Koolhaas_Pensa?

Post on 09-Dec-2014

1.104 views 0 download

description

A vida acadêmica tem suas belezas, mas também tem Teoria da Arquitetura! Tarefa do dia: ler Uma Nova Agenda para Arquitetura, de Kate Nesbitt. Ela reuniu diversos textos de autores sobre a arquitetura e urbanismo contemporâneos. Ela caiu na armadilha de Rem Koolhaas que abusa da fama e sai escrevendo o que lhe vem à cabeça. Estava escrito nas páginas do obscuro Livro do Destino que caberia ao nosso grupo ler, analisar, criticar e ilustra dois capítulos escritos por Rem Koolhaas. Fizemo-lo. A vida, vez em quando, apresenta desafios amargos a todos, não é mesmo? Cumprimos nossa missão. Fizemo-lo bem? Com a palavra, vcoê, amigo "leitor". Abraços! Carlos Elson Cunha - elsonbrasil@hotmail.com

Transcript of Koolhaas_Pensa?

O pensamento de Koolhaas...Pensamento?

Uma nova agenda para a Arquitetura

Kate Nesbitt (org.)

Pág ina 358

“Por uma cidade contemporânea”

Pág ina 362

“Para além do del ír io”

Rem Koolhaas

Revisar o moderno, não descartá-lo

Urbanismo como semente

Fim dos dogmas

Sensibi l idade para a qual idade do local

Corbu e modernistas negaram a complexidade das cidades

Propostas para-modernas.

Capítu lo : Por uma c idade contemporânea

Miers > a to dec i s i vo na compos ição modern i s ta

Whight > compreensão da desordem urbana

Modern is tas ignoram a complex idade da c idade .

Esqueçam Paris e Amsterdam

Ainda não há cidade modernista plena.

- Exceto em alguns aeroportos.

Foi contra o projeto de variedade arquitetônica na restauração de Berl im.

A memória de Berl im é a destruição.

Nos dias de hoje todo espaço vazio é alvo de uma frenesi

de preencher, tapar.

OA paisagem a ser incluída tem mais apoio

do que o projeto de arquitetura em obra, que gera desconfi ança.

Bij i lmermeer

Holanda

Dar força ou intensidade aos espaços abertos

Superpondo-os ao projeto original

Colméia de árvores

Articular todas as l igações em i lhas verdes, com serviços

Arquitetura dos anos 50/60 é banal.

Morrer de tédio não é tão ruim assim.

Ernesto Rogers e Richard Neutra enjoam

Tento não ser moderno, mas contemporâneo

Capítulo:Para além do delírio

Introdução

Ilhas verdes – arquipélago na cidade

Li l le – alt íssima densidade

Construir sem funções específi cas

Permitindo diversos usos

Flexibi l idade

Reforma urbana de Piranesi

Plâncton programáticos.

Formas geométricas associadas com elementos públicos.

A combinação da ordem e desordem são as condições essenciais à cidade

Cidades como formas estranhamente Pironesianas

Sem qualquer traço da condição urbana que Piranesi sugeriu

“É importante chamar esse segundo tipo de ‘c idade’ pois do contrário

estaríamos nos reconhecendo como civi l ização incapaz de fazer uma cidade”

Leon Krier

Whashington – reconstrução teórica.

Leon Krier

Leon Krier

Parece que perdemos completamente o poder de agirmos sobre a cidade

Grupo Coop Himmelblow

Estética caótica da cidade

Mélun-Sérnat

O abandono de um território devastado com o qual não se consegue uma forma de

relação signifi cativa

Tragédia de nossos dias.

Proposta OMA para Mélun-Sérnat

Inuti l idade da forma contemporânea de cidades

Sentimento de impotência

Buscou-se elementos para construir a cidade como novas técnicas

Buscou defi nir onde, absolutamente,Não se ir ia construir nada.

Uma cidade defi nida pelos vazios

Técnica da incompetência, da não intervenção, que leva a algum ponto

Fraqueza como orientação

Hong Kong

Prédios sem fi nalidades específi cas.

Al ívio para o arquiteto:

Pode projetar volumes sem pensar na relação institucional urbana.

Sem rígida coincidência entre forma e programa.

Vamos nos dedicar a simplesmente projetar novos volumes q sejam capazes

de absorver o que quer que seja que nossa cultura gere.

Li l le

Novo túnel sob Canal da Mancha.

Li l le – Londres: de 13:00hs > 1:10h

Li l le se torna a capital de uma área de 60 milhões de pessoas.

Compatibi l izar o TGV com rodovia.

Blefamos dizendo que sabíamos a resposta.

Estacionamento subterrâneo de 8.000 veículos

Torres pontes sobre a estação

8 x mais caro que o usual

Torres a 60 min de Londres

Esconde a rodovia e exibe a chegada do trem

Coordenador aceitava toda proposta exótica do OMA, Por quê?

Resposta do coordenador em Li l le:

- Quero a dinâmica do inferno: todos completamente envolvidos no projeto.

Meu interesse atual é mais do que fazer arquitetura - quero manipular

os planos urbanos para criar o máximo de efeito programático.

NOSSOCOMENTÁRIO SOBRE

O “PENSAMENTO”APRESENTADO POR

KOOLHAAS.

Urbanismo como semente

Co isa que Koo lhaas nunca propôs : e le const ró i vo lumet r ia in te ressante , cur iosa ,

sem levar em conta a c idade e o en torno .

Fim dos dogmas

Sensibi l idade para a qual idade do local

Urbanismo como semente

Fim dos dogmas

– QUAIS DOGMAS? ELE NÃO EXPL ICA . ELE É CONTRA , A GENTE NÃO

SABE EXATAMENTE O QUÊ.

Sensibi l idade para a qual idade do local

- DESPREZOU L ILLE , in te rve io na c idade como se e la fosse , de repente , a cap i ta l da Europa .

Revisar o moderno, não descartá-lo

DÚBIO, como todo o “pensamento” koolhaaniano.

Por que não se assume logo como contemporâneo e fi lho do desconstrutivismo?

Corbu e modernistas negaram a complexidade das cidades

GANDAHART EXISTE ATÉ HOJE E CRESCE

BRASÍLIA EXISTE. O PLANO PILOTO FUNCIONOU.

MR. KOOLHAAS, WELCOME TO CHANDIGARD

GOIANIA TAMBÉM TEM ESPAÇOS!E NEM MODERNISTA É.

GOIANIA

Propostas para-modernas.

- DEFINA , POR GENTILEZA .

Por uma cidade contemporânea

Miers > ato dec is ivo na composição modern ista

P R É D I O S D E KO O L H A A S T E M R E L A Ç Ã O C O M O LU G A R ?

Whight > compreensão da desordem urbanaFA L A R E M D E S O R D E M PA R E C E J U S T I F I C A R Q UA L Q U E R I N T E R V E N Ç Ã O. PA R E C E S E R U M M O D O D E S O N E S T O D E C I TA R F R A N K L LOY D .

Modern istas ignoram a complex idade da c idade.E M L I L L E E L E N Ã O I G N O R O U A C O M P L E X I D A D E ?

Esqueçam Paris e Amsterdam

- E QUEM ESTÁ PENSANDO NELAS , MR . KOOLHAAS?

Ainda não há cidade modernista plena.

- Exceto em alguns aeroportos.

- DEFINA “CIDADE MODERNISTA”

Foi contra o pro jeto de var iedade arqui tetôn ica na restauração de Ber l im.

A memór ia de Ber l im é a destru ição.

S IM, BERLIM CRIOU UMA DISNEYLÂNDIA .EM ALGUMA COISA CONCORDAMOS. . .

Nos d ias de ho je todo espaço vaz io é a lvo de uma f renes i

de preencher, tapar.

PARA ISSO CHAMAM OS ARQUITETOS, UAI!

CHRISTIAM PORTZAMPARK USA VAZIOS

(HIGHT L INE PARK)

REIDY USOU VAZIOS

NIEMEYER USOU VAZIOS

Bij i lmermeer

Holanda

Dar fo rça ou in tens idade aos espaços aber tos

Superpondo-os ao pro je to o r ig ina l

Co lmé ia de á rvores

Ar t i cu la r todas as l i gações em i lhas ve rdes , com serv i ços

UMA C IDADE JARDIM ORGÂNICA - ELEMENTAR

Arquitetura dos anos 50/60 é banal.

Morrer de tédio não é tão ruim assim.

BRASÍLIA É BANAL?MENDES DA ROCHA?

CANDELA?WHIGHT?

Ernesto Rogers e R ichard Neutra en joam

DEFINA “ENJÔO”, MR . KOOLHAAS

Tento não ser moderno, mas contemporâneo

SÓ VOCÊ, MR . KOOLHAAS?

Plâncton programáticos.

DEFINA, POR FAVOR.

A combinação da o rdem e desordem são as cond ições essenc ia i s à c idade

CONDIÇÕES ESSENCIA IS?OU FRUTO DA INCOMPETÊNCIA HUMANA?

“É importante chamar esse segundo t ipo de ‘ c idade’ po is do contrár io

estar íamos nos reconhecendo como c iv i l i zação incapaz de fazer uma c idade”

Parece que perdemos comple tamente o poder de ag i rmos sobre a c idade

É APENAS UMA QUESTÃO DE PODER?NÃO SER IA UMA QUESTÃO DE GOVERNANÇA?

O abandono de um terr i tór io devastado com o qua l não se consegue uma forma de

re lação s ign ifi cat iva

O OMA SE ENVOLVE COM O LUGAR?

O OMA SE ENVOLVE COM O LUGAR?

O O M A S E E N V O LV E C O M O L U G A R ?

ÓTIMO PROJETO DO OMA

• Qualidade espacial e capacidade de atrair o usuário.

Koolhaas faz uma ligação subterrânea com o prédio

antigo e escalona o

prédio novo sem agredir o

gabarito local.

Buscou defi nir onde, abso lutamente,Não se i r ia constru i r nada.

Uma c idade defi nida pe los vaz ios

Técn ica da da não intervenção, que leva a a lgum ponto

Fraqueza como or ientação

N I S T O C O N C O R D A M O S C O M KO O L H A A S :I SS O É R E S P E I T O, S I M P L E S M E N T E .

L I N A B O B A R D I J Á E N S I N AVA H Á M U I T O

T E M P O

B R A S Í L I A O S VA Z I O S F O R A M P E N S A D O S .

Construir sem funções específi cas

Permitindo diversos usos

Flexibi l idade

É A MORTE DO PENSAMENTO URBANO, OU NÃO?

Vamos nos dedicar a simplesmente projetar novos volumes q sejam capazes

de absorver o que quer que seja que nossa cultura gere.

- ISSO É PENSAR O URBANISMO?- OU É CRIAR CIDADES GENÉRICAS?

Coordenador aceitava toda proposta exótica do OMA, Por quê?

Resposta:Quero a dinâmica do inferno:

todos completamente envolvidos no projeto.

KO O L H A A S B R I N C O U E C A I U N A A R M A D I L H A . E S P E R AVA S E R T O L H I D O E D E R A M - L H E

M A I S C O R D A D O Q U E I M A G I N AVA .E L E T E N TA S E R L E C O R B U S I E R ,

M A S S E S U P R E E N D E Q UA N D O A L G U É M A C R E D I TA N I SS O. . .

Croqui para Lille

O trem chega pelo lado direito e está em via elevada. A rodovia para os usuários, do lado esquerdo e é rebaixada. Estacionamento para 8.000 carros.

Estação do TGV, trem que liga Londres à Europa, em Lille, França

Maquete do OMA para Lille, cidade que recebe o TGV vindo de Londres

Maquete do OMA para Lille, cidade que recebe o TGV vindo de Londres

O trem chega criando um belo espetáculo.

Os carros chegam e saem discretamente.

Meu interesse atual é mais do que fazer arquitetura - quero manipular

os planos urbanos para criar o máximo de efeito programático.

QUAL A NOVIDADE DISSO? NÃO É ESSE O TRABALHO DE QUALQUER

URBANISTA?

CONCLUSÃO

Não basta se r famoso .

É p rec i so pensar com fundamentação .

É p rec i so se r modesto e aprender do que já se fez , a fi m de avançarmos .

CONCLUSÃO

Mr. Koo lhaas , t roque a inve ja que sentes por Le Corbus ie r pe la cu r ios idade de um aprend iz .

Lamento in fo rmá- lo : os s r. não é Deus(esse , s im é O Arqu i te to -Mor ) .

Nós , mor ta i s aprendemos De le . C rescemos quando aprendemos , e i s so é ó t imo:

se r um e te rno aprend iz .

CONCLUSÃO

Mr. Koo lhaas ,o senhor se sa i me lhor t raba lhando do que fa lando .

O pensamento de Koolhaas...Pensamento?

Amanda CurySylvio VottoCarlos Elson

Georgia SerranoTrabalho de Teoria da Arquitetura

Fau-Mack novembro 2011 a D.