Instabilidade Postural e Quedas · PDF fileMecanismos eferentes Muscular:...

Post on 06-Feb-2018

215 views 2 download

Transcript of Instabilidade Postural e Quedas · PDF fileMecanismos eferentes Muscular:...

Instabilidade Postural e

Quedas Julyanna Marques Timotio

INTRODUÇÃO

Envelhecimento

Postura Quedas

Marcha

Controle Postural

Instabilidade Equilíbrio

Mecanismos aferentes

Enviam mais informações que o

necessário.

Visual:redução na

acuidade,percepção de

profundidade,adaptação ao escuro.

Vestibular

Proprioceptivo:redução da

sensibilidade cutânea.

Mecanismos centrais

SNC (integração): lentificação no

processamento de informações,

diminuição na velocidade de

condução nervosa.

Obs:O controle postural em idosos

pode exigir maior trabalho do SNC.

ex:sistema atencional

Mecanismos eferentes

Muscular: redução da força muscular,

especialmente nos MMII.

Apesar da maior fragilidade postural com o

envelhecimento,a redundância dos

mecanismos posturais permite a um

indivíduo mais velho manter reserva

funcional suficiente para manter o controle

postural.

QUEDAS

“Evento de causa multifatorial e alta

complexidade terapêutica”

Pode ser reflexo de doença aguda.

COMORBIDADE

S

DECLÍNIO

FUNCIONAL

Maior

suscetibilidad

e a lesões

DEFINIÇÃO

Queda:

“Evento não intencional que leva uma

pessoa inadvertidamente a cair ao

chão em um mesmo nível ou em outro

inferior”

Consenso de Quedas. SBGG-SP,

2001

EPIDEMIOLOGIA

Ocorrência de quedas por faixas

etárias a cada ano:

32% em pacientes de 65 a 74 anos;

35% em pacientes de 75 a 84 anos;

51% em pacientes acima de 85

anos;

No Brasil, 30% dos idosos caem ao

menos uma vez ao ano.

EPIDEMIOLOGIA Mais de dois terços cairão novamente

nos seis meses subsequentes.

Mulheres>Homens

Institucionalizados>Hospitalizados>

Comunidade

Custo anual: 12,6 bilhões de dólares.

CONSEQUÊNCIAS

LESÕES

5% das quedas resultam em fraturas;

5% a 10% resultam em ferimentos

importantes necessitando cuidados

médicos;

Responsáveis por mais de 85% das

fraturas osteoporóticas

Fraturas de quadril-principal

contribuinte para as taxas de

morbidade e mortalidade

25% das fraturas,destes 25% morrem

após 6 meses da fratura e 60%

desenvolvem incapacidades.

Reduzem em

10 a 15% a

expectativa de vida.

CONSEQUÊNCIAS

ÓBITOS

Constituem a 6ª causa de óbito em

pacientes com mais de 65 anos.

As quedas têm relação causal com 12%

de todos os óbitos na população

geriátrica.

São responsáveis por 70% das mortes

acidentais em pessoas com 75 anos ou

mais.

CONSEQUÊNCIAS

Declínio funcional

Restrição da mobilidade

Redução da independência

Aumento do risco de

institucionalizações

Efeitos psicológicos

Financeiras Síndrome

pós-queda

FATORES ASSOCIADOS

Fatores

Associados

Fatores Intrínsecos Fatores

Extrínsecos Doenças crônicas

Mudanças do

envelhecimento

Medicamentos

Doenças agudas

Riscos ambientais

Riscos nas

atividades diárias

Fatores intrínsecos-

Alterações do envelhecimento

Déficts sensoriais:

visão,propriocepção,vestibul

ar.

Diminuição do

processamento do SNC.

Ex:demência

Diminuição da resposta motora

Fraqueza muscular

Fatores intrínsecos-

Doenças associadas

Doença de Parkinson

Demências

Cardiovasculares

Osteomusculares

Hipotensão postural

Psiquiátricas

Afecções agudas

Fatores intrínsecos-

Medicações Idosos

•Alterações da

gordura corporal

•Alt. Metabolismo

renal

•Diminuição metab.

hepático

•Alt. Proteínas

plasmáticas

Comorbidades

Medicamentos

Psicotrópicos-

benzodiazepínicos e neurolépticos

Cardiovasculares- anti-hipertensivos

Antidepressivos tricíclicos

Hipoglicemiantes

Corticosteróides e anti-inflamatórios não

hormonais

Fatores extrínsecos

Mais de 70% das quedas ocorrem em

casa.

Cômodos mais utilizados:

quartos,cozinhas,sala de jantar.

Fatores ambientais podem ter um

papel importante em até metade de

todas as quedas.

Fatores ambientais

Iluminação inadequada;

Superfícies escorregadias;

Degraus altos ou estreitos;

Ausência de corrimãos em

corredores e banheiros;

Fatores ambientais

Calçados inadequados

e/ou patologias dos pés;

Prateleiras excessivamente baixas ou

elevadas;

Roupas excessivamente compridas;

Via pública mal conservada com

buracos

ou irregularidades.

AVALIAÇÃO

Anamnese específica

Circunstâncias(onde,tempo,o que

fazia,etc)

Medicamentos/Introdução de droga

Sensação de desmaio ,palpitação,

tonteira, fraqueza,perda de consciência.

Riscos ambientais

Maus tratos

Fez avaliação oftalmológica recente?

AVALIAÇÃO

Exame físico

Cardiovascular

Neurológico

Músculo-esquelético

Avaliação nutricional

Função

sensorial(visão,audição,propriocepção)

Equilíbrio e Marcha

Equilíbrio e marcha

Instabilidade ao ficar de pé

Instabilidade ao ser puxado ou

empurrado

Instabilidade ao fechar os olhos em

posição de pé;

Instabilidade ao mudar de direção;

Dificuldade de sentar-se e levantar-se;

Testes de desempenho físico

Get-Up and Go Test

Timed Up and Go Test

PREVENÇÃO

Identificação de pacientes de alto

risco

Tratamento das patologias de base

Racionalização da prescrição e

correção de doses de medicamento

Intervenção interdisciplinar

PREVENÇÃO

Manuseio das repercussões

psicológicas

Intervenção para reduzir lesões

Reabilitação

Exercícios físicos

Correção de riscos ambientais