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09/11/2016
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CONTEÚDO• OBJETIVOS
• INTRODUÇÃO
• MÉTODOS E EQUIPAMENTOS DE COLHEITA
• FATORES QUE INTERFEREM NA COLHEITA
• CONSTITUÍÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS MÁQUINAS PARA O ARRANQUIO
• CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS MÁQUINAS PARA O RECOLHIMENTO
• PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA
• TECNOLOGIA PARA CULTURA DO AMENDOIM
• RESULTADOS DE PESQUISAS
OBJETIVOS•Situar os alunos dos problemas enfrentados na colheita
mecanizada de amendoim
•Apresentar as principais máquinas utilizadas na colheita
•Apresentar as tecnologias para a cultura que podem reduzir
a variabilidade nas perdas
INTRODUÇÃO•Dicotiledônea, herbácea, anual
•Origem: América do Sul
•Principais variedades:
�Valência (Tatu)
�Virgínia (Runner 886, IAC)
�Oleicos
INTRODUÇÃO•PRODUÇÃO MUNDIAL: 40 MILHÕES DE TONELADAS (USDA, 2016)
�China 16,48 milhões de toneladas
�Índia 4,86 milhões de toneladas
�Nigéria 3,41 milhões de toneladas
�EUA 2,35 milhões de toneladas
•BRASIL (CONAB, 2016)
�346,8 mil t
�108,9 mil ha
DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO NO BRASIL
Panorama da produção de amendoim nas duas safras por região (2015/2016)
Região Área(mil ha)
Produtividade (kg ha-¹)
Produção (mil t)
Norte 0,7 1.740 1,2
Nordeste 3,4 989 3,3
Centro-Oeste 0,1 1.403 0,1
Sudeste 110,2 3.494 385,1
TOTAL 103,7 3.183 406,1
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IMPORTÂNCIA DO ESTADO DE SP�90% da área semeada (2015/2016)
�90% da produção
�Renovação de canaviais ou reforma
de pastagem
�Jaboticabal-SP
�Cooperativa de amendoim com maior
capacidade de armazenamento da América latina (COPLANA)
MÉTODOS E EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA
COLHEITAManual
Mecanizada
Semi-mecanizada
OPERAÇÕES DA COLHEITA MECANIZADA
Arranquio Recolhimento
FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITACaracterísticas da cultura:
a)Hábito de crescimento
b)Localização dos frutos
c)Excesso de maturação
d)Desfolha prematura
e)Destacamento das vagens do pedúnculo
CARACTERÍSTICAS DA ÁREA
�NIVELAMENTO DO SOLO
�PROFUNDIDADE DE TRABALHO
�FORMATO E COMPRIMENTO DO TALHÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA
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CONDIÇÕES NO MOMENTO DA COLHEITA
•VALORES IDEIAS:
•Teor de água nas vagens:
Arranquio: 35-45%
Recolhimento: 18-24%
Maturação: >70% (Difícil detecção)
COMO DETERMINAR A MATURAÇÃO?•MÉTODO HULL-SCRAPE
•ARRANCAR 5 PLANTAS EM DIFERENTES LOCAIS DA ÁREA
•OBTER APROXIMADAMENTE 200 VAGENS DESENVOLVIDAS
•RASPAR O MESOCARPO COM A INSERÇÃO DO PEDUNCULO PARA BAIXO
•COLORAÇÃO ESCURA = VAGENS MADURAS
•70% DAS VAGENS ESCURA = Colheita
RASPAGEM DAS VAGENS QUADRO DE MATURAÇÃO
VAGENS MADURAS
APLICATIVO PRINCIPAIS PROBLEMAS
•O QUE CAUSA?
�Maturação
�Estrutura de solo
�Teor de água no solo
Rompimento do ginóforo
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•REGULAGEM
•TREINAMENTO DE OPERADORES
•QUALIDADE DA OPERAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITAMaquinário:
EFICIÊNCIA NA COLHEITA
Colheita no momento certo: Maiorquantidade de vagens e grãos maduroscom máximo de massa que ainda nãotenha começado a se desprender.
Caso contrário?
Colheita antecipada: Aumento de vagens chochas,mal formadas “botinhas”, “bombinhas.Colheita tardia: Aumento de perdas de vagens maduras.
Perda de produção
$$$$
O que seria uma Boa produção?
FATORES QUE AFETAM A EFICIÊNCIA DE COLHEITA
•Arrancadores x recolhedora, QUAL DEVO TER MAIS?
•Tempo que o amendoim fica arrancado no campo para secagem
•E se chover?
•E depois secar demais?
Amendoim chuvado
Amendoim desidratado
ARRANQUIO E ARRANCADORES
�PREPARO DO SOLO
�PREPARO REDUZIDO
�PREPARO CONVENCIONAL
�PLANTIO DIRETO
� Fatores que afetam o arranquio
�TEOR DE ÁGUA NO SOLO
�MUITO ÚMIDO: SOLO ADERIDOAS VAGENS
�MUITO SECO: DIFICULDADE
DE PENETRAÇÃO
� Presença de plantas daninhas
�CONDIÇÕES DO ARRANCADOR
�MANUTENÇÃO
�AFIAMENTO DAS FACAS
�PROFUNDIDADE DE CORTE
�VIBRAÇÃO DA ESTEIRA
�RELAÇÃO ADEQUADA ENTRE VELOCIDADE DA ESTEIRA
VIBRATÓRIA E DE DESLOCAMENTO
ARRANQUIO E ARRANCADORES� Fatores que afetam o arranquio
�CONDIÇÕES DA CULTURA
�Cultivar (porte)
�Cobertura vegetal sobre o solo
�Condições físicas e sanitárias
das vagens
ARRANQUIO E ARRANCADORES�Fatores que afetam o arranquio
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ARRANCADORES
Adaptado de SILVA (2015)
Sis
tem
a d
e p
oli
as e
co
rrei
as
TIPOS DE ARRANCADORES2x1
TIPOS DE ARRANCADORES4x2
TIPOS DE ARRANCADORES4x2 Pantográfico
Diferença pro 4x2?
Roda de apoio com controle de profundidade
Sistema independente
6x3
Principais limitações em relação ao demais?
TIPOS DE ARRANCADORES LEVANTADORES DE LEIRA
Adaptado de SILVA (2015)
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RECOLHIMENTO�Fatores que influencia
�Relevo
�Declividade: 10%
�Teor de água nas vagens: 18 -24%
�Dimensões da leira
�Manutenção
�Velocidade de deslocamento: 5 a 7 km h-¹
�Experiência do operador
CONSTITUIÇÃO DAS RECOLHEDORAS
Cilindro recolhedor
Cabeçalho
Eixo cardan
Cilindro condutor
Regulador de altura
Mecanismo de sustentação da
plataforma
Controle hidráulico
Sapata deslizante
Elevador
Janela de inspeção
Tanque graneleiro
Saída do palhiço
CONSTITUIÇÃO DAS RECOLHEDORAS MECANISMOS DE LIMPEZA E TRILHAFr
ente
da
máq
uina
Adaptado de SILVA (2015)
REGULAGENS
Adaptado de SILVA (2015)
A) PINO NA POSIÇÃO A -45º EMRELAÇÃ A HELICÓIDE:Menos tempo de trilha (passa mais rápido)
B) PINO NA POSIÇÃO 0º (PARALELOS):Velocidade de trilha ideal
C) PINO NA +45º EM RELAÇÃO AHELICÓIDE:Maior tempo de trilha (material passa maisdevagar pelo sistema)
Em quais situações devo mudar asregulagens do sistema de trilha eseparação??
A) Quando material está muito seco
B) Quando material está com o teor de água
ideal
C) Quando material está mais úmido
TIPOS DE RECOLHEDORAS
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TIPOS DE RECOLHEDORAS TIPOS DE RECOLHEDORAS
TIPOS DE RECOLHEDORAS TIPOS DE RECOLHEDORAS160 cv
FUNCIONAMENTO RECOLHEDORAS KBM PERDAS NA COLHEITA
�Arranquio
� Classificado segundo Silva & Malh (2009) em:
� PVA� PIA� PTA (PVA+PIA)
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PERDAS NA COLHEITA
�Recolhimento
� Limpeza� Plataforma + PVA
Peneira
IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DAS PERDAS
Adaptado de SILVA (2015)
TECNOLOGIAS PARA A CULTURA
SISTEMA DE NAVEGAÇÃO GLOBAL POR SATÉLITES (GNSS)
GPS (EUA)
Glonass(Rússia)
Galileo(União
Europeia)
CNSS ou BDS (China)
Métodos de posicionamento
Relativo (RTK)
TECNOLOGIAS PARA A CULTURA
CenterPoint RTX (PPP)
TECNOLOGIAS PARA A CULTURA PRINCIPAIS DIFERENÇAS
Adaptado de Trimble RTX
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TECNOLOGIAS PARA A CULTURA�Uso de software para planejamento de semeadura
�Princípio de funcionamento:
�Levantamento da área
�Criação de linhas paralelas (largura de trabalho da semeadora)
�Cria-se os cenários
�Análise com base na CcO
�Transfere pro pendrive e insere no monitor do trator
�Executa o cenário escolhido no campo0
100
200
300
400
500
0,0 a 200,0 201,0 a 400,0 401,0 a 600,0 601,0 a 800,0 Maior que 800 Total
Qu
an
tid
ad
e d
e li
nh
as
Comprimento das linhas (m)
Cenário 1 sem otimizar
Cenário 1 otimizado
Cenário 2 sem otimizar
Cenário 2 otimizado
Cenário 3 sem otimizar
Cenário 3 otimizado
Exemplo
TECNOLOGIAS PARA A CULTURA
� Redução das taxas de sobreposição de paralelismo na semeadura
� Aumento da capacidade operacional� Redução do gasto com combustível� Redução do tempo com manobra� Melhora a qualidade da operação de
arranquio� Redução no índices de perdas
Alinhamento da semeadura com a colheita via GNSS PORQUE O PRODUTOR NÃO INVESTE?
Alto custo?Desconhecimento dos benefícios para cultura ? Falta de trabalhos que comprovam a eficiência?Mão-de-obra qualificada?
26221814106230262218141062
400
300
200
100
0
PT
A (
kg
ha
-¹)
_X
LSC
LIC
C /P S /P
26221814106230262218141062
300
200
100
0
O bse rvações
Am
pli
tud
e m
óve
l
__AM
LSC
LIC
1
1
1
RESULTADOS DE PESQUISAS
Perdas usando RTX
26221814106230262218141062
100
90
80
70
60
50
40
30
Observações
Ma
tura
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)
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LSC
LIC
C/P S/P
LEV
86%
SANTOS (2016)
12110997857361493725131
1.0
0.5
0.0
-0.5
-1.0Pa
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lism
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m)
LIC
LIC
C/P S/P
12110997857361493725131
0.12
0.09
0.06
0.03
0.00
O bservações
Am
pli
tud
e m
óve
l
LSC
LIC
11
11111
1
11
1
1
Melhora no processo de semeadura com RTX (Projeto)
SANTOS (2016)
09/11/2016
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2802492181871561259463321
1.0
0.5
0.0
-0.5
-1.0par
alelism
o n
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rran
quio
(m
)
_X
LSC
LIC
C /P S/P
2802492181871561259463321
1.00
0.75
0.50
0.25
0.00
Observações
Am
plitu
de
móvel
__MR
LIC
LSC
1
1
1
1
1
11
1
11
1
1
1
1
1111111
111
1111111111111111111111111
111111111111111
11
1
11
1
1
1
1
1
1111111
11
1
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Redução de paralelismo no arranquio com RTX (Projeto)
SANTOS (2016)
A maturação desuniforme, aliado à profundidade de trabalho doarrancador-invertedor e o teor de água no solo, são os principaisproblemas que acarretam em elevados índices de perdas totais nacolheita de amendoim, em ambos os tratamentos.
É possível reduzir sobreposições nas passadas com o uso do pilotoautomático sinal RTX
O uso do Piloto Automático proporcionou menores erros deparalelismo na semeadura (2,59 cm) e no arranquio (6,07 cm).
Conclusões
SANTOS (2016)
1 51 0511 51 0511 51 0511 51 051
4 8
3 6
2 4
1 2
0
TD
L (
%)
_X
U C L
L C L
S / S S / C C / S C /C
5 54 94 33 73 12 51 91 371
3 0
2 0
1 0
0
O b s e r v a t i o n
Mo
ve
l ran
ge
_ _A M
U C L
L C L
SANTOS et al., (2017)
Redução das perdas no arranquio com RTK (Linha A-B)
1 51 0511 51 0511 51 0511 51 051
4 . 2
3 . 9
3 . 6
3 . 3
3 . 0
Pa
rall
eli
sm (
m)
_X
U C L
L C L
S/ S S/C C /S C /C
1 51 0511 51 0511 51 0511 51 051
0 . 6 0
0 . 4 5
0 . 3 0
0 . 1 5
0 . 0 0
O b s e r v a t i o n
Mo
vel
Ra
ng
e
_ _M R
U C L
L C L
1
Redução de paralelismo no arranquio com RTK (Linha A-B)
SANTOS et al., (2017)
ZERBATO (2015)
Redução das perdas no arranquio com RTK em diferentes velocidades QUESTÕES PARA PENSAR....•Você acredita que a agricultura de precisão resolverá os problemas
das perdas na colheita de amendoim?
•Como melhorar a qualidade da eficiência de colheita na cultura do amendoim?
•Qual a principal diferença entre os tipos de arrancadores? O que isso influencia no ponto de vista técnico operacional durante a colheita de
amendoim?
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adaofeliped@gmail.comtassiormond@gmail.com