Post on 04-Aug-2015
Universidade Bandeirante de São Paulo
Faculdade de Engenharia Civil
Material Didático e de Apoio
Módulo: Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Material indicado para consulta e aplicação nas aulas
Profº André Luiz Souza Barbosa
OS PERIGOS DA CORRENTE ELÉTRICA:
instalações elétricas profº andré luiz
Especialistas do mundo inteiro têm estudado dedicadamente os efeitos da
passagem elétrica pelo corpo humano, e a conclusão a que chegaram através de
experiências feitas com seres humanos e com animais, foram utilizadas pela IEC em
sua publicação n º479-1, “Effects of current passing through the human body”, em
1984.
É nesse documento que se baseiam as principais normas internacionais de
instalações elétricas, inclusive a nossa NBR5410, nas partes que tratam da proteção
das pessoas e dos animais domésticos contra os choques elétricos.
Podem ser caracterizados quatro fenômenos patológicos críticos: a tetanização,
a parada respiratória, as queimaduras e a fibrilação ventricular, que passamos a
descrever sucintamente.
Tetanização:
É a paralisia muscular provocada pela circulação de corrente através dos
tecidos nervosos que controlam os músculos. Superposta aos impulsos de comando
da mente, a corrente os anula podendo bloquear um membro ou o corpo inteiro. De
nada valem, nesses casos, a consciência do indivíduo e sua vontade de interromper o
contato com a corrente elétrica.
Parada respiratória:
Quando estão envolvidos na tetanização os músculos peitorais, os pulmões são
bloqueados e pára a função vital de respiração, tratando-se aí de uma situação de
extrema emergência.
Queimaduras:
A passagem de corrente elétrica pelo corpo humano é acompanhada do
desenvolvimento de calor por efeito Joule, podendo produzir queimaduras. Nos pontos
de entrada e saída da corrente a situação torna-se mais crítica, tendo em vista,
principalmente, a elevada resistência da pele e a maior densidade de corrente
naqueles pontos.
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As queimaduras produzidas por corrente elétrica são, via de regra, as mais
profundas e as de cura mais difícil, podendo mesmo causar a morte por insuficiência
renal.
Fibrilação ventricular:
Se a corrente elétrica atinge diretamente o músculo cardíaco, poderá perturbar
seu funcionamento regular, onde os impulsos periódicos que, em condições normais,
regulam as contrações e as expansões são alteradas: o coração vibra
desordenadamente e, em termos técnicos, “perde o passo”.
A situação é de emergência extrema, porque cessa o fluxo vital de sangue ao corpo.
Observa-se que a fibrilação é um fenômeno irreversível, que se mantém mesmo
quando cessa a causa, e apenas podendo ser anulada mediante o emprego de um
equipamento chamado “desfibrilador”, disponível apenas em hospitais e prontos-
socorros.
Efeitos fisiológicos gerados pela passagem da corrente elétrica no corpo humanoCA de 15 a 100 MHZ, trajeto entre extremidades do corpo, pessoas de, no mínimo 50 KGfaixa de corrente
Reações fisiológicas habituais
0,1 a 0,5 mA Leve percepção superficial, habitualmente nenhum efeito0,5 a 10 mA Ligeira paralisia nos músculos do braço, com início de tetanização10 a 30 mA Nenhum efeito perigoso se houver interrupção de no máximo 5
segundos30 a 500 mA Paralisia estendida aos músculos do tórax com falta de ar e tonturaacima de 500 mA
Traumas cardíacos persistentes, nesse caso o efeito é normalmente letal
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TABELA N º 01
POTÊNCIAS TÍPICAS DE ALGUNS APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E
PROFISSIONAIS
aparelhos potências nominais de entrada
Aquecedor de água central (boiler) - 50 a 100l 1 000 W
- 150 a 200l 1 250 W
- 250l 1 500 W
- 300 a 350l 2 000 W
- 400l 2 500 W
Aquecedor de água de passagem 4 000 a 8 000 W
Aquecedor de ambiente portátil 500 a 1 500 W
Aspirador de pó residencial 500 a 1 000 W
Barbeador 8 a 12 W
Batedeira 100 a 300 W
Cafeteira 1 000 W
Caixa registradora 100 W
Centrífuga 150 a 300 W
Churrasqueira 3 000 W
Chuveiro residencial - 220V 4 000 a 7500 W
Condicionador de ar central 8 000 W
Condicionador de ar tipo janela - 7 100 BTU/h 900 W
- 8 500 BTU/h 1 300 W
- 10 000 BTU/h 1 400 W
- 12 000 BTU/h 1 600 W
- 14 000 BTU/h 1 900 W
- 18 000 BTU/h 2 600 W
- 21 000 BTU/h 2 800 W
- 30 000 BTU/h 3 600 W
Congelador tipo freezer residencial 350 a 500 VA
Copiadora tipo xerox 1 500 a 3 500 VA
Cortador de grama 800 a 1500 W
Distribuidor de ar (fan coil) 250 W
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Ebulidor 2 000 W
Esterilizador 200 W
Exaustor de ar para cozinha residencial 300 a 500 VA
Ferro de passar roupas residencial 800 a 1 700 W
Fogão residencial - por boca 2 500 W
Forno residencial 4 500 W
Forno de microondas residencial 1 200 VA
Geladeira residencial 150 a 500 VA
Grelha 1 200 W
Lavadora de pratos residencial 1 200 a 2 800 VA
Lavadora de roupas residencial 800 VA
Liquidificador residencial 300 W
Máquina de costura doméstica 60 a 150 W
Máquina de escrever 150 VA
Microcomputador (impressora, monitor e
estabilizador)
1500 VA
Projetor de slides 150 VA
Secadora de roupas residencial 2 500 a 6 000 W
Secador de cabelos 500 a 1200 W
Televisor 75 a 300 W
Torneira de pia 2 800 a 4 500 W
Torradeira residencial 500 a 1 200 W
Triturador de lixo para pia residencial 300 W
TABELA N º 02
SIMBOLOGIA APLICADA AOS PROJETOS:
n º símbolo usual discriminação alturas e funções dos materiais
observações
01 Eletroduto embutido no teto ou alvenaria
Corre no teto ou naalvenaria
Ao desenhar usar apena 01 ou 02
02 Eletroduto embutido
no piso
Corre pelo piso Idem
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03 Eletroduto paratelefone interno
Corre pela alvenaria ou piso
Idem
04 Eletroduto para antena coletiva TV
Idem Idem
05 Cordoalha exclusiva
de pára-raios
Corre pelo lado ex-terno da fachada
Idem
06 Tubo eletroduto que sobe
Tubo subindo Ao desenhar usar a pena 02
07 Tubo eletroduto que desce
Tubo descendo Idem
08 Tubo eletroduto que passa
Tubo passando Idem
09 Caixa de passagem
interna
Próximo de 0.30 m do piso acabado
Idem
10 Condutores: fase,neutro e retorno
Seguir coloração da norma
Ao desenhar usar a pena 01 ou 02
11 Identificação doscircuitos
Numerar para identificar os circuitos
Idem
12 Condutores paracampainha
Chamados de positivo e negativo
Usar um círculo escuro nos condutores
13 Ponto de luz incan-descente no teto
Centralizar os pontos
Lâmpada de 100 Wdo circuito n º 3
14 Ponto de luz em teto rebaixado
Idem,acompanhando o rebaixo
Idem
15 Arandela incandes-cente
Varia de 2.00 a 2.20 m do p.a
Idem
16 Arandela fluorescente
Idem Idem
17 Ponto de luz fluorescenteno teto
Centralizar o ponto Idem, com 02 lâmpadas de 40 W
18 Ponto de luz deminuteria
Idem ou conforme
19 Ponto de luz de vigia
Idem ou conforme
20 Tomada alta Acima de 2.20 m ouconforme
Tomada que pertence ao circ. 02
21 Tomada média Próximo à 1.10 m Idem
22 Tomada baixa Próximo à 0.30 m do p.a
Idem
23 Tomada baixa com interruptor
Idem Tomada comanda-da por interruptor
24 Tomada especial Acima de 2.20 m Tom. de Chuveiro
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alta ouconforme
2000W-220V-Circ. 05
25 Tomada especialalta
Tom.ar condiciona-do 2HP-220V-Circ.05
26 Tomada para antenacoletiva - TV e FM
Próximo de 0.30 mdo piso acabado
Ao desenhar usarpena 01 ou 02
27 Tomada interna parainterfone
Próximo à 1.30 m dopiso acabado
Localizado normal-mente na cozinha
28 Tomada de piso No piso acabado Usada muito em escritórios
29 Interruptor simples Próximo à 1.10 m do piso acabado
Também chamado de inter. de 1 seção
30 Interruptor de 02seções
Idem Ao desenhar usar pena 01 ou 02
31 Interruptor de 03seções
Idem Idem
32 Interruptor three-way
Idem Também chamado de int. paralelo
33 Interruptor four-way
Idem Também chamado de intermediário
34 Interruptor e tomada conjugados
Idem Interruptor e tomadajuntos em 01 ponto
35 Interruptor, tomadana mesma prumada
Interruptor à 1.10 m etomada à 0.30 m
Ao desenhar usar a pena 01 ou 02
36 Interruptor (botão) de minuteria
Próximo a 1.10 m dopiso acabado
Idem
37 Interruptor ( botão) de campainha
Idem Idem
38 Cigarra ou campainha
Próximo à 2.20 m ou conforme
Idem
39 Campainha do alarme
Idem Idem
40 Quadro de distribuição de luz e força
Próximo à 1.50 m ouconforme
Conhecido pelasigla QDLF ou QDL
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ISTO É IMPORTANTE:
Estes símbolos mostrados em forma de tabela são os mesmos que as normas
da ABNT determina como usual e têm que ser respeitados, principalmente quando o
projeto será avaliado pela concessionária de serviços ou quando o projeto precisa da
avaliação da mesma.
Existem escritórios de projetos de instalações ( normalmente sem habilitação
para essa função) ou projetistas de instalações prediais, também nas mesmas
circunstâncias, que fazem dessas simbologias uma “festa particular”; criando e
usando simbologias próprias e até divulgando seus projetos em revistas especilizadas
do ramo, criando uma certa discordância quanto ao emprego correto desses símbolos.
Todo e qualquer projeto na construção civil é regido por normas e para tanto
precisamos respeitar essas normas para que a linguagem do projetista e da obra
sejam as mesmas; não prejudicando a sua execução no canteiro de obras.
LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE LUZ:
Os pontos de luz devem ser centrados nos tetos dos compartimentos, no
encontro das diagonais (desenhadas bem fracas, apenas como referenciais), com
exceção das arandelas e apliques que serão localizados nas paredes
convenientemente.
Convém notar que o posicionamento correto e a quantidade de pontos de luz no
projeto será em função do padrão da construção, a estética do ambiente e do
posicionamento do mobiliário, servindo a tabela à seguir apenas como uma
orientadora para esse passo preliminar.
Os valores da tabela foram empregados para edificações de padrão mais usual,
ou seja, residências padronizadas onde os compartimentos têm suas funções reais;
onde o uso é compatível com a atividade.
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TABELA N º 03
POTÊNCIA DO PONTO DE LUZ NO TETO: potências mínimas estimadas
compartimentos apto - tipo A pot. w m2
apto - tipo B pot. w m2
apto - tipo C pot. w m2
sala 300 40 200 20 100 12
quarto 100 12 100 10 60 9
banheiro 100 6 100 5 60 4
cozinha 150 15 100 10 60 5
circulação 100 8 60 4 40 3
quarto de emprega-da
100 9 60 6 não possui
não possui
banheiro de empre-gada
100 2 60 1.5 idem idem
área de serviço 100 6 60 4 idem idem
lavabo 100 4 60 3 idem idem
copa 150 15 100 7 idem idem
garagem 100 por veícu-
lo
60 por veícu-
lo
idem idem
circulação de usocomun
100 para ca-da 10 m2
60 para ca-da 10 m2
Idem Idem
escritórios 150 15 100 12 Idem Idem
Nos casos de projetos que envolvam iluminações específicas para um
determinado compartimento ou uma atividade especial, é de bom procedimento
consultar um iluminista ou profissional habilitado com experiência em luminotécnica.
POSICIONAMENTO DE TOMADAS:
As tomadas devem ser posicionadas de modo funcional e em número suficiente,
sendo distribuídas de acordo com o bom senso do projetista.
O conhecimento, quando possível, do posicionamento do mobiliário é
importante nesse caso, evitando assim que se posicione tomadas atrás de portas,
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dentro de armários, atrás de sofás, e em lugares de difícil acesso para se estender um
braço ao se plugar uma tomada.
Para efeito de cálculo, as tomadas comuns, também conhecidas como tomadas
de uso geral, têm potência estimada de até 300 watts, e as tomadas dos aparelhos
eletrodomésticos com potência estimada de mais de 300 watts, serão consideradas
como tomadas especiais, e para tal terão circuitos individuais somente para elas, de
um modo geral.
Podemos considerar como tomadas especiais, aquelas dos seguintes aparelhos
eletrodomésticos: ar condicionado, chuveiro, boiler elétrico, ferro de passar roupas,
lavadora de roupas, etc.,... e todos aqueles com mais de 300 watts da tabela n º 01.
Como a maioria desses aparelhos encontra-se na parte de serviços da residência, eles
são chamados também de circuitos de serviços.
Cada circuito deverá ter um acúmulo de potência de aproximadamente de 1600
watts, segundo norma ABNT, evitando-se assim sobrecarga de potência em circuitos e
equalizando a demanda total de carga no projeto.
TABELA N º 04
QUANTITATIVO DE TOMADAS POR COMPARTIMENTO: quantidade mínima
compartimentos apto - tipo A apto - tipo B apto - tipo C
sala 04 - baixas 03 - baixas 02 - baixas
quarto 03 - baixas 02 - baixas 01 - média
banheiro social 01 - média 01 - média 01 - média
cozinha 02 - médias
01 - alta
02 - médias 01 - média
circulação 01 - baixa 01 - baixa não possui
quarto de
empregada
01 - baixa
01 - média
01 - média idem
banho de 01 - média 01 - média, quando idem
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empregada
área maior que 1.5
m2
área de serviço 01 - média 01 - média idem
lavabo 01 - média 01 - média idem
copa 02 - médias 01 - média idem
garagem 01 - média por
veículo
01 - média idem
Circulação de uso
comum
01 - média 01 - média idem
escritório 02 - baixas 01 - baixa idem
TABELA N º 05
FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO
E TOMADAS SIMPLES
potência - P
(kva)
fator de demanda
%
0<P<1 88
1<P<2 75
2<P<3 66
3<P< 4 59
4<P<5 52
5<P<6 45
6<P<7 40
7<P<8 35
8<P<9 31
9<P<10 27
acima de 10 24
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TABELA N º 06
DIMENSÕES PRINCIPAIS DOS ELETRODUTOS RÍGIDOS DE PVC: NBR 6150,
VARAS COM 3.00 METROS
tamanho nominal
tipo soldável
diâmetro externo
mm
espessura de parede - mm
classe - A classe - B
16 16.0 +- 0.3 1.5 1.0
20 20.0 +- 0.3 1.5 1.0
25 25.0 +- 0.3 1.7 1.0
32 32.0 +- 0.3 2.1 1.0
40 40.0 +- 0.4 2.4 1.0
50 50.0 +- 0.4 3.0 1.1
60 60.0 +- 0.4 3.3 1.3
75 75.0 +- 0.4 4.2 1.5
85 85.0 +- 0.4 4.7 1.8
tipo roscável classe - A classe - B
16 16.7 +- 0.3 2.0 1.8
20 21.1 +- 0.3 2.5 1.8
25 26.2 +- 0.3 2.6 2.3
32 33.2 +- 0.3 3.2 2.7
40 42.2 +- 0.3 3.6 2.9
50 47.8 +- 0.4 4.0 3.0
60 59.4 +- 0.4 4.6 3.1
75 75.1 +- 0.4 5.5 3.8
85 88.0 +- 0.4 6.2 4.0
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TABELA N º 07
FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E
TOMADAS COMUNS DE EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS
potência instalada - P (kw) fator de demanda %
primeiros 20 40
seguintes 40 30
seguintes 40 25
seguintes 100 20
seguintes 200 15
o que exceder de 400 10
TABELA N º 08
FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS
DE AR CONDICIONADO DE USO RESIDENCIAL
n º de aparelhos
por residência
fator de demanda
%
2 88
3 82
4 78
5 76
6 74
7 72
8 71
9 A 11 70
12 A 24 68
15 A 16 67
17 A 22 66
23 A 30 65
31 A 50 64
14
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acima de 50 62
TABELA N º 09
QUANTIDADE MÍNIMA E
POTÊNCIAS MÍNIMAS DE TOMADAS COMUNS
compartimento área - m2 n º tomadas potência - VA considerações
cozinha e copa-cozinha
qualquer 1 p/cada 3.5mou fração de
perímetro
600 p/tomadaaté 3 tomadas e100 p/cada rest.
01 tomadapelo menospor bancada
área de serviçoe lavanderia
até 6maior que 6
11 p/cada 6.0 mou fração de
perímetro
600600 p/ tomada
até 3 tomadas e100 p/ cada
rest.
distribuiçãouniforme
banheiro qualquer 1 junto a pia 600 __
garagem evaranda
qualquer 1 100 __
EXEMPLO PARA USO DA TABELA N º 10:
Demonstrativo da demanda de carga para uma residência cujas dependências e
respectivas dimensões são indicadas nas colunas 01, 02 e 05 da mesma tabela.
O quadro de distribuição é alimentado com 3F-N e tensões de rede de
127/220V.
Foram previstas tomadas especiais para os seguintes equipamentos:
- lavadora de pratos: U=220V, In=12A, Pn=220 x 12 x 0.8 = 2112W
- forno de microondas: Pn=1200W
- lavadora de roupas: Un=110V, In=7A, Pn=110 x 7 x 0.8 = 616W
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- Potência instalada de iluminação, considerando fator de potência 1: Pinst.
ilum.=2440x1=2440W
- Potência instalada de tomadas,considerando fator de potência 0.9: Pinst.
tom.=7000x0.9=6300W
- Demanda de tomadas especiais: Ptom. esp.=12428W
- Soma das potências intaladas: Pinst. ilum.+Pinst. tom.=2440+7000=9440W
- Fator de demanda de iluminação e tomada comun: g=0.27 para uma soma de 9440
( tab. 5)
- Potência de alimentação do Q.D.LF.: PA=(Pinst. ilum.+Pinst. tom.) g + Ptom. esp.
PA=9440 x 0.27 +12428
PA=14977W
- Corrente de projeto do circuito de distribuição, considerando fator de potência global
0.95
I=_____14977____ = 71.7A
1 x 220 x 0.95
TABELA N º 10
DEMONSTRATIVO DA DEMANDA DE CARGA DO PROJETO
01 02 03 04 05 06 07 08compartime
nto
área m2
perí-metr
o
potência mínimade iluminação
n º tomadas simples
potência dastomadas - W
toma-da esp
potência W
acesso 4 -- 100 1 1x100=100 -- --sala 40 26 100+(5x60)=40
026/6=4.3~5 5x100=500 -- --
circulação 7.5 11 100 11/6=1.8~2 2x100=200 -- --lavabo 3 -- 100 -- -- -- --suite 24 20 100+(4x60)=340 20/6=3.3~4 4x100=400 -- --quarto 02 16 16 100+(2x60)=220 16/6=2.7~3 3x100=300 -- --
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quarto 03 16 16 100+(2x60)=220 16/6=2.7~3 3x100=300 -- --banho social
6 -- 100 1 600 chuv. 2500
banho suite 4 -- 100 1 600 chuv. 4000copa 24 20 100+(2x60)=340 20/3.5=5.7
~63x100=300 lav.pr
a2112
cozinha junto junto junto junto 3x600=1800 micro 1200área de serv.
16 16 100+(2x60)=220 16/6=2.7~3 3x600=1800 lav.rou
616
cont. área -- -- -- -- -- aquec.
2000
quarto empr.
5 -- 100 1 1x100=100 -- --
banho empr.
3 -- 100 -- -- -- --
demanda -- -- 2440 -- 7000 -- 12428
Exercício para aplicação da tabela n º 10:
Faça o demonstrativo da demanda de carga de uma residência com os seguintes
aspectos:
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instalações elétricas profº andré luiz
TABELA N º 10-E
TABELA RESERVADA PARA EXERCITAR
01 02 03 04 05 06 07 08compartime
ntoáream2
perí-metr
o
potência mínimade iluminação
VA
n º tomadassimples
potência dastomadas - W
toma-da esp
potência W
acessosalacirculaçãolavabosuitequarto 02quarto 03banho socialbanho suitecopacozinhaárea de serv.cont. áreaquarto empr.banho empr.demanda
TABELA N º 11
SECÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR NEUTRO
condutor fase
mm2
condutor neutro
mm2
1.5 1.5
2.5 2.5
4.0 4.0
6.0 6.0
10.0 10.0
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instalações elétricas profº andré luiz
16.0 16.0
25.0 25.0
35.0 25.0
TABELA N º 12
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
PARA CONDUTORES DE COBRE REVESTIDOS COM PVC E SUBMETIDOS À 70 º
seção nominal
mm2
2 condutores
carregados
3 condutores
carregados
1.5 17.5 15.5
2.5 24.0 21.0
4.0 32.0 28.0
6.0 41.0 36.0
10.0 57.0 50.0
16.0 76.0 68.0
25.0 101.0 89.0
35.0 125.0 111.0
50.0 151.0 134.0
TABELA N º 13
CÁLCULO PARA A QUEDA DE TENSÃO ADMISSÍVEL PARA TENSÕES DE
110/220v
soma das potências em watts x distância em metros do ponto mais distante
secção
mm2
U = 110V
1% 2% 3%
4%
secção U = 220V
mm2 1% 2% 3%
4%
1.5 5263 10526 15789 21052 1.5 21054 42108 63162 84216
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instalações elétricas profº andré luiz
2.5 8773 17546 26319 35092 2.5 35090 70180 105270 140360
4.0 14036 28072 42108 56144 4.0 56144 112288 168432 224576
6.0 21054 42108 63162 84216 6.0 84216 168432 252648 336864
10.0 35093 70180 10527
0
14036
0
10.0 14036
0
280720 421080 561440
16.0 56144 11226
8
16843
2
22457
6
16.0 22457
6
449152 673728 898304
25.0 87725 17545
0
26317
5
35090
0
25.0 35090
0
701800 105270
0
140360
0
35.0 12281
5
24563
0
36844
5
49126
0
35.0 49126
0
982520 147378
0
196504
0
50.0 17545
0
35090
0
52635
0
70180
0
50.0 70180
0
140360
0
210540
0
280720
0
70.0 24563
0
49126
0
73689
0
98752
0
70.0 98252
0
196504
0
294756
0
393008
0
TABELA N º 14
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS COM 40% DE ÁREA
diâmetro nominal
mm
ocupação de 40%
da área - mm2
16 53.0
20 90.0
25 152.0
32 216.0
40 430.0
50 567.0
60 932.0
75 1525.0
20
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85 2147.0
TABELA N º 15
DIMENSÃO TOTAL DOS CONDUTORES ISOLADOS
secção
mm2
diâmetro externo
mm
área total
mm2
1.5 2.5 a 3.0 6.2 a 7.1
2.5 3.4 a 3.7 9.1 a 10.7
4.0 3.9 a 4.2 11.9 a 13.8
6.0 4.4 a 4.8 15.2 a 18.1
10.0 5.6 a 5.9 24.6 a 27.3
16.0 6.5 a 6.9 33.2 a 37.4
25.0 8.5 56.7
35.0 9.5 71.0
50.0 11.5 104.0
70.0 13.5 133.0
TABELA N º 16
CAPACIDADE E DIMENSÕES DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO - Q.D.L.F
n º de disjuntores dimensões dos quadros - cm
altura largura profundidade
até 06 disjuntores 26.5 21.0 8.0
até 12 disjuntores 38.5 31.0 8.5
até 18 disjuntores 59.5 45.5 12.0
até 24 disjuntores 69.5 52.0 12.5
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até 32 disjuntores 79.5 52.0 12.5
Dimensões fornecidas pelos catálogos dos fabricantes
PRINCIPAIS LIGAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DE UM PROJETO:
01. PONTO DE LUZ COMANDADO POR INTERRUPTOR SIMPLES:
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02. PONTO DE LUZ COMANDADO POR INTERRUPTOR CONJUGADO COM
TOMADA:
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03. DOIS PONTOS DE LUZ COMANDADOS POR INTERRUPTOR SIMPLES:
24
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04. DOIS PONTOS DE LUZ COMANDADOS POR INTERRUPTOR DE 02 SECÇÕES:
25
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05. LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR THREE-WAY OU INTERRUPTOR PARALELO:
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06. LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR FOUR-WAY OU INTERRUPTOR
INTERMEDIÁRIO:
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PLANEJAMENTO DE UMA INSTALAÇÃO:
Para a execução de um projeto de instalação elétrica é necessário atender a
uma ordem lógica, ou seja, uma seqüência de procedimentos elaborados em função
da execução de diversos projetos já elaborados, a nível de residência com demanda
de carga de até 12KW; seqüência esta que se divide em duas etapas básicas, a saber:
SERVIÇOS PRELIMINARES:
Iº Entendimento com a concessionária de serviços de eletricidade local, com
finalidade de colher informações para a elaboração do projeto de entrada de energia.
Normalmente durante a audiência com o técnico da concessionária, neste momento
são listados, a pedido do técnico, todos os aparelhos consumidores de energia da
edificação; como: n º de tomadas, n º de aparelhos de ar condicionado, demanda de
carga do chuveiro elétrico, demanda de carga do circuito de serviços, etc.
Através do endereço da unidade consumidora (edificação) a concessionária, no
mesmo instante da audiência, poderá fornecer a demanda de carga para aquele local
ou região, podendo neste caso saber se haverá ou não necessidade de se fazer um
pedido de aumento de carga, caso a unidade consumidora ultrapasse a demanda
prevista.
2º Coletar junto ao arquiteto ou projetista autor do projeto de arquitetura, as
plantas baixas, cortes, e fachadas, para que possamos ter uma idéia global do projeto
e facilitar, no caso de haverem plantas decoradas, com o posicionamento do
mobiliário, detalhe este que nos ajudará em muito no momento de projetarmos as
tomadas, interruptores, etc.
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3º Coletar sempre que possível, também, as plantas de estrutura, com o
calculista, caso a edificação tenha exigido (normalmente e infelizmente não é comum
as residências terem esse tipo de projeto; lamentavelmente a cultura no que diz
respeito a segurança no Brasil ainda não está madura o suficiente para que se tenha a
obrigatoriedade desse tipo de projeto na obras; e mais do que uma simples
obrigatoriedade teria de haver uma fiscalização e controle real da qualidade desse tipo
de projeto).
As chamadas interferências de projetos ocasionam problemas sérios na
execução da obra, problemas de todas as ordens; como: gasto desnecessário de
tempo e dinheiro quando se pode evitar a execução de um tipo de serviço previamente
identificado e discutido a tempo, atraso no cronograma físico da obra, etc. Sempre que
possível tenha acesso e verifique todos os projetos; hidráulica, esgoto, telefone, gás,
etc. Não importa qual o projeto a ser elaborado; planeje para não fazer duas vezes.
4º As plantas do projeto de elétrica são executadas na escala de 1:50, ou
conforme escala pedida pela concessionária nos casos especiais.
5º Feito o anteprojeto, esclarecer junto ao cliente todas as etapas do projeto,
tendo o cuidado de alertá-lo quando de uma solicitação pessoal que tecnicamente não
é viável; como por exemplo: o cliente acha muito confortável e o máximo, tomar banho
no seu banheiro de hidromassagem vendo televisão, e pede que a tomada não fique
aparecendo pelo chão do banheiro ou pela parede exigindo que se coloque perto ou
acima da banheira. É nosso dever, como técnico e profissional que somos, acima de
tudo, explicar do perigo que essa tomada pode apresentar para ele e sua família.
Não execute tudo aquilo que se pede, em elétrica o cliente quase sempre não
tem razão, normalmente ele é leigo no assunto e o nosso dever é de orientá-lo
principalmente nos seus caprichos ou “frescuras”.
ANTEPROJETO:
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Após os cuidados acima, e já diante da demanda de carga previamente
solicitada, mesmo que provisoriamente, começar a executar o anteprojeto obedecendo
as normas da legislação e seguindo a seqüência abaixo:
1º Posicionar os pontos de luz no teto, caso não seja uma posição especifica
solicitada pelo cliente; cruzar as diagonais dos vértices dos lados do compartimento e
nesse cruzamento estará posicionado o ponto de luz com um círculo pequeno
indicando mais tarde o número do circuito a que ele pertence e a previsão de potência
naquele ponto.
2º Posicionar corretamente os interruptores, começando pelos interruptores
simples, conjugados, paralelos e intermediários nesta ordem. Evite ao máximo
posicionar interruptores atrás de portas ou com distâncias maiores que 15cm da
guarnição da porta, evitando assim que se tenham mais tarde interruptores dentro de
armários embutidos ou coisa parecida.
3º Posicionar as tomadas comuns, aquelas com potência estimada de 200W,
lembrando que se houver o posicionamento do mobiliário seguir este posicionamento
conforme a planta.
4º Posicionar as tomadas especiais, aquelas conhecidas também como
tomadas do circuito de serviço, com potência estimada superior a 200W.
5º Posicionar corretamente o Q.D.L.F, (quadro de distribuição de luz e força),
nunca projetá-lo atrás de portas, embaixo de escadas, lugares de difícil acesso,
circulação ou lugares que possam comprometer o acesso rápido à ele e a seu
manuseio com segurança.
6º Avaliar a potência em cada ponto de consumo, tendo como base as tabelas
fornecidas tanto por fabricantes como da própria concessionária.
7º Dividir a carga total em circuitos parciais, é a chamada etapa de equalização
da demanda de carga.
30
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8º Elaborar o traçado da tubulação, evitando o cruzamento e derivações de 90 º
com os conduites.
9º Projetar as ligações elétricas, usando a simbologia aplicada ao projeto.
10º Dimensionar os condutores, conforme tabelas e normas.
11º Dimensionar os tubos eletrodutos, conforme tabelas e normas.
12º Elaborar e dimensionar o Q.D.L.F, conforme tabelas de fabricantes.
13º Projetar as partes comuns: localizar quadros de serviços, instalação de
força, iluminação de serviço e minuterias, traçado das prumadas verticais,
posicionamento das caixas de passagem e dimensionamento dos alimentadores.
14º Projeto de localização de medidores (PC), e de entrada de energia.
15º Elaboração do esquema vertical.
PROJETO FINAL:
Após a verificação de todos os itens acima, executar o desenho final da planta e
fazer uma revisão minuciosa de toda a memória de cálculo.
INSTALAÇÃO PREDIAL DE TELECOMUNICAÇÕES: TELEFONIA
O projeto de telefonia nas edificações deverá atender as normas TELEBRÁS,
através da prestadora de serviços estaduais TELESP (Telecomunicações de São
Paulo) ou de concessionária de serviços credenciada.
O projeto de telefonia deverá ser dividido em duas etapas basicamente: projeto
de tubulação e projeto de cabos.
GENERALIDADES:
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Desnecessário será, ressaltar a importância dos meios de comunicações e, em
particular das telecomunicações no mundo atual.
Os indivíduos, as empresas, o estado, têm nos equipamentos de
telecomunicações um dos seus mais extraordinários fatores de desenvolvimento
intelectual e tecnológico. A educação, a segurança individual ou pública e
internacional, cada ves mais depende das telecomunicações.
A interligação entre o homem ou a empresa com seu ambiente externo se inicia
com o projeto de tubulação.
A importância das telecomunicações é tal que nasceu, a não muito tempo atrás,
uma ciência chamada TELEMÁTICA, de origem francesa, criada para traduzir a idéia
de fusão entre as telecomunicações e a informática, marcando o estágio mais
avançado dos meios eletrônicos de informação e comunicação.
O mundo, a cada ano, a cada dia ou a cada hora, vive momentos de êxtase de
uma nova era: a era da Informação Instantânea, muito mais revolucionária do que a
revolução industrial do século XVII ou a revolução espacial dos anos 60 até os dias de
hoje. Os países mais desenvolvidos já se conscientizaram de que o conhecimento e a
informação instantânea no seu sentido mais amplo; muito mais do que o capital e a
tecnologia - é um fator de progresso para a humanidade.
O Japão visando alcançar e manter-se na vanguarda do mundo desenvolvido,
está aplicando imensas somas de recursos no desenvolvimento da tecnologia das
fibras óticas, informática de ponta, microeletrônica e telecomunicações, elementos
básicos em que se apoiarão as “Sociedades de Informação”.
MATERIAIS PARA INSTALAÇÃO:
OS MATERIAIS:
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Os materiais a serem utilizados na execução de tubulação telefônica devem ser
rigorosamente adequados as finalidades a que se destinam e devem satisfazer as
normas aplicáveis da ABNT ou da TELEBRÁS.
TUBO ELETRODUTO:
Devem ser utilizados unicamente eletrodutos rígidos, sem costuras ou rebarbas,
de ferro galvanizado, metal esmaltado, PVC e similar.
Os eletrodutos rígidos metálicos, apenas esmaltados, só poderão ser utilizados
em instalações internas não sujeitas à corrosão, sendo que no caso de tubulações
externas expostas ao tempo deverão ser utilizados eletrodutos de ferro galvanizados.
Em todas as passagens da tubulação deverão ser passados arames de aço
galvanizado (guias) de pelo menos 1.65mm de diâmetro, que deverão ficar dentro das
tubulações, presos em buchas de vedação, até sua utilização no puxamento dos
cabos.
CAIXA DE PASSAGEM:
As caixas de saída, de passagem, de distribuição e de distribuição geral,
deverão ser construídas em metal, utilizando chapa de aço de no mínimo 1.0mm de
espessura, com toda a superfície metálica pintada com tinta anti-ferrugem.
Poderão ser utilizados outros materiais, desde que previamente comunicado,
vistoriado e aprovado em inspeção pela concessionária de serviços - TELESP.
CAIXA DE DISTRIBUIÇÀO:
As caixas de distribuição, caixas de passagem e caixa de distribuição geral,
atenderão as seguintes especificações:
- localizadas em áreas comuns nos casos de edificações multifamiliares.
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- as portas metálicas devem ser providas de fechadura e de dispositivo para ventilação
(venezianas) e devem se abrir de modo a deixarem inteiramente livre a abertura da
caixa para manutenção e vistoria.
- nas proximidades da caixa de distribuição geral deverá ser instalada uma tomada de
energia elétrica, para facilitar o uso de algum equipamento elétrico quando for o caso.
- devem ser instaladas de modo que seu centro se situe a 1.30m do piso acabado.
- a caixa de distribuição geral deve ser provida de um ponto de aterramento cuja
resistência de descarga não deva ser superior a 30 ohms.
CAIXA DE SAÍDA:
- as caixas de saída em paredes devem ser localizadas a 0.30m do centro ao piso
acabado, para telefones de mesa e a 1.30m para telefones de fixação em parede.
CAIXA DE ENTRADA:
As caixas de entrada em edifícios, atenderão as seguintes especificações:
- as caixas subterrâneas poderão ser construídas em alvenaria de tijolos, revestidas de
cimento e areia, ou de concreto.
- devem possuir poços de esgotamento para drenar possíveis acúmulos de água
pluviais.
- as caixa subterrâneas devem ser equipadas com tampões retangulares de ferro,
fornecidos pelo construtor.
TERMINOLOGIA APLICADA AO PROJETO:
Todo e qualquer projeto de edificações é regido por normas e a cada um deles
é aplicado um tipo de terminologia e simbologia próprios, para que a linguagem do
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projetista e instalador seja a mesma evitando assim desencontros na obra e na sua
aprovação junto a concessionária.
CAIXA:
Designação genérica para as partes da tubulação destinadas a possibilitarem a
passagem, emenda ou terminação de cabos e fios telefônicos.
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO:
Caixa pertencente a tubulação primária destinada a dar passagem aos cabos e
fios telefônicos e abrigar os blocos terminais.
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO GERAL:
Caixa na qual são terminados (finalizados) e interligados os cabos da rede
externa da TELESP e os cabos internos da edificação.
CAIXA DE ENTRADA DA EDIFICAÇÃO:
Caixa interna subterrânea, situada na fachada principal da edificação, junto ao
alinhamento predial, destinada a permitir a entrada do cabo subterrâneo da rede
externa da TELESP.
CAIXA DE PASSAGEM:
Caixa destinada a limitar o comprimento da tubulação, eliminando curvas e
facilitando o puxamento das guias amarradas aos cabos.
CAIXA SUBTERRÂNEA:
Caixa feita de alvenaria ou concreto instalada no sub-solo e com dimensões
suficientes para permitir a instalação e emenda de cabos e fios telefônicos.
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CAIXA DE SAÍDA:
Caixa destinada a dar passagem ou permitir a saída de fios de distribuição,
conectados aos aparelhos telefônicos.
CAIXA DE SAÍDA PRINCIPAL:
É toda caixa de saída ligada diretamente a uma caixa de distribuição.
CANALETA:
Conduto metálico, rígido e de secção retangular que substitui a tubulação
convencional em sistemas de distribuição no piso.
DUTO:
Tubulação para instalação subterrânea, feita de material incombustível,
impermeável e com superfície interna lisa e sem rebarbas.
ELETRODUTO:
Conduto rígido de secção circular e com extremidades rosqueadas e sem
rebarbas.
EXTENSÃO DE PONTO TELEFÔNICO:
É um ponto telefônico que existe em função de um ponto principal e sendo
originário do mesmo.
PONTO TELEFÔNICO:
Previsão de demanda de um telefone principal ou qualquer serviço que utilize
pares físicos da TELESP dentro de uma edificação ou fora dela.
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PRUMADA:
Tubulação vertical que se constitui na espinha dorsal da tubulação telefônica e
que corresponde usualmente a tubulação primária do mesmo.
TOMADA:
São caixas situadas nas imediações dos aparelhos telefônicos, de onde provêm
as linhas de transmissão dos mesmos.
TUBULAÇÃO TELEFÔNICA:
Termo genérico utilizado para designar o conjunto de tubulações destinadas aos
serviços de telecomunicações de uma edificação.
TUBULAÇÃO DE ENTRADA:
Parte da tubulação que permite a entrada do cabo da rede externa da TELESP
e que termina na caixa de distribuição geral e que quando subterrânea abrange
também a caixa da edificação.
TUBULAÇÃO PRIMÁRIA:
Parte da tubulação que abrange a caixa de distribuição geral, as caixas de
distribuição e as tubulações que as interligam.
TUBULAÇÃO SECUNDÁRIA:
Parte da tubulação que abrange as caixas de saída e as tubulações que as
interligam as caixas de distribuição.
PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DO PROJETO TELEFÔNICO:
No planejamento e elaboração de um projeto de tubulação telefônica, os
estudos devem ser iniciados pela tubulação secundária e terminando na tubulação de
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instalações elétricas profº andré luiz
entrada, qualquer que seja o tipo de edificação para qual a mesma esteja sendo
projetada.
Existe uma seqüência lógica na execução deste planejamento; a seguir:
1º TUBULAÇÃO SECUNDÁRIA:
Determinar o número e os locais onde deverão ser intaladas as caixas de saída em
cada parte da edificação de acordo com os critérios estabelecidos na tabela n º 01.
Determinar dentro de cada parte da edificação o local onde ficará a caixa de
saída principal que será interligada com a caixa de distribuição que atende o andar da
edificação. A caixa de saída principal deve ser localizada próxima à caixa de
distribuição e esta nas partes comuns da edificação.
Projetar o trajeto da tubulação dentro de cada parte da edificação, de modo a
interligar todas as caixas de saída principal, projetando caixas de passagem, se estas
forem necessárias para limitar os comprimentos das tubulações e/ou o número de
curvas, de acordo com informações que serão fornecidas mais adiante.
Determinar o diâmetro dos tubos e as dimensões das caixas pertencentes à
tubulação secundária, utilizando os valores indicados na tabela 02 e 03.
2º TUBULAÇÃO PRIMÁRIA:
Determinar o número de prumadas necessárias à edificação. O número de
prumadas pode ser superior a um (01), em função dos seguintes critérios:
- existência de obstáculos intransponíveis no trajeto da tubulação vertical.
- concepções arquitetônicas que estabeleçam blocos separados sobre a mesma base.
- edificações que possuam várias entradas e com áreas de circulação independentes.
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instalações elétricas profº andré luiz
Calcular o número de pontos telefônicos, sem incluir as extensões, de cada
andar atendidas através de uma mesma prumada; em seguida calcular o número total
de pontos telefônicos atendidos por aquela prumada, somando-se os valores
encontrados para cada andar.
Se o número total de pontos telefônicos atendidos por uma mesma prumada for
igual ou inferior a 280, e se o construtor decidir executar a prumada em tubulação
convencional, localizar as caixas de distribuição e a caixa de distribuição geral da
edificação, sempre em áreas comuns, em função dos seguintes critérios:
- a caixa deverá estar localizada em andar térreo obrigatoriamente.
- a caixa não deve ser localizada dentro de salões de festas ou em outras áreas que
possam acarretar dificuldades de acesso à mesma.
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO:
Como regra geral, cada caixa de distribuição deve atender um andar abaixo e
um acima, daquele em que estiver localizada, salvo as últimas caixas que poderão
atender até 02 pavimentos para cima.
Depois de localizadas as caixas, determinar o trajeto da tubulação entre a caixa
de distribuição que atende um andar e cada uma das caixas de saída escolhidas para
interligação, projetando-se caixas de passagem, se estas forem necessárias para
limitar os comprimentos das tubulações e ou curvas.
Calcular o número total de pontos telefônicos acumulados em cada trecho da
tubulação e calcular o número de pontos atendidos por cada caixa de distribuição que
alimenta um ou mais pavimentos.
Calcular o número total de pontos telefônicos acumulados em cada caixa de
distribuição, começando pela mais distante e terminando na caixa de distribuição geral.
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instalações elétricas profº andré luiz
Determinar as dimensões das caixas e a quantidade e diâmetro dos tubos que
às interligam, aplicando-se os valores das tabelas 02 e03.
3º TUBULAÇÃO DE ENTRADA:
O primeiro passo para a elaboração do projeto da tubulação de entrada é
definir se o cabo de entrada da edificação será subterrâneo ou aéreo. Os seguintes
critérios devem ser observados nessa definição:
A entrada será subterrânea quando:
A edificação possuir mais de 20 pontos telefônicos.
A rede da telefônica for subterrânea no local.
O construtor por opção e em função da estética preferir a entrada subterrânea,
e neste caso o construtor deverá solicitar estudos de viabilidade técnica do projeto.
Este material didático foi elaborado no sentido de servir como apoio as aulas de
instalações prediais de elétrica e telefonia, e teve como referencias básicas as tabelas
fornecidas pela concessionária Eletropaulo e da NBR-5410, alguns fabricantes e
fornecedores de materiais elétricos, e da experiência profissional e didática do autor.
Aconselha-se a consultar essas referenciais bibliográficas atuais antes de
elaborar qualquer projeto de instalação elétrica ou de telefonia, devido as possíveis
mudanças nos valores contidos nesse material.
André Luiz Souza Barbosa
professor de instalações elétricas e hidráulicas
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instalações elétricas profº andré luiz
consultor de arquitetura e instalações prediais
andreluiz@sti.com.br
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