Manifestações infanto-juvenis da infecção pelo HTLV-1

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Alexandra Prufer de Q. C. Araujo

Manifestações infanto-juvenis da infecção pelo HTLV-1

Alexandra Prufer de Q. C. Araujo

Alexandra Prufer de Q. C. Araujo

Revisão na literatura

• Child + HTLV = 320 artigos (1988-2012)J Pediatr. 2009 Early neurologic abnormalities associated with human T-cell lymphotropic virus type 1 infection in a cohort of Peruvian children. Kendall EA, González E, Espinoza I, Tipismana M, Verdonck K, Clark D, Vermund SH, Gotuzzo E.

J Pediatr (Rio J). 2006 Manifestations of the human T-cell lymphotropic virus type I infection in childhood and adolescence. Bittencourt AL, Primo J, Oliveira MF.

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Introdução• Infecção pelo HTLV-I estimada 10 to

20 milhões no mundo. • Doenças relacionadas: – Leucemia-linfoma de células T do adulto–Mielopatia associada ao HTLV-I /

paraparesia espástica tropical

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Epidemiologia

• Soroprevalência aumenta com idade• Mulheres > homens (acima de 30

anos)• Taxa de soroprevalência em

gestantes 5% (Japão)

Transmissão• Leite materno (pelos linfócitos do LM)

– Antígeno do HTLV-I presente no LM de mulheres infectadas;

– Modelos animais comprovam transmissão por esta via ;– Risco de infecção LM > artificial – LM > 1 ano aumenta em 4 x o risco de infecção da

criança Risco de transmissão pelo LM estimado de 16 a 30 %

Alexandra Prufer de Q. C. Araujo

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Transmissão• Quanto mais prolongado LM maior o risco

– Mais de 7 meses taxa de soroconversão HTLV-I of 14.4 %, – Até 6 meses soroconversão equivalente ao aleitamento

artificial (4.4 e 5.7 %, respectivamente)

• Carga proviral , HLA• Proteção dos anticorpos maternos nos primeiros meses • Congelar e descongelar LM pode reduzir a transmissão

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Transmissão• Transmissão vertical por outra via

– 3 a 4 % das crianças infectadas nascidas de mães infectadas que receberam aleitamento artificial

– 0.6 % no primeiro ano e 4.6 % ao final do segundo ano de vida, sem novas soroconversões até os 10 anos

• Via?– Provirus HTLV-I no sangue do cordão e saliva materna, – Sem evidências convincentes

• Estudo prospectivo (7 RN com provirus no cordão) soronegativas aos 2 anos

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Manifestações do HTLV em crianças e adolescentes

• Mielopatia• Dermatite infectiva• ATL• Outros: uveíte, polimiosite, alveolite

linfocítica, púrpura trombocitopênica

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Clin Infect Dis. 2002 Jul 15;35(2):201-4. Epub 2002 Jun 24.

Juvenile human T lymphotropic virus type 1-associated myelopathy.

Araújo AP, Fontenelle LM, Pádua PA, Maia Filho HS, Araújo Ade Q.

Abstract

We report the cases of 5 adolescents with human T lymphotropic virus type 1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis, acquired in all but 1 case from the mother. The first symptom in all patients was difficulty in running, which was present for many years before the final diagnosis was made. Follow-up showed an indolent progression, regardless of treatment strategy.

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Mielopatia• HAM/TSP é relatado em crianças• Suspeitar nas áreas endêmicas se:– Dificuldades parta correr– Dor nas pernas ou lombar crônica– Dermatite– Baixa estatura– História de LM ou transfusão sem triagem para HTLV

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Dermatite Infectiva

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Dermatite Infectiva• Início no pré-escolar com tendência para melhora com idade• Série de 42 casos (Brasil)

– Idade média de início 2.6 anos (2 meses a 11 anos), – 1/3 de início no primeiro ano, remissão em 36 % aos 15 anos.

• Erupção eczematosa exudativa• Couro cabeludo, retroauricular, face, axilas, pernas• Descarga nasal, lesões crostosas nas abas nasais, linfadenopatia• HTLV-1 + Staphylococcus aureus ou streptococcius beta

hemolítico• Associação com HAM/TSP

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ATL• Idade média 42 a 49 anos• Há casos descritos em crianças e

adolescentes• Pele, linfonodos, fígado, baço,

medula óssea

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Guia de Manejo Clínicodo Paciente com HTLV

Aconselhamento e Orientação a Portadores da Infecção por HTLV-I/IIIndivíduos que apresentarem sorologia positiva ou indeterminada para infecção por HTLV-I/II devem ser orientados sobre o significado da soropositividade para o HTLV e sobre o potencial evolutivo desta infecção. Além disso, devem ser aconselhados a evitar a transmissão inter-humana dos vírus.Os portadores devem ser orientados a:a) abster-se da doação de sangue, órgãos, leite ou esperma;b) abster-se do uso compartilhado de agulhas, seringas ou outros objetos perfurocortantes;c) discutir com seus parceiros(as) sexuais a transmissão da infecção por esta via e a adoção de medidas preventivas, como uso de preservativos;d) evitar o aleitamento materno, buscando garantir a nutrição do lactente através de aleitamento artificial;e) todos os filhos de mulheres infectadas devem ser testados.Para casais discordantes que desejam ter filhos, ainda não há recomendações consolidadas.Os pacientes devem encontrar espaço necessário

Alexandra Prufer de Q. C. Araujo

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Obrigada