uno iri nl.'m dc 15 minutos parajnda oxiiminiiilnrn.

    O arl. íO do projecto n. Ifi dc Viòt,, exces-llvamnntp Iticnnie i. proscreve uma escola-modelo piira o curso pratico sem designa*ção ti.) tampo,

    Esla parcimônia 0 justificada nos lista-dos cm ipie o numero das ospiranlcs aodiplomíl 6 pequei)... mas cnlre nós ns eseo-las- modelo nfto podem ser menos de Ires.consideradas depondoncins ou ampliaçõesdn Escola Normal.

    A nppllcno.io mntbodologlca devo ser os-ludniliint) poriodo do tres sorios.corrospon-ilendo aos tres cursos constitutivos da in-Btrucçáo primaria, o (|uo de nenhum itiodoprejudica a e«tiigiiria o substituo a oxigen*cia rognlamontar il i atloslado do freqüência(lestes cursos para htibllihioilo do examefinal.

    O pnrngrapho unico é injusto por favoro-cor apenas ãs cindidatas residentes nasimmcilinções di nrojectada oscola-modoloOU no centro da cidade.

    período soenintn 6 obscuro, razilo porquo passamos om silencio.

    Para obtenção dos logaros do sub-dlrcc-toras, o projecto nada diz, (Ponde so depro-hoiitle (pie voltamos a questão da con-flançn.

    Dc uma vez por todas flquo oslábelocldoDjiohOUrDO m.is 011 menos nestas condi-çõos: A concorrência será limitada ás ca-thedrailcas dc mais do cinco aunos doolYeotivo sorviço. constando a prova escri-pta do desenvolvimento do uma questão domeiliniliilogia e a (irai de explanação decinco enunciados, foririulndós de oceasifioo correspondentes ás lições coinminis aum dia do aula. o*asa prova teria logar cmduas nu tres sessões, sendo dc meia horaO minhno para cada lição.

    Do quanto temos dito sobre a maioria,eis o resumo om fôrma do substitutivo:

    Arl. *40* A pratica pedagógica, appli-cnção escolar será prnfossada nas cs-colas-modelo. administradas por sub-(lirertoras.Rob a direcção immediata dodirector dn Escola Normal, o constaráde tres sérios correspondemos aos cur-sos da instrucç.ão primaria.

    § 1* F.stas escolas serio em numerode tres. sondo os logares do sub-direcloras providos mediante concurso.

    § 2' As Instrucçõcs para esse concursoserão opportunamento expedidas.

    § 3' O prefeito formulará um regi-onto Tnterno especial para ostas es-

    olafl, estabelecendo a uniformidade dopedionto escolar com as exigências'.-igulnmcntnrcs do curso primário o os-

    peclallsando o processo geral para oexame coinmum ás tros séries.Eis a respeito da disciplina : conheci-

    mento do programma escolar vigoiito, atruo se tem donominndo—pratica escolar—,0 que nos suggero o cargo exercido durantemiasl einco annos o que offorocomos des-pretenelosatnnnto aos interessados, comoligeira contribuição para o bum andamentoco sorviço publico, no que concerne á ma-•feria em questão.

    .' Escola-Modolo Jos6 Bonifácio, C de agostoAe 1000.'": Maria do N.isclmento Reis Sanctos

    PREFEITURAForam transferidas pira os subúrbios,

    om zima quo mclhormento consulte ansInteresses do ensino publico, as escolasregidas pelas professoras primarias: Ame-lia Porolra Pinto, Avelina Doyle Maia,America do Sonsa Corrftn de Araujo, Bula-Hu Praga do Albiinuerqiio l.ofiõ, Oullliorml-ria AiiKiistn Bandeira Marradas e Clarlnda(America Hr.isileira. cujas freqüências mi-fllas eram diminutas.

    —Foram honlem vistoriados os prediaisns. 3BS da rua Gonoral Câmara, .ilida rnn'da Alfândega o 00 da rua dr. Aristides

    [Lobo,—Vão ser lambem vistoriados os de ns,0 da projectnda ladeira Mniili do Vascon-'collos, líiia rua Curiisíi, 23 dn rua SAo I.uiz*flo Gonzaga o Ida rua Cuido Aa. Bom fim,

    •— O proprietário do prédio n. nos da ruaFrei Caneca foi Intimado a, no praso do 3ndias. demolir a fachada d.i mesmo, sobpena (lo multa do 30n,S0O0.• —Foram mandados despejar os prédiosns. fis a da rua da Harmonia, no praso tle3 dias e 47 do Morro do ValloiigO, 110 de !",dias.

    O primeiro desses prédios vae ser demo-Jido totalmente o o secundo cm parle.—Davld * Companhia, procurai! iros deManoel fíento de Carvalho, proprlol u-io dopredion. 07 da rua dos Ourives, foramlnli*rnndos a cumprir, de accordo com o rospo*ptlvo edital, o laudo da vistoria no mesmojfjaliznda cm fi docorronte.¦-Na (lirectorlagcral dolnslrucçáo publi-municipal sorfto rccobldos nlu o (lia S3

    rto otirrento, ás 2 horas fla (ardo, os i-p-jiio-riinentos das candidatas a uni logar doadjunta dei!* classe na7* escola elementar,pura o 'oxo fominitio, do 13' districto.

    A candidata provará com certidões on-nexas an seu requerimento que k maiordc 15 annos o tem, polo menos, examo il-nal do curso das escolas primárias,

    As de maiores habilitações sorfto semprepreferidas.—Foram concedidas as transferencias dedomínio util solicitadas por Antônio Mar-Uns Costa, Christovâo Josó de Andrado,Francisco ,1. do Mello, Manoel I.opes dosSantos e Maria Mansa da Cruz 1'orata.

    —A Bibliotheca Municipal foi visitada enijtillio lindo por 7.17 leitores, á noile, c 1.500durante o dia.

    Foram consultadas 2.237 obras, sendo 110cm portuguez, 111 cm francez, 20 cm ita-liano, 22 om bespnnliol o 3:i om inglez.

    Dessas obras, llli tratavam dc tboológia,200 de jurisprudência, 217 do sciencias e ar-tes, 228 do bellas letras, 221 de historia,geogrnphia, viagens, etc.

    Foram lidos o consultados 880 jornnos,revistas, mappas, oncyclopodias, otc.

    —l'0t íiâo ler fechado com muro o torre-no em que está situado o prodlo n- 153 darua das Laranjeiras, foi multado em 200S orespectivo proprietário, sr. José Teixeirade Carvalho.

    r-Importáram em l:iflO$ as multas ante-hontem npplicadas pela falta do licençapara funccionnmento do casas commer-eiaos, esoriptorios o gabinetes de consulta,no corrente exorcicio.

    —O agente da Profeitura no 7* dislricto(Glória) multou muito justamente em 1008o Indivíduo Joaquim llrito Snnros, o qnaifoi encontrado, ii.iru.il). I.uiza, ospnncnn-do barbaramente os animnos da tuna car-roça de que era conduetor. 'Foram nomeados para a dirêctoria go-ral de obras o viação: ajudante tle 2* classe,o auxiliar engenheiro Manoel Cavalcante¦lo Albuquerque Júnior o auxiliar o engo-nheiro Heitor de Sá.

    O prefeito percorreu Itonlem pela ma-nhà, cm companhia do intomlonte CamposSobrinha), drs. Joronymo Coelho: Annib.illiovilncqun, Moreira l.ima c Annibnl l'i-nheiro, a estrada de Bciiillci á praia For-mosa.

    S. ox., á vista das péssimas condiçõesotn que encontrou essa via publica; orde-nou que fosso aberta concorrência, quoserá encerrada cm 18 do corrento, para suamaoiidaiiiiza. ão.

    A Prefeitura arrecadou anlo-hontem aquantia tio 2G:00BSõ(l7.

    •MjSgg3

    EXERCITO

    n

    Foi hontem publicado, om ordem do diado Kxercilo. osogulnío elogio:.. S. cx. o sr. presidente da llepuhliea

    manda louvar em ordom do dia dessa ro-partição o general do divisão Hermes Ho-(Irlgiios dn Fonsoca, pelo brilhantismo egarbo com quo coinmnndou a divisão quo,no dia 1 do corrento, desfilou por deante dopavilhão onde so achavam o ministro dasrelações exteriores da America do Norle.Mania, otttrosim, o mesmo exm: sr. pre-sidonte nua sejam louvados cada um doscommnnilnntes o offlciaes das forças emparada, pola corroerão o zelt. quo nelln re-velaram, sondo tal louvor extensivo a todasns praças que tomaram parto na citada for-uiiitiirii, pelo nsseio o disciplina do que.loranl provas.Tornando publico tão honroso louvor,me í agradável significar aceitado generalHermes Itodrigues da Fonreen os meusfrancos o amistosos agradecimentos pelaintolligonto diroeçaò impressa ás forçasdeste, Districto Mililar, ás quacs tem dedl-cado a sua perseverante e comprovada ca-pacidado profissional, coroada aliás de no-laveis o proveitosos resultados no tocanteá disciplina e instrucçfto das referidas for-ças. A cada um dos commantlantes o olll-ciaes que loinaraiu parle na parada cmquestão tleveis lambem trnnsmittir os meusagradecimentos pela galhardia o luzimcntodas fracções do tropa sob o seu immodiatocommando. A todas as praças do pret (lo-veis também louvar jiclo assoio o dlsci-plina dc que deram provas om tfto correclafprmatura.»

    Sabomos que, ao contrario do quo tem. lo noticiado, o general Josá Alipio Coslal-lat nào pretende solicitar sua exoneração.Ia commissao cm que se acha na fortalezade Santa Cruz.

    Foi remottido no Supromo Trilmn.ilMilitar o requerimento do major do corpodo engenheiros JosA Bovilncqua, reclnhian-do contra a promoção, ao posto do major,do capitáo Affonso llnrrouin, com a anti-gtlidado de 17 de junho de 1002,Já foi assignado polo presidente da Uo-publica o decreto abrindo o credito do2li:090glj35i para o pagamento devido ao ca-pitào Annibnl F.loy Cardoso e outros.Dove reunir-se bojo o conselho tle in-vestigação dn que é presidente o majorFloryso do qual fazem parto ooapitfiò Sym-phronio Paos Barreto o o 1* tenente Joséda Silva Teixeira.

    Apresentaram so liontem ao quartel-general: •

    O 1- tenente dn 2* regimento de arlilho-ria de posição Chrysantbo l.eito de Miran-da Sá Júnior, vindo do Estado do Paraná,no goso tle tres mezes de licença, para Ira-lamento de saúde, tendo lido permissãopara gosal-a no listado do itio do Janeiro;o capitão ajudante do 37* batalhão de in-fantorln Alcebiades Cabral, procedente doSanta Catharina, com permissão do iniiiis-tro da guerra; o capitão medico dr. ErasmoFerreira Soares, vindo do Itio Graiido doSul, com licença do ministro do guerra; o2* t'ncnte do 1* regimento de o;iv»l!ariaDuival da Silveira Pnmplonn, vindo doParaná, por ter sido transferido do 13' ha-talhào do infanteria para aquelle corpo.

    O marechal Argollo irá, por todo eslemoz, a Lorena, adindo inaugurara represaiVagtia quo deverá fornecer n força nocos-saria para o ftinccionamonto da fabrica depólvora.

    —Foram concedidos quatro mezes de li-eença ao mnjor Sebasiiào Fr.lncisco Alves,professor do Collegio Militar, cm proroga-çào díiquell.i com quo so acha, podendogosal-a no ilio Orando do Sul.—Foram assignatlos os soguintes decretos:transferindo da guarniçào de Pernambucopara a desta capital o pliarmafioutico adjtin-to do Exercito joronymo Pires Missel; no-meando módico adjunto, pira servir no 1-districto, o dr. Alberto Moraes Pinto.

    Serviço parn hojo: Superior de dia,o major Sarahyba: dia ao districto, umoflicial do 23*; medico do dia, o dr. I.opesFilho; o 23' batalhão dará a guarniçào, o22* os serviços extraordinários o o 2' rc-gimnnto os ofllciaes pnra o serviço deronda.

    Uniforme, 4-.

    EECLAMAÇÕESCASA DA MOEDA

    Afim de. serem promptiflcados a tempo,na Casa da Moeda, os sollos cnmmcmnra-tivos da reunião da 3* Conferência Pan-Americana, grande numero de operáriosfoi obrigado a serões extraordinários.

    Por exigências do serviço, muitos dellestiveram de trabalhar das 7 horas da ma-nha ato tarde da noile, alimentando-se demodo deficiente.

    Pois apezar do sicrlücio que lhes impu-zernm, ainda nào receberam elles, até hoje.os vencimentos a que têm direito o cujopagamento lhes havia sido promottidoparao dia 21 de julho ultimo;

    De quem competir, esperamos ns provi-delicias exigidas pelo caso.

    LIMPEZA PUBLICAOs trabalhadores da Limpeza Publica os-

    tão sendo victimas de um abuso por partedos administradores dosse serviço.

    15' o caso que, nestes ultimes tlias, varias(urinas |fim sido empregadas li.) salvamentode um saveiro que, ha mais de tros mezos,sossobrou nn praia do Botafogo, próximoao morro da Viuva.

    Esses infelizes silo obrigados a trabalharno mar. às vezes com água ipitsi ao pes-coco.

    Devido a tal fado, ji tem acontecido tor-nar-se necessário o emprego de cabos, paratrazer os trabalhadores para lerra. fiirlau-do-os assim n nina morto pnr subniersao.

    Nn imminencln do perigo n que se vêemexpostos, iiuiilíis delles já tom recusado lillserviço, pelo que sàa) despedidos.E. dispensado o seu trabalho, os míseros

    ri/lo rocehom os respectivos ordenados, cujopnffamentolhosonogadoporoin|jtoriámonle.

    Nilo são em pequeno numero os que jáeslào RolTronrlo um lal castigo.Como isso lhes acarreta rtifllculdados de

    vitla extraordinárias, osses (losproíeglilosda sorte reclamam por nosso intermédioprovidencias ao prefeito, para quo fuçacessar essa irregularidade sem nome.

    A CARNEForam nballdas liontem, no Matadouro de

    Santa f.ruz, :iTii rezes,Rendo: fa de Francisco Vieira Ootilart: 11 de

    Cindido Usplndola de Mello, 26 doPortlnlio» C;53 de Duriscb * C 26 de Hodrlgucs Lopes, c 113dc Pacheco Oliveira dosla.

    Preços correntes:Bovino, ía-oo o %'M; viieiia, »}¦>); carneiro,

    HWO; e corco 1IS00 o 11300

    Na 5* urbana-Um advoeailo autoado-Pcíe bapttaou- -nrclilvainento

    Demos, cm lomp.i, noticia cireumstan-cinda do incidente em (|iio se achou on-volvido o popular advogado Kvarislo dcMoraes por causa de uma questão rpicpleiteia junto A policia em Invor do va-rias mulheres residentes il praça Tira-dentes.

    Foi o caso que o delegado rtá.5: urbana,pnr mero capricho, resolveu intimaraqucllas desgraçadas a nào usarem li-vrcmenlOj mesmo sem escândalo, dosseus domicílios.

    O advogado reclamou, andou de He-rodos para Pilalos, do chefe para os jui-zos, c encontrou a resistência que sem*pre sn ollcrece em laes situações.

    Mandou que ns mulheres (losbbcdo-cessem ii ordem que, em hoin direito,repulou illogal. Elias assim prooe-deram.

    Foram, como era de esperar, in lima-das a comparecerá audiência do dele-gado o condciTinadas summariamonlo ápena de prisão no xadrez.

    Deu-se a opposição por parte do advo*gado.

    A autoridado policial entendeu (|iioova desacatada, prendeu-o e assumiu opapel Ac juiz do flagrante.

    Já dissemos nossa Impressão a res-pcilo desse aelo,contrario aos princípioslegues.

    Agora, falou a justiça publica porseu ropresonlanló legitimo, o dr. 5* pro-motor publico, que assim se pronun-ciou:

    « Não me parece lralar-so; no casodos autos, de uni desacato á autoridade,pois dos depoimentos do lis. e (ls. nàoconsta que o paciento tivesse injuriadoou praticado aclos exteriores pffonsivosa autoridade, de maneira a incorrer napenalidade do art. llií do Cod. Penal.

    A meu ver existe,apenas, uma ameaçado resistência ou uma. manifestaçãooxlerior da intenção de resistir a uni,ordem da autoridado, quo do processonão cnnsln si era nu nào legal, vistonão deporem as testemunhas acerca dofnclo criminoso que autorizou o dr. dc-legado a. mandar recolher as merelizesem qucSüío ao xadrez.

    0 art. 10 do Cod. Penal, no emlanto,veda a punição de semelhante aelo, poisreza.-

    «A resolução de commel.tcr crime,manifestada por actos exteriores, quenáo conslil.uirom começo de execução,nào é sujeita A acção penal, salvo siconstituir erimn especificado em lei.»

    Por estes fundamentos, roqueiro o ar-cliivaiiiento do presente inquérito.»

    O dr. Saraiva Júnior, juiz da 5* varaCriminal, de accordo com este jurídicoparecer do dr. Francisco Cesario Alvim,mandou nroliivnr os aul.os.

    Ainda bem, A coisa acabou como de-via acabar

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    bllunghl- Arthur Napoleão tocou cinco tro*chos.

    O.publico assistiu com summo interesso4 Instructlva conferência o ouviu a musicado Wagner com o coração, tal qual o sj;Luiz tio Castro ontei do quo Wagner devosor ouvido.

    Carlos Meyer

    A melhor e mais nutritivaoovveja, acima ria todas assuasconrjenerus fabrica.Ins no Bra-sil, è nMuncheudo Petropolis.

    A infância abandonadaO sr. Mario Franco Vaz, director da lis-

    cola Correccion.il Quinze do Novembro,rooobou do dr. tlonziiloz'Honra, Juiz crimi-nal om Huenos Aires, uma carta na qualfaz os melhores elogios sobro o livro iuti-t.ilado «A Infância abandonada.., por ellopublicado no anno passada), por incumben-ciado ontào ministro da justiça dr. J. ,1,Sdabra o quo fora anne.xatlo ao rotatórioanimal daquelle ministério.

    Termina assim o missivista:«Li-a coma nttenç.ào que merece e posso

    declarar-lhe que 6 n obra mais completaaté boje vinda ás minhas màos o quo hon-ra a nobro cultura seientiflea o elevadamentalidade brasileira.

    Siimmampiito satisfeito o agradecido,pois, o coiifessando-me- sou onthiislastaadmirador pela illustr.içl.i vastíssima olargucza de juizo, patenteadas cm obras detanta transcendência, apresento-lho, muilograto, os pmiostos do meu mnior recqnlic-cimento o alta ostima.-S. A. o S.S.—ÍVoii-3íi'cs /loura'..)

    O dr. Gonzèlõs Roura é o autor do umexcedente projecto do ..Código do procedi-mentos cm miitorla criminal»; que o go-verno do seu paiz acaba do por em oxe-cuçio.

    lUmorrhaalas doSaúde da Mulher.

    utero, cura-se com a

    No Interior de um xadrezinlno-ia

    - Policia cri"

    F.' inacreditável, mas infelizmente ver-dndoiro, o facto hontem levado ao conheci-mento do 2* delegado auxiliar.

    Não so trata de um crimo praticado numdestes antros do quo a cidado so vò cheia,mas do coisa ponr, de uma violência In-qualiflcavel, operada na sedo da 2* delega-cia suburbano, pelo inspeclor do serviço.F.slamos certos que o dosembargador fes*pinola não deixará impune o facio, castl*gnndo o carrasco inspeclor o chamando aaudição do delegado local, pouco cumpri-dor dos seus deveres.

    Vamos ao raso. A' noile de aillc-honlom,um tanto alcoolizado, vagava pelas proxi-mldatlos do ponto dos bondes de Jacaré-paguá, O trabalhador Manoel Gomes deSouza, filho do Thoreza Maria da Concol-elo e João Comes do Souza, moradores naestrada da Hnronezn.

    O inspeclor Magalhães Couto, nue passa-va na oceasião, entendeu prondel-o, o quede facio fez. O homem, porém, nn ostadoem que se via, reagiu, o quo dou logar aque o inspeclor so retirasse, jurando, po-nim, entro dentes,vollnr.

    Horas tlepnis, appareccil o inspeclor,acpinpnnhndò de praças, que o prendeu,levando-o arrastado para a delegacia local.

    Sua niàe, (pie passava na oeeasiào, pro-testou, sendo tnmbom presa e levada ar-restada nara a delegacia.

    No xadrez da delegacia, foi o trabalhadorseveramente castigado a sabre. Sua màe,louca (le, dor, atirou-se entro os soldados,recebendo golpes na cabeça, braços c per-nas, que motivaram uma syncope, do quoia suecumbindo.

    .Mesmo assim, as praças não se contlvc-rnui a Mnnoel continuou n ser espancadobrutalmente, até cair sem sentidos.

    Sua màe foi liontem A repartição central,onde se apresentou no (Ir. Luna Freire, quofez abrir rigoroso inquérito solire o facto.

    Honlem mesmo foi ella submotttdá aexame de corpo delicto,

    Sem patriotismo não ha progressoK' dever dn brasileiroOue ama a lerra natal.MltntlinciltO, o anno inteiroIr comprar no Federal,

    Rua do Rosário 14

    Palestras musicaesNo Instituto Nacional de Musica, perante

    numerosa concorrência, o sr. Luiz de Castro, hontein, discorreu uma hora ílil mimitos sobro Wagner o a sua musica.

    Disse quo a idéa fora-lho suggeriila pelogrande artista Arthur Napoleão, o qual offerocia sua collaboraçào para a audição dotrechos do grando gênio allcmão.

    Tratou do Wagner como poota o comomusico.

    Influenciado na sua adolescência pela leifura das tragédias gregas, aos onze annosWagner sentiu-se pootn. Compoz uma ira-getlii que. tinha nada monos de 13 personn-gens.

    Ouvindo uma symphonia do lieethoven,ficou I"ui impressionado, aponto do adoecergravemente. Convalesceu musico. A umarepresenta.:ào do Prodchutz, a contelba decompositor Incendiou-lho o cérebro, A pri-meiro opera que Wagner escreveu, ro-cheiada do mythologln, onde os densos deOlympo, como os ',', personagens da trago-dia, se aootovell.ivam, não ponde sor re-prosontnda.

    Na elligie de Wagner so lflom : força dovontade, revolta, dominação. Durante asua vida elle foi um forte,' um rovolucio-nario. alé que bojo é um dominador.

    Crcaiu a arte alletnà o seus typos grandio-sos, consagrados nas suas operas.

    D cònfnrcnlo trata das obras do Wagnerdes.leo ..Navio pliantasma» até no ..Sigfritl».

    Quando Tarmhnusor subiu :'i seeim om185ií os críticos debienram a valor o com-positor, nus porguntando-lho pnr que Tan1nhauser nào casava eom F.lisahcth. outrosporque não cnxortnram um bailado? Assima poça seria mais aeceila.

    Lohoiigrln foi julgado opera som musica,um nbvsnífi do technlcn, orchoslral e vn*cal. Os músicos confessavam nào p.idor oxe-culal-o : os ca ni. ires negavam-so a estudar..s papeis com receio do perderem a voz.¦.Os Mestres Cantores.., que o nosso pu-bllco tanlo apreciou na temporada lyricadoanuo passado, soffriam adiamentos do fa-znr desanimar os mais corajosos, .menosWngnor, sempre rijo na brecha pnra do-fendor suas Iheorias contra os críticos daépoca, enlre os quaes o celebro llnuslik.

    Chegando r.o ..Crepúsculo dis dettSOS» 0ap .'Ouro do reino... o llluslrado conferenleexplica o nrgumonlo que. so resumo naluta (listres raças para conquista do ouro.

    Arthur Napoleão deu-nos ahi a saborearires trechos ostupondamente executados aopiano.

    Do Walkiria ouvimos o prelúdio, a can-çào di Primavera e o Canio do guorra;esto ultimo pela sra. Hensaudo.

    A celebre ..Cavalgada» tevo prolongadosapplausos. sendo repetida.

    A ária do Wolan o o encantamento dofogo foram interpretados pelo sr. Hensaudocom bastante vigor.

    Do tiSlgfrld» a 2' parto do çAnollo dei Lie*

    Oratório de perosiPnr iniciativa do omnsenlior Lopes, viga-

    rio da freguezia do SantAiina, brevementeserá ovado, pela primeira voz nesta capl-tal, no theatro S. Pedro, o grande Ora-torio a llcsttrrolçfio dc Lázaro do maestroPerosi. A execução do trabalho do laureadomaestro, sorá fcítn em beneficio das obrasda Catliodral e altar-mór da matriz doSnnfAnna, tomando parto os primeiros ar-listas da Companhia Lyrica Italiana o nsprofessores da Scholla Cantorum SanticCípcilito, .

    A orchestra será composta de GO professo-res o a massa chorai do 120 cantores do am-lios ns sexos. A dirocc.íio sorá confiada aomaestro cavalheiro Oscar Ansolmi, quo,com suecesso, .ilrigiu o Oratório om Vero-nn, em presença do maosl.ro Perosi. Alton-ta a reconhecida competência do maestroAnselmi, devo esperar-se completo oxito.Ií' bem possivol quo sua eminência o ctir-denl honro coinsuaprosença a grande exoc-lição do Oratório.

    Peçam—Vinho VHIar—• o maisrcconsiüüintò vinho fino doPorto.

    ALFÂNDEGAlisla repartição arrecadou hontem a

    quantia de 271:í8Sg709; sohdo.lffmSfâgDtfâcm ouro e l(ií:2í)L'S7l7 em papel*

    A renda dos nove dias do correntemez importa em 2.152:71 ig'103 menos8u:027S228 que cm egual período do annoiludo.

    —A' guardiimoria, pnra informar, foienviada uma representação do sr. M.Curvollo Júnior.

    —Livres de direitos foram mandadosdespachar diversos volumes contendobebidas funis, consignados á legação daÜussia.

    —No leilão honlem realizado no arma-zetn n. lí, foram vendidos 20 lotes demercadorias diversas .pela tjuaiilia delOilOSgOOO.

    Aos cofres da lhesouraria foram reco-lltiilos 2:033St)00 relativos aos 20 ¦[. dcsignal.

    —Foi indòforido um rürfuenniento dossrs. Wilson Sons&O., Limited.

    , rjíjiDéspacliem pelo V.eí-ilicado, nol.an-do-so no iiianifesl.o adive genóia da fa-clura eüiisular», foi o despacho profe-rido em uni requerimento do sr. Paulo/.sigmond.

    —A' 2* secção, para prestar a necossa-ria informação, foi enviada umaoxposi-cno feita polo sr. João llaplista Itoinho,lliosburòiro elTcetivq dfeçla Alfândega.

    —Por acto de lionleiii, da inspcclorla,[oi inunda.lo rcstil.uir ao sr. José (lon-ç.iilves Fialho uma caderneta da CaixaKcnnoiiiien n. 253.020, nue sn achava cmdeposito na lhesouraria, como fiança.

    —Foram concedidos2ihai.viis.de termosdc responsahiiidndeassignadospelaCõm-panliia Nacional de Navegação Costeirac hom assim a dois outros assignatlos,uni pelo sr. Antônio Nunes e outro pelosr. II. Joyeiir.

    Foi concedida uma prorognção deprazo pedida pelo Lloyd Brasileiro pa-ra umas mercadorias que devem serreexportadas para Montevidéo.Foram mandados despachar, livresde direitos, dois volumes vindos de No-va York destinados ao llospicio Nacional;duas caixas vindas de Paris, contendopapel para o Instituto de Surdos Mudos,e uma dita contendo lubrificantes paraa lustrada de Ferro ('en.-ral do llrasil.

    Num requerimento do London andrtrasilinn llank-, foi proferido o seguintedespacho: «.Satisfeita ;a exigência da 1"seecão, ilí-soa baixa pedida».

    Foi indeferido um requerimento dossí-.s. Tlieodoi'. Willo & O. -

    Foram designados- os srs. Cicero deMello a. Ângelo da Veiga para fazer ocalculo dos direitos a quo estavam su-jeitos diversos objecios-extraviados abordo do vapor allcmão «Siniplios» oconsignados aos srs. Martins k C\

    Km um requerimento da The Wes-lern Tologrnph Company, Limited, foiproferido o soguinle dcspaclio: «Diga al« secção sobre a divergência do nomedo vapor».

    O inspector indeferiu o requerinien-to em que ds srs. Juan Caplloncli yPuerlp pediam baixa de uni termo doresponsabilidade que assjgnarom.Roune-so boje, ás. 2 1/2 horas dalarde, a comniissão arliil.ral que tem dejulgar o recurso interposto pelo sr. Pas-elionl Sçgr.olo de uma decisão da com-missão de tarifas. .

    Os manifestos das'duas embarca-çõos abaixo distribuídos aos escriptura-rios seguintes:

    C. de Souza o do vapor nllemão Santos,procedente Aa. Hamburgo e consisigradoaThcodor Willo &C;

    —Carlos Pinto, o do vapor francez Cn-rotina,procedente do llavre e consignadoa Coslalém.

    AssignniMin lermo de enlradn oscomrhandanles dos vapores S.Paulo aItapnan.

    Os vnpnres abaixo doscarregniramgêneros da'tabeliã UvCiltá de Gênova,pnrn n trapiche Rio de Janeiro e Cavolinapara o da Ordem.Descarregaram gêneros de prece-dencias nacionaes os vapores Saturno nItapnan.

    Foi concedida a baixado lermo dcresponsabilidade pedida pelos srs. .1. P.Ilot.ii & 0.

    BANCO DA REPUBLICAExaino do livros

    Estando , em prova a acção ordináriaintentada pelo oòmmeridador ManoelPereira Barbosa, o outros, contra o Uancoda Uopublicado llrasil e a União Federal,para haverem daquelle o pagamento dosuas acçõos, pelo respectivo valor no-minai, pnr não se ncbarein na obrigaçãode se consUluirem accionistas do pro-jeetado Banco do brasil e bem assim osprejuízos, perdas e daiiinos que se li-qiiiilarem na execução, provenientes dagestão e direcção do Banco dn Hopublicado Brasil durante o tempo em que esteinstituto de credito tem estudo sob aadministração do governo da União, re-quereram aquelles, se procedesse aexa-mo nos livros do Banco.

    A União Federal, por um de seus pro-curadores, protestou para que o examefosse procedido nos termos da lei, semlovussa nos livros do Banco da ltepu-blica

    Os autores não so conformando, pedi-ram ao repeolivojuiz subissem os autosâ sua conclusão pnra resolver solire oprotesto do dr. procurador da fazenda.

    A esso respeito proferiu o dr. Pires oMbuqiicrquc. juiz Federal o seguintedespacho:

    cüs quesitos olferecidos a fls. 42 re-ferem-se evidentemente, aos ponlos daquestão articulados no llliellóde lis. 4.

    K Hecusal-os importaria em negar aosAA o meio legal de provarem suas alie-gações e justificarem o pedido.(. O código não autoriza e menos de-termina semelhante violência.

    « E' sem alcance a ohjeeção de quepara responder a esr.es quesitos terão osperitos de percorrer os livros do réo.

    u 0 nosso código autoriza o exume,nestas condições conforme as conveni-cnoias da prova, tendo limites no obje-eto do litígio. No art. 19, elle dispõe queos livros... sejam examinados... paradelles se averiguar o eximir o tocante Aquestão. Averiguar quer dizer investi-gar, verificai', informar-se... «A presen-ça do cominerciante a essa averiguaçãoevita a devassa geral, ou melhor, nãoconsente que o exame parcial converta-se em oxlubição integral»—(Carvalho doMendonça— Dos livros dos conimorci-antes, pngina l71)—.issim,pois,designe oescrivão novo dia para que tenha logaro exame requerido, citados os interessa-dos e os periLos».

    Sendo agradável ao ¦ Cunooionalisuiodesla Alfândega conhecer a administra-ção que o estimado 1* escripturario Fer-nandesda silva oslá, cm commissao, fa-zendo na Alfândega de Snulos, l.rnnscre-vemos ila Tribuna daquelle cidade o se-gilintè lopico:

    «A Alfândega arrecadou dtiranloo mezde julho uliimo n importância tle....3.33i:915g351, conli-,1 3;p09:0l0g057 cmigual poriodo do I905ouse|a unr.idillc-renç.i pira mais de 2132:9008297.

    Dcstle o mez de abril, quando osr.Fernandes da Silvn assumiu a direcçãodesla importante rcpai-liçào arrecada-ilom ate o mez (indo, a renda ouginonlon2.8a80:000g000 cm confronto com a doitnno passado, em egual período.

    B'-nos grato registraro crescente des-envolvimento que a nossa repartiçãoaduaneira tom depois da enérgica e hon-rada direcção dó sr. Fernandes An Silva.»

    NA CÂMARAPresidiu a sessão o sr. Paula (luima-

    rães.Dentre os papeis lidos no expediente

    figuraram requerimentos de José FelixRodrigues Hosas, solicitando pagamentodo gratificações a que se julga com di-reilo.e do d. Adelia Ernostina Diniz, po-.lindo andamento do projeelo quo lhoconcede umn pensão.

    Na hora do expediente, falaram os srs.Cunha Machado, justificando umprojo-elo, e Estaoio Coimbra, tratando de po-litica de Pernambuco, em resposta aodiscurso proferido pelo sr. Virginio Mar-quos.

    Na ordem do dia foram approvados osseguintes projectos :

    Autorizando o governo a crear várioslogares no Instituto Benjamin Constante fixando os vencimentos do respectivopessoal ;

    Equiparando os vencimentos do sub-secretario o dos amanuensos da EscolaPolylecbnic.i aos dos funecionarios deegual categoria das Faculdades de Medi-oina ode Direito;

    nclovando a prescripção etn que possaler incorrido o direito ao montepio in-süiüido por Francisco Natlianiel de Azo-vedo Itiboiro om favor de sua mulherd. Maria Annunciada Magalhães Itiboiroe seus filhos Manoel, Carlos, Dulce, Na-(lianiel e llornani, ficando esl.es habilita-¦los á percepção do mesmo ;

    Autorizando o presidente da llepu-blica a abrir ao ministério dn industria,viação e ohras publicas o credito de22:700$, siippleinenlarii verba 11- do arl.I í da lei li. 1.453, do 30 dc dezembro de1905, para elevação de vencimentos aosempregados das administrações dos Cor-teios ilo Ilio Grando do Sul, Pará, Per-nanibuco, Bahia n Minas Geraes;

    Creando nas Faculdades de Medicinado Ilio de Janeiro eda Bahia unia cadei-ra de clinica das moléstias tropicaes edando outras providencias ;

    Autorizando o presidente da rtcpubli-ca a concedei- no capitão de arlillieriaJoão Lopes do Oliveira Lyrio um anno tiolicença, com soldo c etapa, para tratardcsua saúde ;

    Declarando que a antigüidade do pos-to de alfores de João José da Luz, bojecapitão do 10- regimento do cavallaria,deve sot-contada tle 18 dc janeiro de I8C3;

    Fixando os vencimentos do pessoal daCasado Correcç.lo da Capital Federal ;

    Relevando a prescripção ein quo in-correu Manoel Silverio Comes, represou-Indo actunlmonlo por sun viuva Amnbi-lia da Luz Comes, pnra o fim do recebera quantia dc 4:0148339, proveniente dofornecimento do carnes verdes durantea revolução no Estado do Hio Grande doSul;

    Autorizando o governo a concederãodr. Henrique de Toledo Dotlsworlb.pre-parador eifoctivo da cadeira do opera-ções e de apparelhos da Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro, um anno dclicença, com ordenado, para tratar desua saúde onde lho convier ;

    Autorizando o presidente da Republi-ca a contar, para o effeito da aposenta-doria, o tempo em quo Francisco JoséCai-los serviu no Arsenal dc Guerra doRio de Janeiro como encarregado do sor-viço geral, desde 1 de abril de 1805 a 13de março de 1873 ;

    Equiparando os vencimentos dos di-redores dos Hospilaus Paula Cândido eS. Sebastião, da Dirêctoria Geral de Sau-de Publica, aos dos delegados de Saüdc,subordinados ú mesma direciona ;

    Autorizando o presidente da llepuhlieaa prorogar por mais um anuo, com or-donado, a licença om cujo goso se achaFrancisco Barbosa dos Santos, liei doiliesoureiro da Caixa de Amortização,para tratar do sua saúde onde lhe con»vier;

    Autorizando o presidente da flepúhli-oa a conceder ao cirurgião de 5* classe2U tenente da Armada dr. Eugênio Er-noslo Barbosa um anuo de licença, eomsoldo o elnpa, pnra tratar de sun saudoon.le lhe convier, em prorogação da-quellaoni cujo goso se acha;

    Autorizando o poder executivo a con-ceder seis mezes de licença, com orde-nado, em prorogação dàquella em cujogoso sc.acha, ao escripturario da Collo-nia Górrcccional dos Deis Ilios JoaquimPires Ferreira;

    Autorizando o poder executivo a con-eeilerno conduetor de Irem do 4* classeda Estrada de Ferro Central do BrasilManoel dos Santos Machado um nnno delicença, em prorogação da que lhe foiconcedidn, com o respectivo ordenado;

    Autorizando o presidente da Republicaa conceder ao dr. Alfredo Moreira dcBarros Oliveira Lima, lente callicdraticotia Faculdade de Direito dc S. Paulo, umanno dc licença, com ordenado, em pro-rogação (la que lhe foi concedida em 0 deoutubro de 1905, para tratar do suasaudo;

    Autorizando o presidente da Republicaa abrir ao ministério da industria, via-ção e obras publicas o credito extra-ordinário de 4:4718'83 para pagamentodós vencimentos qüe cabem ao telcgra-pllisla dc Ia classe José Leopoldino deVascòiioellos Cabral, referentes ao leinpodecorrido do 7 de maio de IS91 a lidejulho de 1895;

    Autorizando o presidente da Republicaa abril' ao ministério da fazenda o cre-¦ lilo exlraorilin.irio tle 2:3103000 para pa-gnincnlo a José Posada e José .Moura tiaquantia correspondente á parle dos oh-jer.los de sua propriedade que foram ap-preliondidos pela Mesa de Rendas dcSaiiFAnna do Livramento;

    Desdobrando a cadeira dc malhema-lica, i/cographia c historia do Brasil, do

    Instituto Nacional de Sur(h>v"Mudos, emuma de malhematica o Outra de geogra-phia e historia do llrasil, percebendocada um dos professores os vencimentosmarcados na tabeliã, em vigor para ocorpo docente do mesmo instituto;

    Autorizando o governo a concede!* nodr. Fausto Alvos de Brito o prêmio dcviagem a que tem direito, sondo-lhe con-cedida a quanlia de 4:1008; ouro, parasun manutenção [3* discussão);Autorizando o podec executivo a man-ilar pagar ao professor do Instituto Na-cional do Surdòs-Müdos José llnbelloLeite Sobrinho a gratificação a que livordireito, por ler léccionndo cumulativa-menle nas cadeiras do 5- e 0- annos doreferido instituto.

    Foi lambem approvado o requerinien-todo sr. Barbosa Lima pedindo que oprojeelo reformando o regulamento dasecretaria da Marinha volte á coinmis-são do finanças.

    Não havendo mais numero legal norecinto, foi levantada a sessão, ds 3 horasda tarde.

    O CASO DA LANCHA «RITA»Pelo sr. Miguel Fernandes Barros,

    ajudante interino, foram honlem entre-gues ao inspeclor da Alfândega os autosdo processo de contrabando, referente áapprehónsão feilapclo sr