Post on 16-Apr-2015
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Endocrinologia
da reprodução
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Introdução A reprodução é regulada por uma integração extraordinária entre o sistema
nervoso e o endócrino.
O controle nervoso é exercido por: reflexos neural simples
reflexos neuroendocrino.
A fundamental responsabilidade do sistema nervoso é transmitir e traduzir os estímulos externos em sinais neurais que controlam os processos fisiológicos de tecidos ou órgãos reprodutivos.
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Um exemplo de um reflexo neural simples é a ejaculação. Um estimulo originado nas glândulas do pênis é reconhecido pelos
neurônios, estes sinais são transmitidos a medula espinhal onde suas synapses com
nervos eferentes causam uma serie de contrações musculares altamente
coordenadas resultando na expulsão do sêmen
Outro exemplo de um reflexo neural simples com impacto na reprodução envolve neurônios sensíveis a temperatura no escroto.
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Reflexos neuroendocrino
Estes reflexos também iniciam nos neurônios sensitivos. As synapses possuem interneuronios na medula espinhal. Neurônios eferentes viajam da synapse na medula espinhal para o hipotalamo.
Os neuronios hipotalamicos liberam os neurohormonios nos capilares que viajam até os tecidos alvos.
Um exemplo clássico do reflexo neuroendocrino é o reflexo da amamentação.
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Neurônios inibitório (neurotransmisor inibitório) bloqueiam ou param a ação de outros neurônios excitatório.
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Neurônios inibitório (neurotransmisor inibitório) bloqueiam ou param a ação de outros neurônios excitatório.
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O hipotalamo é um centro de controle neural dos hormônios reprodutivos.
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Os neurônios do hipotalamo se comunicam com a adeno-hipofise utilizando uma circulação especial conhecida como sistema porta hipotalamo-hipófise
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O lobo posterior da hipófise não tem um sistema portal.
Os neurônios são depositados diretamente em capilares no lobo posterior da hipófise (neuro-hipófise)
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O controle endocrino é geralmente lento, porem sua ação é mais demorada do que o controle neural.
O sistema endocrino usa hormônios para causar as respostas hormônios são substancias químicas produzidas por tecidos específicos (glândulas endocrinas)
transportados em baixas concentrações pelo sistema vascular para agir em outros tecidos alvos.
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Os órgãos alvos alteram seu metabolismo, atividades sintéticas e secretoras.
Quantidades extremamente pequenas podem causar resposta fisiológicas dramáticas.
Hormônios atuam no sangue em níveis que variam de nanogramas (10-9 ) a picogramas (10-12 ) por ml de sangue.
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O controle mais importante dos hormônios é o sistema de
feedback negativo, no qual as concentrações aumentadas
de hormônio resultam na sua maior produção, geralmente
através da interação com o hipotalamo ou com a hipófise.
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MECANISMO DE CONTROLE POR FEED-BACK
Os padrões secretários endocrinos podem ser
influenciados por fatores como o sono ou a luz e podem
produzir ritmos circadianos.
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MECANISMO DE CONTROLE POR FEED-BACK
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Hormônios reprodutivos:
Atuam em quantidades extremamente pequenas. Apresentam meia vida curta. ligam-se a receptores específicos. regulam reações bioquímicas intracelular.
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Hormônios reprodutivos podem ser classificados pela suas:
Fonte de origem. Modo primário de ação. Classificação bioquímica.
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Endocrinologia da reprodução Hormônios reprodutivos podem ser classificados pelo seu: Modo primário de ação. Neurohormonios - Ocitocina Hormonios liberadores - GnRH Gonadotropinas - FSH e LH Promotores sexuais- estrogenos, progesterona, testosterona Gonadotropina extra-hipofisarias- hCG, eCG (embrião precoce) Hormônios da prenhez - progesterona Lactogenio placental hormonios metabolicos gerais- Tiroxina, adrenal corticoides e somatotropina
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Endocrinologia
Hormônios reprodutivos podem ser classificados pela sua: Estrutura bioquímica. PEPTIDIOS- GnRH
GLICOPROTEINAS -polipeptidios e carbohidratos - FSH, LH Inibina, ativina e prolactina ESTEROIDES- estrogenos, progesterona, testosterona-nucleo molecular ciclopentanoperhidrofenantreno
PROSTAGLADINA- Acido Graxo insaturado -20 carbono
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PEPTIDIOS- GnRHEndocrinologia da reprodução
GnRH- Neurônios Hipotalamicos, são moléculas pequenasdecapeptidios
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Hormônios reprodutivos podem ser classificados pela sua: Estrutura bioquímica. GLICOPROTEINAS -polipeptidios e carbohidratos - FSH, LH, Inibina, ativina e
prolactina
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Hormônios reprodutivos podem ser classificados pela sua:
Estrutura bioquímica.
PROSTAGLADINA- Acido Graxo insaturado -20 carbono
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Hormônios reprodutivos podem ser classificados pela sua: Estrutura bioquímica.
ESTEROIDES- Estrogenos, Progesterona, testosterona- nucleo molecular
CICLOPENTANOPERHIDROFENANTRENO
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A SINTESE DOS HORMONIOS
Os hormônios protéicos são inicialmente sintetizados como pré--pró-hormônios, que são clivados no
reticuloendoplasmatico rugoso para formar pró hormônios e no aparelho de Golgi para formar hormônios ativos, que são armazenados em grânulos antes de serem liberados por
meios exocitose
Os esteroides são sintetizados a partir do colesterol, que é sintetizado pelo fígado; esteroides não são armazenados e
sim liberados quando sintetizados.
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O TRANSPORTE DE HORMONIOS NO SANGUE
Os hormônios protéicos são hidrofilicos e transportados no plasma na forma dissolvida
Os hormônios esteroides e da tireóide são lipofilicos e transportados no plasma em associação a proteínas de
ligação especifica e não especifica; a quantidade de hormônio ativo não-ligado é relativamente pequena
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INTERAÇÃO HORMONIO-CELULA
Os hormônios protéicos possuem receptores específicos sobre as membranas plasmaticas de tecidos-alvo, ao passo
que os esteroides possuem receptores específicos no citoplasma ou núcleo.
Os hormônios esteroides interagem diretamente com os núcleos celulares através da formação de um complexo
com seu receptor citossólico, enquanto os hormônios protéicos necessitam de um mensageiro porque não podem
penetrar na célula.
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Hormônios protéicos : etapas do mecanismo de ação
Etapa;1 ligação hormônio = receptor
O hormônio difundido no sangue entra ao interstício e liga-se ao receptor especifico, asparsamente distribuídos na
superfície das membrana nas células alvos. (2.000 a 20.000 de LH e FSH presentes nas células dos foliculos
O complexo receptor+ hormônio na membrana ativa uma proteina G que transformada, ativa a enzima adenil ciclase.
A forma ativa da enzima converte ATP em AMP ciclico dentro do citoplasma da célula. O AMP ciclco é
denominado de segundo mensageiro.
Etapa;2 ativação adenil ciclase
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Hormônios protéicos : etapas do mecanismo de ação
Etapa; 3 ativação da proteína kinase
Etapa;4 ativação da adenil ciclase
O AMP ciclo ativa uma família de controle de enzimas no citoplasma chamada de proteinas kinase. A proteina kinase consiste de uma unidade reguladora e outra catalítica que converte substancias em produtos. A reguladora liga-se cAMP e desta ligação iniciam a
conversão de substratos existente em novos produtos.
Síntese de novos produtos: estes produtos produzidos são secretados e tem função especificas que intensificam os
processos reprodutivos.
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HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
Etapa;1 Transporte
Os esteroides são transportados no sangue por um sistema complexo, são insolúveis e não podem ser transportados como moléculas livres. Eles, ligam-se a uma variedade de proteínas
plasmatica de maneira não especificas. As proteínas transportam os esteroides pelo sangue , fluido intersticial e membranas celulares
de todas as células
Etapa; 2 movimento através da membrana e citoplasma
No interstício celular o esteroide se dissocia-se da proteína do plasma e difusiona-se pela membranas pois são lipossoluveis e depois difusiona-se pelo citoplasma até ao nucleo.
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HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
Etapa;3 ligação do esteroide ao receptor nuclear
Na célula alvo, os esteroides ligam-se receptor nuclear especifico (Fator de transcrição) e inicia a sintese de RNA mensageiro no
DNA-transcrisor (transcrição)
Etapa; 4 RNA-mensageiro e síntese de proteinas
O recente RNAm sintetizado sair do nucleo e liga-se aos ribossomas onde de forma direta promove a sintese de
proteinas especificas que intensificam os processos reprodutivos.
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HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
A potência ou intensidade de ação dos esteroides depende:
• Padrão e duração da secreção
• Meia-vida
• Densidade do receptor
•Afinidade do receptor ao hormônio
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•Padrão e duração da secreção (secreção episodica- controle nervoso)
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HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
A potência ou intensidade de ação dos esteroides depende:
• Meia-vida: Quanto maior a meia-vida, maior o período de ação, maior o potencial biológico. Ex. PGF2 (segundos) tem meia-vida curta o eCG (dias) tem meia-vida longa.
Densidade do receptor: promoção (up-regulation) ou inibição (down- regulation). Fatores: condição corporal influenciar no
numero de receptores. Quanto maior o grau de popularização da celular alvo com receptores, mais alto é grau de resposta.
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HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
A potência ou intensidade de ação dos esteroides depende:
• Meia-vida: Quanto maior a meia-vida, maior o período de ação, maior o potencial biológico. Ex. PGF2 (segundos) tem meia-vida curta o eCG (dias) tem meia-vida longa.
Densidade do receptor: promoção (up-regulation) ou inibição (down- regulation). Fatores: condição corporal influenciar no
numero de receptores. Quanto maior o grau de popularização da celular alvo com receptores, mais alto é grau de resposta.
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HORMÔNIOS PROTEICOS : Metabolismo
A meia-vida das gonadotrofinas hipofisarias é muito curta (20 a 120 minutos) as extra hipofisarias a meia-vida é mais longa. A
remoção da cadeia de polissacarideos reduz sua meia-vida.(glicolização) moleculas de gonadotrofinas que perderam sua glicolização, ligam-se a células do figado, são internalizadas e
degradas no citoplasma dos hepatocitos.
A administração oral de hormônios protéicos não é efetivo, pois são desnaturado no trato gastrointestinal e perdem sua
potencialidade biológica, pois são quebrados em fragmentos de aminoacidos.
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Hormônios podem ser detectados em fluidos fisiológicos (sangue, saliva, urina, linfa , fezes, lagrimas) usando Radioimunoenssaio (RIA) e Enzimaimopnuenssaio (ELISA)
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HORMÔNIOS ESTEROIDES : Metabolismo
Os hormônios esteroides são
metabolizados no fígado, reduzindo
a molecula original, tornando-os mais solúveis
em água e portanto eliminados na
urina e nas fezes.