Post on 04-Jan-2016
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MAGNESITA ANUNCIA OS RESULTADOS DO 1T15
Contagem, Brasil - 14 de maio de 2015 – A MAGNESITA REFRATÁRIOS S.A. (BM&FBOVESPA, Novo Mercado: MAGG3 |ADR Nível 1 (OTCQX): MFRSY) anuncia hoje os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2015 (“1T15”). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicadas de outra forma, são apresentadas de forma consolidada, em milhões de reais e conforme a legislação societária brasileira.
PRINCIPAIS INDICADORES
Teleconferência de Resultados do 1T15: Sexta-feira, 15 de maio de 2015
Em inglês com tradução simultânea para Português 11h (horário de Brasília) - Tel: +55 11 2188-0155(Brasil)*
10h (horário de Nova York) - Tel: +1 646 843-6054 (EUA)
15h (horário de Londres) - Tel: +44 203 051 6929(Outros países)
Senha: Magnesita
*Ao ligar nos telefones acima, o participante será direcionado automaticamente para o áudio original em inglês. Caso queria ouvir o áudio em Português (tradução simultânea), solicitar à operadora.
Webcast (Português): http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/1T15
Webcast (Inglês):http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/1Q15
Contatos de RI Eduardo Gotilla – CFO e DRI
Daniel Domiciano– Gerente de RI Lucas Veiga – Analista de RI
Telefone: +55 11 3152 3237 / 3241 / 3202
ri@magnesita.com
www.magnesita.com/ri
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Volume Refratários (mil ton) 255.7 251.0 254.4 1.9% 0.5% 1,035.7 1,002.4 3.3%
Receita operacional 806.2 717.8 719.4 12.3% 12.1% 2,958.8 2,752.9 7.5%
Lucro bruto 268.5 201.3 231.1 33.4% 16.2% 920.0 885.2 3.9%
Margem bruta (%) 33.3% 28.0% 32.1% 530 pb 120 pb 31.1% 32.2% -110 pb
EBIT 90.8 -59.3 63.4 n/a 43.4% 158.0 288.7 -45.3%
EBITDA 131.3 -17.2 98.5 n/a 33.3% 310.0 420.9 -26.4%
Margem EBITDA (%) 16.3% -2.4% 13.7% n/a 260 pb 10.5% 15.3% -480 pb
EBITDA ex. outros¹ 141.5 81.0 103.7 74.8% 36.5% 424.6 384.8 10.3%
Margem EBITDA (%) ex.ord¹ 17.6% 11.3% 14.4% 630 pb 310 pb 14.3% 14.0% 40 pb
Resultado líquido -26.8 -76.4 -16.6 -64.9% 61.6% -107.2 15.5 n/a
Margem Líquida -3.3% -10.6% -2.3% 730 pb -100 pb -3.6% 0.6% n/a
Lucro por ação (R$/ação)² -0.10 -0.26 -0.06 -63.5% 65.4% -0.37 0.05 n/a
¹Excluindo outras receitas e despesas operacionais
²LPA cons idera a quantidade ponderada de ações no período – ações em tesouraria
LTM AcumuladoEm R$ milhões, exceto onde indicado
Trimestre Variação %
2
Mensagem do CEO
“Iniciamos em 2015 o terceiro ano de execução de nosso novo plano estratégico de
longo prazo, com a certeza de estarmos no caminho certo para a sustentabilidade dos
nossos negócios e geração de valor para nossos acionistas. Um dos pilares de nosso plano estratégico é o ganho de market share global em mercados que acreditamos ter
vantagens competitivas e que podemos gerar valor para nossos clientes. Desde o início do plano, em 2013, nosso volume vendido de refratários cresceu mais de 7%, apesar da
produção de aço ter ficado praticamente estagnada nos nossos mercados principais.
Tivemos crescimentos importantes de volume nas Américas e em mercados selecionados na Ásia e Oriente Médio.
No 1T15, a despeito do cenário macro adverso enfrentado em nossos principais mercados (established markets), com importações recordes de aço nos Estados Unidos,
recessão e inflação no Brasil, e baixo crescimento na Europa Ocidental, este último
também tendo enfrentado aumento de importações de aço, tivemos desempenho
bastante satisfatório, com vendas e EBITDA¹, de R$806,2 milhões e R$141,5 milhões,
respectivamente.
A margem EBITDA de 17,6%, 310 pontos-base superior ao ano anterior, reflete o
melhor mix com maior venda para o setor industrial; impacto positivo do câmbio, uma vez que temos custos em Reais desproporcionalmente maiores que receitas em Reais; a
maior diluição de custos fixos como consequência do crescimento do volume vendido;
maiores vendas de minerais e por fim; os ganhos de eficiência em nossas operações de mineração e produção de refratários, também um pilar importante de nossa
estratégia.
Apesar de um início positivo, sabemos que 2015 será muito desafiador. Todos os nossos mercados principais apresentaram queda de produção de aço. Devemos ter um ano difícil no Brasil, com recessão, aumento de impostos, pressão inflacionária, além de fechamento de capacidade nas usinas. Também continuaremos enfrentando um ambiente incerto nos Estados Unidos e Europa, por conta do aumento na importação de aço e consequente aumento na ociosidade da indústria. Apesar das incertezas, continuaremos focados na execução de nosso plano estratégico. Estamos confiantes que continuaremos crescendo acima da produção de aço, com
maior diversificação geográfica, na certeza de que nosso market share global é atualmente menor do que nosso potencial. Em 2015, também continuaremos focados
no controle de custos, busca por eficiência operacional e geração de caixa."
Octavio Pereira Lopes
¹EBITDA excluindo-se outras receitas e despesas operacionais
3
DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO CONSOLIDADO
RECEITA E VOLUME
Participação % dos segmentos na receita consolidada
ANÁLISE POR SEGMENTO
Soluções Refratárias - Total
As vendas totais de refratários atingiram R$712,1 milhões no 1T15, superior em 11,1%
em relação ao 1T14 e 10,8% em relação ao 4T14. Houve expansão de 0,5% e 1,9% no
volume vendido em relação ao 1T14 e 4T14, respectivamente. No entanto, o
crescimento na receita reflete principalmente a depreciação do Real frente ao U.S.
Dólar, uma vez que a Magnesita possui cerca de 50% de suas vendas em U.S. Dólar.
Nos últimos 12 meses (Last Twelve Months – “LTM”) findos no 1T15, a receita de
vendas de refratários atingiu R$2.633,1 milhões, superior em 8,3% em relação ao 1T14
LTM. O crescimento é explicado pela expansão de 3,3% no volume vendido, com
expansão tanto nas vendas para siderurgia, quanto industrial, além do efeito da
tradução cambial nas vendas em moeda estrangeira.
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Soluções refratárias
Volume (mil ton) 255,7 251,0 254,4 1,9% 0,5% 1.035,7 1.002,4 3,3%
Receita (R$ milhões) 712,1 642,6 641,1 10,8% 11,1% 2.633,1 2.430,2 8,3%
Minerais industriais
Receita (R$ milhões) 44,1 32,3 39,4 36,6% 11,8% 149,6 169,8 -11,9%
Serviços
Receita (R$ milhões) 50,0 43,0 38,9 16,3% 28,7% 176,2 130,8 34,7%
TOTAL
Receita (R$ milhões) 806,2 717,8 719,4 12,3% 12,1% 2.958,8 2.730,8 8,4%
LTM AcumuladoSegmento
Trimestre Variação %
6,2%5,5%
88,3%
1T15
5,4%5,5%
89,1%
1T14
Refratários Minerais Serviços
4
Vale destacar que a América do Norte atingiu 29% das vendas no 1T15, comparado a
25% no 1T14 e 23% no 1T13.
Apesar do contínuo crescimento das vendas no Brasil, a participação deste mercado
equivale hoje ao redor de 30% das vendas totais de refratários, e as vendas de
refratários para o mercado siderúrgico brasileiro equivalem ao redor de 20% das
vendas totais. A diluição do Brasil ocorre em função de a maior parcela do crescimento
ser proveniente de growth markets, além da apreciação do U.S. Dólar frente ao Real.
Vendas de refratários por região (R$)
Com relação às vendas de refratários por segmento, o 1º trimestre costuma ser
sazonalmente o mais forte do ano devido à maior concentração de reformas nos
fornos de cimento, principal cliente industrial da Magnesita. No 1T15, a proporção de
vendas entre siderurgia e industrial ficou em linha com o 1T14, porém, em relação ao
4T14, houve forte aumento na parcela de vendas para industrial devido à
sazonalidade. No período 1T15 LTM, a proporção das vendas entre aço e industrial foi
83,3% e 16,7%, comparado a 82,6% e 17,4% no 1T14 LTM.
Proporção das vendas para Siderurgia e Industrial (R$)
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Volume (mil ton) 255,7 251,0 254,4 1,9% 0,5% 1.035,7 1.002,4 3,3%
Receita (R$ milhões) 712,1 642,6 641,1 10,8% 11,1% 2.633,1 2.430,2 8,3%
Soluções refratáriasTrimestre Variação % LTM Acumulado
1T15
29%19%
40%
12%
Europa OutrosAmérica do Sul América do Norte
25% 24%
39%
13%
1T14
20%
80%
20%
80%
1T15 1T14
Siderurgia Industrial
5
Soluções Refratárias – Siderurgia
Segundo a World Steel Association, a produção de aço global no 1T15 caiu 1,3% em
relação ao 1T14, atingindo 399,5 milhões de toneladas. Nos established markets da
Magnesita (Brasil, EUA & Canadá e Europa Ocidental), a produção sofreu queda de
2,7% ante o 1T14 e ficou estável (+0,3%) em relação ao 4T14.
Nos EUA a recuperação econômica está ganhando força, e com ela, o U.S. Dólar
também ficou mais forte. Com isso, países produtores de aço, principalmente os
emergentes, ganharam competitividade e passaram a exportar mais aço para os
Estados Unidos. O aço importado atingiu 34% de market share no país durante o 1T15,
comparado a 28% em 2014, que já foi um recorde histórico, e 23% em 2013. O
resultado disso é que a utilização de capacidade na siderurgia caiu para 69%, o nível
mais baixo desde 2009. A produção de aço no país caiu 7,2% e 8,0% em relação ao
1T14 e 4T14, respectivamente.
No Brasil, a atividade econômica continua enfraquecida. De acordo com o IBGE, a
produção industrial até março de 2015 caiu 5,9% em relação ao mesmo período do
ano anterior, o maior recuo desde o terceiro trimestre de 2009. Uma das indústrias
que mais contribuiu para essa queda foi a automobilística, com retração de 20%.
Outros setores industriais intensivos no consumo de aço também tiveram quedas
expressivas no período. Nos três primeiros meses do ano, a produção de bens de
capital recuou 18,0% e a de bens duráveis, 15,8%. Além disso, o país ainda enfrenta
aumento nas taxas de desemprego e inflação elevada. O ajuste fiscal da nova equipe
econômica do governo, aliado à elevação da taxa de juros na tentativa de conter a
inflação, devem continuar freando a atividade econômica. O 1T15 também foi
marcado pela forte desaceleração do Real frente ao U.S. Dólar. A valorização de mais
de 20% do U.S. Dólar no período contribuiu para o aumento das exportações de aço, o
que parcialmente compensou a fraca demanda no mercado interno. No 1T15, a
produção de aço ficou praticamente estável em relação ao 1T14 e 4T14 (+0,6% em
relação ao 1T14 e +0,7% em relação ao 4T14, segundo dados do IABr).
Na União Europeia, indicadores econômicos têm apresentado sinais de recuperação. A
desvalorização do Euro frente ao U.S. Dólar, aliada à queda no preço do petróleo
trazem expectativa de crescimento mais robusto para o PIB em 2015. No entanto, a
região tem enfrentado maior importação de aço, principalmente, da China e Rússia. A
produção de aço no 1T15 apresentou queda de 1,6% contra o ano anterior, apesar da
alta de 4,2% ante o 4T14. No final de março, o governo impôs medida antidumping
contra importações de aço plano inoxidável laminado a frio produzidos na China e
6
Taiwan. Essa medida pode trazer um alívio para os produtores de aço inox da região,
segmento onde a Magnesita é líder no fornecimento de refratários.
Produção de aço nos established markets (milhões de toneladas)
As vendas de refratários para a siderurgia tiveram queda de 0,8% no 1T15, apesar da
queda de 2,7% na produção de aço nos established markets da Magnesita, o que mais
uma vez reflete os ganhos de market share nos established markets, e principalmente
nos growth markets. Destaque para o desempenho das vendas na América do Norte,
com expansão tanto nas vendas para segmentos onde a Magnesita já tem presença
histórica importante, como mini-mills e usinas de aço inox, quanto no segmento de
integradas, e no México, onde a Companhia tem crescido de forma consistente nos
últimos 2 anos. Por outro lado, houve queda nas vendas na Europa Ocidental,
decorrente da queda na produção de aço no período. Também houve recuo nas
vendas na América do Sul ex-Brasil, muito em função do aumento nas importações de
aço na região. Na Argentina e Colômbia, os dois principais mercados da Magnesita
nesta região, a produção de aço caiu 14,9% e 5,9%, respectivamente, contra o ano
anterior.
Nos últimos doze meses findos no 1T15, o volume vendido para siderurgia cresceu
3,5%, apesar da produção de aço estagnada (-0,1%) nos established markets. O
crescimento advém tanto dos established markets, quanto dos growth markets. Nos
established markets, destaca-se o crescimento das vendas com ganhos de market
share nos Estados Unidos e Canadá, e no Brasil. Nos growth markets, a Companhia
vem obtendo resultados satisfatórios em praticamente todas as regiões: América do
Norte (usinas integradas), México, Oriente Médio & África, leste Europeu e Ásia. A
única região onde a performance desapontou foi a América do Sul (excl. Brasil). Essa
Fonte: World Steel Assiciation
Brasil
1%
1%
1T15
8,4
4T14
8,4
1T14
8,4
-1%
LTM 1T15
34,0
LTM 1T14
34,3-6%
-6%
1T15
23
4T14
25
1T14
25
0%
LTM 1T15
99
LTM 1T14
994%
-2%
1T15
43
4T14
41
1T14
44
EUA + Canada Europa UE-28
0%
LTM 1T15
169
LTM 1T14
169
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Volume (mil ton) 209,7 216,6 211,4 -3,2% -0,8% 881,3 851,8 3,5%
Receita (R$ milhões) 570,5 544,6 515,6 4,8% 10,6% 2.193,9 2.006,3 9,4%
Refratários - SiderurgiaTrimestre Variação % LTM Acumulado
7
queda é explicada primordialmente pelo desempenho das vendas para a Venezuela,
que sofreu queda de 85% na comparação entre LTM 1T15 e LTM 1T14. Excluindo
Venezuela, as vendas na região cresceram 9% no período.
Com relação às vendas por região, a América do Sul continua tendo a maior
participação, mas a América do Norte vem ganhando cada vez mais importância.
Vendas de refratários para Siderurgia por região (R$)
Em valores, as vendas para siderurgia somaram R$570,5 milhões, expansão de 10,6%
ante o 1T14, explicado primordialmente pelo impacto da tradução cambial das vendas
em U.S. Dólar. Em relação ao 4T14, apesar da queda de 3,2% no volume vendido, a
receita cresceu 4,8%, também explicado pelo efeito da tradução cambial nas vendas
em moeda estrangeira, dada a forte desvalorização do Real no período.
No período LTM 1T15, a receita atingiu R$2.193,9 milhões, crescendo 9,4% em relação
ao LTM 1T14. Esse crescimento é reflexo do aumento de 3,5% no volume vendido e do
efeito da tradução cambial nas vendas em U.S. Dólar.
Soluções Refratárias – Industrial
As vendas para o segmento industrial costumam ser mais fortes no primeiro trimestre
do ano, em função da maior concentração de reformas nos fornos de cimento durante
esse período. No 1T15, o volume vendido cresceu 7,1% em relação ao 1T14, com
crescimento tanto nos established markets, quanto nos growth markets. Nos
established markets, destaque para o crescimento das vendas no Brasil, com maiores
vendas para a indústria de cimento e cal, e expansão das vendas nos EUA e Canadá,
onde houve aumento das vendas para as indústrias de cimento, cal e não-ferrosos.
Nos growth markets, o destaque foi a América do Sul (excl. Brasil) onde as vendas
cresceram 25,9% ante o 1T14, liderado pelas vendas para a indústria de cimento na
1T15
29%21%
38%
12%
Europa OutrosAmérica do Sul América do Norte
25% 26%
37%
12%
1T14
8
Argentina e a indústria de níquel na Colômbia. Além disso, o volume vendido no
Oriente Médio & África cresceu 32,9% ante o 1T14.
No período 1T15 LTM, o volume vendido cresceu 2,5% ante o 1T14 LTM, com destaque
para a expansão nas vendas no Brasil, Europa Ocidental e Oriente Médio & África.
A receita de vendas para Industrial somou R$141,6 milhões no trimestre, alta de 12,9%
em relação ao 1T14, explicada pelo aumento de 7,1% no volume vendido e pelo efeito
da tradução cambial nas vendas em U.S. Dólar. No 1T15 LTM, a receita cresceu 3,6%,
também explicado pelo aumento no volume vendido e pelo efeito cambial.
Vendas de refratários para Industrial por região (R$)
Minerais industriais
As vendas de minerais atingiram R$44,1 milhões no trimestre, alta de 11,8% em
relação ao 1T14 e 36,6% em relação ao 4T14. Esta alta é explicada principalmente pelo
aumento nas vendas de sínter de magnesita (DBM), reflexo da melhora operacional
em Brumado com aumento de produtividade, e consequente aumento no volume
excedente de sínter. O maior volume de cromita e o efeito da tradução cambial
também contribuíram para o crescimento da receita de minerais. Esses efeitos
compensaram a queda nas vendas de talco, refletindo a desaceleração da indústria
automobilística no Brasil, principal cliente deste produto.
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Volume (mil ton) 46,0 34,4 43,0 33,8% 7,1% 154,4 150,6 2,5%
Receita (R$ milhões) 141,6 98,0 125,5 44,5% 12,9% 439,2 423,9 3,6%
Refratários - IndustrialTrimestre Variação % LTM Acumulado
1T15
29%11%
47%
13%
Europa OutrosAmérica do Sul América do Norte
26%14%
46%
14%
1T14
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Receita (R$ milhões) 44,1 32,3 39,4 36,6% 11,8% 149,6 169,8 -11,9%
LTM AcumuladoVariação %Minerais Industriais
Trimestre
9
No período acumulado 1T15 LTM, a receita alcançou R$149,6 milhões, inferior em
11,9% ante o 1T14 LTM. Essa queda reflete o menor volume de vendas de sínter, uma
vez que em 2014 houve baixa disponibilidade de vendas para terceiros em função das
reformas implementadas na operação em Brumado. Também contribuiu para o recuo
na receita a queda nas vendas de talco, pelo mesmo motivo acima, além da queda nas
vendas de cromita.
Serviços
A receita do segmento de serviços somou R$50,0 milhões no trimestre, alta de 28,7%
e 16,3% em relação ao 1T14 e 4T14, respectivamente. O crescimento é decorrente do
aumento expressivo de serviços para a indústria de cimento no Brasil, da maior
quantidade de serviços spot, além da expansão do negócio de serviços na América do
Norte e América do Sul. A Magnesita continua expandindo e diversificando o business
de serviços. A indústria siderúrgica no Brasil que já representou quase 100% da receita
de serviços, no 1T15 foi responsável por apenas 54%.
No período 1T15 LTM, a receita de serviços somou R$176,2 milhões, com expansão de
34,7% em relação ao 1T14 LTM, também explicado pela expansão na oferta de
serviços para o setor Industrial, notadamente cimento, além do crescimento nas
Américas.
LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA
Consolidado
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Receita (R$ milhões) 50,0 43,0 38,9 16,3% 28,7% 176,2 130,8 34,7%
LTM AcumuladoServiços
Trimestre Var. %
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Receita (R$ milhões) 806,2 717,8 719,4 12,3% 12,1% 2.958,8 2.730,8 8,4%
Lucro bruto 268,5 201,3 231,1 33,4% 16,2% 920,0 881,2 4,4%
Margem bruta (%) 33,3% 28,0% 32,1% 530 pb 120 pb 31,1% 32,3% -120 pb
LTM AcumuladoConsolidado
Trimestre Var. %
10
Por segmento
Soluções Refratárias
A margem bruta do segmento de refratários atingiu 34,1% no trimestre, comparado a
33,1% no 1T14 e 28,5% no 4T14. A expansão em relação ao 1T14 é explicada por: i)
efeito cambial nas vendas em moeda estrangeira, uma vez que a Magnesita possui
custos em Reais desproporcionalmente maiores que as receitas; ii) contínua diluição
de custos fixos, como reflexo do crescimento no volume vendido; iii) melhor mix, com
maiores vendas para clientes do segmento industrial.
Na comparação com o 4T14, a expansão de 550 p.b. reflete principalmente o melhor
mix de vendas, com industrial representando 19,9% das vendas de refratários no
1T15, comparado a 15,3% no 4T14. Também contribuiu para a melhoria na margem o
efeito do câmbio nas vendas em moeda estrangeira.
No período 1T15 LTM, a margem bruta do segmento de refratários ficou em 31,6%,
contra 32,8% no 1T14 LTM.
Minerais industriais
A margem bruta do segmento de minerais encerrou o trimestre em 31,6%, 40 p.b.
superior ao 1T14 e 180 p.b. inferior ao 4T14. Apesar do aumento nas vendas de sínter
de magnesita (DBM) neste trimestre, conforme já explicado, houve queda nas vendas
de talco. Adicionalmente, a margem de talco foi afetada pelo mix de vendas, com
queda nas vendas de produtos de alto valor para a indústria automobilística no Brasil,
conforme explicado anteriormente.
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Volume (mil ton) 255,7 251,0 254,4 1,9% 0,5% 1.035,7 1.002,4 3,3%
Receita (R$ milhões) 712,1 642,6 641,1 10,8% 11,1% 2.633,1 2.430,2 8,3%
Lucro bruto (R$ milhões) 242,5 183,5 212,2 32,2% 14,3% 831,2 796,6 4,3%
Margem bruta (%) 34,1% 28,5% 33,1% 550 pb 90 pb 31,6% 32,8% -120 pb
Soluções refratáriasTrimestre Variação % LTM Acumulado
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Receita (R$ milhões) 44,1 32,3 39,4 36,6% 11,8% 149,6 169,8 -11,9%
Lucro bruto (R$ milhões) 13,9 10,8 12,3 29,2% 13,2% 50,2 64,3 -21,8%
Margem bruta (%) 31,6% 33,4% 31,2% -180 pb 40 pb 33,6% 37,8% -430 pb
LTM AcumuladoVariação %Minerais Industriais
Trimestre
11
Na comparação acumulada, a margem recuou 430 p.b., explicado principalmente pela
queda na margem das vendas de sínter de magnesita, devido à retração de preços nos
mercados internacionais, ao aumento do custo de óleo combustível em 2014, além da
queda na margem de talco, conforme explicado acima.
Serviços
A margem do segmento de serviços encerrou o trimestre em 24,2%, contra 16,9% e
16,4% no 1T14 e 4T14, respectivamente. A margem do 1T15 foi positivamente
impactada pela maior realização de obras spot, com margens atípicas.
Na comparação acumulada, a margem de serviços cresceu 630 p.b., atingindo 21,9%
no 1T15 LTM. Nesse período, a Companhia concentrou dois trimestres (1T15 e 3T14)
fortes de prestação de serviços spot com margens atípicas.
DESPESAS COMERCIAIS, GERAIS & ADMINISTRATIVAS (SG&A)
No trimestre, o G&A somou R$61,2 milhões, aumento de 8,7% em relação ao 1T14 e
em linha com o 4T14. Em relação ao ano anterior, o aumento decorre do impacto
inflacionário nos custos no Brasil e do efeito da tradução cambial nas despesas em
moeda estrangeira, notadamente o U.S. Dólar.
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Receita (R$ milhões) 50,0 43,0 38,9 16,3% 28,7% 176,2 130,8 34,7%
Lucro bruto (R$ milhões) 12,1 7,1 6,6 71,5% 84,3% 38,6 20,3 89,6%
Margem bruta (%) 24,2% 16,4% 16,9% 780 pb 730 pb 21,9% 15,6% 630 pb
LTM AcumuladoServiços
Trimestre Var. %
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Receita (R$ milhões) 806,2 717,8 719,4 12,3% 12,1% 2.958,8 2.752,9 7,5%
Despesas Operacionais -167,9 -162,9 -162,6 3,1% 3,3% -649,0 -633,1 2,5%
% sobre vendas 20,8% 22,7% 22,6% -190 pb -180 pb 21,9% 23,0% -110 pb
G&A -61,2 -60,8 -56,3 0,6% 8,7% -240,0 -241,2 -0,5%
% sobre vendas 7,6% 8,5% 7,8% -90 pb -20 pb 8,1% 8,8% -70 pb
Desp. comerciais -106,8 -102,0 -106,2 4,6% 0,5% -409,0 -391,9 4,4%
% sobre vendas 13,2% 14,2% 14,8% -97 pb -152 pb 13,8% 14,2% -40 pb
Frete -45,2 -44,3 -47,6 2,0% -5,1% -179,0 -167,9 6,6%
% sobre vendas 5,6% 6,2% 6,6% -56 pb -101 pb 6,0% 6,1% -10 pb
Outras desp. comerciais -61,6 -57,7 -58,6 6,6% 5,0% -230,0 -224,0 2,7%
% sobre vendas 7,6% 8,0% 8,1% -41 pb -51 pb 7,8% 8,1% -40 pb
SG&ATrimestre Var. % LTM Acumulado
12
No 1T15 LTM, o G&A ficou praticamente estável em relação ao 1T14 LTM, apesar do
efeito cambial nas despesas em moeda estrangeira. Importante destacar que dado o
crescimento das vendas no período, o G&A foi diluído para 8,1% da receita, contra
8,8% no período anterior.
As despesas comerciais atingiram R$106,8 milhões no 1T15, estável em relação ao
1T14 e 4,6% superior na comparação com o 4T14. Apesar do impacto cambial nas
despesas em U.S. Dólar, as despesas comerciais têm sido positivamente impactadas
pela queda nos preços de frete internacional. As despesas com frete representaram
5,6% das vendas neste trimestre, comparado a 6,6% no 1T14 e 6,2% no 4T14. Além
disso, as despesas comerciais fixas, apesar do aumento em reais, também vem sendo
diluídas com a expansão das vendas. No trimestre, estas despesas representaram
7,6% das vendas, comparado a 8,1% no 1T14 e 8,0% no 4T14.
EBITDA
O EBITDA excluindo-se outras receitas e despesas operacionais (“ex-outros”) atingiu
R$141,5 milhões no 1T15. A margem alcançou 17,6%, contra 14,4% no 1T14 e 11,3%
no 4T14. O crescimento no EBITDA com expansão de margem é decorrente de: i)
melhora da margem bruta de refratários; ii) melhora da margem bruta de serviços; iii)
diluição de despesas fixas e; iv) redução das despesas de frete.
Na comparação LTM, o EBITDA ex-outros do 1T15 atingiu R$ 424,6 milhões, superior
em 10,3% em relação ao 1T14. A margem ficou em 14,3%, comparado a 14,0% no
período anterior.
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Lucro Operacional (EBIT) 90,8 -59,3 63,4 n/a 43,4% 158,0 288,7 -45,3%
Depreciação/Amortização 40,5 42,1 35,1 -3,8% 15,3% 152,0 132,3 14,9%
EBITDA 131,3 -17,2 98,5 n/a 33,3% 310,0 420,9 -26,4%
Margem EBITDA 16,3% -2,4% 13,7% n/a 260 pb 10,5% 15,3% -480 pb
Outras rec./desp ope. -10,2 -98,1 -5,2 -89,6% 96,9% -114,6 36,2 n/a
EBITDA ex-outros¹ 141,5 81,0 103,7 74,8% 36,5% 424,6 384,8 10,3%
Margem EBITDA ex-outros 17,6% 11,3% 14,4% 630 pb 310 pb 14,3% 14,0% 40 pb
¹Excluindo-se outras receitas/despesas operacionais
LTM AcumuladoEBITDA (R$ milhões)
Trimestre Var. %
13
RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS
No trimestre, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$97,2 milhões,
aumento de 41,1% ante o 1T14 e 25,7% ante ao 4T14. O trimestre foi fortemente
impactado pela depreciação do Real, com impacto não-caixa de R$90,8 milhões
decorrentes de variações cambiais. No período, também houve o impacto positivo da
operação de swap U.S. Dólar-Euro, que venceu em março e a Companhia apurou um
ganho por conta da depreciação do Euro frente ao U.S. Dólar.
Nos últimos doze meses, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$293,0
milhões, 28,3% acima quando comparado ao período anterior. O aumento também é
reflexo do aumento das despesas não-caixa com variações cambiais, decorrentes da
depreciação do Real no período. O aumento nas despesas com juros, em função do
aumento na dívida líquida e do efeito cambial nas despesas de juros em moeda
estrangeira, foi parcialmente compensado pelo ganho com a operação de swap no
1T15.
RESULTADO LÍQUIDO
A Companhia encerrou o trimestre com prejuízo líquido de R$26,8 milhões, ante um
prejuízo de R$16,6 milhões no 1T14 e R$76,4 milhões no 4T14. O resultado líquido foi
impactado negativamente pela despesa não-caixa decorrente de variações cambiais
no valor de R$90,8 milhões, principalmente relacionada à marcação da dívida em
moeda estrangeira pelo câmbio de fechamento, na entidade controladora. Além disso,
apesar do resultado negativo de R$9,8 milhões antes das despesas com impostos, a
Companhia apurou despesas de IR no valor de R$20,5 milhões, uma vez que o IR é
apurado de acordo com o resultado de cada entidade legal, e não sobre o resultado
Consolidado.
Na comparação acumulada em doze meses, a Companhia obteve um prejuízo líquido
de R$107,2 milhões no 1T15 LTM, comparado a um lucro líquido de R$15,5 milhões no
1T14 LTM. O resultado no 1T15 também foi impactado negativamente pela despesa
não-caixa de R$153,7 milhões referente às variações cambiais, além dos ajustes
relacionados às baixas contábeis e provisões realizadas no 4T14.
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) d/e
Despesas de juros líq. -1,1 -53,5 -42,2 -97,9% -97,3% -151,9 -161,9 -6,2%
Outras rec./des. financ. -5,2 21,4 0,7 n/a n/a 12,7 -1,0 n/a
Variações cambiais -90,8 -45,2 -27,3 101,0% 232,6% -153,7 -65,5 134,6%
Total líquido -97,2 -77,3 -68,8 25,7% 41,1% -293,0 -228,4 28,3%
LTM AcumuladoResultado Financeiro
Trimestre Var. %
14
CAPITAL DE GIRO
O capital de giro da Companhia encerrou o trimestre em R$960,9 milhões,
representando 29,8% das vendas anualizadas do trimestre, contra 35,4% no ano
anterior e 30,6% no 4T14. A melhora em relação ao ano anterior, apesar do efeito da
marcação do balanço pelo câmbio de fechamento, reflete o esforço contínuo da
Companhia na melhora de gestão de capital de giro.
¹Cálculo considera as vendas anualizadas do trimestre.
ESTRUTURA DE CAPITAL
A Companhia encerrou o ano com uma dívida líquida de R$1.706,2 milhões,
comparado a R$1.494,0 no 1T14 e R$1.595,7 no 4T14. O aumento é explicado
exclusivamente pelo impacto da variação cambial na parcela da dívida em moeda
estrangeira. No período, aproximadamente 70% da dívida líquida estava em moeda
estrangeira e o restante em reais. O caixa no encerramento do trimestre subiu para
R$969,1 milhões, ante R$818,6 milhões no 1T14 e R$913,5 milhões no trimestre
anterior. O aumento é decorrente da apreciação do U.S. Dólar, uma vez que a maioria
do caixa da Companhia é mantida nesta moeda, além da geração de caixa no período.
O nível de alavancagem, medido pela Dívida Líquida/EBITDA de 12 meses, excluindo-
se as outras receitas e despesas operacionais, ficou em 4,0x no final do 1T15, contra
3,9x no 1T14 e 4,1x no 4T14, apesar da forte depreciação do Real no período e
consequente impacto negativo na marcação da dívida em moeda estrangeira. Este
efeito se deve à marcação da dívida pelo câmbio de fechamento, enquanto o EBITDA é
marcado pelo câmbio médio dos últimos doze meses. Expurgando-se este efeito
contábil da marcação cambial¹, a alavancagem do trimestre caiu para 3,5x, contra 3,9x
no 4T14 e 3,8x no 1T14.
1.017 979 1.002 878
961
35,4% 34,0% 35,1%
30,6% 29,8%
1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Capital de giro % das vendas¹
15
Apesar do nível de alavancagem acima do que é considerado ideal pela Administração,
a Companhia permanece com uma posição de liquidez muito confortável. O saldo em
caixa de R$969,1 milhões no encerramento do trimestre era suficiente para cobrir as
necessidades de amortização dos próximos 5 anos, e somente 11,5% da dívida bruta
tem vencimento no curto prazo. Além disso, a Companhia possui um bônus perpétuo
de US$250 milhões, que representa aproximadamente 48% da dívida líquida, e o
restante da dívida de longo prazo tem vencimento médio em torno de 5 anos.
Excluindo-se o perpétuo, a alavancagem seria de 2,1x no final do trimestre.
¹Marcação da dívida pelo mesmo câmbio do EBITDA
INVESTIMENTOS
O CAPEX no 1T15 somou R$33,9 milhões, 45,9% superior se comparado aos R$23,2
milhões investidos mesmo período do ano passado. O aumento é explicado
principalmente por maiores investimentos em projetos de TI, primordialmente ligado
à implementação da plataforma global, além de requerimentos legais ligados à
segurança e meio ambiente. O aumento nos gastos com manutenção e o efeito da
tradução cambial nos investimentos realizados fora do Brasil também contribuíram
para o aumento do CAPEX frente ao 1T14.
No 1T15 LTM, o CAPEX somou R$187,5 milhões, queda de 8,2% em relação ao período
anterior, explicado principalmente pela interrupção nos investimentos nos projetos de
mineração (“Project mining”) e queda no CAPEX de expansão e ganhos de
produtividade, que mais do que compensaram o aumento nos investimentos em TI.
MERCADO DE CAPITAIS
As ações ordinárias da Magnesita (Novo Mercado: MAGG3 | OTCQX: MFRSY)
encerraram março de 2015 cotadas a R$2,34, com valorização de 13,0% no ano. No
trimestre, o Ibovespa desvalorizou-se 2,3%, encerrando o período em 49.630 pontos.
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) (a/b) (a/c) 1T15 (d) 1T14 (e) 0
Manutenção 20,2 45,2 10,6 -55,3% 91,2% 111,5 102,5 8,8%
Expansão/ganho de produtividade 2,4 4,7 2,1 -48,9% 15,8% 15,6 38,2 -59,2%
TI (Tecnologia da Informação) 7,8 18,6 3,7 -58,1% 113,0% 41,3 28,0 47,2%
Legal (segurança & meio ambiente) 2,8 0,0 0,0 n/a n/a 2,8 0,0 n/a
Project mining 0,7 4,9 6,9 -85,6% -89,9% 16,3 35,5 -54,0%
CAPEX Total 33,9 73,4 23,2 -53,8% 45,9% 187,5 204,2 -8,2%
CAPEXTrimestre Var. % LTM Acumulado
16
O volume financeiro médio diário no trimestre foi de R$1,1 milhão, com uma média de
579 mil ações negociadas por dia. O valor de mercado da Magnesita no encerramento
do trimestre era de R$662,7 milhões.
17
Ajustes/mudanças em função de revisão de práticas contábeis
Descontinuação da Shanxi LWB Taigang Refractories Company Ltd. “LTR” (Nota Explicativa 1 da DFP de 31/12/2013) A partir do 3T13, a Magnesita deixou de exercer controle sobre a LTR (Joint venture na China). Desse modo, cessou-se a consolidação, bem como o reconhecimento da equivalência patrimonial já naquele trimestre. Para efeitos de comparação, os números da LTR referente ao ano de 2013, portanto, impactando a comparação com os últimos doze meses do 1T14 (“LTM 1T14”) foram desconsiderados nas análises por segmento (volume, receita e margem por segmento), com o objetivo de não distorcer as comparações. Mudanças nas informações por segmento No 4T14, a Companhia implementou novos ajustes nas informações por segmento. Estes ajustes visam classificar melhor distribuidores ou intermediários com segmento final claro que antes não estavam alocados de forma consistente. Com isso, as informações históricas também foram reclassificadas de forma que a comparação com os dados atuais sejam fidedignas. Outra mudança: Dada a grande variedade de produtos vendidos dentro da divisão de minerais, desde produtos de alto valor agregado, como o talco, até produtos de baixo valor, como rejeitos de mina, a informação de volume de minerais acaba gerando dúvidas devido à grande diferença que existe nos preços destes produtos. Assim, a partir do 4T14, Companhia deixou de divulgar o volume vendido no segmento de Minerais nas informações por segmento operacional. Outras reapresentações No 4T13, a Companhia reavaliou a forma de apresentação do frete internacional, que antes era deduzido diretamente da receita líquida e passou a ser reapresentado em despesas de vendas, e a participação nos resultados, que antes era integralmente classificada em despesas gerais e administrativas, passou a ser contabilizada em custos de produtos e serviços vendidos, despesas de vendas e despesas gerais e administrativas.
18
Aviso Declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Magnesita. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que as mesmas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Magnesita e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. Todas as declarações relacionadas a reservas minerais e estimativas são projeções baseadas em informações geológicas disponíveis e modelos geológicos estatísticos. Futura produção real de minerais pode diferir substancialmente das estimativas.
19
Sobre a Magnesita Refratários S.A.
Magnesita Refratários S.A. é uma empresa privada, de capital aberto, com ações
negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA no Brasil e por meio de ADRs nível 1
nos EUA, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de
materiais refratários e minerais industriais. Seus produtos são utilizados,
principalmente, pelas indústrias de aço, de cimento e de vidro. As atividades industriais
tiveram início em 1940, logo após o descobrimento dos depósitos de magnesita em
Brumado, estado da Bahia. Hoje, opera 28 unidades industriais e de mineração, sendo
dezesseis no Brasil, três na Alemanha, três na China, uma nos Estados Unidos, duas na
França, uma na Bélgica, uma em Taiwan e uma na Argentina, com capacidade de
produção de refratários superior a 1,4 milhão de toneladas/ano. A empresa é líder de
mercado nas Américas e, em 2014, seus produtos foram vendidos para mais de 100
países.
Missão
Fornecer soluções integradas em serviços, refratários e minerais que maximizem os
resultados dos clientes, de forma a criar relações rentáveis, duradouras e replicáveis
para diferentes geografias.
Visão
Ser o melhor fornecedor de soluções em refratários e minerais industriais, alavancando e desenvolvendo nossos recursos minerais.
Valores
Clientes Pessoas Meritocracia Ética Lucro Gestão e Método Agilidade e transparência Segurança, meio ambiente e comunidade
20
ANEXO I - BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
Pela Legislação Societária (R$ milhões) 31/03/15 31/12/14 31/03/14
ATIVO
Circulante 2.762,5 2.556,6 2.440,7
Disponibi l idades 969,1 913,5 818,6
Cl ientes 584,3 515,6 607,8
Estoques 1.039,0 948,4 793,6
Tributos a recuperar 136,6 131,1 176,6
Outros 33,4 48,0 44,1
Não ci rculante 4.200,0 4.051,6 3.845,0
IR e CS di feridos 38,4 32,8 8,7
Outros 82,9 71,8 41,8
Investimentos 69,4 68,1 73,5
Imobi l i zado 1.388,7 1.310,6 1.213,8
Intangível 2.620,6 2.568,3 2.507,1
Ativo total 6.962,5 6.608,1 6.285,7
PASSIVO
Circulante 1.275,0 1.146,7 769,1
Fornecedores 662,4 585,7 384,0
Empréstimos e Financiamentos 306,6 305,2 82,5
Obrigações Socia is e Trabalhis tas 128,4 103,6 118,2
Obrigações Fisca is 72,0 57,5 67,5
Outros 105,7 94,6 116,9
Não ci rculante 2.765,7 2.568,6 2.566,3
Empréstimos e Financiamentos 2.368,8 2.203,9 2.230,1
Tributos di feridos (IR e CS) 10,6 8,3 65,6
Obrigações pós emprego 323,0 300,2 217,0
Provisões para contingências 45,3 39,3 39,6
Outros 18,0 16,8 14,0
Patrimônio l íquido 2.921,9 2.892,9 2.950,3
Capita l socia l 2.528,1 2.528,1 2.528,1
Reservas de capita l 216,1 213,6 256,4
Reservas de Lucros 23,2 23,2 119,0
Lucros/Prejuízos acumulados -27,1 0,0 -16,7
Outros resultados abrangentes 165,8 111,4 77,1
Açoes em tesouraria -2,1 0,0 -33,0
Participação de acionis tas não-controladores 17,9 16,5 19,2
Total do pass ivo e Patrimônio Líquido 6.962,5 6.608,1 6.285,7
No. tota l de ações (em mi lhões) 283,0 285,3 288,1
Valor patrimonia l por ação* 10,33 10,14 10,24
*VPA = Patrimônio Líquido/(quantidade ponderada de ações– ações em tesouraria)
21
ANEXO II - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS
Var. %
1T15 (a) 4T14 (b) 1T14 (c) a/b a/c 1T15 (f) 1T14 (g) f/g
Receita Líquida 806,2 717,8 719,4 12,3% 12,1% 2.958,8 2.752,9 7,5%
Custo dos produtos vendidos -537,7 -516,5 -488,3 4,1% 10,1% -2.038,9 -1.867,8 9,2%
Lucro bruto 268,5 201,3 231,1 33,4% 16,2% 920,0 885,2 3,9%
Margem Bruta (%) 33,3% 28,0% 32,1% 530pb 120pb 31,1% 32,2% -110pb
Despesas comercia is -106,8 -102,0 -106,2 4,6% 0,5% -409,0 -391,9 4,4%
Despesas adminis trativas -61,2 -60,8 -56,3 0,6% 8,7% -240,0 -241,2 -0,5%
Outras receitas (despesas) operacionais -10,2 -98,1 -5,2 -89,6% 96,9% -114,6 36,2 n/a
Equiv. Patrimonia l 0,5 0,4 0,0 13,6% n/a 1,6 0,4 257,6%
Resultado operacional (EBIT) 90,8 -59,3 63,4 n/a 43,4% 158,0 288,7 -45,3%
Margem Operacional (%) 11,3% -8,3% 8,8% n/a 250pb 5,3% 10,5% -510pb
Resultado financeiro líquido -97,2 -77,3 -68,8 25,7% 41,1% -293,0 -228,4 28,3%
Receitas/despesas financeiras l iq -1,1 -53,5 -42,2 -97,9% -97,3% -151,9 -161,9 -6,2%
Outras rec/desp financeiras l iq -5,2 21,4 0,7 n/a n/a 12,7 -1,0 n/a
Variações cambia is l íquidas -90,8 -45,2 -27,3 101,0% 232,6% -153,7 -65,5 134,6%
Resultado antes do IR e CSL -6,4 -136,6 -5,5 -95,4% 15,6% -135,0 60,3 n/a
Imposto de Renda e Contribuição Socia l -20,5 60,2 -11,1 n/a 84,3% 27,7 -44,8 n/a
Lucro (Prejuízo) Líquido -26,8 -76,4 -16,6 -64,9% 61,6% -107,2 15,5 n/a
Margem Líquida (%) -3,3% -10,6% -2,3% 730pb -100pb -3,6% 0,6% n/a
Lucro por ação (R$) -0,10 -0,26 -0,06 -63,5% 65,4% -0,37 0,05 n/a
Depreciação/amortização 40,5 42,1 35,1 -3,8% 15,3% 152,0 132,3 14,9%
EBITDA 131,3 -17,2 98,5 n/a 33,3% 310,0 420,9 -26,4%
Margem EBITDA (%) 16,3% -2,4% 13,7% n/a 260pb 10,5% 15,3% -480pb
EBITDA excl. outras receitas/despesas 141,5 81,0 103,7 74,8% 36,5% 424,6 384,8 10,3%
Margem EBITDA (%) 17,6% 11,3% 14,4% 630pb 310pb 14,3% 14,0% 40pb
Pela Legislação Societária (R$ milhões)Trimestre Var. % LTM Acumulado
22
ANEXO III - FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO
Fluxo de Caixa (R$ Milhões) 1T15 (a) 1T14 (b) a/b
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Lucro líquido do exercício -26,8 -16,6 61,6%
Ajustes
Variações cambiais e monet. líquidas 90,8 -25,4 n/a
Encargos de juros 54,2 52,0 4,3%
Depreciação e exaustão 38,5 33,4 15,1%
Amortização do intangível 2,0 1,7 18,2%
IR/CS diferidos 1,7 -0,4 n/a
Instrumentos derivativos-Valor justo Swap 52,5 0,0 n/a
Opções de ações 2,4 1,8 37,0%
Participação dos não controladores -0,3 -0,1 237,5%
Equivalência Patrimonial -0,5 0,0 n/a
Provisão para perdas no estoque e contas a receber 0,1 0,0 n/a
214,7 46,5 362,1%
Variações nos Ativos e Passivos
Contas a receber de clientes -10,1 -2,7 271,0%
Estoques -84,6 -35,0 141,4%
Impostos a recuperar -12,9 8,5 n/a
Fornecedores 62,4 -28,0 n/a
Tributos a recolher 14,5 15,0 -3,4%
Dividendos e JSCP pagos 0,0 0,0 n/a
Outros 48,6 4,9 896,5%
17,8 -37,4 n/a
Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais 232,5 9,1 2460,3%
Fluxo de caixa das Atividades de Investimento
Títulos e valores mobiliários -3,8 -11,9 -68,1%
Vendas de imobilizado,investimentos e intangível 1,6 1,4 11,9%
Adições de imobilizado e intangível -35,5 -25,5 39,2%
Caixa Líquido proveniente das Atividades de Investimentos -37,7 -36,0 4,9%
Fluxo de caixa das Atividades de Financiamento
Ingressos de empréstimos e financiamentos 0,0 13,4 -100,0%
Pagamentos de empréstimos e financiamentos -157,3 -46,8 235,9%
Pagamentos de juros sobre empréstimos e financiamentos -53,3 -63,0 -15,4%
Ações em tesouraria -2,2 -13,1 -83,6%
Caixa Líquido proveniente das Atividades de Financiamentos -212,7 -109,5 94,3%
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -17,9 -136,4 -86,9%
Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 73,1 -17,6 n/a
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 887,4 949,1 -6,5%
Saldo Final de Caixa e Equivalentes 942,5 795,1 18,5%
23
ANEXO IV – INFORMAÇÕES HISTÓRICAS POR SEGMENTO
Soluções refratárias - Total 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Volume (mil ton) 245,3 251,3 236,5 260,2 254,4 267,4 261,5 251,0 255,7
Receita (R$ milhões) 544,3 562,4 576,6 650,1 641,1 643,5 634,9 642,6 712,1
Lucro bruto (R$ milhões) 192,8 195,2 186,2 203,0 212,2 199,3 206,0 183,4 242,5
Margem bruta (%) 35,4% 34,7% 32,3% 31,2% 33,1% 31,0% 32,4% 28,5% 34,0%
Soluções refratárias - Siderurgia 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Volume (mil ton) 198,6 216,4 205,8 218,2 211,4 235,0 219,9 216,6 209,7
Receita (R$ milhões) 427,4 468,0 492,8 529,9 515,6 555,3 523,6 544,6 570,4
Soluções refratárias - Industrial 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Volume (mil ton) 46,7 34,9 30,7 42,0 43,0 32,4 41,6 34,4 46,0
Receita (R$ milhões) 117,0 94,3 83,9 120,2 125,5 88,2 111,3 98,0 141,6
Minerais 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Receita (R$ milhões) 28,5 38,1 38,3 53,9 39,4 34,3 38,9 32,3 44,1
Lucro bruto (R$ milhões) 11,8 18,0 15,7 18,3 12,3 12,0 13,5 10,8 13,9
Margem bruta (%) 41,5% 47,2% 40,9% 34,0% 31,2% 34,8% 34,8% 33,4% 31,6%
Serviços 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Receita (R$ milhões) 28,3 29,3 30,6 31,7 38,9 42,3 40,9 43,1 50,0
Lucro bruto (R$ milhões) 2,8 4,3 4,5 4,6 6,6 8,9 10,5 7,2 12,1
Margem bruta (%) 9,7% 14,5% 14,8% 14,6% 16,9% 21,1% 25,6% 16,6% 24,2%
CONSOLIDADO 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Receita (R$ milhões) 601,2 629,7 645,5 735,8 719,4 720,1 714,7 718,0 806,2
Lucro bruto (R$ milhões) 207,4 217,4 206,4 225,9 231,1 220,1 230,0 201,3 268,5
Margem bruta (%) 34,5% 34,5% 32,0% 30,7% 32,1% 30,6% 32,2% 28,0% 33,3%