Intervenção Pedagógica na Aprendizagem do Estudante com NEE

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Instituto Superior de Educação Rua Areado, 437 – Carlos Prates 30710-530 Belo Horizonte, MG

(31) 3411-1214

Adriana Teixeira Miranda Oliveira

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA APRENDIZAGEM DO ESTUDANTE COM

NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS:

UM ENFOQUE PARA A SÍNDROME DE DOWN

Orientadora: Profa. Nilza do Carmo Antenor Leal

ESTRUTURA DO TRABALHO

A monografia está subdividida em cinco capítulos:

O capítulo I apresenta o objeto de estudo; a hipótese; o objetivo; a relevância do estudo e os

procedimentos metodológicos.

O capítulo II, trata da fundamentação teórica da pesquisa.

O capítulo III, apresenta a metodologia utilizada, os sujeitos participantes, os instrumentos para coleta

de dados.

O capítulo IV, apresenta, descreve, discute e analisa os resultados dos dados obtidos na pesquisa.

No capítulo V, são apresentadas as considerações finais sobre o trabalho.

PROBLEMA

Quais as práticas pedagógicas que mais auxiliam o processo de aprendizagem de estudantes

com Síndrome de Down?

HIPÓTESE

A metodologia que respeita as especificidades do estudante com Síndrome de Down consolida em um aprendizado mais eficaz, levando este numeroso e

heterogêneo grupo a ter um processo de aprendizagem com sucesso.

OBJETIVO

Investigar a intervenção pedagógica na

aprendizagem do estudante com

Síndrome de Down.

RELEVÂNCIA

O estudo se justifica pela necessidade de um aprofundamento teórico-prático sobre a temática abordada, no sentido de entender o atendimento especializado que o estudante com Síndrome de

Down recebe no contexto da escola pública.

Cognitivo

Afetivo

Organismo

SOCIAL

PROCESSO DE APRENDIZAGEM/INTERVENÇÃO

SUJEITO COMPLEXO

AUTORES QUE EMBASSARAM NOSSA PESQUISA

PIAGET, Jean. (1975)

VYGOTSKY, Lev Semenovitch .(1988)

BRUNER, Jerome. (2004)

CARVALHO, Rosita Edler. (2008)

FONSECA, Vitor. (2001)

GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa. (2004)

LÓPEZ, Miguel Melero.(2003)

SCHWARTZAN, José Salomão. (1999)

SASSAKI, Romeu Kazumi. (2003)

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (1996)

METODOLOGIA

Revisão inicial da literatura;

Sujeito da Pesquisa: um estudante com Síndrome de Down;

Pesquisa de campo com abordagem qualitativa;

Aplicação de questionário semi-estruturado.

PERFIL DOS PROFISSIONAIS ENTREVISTADOS

Sexo 3 homens e 4 mulheres

Idade 5 com mais de 40 anos

2 com mais de 30 anos

Formação 6 com formação superior

1 com pós-graduação

Atuação

profissional

5 professores, 1 diretor e

1 pedagoga

Tempo de

Profissão

2 com mais de 10 anos

4 com mais de 20 anos

1 com mais de 30 anos

Fonte: Questionário respondido pelos profissionais

ANÁLISE DOS DADOS

Categorias

Caracterização do campo de pesquisa

O sujeito da pesquisa

A sala de aula

O processo de avaliação da escola

A prática pedagógica dos professores

A Metodologia Adaptações curriculares Fatores positivos da inclusão na escola regular

80% dos professores acreditam que a metodologia que respeita as especificidades da criança com Síndrome de Down consolida em um aprendizado mais eficaz.

20% disseram que não acreditam.

80% dos professores acreditam que as adaptações curriculares feitas pela escola para atender às necessidades do estudante com Síndrome de Down, contribuem para um bom processo de aprendizagem.

20% disseram que não.

100% dos professores apontaram a socialização como sendo o fator preponderante da inclusão na escola regular. 80% dos professores

enfatizaram que as aulas são preparadas para o trabalho na diversidade e que o planejamento responde à diversidade do alunado.

20% disseram que não.

80% dos professores enfatizaram que as aulas são preparadas para o trabalho na diversidade e que o planejamento responde à diversidade do alunado.

20% disseram que não.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar da escola apresentar em seu PPP uma proposta de planejamento diversificado, isto contradiz com a prática do cotidiano da sala de aula.

“É um desafio tanto para escola como para a família, mas com interesse,

apoio e incentivo eles podem atingir um médio desempenho” “As aulas estão muito longe de atender à diversidade” “ São preparadas para atender o atacado”

(Professores da escola)

Os docentes reconheceram a importância de uma educação

que atenda à diversidade dos estudantes, no entanto, apontaram que ainda se deparam com alguns aspectos que impedem a participação ativa, dos educadores, pais e sociedade para proporcionar a este público um ensino adequado, que atenta às suas necessidades específicas.

Com relação as atividades diferenciadas ou “meio adaptadas” para o estudante pesquisado com SD, constatamos que algumas ficavam distantes dos seus interesses e motivação.

“A seleção de atividades de ensino-aprendizagem, com maior valor educativo intrínseco, pode permitir ao aluno tomar decisões, assumir papel ativo como alguém que “dialoga” com a realidade”.

(Carvalho,2008)

Alguns professores ainda se mostram resistentes com relação à inclusão, alegam que se encontram impossibilitados de organizar um trabalho didático adaptado para a diversidade.

Esta temática tem sido um desafio para as escolas públicas. Entretanto, a inclusão escolar, enquanto paradigma, diz respeito à educação de qualidade, não apenas às pessoas em situação de deficiência e tem como objetivo a construção de uma escola acolhedora, onde não existam critérios ou exigências de natureza alguma, nem mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso e permanência de “TODOS”.

“É importante o envolvimento de todos na escola, promovendo um trabalho de equipe e que discutam: a intencionalidade educativa; o trabalho com a diversidade; bem como identifiquem as barreiras para a aprendizagem, procurando meios e modos de removê-las”.

Carvalho (2008)

"A educabilidade cognitiva é uma oportunidade única e original para as aquisições cognitivas, fundamentais à sobrevivência em nossa aldeia informatizada. Não basta ensinar a ler, a escrever e a contar, é também necessário e urgente ensinar a pensar”.

Vitor da Fonseca (2001)