Post on 30-Jul-2015
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Especialização em Engenharia de Produção para Construção Civil
APLICAÇÃO DA LEAN CONSTRUCTION PARA
REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DA CASA 1.0®
Luiz Eduardo Lollato Junqueira
ORIENTADOR: Antonio Sérgio Itri Conte
São Paulo
2006
JUNQUEIRA, L.E.J et al.
Aplicação da Lean Construction para Redução dos Custos de Produção
da Casa 1.0®; Luiz Eduardo Lollato Junqueira et al.
São Paulo, 2006.
146p.
Dissertação (Especialização)
Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. Departamento de Engenharia de Produção.
Orientador: Antonio Sérgio Itri Conte.
1. Lean Construction 2. Planejamento e Controle da Produção
3. Habitação Popular 4. Casa 1.0 5. Mentalidade Enxuta
I. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de
Engenharia de Produção
II. Título
FICHA CATALOGRÁFICA
RESUMO
Durante muitos anos, a indústria da construção tem desenvolvido suas atividades com
base em um modelo de gerenciamento da produção, com ênfase às atividades de
conversão, as quais representam atividades de processamento ou modificação da forma
ou substância de um material. Esse modelo negligencia as demais atividades envolvidas
na realização de um serviço, tais como inspeção, transporte e espera. Esforços estão
sendo realizados, nos últimos anos, no sentido da modernização do setor e introdução de
um modelo de produção, que considera as atividades de conversão e fluxo, denominada
filosofia de produção enxuta. Essas iniciativas são baseadas em pesquisas desenvolvidas
pela comunidade acadêmica, programas institucionais envolvendo entidades setoriais e
governamentais e iniciativas individuais, por parte de algumas empresas de construção.
Esta dissertação propõe introduzir os princípios fundamentais da construção enxuta no
planejamento de produção de habitações populares, especificamente no modelo de
habitação desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),
patenteada no Brasil como CASA 1.0®, com o intuito de reduzir o custo da mão de obra
desta unidade habitacional, proporcionando assim maior acessibilidade a este produto
pela população de baixa renda (Classes C, D, e E) que representa quase 80% das 15
milhões de unidades habitacionais deficitárias no Brasil. Para este trabalho foi
desenvolvido um estudo de custos abordando diversas realidades de implantação desta
unidade habitacional, tanto em relação ao intervalo de tempo que uma unidade leva para
ser feita (ciclo de produção) quanto para quantidades diferentes de implantação
(repetição). Inicialmente foi analisado minuciosamente cada serviço da Casa 1.0® e
discutiram-se as produtividades e proporções de profissionais e ajudantes necessárias
para executá-las. Posteriormente fez-se junção de diversas atividades em pacotes de
trabalho e também o desenho de processo para ciclos de 5, 7 e 10 dias em realidades de
1, 10 e 100 implantações buscando sempre reduzir a variabilidade nos processos de
produção criando um fluxo contínuo de serviços. Com todos os processos de produção
desenhados fez-se o cálculo dos custos totais de mão de obra para cada realidade de
implantação e também uma comparação com os custos disponíveis em literatura e
também adotados pela ABCP.
Palavras-chaves: Construção Enxuta, Gerenciamento da Produção, Habitação Popular,
Melhorias no Processo Construtivo, Redução de Custos.
ABSTRACT
For many decades, the construction industry has been developed based on a production
management model which emphasizes conversion activities, i.e. the processing or
modification in the shape or substance of the materials. This model clearly neglects all the
flow activities involved in the production process, such as inspection, transport, and delay
time. Over the last few years, however, general efforts have been made aiming at the
modernization of the construction industry and the implementation of a production model
that considers both conversion and flow. This new approach, which has been usually
called Lean Production
or Lean Construction , is the result of a great deal of academic
research work with governmental, industrial as well as individual construction companies
cooperation.
In this context, the main objective of the present work is to introduce the lean construction
basic principles in the planning of popular dwelling, specifically the dwelling model
developed by the Brazilian Portland Cement Association (ABCP), patented in Brazil as
CASA 1.0®, with the intention of reducing the labor costs per residence unit, thus providing
a marked increase in the accessibility of the low income population to this product.
Classes C, D, and E account for 80% of the Brazilian 15-million house units deficit. For this
work a costs study was developed following various approaches of implementation of this
building, both in relation to the time taken to build one unit (production cycle) and to the
different amounts of units built (repetition). Initially each service of the house was minutely
analyzed and the number of professionals and assistants necessary to execute them and
their productivity were estimated. Afterwards the diverse activities were joined in work
packages and the process was drawn for 5-, 7- and 10-day cycles for 1, 10 and 100
implementations aiming at reducing the variability in the production processes and at
creating a continuous flow of services. With all the drawn production processes in hand the
total labor costs for each reality of implementation were calculated and also compared to
the costs available in literature and those adopted by the ABCP.
Keywords: Lean Construction; Production Management; Popular Dwelling, Improvements;
Cost Reduction
i
S U M Á R I O
1. Introdução.............................................................................................................. 01
1.1 - Relevância do Tema..................................................................................
01
1.2 - Escopo do Trabalho.................................................................................. 04
1.3 - Objetivos.................................................................................................... 05
1.3.1. Objetivos Gerais............................................................................. 05
1.3.2. Objetivos Específicos..................................................................... 05
1.4 - Estrutura do Trabalho............................................................................. 05
2. Revisão Bibliográfica............................................................................................. 06
2.1 - Lean Thinking Pensamento Enxuto.....................................................
06
2.1.1. Histórico do Lean Thinking.......................................................... 06
2.1.2. Princípios do Lean Thinking.........................................................
08
2.2 - Lean Construction.................................................................................... 11
2.2.1. Histórico do Lean Construction................................................... 11
2.2.2. Aplicação dos Princípios do Lean Construction......................... 14
2.2.3. Princípios do Lean Construction.................................................. 17
2.2.4. Metodologia do Last Planner........................................................ 22
2.3 - Planejamento com Linhas de Balanço..................................................... 26
2.3.1. Linha de Balanço (Line of Balance LOB)................................. 26
2.3.2. A Técnica da Linha de Balanço.................................................... 29
2.3.3. Balanceamento das Atividades..................................................... 32
2.4 - Habitação Popular.................................................................................... 36
2.4.1. Histórico.......................................................................................... 36
2.4.2. Projeto Habitação 1.0® - ABCP.................................................... 39
2.4.2.1. Histórico................................................................................. 39
2.4.2.2. Conceituação Habitação 1.0®............................................... 41
2.4.2.3. Projetos.................................................................................. 43
2.4.2.4. Alvenaria Estrutural.............................................................
44
ii
3. Lean Construction Aplicada a Casa 1.0®.............................................................
47
3.1 Serviços da Casa 1.0®...............................................................................
47
3.2 Pacotes de Serviço.................................................................................... 48
3.3 Desenhos de processo e Linha de Balanço............................................. 51
3.4 Cálculo dos Custos................................................................................... 112
3.4.1. Modelo ABCP................................................................................. 112
3.4.2. Modelo TCPO.................................................................................
119
3.4.3. Modelo LEAN.................................................................................
122
3.4.4. Comparativo de custos de mão de obra....................................... 124
4. Resultados Obtidos................................................................................................ 128
5. Conclusões.............................................................................................................. 140
6. Referências Bibliográficas..................................................................................... 142
7. Sites de Interesse.................................................................................................... 146
1
1. INTRODUÇÃO
1.1 RELEVÂNCIA DO TEMA
A Indústria da Construção é extremamente importante para a economia do país,
haja vista que o macrossetor produz 19,26% do PIB, no conjunto dos efeitos diretos,
indiretos e induzidos, segundo indica o estudo Matriz Insumo Produto do Macrossetor
da Construção (2002), da Fundação Getúlio Vargas, contratado pela Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CBIC); mais que isto, é a responsável pela elaboração da
infra-estrutura para o Brasil, ao produzir indústrias, estradas, portos e hospitais, dentre
outros. Ainda é possível afirmar que, para cada 100 empregos diretos gerados na
construção civil, outros 285 postos de trabalho são abertos em atividades ligadas a este
macro setor, de acordo com informações do Sindicato das Indústrias da Construção
Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON/SP, 2004).
No que se refere à construção habitacional enfrenta-se hoje o grande desafio de
minimizar o seu déficit, estimado pelo IBGE como sendo de 6,65 milhões de unidades
ou de 15 milhões se considerado o déficit qualitativo, segundo estudos da Fundação
João Pinheiro (FJP 2001). Os gráficos 1 e 2 apresentam a distribuição do déficit no
Brasil, segundo sua origem.
2
Na última década a construção civil brasileira vem passando por um processo de
mudanças e reestruturação produtiva em diversos de seus segmentos, impactando
diretamente no cotidiano dos trabalhadores e do movimento sindical do setor (DIESSE,
2004).
O setor também vem experimentando mudanças a partir da modificação do perfil
de seus clientes. Os clientes têm exigido produtos de qualidade, preço competitivo e
com prazos menores de entrega. A indústria da construção civil tem tentado se adaptar à
essas novas exigências de mercado, adotando técnicas de gerenciamento e de produção
já há algum tempo utilizadas por setores industriais (automobilísticos, por exemplo),
com o objetivo de otimizar seus processos e produzir produtos cada vez melhores e mais
baratos (KLOTER, 2000).
Womack, Jones e Ross (1992), baseados no Toyota Production System (TPS)
que enfatizava a produção em fluxo, tecnologias flexíveis e processos à prova de erros
(OHNO; MONDEN, 1998), introduziram pela primeira vez o conceito de Lean
Production, uma forma de produzir mais, com cada vez menos recursos. Mais tarde
Womack e Jones (1998) criaram o termo que conhecemos hoje por Lean Thinking ou
Mentalidade Enxuta, aplicando os conceitos do Lean Production para a empresa como
um todo.
Desde o trabalho pioneiro de Koskela (1992), diversos pesquisadores e empresas
têm buscado interpretar os conceitos para o ambiente da construção civil, bem como
realizar aplicações práticas (FORMOSO, 1993; BALLARD e HOWELL, 1997;
HOWEL, 1999; KOSKELA, 2000; SANTOS, 2002).
3
O termo construção enxuta trata de uma nova filosofia de administração da
produção que busca consolidar os conhecimentos obtidos na indústria de manufatura,
aplicando-os na construção civil, observando as peculiaridades desse setor (CONTE,
1998). Diversos pesquisadores do Brasil (HEINECK, 1998; CARVALHO, 1998;
FORMOSO, 1999; BERNARDES, 2003; KUREK, 2005;) e de outros países (LAUFER
e TUCKER, 1987; LIRA, 1996; BALLARD e HOWELL, 1997; ALARCÓN et al,
1997; TOMMELEIN e BALLARD, 1997; KOSKELA, 2000) têm dedicado muitos de
seus trabalhos ao desenvolvimento de um referencial teórico que contribua para a
formulação de modelos de planejamento e controle do processo construtivo e introdução
dos princípios da Construção Enxuta nos canteiros de obra, tratando-se de um desafio,
principalmente, porque esse processo representa a construção de uma teoria para o
gerenciamento da construção.
Nesse sentido, Hirota (2000), defende que os conceitos e princípios da Nova
Filosofia de Produção na Construção precisam ser colocados em prática para que,
através do estudo empírico, a teoria possa ser consolidada. Para tanto, torna-se
necessário disseminar seu conteúdo, para possibilitar sua aplicação.
Esta pesquisa aborda a aplicação da Lean Construction na implantação de uma
ou várias unidade de habitação popular térrea, mais especificamente a utilização da
ferramenta de Linha de Balanço (Line of Balance
LOB) e da metodologia Last
PlannerTM, possibilitando o estudo detalhado do fluxo da construção dessas habitações
com o objetivo de otimizar seu tempo de execução e custo, de acordo com o número de
habitações a serem executadas. Para tanto foi escolhido o projeto de habitação de
interesse social desenvolvido pela ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland.
O projeto CASA 1.0® da ABCP nasceu da necessidade de suprir a carência de
moradias do país, utilizando o cimento como principal insumo, possibilitando
construções baratas para atender à faixa mais carente da população. O projeto não
contemplou, porém, um estudo detalhado do processo construtivo, apenas um custo de
mão-de-obra médio e preços dos materiais utilizados para executar a Casa 1.0®.
Neste trabalho preocupa-se, portanto, discorrer sobre a Aplicação da Lean
Construction para Redução dos Custos de Produção da Casa 1.0®, considerando
que a habitação de interesse social não só representa parcela significativa do negócio da
Indústria da Construção, mas uma ameaça ao bem estar social se não for alterada a
forma como ele é constituído atualmente.
4
Em todo o planeta, aproximadamente 1 bilhão de pessoas vivem hoje em
barracos sem água potável e saneamento nos subúrbios das grandes cidades - desse
total, cerca de 200 milhões tornaram-se favelados há menos de dez anos. Em 2030,
serão 2 bilhões de pessoas vivendo em bolsões de pobreza (Época SP 16/11/2004 -
Favela Globalizada) que demandam moradia barata que atenda as suas necessidades
básicas e garantam as condições mínimas de habitabilidade..
1.2 ESCOPO DO TRABALHO
Esta dissertação foi desenvolvida pelos alunos da 9º turma do Curso de
Especialização em Engenharia de Produção do Departamento de Engenharia de
Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e apresentada para
obtenção do título de especialista em engenharia de produção.
O escopo, bem como a seqüência de pesquisas e estudos realizados são as
seguintes:
Revisão bibliográfica sobre Lean Thinking Pensamento Enxuto;
Revisão bibliográfica sobre Lean Construction, Linha de Balanço e Metodologia
Last PlannerTM;
Revisão bibliográfica sobre Habitação Popular;
Aprofundar o conhecimento sobre o projeto CASA 1.0® da ABCP;
Desenvolver o plano de ataque (desenho de processos) para uma implantação da
unidade habitacional Casa 1.0®;
Desenvolver o plano de ataque (desenho de processos) para diversas implantações
da unidade habitacional Casa 1.0®;
Fazer a linha de balanço para os casos de múltiplas implantações;
Cálculo dos custos fixos e custos variáveis em relação a mão de obra para cada caso
abordado;
Colocar todos os resultados obtidos em linguagem gráfica;
Análise comparativa dos custos totais de mão de obra para implantação da unidade
habitacional;
Conclusões.
5
1.3 OBJETIVOS
1.3.1. Objetivos Gerais
O objetivo geral deste trabalho é analisar a aplicabilidade das ferramentas da
Lean Construction, Linha de Balanço e os princípios da metodologia Last PlannerTM, no
planejamento de produção da implantação da unidade habitacional Casa 1.0® da ABCP,
com intenção de reduzir o desperdício de valor ao longo do processo construtivo,
estabelecendo um novo paradigma de custos para melhorar a acessibilidade do público
de baixa renda a esta habitação, seja ela implantada em uma unidade ou várias unidades.
1.3.2. Objetivos Específicos
Reduzir a variabilidade dos processos produtivos garantindo fluxo e
estabelecendo uma relação de produção puxada;
Otimizar a mão-de-obra a ser utilizada nas construções, de acordo com a
quantidade de casas a serem construídas;
Reduzir os custos totais na construção, com enfoque na mão-de-obra e processo
construtivo empregado;
Aponta futuras necessidades de pesquisas e desenvolvimento dentro do escopo
do trabalho.
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO
A estruturação do trabalho será conforme descrito abaixo:
- Justificativa do assunto escolhido, escopo do trabalho e seus objetivos gerais e
específicos.
- Revisão bibliográfica sobre os conceitos do Lean Thinking e sua aplicação na
cadeia da construção civil. Revisão bibliográfica sobre Habitação Popular e o conceito
da CASA 1.0®;
- Aplicação dos conceitos da Lean Thinking (adaptados à construção
Lean
Construction) no projeto CASA 1.0® da ABCP;
- Apresentação dos resultados obtidos da aplicação dos conceitos para a
execução das casas com foco na redução dos custos de produção;
- Conclusão, analisando-se os resultados obtidos e identificando os possíveis
gargalos da aplicação dos conceitos no projeto.
6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 LEAN THINKING Pesamento Enxuto
2.1.1. Histórico do Lean Thinking
Womack, Ross e Jones (1992) descrevem a evolução histórica da indústria desde
o artesanato até o Lean Thinking. No artesanato, o produtor dispunha de mão-de-obra
altamente qualificada, resultando em produtos individualizados, ferramentas simples e
flexíveis. A produção era requisitada sob encomenda e seus custos não diminuíam com
o aumento do volume encomendado, não existindo um padrão de qualidade. Na
seqüência surge o Taylorismo, propondo a separação entre pensar e fazer (projetar /
produzir), ou seja, uma rigorosa departamentalização por processo, tentando-se
padronizar o trabalho e seus custos com foco na pontualidade das etapas do processo
para aumentar sua produtividade.
Após a Primeira Guerra Mundial, Alfred Sloan (General Motors) e Henry Ford
conduziram a produção industrial automobilística artesanal para a produção em massa.
Com o término da segunda guerra mundial os japoneses decidem criar sua
indústria automobilística baseados nos conceitos da Ford. No entanto havia a
necessidade de se adaptarem às condições do seu mercado, bem menor e com pouco
capital, onde não se conhecia a demanda e os clientes exigiam qualidade no produto.
Nasce então a Toyota.
A partir da necessidade de produzir pequenas quantidades de numerosos
modelos de produtos, Taichi Ohno e colaboradores desenvolveram um trabalho onde foi
feita uma adaptação dos conceitos Ford. Essa nova concepção dos sistemas de produção
passa a ser denominada Lean Production (Produção Enxuta), tendo então a sua origem
na indústria japonesa, mais precisamente na Toyota Motor Company. Na prática, foi
consolidado o Sistema Toyota de produção ou Estoque Zero (Hirota e Formoso 2000,
apud Coriat, 1994).
De acordo com MONDEN (1998) a proposta básica para o Toyota Production
System (TPS) é aumentar os lucros, reduzindo o custo de produção, por meio da
eliminação dos desperdícios como os excessos de estoques e da força de trabalho
(atividades desnecessárias). Para obter a redução de custos a produção deve ser capaz de
se adaptar prontamente às mudanças de demanda. O conceito da situação ideal para o
7
JIT (Just in time) é: produzir os itens necessários, na quantidade necessária e no tempo
necessário.
SIMÃO (2004) coloca que na Toyota o sistema de kanban foi desenvolvido para
controlar o JIT. O nivelamento, tanto de volume quanto de mix de produtos é necessário
para a implementação do kanban. O nivelamento propicia também redução no lead time
de produção. Ele pode ser obtido reduzindo o tamanho dos lotes de produção até a
unidade e utilizando-se de correias transportadoras ajustadas conforme o takt time. O
nivelamento também é favorecido pela troca rápida de ferramentas e por trabalhadores
multi-especializados.
O sistema se completa através de um modo estruturado de solução de problemas.
MONDEN (1998) define o TPS (Toyota Production System) efetivamente como um
sistema e seus vários elementos (kanban, nivelamento, troca rápida, prática padrão,
atividades de melhoria, etc) como subsistemas que o sustentam.
Baseado neste Sistema Toyota de Produção, surge uma nova filosofia de
negócios denominada Mentalidade Enxuta (Lean Thinking). Essa filosofia detalha as
atividades básicas envolvidas no negócio identificando o que é desperdício e o que é
valor, a partir da ótica dos clientes e usuários.
O Lean Thinking pode ser entendido como a generalização do Sistema Toyota
de Produção (Picchi, 2003 apud Womack e Jones, 1998). São cinco os princípios do
Lean Thinking segundo Womack e Jones (1998): valor, fluxo de valor, fluxo contínuo,
produção puxada e perfeição. Esses princípios são considerados os mais amplos e
bastante aplicados em diversos setores industriais (Picchi, 2003).
Womack e Jones (1998) definem o pensamento enxuto da seguinte maneira: A
mentalidade enxuta é uma forma de especificar valor, alinhar a criação de valor na
melhor seqüência das ações, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que
alguém as solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz. Em suma, o pensamento
é enxuto porque é uma forma de fazer cada vez mais com cada vez menos, e ao mesmo
tempo, aproximar-se cada vez mais de oferecer aos clientes exatamente o que eles
desejam.
O objetivo de todo sistema baseado no Lean Thinking é de eliminar todo o
desperdício (ou muda, em japonês), ou seja, toda a atividade que absorve recursos, mas
não cria valor na ótica do cliente, que pode ser excesso de produção, movimento,
transporte, estoque, espera, atividades desnecessárias e defeitos.
8
2.1.2. Princípios do Lean Thinking
Womack e Jones (1998) estabeleceram cinco princípios para a fundamentação
dos princípios do Lean Thinking. São eles:
VALOR
Valor, a partir da filosofia Lean, é o preço que o cliente esta disposto a pagar
pelo produto. O foco principal do pensamento enxuto é a identificação do valor do
produto que será produzido para o consumo de clientes específicos. Na maioria das
vezes as empresas desenvolvem produtos específicos para clientes específicos,
esperando que estes aceitem seus produtos e mantenham a empresa. Entretanto, existe
uma dificuldade dos executivos, responsáveis pela criação e desenvolvimento, de
enxergar o produto: da sua concepção ao lançamento; do pedido à compra do cliente.
Resumindo, nem sempre as necessidades imediatas dos acionistas e executivos das
empresas são as mesmas necessidades das realidades cotidianas de especificação do
cliente do produto.
Algumas empresas japonesas têm se preocupado com o valor do produto que é
criado. Empresas como a Toyota, pioneira no pensamento enxuto, iniciam seu processo
de definição de valor perguntando como projetar e fabricar o seu produto
domesticamente, com o intuito de satisfazer as expectativas sociais dos empregos
duradouros e relacionamentos estáveis com os fornecedores. Os clientes procuram
produtos que atendam às suas expectativas regionais, e que sejam fabricados exatamente
conforme o pedido e se possível entregues imediatamente. Os clientes não definem o
valor do produto desejado em termos de onde ele foi projetado ou produzido.
O pensamento enxuto, portanto, deve começar com uma tentativa consciente de
definir precisamente valor em termos de produtos específicos com capacidades
específicas oferecidas a preços específicos através do diálogo com clientes específicos.
Para conseguir estes resultados, é preciso deixar de lado os ativos existentes na
empresa e a tecnologia já empregada e repensar a produção com base em linhas de
produto com equipes de produtos fortes e dedicadas. Mas para essa mudança é
necessário: uma redefinição dos papéis dos especialistas técnicos da empresa e uma
nova análise dos valores dos clientes finais.
9
FLUXO DE VALOR
Fluxo de valor ou Cadeia de Valor é o conjunto de todas as ações específicas
necessárias para se levar um produto específico a passar pelas três tarefas gerenciais
críticas em qualquer negócio: a tarefa de solução de problemas, a tarefa de
gerenciamento da informação e a tarefa da transformação física.
Durante essa identificação da Cadeia de Valor, existem pontos que podem ser
observados ao longo de sua extensão:
Etapas que agregam valor ao produto que esta sendo projetado e produzido;
Etapas que não agregam valor ao produto (ex: inspeções);
Etapas adicionais que devem ser eliminadas com urgência (desperdícios).
Muitos desperdícios passam desapercebidos porque não existe uma consciência
de se verificar as etapas e analisá-las de forma crítica para apurar sua real necessidade.
Além de observar as etapas envolvidas dentro da empresa, Womack e Jones (2004)
propõem que o fluxo de valor seja analisado como um todo, ou seja, deve ser expandida
para todos os agentes de uma cadeia conforme demonstram os estudos (LAMBERT e
COOPER, 2000).
FLUXO - Ritmo
Depois de identificado com exatidão o Fluxo de Valor dos produtos da empresa,
ou seja, mapeado de forma que tenha sido possível identificar as etapas que não
agregam valor, a próxima etapa é fazer com que fluam as etapas selecionadas, criando
um fluxo.
Normalmente as empresas trabalham com lotes grandes, sendo que um lote
somente é encaminhado para a próxima etapa depois de ser acumulado em grandes
estoques. Entretanto, este tipo de produção não garante um fluxo contínuo, portanto não
garante uma grande eficiência. A produção departamentalizada, em lotes, causa
inúmeros desperdícios, porque as tarefas quase sempre podem ser realizadas de forma
muito mais eficiente e precisa quando se trabalha continuamente no produto da matéria-
prima à mercadoria acabada.
Ohno e seus colaboradores concluíram que o verdadeiro desafio era criar o fluxo
contínuo na produção de pequenos lotes quando eram necessárias dezenas de cópias de
um produto e obtiveram resultado quando aprenderam a trocar rapidamente ferramentas
de um produto para outro e dimensionando corretamente máquinas, para que etapas de
produção de diversos tipos de produto pudessem ser realizadas imediatamente
10
adjacentes umas das outras, enquanto o objeto em produção era mantido em fluxo
contínuo.
Para Rother e Harris (2002), o pensamento enxuto ensina ao contrário do que é
intuitivo, que a produção em fluxo contínuo do produto é mais eficiente do que a
produção em lotes. Entretanto para que exista esta reestruturação nas linhas de
montagem, é necessário repensar as empresas, funções e carreiras convencionais, para o
desenvolvimento de uma estratégia enxuta.
PRODUÇÃO PUXADA - Push
Após a introdução do fluxo contínuo nota-se que o tempo de concepção do
produto ao lançamento cai drasticamente, produtos que demoravam anos para serem
fabricados agora são executados em meses, e pedidos que levavam dias para serem
organizados, agora podem ser respondidos em horas. Além disso, os sistemas enxutos
podem fabricar qualquer produto em produção atualmente, em qualquer combinação, de
modo a acomodar imediatamente as mudanças da demanda.
Outro conceito do pensamento enxuto é permitir que o cliente puxe o produto da
empresa, ou seja, quando necessário, ao invés de empurrar os produtos (resultando em
estoques indesejados), espera-se que o cliente faça o pedido. As demandas dos clientes
se tornam mais estáveis quando eles sabem que podem obter prontamente o produto
desejado.
PERFEIÇÃO Melhoria Contínua
A empresa que consegue aplicar os quatro conceitos: identificação do Valor,
identificação da Cadeia de Valor do Produto, Fluxo de Valor e Produção Puxada,
começaram a identificar que os processos envolvidos em sua produção terão uma
redução de tempo, esforço, custo e erros. O processo deverá ser contínuo para
aproximar o produto acabado do desejo do seu cliente final.
A intenção do pensamento enxuto é que haja uma interação entre os princípios,
de forma a reduzir drasticamente os desperdícios dentro do processo produtivo.
A interação dos princípios deve ser incentivada sempre, resultando na garantia
da melhoria contínua dentro dos processos da empresa.
11
2.2
LEAN CONSTRUCTION
2.2.1. Histórico da Lean Construction
Após o amadurecimento e implantação dos conceitos da produção enxuta pela
indústria seriada, ela finalmente começa ser alvo de interesse dos gerentes da construção
civil, dando origem ao que podemos chamar de construção enxuta. Porém a aplicação
desta filosofia no setor construtivo deve ser objeto de experiências e pesquisas visando
adequá-la as particularidades existentes que, em geral, são fatores dificultadores à
implantação de novas ferramentas técnicas e gerenciais.
A construção civil é caracterizada por altos indicadores de desperdício, produtos
com baixa qualidade, grande ocorrência de patologias construtivas, processos
ineficientes e ineficazes e, por isso mesmo, mostra-se como um campo promissor aos
resultados que podem ser obtidos através da aplicação dos conceitos da construção
enxuta.
A adaptação dos conceitos do contexto da indústria automobilística japonesa
para a construção civil ocidental é um dos problemas enfrentados para a construção da
teoria sobre essa nova abordagem. Outro grande problema está relacionado à postura
conservadora, a falta de visão estratégica e sistêmica e a predominância da visão de
curto prazo, que são características da grande parte dos profissionais de engenharia civil
(Hirota e Formoso, 2000).
A Nova Filosofia de Produção na Construção Civil (ou Lean Contruction) surge
em contraponto à filosofia tradicional. Tem como um de seus marcos iniciais a
publicação, por Lauri Koskela, na Universidade de Stanford, U.S.A., em 1992, de um
relatório técnico intitulado Application of the New Production Philosophy to
Construction. Neste relatório Koskela lança as bases dessa nova filosofia adaptada à
construção civil (KOSKELA, 1992).
A nova filosofia de produção passa a ser uma teoria sobre o gerenciamento da
construção. Apesar da complexidade do tema, as inovações dessa filosofia podem ser
resumidas em três pontos principais (KOSKELA, 1992; SHINGO, 1996; SOUZA,
1997):
1) Abandono do conceito de processo, como transformação de inputs em outputs,
passando a designar um fluxo de materiais e informações;
2) Análise do processo de produção através de um sistema de dois eixos
ortogonais: um representando o fluxo de materiais e outro, o fluxo de operários;
12
3) Consideração do valor agregado sob o ponto de vista dos clientes internos e
externos, tendo como conseqüência a reformulação do conceito de perdas, que
passa a incluir, também, as atividades que não agregam valor ao produto, como
transporte, estoque, espera, inspeção e retrabalho.
Para Koskela (1992), a aplicação dos conceitos da Nova Filosofia de Produção
para a Construção exige uma mudança do paradigma gerencial, da ênfase nas atividades
de conversão, centralizando a atenção na produtividade, para a abordagem sistêmica do
processo. No entanto, para que isso aconteça é preciso desenvolver habilidades
gerenciais em relação à visão sistêmica e aprendizado coletivo (Koskela, 1992). Para o
autor, a aplicação desses conceitos e princípios envolve entre outros, mudanças de
atitudes e na gestão do processo de produção de modo geral.
O modelo de processo da Construção Enxuta assume que um processo consiste
em um fluxo de materiais, desde a matéria prima até o produto final, sendo o mesmo
constituído por atividades de transporte, espera, processamento e inserção. Para os casos
de transporte, espera e inserção, todas essas atividades são consideradas atividades que
não agregam valor ao produto final, sendo assim denominadas atividades de fluxo
(FORMOSO 2002). Esse tipo de atividade aparece de forma implícita nos orçamentos
convencionais e nos planos de obra e por essa razão faz com que a sua percepção seja
dificultada, prejudicando assim a gestão da produção.
Os processos na Construção Enxuta também são caracterizados pela geração de
valor, onde esse conceito está diretamente relacionado ao nível de satisfação do cliente.
Dessa forma, para que um processo gere valor, as atividades de processamento
deverão transformar as matérias primas ou componentes nos produtos requeridos pelos
clientes internos e externos (FORMOSO 2002).
A construção da teoria com base na Produção Enxuta encontra dois tipos de
problemas: a adaptação de conceitos do contexto da indústria automobilística japonesa,
para a construção civil ocidental; a postura conservadora predominante dos
profissionais. A postura conservadora, a falta de visão estratégica e sistêmica e a
predominância da visão de curto prazo são algumas das características observadas em
gerentes de construção, e relatadas em literatura (SOMMERVILLE e SULAIMAN,
1997 apud HITOTA, 2000).
Esta nova filosofia de produção, embora pouco utilizada pela indústria da
construção, apresenta-se como uma solução adequada para os problemas do setor. Isso
se deve à sua característica de baixa utilização de tecnologias de hardware e software,
13
em termos de máquinas, robôs, sistemas computacionais de gestão ou de automação,
que são substituídas por soluções tecnológicas mais simples, baseadas no envolvimento
da mão-de-obra (HEINECK e MACHADO, 2001).
Segundo esses autores existe uma outra tendência na manufatura, cujo impacto
parece ser bem mais positivo que as soluções sugeridas para resolver os problemas da
construção, baseadas em tecnologias de informação e automação. Essa tendência não se
baseia na implementação de novas tecnologias, mas na aplicação de teorias e princípios
básicos de gestão relacionados à melhoria dos processos de produção.
A necessidade de discutir, amadurecer, consolidar e difundir esta nova
abordagem para a construção civil levou vários autores, a partir do trabalho de Koskela
(1992), a oferecer contribuições no sentido de melhorar e definir essa nova filosofia de
produção na construção civil. Para Ballard e Howell (1996) a Lean Construcion possui
pelo menos dois focos que a distinguem do gerenciamento tradicional da construção.
Um foco é sobre perdas e sua redução, o tempo e dinheiro perdidos, quando materiais e
informação são imperfeitos e ineficientes. O outro é no gerenciamento dos fluxos e,
para isso, coloca em evidência o sistema de gerenciamento de processos, juntamente
com o processo de produção. Koskela (1996) propõe uma comparação entre a produção
convencional e a Produção Enxuta, conforme apresentado no Quadro 1:
Para Koskela (1996), seguindo uma tendência da manufatura, a nova tarefa é
reconceituar construção como fluxo. O ponto de partida é a manufatura no modo de
pensar. A sugestão do autor é que o fluxo de informação e o fluxo de material, bem
como o fluxo de trabalho do projeto e construção, sejam identificados e medidos em
termos de suas perdas internas (atividades que não agregam valor) duração e valor de
14
saída. Para melhorar estes fluxos é um pré-requisito que um novo método gerencial,
voltado para a melhoria dos fluxos, seja desenvolvido e aplicado. Na Lean Construction,
um dos pontos centrais ou palavra de ordem é FLUXO.
Segundo Hirota (2000), uma das dificuldades no processo de comunicação da
nova filosofia de produção para a construção é a adaptação dos termos usualmente
empregados na cultura predominante, na gestão do processo de produção, que passaram
a ser fundamentais na nova filosofia, porém com significados diferentes, tais como
fluxo, perdas, processo, operação, transparência ou eficácia. A palavra fluxo, por
exemplo, pode passar uma idéia positiva, na prática atual da construção, na medida em
que a ênfase na produtividade e na conversão faz com que a conduta do gerente seja de
evitar ao máximo as horas paradas. A movimentação no canteiro e a existência de
estoques de materiais são indicativos de que o processo está em desenvolvimento.
Na produção enxuta, entretanto, fluxo é uma palavra vinculada a um
problema: a existência de atividades de inspeção, espera e transporte, que devem ser
eliminadas ou reduzidas ao mínimo porque não agregam valor ao produto.
O desafio que se apresenta para pesquisadores e profissionais da construção, no
momento, é o de adaptar os conceitos e princípios da produção enxuta, para aplicação
na indústria da construção, buscando, desta forma, um melhor desempenho em seu
processo de produção (HEINECK et al., 2004).
No próximo item são apresentados exemplos de aplicação dos princípios
fundamentais da Construção Enxuta.
2.2.2. Aplicação dos princípios da Lean Construction
Santos (1999) apud Bernardes (2003) constata que a aplicação de algumas
ferramentas lean, em canteiro de obras, apresenta-se de maneira isolada e fragmentada,
mas argumenta que estas iniciativas são passos importantes na disseminação do uso de
técnicas da Construção Enxuta em canteiros de obra, porém a implementação destes
conceitos, de maneira integrada, aumenta o escopo de ação trazendo resultados mais
relevantes.
Os resultados obtidos são, entretanto, muito limitados se comparados a
resultados que podem ser obtidos com aplicações que partam de uma visão sistêmica,
como relatados em diversos setores (WOMACK e JONES, 1998; LIKER, 1997).
15
Para Picchi (2004), as aplicações observadas até o momento da Mentalidade
Enxuta, no fluxo de obra, também focam principalmente na aplicação isolada de
ferramentas.
Estas aplicações demonstram que as ferramentas lean podem ser aplicadas em
canteiros de obras, apesar das características específicas da construção. Esta forma de
aplicação leva a resultados limitados e ocorre, também, em setores manufatureiros mais
próximos do ambiente onde o conceito lean foi desenvolvido. O grande desafio, tanto
para pesquisas futuras, quanto para empresas e profissionais que busquem a aplicação
prática do Lean Thinking no setor de construção, é a busca de metodologias que
traduzam formas de implementação dos princípios para o ambiente da construção, sendo
a aplicação específica de ferramentas uma decorrência.
Rother e Shook (1999) apud PICCHI, (2004) enfatizam que a aplicação do Lean
Thinking em um ambiente produtivo deve iniciar por uma análise do fluxo de valor
porta a porta. Isto inclui todo o fluxo de informação e materiais, da matéria-prima ao
produto acabado, dentro dos limites da unidade estudada, o que, no caso da construção,
equivaleria a uma obra. Isso possibilita que todas as melhorias e aplicação de
ferramentas fiquem subordinadas a uma visão sistêmica, cujo objetivo é melhorar o
fluxo como um todo, e não melhorias pontuais.
No Quadro 2 apresentam-se as sugestões de Picchi (2004) para aplicação dos
conceitos de lean thinking ao fluxo de obra, de maneira mais ampla e integrada. Essas
sugestões tomam como base as recomendações e experiências de implementação,
acumuladas em diversos setores industriais, registradas na literatura ou acompanhadas
pelo autor.
Princípio Exemplos de Ferramentas já
aplicadas Sugestões de Ferramentas mais
amplas
Valor
Iniciativas de racionalização
construtiva em geral visando
redução de custos sem partir de
uma identificação sistemática do
que é valor para o cliente.
Identificação do que é valor para o
cliente;
Revisão sistemática dos processos
construtivos visando aumentar o
valor oferecido para o cliente,
reduzindo desperdícios e melhorando
ou oferecendo novas características
desejadas.
16
Fluxo de Valor
Aplicação de mapeamento de
processos.
Mapeamento do fluxo de valor,
considerando informações e
materiais;
Desenho de um estudo futuro do
fluxo de valor identificando
melhorias necessárias e ferramentas
decorrentes.
Fluxo
Aplicação de ferramentas
específicas, tais como controles
visuais e poka-yoke, em aspectos
de segurança;
Uso do Last-PlannerTM para
melhorar a estabilização dos
fluxos de trabalho;
Uso do Work Structuring para
identificação e diminuição dos
desperdícios nos processos.
Criação de fluxo entre as atividades,
revendo a estrutura e a divisão de
trabalhos entre equipes e entre
operadores de forma a minimizar
interrupção e espera entre as
atividades;
Adoção de trabalho padronizado,
definindo seqüência, ritmo e estoque.
Produção Puxada
Aplicação de Just-in-time entre
serviços ou fornecimento de
materiais específicos
Utilização extensiva de formas de
comunicação direta para puxar no
momento que sejam necessários,
serviços, componentes e manuais.
Perfeição
Uso de sistemas de qualidade
com foco prioritário em
padronização de aspectos do
processo que afetam o produto.
Adoção de processos que
possibilitem a rápida exposição dos
problemas;
Estabelecimento na base da
hierarquia funcional, procedimentos
sistêmicos de melhoria e
aprendizados contínuos, acionados
que ocorra sempre qualquer variação
no trabalho padronizado.
Fonte: Picchi 2004
Quadro 2 Sugestão de aplicação dos princípios da produção enxuta
17
2.2.3. Princípios da Lean Construction
Koskela (1992) apresenta um conjunto de princípios para a gestão de processos e
diversos autores (ISATTO et al., 2000; BERNARDES, 2003, POZZOBON et al., 2004)
apresentam exemplos de aplicação destes princípios e os benefícios proporcionados, no
sistema de produção, através de modificações tecnológicas simples. São onze os
princípios discutidos a seguir:
1) Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor
Para Koskela (1992), as atividades podem ser definidas como: a) atividades que
agregam valor ou atividades de transformação/conversão de material ou informação, na
direção do que é requerido pelo consumidor; b) atividades que não agregam valor
(desperdício); atividades que consomem tempo, recursos e espaço, sem agregar valor.
Este é um dos princípios fundamentais da Construção Enxuta, segundo o qual a
eficiência dos processos pode ser melhorada e as suas perdas reduzidas, não só através
da melhoria da eficiência das atividades de conversão e de fluxo, mas também pela
eliminação de algumas atividades de fluxo (ISATTO et al., 2000). Isso significa reduzir
as atividades que consomem tempo, recurso ou espaço, mas não contribuem para
atender aos requisitos dos clientes (KOSKELA, 1992).
A utilização do processo de planejamento e controle da produção facilita a
implementação desse princípio da Lean Construction, à medida que busca reduzir as
atividades de movimentação, inspeção e espera, bem como aquelas que consomem
tempo, mas não agregam valor ao cliente final (BERNARDES, 2003).
2) Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades
do cliente
Segundo Koskela (1992), o valor não é uma qualidade inerente ao processo de
conversão, mas é gerado como conseqüência do atendimento aos requisitos do cliente.
O cliente pode ser o consumidor final ou a próxima atividade no processo de produção.
A aproximação prática a este princípio passa por sistematizar a projeção para os fluxos,
onde o cliente é definido para cada estágio e suas necessidades analisadas.
Para Isatto et al. (2000), este princípio pode ser atendido, ao longo do processo
de projeto, com a disponibilização de dados relativos aos requisitos e preferências dos
clientes finais, através de pesquisas de mercado e avaliações pós-ocupação de
edificações.
18
3) Reduzir a variabilidade
A padronização de procedimentos é, normalmente, o melhor caminho para
conseguir reduzir variabilidade, tanto na conversão quanto no fluxo do processo de
produção (SHINGO, 1996).
Para Bernardes (2003) existem várias razões para se reduzir a variabilidade no
processo produtivo. Inicialmente, do ponto de vista do cliente, um produto uniforme é
mais bem aceito. No que tange aos prazos de produção, a variabilidade tende a aumentar
o tempo de ciclo, bem como o percentual de atividades que não agregam valor.
Segundo Isatto et al. (2000), existem diversos tipos de variabilidade,
relacionados com o processo de produção, como por exemplo, a variação dimensional
dos materiais entregues, a variabilidade existente na própria execução de um
determinado processo e a variabilidade da demanda, que está relacionada aos desejos e
às necessidades dos clientes de um processo. Os mesmos autores sugerem a aplicação
deste princípio, através de procedimentos padronizados de execução de processos,
reduzindo o surgimento de problemas e eliminando incidências de retrabalho.
O processo de planejamento e controle da produção facilita a implantação desse
princípio, na medida em que se busca a proteção da produção, através da consideração
sistemática de tarefas passíveis de serem executadas, e da identificação das reais causas
dos problemas, o que permitirá uma tomada de decisão mais condizente com a realidade
da obra (BERNARDES, 2003).
4) Reduzir o tempo do ciclo de produção
O fluxo de produção pode ser caracterizado pelo tempo do ciclo de produção,
que é o tempo necessário para que uma peça particular percorra o fluxo. Esse processo
pode ser implementado pelo processo de planejamento e controle da produção, na
medida em que se consegue reduzir a parcela das atividades que não agregam valor ao
processo produtivo, através das decisões nos diferentes níveis de planejamento
(BERNARDES, 2003).
Isatto et al. (2000) apresentam algumas vantagens da redução do tempo de ciclo.
Com a entrega mais rápida ao cliente, a gestão dos processos torna-se mais fácil, o
efeito aprendizagem tende a aumentar, a estimativa das futuras demandas é mais precisa
e o sistema de produção torna-se menos vulnerável às mudanças de demanda.
Heineck e Machado (2002) apud Pozzobon et al. (2004) sugerem vantagens no
uso da linha de balanço em relação às demais técnicas, em decorrência de sua eficiência
19
em responder às perguntas básicas do planejamento, referentes a quando fazer, o que
fazer, quanto fazer, onde fazer e com que recursos fazer.
Para Bernardes (2003), um planejamento de médio prazo (tático) aliado ao ritmo
das equipes de produção, é um instrumento potencial para que o fluxo seja analisado na
busca da sincronização. No nível de curto prazo (operacional), as ações destinadas à
proteção, para a produção possibilitam a continuidade das operações no canteiro,
diminuindo a variabilidade e seu conseqüente tempo de ciclo.
5) Simplificar através da redução do número de passos ou partes
A simplificação pode ser entendida como a redução do número de componentes
de um produto ou a redução do número de partes ou estágios num fluxo de materiais ou
informações (BERNARDES, 2003). Através da simplificação podem-se eliminar
atividades que não agregam valor ao processo de produção, pois quanto maior o número
de componentes ou de passos num processo, maior tende a ser o número de atividades
que não agregam valor (ISATTO et al., 2000).
Os mesmos autores apresentam formas de atingir a simplificação, como a
utilização de elementos pré-fabricados, o uso de equipes polivalentes e o planejamento
eficaz do processo de produção, buscando eliminar interdependências e agregar
pequenas tarefas em atividades maiores.
Bernardes (2003) apresenta a implementação destes princípios, através do
planejamento e controle da produção, na medida em que se consegue estabelecer,
durante a etapa de preparação do processo de planejamento e desenvolvimento da
produção, zonas de trabalho similares. Isso pode garantir certa repetitividade ao
processo facilitando a identificação de possíveis simplificações.
6) Aumentar a flexibilidade na execução do produto
À primeira vista isto parece contraditório com a simplificação. Na realidade
podem ser complementares. O projeto de produtos ou componentes modulares pode ser
combinado com redução do tempo dos ciclos e maior transparência (KOSKELA, 1992).
Segundo Isatto et al. (2000), o aumento de flexibilidade de saída está também
vinculado ao conceito de processo, como gerador de valor, e refere-se à possibilidade de
alterar as características dos produtos entregues aos clientes, sem aumentar
substancialmente os custos dos mesmos. A aplicação desse princípio pode ocorrer na
redução do tamanho dos lotes, no uso de mão-de-obra polivalente, na customização do
20
produto, no tempo mais tarde possível, e na utilização de processos construtivos, que
permitam a flexibilidade do produto sem grande ônus para a produção, ou seja, a
flexibilidade permitida e planejada (ISATTO et al., 2000).
7) Aumentar a transparência do processo
Pode-se diminuir a possibilidade de ocorrência de erros na produção
proporcionando maior transparência aos processos produtivos. Isso ocorre porque à
medida que o princípio é utilizado podem-se identificar problemas mais facilmente, no
ambiente produtivo, durante a execução dos serviços (KOSKELA, 1992).
Para este autor, a identificação desses problemas é facilitada, normalmente, pela
disposição de meios físicos, dispositivos e indicadores, que podem contribuir para uma
melhor disponibilização da informação nos postos de trabalho. Pouca transparência no
processo incrementa propensão ao erro e diminui a motivação para melhorias.
Isatto et al. (2000) citam algumas formas de aumentar a transparência no
processo como: a remoção de obstáculos visuais, tais como divisórias e tapumes;
utilização de dispositivos visuais, tais como cartazes, sinalização e demarcação de áreas;
emprego de indicadores de desempenho, que tornam visíveis atributos do processo e a
aplicação de programas de melhorias da organização e limpeza do canteiro como o 5S.
Esse princípio pode ser implementado através do processo de planejamento e
controle da produção, na medida em que se disponibilizam informações, de acordo com
a necessidade de seus usuários no ambiente produtivo (BERNARDES, 2003).
8) Focar o controle no processo global
O controle de todo o processo possibilita a identificação e a correção de
possíveis desvios que venham a interferir no prazo de entrega da obra (BERNARDES,
2003).
Para Isatto et al. (2000), um grande risco dos esforços de melhorar um
subprocesso é sub-otimizar essa atividade específica, dentro de um processo, com um
impacto reduzido (ou até negativo) de desempenho global. De acordo com os autores,
esse princípio pode ser aplicado na medida em que haja mudança de postura, por parte
dos envolvidos na produção, no que tange à preocupação sistêmica dos problemas.
Nesse caso, a integração entre os diferentes níveis de planejamento (longo, médio e
curto prazo) pode facilitar a implantação desse princípio (BERNARDES, 2003).
21
9) Introduzir melhoria contínua no processo
Segundo Koskela (2002), os esforços para a redução do desperdício e do
aumento do valor do produto devem ocorrer de maneira contínua na empresa. O
princípio de melhoria contínua pode ser alcançado na medida em que os demais vão
sendo cumpridos.
Iniciativas de apoio e dignificação da mão-de-obra são importantes. Pode-se
estacar a utilização da caixa de sugestões, a premiação pelo cumprimento de tarefas e
metas, o estabelecimento dos planos de carreira, a adoção das medalhas por distinção,
entre outros (POZZOBON et al., 2004).
Para Isatto et al. (2000), o trabalho em equipe e a gestão participativa constituem
os requisitos essenciais para a introdução de melhoria contínua no processo. Esse
princípio pode ser implementado através do processo de planejamento e controle da
produção na medida em que são analisadas as decisões tomadas, para a correção de
desvios oriundos da coleta de dados do plano de curto prazo (BERNARDES, 2003).
10) Manter um equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões
Para Koskela (1992), no processo de produção há diferenças de potencial de
melhoria em conversões e fluxos. Em geral, quanto maior a complexidade do processo
de produção, maior é o impacto das melhorias e quanto maiores os desperdícios
inerentes ao processo de produção, mais proveitosos os benefícios nas melhoras do
fluxo, em comparação com as melhorias na conversão.
O mesmo autor ainda complementa que a questão central é que melhorias no
fluxo e na conversão estão intimamente interligadas: a) melhores fluxos requerem
menor capacidade de conversão e, portanto, menores investimentos em equipamentos;
b) fluxos mais controlados facilitam à implementação de novas tecnologias na
conversão; c) novas tecnologias na conversão podem acarretar menor variabilidade e,
assim, benefícios no fluxo.
Nesse contexto é necessário que exista um equilíbrio entre ambas.
Isatto et al. (2000) sugerem, para a aplicação deste princípio, uma consciência
por parte da gerência de produção de que é necessário atuar em ambas as frentes.
Primeiramente, eliminar perdas nas atividades de transporte, inspeção e estoque de um
determinado processo e, apenas posteriormente, avaliar a possibilidade de introduzir
uma inovação tecnológica.
22
Para Bernardes (2003), esse princípio deve ser observado durante a etapa de
projeto, bem como ao longo da formulação da estratégia de ataque à obra.
11) Referenciais de ponta (benchmarking)
Consistem em um processo de aprendizado, a partir das práticas adotadas em
outras empresas, tipicamente consideradas líderes, num determinado segmento ou
aspectos específicos (ISATTO et al., 2000).
Os mesmos autores reúnem em linhas gerais, para a aplicação deste princípio:
conhecer os processos próprios da empresa; identificar boas práticas em outras
empresas similares; entender os princípios por trás dessas boas práticas e adaptar as
boas práticas encontradas à realidade da empresa.
2.2.4 Metodologia do Last PlannerTM
O planejamento de curto prazo é o nível no qual são tomadas as últimas decisões
a respeito do fluxo de trabalho, tal como pequenos ajustes no seqüenciamento das
equipes, em função do cumprimento de tarefas antecedentes e da disponibilidade de
recursos, tanto de mão-de-obra quanto de materiais e equipamentos. Desta forma,
procura-se eliminar ou reduzir a influência de imprevistos que dificultam a execução
completa das tarefas (BALLARD e HOWELL, 1997).
Bernardes (2003), ao citar alguns destes autores, ressalta que a aplicação
conjunta do plano de curto prazo, com o lookahead, faz parte de um conjunto de
ferramentas que facilitam a implementação do sistema de controle da produção Last
PlannerTM, e define esse sistema como uma filosofia que busca melhorar o desempenho
do processo de planejamento e controle da produção (PCP) através de medidas que
protejam a produção contra os efeitos da incerteza.
Procura-se chegar a um consenso sobre a emissão de ordens de produção de
qualidade, consideradas assim aquelas que obedecerem aos seguintes aspectos exigíveis
para a operação (BALLARD, 2000):
a) Boa definição de uma operação, de forma que se possam estabelecer parâmetros
de medição e de controle da qualidade;
b) Seqüência adequada no processo construtivo;
23
c) Tamanho compatível com o período de planejamento, com a política de
pagamento e com a questão motivacional (se a tarefa é muito grande, o operário
desmotiva-se por não conseguir enxergar o seu término, tampouco associar o seu
empenho com a quantidade de trabalho e a remuneração combinada);
d) Possibilidade efetiva de ser executada, em função da disponibilidade de todos os
recursos necessários à sua execução.
Nos últimos anos alguns importantes avanços no planejamento e controle da
produção (PCP), em empresas de construção, têm sido apresentados pela bibliografia da
área, principalmente através da aplicação do método Last PlannerTM de controle de
produção. Segundo Ballard (2000), através desse método consegue-se criar uma janela
de confiabilidade para o sistema de produção que facilita a aprendizagem e contribui
para estabilizar o sistema de produção.
Esse método foi proposto inicialmente por Ballard e Howell (1996) nos EUA,
tendo sido ampliado e refinado em inúmeros estudos de caso. Apesar do seu sucesso,
existe a necessidade de mais estudos que permitam o seu desenvolvimento de forma
integrada a outros sistemas de controle da empresa. Assim, pode-se melhorar a
compreensão dos requisitos necessários para a sua implementação bem sucedida e,
conseqüentemente, para o aperfeiçoamento do método (BULHÕES et al., 2003).
Neste sentido, o NORIE/UFRGS propôs um modelo para o planejamento e
controle da produção, em empresas de pequeno porte, que contém os principais
elementos do método Last PlannerTM (FORMOSO et al., 1999).
Os elementos principais do Last PlannerTM são o plano operacional, elaborado de
acordo com a sistemática da Shielding Production (produção protegida) (BALLARD e
HOWELL, 1997) e o Lookahead Planning (olhar a produção à frente) (BALLARD,
1997). Bernardes (2001) apresenta uma proposta de planejamento e controle da
produção, também baseado no método Last PlannerTM. Esse é dividido em três níveis de
planejamento, com diferentes horizontes de tempo: o planejamento de curto prazo,
tratado como operacional; o planejamento de médio prazo, tratado como tático e o
planejamento de longo prazo, tratado como estratégico.
Com esta divisão em níveis, o planejamento traz uma melhor definição das
atividades, proporcionando melhor visão ao gerente e envolvidos, já que a capacidade
humana de conservar informações é reduzida (BERNARDES, 2001).
Este modelo proposto tem como principais finalidades:
a) Fazer do PCP um processo gerencial, apresentando transparência no processo;
24
b) Reduzir incertezas no processo de produção;
c) Formalizar o planejamento para consultas e introdução de melhorias de
produção ou na tomada de decisões;
d) Melhorar o gerenciamento;
e) Facilitar o controle.
A hierarquização do planejamento se refere à maneira como as metas de
produção são vinculadas aos horizontes de longo, médio e curto prazo. Neste caso, o
detalhamento das metas fixadas nos diferentes níveis de planos deve ser maior, na
medida em que se aproxima a data de execução da atividade (LAUFER e TUCKER,
1988 apud BERNARDES, 2003), podendo ser colocado como uma forma de se reduzir
o impacto da incerteza existente no ambiente produtivo.
A utilização dessa prática possibilita a minimização do retrabalho no processo de
preparação dos planos, visto que, para horizontes muito grandes, planos excessivamente
detalhados estão mais sujeitos a erros e atualizações do que planos menos detalhados
(LAUFER e TUCKER, 1987 apud BERNARDES, 2003). O próprio estabelecimento de
planos hierarquizados auxilia no controle, visto que, através da hierarquização, cada
nível gerencial pode se concentrar no desenvolvimento de tarefas que possibilitem o
cumprimento das metas fixadas.
Auada Jr, Scola & Conte relataram os seguintes resultados obtidos com a
utilização do Last PlannerTM na execução da obra de uma loja do grupo McDonalds
durante um período de três meses: redução do tempo de conclusão da obra; redução do
nível de retrabalho; melhor alocação de recursos aos postos de trabalho; melhoria geral
da organização do canteiro e redução de aproximadamente 25% no número de horas de
trabalho da equipe de gerenciamento do canteiro nas semanas próximas à conclusão da
obra.
Conte (1998) apresentou os seguintes avanços obtidos em uma obra com
duração prevista de dezoito meses: conclusão na data programada, mesmo frente a
diversas alterações de projeto por interferências do cliente; redução de 42% do custo de
mão-de-obra em relação ao planejado; eliminação de problemas de interrupção na
execução de serviços devido a falta de materiais ou de equipamentos; melhoria no
desempenho nas atividades de compras de materiais e contratação de serviços e
melhoria do fluxo de desembolso financeiro para a obra
Conte conclui que as diretrizes para o planejamento sustentando e do controle
semanal do trabalho deve seguir a técnica do Last Planner TM. A análise de restrições
25
envolvidas nos planos de médio-prazo deve ser bastante detalhada de modo a gerar
antecipações a eventuais barreiras que se interponham ao ritmo natural do projeto. Para
este autor, geralmente existem dois tipos distintos de restrições, dependendo do
momento em que o pacote de trabalho é analisado:
- restrições de compras e de contratações, caracterizadas por aspectos referentes
ao produto e/ou serviço, projeto, especificações técnicas, compra e/ou contratação de
matérias-primas, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas e especificações de serviços.
Estes aspectos são geralmente analisados antes do início da execução dos pacotes de
trabalhos;
- restrições de alocação e disponibilização, caracterizadas pela otimização da
logística interna dos serviços de canteiro com o objetivo de garantir que cada ciclo de
planejamento possa efetivamente ser executado. Devem ocorrer após o início dos
respectivos serviços e da análise de restrições ligadas a materiais, equipamentos,
ferramentas e mão-de-obra.
A abordagem de projetar processos produtivos assemelha-se à lógica da inclusão
das antecipações no planejamento da produção no sentido de levantar possíveis
barreiras à execução dos serviços e transformá-las em ações gerenciais desempenhadas
antecipadamente. Para antecipações especiais torna-se essencial o projeto do processo.
No caso de antecipações regulares, o projeto do processo restringe-se à adaptação de
listas de restrições e listas de verificações previamente documentadas através do
aprendizado obtido em experiências anteriores ou ações envolvendo atualizações do
projeto em busca de melhoria contínua.
26
2.3
PLANEJAMENTO COM LINHAS DE BALANÇO
2.3.1. Linha de balanço (LOB Line of Balance)
No planejamento de longo prazo, o horizonte dos planos abrange todo o período
de construção e tem como objetivo a definição dos ritmos das atividades, que
constituem as grandes etapas construtivas do empreendimento como, por exemplo, a
estrutura, a alvenaria e as instalações hidrossanitárias (MENDES JR e HEINECK,
1998). Em função do fluxo de recursos financeiros, desenvolvidos no estudo de
viabilidade e da estimativa de custo, são dadas instruções para a coordenação destas
atividades (TOMMELEIN e BALLARD, 1997).
Outra importante decisão, relacionada a esse nível de planejamento, trata da
definição da estratégia de ataque à obra. Através deste estudo é estabelecido o
seqüenciamento das atividades, eliminando-se possíveis interferências entre equipes
propiciando a melhoria dos fluxos de materiais e mão-de-obra dentro do canteiro.
A elaboração dos planos é realizada a partir do uso de técnicas de programação,
como a Linha de Balanço, no qual são especificadas informações a respeito do início e
fim das atividades, bem como a duração máxima necessária para a execução do
empreendimento (TOMMELEIN e BALLARD, 1997; MENDES JR. E HEINECK,
1998).
A técnica da Linha de Balanço (Line of Balance - LOB) para programação de
tarefas foi criada pela Goodyear nos anos 40. Suas primeiras aplicações foram na
indústria de manufaturados para programar o fluxo de produção. O Método da LOB é
um dos métodos mais conhecidos entre os pesquisadores para a programação de
projetos lineares.
Seu uso na construção civil se difundiu mais na Europa em obras com serviços
bastante repetitivos, como estradas e pontes. Recentemente vários pesquisadores vêm
procurando diversas formas de difundir o uso da Linha de Balanço nos EUA e outros
países, em conjuntos habitacionais e edifícios altos, estudando os seus conceitos
juntamente com outras técnicas matemáticas ou computacionais, como simulação, e
sistemas baseado no conhecimento.
A técnica da Linha de Balanço se resume ao conceito de que as tarefas são
repetidas inúmeras vezes ao longo de uma unidade de repetição. Por exemplo, o serviço
de revestimento de paredes é realizado inúmeras vezes ao longo de todas as unidades de
um conjunto habitacional ou pavimentos de um edifício. O ritmo de conclusão da tarefa
27
nas diversas unidades dependerá de quantas equipes sejam alocadas. A técnica é de
aplicação bastante simples principalmente por que pode ser feita graficamente, se
assumirmos a linearidade do desenvolvimento da tarefa, podendo ser visualizada num
gráfico espaço x tempo, indicando a unidade e quando a tarefa é executada nesta
unidade. Cada linha do gráfico corresponderá a uma tarefa, conforme pode ser visto no
figura abaixo.
Figura 1 - O Método da Linha de Balanço (LOB - Line of Balance Method)
A Linha de Balanço é uma técnica de planejamento e controle que considera o
caráter repetitivo das atividades de uma edificação. Por meio da Linha de Balanço o
engenheiro da obra passará a ter uma visão mais simples da execução das atividades
servindo como ferramenta de apoio na melhoria da produtividade e qualidade nos
canteiros. E poderá dispor de uma técnica eminentemente gráfica (visual) que será um
valioso aliado nas suas comunicações em obra.
A LOB é derivada do gráfico de barras (Gantt), onde ao invés de colocarmos as
atividades ou fases da obra no eixo vertical, colocamos, por exemplo, os pavimentos ou
as repetições do mesmo serviço. Assim cada barra continua representando uma
atividade ou fase da obra, obtendo-se um conjunto de curvas de produção mostradas
num plano cartesiano com unidades de repetição (cômodos, apartamentos, pavimentos,
fachadas, etc.) e durações (semanas) definindo-se ritmos de trabalho (iguais ou
diferentes) que promovam linhas balanceadas, inclinadas, representando o seu ritmo de
avanço.
28
Dessa forma a Linha de Balanço pode indicar o sequênciamento da atividade
pelas diversas unidades de repetição da obra (pavimentos, apartamentos, casas
unifamiliares, quilômetros de estrada, metros de canalização, etc.).
O balanceamento das linhas pode ser obtido através de: eliminação de conflitos
entre equipes
pela mudança da precedência de uma atividade
ou pela mudança de ritmo
(número de operários executando a tarefa basicamente é o que indica o ritmo);
eliminação dos gargalos na obra - tarefas que são executadas com ritmo lento
atrapalhando
as demais; definição de estratégias de execução que permitam o
espalhamento das atividades pela obra diminuindo o tempo de ocupação ou de entrega
de uma unidade, entre outras decisões gerenciais que a Linha de Balanço pode apoiar de
uma forma mais efetiva do que outras técnicas de planejamento e controle.
Através da adoção do conceito da Linha de Balanço as atividades seguirão
ritmos de produção definidos. Nesta situação diz-se que a produção está balanceada.
Este balanceamento permite definir quantas unidades (cômodos, apartamentos ou
pavimentos) estarão concluídas num determinado tempo, permitindo: estudo de
reaproveitamento de equipes, melhor programação das equipes, evitar interrupções do
trabalho de uma equipe melhorando sua produtividade, minimização dos estoques e
produtos em processo, melhores possibilidades de implantação do trabalho em grupo
(células de produção), pacotização
do trabalho com melhor definição de tarefas, e
uma gerência facilitada - visual, entre os benefícios mais importantes.
Resumindo, a Linha de Balanço permite atender às necessidades de programação
de uma obra tradicional, a melhoria da produtividade na forma clássica (taylorista -
repetição e volume de trabalho) ou o apoio à gestão moderna da produtividade e
qualidade. A sua estratégia de produção, atendendo aos objetivos da empresa, é que irá
determinar quais os benefícios mais importantes e qual a ênfase a ser dada na aplicação
da Linha de Balanço.
Todos os principais componentes necessários à programação de obra são
identificados na Linha de Balanço:
- O quê (qual atividade, qual pacote de trabalho) deve ser feito;
- Quem deve fazer (qual ou quais equipes);
- Onde fazer (qual cômodo, apartamento, pavimento ou fachada);
- Quando fazer (qual semana).
29
2.3.2. A Técnica de linha de Balanço
A Linha de Balanço conceitual para um processo, apresentada na Figura 1, nada
mais é que um diagrama quantidade x tempo (i.e., uma curva de produção) para todo o
processo. Num determinado instante de tempo T haverá uma quantidade Q de
unidades concluídas. A técnica LOB enfatiza a conclusão requerida de unidades
completas (pavimentos, seções, casas, etc.) e está baseada num conhecimento de como
muitos processos de um certo tipo devem ser concluídos num certo momento para
atender a conclusão programada das unidades. O número de unidades de produção
concluído num certo instante será referido como a quantidade de produção. Esses
processos devem ser balanceados num certo ritmo que garanta a conclusão em
seqüência das unidades, caracterizando a fila de balanceamento requerida. Essa fila é
determinada a partir do ritmo de fornecimento dos materiais, componentes e processos
concluídos que são necessários para a produção de unidades completas. Como esses
ritmos são assumidos como sendo lineares, então uma relação linear existe entre a
quantidade de Linha de Balanço e o tempo (LUMSDEN, 1968).
Figura 2 - Linha de Balanço conceitual para um processo
O ritmo de produção para um processo pode ser determinado de sua inclinação,
como indicado na Figura 2 e expresso em termos de unidades por unidade de tempo
(casas por mês), ou inversamente em unidades de tempo por unidade de produção
(semanas por pavimento).
30
Figura 3- Linha de Balanço conceitual para dois processos
Linhas de Balanço típicas para dois processos consecutivos estão mostradas
Figura 3. Como definido acima, as curvas de produção para os processos A e B estão
traçadas em termos de números de unidades (postos de trabalho) em função do tempo.
As unidades no diagrama representam o número acumulado de unidades de produção
(número de pavimentos, casas, etc.) completados num certo tempo. A distância
horizontal entre curvas de produção de dois processos consecutivos numa determinada
unidade representa um tempo de abertura (time buffer) ou defasagem naquela unidade.
A distância vertical entre curvas de produção de dois processos consecutivos num
determinado instante representa uma espera (stage buffer) naquele instante, isto é,
número de unidades na fila entre processos, aguardando o início das tarefas.
Um dos grandes benefícios da técnica de Linha de Balanço é que ela fornece
ritmos de produção e informações de duração em forma gráfica de fácil interpretação. O
Gráfico da Linha de Balanço para uma construção repetitiva pode ser facilmente
construída e então mostrar rapidamente o que está errado no andamento do projeto, e
detectar possíveis gargalos futuros. O Gráfico de Linhas de Balanço pode ser facilmente
comparado com o conhecido Diagrama de Barras ou Gráfico de Gantt como está
mostrado na Figura 4 e 5.
31
Figura 4 - Comparação dos gráficos LOB x Diagrama de Barra ou Gráfico Gantt
Figura 5
Informações do Diagrama da Linha de Balanço
Apresentando o Gráfico de Linhas de balanço numa escala menor, como na
Figura 5, pode-se representar a duração da atividade em cada unidade repetitiva, onde
agora cada barra ou célula indica a execução da atividade numa determinada unidade de
repetição. Na parte interna de cada barra pode ser indicada a equipe que executará a
tarefa. Esta representação mais detalhada responde a algumas das principais questões da
programação de um projeto:
32
- Quem? A equipe indicada na célula
- O quê? A atividade representada pela Linha de Balanço
- Quando? O instante de tempo T no eixo horizontal do diagrama
- Onde? A unidade Q no eixo vertical do diagrama
2.3.3. Balanceamento das Atividades
O objetivo do balanceamento é executar todas as atividades continuamente sem
interferências. A simulação das curvas de produção de todo o sistema de processos de
um projeto acarretará em interferências de algumas atividades em outras. Dessa forma
uma análise dessas interferências e de todo o conjunto de processos - ou de um sub-
conjunto desses - se faz necessária. Tome-se, por exemplo, as linhas de balanço das
atividades mostradas na Figura 6a. Se todas essas atividades pudessem ser executadas
sem levar em conta as interferências entre si esse Gráfico de Linha de Balanço estaria
correto, resultando na duração T1 para o projeto. Porém se considerarmos que as
atividades não podem ter interferências, isto é, suas curvas de produção não podem se
cruzar, e que devem ser executadas seqüencialmente (A-B-C-D) em cada unidade
repetiviva, a execução real dessas atividades resultaria num gráfico como o da Figura 6b
com uma duração para o projeto T2 maior que T1 . Nesse gráfico as linhas de
atividades com ritmo mais lento são interrompidas, e a atividade retomada num instante
de tempo mais adiante.
Pode-se observar na Figura 6 (b) que a atividade B é o gargalo do sistema,
fazendo com que as atividades C e D sejam retardadas, criando aberturas (tempo ocioso)
após a sua execução.
Figuras 6a e 6b Gráficos de Linhas de Balanço
33
Uma fila de escoteiros em caminhada morro acima é uma boa analogia para
descrever o impacto que curvas com baixos ritmos de produção (gargalos) causa no
sistema de produção com um todo (GOLDRATT, 1993). Nessa fila um escoteiro tem
que se guiar pelo que vai a sua frente e não pode ultrapassá-lo. Se os primeiros
escoteiros seguirem num ritmo normal ou mais acelerado poderão realizar a subida num
prazo curto. Mas se no meio da fila algum escoteiro não puder acompanhar o ritmo do
seu companheiro à frente ele irá se distanciar, criando uma abertura no percurso. Ele irá
segurar os que vêm atrás de si, pois todos os que vêm atrás forçosamente terão que
seguir o ritmo deste escoteiro mais lento. A baixa performance deste escoteiro irá afetar
todo o grupo. Se o objetivo é fazer com que todo o grupo caminhe próximo uns dos
outros, pode-se diminuir o ritmo dos que vão mais à frente, aproximando-o do escoteiro
mais lento, ou ainda colocá-lo como primeiro da fila. Mas se o objetivo é fazer com que
o grupo chegue o quanto antes ao topo do morro, a única solução é ver as causas que
estão fazendo este escoteiro caminhar lentamente. Pode ser que sua mochila tenha
excesso de carga, que pode ser redistribuída entre os demais, melhorando seu
desempenho.
Essas duas soluções podem ser comparadas na metodologia da Linha de Balanço
com a programação paralela e programação natural, não paralela, também chamada de
programação de recursos. Na programação paralela todas as atividades têm ritmos de
produção muitos próximos, com tempos de abertura nas unidades repetitivas reduzidos e
aparentemente com menores perdas com recursos (equipamentos e pessoal). No entanto,
para algumas atividades haverá uma espera entre a conclusão em uma unidade e o início
na unidade seguinte, aguardando a conclusão da atividade anterior.
Para o exemplo da Figura 6, a solução com programação paralela podem incluir
as mostradas na Figura 7. Na solução (a) o ritmo da atividade B foi acelerado, ficando
próximo ao da atividade A, e na solução (b) o ritmo das outras atividades foi reduzido
para próximo ao da atividade B. A decisão sobre a melhor solução a se adotar,
usualmente, não leva em conta apenas a duração total das atividades, mas também a
disponibilidade de recursos.
34
Figura 7 - Balanceamento das atividades com a programação paralela.
Já para uma programação não paralela mantém-se os ritmos de cada atividade,
alterando-se o início das atividades que vêm logo após uma atividade gargalo, como na
solução da Figura 7 (a). Com isto, a duração total das atividades será aumentada e será
modificada a distribuição das equipes ao longo da execução da obra.
Outras soluções podem ser necessárias, visando diminuir a duração total das
atividades e melhorar a distribuição das equipes na obra evitando-se picos ou períodos
sem tarefas para uma determinada equipe executar. Estas soluções podem incluir:
modificar o ritmo das atividades gargalo para diminuir os tempos de abertura
provocados por estas atividades; ou criar interrupções em atividades com ritmos muito
acelerados permitindo que outras atividades possam ser iniciadas antes, como mostra a
Figura 7 (b).
Figura 8 - Programação não balanceada (a) com tempo de espera (buffer) (b) com
interrupção da execução.
35
Observando-se as Figuras 7 e 8 pode-se concluir que:
O tempo médio de execução de uma unidade repetitiva na programação
paralela é o menor possível e praticamente constante, não variando com o ritmo de
produção adotado, nem com o número de unidades do projeto. No exemplo das Figuras
7 o tempo de execução de uma unidade é medido da atividade A até a atividade D;
Na programação não paralela o tempo de execução médio de uma unidade
repetitiva é bem maior, e varia com o ritmo de produção das atividades e com o número
de unidades. Na Figura 8 (a), por exemplo, se o ritmo da atividade B for reduzido o
tempo de execução médio das unidades irá se reduzir;
Na programação paralela o período de utilização das equipes é mais uniforme,
seguindo a forma trapezoidal, como mostra a Figura 9 (a). Na programação não
paralela, a distribuição é mais irregular, como mostra a Figura 9 (b);
Figura 9a e 9b Programação paralela e não paralela
Os desvios da programação são mais significativos na programação paralela,
pois na programação não paralela as aberturas (buffers) entre as atividades permitem
correções de ritmo de produção sem interferências com as atividades sucessoras. Na
figura 8 (a), por exemplo, a atividade A tem uma folga no seu término em relação à
atividade B que permitiria atrasos ou interrupções na sua execução. Já a atividade B tem
alguma folga até aproximadamente a metade das unidades, mas se tiver atraso na
conclusão das últimas unidades, então irá provocar interferência com a atividade C.
A programação paralela pode ser aplicada em projetos com um grande número
de repetições, tais como conjuntos habitacionais, onde um único ritmo de produção
pode ser aplicado para a maioria das atividades. Na construção de edifícios as atividades
podem ser parcialmente balanceadas, isto é, aplicada a grupos de atividades. No
processo convencional de execução de edifícios - estrutura de concreto armado,
36
fechamento em alvenaria, e execução dos revestimentos descendo a fachada - a
programação de toda a obra é uma programação não balanceada, e a programação
paralela pode ser facilmente utilizada para algumas das fases de construção. Por outro
lado, com a redução dos prazos de execução e conseqüente mudança nos processos
construtivos, com maior padronização e montagem prévia de partes do projeto, haverá
uma tendência à programação paralela. LUMSDEN (1968) apresenta diversos exemplos
comparativos de programação paralela e programação não paralela, apresentando a
forma de cálculo das necessidades de recursos (pessoal) e o acompanhamento da
execução. Outros exemplos também são apresentados por MADERS (1987).
MAZIERO (1990) apresenta um estudo detalhado de várias configurações da rede
lógica de seqüência das atividades para quatro estudos de casos utilizando a
programação paralela. A autora compara as diversas programações em termos de
recursos improdutivos, o tempo de espera de cada equipe na programação. Neste
trabalho constatou-se que a programação não paralela está mais próxima da realidade de
execução de edifícios de uma ou duas torres com até 25 pavimentos. Entre as
características da construção de edifícios tem-se que o número de repetições não é
grande, a maior parte das atividades são executadas por uma única equipe (ritmo
natural), a composição desta equipe não varia muito ao longo da sua permanência na
obra, as equipes realizam vários serviços na obra, seqüencialmente ou em paralelo.
Concluindo, o balanceamento das atividades na programação procura modular a
execução sugerindo a especialização na execução das tarefas e, assim organizadas,
induzem a diversos benefícios: mais rapidez na execução de uma atividade, mais clareza
nas tarefas que se executam, maior garantia na conclusão (terminalidade). Tais
benefícios são observados em várias obras. No entanto, não são obtidos
sistematicamente, como pode ser conseguido com a aplicação do balanceamento na
programação.
2.4 HABITAÇÃO POPULAR
2.4.1. Histórico
Ainda pouco conhecido do mundo empresarial, o público consumidor da base da
pirâmide econômica, vem despertando nas maiores corporações mundiais possibilidades
de crescimento quando percebido como um mercado de muitos trilhões de dólares, onde
boa parte destes compõe a significativa economia informal dos países em
37
desenvolvimento, estimada em 40% a 60% de suas atividades econômicas (O pote de
ouro na base da pirâmide C. K. Prahalad e Stuart L. Hart). No Brasil, esse mercado
consome 372 bilhões de reais por ano, superior ao montante da classe A e B se
consideradas isoladamente (Revista Exame - 1º de outubro 2003) e é essa mesma
população que compõe 98% do déficit habitacional e ao mesmo tempo de 77% dos lares
urbanos e também de 42% de todo o consumo do país.
Na disputa por esse mercado a Indústria da Construção Civil possui um dos bens
mais importantes para atender as necessidades básicas do ser humano: a moradia. Mas a
sua viabilidade para o cliente de baixa renda prescinde de condicionantes que podem ser
sintetizados num processo de quatro passos sugerido por C. K. Prahalad e Stuart L.
Hart:
1) Criação de poder aquisitivo por meio de produtos específicos e crédito;
2) Inovação;
3) Melhora do acesso;
4) Adaptação de soluções locais.
O que se observa é que o problema habitacional que se concentra na baixa renda
constitui-se em um dos principais problemas urbanos afetos principalmente para as
comunidades de baixa renda. E este problema é de difícil solução tendo em vista as
principais causas do problema habitacional:
Insuficiente renda da população para enfrentar os gastos com habitação;
Processo de urbanização, elevando os custos do solo urbano.
Essas causas estão relacionadas com um conjunto de fatores que dificultam
ainda mais o acesso das famílias de baixa renda a uma habitação adequada como, por
exemplo, a falta de terrenos adequados tanto física como financeiramente, a crise
econômica e social com desemprego e diminuição da renda, o custo e qualidade dos
materiais de construção e políticas públicas voltadas para a habitação social inexistentes
ou pouco explícita.
Os principais problemas encontrados nas áreas com população de baixa renda
são a não regularização da posse da terra, abastecimento de água precário ou
inexistente, ausência de rede de esgoto e drenagem, sistema precário e muitas vezes
clandestino de rede elétrica, acessos deficientes para locomoção de pessoas, cargas, e ao
sistema de transportes coletivos, carência de coleta de lixo, habitações precárias, rede
38
escolar e rede de serviços de saúde, aquém das necessidades dos residentes, inexistência
de creches para crianças cujos pais trabalham, ausência de programas geradores de
emprego e renda, e de cursos de profissionalização da mão-de-obra, falta de áreas
comuns, destinadas às manifestações culturais e atividades de esporte e lazer, indigência
de equipamentos e atividades para recreação e ocupação de menores, escasso sistema de
abastecimento de alimentos e outros bens de consumo, com preços elevados,
inexistência de segurança pública, e de acesso à justiça, iluminação pública deficiente,
precário serviço telefônico coletivo, quando existente.
Essa situação pode ser confrontada com a definição de habitação adequada dada
pelo Habitat, Agência das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos. Conforme o
Habitat, habitação adequada é aquela que se constitui com os seguintes critérios:
Estrutura Física: Uma habitação adequada deve oferecer proteção contra os
elementos; não deve ser úmida ou inabitável e deve ser culturalmente aceitável.
Situação do Terreno: Uma habitação deve garantir a segurança física de seus
ocupantes; deve ser um lugar seguro para viver, criar os filhos e deve promover a saúde.
Infra-estrutura e Serviços: Uma habitação adequada deve contar com certos
serviços essenciais voltados para a saúde, o conforto e a nutrição; estes incluem um
abastecimento de água seguro e em quantidade suficiente, serviços de eliminação de
dejetos domésticos e humanos, serviços de lavanderia, cocção e armazenamento de
alimentos, e calefação, quando necessário; devem incluir também certos serviços
públicos como serviços de emergência e auxílio (ex: bombeiros e ambulâncias).
Acessibilidade: Uma habitação adequada deve ser acessível a um custo tal que
não dificulte ou impossibilite o enfrentamento de outras necessidades básicas a pessoas
de todos os setores da sociedade.
Localização: Uma habitação adequada deve estar em um local que permita o
acesso ao emprego, serviços de saúde, escolas e outros serviços sociais, tanto nas
cidades como nas zonas rurais.
Segurança Legal: Uma habitação adequada deve possuir segurança de posse;
este critério é aplicável aos direitos de propriedade, à intimidade, etc., no caso das
pessoas ocuparem a sua própria casa, e aos direitos de posse para aqueles que alugam
espaços para viver, por exemplo, os direitos legais dos inquilinos e dos proprietários; a
segurança legal, ou garantia de posse deve também ser aplicável aos que ocupam as
habitações em forma precária, evitando o despejo forçado por parte dos proprietários.
39
O que se observa é que as cidades têm crescido e com elas tem crescido uma
população com muita dificuldade em conseguir uma habitação adequada. Dado das
Nações Unidas aponta que mais de 1 bilhão de pessoas moram em habitações
inadequadas que não atendem aos requisitos mínimos de habitabilidade, representando
aproximadamente 22% dos 4,5 bilhões da população mundial. No que diz respeito aos
serviços urbanos, cerca de 1 bilhão de habitantes dos países em desenvolvimento não
tem acesso à água tratada e 1,7 bilhão não dispõem de sistemas adequados de
esgotamento sanitário.
No Brasil as estimativas de falta de moradia são imprecisas, pois, além das
dificuldades técnicas e conceituais em se estabelecer uma quantificação mais precisa,
existem interesses diversos envolvendo estas estatísticas; muitas vezes a magnificação
dos números justifica a alocação de recursos financeiros públicos e eventualmente a
impotência perante números muito elevados.
O desafio que se coloca é a necessidade de se construir um grande número de
unidades habitacionais, de baixo custo e de boa qualidade, em um curto espaço de
tempo e que sejam atendidos adequadamente por serviços urbanos. Esta colocação é
simples, mas de grande dificuldade para ser resolvida, haja vista as causas da questão
habitacional apontadas anteriormente.
2.4.2. Projeto HABITAÇÃO 1.0® - ABCP
2.4.2.1. Histórico
A ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland, braço tecnológico da
indústria brasileira de cimento, em parceria com a ONG paulista Água e Cidade e com o
apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) desenvolveu o
projeto Habitação 1.0®, que prevê a construção de casas de cerca de 42 m2 em alvenaria
estrutural de blocos de concreto, casas essas que devem estar inseridas em espaços
urbanos com sistema de coleta e tratamento de esgoto, galerias multiuso, coleta de lixo
seletiva e pavimentos intertravados, configurando assim o que se chama de "Bairro
Saudável".
A Habitação 1.0® é mais que um projeto de moradia popular
trata-se, sim, de
um conceito de habitação, pois contempla uma proposta de qualidade de vida para a
população: Bairro saudável, população saudável .
40
Esse conceito é fruto de um profundo trabalho de planejamento e pesquisa na
área habitacional brasileira, cujos programas enfrentam dificuldades em todas as etapas:
sistema construtivo a ser adotado, mão-de-obra qualificada, implantação, pós-ocupação
e sustentabilidade.
O Bairro Saudável contém, dentro de suas premissas, o aprimoramento de outro
conceito, o da Casa 1.0®, lançado pela parceria Governo, Iniciativa Privada e
Trabalhadores em junho de 2001, durante o 4º Construbusiness (4º Seminário da
Indústria Brasileira da Construção), evento realizado um mês depois de constituído o
primeiro fórum das cadeias produtivas.
A casa própria é um sonho de todo brasileiro, é o primeiro grande passo para o
resgate de sua cidadania. Porém, a realidade atual é de um déficit superior a 6 milhões
de habitações, segundo dados de 2001 da Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais.
Ajudar esse brasileiro a ser mais cidadão é o grande desafio da Habitação 1.0®. Para
atingir esse objetivo, o projeto Habitação 1.0® oferece informações e subsídios
fundamentais relativos a fontes de recursos, projetos de infra-estrutura e implantação de
saneamento básico, soluções concretas e tecnologicamente avançadas de sistemas
construtivos e potencial de mobilização, organização, conhecimento e logística para a
auto-sustentação do bairro.
Cada modelo de casa desenvolvido tem um custo médio que atende às
exigências de várias linhas de crédito voltadas à habitação de interesse social. O maior
beneficiário dessa proposta de casa popular é a população de baixa renda, que precisa de
apoio, tanto do poder público quanto da sociedade civil, para alcançar melhores padrões
de vida. Dentre as vantagens da adoção dos conceitos da Habitação 1.0® proposta pela
ABCP estão:
Construção de casas em alvenaria estrutural de blocos de concreto / concreto
celular, sem desperdício de material e mão-de-obra, com grande aproveitamento de
espaços internos;
Pavimentação de ruas com blocos intertravados, ótima solução técnica e
econômica;
Utilização de sistemas de coleta e tratamento de esgoto;
Coleta de lixo seletiva;
Economia de energia com a eliminação das fontes de grande consumo e a
instalação de central de aquecimento a gás;
Envolvimento da comunidade local, educando-a para a gestão da água.
41
A indústria brasileira do cimento quer participar ativamente do projeto social do
país, oferecendo alternativas duráveis, de qualidade, economicamente viável para a
baixa renda e que trabalhem o conceito de habitação com sustentabilidade. Quer
também sair do lugar-comum das construções de interesse social, agregando harmonia e
beleza aos projetos. A Habitação 1.0® apresenta um conceito diferente de moradia
popular que se vê em grandes metrópoles.
Não é suficiente apenas fazer casas repetidas, sem identidade, que acabam se
transformando em depósito de gente. A indústria entende que a população precisa de
uma moradia digna, que além de paredes, teto, tenha esgoto tratado, água limpa,
pavimentação, energia elétrica, área de lazer. A casa sozinha não resolve todo o
problema social. É preciso que ela esteja em um bairro, com toda a infra-estrutura e
serviços.
2.4.2.2. Conceituação Habitação 1.0®
A projeto Habitação 1.0® consolida o conceito do "habitat humano", que integra
harmonicamente a unidade habitacional (Casa 1.0®), sua infra-estrutura e os
equipamentos e serviços urbanos, como creche, quadras esportivas, etc. em um Bairro
Saudável .
Para garantir à população melhor qualidade de vida, a proposta prevê unidade
habitacional otimizada, infra-estrutura apropriada, conservação ambiental, resgate da
cidadania e viabilidade econômica.
Os Bairros Saudáveis e Sustentáveis são implantações em áreas organizadas,
com infra-estrutura adequada, onde moradias auto-sustentáveis são implantadas. Dentro
do conceito de sustentabilidade, a moradia
unidade habitacional, é concebida levando-
se em consideração a melhoria da qualidade de vida do usuário, a qualidade intrínseca
da unidade , bem como o impacto ambiental gerado por esta unidade a ser implantada.
Além disso, esse conceito deve contemplar a viabilidade sócio-econômica, garantindo
sempre a qualidade das tecnologias a serem empregadas.
O conceito de Moradia saudável está relacionado à condição do local de
aplicação dessa unidade habitacional, o qual deverá conter o sistema de infra-estrutura
(utilidades como água, esgoto, gás, energia) adequado a garantia da qualidade de vida
dos seres humanos nela presentes.
42
Entende-se por um sistema de infra-estrutura adequado sistemas que
contemplem questões como o meio ambiente, saúde pública, qualidade de vida, energia
consumida, dentre outros conceitos posteriormente apresentados.
Para a viabilização deste projeto, ressalta-se a importância de análise de
processos construtivos, a produtividade dos mesmos, vida útil, possibilidade de
utilização de recursos locais, além de contemplar e capacitar mão de obra local durante
sua implantação.
Um projeto de implementação de um Bairro Saudável (conceito criado a partir
do projeto Habitação 1.0®) coloca em foco o desenvolvimento de uma unidade
habitacional para suprir as necessidades básicas da população e prover as necessidades
mínimas de habitabilidade para o ser humano. Para esse desafio foi necessário um
esforço conjunto da indústria para desenvolver dentro da idéia do Bairro Saudável a
unidade habitacional Casa 1.0® que tem sua exeqüibilidade garantida dentro ou fora de
um ambiente de Bairro, podendo ser também implantada apenas para suprir a
necessidade de uma família.
O termo Casa 1.0 busca uma analogia com o sucesso que os carros populares
atingiram na última década. Conceitos como produção em série, padronização de
processos construtivos, utilização de materiais testados e aprovados passam a ser
primordiais no alcance do objetivo de redução do déficit habitacional brasileiro.
Esse conceito 1.0 , porém, precisa extrapolar a interpretação dada ao
automóvel, uma vez que a aquisição de uma moradia para a maioria da população é a
conquista de uma vida. Daí necessidades de adaptação, personalização e ampliação
ganham uma outra dimensão e devem ser atendidas.
As premissas de industrialização da construção não devem implicar em unidades
habitacionais mal resolvidas, limitadas, frágeis e insalubres. Assim sendo, busca-se
projetos otimizados, porém inteligentes, baseados nas seguintes premissas:
Reduzir custos de construção através de projetos racionalizados e do uso de
materiais e tecnologias de comprovadamente eficazes.
Compatibilizar os projetos arquitetônicos, estruturais, de instalações entre si e
com as tecnologias e materiais empregados.
Projetar ambientes visando o conforto do usuário, bem ventilados e iluminados e
adequados para receber móveis com dimensões comerciais.
Possibilitar ampliações e modificações pelo usuário, sem comprometer as
premissas atingidas no projeto original.
43
Utilizar materiais e tecnologias locais e acessíveis.
Os projetos desenvolvidos e mostrados a seguir procuram atender estas
premissas.
2.4.2.3. Projetos
Dentro do projeto da Casa 1.0® buscou-se intensamente algumas premissas para
atender as necessidades básicas do projeto. Dentro destas premissas podemos destacar:
Baixo custo
Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Parede hidráulica, perímetro reduzido de
paredes, alvenaria racionalizada com mínimas perdas, fundação direta e processos
construtivos compatíveis com a realidade tecnológica do país.
Lay-out Inteligente
Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Mínima área de circulação, separação das áreas
íntima, social e serviços, área mínima habitável em cada ambiente.
Ampliável
Exemplo aplicado a Casa 1.0®:
Projeto já concebido pensando em ampliação da
unidade.
Ambientes mínimos:
Exemplo aplicado a Casa 1.0®:
Dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de
serviços externa.
A seguir apresenta-se a planta proposta para a construção da Casa 1.0®:
Figura 10 - Planta Baixa e Planta de Arquitetura Humanizada
44
.50 .14 5.76 .14.50
7.04
.50
.14
6.9
6.1
4.5
0
3.52 3.52
.50
6.6
91
.05
Figura 11 Fachada e Telhado
Todos os projetos da Casa 1.0® bem como o memorial descritivo completo da
implantação da casa está em anexo ao trabalho. Explicações detalhadas sobre o Bairro
Saudável se podem ser encontradas no site da ABCP
2.4.2.4. Alvenaria Estrutural
A Alvenaria Estrutural Racionalizada utilizando blocos vazados de concreto é
um sistema construtivo onde a parede, construída a partir de uma família de blocos
modulados, além de desempenhar a função de vedação constitui também o elemento
estrutural, suportando as ações verticais e horizontais.
A racionalização permite que seja extraído o máximo das qualidades do sistema,
proporcionando maior eficácia e economia. Dentro do sistema de alvenaria estrutural, as
vantagens são significativas:
Redução de armaduras
Redução de fôrmas
Eliminação das etapas de moldagem dos pilares e vigas
Montagem da alvenaria
Redução de desperdícios e retrabalhos.
Com um conjunto completo de normas de materiais e processo construtivo, a
alvenaria estrutural com blocos de concreto proporciona um resultado final confiável e
de alto desempenho.
45
NBR 6136 (1994)
Bloco vazado de concreto simples para
alvenaria estrutural;
NBR 7184 (1992) Determinação da resistência à compressão;
NBR 12117 (1992) Retração por secagem;
NBR 12118 (1992)
Determinação da absorção de água, do teor
de umidade e da área líquida;
NBR 10837 (1989)
Cálculo de alvenaria estrutural de blocos
vazados de concreto;
NBR 8798 (1985)
Execução e controle de obras em alvenaria
estrutural de blocos vazados de concreto; e
NBR 8215 (1983)
Prismas de blocos vazados de concreto
simples para alvenaria estrutural Preparo e ensaio à compressão.
Figura 12
Normas brasileiras sobre alvenaria estrutural com blocos de concreto
O desempenho do sistema está diretamente relacionado à qualidade do
componente. Há no mercado uma grande variedade de produtos que não atendem os
critérios estabelecidos pelas normas brasileiras, por isso é imprescindível que se tenha
consciência da busca contínua pelo bloco de qualidade.
Para se saber que tipo de bloco deve ser utilizado ou qual fabricante escolher
para atender a demanda de fornecimento do empreendimento, é possível obter uma lista
no site da Associação Brasileira de Cimento Portland (www.abcp.org.br).
Para consolidar a aplicação com qualidade da alvenaria estrutural de blocos
vazados de concreto, considerando a importância do componente bloco no processo
construtivo, a ABCP lançou o Programa do Selo de Qualidade. O selo tem o objetivo de
qualificar os blocos de concreto de acordo com as Normas Brasileiras. As vantagens
oferecidas pelos produtos qualificados pelo selo são refletidas no sistema construtivo e
na qualidade final das edificações. Os produtos apresentam:
Dimensões regulares;
Boa aparência;
Grande durabilidade;
Resistência adequada a sua aplicação.
46
Figura 13
Selo de Qualidade ABCP
Projetar alvenarias moduladas com blocos vazados de concreto lembra a
montagem de um jogo de peças de encaixes. Modular é amarrar um elemento ao outro
com juntas alternadas e amarrar as alvenarias, encaixando os elementos em fiadas
alternadas.
Uma das etapas importantes do projeto é definir a família de blocos a ser
utilizada no empreendimento em questão e a largura dos blocos.
Mais usualmente utilizamos duas famílias de blocos: a família 29 e a família 39. A
família 29 é composta de três elementos básicos: o bloco B29 (14x19x29 cm), o bloco
B14 (14x19x19 cm) e o bloco B44 (44x19x14 cm).
A família 39 é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (14x19x39) o bloco
B19 (14x19x19 cm) e o bloco B54 (14x19x54 cm). Um elemento complementar, o B34
(14x19x34) auxilia no fechamento da modulação. Caso apresente 19cm de largura, a
família 39 restringe-se ao B39 (19x19x39cm) e ao B19 (19x19x19cm).
O projeto é a ordem de serviço para a execução da alvenaria, ou melhor, para a
montagem da alvenaria. Daí a importância de que seja elaborado um conjunto de
detalhes compatibilizados também com a técnica construtiva. As soluções adotadas
sempre são avaliadas, minimizando a variabilidade de componentes e incorporando
facilidades, soluções simples para serem executadas na obra.
O Projeto de execução da alvenaria, organizado em plantas baixas e das
elevações de paredes, reúne um conjunto de informações contendo: detalhes
arquitetônicos, estruturais, de instalações elétricas e hidrossanitárias, que serão
executados simultaneamente ao serviço de alvenaria.
Tais informações, compatibilizadas com a técnica construtiva, são levadas aos
canteiros de obras através de programas de qualificação profissional, incorporando
novos parâmetros técnicos e procedimentos fundamentais ao processo de mudança da
Indústria da Construção Civil.
Todo o processo executivo contendo detalhes de execução de obras em alvenaria
estrutural se encontra no site da ABCP. Os projetos de paginação de todas as paredes da
unidade habitacional e demais projetos se encontram em anexo a este trabalho.
47
3. LEAN CONTRUCTION APLICADA A CASA 1.0®
3.1
SERVIÇOS DA CASA 1.0®
Após minucioso estudo dos projetos da Casa 1.0®, iniciou-se a fase de discussão
e adoção de produtividades padrões para os serviços correspondentes a construção desta
habitação. Todas as fases da obra foram abordadas e foram todos os cuidados para que a
mão de obra disponível no mercado, quando treinada adequadamente, seria suficiente
para realização das tarefas nos prazos e na qualidade desejada.
A seguir é apresentada uma tabela com as produtividades padrão, a tecnologia
adotada para cada serviço e com as proporções entre profissionais e ajudantes em cada
tarefa, logicamente dentro das condições de mão de obra já citadas e também.
Casa - Tipo Convencional
Tecnologia HH Relação
OFIC/AJUD
A Acerto do terreno Acerto Manual 2.00 0 / 1
B Montagem do gabarito Montagem Tradicional 2.00 1 / 1
C Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Abertura Manual 1.00 0 / 1
D Fechar valeta - Água e Esgoto Fechamento Manual 1.00 0 / 1
E Executar caixa esgoto primária Convencional 2.00 1 / 0
F Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Material entregue separado 1.00 1 / 0
G Montar e Posicionar Tubulação - Água Material entregue separado 1.00 1 / 0
H Montagem e alinhar forma do radier Forma metálica 1.00 1 / 0
I Espalhamento de bica corrida (reg.) Espalhamento manual 1.00 0 / 1
J Isolamento do radier com solo Lona plástica preta 0.50 0 / 1
K Armação Tela soldada Q61 com espaçadores 1.00 1 / 1
L Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc Manual / Madeira 1.50 1 / 1
MConcretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)
Usinado convencional, vibrado e desempeno manual
3.00 1 / 1
N Marcação 1º fiada Método convencional 2.00 1 / 0,5
OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
Argamassa e grout rodado na obra (betoneira) 52.00 1 / 0,5
P Concretagem e Acabamento Laje Banheiro Pré moldada (obra) 1.00 1 / 0,5
Q Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Caixa d'água de fibra e Laje Pré 2.00 1 / 0,5
R Portas (instalar batentes, porta e guarnição)Batente metálico (chumbado arg.) com porta metálica
5.00 1 / 0
S Esquadrias Esquadria metálica 5.00 1 / 0
T Telhado - Estrutura de MadeiraEstrutura para telha fibrocimento (madeiras já cortadas)
4.00 1 / 0,5
U Telhado - Telhas Telha fibrocimento 3.00 1 / 0,5
V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Método convencional 6.00 1 / 0,5
W Elétrica - Passar fiação Método convencional 5.00 1 / 1
X Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Método convencional 3.00 1 / 0
Y Elétrica - Fechamento do quadro Método convencional 1.00 1 / 0
Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Manual 8.00 0,5 / 1
AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Manual 8.00 0,5 / 1
AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Manual 8.00 0,5 / 1
Serviço
Quadro 3 Serviços da Casa 1.0® e produtividades adotadas
48
3.2
PACOTES DE SERVIÇO
Conte (2002) sustenta que um projeto de processo deve ser desenvolvido para
cada pacote de trabalho incluído no planejamento. O projeto do processo determina o
conteúdo do trabalho a ser executado, a seqüência diária de metas parciais, o
dimensionamento da equipe de produção, os materiais, os equipamentos e ferramentas
necessárias e o momento em que devem estar disponíveis nos postos de trabalho, os
padrões de execução de serviço e qualidade esperados e, por fim, os aspectos relativos à
segurança do trabalho. Então, as soluções adotadas podem ser estudadas e discutidas do
ponto de vista do processo executivo em um documento simples, bem como a logística
relativa à matéria-prima, mão-de-obra, equipamentos e ferramentas necessárias à
execução dos serviços dentro do cronograma definido. A preparação deste documento
deve envolver o engenheiro-residente no canteiro, o mestre-de-obras e todas as partes
sub-contratadas envolvidas em cada pacote de trabalho.
Em seguida, com base em um plano elaborado com a técnica da Linha de
Balanço e o Projeto do Processo, torna-se possível desenvolver um novo indicador de
desempenho para o projeto, representado pela previsão de datas de conclusões de
serviços calculadas semanalmente. Para Conte esta abordagem provê mais tempo para
as equipes de produção se adaptarem aos próximos serviços e permite a adoção de
estratégias mais avançadas de negociações futuras referentes a suprimentos de materiais
e de serviços, além do estudo de novas soluções técnicas. Segundo este autor, é a chave
para a aplicação da Produção Puxada na construção.
Na intenção de fazer os desenhos de processo de cada alternativa de implantação
da Casa 1.0® (1 ou múltiplas implantações) inicialmente a casa foi dividida em quatro
pacotes de serviço para a alternativa de múltiplas implantações e somente um pacote de
serviço para a alternativa de uma implantação.
Na alternativa de múltiplas implantações fica claro a divisão dos serviços
apresentados no Quadro 3 em quatro pacotes de serviço devido a similaridade de
atividades contidas em cada pacote.
O Pacote 1 (Fundações) colocou-se todas as atividades desenvolvidas na casa
até o fim da concretagem do radier(atividades de A
até M
e atividade P), pois esta
equipe será a primeira equipe a entrar no canteiro e fará os serviços desde a limpeza
49
superficial do terreno até a concretagem do radier, deixando a fundação e contra-piso
liberados para a alvenaria .
O Pacote 2 (Alvenaria) é o pacote que contempla as atividades de marcação
(atividade N) e elevação da alvenaria de paredes e do oitão (atividade O) incluindo a
execução dos seis pilares de graute, a concretagem das vergas e das canaletas de
respaldo.
O Pacote 3 (Instalações) deverá ser executado por profissionais treinados
especificamente neste projeto de habitação popular, pois os serviços são extremamente
simples. O pacote todo engloba as instalações elétricas e hidráulicas além da estrutura
do telhado e telhamento (atividades de Q a Y)
No Pacote 4 (Pintura) foi contemplado todos os serviços referentes a pintura,
fundo de selador acrílico, pintura externa e pintura interna da casa (atividades Z, AA e
AB)
Na alternativa de somente uma implantação o conceito adotado foi que a mesma
equipe que iniciaria a casa terminaria sem adição de profissional ou ajudante durante os
dias e por isso a casa toda se tornou um pacote único já que deve ser implantada
somente por uma equipe.
Através da divisão dos pacotes de serviço, foi possível fazer os desenhos de
processo que serão apresentados no próximo item.
A seguir seguem dois quadros mostrando como ficaram as divisões dos pacotes
de serviço já descritas para os casos de uma implantação e para o caso de diversas
implantações.
50
Pedreiro Ajudante Pedreiro Ajudante
1 A Acerto do terreno 2.0 0.0 1.0 0.0 2.01 B Montagem do gabarito 2.0 1.0 1.0 2.0 2.01 C Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 D Fechar valeta - Água e Esgoto 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 E Executar caixa esgoto primária 2.0 1.0 0.0 2.0 0.01 F Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 G Montar e Posicionar Tubulação - Água 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 H Montagem e alinhar forma do radier 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 I Espalhamento de bica corrida (reg.) 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 J Isolamento do radier com solo 0.5 0.0 1.0 0.0 0.51 K Armação Tela soldada Q61 com espaçadores1.0 1.0 1.0 1.0 1.01 L Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.5 1.0 1.0 1.5 1.5
1 M Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.0 1.0 1.0 3.0 3.0
1 N Marcação 1º fiada 2.0 1.0 0.5 2.0 1.0
1 OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
52.0 1.0 0.5 52.0 26.0
1 P Concretagem e Acabamento Laje Banheiro 1.0 1.0 0.5 1.0 0.51 Q Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro 2.0 1.0 0.5 2.0 1.01 R Portas (instalar batentes, porta e guarnição) 5.0 1.0 0.0 5.0 0.01 S Esquadrias 5.0 1.0 0.0 5.0 0.01 T Telhado - Estrutura de Madeira 4.0 1.0 0.5 4.0 2.01 U Telhado - Telhas 3.0 1.0 0.5 3.0 1.51 V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) 6.0 1.0 0.5 6.0 3.01 W Elétrica - Passar fiação 5.0 1.0 1.0 5.0 5.01 X Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) 3.0 1.0 0.0 3.0 0.01 Y Elétrica - Fechamento do quadro 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.01 AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.01 AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.0- - - - 113.5 77.0
Proporção de profissionais
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES - CASA 1.0 - TIPO CONVENCIONAL
HH de Prof. para
Serviço
HH por casaPacotes de
Serviços
Total
Atividade
Quadro 4 Pacotes de Serviço
uma implantação
Pedreiro Ajudante Pedreiro Ajudante
1 A Acerto do terreno 2.0 0.0 1.0 0.0 2.01 B Montagem do gabarito 2.0 1.0 1.0 2.0 2.01 C Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 D Fechar valeta - Água e Esgoto 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 E Executar caixa esgoto primária 2.0 1.0 0.0 2.0 0.01 F Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 G Montar e Posicionar Tubulação - Água 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 H Montagem e alinhar forma do radier 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 I Espalhamento de bica corrida (reg.) 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 J Isolamento do radier com solo 0.5 0.0 1.0 0.0 0.51 K Armação Tela soldada Q61 com espaçadores1.0 1.0 1.0 1.0 1.01 L Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.5 1.0 1.0 1.5 1.5
1 M Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.0 1.0 1.0 3.0 3.0
2 N Marcação 1º fiada 2.0 1.0 0.5 2.0 1.0
2 OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
52.0 1.0 0.5 52.0 26.0
1 P Concretagem e Acabamento Laje Banheiro 1.0 1.0 0.5 1.0 0.53 Q Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro 2.0 1.0 0.5 2.0 1.03 R Portas (instalar batentes, porta e guarnição) 5.0 1.0 0.0 5.0 0.03 S Esquadrias 5.0 1.0 0.0 5.0 0.03 T Telhado - Estrutura de Madeira 4.0 1.0 0.5 4.0 2.03 U Telhado - Telhas 3.0 1.0 0.5 3.0 1.53 V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) 6.0 1.0 0.5 6.0 3.03 W Elétrica - Passar fiação 5.0 1.0 1.0 5.0 5.03 X Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) 3.0 1.0 0.0 3.0 0.03 Y Elétrica - Fechamento do quadro 1.0 1.0 0.0 1.0 0.04 Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.04 AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.04 AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.0- - - - 113.5 77.0
Proporção de profissionais
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES - CASA 1.0 - TIPO CONVENCIONAL
HH de Prof. para
Serviço
HH por casaPacotes de
Serviços
Total
Atividade
Quadro 5 Pacotes de Serviço Múltiplas Implantações
51
3.3
DESENHOS DE PROCESSO E LINHA DE BALANÇO
Com os pacotes de serviço definidos, partiu-se para o desenho enxuto destes
pacotes que somados vão constituir o desenho de processos ou plano de ataque da Casa
1.0®. O ciclo normal de implantação de uma unidade habitacional segundo a Associação
Brasileira de Cimento Portland (ABCP) é de 7dias e por isso optou-se pelo desenho de
processos que chegariam a ciclos de 5dias, 7dias e 10dias
Para implantação de uma unidade o desenho dos processos de produção da
unidade habitacional (pacote único) serão feitos contemplando as seguintes
distribuições de mão de obra.
3 profissionais + 1 Ajudante: Ciclo 5 dias
2 profissionais + 1 Ajudante: Ciclo 7 dias
1 profissional + 1 Ajudante: Ciclo 10 dias
Na implantação de múltiplas unidades decidiu-se desenhar os processos de cada um
dos quatro pacotes de serviço para 10 casa e 100 casas. Os pacotes e as durações
encontradas quando aplicada uma certa quantidade de mão de obra (ex.
2profissionais+1ajudante) foram colocados em uma tabela onde pode-se optar pelas
junção de opções destes pacotes de serviço para que fosse assegurado um ciclo de 5dias,
7dias e 10dias.
Na tabela a seguir, mostrada-se como foram reunidos os pacotes de serviço para
garantir o máximo paralelismo possível entre as linhas de balanço conforme descrito no
item 2.3. da revisão bibliográfica.
Para um melhor entendimento desta tabela a seguir, foi adotado um período de
trabalho de 10 horas úteis por dia (8:00 as 12:00 e 13:00 as 18:00) e a unidade de tempo
adotada para construção de todos os estudos de desenhos de processo foi a Hora Útil
(HU).
Deste modo tem-se:
1 dia = 10 horas úteis
1 semana = 5 dias úteis
1 mês = 20 dias úteis
Após a tabela de pacotes de serviço, são apresentados os desenhos dos processos
de produção da Casa 1.0® para uma casa, 10 casa e 100 casas num ciclo de 5dias, 7dias
e 10dias e também as linhas de balanço no caso de múltiplas implantações.
Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim
Pacote 1 1 + 1 15 HU 1 15
Pacote 1 2 + 1 10 HU 1 10 1 10 1 10 1 10
Pacote 1 3 + 1 10 HU 1 10
Pacote 2 1 + 1 40 HU 16 55
Pacote 2 2 + 1 30 HU 11 40 11 40
Pacote 2 3 + 1 20 HU 11 30
Pacote 2 3 + 1 20 HU 11 30
Pacote 2 4 + 1 15 HU 11 25
Pacote 3 2 + 0 25 HU 31 55 41 65 56 80
Pacote 3 2 + 1 15 HU 26 40 41 55
Pacote 3 3 + 1 10 HU 31 40
Pacote 4 1 + 0 35 HU 66 100
Pacote 4 1 + 1 20 HU 51 70 -5 81 100
Pacote 4 2 + 0 15 HU 36 50 -5 56 70
Pacote 4 1 + 3 10 HU 41 50
PACOTES DE SERVIÇO - Equipes e Duração
LeadCiclo de 50 HU Ciclo de 70 HU Ciclo de 100 HU
Lead Lead
Diversas Implantações
Pacotes Duração
Equipe
Oficial Ajudante
1 Implantação
Ciclo de 50 HU Ciclo de 70 HU Ciclo de 100 HU
52
PACOTE 1 - Casa Unitária
Pedr Eletr Ajud
0.00 0.00 2.00
2.00 0.00 2.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 1.00
2.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 0.50
1.00 0.00 1.00
1.50 0.00 1.50
3.00 0.00 3.00
2.00 0.00 1.00
52.00 0.00 26.00
1.00 0.00 0.50
2.00 0.00 1.00
5.00 0.00 0.00
5.00 0.00 0.00
4.00 0.00 2.00
3.00 0.00 1.50
6.00 0.00 3.00
5.00 0.00 5.00
3.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
125.50 0.00 65.00
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Total
Elétrica - Passar fiação
Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)
Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)
Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)
Marcação 1º fiada
Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)
Concretagem Laje Banheiro
Elétrica - Fechamento do quadro
Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)
Esquadrias
Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas
K
F
H
I
G
Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)
Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro
Portas (instalar batentes, porta e guarnição)
S
TU
Executar caixa esgoto primária
Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto
Montar e Posicionar Tubulação - Água
Montagem e alinhar forma do radier
Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ
N
AAAB
Y
P
Q
V
W
X
R
Z
O
Num. do Serviço
A
L
M
Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc
Armação
E
B
C
D
Montagem do gabarito
Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita
Fechar valeta - Água e Esgoto
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa
Acerto do terreno
HH/Casa
PACOTE 1 - Casa Unitária
P1 P2 P3 S11 7:00 8:00 A/ B A / B A /B A /B
1 8:00 9:00 B B B B
1 9:00 10:00 H F-G (MONT) I C
1 10:00 11:00 K F-G (INST) J D
1 11:00 12:00 K L L L
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00 M M M M
1 14:00 15:00 M M M M
1 15:00 16:00 P P P P
1 16:00 17:00 LIMPEZA LIMPEZA LIMPEZA LIMPEZA
1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV RECEB. ALV
2 7:00 8:00 N N O N
2 8:00 9:00 O O O O
2 9:00 10:00 O O O O
2 10:00 11:00 O O O O
2 11:00 12:00 O O O O
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00 O O O O
2 14:00 15:00 O O O O
2 15:00 16:00 O O O O
2 16:00 17:00 O O O O
2 17:00 18:00 O O O O
3 7:00 8:00 O O O O
3 8:00 9:00 O O O O
3 9:00 10:00 O O O O
3 10:00 11:00 O O O O
3 11:00 12:00 O O O O
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00 O O O O
3 14:00 15:00 O O O O
3 15:00 16:00 Q Q V Q
3 16:00 17:00 V V V V
3 17:00 18:00 V V V V
4 7:00 8:00 T T T T
4 8:00 9:00 T T T T
4 9:00 10:00 U U U U
4 10:00 11:00 W W W W
4 11:00 12:00 W W W W
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00 W R X W
4 14:00 15:00 S R X R-S (aux)
4 15:00 16:00 S R X R-S (aux)
4 16:00 17:00 S R Y R-S (aux)
4 17:00 18:00 S R S R-S (aux)
Dia Hora Inicio
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
PACOTE 1 - Casa Unitária
P1 P2 P3 S15 7:00 8:00 Z Z Z Z
5 8:00 9:00 Z Z Z Z
5 9:00 10:00 Z Z Z Z
5 10:00 11:00 AA AA AA AA
5 11:00 12:00 AA AA AA AA
5 12:00 13:00 folga folga folga folga
5 13:00 14:00 AA AA AA AA
5 14:00 15:00 AB AB AB AB
5 15:00 16:00 AB AB AB AB
5 16:00 17:00 AB AB AB AB
5 17:00 18:00 CHECK CHECK LIMPEZA LIMPEZA
6 7:00 8:00
6 8:00 9:00
6 9:00 10:00
6 10:00 11:00
6 11:00 12:00
6 12:00 13:00 folga folga folga folga
6 13:00 14:00
6 14:00 15:00
6 15:00 16:00
6 16:00 17:00
6 17:00 18:00
7 7:00 8:00
7 8:00 9:00
7 9:00 10:00
7 10:00 11:00
7 11:00 12:00
7 12:00 13:00 folga folga folga folga
7 13:00 14:00
7 14:00 15:00
7 15:00 16:00
7 16:00 17:00
7 17:00 18:00
8 7:00 8:00
8 8:00 9:00
8 9:00 10:00
8 10:00 11:00
8 11:00 12:00
8 12:00 13:00 folga folga folga folga
8 13:00 14:00
8 14:00 15:00
8 15:00 16:00
8 16:00 17:00
8 17:00 18:00
Dia Hora Inicio Hora Fim
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa
DESENHO DO PROCESSO
Mão de Obra Direta
PACOTE 1 - Casa Unitária
Pedr Eletr Ajud
0.00 0.00 2.00
2.00 0.00 2.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 1.00
2.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 0.50
1.00 0.00 1.00
1.50 0.00 1.50
3.00 0.00 3.00
2.00 0.00 1.00
52.00 0.00 26.00
1.00 0.00 0.50
2.00 0.00 1.00
5.00 0.00 0.00
5.00 0.00 0.00
4.00 0.00 2.00
3.00 0.00 1.50
6.00 0.00 3.00
5.00 0.00 5.00
3.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
125.50 0.00 65.00
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Total
Elétrica - Passar fiação
Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)
Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)
Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)
Marcação 1º fiada
Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)
Concretagem Laje Banheiro
Elétrica - Fechamento do quadro
Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)
Esquadrias
Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas
K
F
H
I
G
Z
Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)
Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro
Portas (instalar batentes, porta e guarnição)
S
TU
Executar caixa esgoto primária
Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto
Montar e Posicionar Tubulação - Água
Montagem e alinhar forma do radier
Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ
N
AAAB
Y
P
Q
V
W
X
R
O
Num. do Serviço
A
L
M
Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc
Armação
E
Acerto do terreno
B
C
D
Montagem do gabarito
Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita
Fechar valeta - Água e Esgoto
PACOTE 1 - Casa Unitária
P1 P2 S11 7:00 8:00 B B A
1 8:00 9:00 B B A
1 9:00 10:00 H F-G (MONT) C
1 10:00 11:00 I F-G (INST) D
1 11:00 12:00 J K K
1 12:00 13:00 folga folga folga
1 13:00 14:00 L L L
1 14:00 15:00 M M M
1 15:00 16:00 M M M
1 16:00 17:00 P P P
1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV
2 7:00 8:00 N N N
2 8:00 9:00 O O O
2 9:00 10:00 O O O
2 10:00 11:00 O O O
2 11:00 12:00 O O O
2 12:00 13:00 folga folga folga
2 13:00 14:00 O O O
2 14:00 15:00 O O O
2 15:00 16:00 O O O
2 16:00 17:00 O O O
2 17:00 18:00 O O O
3 7:00 8:00 O O O
3 8:00 9:00 O O O
3 9:00 10:00 O O O
3 10:00 11:00 O O O
3 11:00 12:00 O O O
3 12:00 13:00 folga folga folga
3 13:00 14:00 O O O
3 14:00 15:00 O O O
3 15:00 16:00 O O O
3 16:00 17:00 O O O
3 17:00 18:00 O O O
4 7:00 8:00 O O O
4 8:00 9:00 O O O
4 9:00 10:00 O O O
4 10:00 11:00 O O O
4 11:00 12:00 O O O
4 12:00 13:00 folga folga folga
4 13:00 14:00 O O
4 14:00 15:00 O O O
4 15:00 16:00 O O O
4 16:00 17:00 O O O
4 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA LIMPEZA
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora FimDia Hora Inicio
PACOTE 1 - Casa Unitária
P1 P2 S15 7:00 8:00 Q Q Q
5 8:00 9:00 T T T
5 9:00 10:00 T T T
5 10:00 11:00 U U U
5 11:00 12:00 R U U
5 12:00 13:00 folga folga folga
5 13:00 14:00 R V V
5 14:00 15:00 R V V
5 15:00 16:00 R V V
5 16:00 17:00 R V V
5 17:00 18:00 S V V
6 7:00 8:00 S W W
6 8:00 9:00 S W W
6 9:00 10:00 S W W
6 10:00 11:00 S W W
6 11:00 12:00 Y X X
6 12:00 13:00 folga folga folga
6 13:00 14:00 Z Z Z
6 14:00 15:00 Z Z Z
6 15:00 16:00 Z Z Z
6 16:00 17:00 Z Z Z
6 17:00 18:00 Z Z Z
7 7:00 8:00 AA AA AA
7 8:00 9:00 AA AA AA
7 9:00 10:00 AA AA AA
7 10:00 11:00 AA AA AA
7 11:00 12:00 AA AA AA
7 12:00 13:00 folga folga folga
7 13:00 14:00 AB AB AB
7 14:00 15:00 AB AB AB
7 15:00 16:00 AB AB AB
7 16:00 17:00 AB AB AB
7 17:00 18:00 LIMPEZA LIMPEZA CHECK
8 7:00 8:00
8 8:00 9:00
8 9:00 10:00
8 10:00 11:00
8 11:00 12:00
8 12:00 13:00 folga folga folga
8 13:00 14:00
8 14:00 15:00
8 15:00 16:00
8 16:00 17:00
8 17:00 18:00
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa
Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim
DESENHO DO PROCESSO
PACOTE 1 - Casa Unitária
Pedr Eletr Ajud
0.00 0.00 2.00
2.00 0.00 2.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 1.00
2.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 0.50
1.00 0.00 1.00
1.50 0.00 1.50
3.00 0.00 3.00
2.00 0.00 1.00
52.00 0.00 26.00
1.00 0.00 0.50
2.00 0.00 1.00
5.00 0.00 0.00
5.00 0.00 0.00
4.00 0.00 2.00
3.00 0.00 1.50
6.00 0.00 3.00
5.00 0.00 5.00
3.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
125.50 0.00 65.00
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)
K
F
H
I
G
Telhado - Estrutura de Madeira
Total
Elétrica - Passar fiaçãoElétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)
Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)
Telhado - Telhas
Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)
Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)Marcação 1º fiadaElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)Concretagem Laje Banheiro
Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro
Portas (instalar batentes, porta e guarnição)
Montar e Posicionar Tubulação - Água
Montagem e alinhar forma do radier
Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ
Elétrica - Fechamento do quadro
Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)
Esquadrias
Montagem do gabarito
Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita
Fechar valeta - Água e Esgoto
Armação
Executar caixa esgoto primária
Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto
Z
AAAB
Y
P
Q
L
M
Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc
V
W
N
O
Num. do Serviço
A
X
R
S
TU
E
Acerto do terreno
B
C
D
PACOTE 1 - Casa Unitária
P1 S11 7:00 8:00 A A
1 8:00 9:00 B B
1 9:00 10:00 B B
1 10:00 11:00 F-G (MONTAR) C
1 11:00 12:00 F-G (INST) D
1 12:00 13:00 folga folga folga
1 13:00 14:00 H I
1 14:00 15:00 H I
1 15:00 16:00 J / K J / K
1 16:00 17:00 K / L K / L
1 17:00 18:00 L L
2 7:00 8:00 M M
2 8:00 9:00 M M
2 9:00 10:00 M M
2 10:00 11:00 P P
2 11:00 12:00 E E
2 12:00 13:00 folga folga folga
2 13:00 14:00 N N
2 14:00 15:00 N N
2 15:00 16:00 O O
2 16:00 17:00 O O
2 17:00 18:00 O O
3 7:00 8:00 O O
3 8:00 9:00 O O
3 9:00 10:00 O O
3 10:00 11:00 O O
3 11:00 12:00 O O
3 12:00 13:00 folga folga folga
3 13:00 14:00 O O
3 14:00 15:00 O O
3 15:00 16:00 O O
3 16:00 17:00 O O
3 17:00 18:00 O O
4 7:00 8:00 O O
4 8:00 9:00 O O
4 9:00 10:00 O O
4 10:00 11:00 O O
4 11:00 12:00 O O
4 12:00 13:00 folga folga folga
4 13:00 14:00 O O
4 14:00 15:00 O O
4 15:00 16:00 O O
4 16:00 17:00 O O
4 17:00 18:00 O O
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora FimDia Hora Inicio
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa
PACOTE 1 - Casa Unitária
P1 S15 7:00 8:00 O O
5 8:00 9:00 O O
5 9:00 10:00 O O
5 10:00 11:00 O O
5 11:00 12:00 O O
5 12:00 13:00 folga folga folga
5 13:00 14:00 O O
5 14:00 15:00 O O
5 15:00 16:00 O O
5 16:00 17:00 O O
5 17:00 18:00 O O
6 7:00 8:00 O O
6 8:00 9:00 O O
6 9:00 10:00 O O
6 10:00 11:00 O O
6 11:00 12:00 CHECK LIMPEZA
6 12:00 13:00 folga folga folga
6 13:00 14:00 Q Q
6 14:00 15:00 Q T
6 15:00 16:00 T T
6 16:00 17:00 T T
6 17:00 18:00 T T
7 7:00 8:00 U U
7 8:00 9:00 U U
7 9:00 10:00 U R
7 10:00 11:00 R R
7 11:00 12:00 R R
7 12:00 13:00 folga folga folga
7 13:00 14:00 W W
7 14:00 15:00 W W
7 15:00 16:00 W W
7 16:00 17:00 W W
7 17:00 18:00 W W
8 7:00 8:00 V V
8 8:00 9:00 V V
8 9:00 10:00 V V
8 10:00 11:00 V X
8 11:00 12:00 V X
8 12:00 13:00 folga folga folga
8 13:00 14:00 S X
8 14:00 15:00 S Y
8 15:00 16:00 S LIMPEZA
8 16:00 17:00 S LIMPEZA
8 17:00 18:00 S CHECK
Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim
DESENHO DO PROCESSO
PACOTE 1 - Casa Unitária
P1 S19 7:00 8:00 Z Z
9 8:00 9:00 Z Z
9 9:00 10:00 Z Z
9 10:00 11:00 Z Z
9 11:00 12:00 AA Z
9 12:00 13:00 folga folga folga
9 13:00 14:00 AA Z
9 14:00 15:00 AA Z
9 15:00 16:00 AA Z
9 16:00 17:00 AB AA
9 17:00 18:00 AB AA
10 7:00 8:00 AB AA
10 8:00 9:00 AB AA
10 9:00 10:00 AB AA
10 10:00 11:00 AB AA
10 11:00 12:00 AB AA
10 12:00 13:00 folga folga folga
10 13:00 14:00 AB AA
10 14:00 15:00 AB AB
10 15:00 16:00 AB AB
10 16:00 17:00 CHECK LIMPEZA
10 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA
11 7:00 8:00
11 8:00 9:00
11 9:00 10:00
11 10:00 11:00
11 11:00 12:00
11 12:00 13:00 folga folga folga
11 13:00 14:00
11 14:00 15:00
11 15:00 16:00
11 16:00 17:00
11 17:00 18:00
12 7:00 8:00
12 8:00 9:00
12 9:00 10:00
12 10:00 11:00
12 11:00 12:00
12 12:00 13:00 folga folga folga
12 13:00 14:00
12 14:00 15:00
12 15:00 16:00
12 16:00 17:00
12 17:00 18:00
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Dia Hora Inicio Hora Fim
HU HU
Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim
13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10
54.0 27.0 15 4 1 16.20 11 25
34.0 12.5 15 2 1 15.50 26 40
24.0 12.0 15 1 2 12.00 36 50
5 dias
18.5 dias
Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 1 1 10 11 25 26 40 36 50
Casa 2 11 20 26 40 41 55 51 65
Casa 3 21 30 41 55 56 70 66 80
Casa 4 31 40 56 70 71 85 81 95
Casa 5 41 50 71 85 86 100 96 110
Casa 6 51 60 86 100 101 115 111 125
Casa 7 61 70 101 115 116 130 126 140
Casa 8 71 80 116 130 131 145 141 155
Casa 9 81 90 131 145 146 160 156 170
Casa 10 91 100 146 160 161 175 171 185
Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04
LINHA DE BALANÇO
Instalações PinturaIMPLANTAÇÕES
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
Pacote 4
Duração total de 10 implantações
Fundação Estrutura
Pacote Serviços 01
Horas necessárias Equipe adotadaCiclo Adotado
(HU)
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 50 HU por casa
Duração total de 1 implantação
Ciclo Teorico
(HU)
Pacote 1
Pacote 2
Pacote 3
BALANCEAMENTO DOS PACOTES
L I N H A D E B A L A N Ç O10 implantações - 1 casa a cada 5 dias (50 horas úteis)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190
hora útil (término do pacote de trabalho)
Cas
a
Fundação
Estrutura
Instalações
Pintura
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 70 HU por casa
HU HU
Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim
13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10
54.0 27.0 20 3 1 20.25 11 30
34.0 12.5 20 2 0 23.25 31 50
24.0 12.0 20 1 1 18.00 51 70
7 dias
25.0 dias
Ciclo: 10 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias
Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term.
Casa 1 1 10 11 30 31 50 51 70
Casa 2 11 20 31 50 51 70 71 90
Casa 3 21 30 51 70 71 90 91 110
Casa 4 31 40 71 90 91 110 111 130
Casa 5 41 50 91 110 111 130 131 150
Casa 6 51 60 111 130 131 150 151 170
Casa 7 61 70 131 150 151 170 171 190
Casa 8 71 80 151 170 171 190 191 210
Casa 9 81 90 171 190 191 210 211 230
Casa 10 91 100 191 210 211 230 231 250
Pintura
Pacote 3
LINHA DE BALANÇO
Ciclo Teorico
(HU)
BALANCEAMENTO DA LINHA
Horas necessárias Equipe adotadaCiclo Adotado
(HU)PACOTES
Pacote 1
Fundação Estrutura
Duração total de 1 implantação
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02
IMPLANTAÇÕES
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04
Instalações
Pacote 4
Duração total de 10 implantações
Pacote 2
L I N H A D E B A L A N Ç O10 implantações - 1 casa a cada 7 dias (70 horas úteis)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250
hora útil (término do pacote de trabalho)
Cas
a
Fundação
Estrutura
Instalações
Pintura
HU HU
Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim
13.5 13.5 20 1 1 13.50 1 20
54.0 27.0 20 3 1 20.25 21 40
34.0 12.5 25 1 1 23.25 41 65
24.0 12.0 35 1 0 36.00 66 100
10 dias
41.5 dias
Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 25 dias Ciclo: 35 dias
Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term.
Casa 1 1 20 21 40 41 65 66 100
Casa 2 21 40 41 60 66 90 101 135
Casa 3 41 60 61 80 91 115 136 170
Casa 4 61 80 81 100 116 140 171 205
Casa 5 81 100 101 120 141 165 206 240
Casa 6 101 120 121 140 166 190 241 275
Casa 7 121 140 141 160 191 215 276 310
Casa 8 141 160 161 180 216 240 311 345
Casa 9 161 180 181 200 241 265 346 380
Casa 10 181 200 201 220 266 290 381 415
Instalações
Pacote 4
Duração total de 10 implantações
Pacote 2
Pacote 1
Fundação Estrutura
Duração total de 1 implantação
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02
IMPLANTAÇÕES
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 100 HU por casa
Pintura
Pacote 3
LINHA DE BALANÇO
Ciclo Teorico
(HU)
BALANCEAMENTO DA LINHA
Horas necessárias Equipe adotadaCiclo Adotado
(HU)PACOTES
L I N H A D E B A L A N Ç O10 implantações - 1 casa a cada 10 dias (100 horas úteis)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340
hora útil (término do pacote de trabalho)
Cas
a
Fundação
Estrutura
Instalações
Pintura
HU HU
Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim
13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10
54.0 27.0 15 4 1 16.20 11 25
34.0 12.5 15 2 1 15.50 26 40
24.0 12.0 15 1 2 12.00 36 50
5 dias
153.5 dias
Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 1 1 10 11 25 26 40 36 50Casa 2 11 20 26 40 41 55 51 65Casa 3 21 30 41 55 56 70 66 80Casa 4 31 40 56 70 71 85 81 95Casa 5 41 50 71 85 86 100 96 110Casa 6 51 60 86 100 101 115 111 125Casa 7 61 70 101 115 116 130 126 140Casa 8 71 80 116 130 131 145 141 155Casa 9 81 90 131 145 146 160 156 170Casa 10 91 100 146 160 161 175 171 185Casa 11 101 110 161 175 176 190 186 200Casa 12 111 120 176 190 191 205 201 215Casa 13 121 130 191 205 206 220 216 230Casa 14 131 140 206 220 221 235 231 245Casa 15 141 150 221 235 236 250 246 260Casa 16 151 160 236 250 251 265 261 275Casa 17 161 170 251 265 266 280 276 290Casa 18 171 180 266 280 281 295 291 305Casa 19 181 190 281 295 296 310 306 320Casa 20 191 200 296 310 311 325 321 335Casa 21 201 210 311 325 326 340 336 350Casa 22 211 220 326 340 341 355 351 365Casa 23 221 230 341 355 356 370 366 380Casa 24 231 240 356 370 371 385 381 395Casa 25 241 250 371 385 386 400 396 410Casa 26 251 260 386 400 401 415 411 425Casa 27 261 270 401 415 416 430 426 440
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04
LINHA DE BALANÇO
Instalações PinturaIMPLANTAÇÕES
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
Pacote 4
Duração total de 100 implantações
Fundação Estrutura
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa
Duração total de 1 implantação
Ciclo Teorico
(HU)Pacote 1
Pacote 2
Pacote 3
BALANCEAMENTO DOS PACOTESHoras necessárias Equipe adotadaCiclo
Adotado (HU)
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa
Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 28 271 280 416 430 431 445 441 455Casa 29 281 290 431 445 446 460 456 470Casa 30 291 300 446 460 461 475 471 485Casa 31 301 310 461 475 476 490 486 500Casa 32 311 320 476 490 491 505 501 515Casa 33 321 330 491 505 506 520 516 530Casa 34 331 340 506 520 521 535 531 545Casa 35 341 350 521 535 536 550 546 560Casa 36 351 360 536 550 551 565 561 575Casa 37 361 370 551 565 566 580 576 590Casa 38 371 380 566 580 581 595 591 605Casa 39 381 390 581 595 596 610 606 620Casa 40 391 400 596 610 611 625 621 635Casa 41 401 410 611 625 626 640 636 650Casa 42 411 420 626 640 641 655 651 665Casa 43 421 430 641 655 656 670 666 680Casa 44 431 440 656 670 671 685 681 695Casa 45 441 450 671 685 686 700 696 710Casa 46 451 460 686 700 701 715 711 725Casa 47 461 470 701 715 716 730 726 740Casa 48 471 480 716 730 731 745 741 755Casa 49 481 490 731 745 746 760 756 770Casa 50 491 500 746 760 761 775 771 785Casa 51 501 510 761 775 776 790 786 800Casa 52 511 520 776 790 791 805 801 815Casa 53 521 530 791 805 806 820 816 830Casa 54 531 540 806 820 821 835 831 845Casa 55 541 550 821 835 836 850 846 860Casa 56 551 560 836 850 851 865 861 875Casa 57 561 570 851 865 866 880 876 890Casa 58 571 580 866 880 881 895 891 905Casa 59 581 590 881 895 896 910 906 920Casa 60 591 600 896 910 911 925 921 935Casa 61 601 610 911 925 926 940 936 950Casa 62 611 620 926 940 941 955 951 965Casa 63 621 630 941 955 956 970 966 980Casa 64 631 640 956 970 971 985 981 995Casa 65 641 650 971 985 986 1000 996 1010Casa 66 651 660 986 1000 1001 1015 1011 1025Casa 67 661 670 1001 1015 1016 1030 1026 1040Casa 68 671 680 1016 1030 1031 1045 1041 1055Casa 69 681 690 1031 1045 1046 1060 1056 1070Casa 70 691 700 1046 1060 1061 1075 1071 1085Casa 71 701 710 1061 1075 1076 1090 1086 1100
Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Pintura
IMPLANTAÇÕES
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa
Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 72 711 720 1076 1090 1091 1105 1101 1115Casa 73 721 730 1091 1105 1106 1120 1116 1130Casa 74 731 740 1106 1120 1121 1135 1131 1145Casa 75 741 750 1121 1135 1136 1150 1146 1160Casa 76 751 760 1136 1150 1151 1165 1161 1175Casa 77 761 770 1151 1165 1166 1180 1176 1190Casa 78 771 780 1166 1180 1181 1195 1191 1205Casa 79 781 790 1181 1195 1196 1210 1206 1220Casa 80 791 800 1196 1210 1211 1225 1221 1235Casa 81 801 810 1211 1225 1226 1240 1236 1250Casa 82 811 820 1226 1240 1241 1255 1251 1265Casa 83 821 830 1241 1255 1256 1270 1266 1280Casa 84 831 840 1256 1270 1271 1285 1281 1295Casa 85 841 850 1271 1285 1286 1300 1296 1310Casa 86 851 860 1286 1300 1301 1315 1311 1325Casa 87 861 870 1301 1315 1316 1330 1326 1340Casa 88 871 880 1316 1330 1331 1345 1341 1355Casa 89 881 890 1331 1345 1346 1360 1356 1370Casa 90 891 900 1346 1360 1361 1375 1371 1385Casa 91 901 910 1361 1375 1376 1390 1386 1400Casa 92 911 920 1376 1390 1391 1405 1401 1415Casa 93 921 930 1391 1405 1406 1420 1416 1430Casa 94 931 940 1406 1420 1421 1435 1431 1445Casa 95 941 950 1421 1435 1436 1450 1446 1460Casa 96 951 960 1436 1450 1451 1465 1461 1475Casa 97 961 970 1451 1465 1466 1480 1476 1490Casa 98 971 980 1466 1480 1481 1495 1491 1505Casa 99 981 990 1481 1495 1496 1510 1506 1520Casa 100 991 1000 1496 1510 1511 1525 1521 1535
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
IMPLANTAÇÕES
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Pintura
L I N H A D E B A L A N Ç O100 implantações - 1 casa a cada 5 dias (50 horas úteis)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 1500 1550
hora útil (término do pacote de trabalho)
Cas
a
Fundação
Estrutura
Instalações
Pintura
HU HU
Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim
13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10
54.0 27.0 20 3 1 20.25 11 30
34.0 12.5 20 2 0 23.25 31 50
24.0 12.0 20 1 1 18.00 51 70
7 dias
205.0 dias
Ciclo: 10 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 1 1 10 11 30 31 50 51 70Casa 2 11 20 31 50 51 70 71 90Casa 3 21 30 51 70 71 90 91 110Casa 4 31 40 71 90 91 110 111 130Casa 5 41 50 91 110 111 130 131 150Casa 6 51 60 111 130 131 150 151 170Casa 7 61 70 131 150 151 170 171 190Casa 8 71 80 151 170 171 190 191 210Casa 9 81 90 171 190 191 210 211 230Casa 10 91 100 191 210 211 230 231 250Casa 11 101 110 211 230 231 250 251 270Casa 12 111 120 231 250 251 270 271 290Casa 13 121 130 251 270 271 290 291 310Casa 14 131 140 271 290 291 310 311 330Casa 15 141 150 291 310 311 330 331 350Casa 16 151 160 311 330 331 350 351 370Casa 17 161 170 331 350 351 370 371 390Casa 18 171 180 351 370 371 390 391 410Casa 19 181 190 371 390 391 410 411 430Casa 20 191 200 391 410 411 430 431 450Casa 21 201 210 411 430 431 450 451 470Casa 22 211 220 431 450 451 470 471 490Casa 23 221 230 451 470 471 490 491 510Casa 24 231 240 471 490 491 510 511 530Casa 25 241 250 491 510 511 530 531 550Casa 26 251 260 511 530 531 550 551 570Casa 27 261 270 531 550 551 570 571 590
Pacote 4
Duração total de 100 implantações
Fundação Estrutura
Duração total de 1 implantação
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02Instalações Pintura
PACOTES
IMPLANTAÇÕES
DADOS PARA LINHA DE BALANÇOPacote Serviços 03 Pacote Serviços 04
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa
Pacote 1
Pacote 2
Pacote 3
LINHA DE BALANÇO
Ciclo Teorico
(HU)
BALANCEAMENTO DA LINHAHoras necessárias Equipe adotadaCiclo
Adotado (HU)
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa
Ciclo: 10 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 28 271 280 551 570 571 590 591 610Casa 29 281 290 571 590 591 610 611 630Casa 30 291 300 591 610 611 630 631 650Casa 31 301 310 611 630 631 650 651 670Casa 32 311 320 631 650 651 670 671 690Casa 33 321 330 651 670 671 690 691 710Casa 34 331 340 671 690 691 710 711 730Casa 35 341 350 691 710 711 730 731 750Casa 36 351 360 711 730 731 750 751 770Casa 37 361 370 731 750 751 770 771 790Casa 38 371 380 751 770 771 790 791 810Casa 39 381 390 771 790 791 810 811 830Casa 40 391 400 791 810 811 830 831 850Casa 41 401 410 811 830 831 850 851 870Casa 42 411 420 831 850 851 870 871 890Casa 43 421 430 851 870 871 890 891 910Casa 44 431 440 871 890 891 910 911 930Casa 45 441 450 891 910 911 930 931 950Casa 46 451 460 911 930 931 950 951 970Casa 47 461 470 931 950 951 970 971 990Casa 48 471 480 951 970 971 990 991 1010Casa 49 481 490 971 990 991 1010 1011 1030Casa 50 491 500 991 1010 1011 1030 1031 1050Casa 51 501 510 1011 1030 1031 1050 1051 1070Casa 52 511 520 1031 1050 1051 1070 1071 1090Casa 53 521 530 1051 1070 1071 1090 1091 1110Casa 54 531 540 1071 1090 1091 1110 1111 1130Casa 55 541 550 1091 1110 1111 1130 1131 1150Casa 56 551 560 1111 1130 1131 1150 1151 1170Casa 57 561 570 1131 1150 1151 1170 1171 1190Casa 58 571 580 1151 1170 1171 1190 1191 1210Casa 59 581 590 1171 1190 1191 1210 1211 1230Casa 60 591 600 1191 1210 1211 1230 1231 1250Casa 61 601 610 1211 1230 1231 1250 1251 1270Casa 62 611 620 1231 1250 1251 1270 1271 1290Casa 63 621 630 1251 1270 1271 1290 1291 1310Casa 64 631 640 1271 1290 1291 1310 1311 1330Casa 65 641 650 1291 1310 1311 1330 1331 1350Casa 66 651 660 1311 1330 1331 1350 1351 1370Casa 67 661 670 1331 1350 1351 1370 1371 1390Casa 68 671 680 1351 1370 1371 1390 1391 1410Casa 69 681 690 1371 1390 1391 1410 1411 1430Casa 70 691 700 1391 1410 1411 1430 1431 1450Casa 71 701 710 1411 1430 1431 1450 1451 1470
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
IMPLANTAÇÕES
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Acabamento
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa
Ciclo: 10 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 72 711 720 1431 1450 1451 1470 1471 1490Casa 73 721 730 1451 1470 1471 1490 1491 1510Casa 74 731 740 1471 1490 1491 1510 1511 1530Casa 75 741 750 1491 1510 1511 1530 1531 1550Casa 76 751 760 1511 1530 1531 1550 1551 1570Casa 77 761 770 1531 1550 1551 1570 1571 1590Casa 78 771 780 1551 1570 1571 1590 1591 1610Casa 79 781 790 1571 1590 1591 1610 1611 1630Casa 80 791 800 1591 1610 1611 1630 1631 1650Casa 81 801 810 1611 1630 1631 1650 1651 1670Casa 82 811 820 1631 1650 1651 1670 1671 1690Casa 83 821 830 1651 1670 1671 1690 1691 1710Casa 84 831 840 1671 1690 1691 1710 1711 1730Casa 85 841 850 1691 1710 1711 1730 1731 1750Casa 86 851 860 1711 1730 1731 1750 1751 1770Casa 87 861 870 1731 1750 1751 1770 1771 1790Casa 88 871 880 1751 1770 1771 1790 1791 1810Casa 89 881 890 1771 1790 1791 1810 1811 1830Casa 90 891 900 1791 1810 1811 1830 1831 1850Casa 91 901 910 1811 1830 1831 1850 1851 1870Casa 92 911 920 1831 1850 1851 1870 1871 1890Casa 93 921 930 1851 1870 1871 1890 1891 1910Casa 94 931 940 1871 1890 1891 1910 1911 1930Casa 95 941 950 1891 1910 1911 1930 1931 1950Casa 96 951 960 1911 1930 1931 1950 1951 1970Casa 97 961 970 1931 1950 1951 1970 1971 1990Casa 98 971 980 1951 1970 1971 1990 1991 2010Casa 99 981 990 1971 1990 1991 2010 2011 2030Casa 100 991 1000 1991 2010 2011 2030 2031 2050
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
IMPLANTAÇÕES
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Acabamento
L I N H A D E B A L A N Ç O100 implantações - 1 casa a cada 7 dias (70 horas úteis)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000
hora útil (término do pacote de trabalho)
Cas
a
Fundação
Estrutura
Instalações
Pintura
HU HU
Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim
13.5 13.5 20 1 1 13.50 1 20
54.0 27.0 20 3 1 20.25 21 40
34.0 12.5 25 1 1 23.25 41 65
24.0 12.0 35 1 0 36.00 66 100
10 dias
356.5 dias
Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 25 HU Ciclo: 35 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 1 1 20 21 40 41 65 66 100Casa 2 21 40 41 60 66 90 101 135Casa 3 41 60 61 80 91 115 136 170Casa 4 61 80 81 100 116 140 171 205Casa 5 81 100 101 120 141 165 206 240Casa 6 101 120 121 140 166 190 241 275Casa 7 121 140 141 160 191 215 276 310Casa 8 141 160 161 180 216 240 311 345Casa 9 161 180 181 200 241 265 346 380Casa 10 181 200 201 220 266 290 381 415Casa 11 201 220 221 240 291 315 416 450Casa 12 221 240 241 260 316 340 451 485Casa 13 241 260 261 280 341 365 486 520Casa 14 261 280 281 300 366 390 521 555Casa 15 281 300 301 320 391 415 556 590Casa 16 301 320 321 340 416 440 591 625Casa 17 321 340 341 360 441 465 626 660Casa 18 341 360 361 380 466 490 661 695Casa 19 361 380 381 400 491 515 696 730Casa 20 381 400 401 420 516 540 731 765Casa 21 401 420 421 440 541 565 766 800Casa 22 421 440 441 460 566 590 801 835Casa 23 441 460 461 480 591 615 836 870Casa 24 461 480 481 500 616 640 871 905Casa 25 481 500 501 520 641 665 906 940Casa 26 501 520 521 540 666 690 941 975Casa 27 521 540 541 560 691 715 976 1010
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa
Pacote 4
Pacote 1
Pacote 2
Pacote 3
LINHA DE BALANÇO
Ciclo Teorico
(HU)
Duração total de 100 implantações
Fundação Estrutura
Duração total de 1 implantação
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02
IMPLANTAÇÕES
DADOS PARA LINHA DE BALANÇOPacote Serviços 03 Pacote Serviços 04
BALANCEAMENTO DA LINHAHoras necessárias Equipe adotadaCiclo
Adotado (HU)
PACOTES
Instalações Pintura
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa
Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 25 HU Ciclo: 35 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 28 541 560 561 580 716 740 1011 1045Casa 29 561 580 581 600 741 765 1046 1080Casa 30 581 600 601 620 766 790 1081 1115Casa 31 601 620 621 640 791 815 1116 1150Casa 32 621 640 641 660 816 840 1151 1185Casa 33 641 660 661 680 841 865 1186 1220Casa 34 661 680 681 700 866 890 1221 1255Casa 35 681 700 701 720 891 915 1256 1290Casa 36 701 720 721 740 916 940 1291 1325Casa 37 721 740 741 760 941 965 1326 1360Casa 38 741 760 761 780 966 990 1361 1395Casa 39 761 780 781 800 991 1015 1396 1430Casa 40 781 800 801 820 1016 1040 1431 1465Casa 41 801 820 821 840 1041 1065 1466 1500Casa 42 821 840 841 860 1066 1090 1501 1535Casa 43 841 860 861 880 1091 1115 1536 1570Casa 44 861 880 881 900 1116 1140 1571 1605Casa 45 881 900 901 920 1141 1165 1606 1640Casa 46 901 920 921 940 1166 1190 1641 1675Casa 47 921 940 941 960 1191 1215 1676 1710Casa 48 941 960 961 980 1216 1240 1711 1745Casa 49 961 980 981 1000 1241 1265 1746 1780Casa 50 981 1000 1001 1020 1266 1290 1781 1815Casa 51 1001 1020 1021 1040 1291 1315 1816 1850Casa 52 1021 1040 1041 1060 1316 1340 1851 1885Casa 53 1041 1060 1061 1080 1341 1365 1886 1920Casa 54 1061 1080 1081 1100 1366 1390 1921 1955Casa 55 1081 1100 1101 1120 1391 1415 1956 1990Casa 56 1101 1120 1121 1140 1416 1440 1991 2025Casa 57 1121 1140 1141 1160 1441 1465 2026 2060Casa 58 1141 1160 1161 1180 1466 1490 2061 2095Casa 59 1161 1180 1181 1200 1491 1515 2096 2130Casa 60 1181 1200 1201 1220 1516 1540 2131 2165Casa 61 1201 1220 1221 1240 1541 1565 2166 2200Casa 62 1221 1240 1241 1260 1566 1590 2201 2235Casa 63 1241 1260 1261 1280 1591 1615 2236 2270Casa 64 1261 1280 1281 1300 1616 1640 2271 2305Casa 65 1281 1300 1301 1320 1641 1665 2306 2340Casa 66 1301 1320 1321 1340 1666 1690 2341 2375Casa 67 1321 1340 1341 1360 1691 1715 2376 2410Casa 68 1341 1360 1361 1380 1716 1740 2411 2445Casa 69 1361 1380 1381 1400 1741 1765 2446 2480Casa 70 1381 1400 1401 1420 1766 1790 2481 2515Casa 71 1401 1420 1421 1440 1791 1815 2516 2550
Instalações Acabamento
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
IMPLANTAÇÕES
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa
Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 25 HU Ciclo: 35 HU
Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim
Casa 72 1421 1440 1441 1460 1816 1840 2551 2585Casa 73 1441 1460 1461 1480 1841 1865 2586 2620Casa 74 1461 1480 1481 1500 1866 1890 2621 2655Casa 75 1481 1500 1501 1520 1891 1915 2656 2690Casa 76 1501 1520 1521 1540 1916 1940 2691 2725Casa 77 1521 1540 1541 1560 1941 1965 2726 2760Casa 78 1541 1560 1561 1580 1966 1990 2761 2795Casa 79 1561 1580 1581 1600 1991 2015 2796 2830Casa 80 1581 1600 1601 1620 2016 2040 2831 2865Casa 81 1601 1620 1621 1640 2041 2065 2866 2900Casa 82 1621 1640 1641 1660 2066 2090 2901 2935Casa 83 1641 1660 1661 1680 2091 2115 2936 2970Casa 84 1661 1680 1681 1700 2116 2140 2971 3005Casa 85 1681 1700 1701 1720 2141 2165 3006 3040Casa 86 1701 1720 1721 1740 2166 2190 3041 3075Casa 87 1721 1740 1741 1760 2191 2215 3076 3110Casa 88 1741 1760 1761 1780 2216 2240 3111 3145Casa 89 1761 1780 1781 1800 2241 2265 3146 3180Casa 90 1781 1800 1801 1820 2266 2290 3181 3215Casa 91 1801 1820 1821 1840 2291 2315 3216 3250Casa 92 1821 1840 1841 1860 2316 2340 3251 3285Casa 93 1841 1860 1861 1880 2341 2365 3286 3320Casa 94 1861 1880 1881 1900 2366 2390 3321 3355Casa 95 1881 1900 1901 1920 2391 2415 3356 3390Casa 96 1901 1920 1921 1940 2416 2440 3391 3425Casa 97 1921 1940 1941 1960 2441 2465 3426 3460Casa 98 1941 1960 1961 1980 2466 2490 3461 3495Casa 99 1961 1980 1981 2000 2491 2515 3496 3530Casa 100 1981 2000 2001 2020 2516 2540 3531 3565
Instalações Acabamento
DADOS PARA LINHA DE BALANÇO
IMPLANTAÇÕES
Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura
L I N H A D E B A L A N Ç O100 implantações - 1 casa a cada 10 dias (100 horas úteis)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000 3100 3200 3300 3400 3500 3600
hora útil (término do pacote de trabalho)
Cas
a
Fundação
Estrutura
Instalações
Pintura
Fundação
Pedr Eletr Ajud
0.00 0.00 2.00
2.00 0.00 2.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 1.00
2.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 0.50
1.00 0.00 1.00
1.50 0.00 1.50
3.00 0.00 3.00
1.00 0.00 0.50
13.50 0.00 13.50
C
D
Montagem do gabarito
Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita
L
M
AB
Y
P
Q
V
W
X
TU
I
Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc
Armação
Executar caixa esgoto primária
Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto
K
F
AA
N
O
Num. do Serviço
A
Z
R
S
Fechar valeta - Água e Esgoto
H
Montar e Posicionar Tubulação - Água
Montagem e alinhar forma do radier
Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ
Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)
Concretagem e Acabamento Laje Banheiro
Total
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
G
E
PACOTE 1 -
Acerto do terreno
B
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
HH/Casa
Fundação Ciclo adotado: 10.0 HU
P1 P2 S11 7:00 8:00 B B A
1 8:00 9:00 B B A
1 9:00 10:00 H F-G (MONT) C
1 10:00 11:00 I F-G (INST) D
1 11:00 12:00 J K K
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00 L L L
1 14:00 15:00 M M M
1 15:00 16:00 M M M
1 16:00 17:00 P P P
1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00
4 14:00 15:00
4 15:00 16:00
4 16:00 17:00
4 17:00 18:00
Hora InicioDia
PACOTE 1 -
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
Alvenaria
Pedr Eletr Ajud
2.00 0.00 1.00
52.00 0.00 26.00
54.00 0.00 27.00
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
PACOTE 2 -
Total
Marcação 1º fiada
Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
Z
AAAB
V
W
Y
P
Q
L
M
X
S
T
N
O
U
E
R
K
F
H
I
G
J
B
C
D
A
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
Num. do Serviço
HH/Casa
Alvenaria Ciclo adotado: 15.0 HU
P1 P2 P3 P4 S11 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00 N / O N / O N / O N / O N / O
2 8:00 9:00 O O O O O
2 9:00 10:00 O O O O O
2 10:00 11:00 O O O O O
2 11:00 12:00 O O O O O
2 12:00 13:00 folga folga folga folga folga
2 13:00 14:00 O O O O O
2 14:00 15:00 O O O O O
2 15:00 16:00 O O O O O
2 16:00 17:00 O O O O O
2 17:00 18:00 O O O O O
3 7:00 8:00 O O O O O
3 8:00 9:00 O O O O O
3 9:00 10:00 O O O O O
3 10:00 11:00 O O O O O
3 11:00 12:00 O O O O O
3 12:00 13:00 folga folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga folga
4 13:00 14:00
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
PACOTE 2 -
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
DiaHora Inicio
Instalações
Pedr Eletr Ajud
2.00 0.00 1.00
5.00 0.00 0.00
5.00 0.00 0.00
4.00 0.00 2.00
3.00 0.00 1.50
6.00 0.00 3.00
5.00 0.00 5.00
3.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
34.00 0.00 12.50
E
PACOTE 3 -
B
C
D
X
R
S
TU
V
W
N
O
Num. do Serviço
A
P
Q
L
M
Z
AAAB
Y
J
Elétrica - Fechamento do quadro
Esquadrias
Telhado - Telhas
Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)
Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro
Portas (instalar batentes, porta e guarnição)
Total
Elétrica - Passar fiaçãoElétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
K
F
H
I
G
Telhado - Estrutura de Madeira
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
HH/Casa
Instalações Ciclo adotado: 15.0 HU
P1 P2 S11 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00 Q Q Q
3 14:00 15:00 T T T
3 15:00 16:00 T T T
3 16:00 17:00 U U U
3 17:00 18:00 R U U
4 7:00 8:00 R V V
4 8:00 9:00 R V V
4 9:00 10:00 R V V
4 10:00 11:00 R V V
4 11:00 12:00 S V V
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00 S W W
4 14:00 15:00 S W W
4 15:00 16:00 S W W
4 16:00 17:00 S W W
4 17:00 18:00 Y X X
PACOTE 3 -
Dia Hora Inicio
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
Pintura
Pedr Eletr Ajud
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
24.00 0.00 12.00
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Total
Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)
Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)
K
F
H
I
G
J
Z
AAAB
Y
P
Q
V
W
X
R
S
N
O
Num. do Serviço
A
L
M
TU
E
PACOTE 4 -
B
C
D
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
Pintura Ciclo adotado: 15.0 HU
P1 S1 S21 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00 Z Z Z
4 14:00 15:00 Z Z Z
4 15:00 16:00 Z Z Z
4 16:00 17:00 Z Z Z
4 17:00 18:00 Z Z Z
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora FimDia Hora Inicio
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
PACOTE 4 -
Pintura Ciclo adotado: 15.0 HU
P1 S1 S25 7:00 8:00 AA AA AA
5 8:00 9:00 AA AA AA
5 9:00 10:00 AA AA AA
5 10:00 11:00 AA AA AA
5 11:00 12:00 AA AA AA
5 12:00 13:00 folga folga folga folga
5 13:00 14:00 AB AB AB
5 14:00 15:00 AB AB AB
5 15:00 16:00 AB AB AB
5 16:00 17:00 AB AB AB
5 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA LIMPEZA
6 7:00 8:00
6 8:00 9:00
6 9:00 10:00
6 10:00 11:00
6 11:00 12:00
6 12:00 13:00 folga folga folga folga
6 13:00 14:00
6 14:00 15:00
6 15:00 16:00
6 16:00 17:00
6 17:00 18:00
7 7:00 8:00
7 8:00 9:00
7 9:00 10:00
7 10:00 11:00
7 11:00 12:00
7 12:00 13:00 folga folga folga folga
7 13:00 14:00
7 14:00 15:00
7 15:00 16:00
7 16:00 17:00
7 17:00 18:00
8 7:00 8:00
8 8:00 9:00
8 9:00 10:00
8 10:00 11:00
8 11:00 12:00
8 12:00 13:00 folga folga folga folga
8 13:00 14:00
8 14:00 15:00
8 15:00 16:00
8 16:00 17:00
8 17:00 18:00
Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa
PACOTE 4 -
DESENHO DO PROCESSO
Fundação
Pedr Eletr Ajud
0.00 0.00 2.00
2.00 0.00 2.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 1.00
2.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 0.50
1.00 0.00 1.00
1.50 0.00 1.50
3.00 0.00 3.00
1.00 0.00 0.50
13.50 0.00 13.50
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
G
Total
Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)
Concretagem e Acabamento Laje Banheiro
H
Montar e Posicionar Tubulação - Água
Montagem e alinhar forma do radier
Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ
AA
N
O
Num. do Serviço
A
Z
R
S
Fechar valeta - Água e Esgoto
U
I
Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc
Armação
Executar caixa esgoto primária
Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto
K
F
L
M
AB
Y
P
Q
V
W
X
T
E
PACOTE 1 -
Acerto do terreno
B
C
D
Montagem do gabarito
Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
Fundação Ciclo adotado: 10.0 HU
P1 P2 S11 7:00 8:00 B B A
1 8:00 9:00 B B A
1 9:00 10:00 H F-G (MONT) C
1 10:00 11:00 I F-G (INST) D
1 11:00 12:00 J K K
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00 L L L
1 14:00 15:00 M M M
1 15:00 16:00 M M M
1 16:00 17:00 P P P
1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00
4 14:00 15:00
4 15:00 16:00
4 16:00 17:00
4 17:00 18:00
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora FimDia Hora Inicio
PACOTE 1 -
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
Alvenaria
Pedr Eletr Ajud
2.00 0.00 1.00
52.00 0.00 26.00
54.00 0.00 27.00
E
PACOTE 2 -
B
C
D
X
R
S
TU
V
W
N
O
Num. do Serviço
A
P
Q
L
M
Z
AAAB
Y
J
Marcação 1º fiada
Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
Total
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
K
F
H
I
G
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
HH/Casa
Alvenaria Ciclo adotado: 20.0 HU
P1 P2 P3 S11 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00 N / O N / O N / O N / O
2 8:00 9:00 O O O O
2 9:00 10:00 O O O O
2 10:00 11:00 O O O O
2 11:00 12:00 O O O O
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00 O O O O
2 14:00 15:00 O O O O
2 15:00 16:00 O O O O
2 16:00 17:00 O O O O
2 17:00 18:00 O O O O
3 7:00 8:00 O O O O
3 8:00 9:00 O O O O
3 9:00 10:00 O O O O
3 10:00 11:00 O O O O
3 11:00 12:00 O O O O
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00 O O O O
3 14:00 15:00 O O O O
3 15:00 16:00 O O O O
3 16:00 17:00 O O O O
3 17:00 18:00 O O O O
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00
4 14:00 15:00
4 15:00 16:00
4 16:00 17:00
4 17:00 18:00
PACOTE 2 -
Dia Hora Inicio
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
Instalações
Pedr Eletr Ajud
2.00 0.00 1.00
5.00 0.00 0.00
5.00 0.00 0.00
4.00 0.00 2.00
3.00 0.00 1.50
6.00 0.00 3.00
0.00 5.00 5.00
0.00 3.00 0.00
0.00 1.00 0.00
25.00 9.00 12.50
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Total
Elétrica - Passar fiação
Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)
Elétrica - Fechamento do quadro
Esquadrias
Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas
Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)
Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro
Portas (instalar batentes, porta e guarnição)
K
F
H
I
G
J
Z
AAAB
Y
P
Q
V
W
X
R
S
N
O
Num. do Serviço
A
L
M
TU
E
PACOTE 3 -
B
C
D
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
Instalações Ciclo adotado: 20.0 HU
P1 P21 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00 Q Q
4 8:00 9:00 Q T
4 9:00 10:00 T T
4 10:00 11:00 T T
4 11:00 12:00 T T
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00 U U
4 14:00 15:00 U U
4 15:00 16:00 U R
4 16:00 17:00 R R
4 17:00 18:00 R R
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora FimDia Hora Inicio
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
PACOTE 3 -
Instalações Ciclo adotado: 20.0 HU
P1 P25 7:00 8:00 W W
5 8:00 9:00 W W
5 9:00 10:00 W W
5 10:00 11:00 V V
5 11:00 12:00 V V
5 12:00 13:00 folga folga folga folga
5 13:00 14:00 S V
5 14:00 15:00 S V
5 15:00 16:00 S V
5 16:00 17:00 S X
5 17:00 18:00 S X / Y
6 7:00 8:00
6 8:00 9:00
6 9:00 10:00
6 10:00 11:00
6 11:00 12:00
6 12:00 13:00 folga folga folga folga
6 13:00 14:00
6 14:00 15:00
6 15:00 16:00
6 16:00 17:00
6 17:00 18:00
7 7:00 8:00
7 8:00 9:00
7 9:00 10:00
7 10:00 11:00
7 11:00 12:00
7 12:00 13:00 folga folga folga folga
7 13:00 14:00
7 14:00 15:00
7 15:00 16:00
7 16:00 17:00
7 17:00 18:00
8 7:00 8:00
8 8:00 9:00
8 9:00 10:00
8 10:00 11:00
8 11:00 12:00
8 12:00 13:00 folga folga folga folga
8 13:00 14:00
8 14:00 15:00
8 15:00 16:00
8 16:00 17:00
8 17:00 18:00
Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
PACOTE 3 -
DESENHO DO PROCESSO
Pintura
Pedr Eletr Ajud
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
24.00 0.00 12.00
E
PACOTE 4 -
B
C
D
X
R
S
TU
V
W
N
O
Num. do Serviço
A
P
Q
L
M
Z
AAAB
Y
J
Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)
Total
Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)
K
F
H
I
G
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
HH/Casa
Pintura Ciclo adotado: 20.0 HU
P1 S11 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00
4 14:00 15:00
4 15:00 16:00
4 16:00 17:00
4 17:00 18:00
PACOTE 4 -
Dia Hora Inicio
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
Pintura Ciclo adotado: 20.0 HU
P1 S15 7:00 8:00
5 8:00 9:00
5 9:00 10:00
5 10:00 11:00
5 11:00 12:00
5 12:00 13:00 folga folga folga folga
5 13:00 14:00
5 14:00 15:00
5 15:00 16:00
5 16:00 17:00
5 17:00 18:00
6 7:00 8:00 Z Z
6 8:00 9:00 Z Z
6 9:00 10:00 Z Z
6 10:00 11:00 Z Z
6 11:00 12:00 AA Z
6 12:00 13:00 folga folga folga folga
6 13:00 14:00 AA Z
6 14:00 15:00 AA Z
6 15:00 16:00 AA Z
6 16:00 17:00 AB AA
6 17:00 18:00 AB AA
7 7:00 8:00 AB AA
7 8:00 9:00 AB AA
7 9:00 10:00 AB AA
7 10:00 11:00 AB AA
7 11:00 12:00 AB AA
7 12:00 13:00 folga folga folga folga
7 13:00 14:00 AB AA
7 14:00 15:00 AB AB
7 15:00 16:00 AB AB
7 16:00 17:00 CHECK LIMPEZA
7 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA
8 7:00 8:00
8 8:00 9:00
8 9:00 10:00
8 10:00 11:00
8 11:00 12:00
8 12:00 13:00 folga folga folga folga
8 13:00 14:00
8 14:00 15:00
8 15:00 16:00
8 16:00 17:00
8 17:00 18:00
PACOTE 4 -
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa
Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio
Fundação
Pedr Eletr Ajud
0.00 0.00 2.00
2.00 0.00 2.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 1.00
2.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
0.00 0.00 1.00
0.00 0.00 0.50
1.00 0.00 1.00
1.50 0.00 1.50
3.00 0.00 3.00
1.00 0.00 0.50
13.50 0.00 13.50
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
E
PACOTE 1 -
Acerto do terreno
B
C
D
Montagem do gabarito
Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita
L
M
AB
Y
P
Q
V
W
X
TU
I
Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc
Armação
Executar caixa esgoto primária
Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto
K
F
AA
N
O
Num. do Serviço
A
Z
R
S
Fechar valeta - Água e Esgoto
H
Montar e Posicionar Tubulação - Água
Montagem e alinhar forma do radier
Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ
Concretagem e Acabamento Laje Banheiro
G
Total
Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Fundação Ciclo adotado: 20.0 HU
P1 S11 7:00 8:00 A A
1 8:00 9:00 B B
1 9:00 10:00 B B
1 10:00 11:00 F-G (MONTAR) C
1 11:00 12:00 F-G (INST) D
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00 H I
1 14:00 15:00 H I
1 15:00 16:00 J / K J / K
1 16:00 17:00 K / L K / L
1 17:00 18:00 L L
2 7:00 8:00 M M
2 8:00 9:00 M M
2 9:00 10:00 M M
2 10:00 11:00 M M
2 11:00 12:00 M M
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00 P P
2 14:00 15:00 P P
2 15:00 16:00 E E
2 16:00 17:00 E E
2 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00
4 14:00 15:00
4 15:00 16:00
4 16:00 17:00
4 17:00 18:00
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
PACOTE 1 -
Hora InicioDiaMão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
Alvenaria
Pedr Eletr Ajud
2.00 0.00 1.00
52.00 0.00 26.00
54.00 0.00 27.00
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
K
F
H
I
G
Total
Marcação 1º fiada
Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
J
Z
AAAB
Y
P
Q
L
M
V
W
N
O
Num. do Serviço
A
X
R
S
TU
E
PACOTE 2 -
B
C
D
Alvenaria Ciclo adotado: 20.0 HU
P1 P2 P3 S11 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00 N / O N / O N / O N / O
3 8:00 9:00 O O O O
3 9:00 10:00 O O O O
3 10:00 11:00 O O O O
3 11:00 12:00 O O O O
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00 O O O O
3 14:00 15:00 O O O O
3 15:00 16:00 O O O O
3 16:00 17:00 O O O O
3 17:00 18:00 O O O O
4 7:00 8:00 O O O O
4 8:00 9:00 O O O O
4 9:00 10:00 O O O O
4 10:00 11:00 O O O O
4 11:00 12:00 O O O O
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00 O O O O
4 14:00 15:00 O O O O
4 15:00 16:00 O O O O
4 16:00 17:00 O O O O
4 17:00 18:00 O O O O
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora FimDia Hora Inicio
PACOTE 2 -
Instalações
Pedr Eletr Ajud
2.00 0.00 1.00
5.00 0.00 0.00
5.00 0.00 0.00
4.00 0.00 2.00
3.00 0.00 1.50
6.00 0.00 3.00
5.00 0.00 5.00
3.00 0.00 0.00
1.00 0.00 0.00
34.00 0.00 12.50
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
TU
E
PACOTE 3 -
B
C
D
N
O
Num. do Serviço
A
L
M
AAAB
Y
P
Q
V
W
X
R
S
J
Z
K
F
H
I
G
Elétrica - Fechamento do quadro
Esquadrias
Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas
Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)
Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro
Portas (instalar batentes, porta e guarnição)
Total
Elétrica - Passar fiação
Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Instalações Ciclo adotado: 25.0 HU
P1 S11 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00
4 14:00 15:00
4 15:00 16:00
4 16:00 17:00
4 17:00 18:00
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
PACOTE 3 -
Dia Hora InicioMão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora Fim
Instalações Ciclo adotado: 25.0 HU
P1 S15 7:00 8:00 Q Q
5 8:00 9:00 Q T
5 9:00 10:00 T T
5 10:00 11:00 T T
5 11:00 12:00 T T
5 12:00 13:00 folga folga folga folga
5 13:00 14:00 U U
5 14:00 15:00 U U
5 15:00 16:00 U R
5 16:00 17:00 R R
5 17:00 18:00 R R
6 7:00 8:00 W W
6 8:00 9:00 W W
6 9:00 10:00 W W
6 10:00 11:00 W W
6 11:00 12:00 W W
6 12:00 13:00 folga folga folga folga
6 13:00 14:00 V V
6 14:00 15:00 V V
6 15:00 16:00 V V
6 16:00 17:00 V X
6 17:00 18:00 V X
7 7:00 8:00 S X
7 8:00 9:00 S Y
7 9:00 10:00 S LIMPEZA
7 10:00 11:00 S LIMPEZA
7 11:00 12:00 S CHECK
7 12:00 13:00 folga folga folga folga
7 13:00 14:00
7 14:00 15:00
7 15:00 16:00
7 16:00 17:00
7 17:00 18:00
8 7:00 8:00
8 8:00 9:00
8 9:00 10:00
8 10:00 11:00
8 11:00 12:00
8 12:00 13:00 folga folga folga folga
8 13:00 14:00
8 14:00 15:00
8 15:00 16:00
8 16:00 17:00
8 17:00 18:00
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
PACOTE 3 -
DESENHO DO PROCESSO
Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim
Pintura
Pedr Eletr Ajud
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
8.00 0.00 4.00
24.00 0.00 12.00
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
HH/Casa
DESENHO DO PROCESSO
SERVIÇOS DO PACOTE
Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)
Total
Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)
K
F
H
I
G
J
Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Z
AAAB
Y
P
Q
L
M
V
W
N
O
Num. do Serviço
A
X
R
S
TU
E
PACOTE 4 -
B
C
D
Pintura Ciclo adotado: 35.0 HU
P1 S11 7:00 8:00
1 8:00 9:00
1 9:00 10:00
1 10:00 11:00
1 11:00 12:00
1 12:00 13:00 folga folga folga folga
1 13:00 14:00
1 14:00 15:00
1 15:00 16:00
1 16:00 17:00
1 17:00 18:00
2 7:00 8:00
2 8:00 9:00
2 9:00 10:00
2 10:00 11:00
2 11:00 12:00
2 12:00 13:00 folga folga folga folga
2 13:00 14:00
2 14:00 15:00
2 15:00 16:00
2 16:00 17:00
2 17:00 18:00
3 7:00 8:00
3 8:00 9:00
3 9:00 10:00
3 10:00 11:00
3 11:00 12:00
3 12:00 13:00 folga folga folga folga
3 13:00 14:00
3 14:00 15:00
3 15:00 16:00
3 16:00 17:00
3 17:00 18:00
4 7:00 8:00
4 8:00 9:00
4 9:00 10:00
4 10:00 11:00
4 11:00 12:00
4 12:00 13:00 folga folga folga folga
4 13:00 14:00
4 14:00 15:00
4 15:00 16:00
4 16:00 17:00
4 17:00 18:00
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
Hora FimDia Hora Inicio
PACOTE 4 -
Pintura Ciclo adotado: 35.0 HU
P15 7:00 8:00
5 8:00 9:00
5 9:00 10:00
5 10:00 11:00
5 11:00 12:00
5 12:00 13:00 folga folga folga folga
5 13:00 14:00
5 14:00 15:00
5 15:00 16:00
5 16:00 17:00
5 17:00 18:00
6 7:00 8:00
6 8:00 9:00
6 9:00 10:00
6 10:00 11:00
6 11:00 12:00
6 12:00 13:00 folga folga folga folga
6 13:00 14:00
6 14:00 15:00
6 15:00 16:00
6 16:00 17:00
6 17:00 18:00
7 7:00 8:00
7 8:00 9:00
7 9:00 10:00
7 10:00 11:00
7 11:00 12:00
7 12:00 13:00 folga folga folga folga
7 13:00 14:00 Z
7 14:00 15:00 Z
7 15:00 16:00 Z
7 16:00 17:00 Z
7 17:00 18:00 Z
8 7:00 8:00 Z
8 8:00 9:00 Z
8 9:00 10:00 Z
8 10:00 11:00 Z
8 11:00 12:00 Z
8 12:00 13:00 folga folga folga folga
8 13:00 14:00 Z
8 14:00 15:00 Z
8 15:00 16:00 AA
8 16:00 17:00 AA
8 17:00 18:00 AA
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim
DESENHO DO PROCESSO
PACOTE 4 -
Pintura Ciclo adotado: 35.0 HU
P19 7:00 8:00 AA
9 8:00 9:00 AA
9 9:00 10:00 AA
9 10:00 11:00 AA
9 11:00 12:00 AA
9 12:00 13:00 folga folga folga folga
9 13:00 14:00 AA
9 14:00 15:00 AA
9 15:00 16:00 AA
9 16:00 17:00 AA
9 17:00 18:00 AB
10 7:00 8:00 AB
10 8:00 9:00 AB
10 9:00 10:00 AB
10 10:00 11:00 AB
10 11:00 12:00 AB
10 12:00 13:00 folga folga folga folga
10 13:00 14:00 AB
10 14:00 15:00 AB
10 15:00 16:00 AB
10 16:00 17:00 AB
10 17:00 18:00 AB
11 7:00 8:00
11 8:00 9:00
11 9:00 10:00
11 10:00 11:00
11 11:00 12:00
11 12:00 13:00 folga folga folga folga
11 13:00 14:00
11 14:00 15:00
11 15:00 16:00
11 16:00 17:00
11 17:00 18:00
12 7:00 8:00
12 8:00 9:00
12 9:00 10:00
12 10:00 11:00
12 11:00 12:00
12 12:00 13:00 folga folga folga folga
12 13:00 14:00
12 14:00 15:00
12 15:00 16:00
12 16:00 17:00
12 17:00 18:00
CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa
Mão de Obra Direta
DESENHO DO PROCESSO
PACOTE 4 -
Dia Hora Inicio Hora Fim
112
3.4
CÁLCULO DOS CUSTOS
3.4.1. Modelo ABCP
A Associação Brasileira de Cimento Portland, tem como uma de suas premissas
o desenvolvimento de mercado dos produtos a base de cimento, por este motivo
participa juntamente com alguns empreendedores de projetos se implantação da unidade
habitacional Casa 1.0®.
Os custos apresentados a seguir foram retirados de uma implantação padrão em
Brasília-DF, onde a casa foi exposta na frente do ministério das cidades para os
parlamentares, servidores e a imprensa tomarem conhecimento do projeto.
Figura 14
Casa 1.0 Vista Frente - Brasília-DF
Figura 15
Casa 1.0 Vista Lateral - Brasília-DF
A seguir são apresentados os custos totais apurados nesta implantação padrão
executado pelo SENAI-SP e devidamente corrigido pelo INCC-FGV.
Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária
5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total
Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$
Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57
ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %
1 FUNDAÇÕES Radier c/ calçada 70cm 1,172.62
332.60
1,505.21
10.83%lona plástica m² 64.36 0.50 32.18 32.18 0.23%forma p/ radier vb 1.00 85.00 85.00 85.00 0.61%tela eletrosoldada 3,4 150x150mm m² 64.36 3.80 244.55 244.55 1.76%concreto fck 20 mpa m³ 5.41 150.00 810.89 810.89 5.83%oficial h 18.00 6.40 115.24 115.24 0.83%servente h 40.00 5.43 217.36 217.36 1.56%
2 ALVENARIA Blocos de concreto de vedação - 115m² 2,120.39
805.00
2,925.39
21.05%Bloco de concreto 4,5mpa 14x19x19 un 140.00 0.65 91.00 91.00 0.65%Bloco de concreto 4,5mpa 14x34x19 un 130.00 1.12 145.60 145.60 1.05%Bloco de concreto 4,5mpa 14x39x19 un 893.00 1.12 1,000.16 1,000.16 7.20%Bloco de concreto 4,5mpa 14x54x19 un 22.00 2.58 56.76 56.76 0.41%Bloco de concreto 4,5mpa tipo jota 14x39x19 un 21.00 1.30 27.30 27.30 0.20%Bloco de concreto 4,5mpa canaleta BU 14x19x39 un 153.00 1.30 198.90 198.90 1.43%Bloco de concreto 4,5mpa compensador 14x39x7 un 3.00 0.60 1.80 1.80 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa compensador BA 4x4x19 un 61.00 0.60 36.60 36.60 0.26%Bloco de concreto 4,5mpa compensador BB 9x4x19 un 30.00 0.60 18.00 18.00 0.13%Bloco de concreto 4,5mpa 19 c/cx 2x4" un 4.00 1.12 4.48 4.48 0.03%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 2x4"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 2x4"do lado direito un 6.00 1.12 6.72 6.72 0.05%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 2x4"do lado esquerdo un 4.00 1.12 4.48 4.48 0.03%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c 2/cx 2x4"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c 2/cx 2x4"do lado esquerdo un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 4x4"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 4x4"do lado esquerdo un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 3x3"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 3x3"do lado esquerdo un 2.00 1.12 2.24 2.24 0.02%Bloco de concreto 4,5mpa 54 c/cx 2x4"do lado esquerdo un 1.00 2.58 2.58 2.58 0.02%Bloco de concreto 4,5mpa BU c/cx 3x3" do lado esquerdo un 1.00 1.30 1.30 1.30 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa BJ c/furo p/instalação un 1.00 1.30 1.30 1.30 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa Bud un 3.00 1.30 3.90 3.90 0.03%Bloco de concreto 4,5mpa Bue un 7.00 1.30 9.10 9.10 0.07%Bloco de concreto 4,5mpa Bjd un 2.00 1.30 2.60 2.60 0.02%
INCC-FGV (acumulado)
Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária
5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total
Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$
Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57
ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %
INCC-FGV (acumulado)
Bloco de concreto 4,5mpa Bje un 2.00 1.30 2.60 2.60 0.02%Argamassa industrializada kg 2,018.20 0.16 322.91 322.91 2.32%Cimento Portland kg 330.05 0.30 99.02 99.02 0.71%Areia Média m3 0.56 19.00 10.62 10.62 0.08%Pedrisco m3 0.79 27.00 21.24 21.24 0.15%Aço Preço Médio kg 12.87 3.30 42.47 42.47 0.31%Oficial h 85.00 6.40 544.17 544.17 3.92%Servente h 48.00 5.43 260.83 260.83 1.88%
3 LAJES Laje treliça h=8 somente sobre o banheiro 167.81
47.34
215.15
1.55%Laje em painel treliçado h=12cm m2 4.90 17.00 83.30 83.30 0.60%concreto fck 20 mpa m3 0.24 150.00 36.00 36.00 0.26%Aço Preço Médio kg 14.70 3.30 48.51 48.51 0.35%Oficial h 4.00 6.40 25.61 25.61 0.18%Servente h 4.00 5.43 21.74 21.74 0.16%
4 ESQUADRIAS EXTERNAS Portas em aço com pintura e sem vidros e janelas em PVC com pintura e vidros1,436.25
144.64
1,580.89
11.37%caixilho j3 basculante 60 x 60cm (banheiro) un 1.00 63.00 63.00 63.00 0.45%caixilho j4 basculante 140 x 60cm (cosinha) un 1.00 147.00 147.00 147.00 1.06%caixilho j2 correr 120 x 120cm (quartos) un 2.00 252.00 504.00 504.00 3.63%caixilho j1 correr 150 x 120cm (sala) un 1.00 315.00 315.00 315.00 2.27%porta p2 metálica com batente e ferragem 70 x 210cm (cozinha) un 1.00 169.05 169.05 169.05 1.22%porta p1 metálica com batente e ferragem 80 x 210cm (sala) un 1.00 193.20 193.20 193.20 1.39%Espuma para fixação un 3.00 15.00 45.00 45.00 0.32%oficial h 17.50 6.40 112.04 112.04 0.81%servente h 6.00 5.43 32.60 32.60 0.23%
5 PORTAS INTERNAS Portas internas completa sem pintura 324.00
75.00
399.00
2.87%porta interna de madeira 70 x 210cm pronta (c/fer/ bat.) (quartos) un 2.00 98.00 196.00 196.00 1.41%porta interna de madeira 60 x 210cm pronta (c/fer/ bat.) (banheiro) un 1.00 98.00 98.00 98.00 0.71%Espuma para fixação un 2.00 15.00 30.00 30.00 0.22%M.D.O de colocação de porta pronta c/ espuma un 3.00 25.00 75.00 75.00 0.54%
6 VIDROS Vidro liso comum incolor esp. 3mm 67.08
-
67.08
0.48%vidro liso 3mm m² 1.72 39.00 67.08 67.08 0.48%
Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária
5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total
Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$
Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57
ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %
INCC-FGV (acumulado)
7 COBERTURA Telhado em duas águas (66 m²) c/ estrutura em madeira e telha de concreto tipo Tégula (10,4 und/m2)1,922.30
689.90
2,612.20
18.79%ripa 1x5cm m 180.00 0.90 162.00 162.00 1.17%caibro 5x6cm m 136.00 2.70 367.20 367.20 2.64%viga 6x16cm m 63.00 7.20 453.60 453.60 3.26%prego kg 5.00 4.50 22.50 22.50 0.16%cumeeira de concreto (3 un/m - 8,3 m) un 26.00 3.50 91.00 91.00 0.65%telha de concreto (tipo tégula) un 700.00 1.18 826.00 826.00 5.94%mão de obra de montagem de estrutura m² 42.30 13.00 549.90 549.90 3.96%mão de obra de colocação de telhas m² 70.00 2.00 140.00 140.00 1.01%
8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 492.09
300.00
792.09
5.70%CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 3" x 3" PÇ 3.00 1.20 3.60 3.60 0.03%CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 4" x 2" PÇ 22.00 1.20 26.40 26.40 0.19%CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 4" x 4" PÇ 2.00 2.30 4.60 4.60 0.03%TOMADA 2P + T UNIVERSAL C/ PLACA 10 A / 250 V PÇ 18.00 3.04 54.72 54.72 0.39%INTERRUPTOR SIMPLES C/ PLACA 10 A / 250 V PÇ 2.00 2.54 5.08 5.08 0.04%CAIXA OCTOGONAL FUNDO MÓVEL DUPLA DE PVC OU FERRO ESMALTADO PÇ 5.00 0.57 2.85 2.85 0.02%CONJUNTO DE 2 INTERRUPTORES SIMPLES C/ PLACA 10 A / 250 V PÇ 3.00 4.37 13.11 13.11 0.09%PULSADOR P/ CAMPAINHA C/ PLACA 2 A / 250 V PÇ 1.00 2.68 2.68 2.68 0.02%CAMPAINHA 110 V PÇ 1.00 5.97 5.97 5.97 0.04%TOMADA P/ TELEFONE 4P PADRÃO TELEBRÁS C/ HASTE PÇ 1.00 1.00 1.00 1.00 0.01%OBTURADOR C/ HASTE PÇ 1.00 1.00 1.00 1.00 0.01%PLACA 4" x 2" C/ 1 FURO P/ SAÍDA DE FIO PÇ 2.00 0.74 1.48 1.48 0.01%PLACA 4" x 4" C/ 2 POSTOS REDONDOS PÇ 1.00 1.81 1.81 1.81 0.01%PLACA 4" x 4" CEGA PÇ 1.00 1.81 1.81 1.81 0.01%QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ P/ 06 CIRCUITOS PÇ 1.00 20.00 20.00 20.00 0.14%CONECTORES NYLBLOC P/ FIO # 6 mm² PÇ 2.00 2.50 5.00 5.00 0.04%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 15 A PÇ 2.00 5.46 10.92 10.92 0.08%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 20 A PÇ 1.00 5.46 5.46 5.46 0.04%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 40 A PÇ 1.00 14.45 14.45 14.45 0.10%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 70 A PÇ 1.00 17.52 17.52 17.52 0.13%FIO ANTI-CHAMA 750 V # 2,5 mm² METRO 280.00 0.20 56.00 56.00 0.40%FIO ANTI-CHAMA 750 V # 6,0 mm² METRO 70.00 0.45 31.50 31.50 0.23%FIO ANTI-CHAMA 750 V # 10 mm² METRO 50.00 0.92 46.00 46.00 0.33%
Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária
5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total
Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$
Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57
ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %
INCC-FGV (acumulado)
FIO ANTI-CHAMA 750 V # 16 mm² METRO 50.00 1.40 70.00 70.00 0.50%TUBO CORRUGADO - 3/4" METRO 90.00 0.59 53.10 53.10 0.38%ELETRODUTO 1 ¼" barra 3.00 4.71 14.13 14.13 0.10%CABO CCI 2 PARES METRO 5.00 0.20 1.00 1.00 0.01%SOLDA EM BARRA 50/50 BR 2.00 1.00 2.00 2.00 0.01%PASTA P/ SOLDA ( LATA PEQ.) LT 1.00 2.80 2.80 2.80 0.02%FITA ISOLANTE (ROLO C/ 20 m) RL 2.00 4.00 8.00 8.00 0.06%ARAME GALVANIZADO 16 AWG KG 1.00 8.10 8.10 8.10 0.06%Mão de obra de elétrica vb 1.00 300.00 300.00 300.00 2.16%
9 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS 491.06
200.00
691.06
4.97%JOELHO 90º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 4.00 0.15 0.60 0.60 0.00%JOELHO 90º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 4.00 0.44 1.76 1.76 0.01%JOELHO 45º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 2.00 0.31 0.62 0.62 0.00%JOELHO 45º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 2.00 0.82 1.64 1.64 0.01%JOELHO DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL C/ BUCHA DE LATÃO - 25 x ½" PÇ 4.00 1.38 5.52 5.52 0.04%CURVA 90º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 7.00 0.42 2.94 2.94 0.02%CURVA 90º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 2.00 0.80 1.60 1.60 0.01%ADAPTADOR SOLDÁVEL C/ FLANGES LIVRES P/ CAIXA D' ÁGUA - 25 x 3/4" PÇ 1.00 2.79 2.79 2.79 0.02%ADAPTADOR SOLDÁVEL C/ FLANGES LIVRES P/ CAIXA D' ÁGUA - 32 x 1" PÇ 3.00 4.71 14.13 14.13 0.10%ADAPTADOR SOLD. CURTO C/ BOLSA E ROSCA - 25 x 3/4" PÇ 1.00 0.15 0.15 0.15 0.00%ADAPTADOR SOLD. CURTO C/ BOLSA E ROSCA - 32 x 1" PÇ 4.00 0.36 1.44 1.44 0.01%BUCHA DE REDUÇÃO SOLDÁVEL CURTA - 32 x 25 mm PÇ 1.00 0.18 0.18 0.18 0.00%LUVA DE REDUÇÃO SOLDÁVEL - 25 x 3/4" PÇ 1.00 0.16 0.16 0.16 0.00%LUVA SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 5.00 0.16 0.80 0.80 0.01%LUVA SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 2.00 0.36 0.72 0.72 0.01%REGISTRO DE PRESSÃO BASE - 1" PÇ 2.00 17.20 34.40 34.40 0.25%REGISTRO DE PRESSÃO BASE - 3/4" PÇ 1.00 13.80 13.80 13.80 0.10%TORNEIRA DE BÓIA - 3/4" PÇ 1.00 28.13 28.13 28.13 0.20%TÊ DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL - 25 x ½" PÇ 1.00 0.68 0.68 0.68 0.00%TÊ DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL - 32 x 25 mm PÇ 1.00 1.34 1.34 1.34 0.01%TÊ 90º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 2.00 0.27 0.54 0.54 0.00%TÊ 90º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 1.00 0.78 0.78 0.78 0.01%TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - 25 mm METRO 19.00 0.95 18.05 18.05 0.13%TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - 32 mm METRO 8.00 2.18 17.44 17.44 0.13%
Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária
5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total
Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$
Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57
ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %
INCC-FGV (acumulado)
LIXA DE FERRO - Nº: 100 UN 1.00 1.00 1.00 1.00 0.01%VEDA JUNTA (BISNAGA) UN 1.00 1.27 1.27 1.27 0.01%VEDA ROSCA - 50 m x 18 mm RL 1.00 2.56 2.56 2.56 0.02%LÂMINA DE SERRA PÇ 1.00 1.70 1.70 1.70 0.01%ADESIVO PLÁSTICO (FRASCO C/ 1 LITRO) LT 1.00 9.64 9.64 9.64 0.07%SOLUÇÃO LIMPADORA (FRASCO C/ 1 LITRO) LT 1.00 9.78 9.78 9.78 0.07%ESTOPA BRANCA PCT 1.00 0.60 0.60 0.60 0.00%VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ PIA AMERICANA PÇ 1.00 2.15 2.15 2.15 0.02%VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ LAVATÓRIO PÇ 1.00 0.37 0.37 0.37 0.00%VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ TANQUE PÇ 1.00 1.15 1.15 1.15 0.01%SIFÃO REGULÁVEL P/ PIA AMERICANA PÇ 1.00 9.54 9.54 9.54 0.07%SIFÃO REGULÁVEL P/ LAVATÓRIO PÇ 1.00 5.60 5.60 5.60 0.04%SIFÃO REGULÁVEL P/ TANQUE PÇ 1.00 9.05 9.05 9.05 0.07%JOELHO 90º C/ BOLSA P/ ANEL - 40 x 1 ½" PÇ 3.00 0.80 2.40 2.40 0.02%JOELHO 90º SIMPLES - 40 mm PÇ 6.00 0.88 5.28 5.28 0.04%JOELHO 90º SIMPLES - 50 mm PÇ 1.00 0.54 0.54 0.54 0.00%JOELHO 45º SIMPLES - 40 mm PÇ 8.00 0.43 3.44 3.44 0.02%JOELHO 45º SIMPLES - 50 mm PÇ 2.00 0.54 1.08 1.08 0.01%JOELHO 45º SIMPLES - 100 mm PÇ 2.00 1.61 3.22 3.22 0.02%CAIXA SIFONADA - 150 x 150 x 50 mm PÇ 1.00 27.03 27.03 27.03 0.19%PROLONGAMENTO P/ CAIXA SIFONADA - 150 x 150 mm PÇ 1.00 1.40 1.40 1.40 0.01%RALO SECO C/ SAÍDA PELO FUNDO - 100 x 40 mm PÇ 1.00 2.50 2.50 2.50 0.02%CURVA LONGA 45º - 50 mm PÇ 2.00 2.16 4.32 4.32 0.03%CURVA LONGA 45º - 100 mm PÇ 2.00 8.86 17.72 17.72 0.13%CURVA CURTA 90º - 100 mm PÇ 1.00 9.56 9.56 9.56 0.07%VEDAÇÃO P/ SAÍDA DE VASO SANITÁRIO PÇ 1.00 0.50 0.50 0.50 0.00%TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 50mm m 3.00 2.32 6.96 6.96 0.05%TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 75mm m 0.50 2.96 1.48 1.48 0.01%TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 100mm m 4.00 3.50 14.00 14.00 0.10%CAIXA D'ÁGUA COM TAMPA, 750 L UN 1.00 185.01 185.01 185.01 1.33%Mão de obra de hidraulica VB 1.00 200.00 200.00 200.00 1.44%
10 ACESSÓRIOS Linha popular Locasa, Incepa, Celite 399.00
56.00
455.00
3.27%Bacia com caixa acoplada un 1.00 140.00 140.00 140.00 1.01%Lavatório com coluna un 1.00 52.00 52.00 52.00 0.37%
Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária
5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total
Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$
Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57
ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %
INCC-FGV (acumulado)
Tanque plástico un 1.00 38.00 38.00 38.00 0.27%Pia em mármore sintético 1,45 x 0,60 un 1.00 85.00 85.00 85.00 0.61%Torneiras un 3.00 16.00 48.00 48.00 0.35%Acabamento de registros un 3.00 12.00 36.00 36.00 0.26%Mão de obra para colocação de acessórios un 4.00 14.00 56.00 56.00 0.40%
11 FORRO Madeira pínus 692.20
256.00
948.20
6.82%Forro madeira pínus m2 42.30 11.00 465.30 465.30 3.35%Meia cana para forro m 40.00 2.50 100.00 100.00 0.72%Estrutura auxiliar m2 42.30 3.00 126.90 126.90 0.91%M.D.O de Forro m2 32.00 8.00 256.00 256.00 1.84%
12 PISOS Regularização de base e piso cerâmico em toda casa (interno) 211.89
247.50
459.39
3.31%Argamassa para regularização de base m³ 1.33 120.00 159.89 159.89 1.15%Argamassa Industrializada colante kg 20.00 0.35 7.00 7.00 0.05%Piso cerâmico - BANHEIRO m² 3.00 15.00 45.00 45.00 0.32%M.D.O de regularização de base m² 42.30 5.00 211.50 211.50 1.52%M.D.O de assentamento de piso cerâmico m² 3.00 12.00 36.00 36.00 0.26%
13 REVESTIMENTOS Azulejo no banheiro com altura de 1,50m 160.79
240.00
400.79
2.88%Argamassa Industrializada colante kg 40.00 0.35 14.00 14.00 0.10%Azulejos m² 12.23 12.00 146.79 146.79 1.06%M.D.O de assentamento de azulejo h 20.00 12.00 240.00 240.00 1.73%
14 PINTURA Latex acrílico direto sobre bloco, esmalte sintético s/ esquadrias 505.00
342.00
847.00
6.09%Latex acrílico - EXTERIOR lata 1.00 160.00 160.00 160.00 1.15%Latex PVA - INTERIOR lata 2.00 120.00 240.00 240.00 1.73%Selador de parede lata 1.00 60.00 60.00 60.00 0.43%Rolo de lã unid. 3.00 10.00 30.00 30.00 0.22%Pincel 2" unid. 3.00 5.00 15.00 15.00 0.11%M.D.O de pintura s/ bloco m2 190.00 1.80 342.00 342.00 2.46%M.D.O de pintura s/ esquadrias m2 7.50 - -
122
3.4.2. Modelo TCPO
A Editora Pini publica e atualiza com certa regularidade o TCPO (Tabela de
Composições de Preços para Orçamentos), que é um apanhado de índices de
produtividade medianamente alcançados pelo mercado da construção civil brasileira.
O TCPO apresenta, modelos de representação de custos diretos de execução e
obras que devem ser complementados pela apuração e a alocação correta dos custos
indiretos de canteiro, administração, transportes e despesas financeiras, partindo-se de
dados e estilo organizacional de cada empresa construtora.
A determinação dos custos do processo na construção civil, segundo a TCPO
2000 (1999, p.10), é denominada por composição de preços unitários de serviços , e é
constituída pela definição da especificação do serviço a ser executado, sua unidade de
medida e a identificação dos componentes a serem utilizados, ou seja, insumos
(materiais, mão-de-obra e equipamentos) necessários à sua execução, associados às
respectivas unidades e coeficientes de consumo para executar uma quantidade unitária
do serviço.
A Figura 16 exemplifica como é determinado o custo-padrão para um certo
processo de construção civil, sendo este um dos diversos processos compostos na
planilha orçamentária de um empreendimento.
Figura 16 Exemplo de composição de preços unitários para execução de alvenaria de
tijolos cerâmicos (TCPO 2000, 1999, p.77)
123
A TCPO 2000 (1999, p.14) define planilha orçamentária como sendo a relação
de todos os serviços com as respectivas unidades de medida e custos previstos, extraídos
dos projetos executivos e demais especificações técnicas e classificados, segundo
critérios que atendam às necessidades do construtor ou contratante.
A determinação do valor referente às leis sociais pode variar para cada empresa
e depende da região em que a mesma atua.
No entanto, para parâmetros de determinação das leis sociais a revista
Construção & Mercado apresenta valores referentes ao cálculo dos encargos sociais que
incidem diretamente sobre as folhas de pagamento de salários.
Quadro 7 - Cálculo dos Encargos Sociais
A seguir é apresentado os custos de mão de obra obtido através dos índices de
produtividade do TCPO para a Casa 1.0®.
CASA 1.0 - Tipo Convencional - 42.30 m²
PACOTE 1 - Casa Unitária Custo do
serviço Oficial Ajudante Oficial Ajudante Oficial Ajudante Oficial Ajudante Mdo.Total
64.36 m² 0.0000 0.0774 3.38R$ 2.84R$ -R$ 0.22R$ -R$ 0.50R$ 31.97R$
64.36 m² 0.1300 0.0000 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ -R$ 0.99R$ -R$ 63.91R$
0.40 m3 0.0000 4.0000 3.38R$ 2.84R$ -R$ 11.36R$ -R$ 25.67R$ 10.27R$
0.40 m3 0.0000 0.4500 3.38R$ 2.84R$ -R$ 1.28R$ -R$ 2.89R$ 1.16R$
0.10 m3 0.0000 4.0000 3.38R$ 2.84R$ -R$ 11.36R$ -R$ 25.67R$ 2.57R$
0.10 m3 0.0000 0.4500 3.38R$ 2.84R$ -R$ 1.28R$ -R$ 2.89R$ 0.29R$
1.00 un 0.6000 0.6000 3.38R$ 2.84R$ 2.03R$ 1.70R$ 4.58R$ 3.85R$ 8.43R$
15.00 m 0.5200 0.5200 3.38R$ 2.84R$ 1.76R$ 1.48R$ 3.97R$ 3.34R$ 109.65R$
12.00 m 0.1300 0.1300 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ 0.37R$ 0.99R$ 0.83R$ 21.93R$
32.18 m 0.5000 0.5000 3.38R$ 2.84R$ 1.69R$ 1.42R$ 3.82R$ 3.21R$ 226.18R$
3.22 m3 0.0000 2.5000 3.38R$ 2.84R$ -R$ 7.10R$ -R$ 16.05R$ 51.67R$
64.36 m2 0.0000 0.0250 3.38R$ 2.84R$ -R$ 0.07R$ -R$ 0.16R$ 10.33R$
64.36 m2 0.0200 0.0400 3.38R$ 2.84R$ 0.07R$ 0.11R$ 0.15R$ 0.26R$ 26.36R$
6.44 m3 2.0000 6.0000 3.38R$ 2.84R$ 6.76R$ 17.04R$ 15.28R$ 38.51R$ 346.39R$
7.00 dias 0.0000 0.0000 3.38R$ 2.84R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$
35.49 m 0.1600 0.1600 3.38R$ 2.84R$ 0.54R$ 0.45R$ 1.22R$ 1.03R$ 79.82R$
96.36 m2 0.8000 0.8000 3.38R$ 2.84R$ 2.70R$ 2.27R$ 6.11R$ 5.13R$ 1,083.64R$
4.90 m2 1.2800 1.8300 3.38R$ 2.84R$ 4.33R$ 5.20R$ 9.78R$ 11.75R$ 105.46R$
1.00 un 7.7000 7.7000 3.38R$ 2.84R$ 26.03R$ 21.87R$ 58.82R$ 49.42R$ 108.24R$
5.00 un 5.1500 5.1500 3.38R$ 2.84R$ 17.41R$ 14.63R$ 39.34R$ 33.05R$ 361.97R$
5.00 un 1.2000 0.5400 3.38R$ 2.84R$ 4.06R$ 1.53R$ 9.17R$ 3.47R$ 63.16R$
66.00 m² 1.2000 1.2000 3.38R$ 2.84R$ 4.06R$ 3.41R$ 9.17R$ 7.70R$ 1,113.33R$
66.00 m² 0.2700 1.0800 3.38R$ 2.84R$ 0.91R$ 3.07R$ 2.06R$ 6.93R$ 593.63R$
5.00 ptos 2.5000 2.5000 3.38R$ 2.84R$ 8.45R$ 7.10R$ 19.10R$ 16.05R$ 175.72R$
5.00 ptos 0.1300 0.1300 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ 0.37R$ 0.99R$ 0.83R$ 9.14R$
20.00 ptos 0.2900 0.2900 3.38R$ 2.84R$ 0.98R$ 0.82R$ 2.22R$ 1.86R$ 81.53R$
5.00 ptos 1.0000 1.0000 3.38R$ 2.84R$ 3.38R$ 2.84R$ 7.64R$ 6.42R$ 70.29R$
155.81 m2 0.1300 0.1200 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ 0.34R$ 0.99R$ 0.77R$ 274.73R$
88.14 m2 0.4000 0.3500 3.38R$ 2.84R$ 1.35R$ 0.99R$ 3.06R$ 2.25R$ 467.31R$
67.67 m2 0.4000 0.3500 3.38R$ 2.84R$ 1.35R$ 0.99R$ 3.06R$ 2.25R$ 358.78R$
5,857.86R$
138.48 /m²R$ Custo Total de Mão de Obra por m²Soma
AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)
Custo Total de Mão de Obra
Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)
AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)
XElétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)
Y Elétrica - Fechamento do quadro
V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)
W Elétrica - Passar fiação
T Telhado - Estrutura de Madeira
U Telhado - Telhas
R Portas (instalar batentes, porta e guarnição)
S Esquadrias
P Laje do banheiro
Q Colocação da Caixa d´água
N Marcação 1º fiada
OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)
NConcretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)
- Cura do radier
L Isolamento do radier com solo
M Armação
J Montagem forma do radier
K Espalhamento de bica corrida (reg.)
H Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto
I Montar e Posicionar Tubulação - Água
F Fechar valeta - Água
G Executar caixa esgoto primária
D Fechar valeta - Esgoto
E Abrir valeta - Água
B Montagem do gabarito
C Abrir valeta - Esgoto
A Acerto do terreno
Num. do Serviço
SERVIÇOS DO PACOTE
ORÇAMENTO - TCPO 12
Custo por hora (base sindicato)
Custo total(sem leis sociais)
Leis Sociais(126,68%)Qtde. Un
Produtividade
124
3.4.3. Modelo LEAN
De posse de todo planejamento de curto e médio prazo das unidades
habitacionais a serem implantadas (desenhos de processos), foi feito uma quantificação
e de horas homem de profissionais e ajudantes para que desta maneira fosse verificado o
custo variável dos empreendimentos nos casos dos ciclos de 5, 7 e 10dias e 1, 10 e 100
implantações.
O custo fixo de mão de obra foi calculado pelo tempo despendido dos
profissionais da categoria de vigia (piso ajudante) e supervisão (piso mestre de obras).
No caso de múltiplas implantações foi considerado um ajudante para auxiliar o mestre
na supervisão da implantação das unidades devido a simultaneidade destas
implantações.
Os encargos sociais foram considerados os mesmos apresentados pela Revista
Construção & Mercado e utilizados nos cálculos de custo do TCPO e também
embutidos nos cálculos de custo da ABCP.
Os valores de salário das categorias profissionais foram retirados do acordo
coletivo datado de Agosto - 2006 pelo Sindicato da Construção Civil do Estado de São
Paulo e foram os mesmos valores adotados nas premissas de calculo de custos pela
ABCP e pelo TCPO.
Nas páginas a seguir são apresentados os custos variáveis, fixos e totais da Casa
1.0® que foram apurados pelo modelo da lean construction já com um comparativo
percentual de eventual redução ou acréscimo de custos que este modelo trouxe.
1 - DADOS PARA CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS - MÃO DE OBRA
Valores para Mão de Obra Encargos Sociais (TCPO 12)
Ajudante Horista 126.68%
Oficial Mensalista 76.27%
Mestre
Custos M.O - Base de Comparação
ABCP 3,928.38R$
42.30 m² TCPO 5,857.86R$
2 - CUSTO VARIÁVEL - M.O.
Repetição Ciclo Qtde Oficial Qtde AjudanteCusto Var. sem
encargosCusto Var. com
encargosCusto Var. da Unidade Hab.
Custo Var. da Unidade Hab. por
m²5 dias 150 horas 50 horas 649.00R$ 1,471.15R$ 1,471.15R$ 34.78 /m²R$
7 dias 140 horas 70 horas 672.00R$ 1,523.29R$ 1,523.29R$ 36.01 /m²R$
10 dias 100 horas 100 horas 664.60R$ 1,506.52R$ 1,506.52R$ 35.62 /m²R$
5 dias 1,250 horas 700 horas 6,213.00R$ 14,083.63R$ 1,408.36R$ 33.29 /m²R$
7 dias 1,400 horas 500 horas 6,152.00R$ 13,945.35R$ 1,394.54R$ 32.97 /m²R$
10 dias 1,400 horas 650 horas 6,578.00R$ 14,911.01R$ 1,491.10R$ 35.25 /m²R$
5 dias 12,500 horas 7,000 horas 62,130.00R$ 140,836.28R$ 1,408.36R$ 33.29 /m²R$
7 dias 14,000 horas 5,000 horas 61,520.00R$ 139,453.54R$ 1,394.54R$ 32.97 /m²R$
10 dias 14,000 horas 6,500 horas 65,780.00R$ 149,110.10R$ 1,491.10R$ 35.25 /m²R$
3 - CUSTO FIXO - M.O.
Repetição CicloPrazo total de implantação
Custo de Vigilância (ajudante)
Custo de Supervisão
(mestre e ajud.)
Custo Fixo sem encargos
Custo Fixo com encargos
Custo Fixo da Unidade Hab.
Custo Fixo Unidade Hab.
por m²5 dias 5 dias 170.40R$ 749.15R$ 919.55R$ 1,620.89R$ 1,620.89R$ 38.32 /m²R$
7 dias 7 dias 238.56R$ 1,048.81R$ 1,287.37R$ 2,269.24R$ 2,269.24R$ 53.65 /m²R$
10 dias 10 dias 340.80R$ 1,498.30R$ 1,839.10R$ 3,241.77R$ 3,241.77R$ 76.64 /m²R$
5 dias 18.5 dias 1,704.00R$ 3,697.97R$ 5,401.97R$ 9,522.05R$ 952.20R$ 22.51 /m²R$
7 dias 25 dias 2,385.60R$ 4,997.25R$ 7,382.85R$ 13,013.76R$ 1,301.38R$ 30.77 /m²R$
10 dias 41.5 dias 3,408.00R$ 8,295.44R$ 11,703.44R$ 20,629.66R$ 2,062.97R$ 48.77 /m²R$
5 dias 153.5 dias 17,040.00R$ 30,683.14R$ 47,723.14R$ 84,121.58R$ 841.22R$ 19.89 /m²R$
7 dias 205 dias 23,856.00R$ 40,977.49R$ 64,833.49R$ 114,281.99R$ 1,142.82R$ 27.02 /m²R$
10 dias 356.5 dias 34,080.00R$ 71,260.85R$ 105,340.85R$ 185,684.31R$ 1,856.84R$ 43.90 /m²R$
4 - CUSTO TOTAL - M.O.
Repetição CicloCusto Var.
por m²Custo Fixo por
m²Custo Total de
M.O. por m²Custo Total M.O por un.
Diferença para ABCP
Diferença para TCPO
5 dias 34.78 /m²R$ 38.32 /m²R$ 73.10 /m²R$ 3,092.04R$ -21.29% -47.22%
7 dias 36.01 /m²R$ 53.65 /m²R$ 89.66 /m²R$ 3,792.53R$ -3.46% -35.26%
10 dias 35.62 /m²R$ 76.64 /m²R$ 112.25 /m²R$ 4,748.29R$ 20.87% -18.94%
5 dias 33.29 /m²R$ 22.51 /m²R$ 55.81 /m²R$ 2,360.57R$ -39.91% -59.70%
7 dias 32.97 /m²R$ 30.77 /m²R$ 63.73 /m²R$ 2,695.91R$ -31.37% -53.98%
10 dias 35.25 /m²R$ 48.77 /m²R$ 84.02 /m²R$ 3,554.07R$ -9.53% -39.33%
5 dias 33.29 /m²R$ 19.89 /m²R$ 53.18 /m²R$ 2,249.58R$ -42.74% -61.60%
7 dias 32.97 /m²R$ 27.02 /m²R$ 59.98 /m²R$ 2,537.36R$ -35.41% -56.68%
10 dias 35.25 /m²R$ 43.90 /m²R$ 79.15 /m²R$ 3,347.94R$ -14.78% -42.85%
100 implantações
R$ 1,700.00 /mês
R$ 3.38 /hora
R$ 2.84 /hora
Área construída (1 unidade)
1 implantação
10 implantações
100 implantações
1 implantação
10 implantações
1 implantação
10 implantações
100 implantações
128
3.4.4. Comparativo de Custos de Mão de Obra
Com todos os custos de mão de obra calculados pelo TCPO, pela ABCP e pelos
desenhos de processo da Lean Construction, pode-se fazer um comparativo entre estes
custos através de tabelas e gráficos.
Abaixo segue uma tabela onde resumiu-se os resultados alcançados em relação
aos custos totais de mão de obra da Casa 1.0®.
Ciclo Custo Mão de Obra
Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 dias
Lean Construction (1 implantação) 3,092.04R$ 3,792.53R$ 4,748.29R$
Lean Construction (10 implantações) 2,360.57R$ 2,695.91R$ 3,554.07R$
Lean Construction (100 implantações) 2,249.58R$ 2,537.36R$ 3,347.94R$
ABCP 3,928.38R$ 3,928.38R$ 3,928.38R$
TCPO 5,857.86R$ 5,857.86R$ 5,857.86R$
Quadro 8 - Cálculo dos custos totais de mão de obra para uma unidade habitacional
Com esta tabela, pode-se montar diversos gráficos comparativos em relação a
estes custos de mão de obra. Segue abaixo alguns gráficos comparativos.
R$ 3,092.04
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ 3,792.53
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ 4,748.29
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ -
R$ 500.00
R$ 1,000.00
R$ 1,500.00
R$ 2,000.00
R$ 2,500.00
R$ 3,000.00
R$ 3,500.00
R$ 4,000.00
R$ 4,500.00
R$ 5,000.00
R$ 5,500.00
R$ 6,000.00
R$ 6,500.00
R$ 7,000.00
Custo
Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 diasCiclo
Custo Total de Mão de Obra - Comparativo
Lean Construction (1 implantação)
ABCP
TCPO
Gráfico 3 Comparativo de Custos Lean 1 implantação
129
R$ 2,360.57
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ 2,695.91
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ 3,554.07
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ -
R$ 500.00
R$ 1,000.00
R$ 1,500.00
R$ 2,000.00
R$ 2,500.00
R$ 3,000.00
R$ 3,500.00
R$ 4,000.00
R$ 4,500.00
R$ 5,000.00
R$ 5,500.00
R$ 6,000.00
R$ 6,500.00
R$ 7,000.00
Custo
Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 diasCiclo
Custo Total de Mão de Obra - Comparativo
Lean Construction (10 implantações)
ABCP
TCPO
Gráfico 4 Comparativo de Custos Lean 10 implantações
R$ 2,249.58
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ 2,537.36
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ 3,347.94
R$ 3,928.38
R$ 5,857.86
R$ -
R$ 500.00
R$ 1,000.00
R$ 1,500.00
R$ 2,000.00
R$ 2,500.00
R$ 3,000.00
R$ 3,500.00
R$ 4,000.00
R$ 4,500.00
R$ 5,000.00
R$ 5,500.00
R$ 6,000.00
R$ 6,500.00
R$ 7,000.00
Custo
Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 diasCiclo
Custo Total de Mão de Obra - Comparativo
Lean Construction (100 implantações)
ABCP
TCPO
Gráfico 5 Comparativo de Custos Lean 100 implantações
Diferença % Custos Mão de Obra - LEAN x ABCP
-50.00%
-40.00%
-30.00%
-20.00%
-10.00%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
5 dias 6 dias 7 dias 8 dias 9 dias 10 dias
Ciclo (dias)
Per
cen
tual
1 implantação
10 implantações
100 implantações
Diferença % Custos Mão de Obra - LEAN x TCPO
-70.00%
-60.00%
-50.00%
-40.00%
-30.00%
-20.00%
-10.00%
0.00%
5 dias 6 dias 7 dias 8 dias 9 dias 10 dias
Ciclo (dias)
Per
cen
tual
1 implantação
10 implantações
100 implantações
128
4. RESULTADOS OBTIDOS
Os resultados obtidos com a aplicação da Lean Construction no planejamento da
produção da Casa 1.0 foi organizados nos seguintes gráficos:
Gráfico: Número de unidades implantadas x Custo total de Mão de Obra;
Gráfico: Ciclo 05 dias
Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número
de unidades implantadas;
Gráfico: Ciclo 07 dias
Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número
de unidades implantadas;
Gráfico: Ciclo 10 dias
Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número
de unidades implantadas;
Gráfico: Ciclo de Produção x Custo total de Mão de Obra;
Gráfico: 01 implantação
Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo de
produção;
Gráfico: 10 implantações
Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo
de produção;
Gráfico: 100 implantações
Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo
de produção;
Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por numero de unidades
implantadas;
Gráfico: Duração de 1 unidade habitacional por número de unidades
implantadas;
Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por ciclo de produção;
Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por número de unidades
implantadas;
A seguir apresentam-se todos estes gráficos obtidos do planejamento enxuto dos
processos construtivos da unidade habitacional.
Gráfico - UNIDADES x R$/m² (Custo Total)
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
105.0
110.0
115.0
120.0
125.0
130.0
135.0
140.0
145.0
150.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número de Unidades Implantadas
R$/
m²
Ciclo 5 dias
Ciclo 7 dias
Ciclo 10 dias
Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 5 dias
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número de Unidades Implantadas
R$/
m²
Custo Variável
Custo Fixo
Custo Total
Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 7 dias
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
105.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número de Unidades Implantadas
R$/
m²
Custo Variável
Custo Fixo
Custo Total
Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 10 dias
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
105.0
110.0
115.0
120.0
125.0
130.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número de Unidades Implantadas
R$/
m²
Custo Variável
Custo Fixo
Custo Total
Gráfico - CICLO x R$/m² (Custo Total)
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
105.0
110.0
115.0
120.0
125.0
130.0
5 6 7 8 9 10
Ciclo por casa
R$/
m²
1 Implantação
10 Implantações
100 Implantações
Gráfico - CICLO x R$/m² - 1 Implantação
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
105.0
110.0
115.0
120.0
125.0
130.0
5 6 7 8 9 10
Ciclo por casa
R$/
m²
Custo Variável
Custo Fixo
Custo Total
Gráfico - CICLO x R$/m² - 10 Implantações
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
5 6 7 8 9 10
Ciclo por casa
R$/
m²
Custo Variável
Custo Fixo
Custo Total
Gráfico - CICLO x R$/m² - 100 Implantações
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
80.0
85.0
90.0
95.0
100.0
5 6 7 8 9 10
Ciclo por casa
R$/
m²
Custo Variável
Custo Fixo
Custo Total
Gráfico - Duração 1 UH x Unidades Implantadas
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
6.0
6.5
7.0
7.5
8.0
8.5
9.0
9.5
10.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número de Unidades Implantadas
Du
raçã
o M
édia
de
1UH
Ciclo 5 dias
Ciclo 7 dias
Ciclo 10 dias
73.10
55.81 53.18
89.66
63.7359.98
112.25
84.02
79.15
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
R$/m²
5 dias 7 dias 10 dias
Ciclo
Custo total de Mão de Obra x Ciclo
1 Implantação
10 Implantações
100 Implantações
73.10
89.66
112.25
55.81
63.73
84.02
53.18
59.98
79.15
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
R$/m²
5 dias 7 dias 10 dias
Número de implnatações
Custo total de Mão de Obra x Núnero de Implantações
Ciclo 5 dias
Ciclo 7 dias
Ciclo 10 dias
140
5. CONCLUSÕES
A primeira conclusão é a mais direta, o menor custo total de mão de obra é o
ciclo de 5 dias e 100 implantações, que foi de R$ 2.249,58 (R$ 53,18 / m2) e esta é a
maneira que o grupo enxerga a implantação de um projeto habitacional de casas 1.0®.
Se a unidade fosse implantada dentro desta realidade lean, a economia total para
as 100 unidades comparadas com o custo proposto pela ABCP seria da ordem de R$
167.880,00, o que equivale a um total de 13 casas (adotando-se o custo do material de
R$ 10.685,85 sugerido pela ABCP e que não foi alvo de estudos deste trabalho).
Analisando os gráficos de custo total de mão de obra por unidades implantadas,
o que se observa é um forte movimento para baixo das curvas de custos quando se
diminui o ciclo de produção, o que nos leva a deduzir que dada uma tecnologia
construtiva e a área de trabalho disponível para os funcionários na casa, é necessário
buscar o menor ciclo possível no limite desta tecnologia. Por outro lado o deslocamento
observado entre as curvas de ciclo de 5 dias para a curva de 7 dias é muito menor do
que o deslocamento da curva de 7dias para a curva de 10 dias, o que nos dá a certeza de
uma menor redução proporcional se viabilizar uma ciclo inferior ao de 5dias.
Nesse mesmo gráfico observa-se uma tendência à estabilidade de todas as curvas
a partir de uma quantidade de implantação maior ou igual a 40 unidades.
O gráfico de custo total de mão de obra por ciclo se observa é também um forte
movimento para baixo das curvas de custos quando se aumenta o ciclo de produção.
Pode-se entender que quanto maior o número de implantações menor o custo total da
mão de obra, mais como já observado anteriormente que o deslocamento observado
entre as curvas de 1 implantação para 10 implantações é muito maior do que o
deslocamento relativo da curva de 10 implantações para a curva de 100 implantações.
Este gráfico vem confirmar também a tendência de se implantar a casa em ciclos
pequenos devido ao peso que tem o custo fixo em cima do custo variável quando se
desenha um processo com uma redução drástica das atividades que não agregam valor
ao cliente final (espera, transporte e inspeção).
Ao final deste estudo o que fica claro é que as empresas construtoras, em sua
maioria de pequeno porte, não pode viver a margem de desperdícios de valor da ordem
muitas vezes de 60%, como apresentou este trabalho quando compara os custos
conseguidos com as ferramentas da lean construction com processo induzido pelas
141
composições unitárias do TCPO, que se mostraram ineficientes para este tipo de
construção.
Os custos apresentados pela ABCP estão mais próximos à realidade da
construção enxuta do que os apresentados pelo TCPO, pois os desvios verificados
ficaram em média na ordem de 30% do custo total de mão de obra.
Existem aspectos para suporte dos desenhos de processo que não foram
abordados neste trabalho, que necessariamente impacta negativamente neste ganho de
prazo conseguido no modelo lean. Estes aspectos são os seguintes:
Logística de entrega de materiais (kits diários para escorar a produção);
Logística interna do canteiro de obras;
Esta nova maneira de enxergar a produção (lean construction) mostrou-se
competente para resolver os problemas de perda de valor embutidos nas análises
tradicionais do processo de produção. Através das ferramentas apresentadas durante este
trabalho, pode-se, independente do projeto que esta sendo desenvolvido, alcançar
reduções de custos expressivas quando comparadas com os lucros obtidos pelas
construtoras no Brasil.
Através deste aprimoramento feito no planejamento de produção da Casa 1.0®,
proporcionado pela construção enxuta pode-se prover um maior acesso a população de
baixa renda a este projeto de modo contribuir para a diminuição do déficit habitacional
brasileiro.
142
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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146
7. SITES DE INTERESSE
ANTAC Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído
http://www.antac.org.br/
ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland
http://www.abcp.org.br
INFOHAB - Centro de Referência em Habitação de Interesse Social
http://www.infohab.org.br
FJP - Fundação João Pinheiro
http://www.fjp.gov.br
IGLC - International Group for Lean Construction
http://www.iglc.net
LCI - Lean Construction Institute
http://www.leanconstruction.org
Lean Institute Brasil
http://www.lean.org.br/
NORIE - Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
http://www.cpgec.ufrgs.br/norie
Anexo 1
MEMORIAL DESCRITIVO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
MEMORIAL DESCRITIVO
HABITAÇÃO 1.0 CASA ISOLADA ABCP
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Discriminação Área (m²)
Quarto 1 8,52
Quarto 2 7,25
Sala 12,67
Cozinha 4,96
Banheiro 2,73
Circulação 1,95
Sub-total (área útil) 38,08
TOTAL (Área construída) 42,30
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
Pintura: Nas paredes internas deverá ser aplicada Tinta Látex e, nas
paredes externas, Tinta Acrílica.
No banheiro, deverá ser aplicada Tinta Óleo. Na parede acima do
tanque, deverá ser aplicada Tinta Óleo, nas dimensões 60 x 60cm.
Tinta óleo nas esquadrias metálicas e nas portas de madeira.
Piso: Cimentado e nivelado em toda casa.
Cobertura: Executada em estrutura de madeira de lei ou estrutura metálica
utilizando aço COS-AR-COR com alta resistência à corrosão,
cobertura de telhas de concreto.
Teto: Laje pré-moldada no banheiro e parte da circulação.
Esquadrias: Madeira porta interna do banheiro e quartos.
Metálicas
portas externas meio chapa / meio vidro (com
báscula), janelas de correr nos quartos e sala, janelas tipo
basculante no banheiro e janelas tipo basculante ou maxim-ar na
cozinha.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO
HABITAÇÃO 1.0 CASA ISOLADA ABCP
01. SERVIÇOS PRELIMINARES
02. FUNDAÇÕES
03. PAREDES DE ALVENARIA
04. FORRO
05. COBERTURA
06. PISO
07. ESQUADRIAS
08. INSTALAÇÕES
09. PINTURA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
01. SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 Limpeza do terreno
1.1.1 O terreno deverá ser livre de raízes e vegetação em geral. Deverão ser
retirados todo e qualquer tipo de entulho inaproveitável para aterro.
02. FUNDAÇÕES
O projeto de fundações deverá ser elaborado por profissional capacitado com
base no mapa de cargas fornecido no projeto estrutural
folha FUND. 01/01
e
características geotécnicas do solo.
Deverá ser levada em consideração a locação das instalações de infra-
estrutura, lembrando que as tubulações elétricas coincidirão com os furos dos blocos,
e as instalações hidro-sanitárias com os locais dos shafts .
Obs.: Shaft é um nicho que abriga as instalações hidro-sanitárias e pluviais.
9
ESGOTO TANQUE - 40mm
CAIXA SIFONADA
RALO SIMPLES
ESGOTO VASO -100mmESGOTO LAVATÓRIO - 40mm
ESGOTO PIA COZINHA - 40mm
13
15
20
16
10
674648 22 24 30 31
ALIMENTAÇÃO ÁGUAVEM DA RUA - 25mm
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA VEM DA RUA
TELEFONE
TELEFONE 3/4"
32
7
39
2
13
2
77
256
114
471
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
03. PAREDES DE ALVENARIA
3.1 Considerações iniciais
As paredes serão executadas em alvenaria de blocos vazados de concreto, nos
tamanhos indicados no Caderno de Alvenaria Estrutural. A espessura das paredes
será de 14cm, que corresponde a espessura dos blocos vazados de concreto. As
paredes deverão formar fiadas perfeitamente niveladas, prumadas e alinhadas, com
perfeita amarração nos cantos, conforme indicado no Caderno de Alvenaria Estrutural.
Com um conjunto completo de normas de materiais e processo construtivo, a
alvenaria estrutural com blocos de concreto proporciona um resultado final confiável e
de alto desempenho.
NBR 6136 (1994) Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;
NBR 7184 (1992)
Determinação da resistência à compressão;
NBR 12117 (1992)
Retração por secagem;
NBR 12118 (1992)
Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida;
NBR 10837 (1989)
Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto;
NBR 8798 (1985)
Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto;
NBR 8215 (1983)
Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural Preparo e ensaio à compressão.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
3.2 Componentes e materiais
3.2.1 Blocos
Os blocos devem apresentar homogeneidade em suas características, tais
como: porosidade, textura, absorção, retração e resistência à compressão.
A seguir são apresentados os valores exigidos pelas normas da ABNT para
absorção, retração e compressão.
NBR 6136 - Especificação
Dimensional
tolerância de + 2 para a largura e + 3 para altura e comprimento.
paredes com espessura 25mm (parede longitudinal 32mm
para blocos de 19x19x39)
Retração 0,065%
Absorção
10% em qualquer bloco
Resistência fbk 4,5MPa
Bloco com qualidade Bloco sem qualidade
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
Para consolidar a
aplicação com
qualidade da
alvenaria estrutural
de blocos vazados de
concreto,
considerando a
importância do componente BLOCO no processo construtivo, a ABCP lançou o
Programa do Selo de Qualidade. O SELO tem o objetivo de qualificar os blocos de
concreto de acordo com as Normas Brasileiras. Os produtores que aderirem ao SELO
qualificam-se para atender, entre outros, ao PBQP-H. As vantagens oferecidas pelos
produtos qualificados pelo SELO são refletidas no sistema construtivo e na qualidade
final das edificações. Os produtos apresentam:
Dimensões regulares;
Boa aparência;
Grande durabilidade;
Resistência adequada a sua aplicação.
Maiores informações, com relação aos participantes do programa, estão disponíveis no
site www.abcp.org.br - selo de qualidade ABCP.
3.2.2 Argamassa de assentamento
A argamassa de assentamento será preferencialmente industrializada, caso seja
utilizada argamassa produzida na obra, a mesma deverá ser mista, cimento, cal
e areia, com resistência característica à compressão igual a 4,0 MPa.
3.2.3 Graute
Concreto fluido com agregado miúdo de módulo de finura em torno de quatro.
O SELO DE QUALIDADE ABCP para blocos de concreto
foi criado com o intuito de implementar a conformidade
dos produtos com as Normas Brasileiras e, dessa forma,
contribuir para a melhoria da qualidade dos sistemas
construtivos à base de cimento.
Meta Mobilizadora do PBQP-H:
"Elevar para 90%, até o ano 2002, o percentual médio de
conformidade com as normas técnicas dos produtos que
compõem a cesta básica de materiais de construção."
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
Execução da alvenaria
3.3.1 Preparação do serviço
Primeiramente, deve-se observar a locação das instalações, porque as
tubulações elétricas coincidirão com os furos dos blocos, e as instalações hidro-
sanitárias com os shafts.
3.3.2 Marcação e elevação da alvenaria
Após os serviços preliminares, verifica-se o esquadro e são determinados os
pontos na laje que delimitarão a alvenaria. Em seguida, marca-se o alinhamento
das paredes, indicando a posição em que devem ser assentados os blocos.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
0.00
6.0
4
10
1514
03
0,0
03.15
7.24
2.6
9
4.50
01 02
08
04
06
05
09
1113
12
16
PERÍMETRO CALÇADA
PER
ÍMET
RO
CA
LÇA
DA
6.69
17 18
3.6
4
077
0
70
255
PROJEÇÃO LAJE
BSH 01
PROJEÇÃO BANCADA
10
76
86
5
55
81
57
6
18
1
241 321
66
10
30
1
30
1
19
1
76
5
12
1
38
1
226
Planta de 1ª fiada utilizada na etapa de marcação
Fixação dos escantilhões e execução da 1ª fiada.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
A elevação de alvenaria começa a partir da execução da segunda fiada. Nesta
fase serão executados os vãos das esquadrias, sendo que os vãos das portas já foram
locados na primeira fiada. É realizado também o embutimento dos eletrodutos, são
definidos os locais para as instalações de água e esgoto (shafts) e os detalhes
estruturais (armações e concretagens). Todos esses detalhes deverão estar contidos
nas elevações das paredes, com soluções práticas estabelecidas na fase de projeto.
BU
BU
BJ BJ
BU BU
BJ
BU BU BU BU
BU BU BU BU BU
BU BU BU BU BU BU
BU
BU BU BU BU
BUBUBU
BU BU BU
BU
BU BUBU
BJ
FURO NO BLOCO COM SERRACOPOCOM 5cm DE DIÂMETRO / PASSAGEM
MANGUEIRA GÁS PARA BUTIJÃO
28
51
BJ COM FURO DE DIÂMETRO DE 4cm
2 Ø 5.0 - 115ELÉTRICA
PMP 02
21
5
BUePAREDE 14
ELÉTRICA
BUe
2 Ø 5.0 - 200
2 Ø 5.0 - 200
121
12
1
2
PROJEÇÃOPISO ACABADO
BJd2 Ø 5.0 - 155
1 Ø 10.0 - 665
BJe
2 Ø 5.0 - 155
61
61
Planta de elevação da alvenaria
A argamassa é aplicada uniformemente
sobre as paredes longitudinais e
transversais dos blocos.
A cada fiada, são verificados o nível e o
alinhamento, garantindo a precisão
dimensional da parede.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
As juntas verticais são totalmente
preenchidas, podendo ser trabalhadas
com efeitos arquitetônicos, no caso de
alvenaria de blocos aparentes, pintura
direta sobre blocos, entre outros.
Os condutores das instalações elétricas, ou
eletrodutos , caminham na vertical dentro
dos furos dos blocos. Na horizontal, eles
caminham embutidos nas lajes ou nos
forros.
Os blocos com caixas elétricas deverão ser
preparados antes da execução da alvenaria.
Os pontos elétricos também podem ser
montados previamente, com o uso de
blocos elétricos . Os blocos com
caixas elétricas poderão ser
preparados no próprio canteiro de
obras e assentados no local indicado
nas elevações.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
3.3.3 Controle de aceitação
FATOR TOLERÂNCIA
Espessura ± 3mm Junta
horizontal Nível ± 2mm/m ± 10mm no máximo
Espessura ± 3mm Junta
vertical Alinhamento vertical
± 2mm/m
± 10mm no máximo
Vertical
±2mm/m
± 10mm no máximo por piso
± 25mm na altura total
Alinhament
o
da
parede Horizontal ±2mm/m ± 10mm no máximo
Variação no nível
entre
Elementos de piso
adjacentes
± 1mm/m Superfície
superior
das
paredes
portantes
Variação no nível
dentro da
largura de cada bloco
isoladamente
± 1,5mm/m
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
3.4 Vergas e Contravergas
3.4.1 Vergas e contravergas: Serão colocados 2 (dois) ferros corridos de
5.0mm em todas as alvenarias que tiverem janelas, no nível superior e inferior
dos vãos, nas vergas e contravergas formadas pelos blocos tipo canaleta,
conforme indicado no projeto de alvenaria.
Grautear as canaletas dos vãos das janelas.
3.5 Cinta de amarração
Será colocado 1 (um) ferro corrido de 10.0mm em todas as alvenarias na 13ª
fiada formada pelos blocos tipo canaleta ou blocos tipo "BJ", onde se apóia a
laje pré moldada, conforme projeto de alvenaria.
Grautear os blocos canaleta e os blocos BJ.
04. FORRO
4.1 Laje pré-moldada
A laje sobre o banheiro deverá ser executada de acordo com a especificação do
caderno de alvenaria estrutural, folha 02.
05. COBERTURA
5.1 Estrutura de Madeira
5.1.1 Para construção da estrutura de madeira deverão ser observadas as
prescrições da NB-11 da ABNT e as observações contidas no projeto de
arquitetura.
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5.1.2 Todos os trabalhos deverão ser feitos por operários devidamente
assistidos por mestre carpinteiro ou empresa responsável especializada. A
execução das estruturas de madeira deverão ser feitas em madeira apropriada,
de boa qualidade, isenta de defeitos, tais como: brocas, nós, trincas, fibras
torcidas, cupins, traças em geral, etc.
5.2 Estrutura Metálica
5.2.1 Para construção da estrutura metálica deverão ser observadas as
prescrições da norma de estruturas metálicas e as observações contidas no
projeto de arquitetura.
5.2.2 Todos os trabalhos deverão ser feitos por operários devidamente
preparados ou empresa especializada. A execução das estruturas metálicas
deverá ser feita em aço COS AR COR 400.
5.3 Telhado
5.3.1 Telha de fibrocimento
A cobertura será executada em telha de fibrocimento de primeira qualidade e
que atendam as exigências da NBR 7581. Serão utilizadas, no divisor de duas
águas, cumeeiras do tipo apropriado, emboçadas com argamassa mista de
cimento, cal e areia no traço 1:2:4.
5.3.2 Telha cerâmica
A cobertura será executada em telha de barro tipo romana de primeira
qualidade, que atendam as exigências da EB-21-R. Serão utilizadas, no divisor
de duas águas, cumeeiras do tipo apropriado, emboçadas com argamassa
mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:4. O encontro das empenas com o
telhado deverá ser preenchido com alvenaria de boa qualidade.
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06. PISO
6.1 Contrapiso de concreto*
Este serviço só será iniciado depois de colocadas todas as canalizações que
devam passar sob o piso. O contrapiso de concreto desempenado será executado
sobre o terreno compactado, com concreto de fck = 20MPa e espessura de 5cm.
* Para fundação tipo radier o contrapiso é o próprio radier.
07. ESQUADRIAS
7.1 Esquadrias de madeira
As folhas das portas internas poderão ser compensadas, com espessura
mínima de 3,5cm e com miolo semicheio de primeira qualidade, devendo-se observar
as dimensões no projeto.
7.2 Esquadrias de aço
Deverão ser executadas em perfil de aço, as soldas nas emendas deverão ser
esmerilhados, para que desapareçam as saliências e rebarbas de soldagem. Os furos
dos rebites e parafusos devem ser escariados e limados. As ferragens tais como
fechaduras, fechos, puxadores, etc., serão com acabamento em latão cromado ou
zincado de boa qualidade.
7.3 Vidros
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Serão do tipo fantasia martelado com espessura de 4mm e seu assentamento
deve ser feito com massa dupla, de primeira qualidade, preparada com óleo de
linhaça.
08. INSTALAÇÕES
8.1 Elétrica
A execução das instalações elétricas obedecerá rigorosamente o projeto,
especificações e detalhes; de acordo com a NB-3 da ABNT, e normas da
concessionária local.
A entrada de serviço será subterrânea e optou-se pelo Sistema TN-S, devendo,
portanto na alimentação unir o aterramento ao neutro, e, sob nenhuma hipótese o
neutro (alimentação e carga) poderá sofrer descontinuidade. As harmônicas de 3ª
ordem foram consideradas como inferior a 10%, e, caso ultrapasse deverão ser
tomadas medidas corretivas.
As instalações elétricas deverão ser executadas por profissional habilitado
qualificado, obedecendo a NBR 5410 e as normas da concessionária local e os
materiais deverão atender a todas as normas, especificações, métodos e
padronizações da ABNT.
Todas as tubulações deverão ser em PVC, com ponto de fusão acima de 70° C.
As caixas de teto e parede deverão ser em PVC ou estampada em chapa
metálica.
Fios e cabos até 6,0 mm² deverão ser flexíveis e acima de 6,0 mm² cabos com
isolamento 750 volts e antichama.
As emendas deverão ser soldadas e isoladas com fitas de qualidade nas caixas,
não admitindo emenda dentro da tubulação.
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Os quadros de distribuição de luz deverão ser em chapa, embutidos na
alvenaria, com capacidade para 06 circuitos e com disjuntor fixado por trilho
DIN.
Os disjuntores deverão ser monopolares, classe B, com fixação por trilho DIN,
com capacidade de ruptura acima de 4,5 kA, satisfazendo as normas NBR IEC
60898 e NBR IEC 60947-2.
As tomadas do tipo 2P + T e os interruptores serão de embutir, com espelhos e
protegidas contra contatos diretos e indiretos.
8.2 Da execução dos serviços
8.2.1 Medição
A caixa de medição deverá obedecer as instruções da concessionária local e
outras características construtivas das mesmas.
8.2.3 Enfiação
Só poderá ser feitos depois de colocados os eletrodutos e depois de estar o
prédio revestido. Não serão permitidos de forma alguma, emendas no interior
dos eletrodutos. Todas as emendas serão feitas de modo a garantir o contato
perfeito e ótima isolação.
8.2.4 Ligação de aparelhos
Os interruptores deverão desligar unicamente os condutores fase, nunca o
neutro.
8.3 Da execução dos serviços
O pedido de ligação definitiva de energia deverá ser feito pelo mutuário,
devendo ser deixado no padrão todas as condições para que a ligação seja efetuada
de imediato, inclusive a fiação do padrão ao poste mais próximo.
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8.4 Hidráulico-sanitária
No projeto de instalações hidro-sanitárias, optou-se por separar o esgoto
primário do secundário, e limitando sua distância até a 1ª caixa conjugada de inspeção
a 3,0 metros, eliminando a necessidade de ventilação.
As instalações de esgoto deverão ser executadas integralmente de acordo com
as presentes determinações, com estrita observância as normas técnicas,
especialmente a NR-24 da ABNT e rigorosamente as determinações do projeto
executivo.
As instalações de esgoto deverão permitir rápido escoamento dos despejos,
sem vazamentos ou formação de depósitos, vedando a passagem de gases e
de pequenos animais das tubulações para o interior das casas, garantindo a
não contaminação da água de consumo.
Todos os ramais deverão ser executados com declividade absolutamente
uniforme em cada trecho, sem apresentar depressões que possam gerar
depósitos no interior da tubulação.
As caixas sifonadas serão em PVC rígido, completa, com os respectivos
diâmetros indicados em projeto e nesta especificação com formato que
garantam vedação perfeita e fácil remoção. As tampas deverão ser arrematadas
e nas juntas de vedação deverão receber aplicação de mastique.
Os tubos e conexões de esgoto sanitário deverão ser em PVC, sendo que na
bitola de 40 mm soldável e nos diâmetros acima com ponta, bolsa e anel de
vedação.
As instalações hidráulicas deverão obedecer rigorosamente às especificações e
detalhes do projeto, bem como as prescrições contidas na ABNT, e as recomendações
e prescrições do Fabricante, para os diversos materiais.
Os tubos e conexões das instalações hidráulicas deverão ser de PVC soldável
com ponta e bolsa, sendo que a conexão de interligação com os metais ou
rabichos deverão ser de PVC reforçado (conexão azul).
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Deverão ser mantidas as declividades sempre no sentido da caixa d água para
o ponto de utilização.
Os registros e torneiras deverão ser metálicos.
Aparelho sanitário será de louça branca comercial isento de trincas e falhas.
Deverá ser fornecido assento de vaso em plástico de primeira qualidade.
Lavatório médio de louça branca comercial , sem trincas ou defeito de
fabricação, instalado conforme detalhe. Deverá ser colocados também um
porta-papel com rolete e uma saboneteira de louça branca.
Bacia sanitária do tipo auto-sifonada, de louça branca, sem trincas ou outros
defeitos de fabricação.
As torneiras para lavatório, pia da cozinha, tanque de lavar roupa e o registro de
gaveta serão de metal cromado como o registro de pressão de chuveiro.
Tanque de lavar roupa será de concreto pré-moldado de 0,60 x 0,75m, com
válvula e sifão.
Torneira bóia para o reservatório, será de PVC no diâmetro de ¾ .
09 PINTURA
A superfície a ser pintada deverá estar corretamente preparada, de acordo com
a melhor técnica, como segue abaixo:
Perfeitamente limpa, isenta de partículas soltas, óleos, graxas, mofo ou
qualquer outra sujidade.
Seca, curada, livre de umidade e infiltrações.
Livre de calcinação, sais solúveis, eflorescência, trincamento, descascamento
ou sangramento.
9.1 Paredes internas
Como selador, aplicar 1 demão de Tinta Látex diluída com 30% de água, e
para o acabamento, aplicar 2 demãos de Tinta Látex diluída com 20% de água.
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9.2 Paredes externas
Como selador, aplicar uma demão de Tinta Acrílica diluída com 30% de água,
e para o acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Acrílica diluída com 20% de
água.
9.3 Área molhada
Como selador, aplicar uma demão de Tinta Óleo diluído com 30% de aguarrás,
e para o acabamento, duas demãos Tinta Óleo diluído com 10% de aguarrás.
9.4 Em madeira
Preliminarmente, todas as superfícies deverão ser lixadas convenientemente.
Eliminar manchas de gordura ou graxa com pano embebido com aguarrás. Como
fundo, aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco para madeiras diluído com 10% de
aguarrás, e para acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Óleo diluído com 10% de
aguarrás.
9.5 Em esquadrias metálicas (aço galvanizado)
Como fundo, aplicar uma demão de zarcão diluído com 15% de aguarrás, e
para o acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Óleo diluído com 10% de aguarrás.
RUA JOSÉ SALDANHA, Nº: 04 - SALA: 101 - OLARIA - NOVA FRIBURGO - RJ - CEP.: 28.620-040 - TEL/FAX: (22) 2523 4544 C.G.C.(MF) 32.061.293/0001-03 INSCRIÇÃO ESTADUAL: 80.890.451
MEMORIAL DESCRITIVO - INSTALAÇÕES
O projeto é baseado em padrão de baixa renda, com possibilidades de ampliação e destina-se a execução de instalações com método construtivo de alvenaria auto-portante em bloco estrutural de concreto, levando-se em consideração número elevado de unidades a serem construídas.
Evitaram-se os cortes em alvenaria, e onde não foi possível optou-se por fechamento em placas pré-moldadas.
No projeto de instalações elétricas optou-se pelo Sistema TN-S, devendo, portanto na alimentação unir o aterramento ao neutro, e, sob nenhuma hipótese o neutro (alimentação e carga) poderá sofrer descontinuidade. As harmônicas de 3ª ordem foram consideradas como inferior a 10%, e, caso ultrapasse deverão ser tomadas medidas corretivas.
No projeto de instalações hidro-sanitárias, optou-se por separar o esgoto primário do secundário, e limitando sua distância até a 1ª caixa conjugada de inspeção a 3,0 metros, eliminando a necessidade de ventilação. O dimensionamento da fossa séptica e do filtro anaeróbico foi baseado na NBR 7229, devendo ser consultado os órgãos competentes no local da construção.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas deverão ser executadas por profissional habilitado e qualificado, obedecendo a NBR 5410 e as normas da concessionária local e os materiais deverão atender a todas as normas, especificações, métodos e padronizações da ABNT.
- Todas as tubulações deverão ser em PVC, com ponto de fusão acima de 70° C.
- As caixas de teto e parede deverão ser em PVC ou estampada em chapa metálica.
- Fios e cabos até 6,0 mm² deverão ser flexíveis e acima de 6,0 mm² cabos com isolamento 750 volts e anti-chama.
- As emendas deverão ser soldadas e isoladas com fitas de qualidade nas caixas, não admitindo emenda dentro da tubulação.
- Os quadros de distribuição de luz deverão ser em chapa, embutidos na alvenaria, com capacidade para 06 circuitos e com disjuntor fixado por trilho DIN.
- Os disjuntores deverão ser monopolares, classe B, com fixação por trilho DIN, com capacidade de ruptura acima de 4,5 kA, satisfazendo as normas NBR IEC
60898 e NBR IEC 60947-2.
- As tomadas do tipo 2P + T e os interruptores serão de embutir, com espelhos e protegidas contra contatos diretos e indiretos.
RUA JOSÉ SALDANHA, Nº: 04 - SALA: 101 - OLARIA - NOVA FRIBURGO - RJ - CEP.: 28.620-040 - TEL/FAX: (22) 2523 4544 C.G.C.(MF) 32.061.293/0001-03 INSCRIÇÃO ESTADUAL: 80.890.451
INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
As instalações de esgoto deverão ser executadas integralmente de acordo com as
presentes determinações, com estrita observância as normas técnicas, especialmente a NR-24 da ABNT e rigorosamente as determinações do projeto executivo.
- As instalações de esgoto deverão permitir rápido escoamento dos despejos, sem vazamentos ou formação de depósitos, vedando a passagem de gases e de pequenos animais das tubulações para o interior das casas, garantindo a não contaminação da água de consumo.
- Todos os ramais deverão ser executados com declividade absolutamente uniforme em cada trecho, sem apresentar depressões que possam gerar depósitos no interior da tubulação.
- As caixas sifonadas serão em PVC rígido, completa, com os respectivos diâmetros indicados em projeto e nesta especificação com formato que garantam vedação perfeita e fácil remoção. As tampas deverão ser arrematadas e nas juntas de vedação deverão receber aplicação de mastique.
- Os tubos e conexões de esgoto sanitário deverão ser em PVC, sendo que na bitola de 40 mm soldável e nos diâmetros acima com ponta, bolsa e anel de vedação.
As instalações hidráulicas deverão obedecer rigorosamente às especificações e detalhes do projeto, bem como as prescrições contidas na ABNT, e as recomendações e prescrições do Fabricante, para os diversos materiais.
- Os tubos e conexões das instalações hidráulicas deverão ser de PVC soldável com ponta e bolsa, sendo que a conexão de interligação com os metais ou rabichos deverão ser de PVC reforçado ( conexão azul ).
- Deverão ser mantidas as declividades sempre no sentido da caixa d água para o ponto de utilização.
- Os registros e torneiras deverão ser metálicos.
Anexo 2
PROJETOS