Manutenção de Sistemas Metroviários - Natália Brito Silva Rodrigues

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Manutenção de Sistemas Metroviários

Thomaz WinterNatália Brito Silva Rodrigues

INFORMAÇÕES GERAIS

Características das Linhas(1)

Túnel (km)

Elevado (km)

Céu aberto (km)

Total (km)

Linha 1 15,7 3,7 0,7 20,1

Linha 2 14,2 1,5 0,0 15,7

Linha 3 6,2 3,6 14,4 24,2

Linha 5 1,2 7,0 1,1 9,3

Total 37,3 15,8 16,2 69,3

54% das linhas em túnel

(1) Vias duplas

TÚNEL – CONSTRUÇÕES TÍPICAS

• VCA – Vala a Céu Aberto (CUT AND COVER)• TUNELADORA – “Shield” (TBM – TUNNEL BORING

MACHINE)• TÚNEL MINEIRO (NATM)

VCA – Vala a Céu Aberto (CUT AND COVER)

TUNELADORA (TBM – TUNNEL BORING MACHINE)

TÚNEL MINEIRO (NATM)

INSPEÇÃO GERAL DE VIAS

INSPEÇÃO DE DESGASTE DOS TRILHOS

Medição com Dispositivo Pantógrafo

INSPEÇÃO DE DESGASTE DOS TRILHOS

Medição com Dispositivo MiniProf

INSPEÇÃO NOS AMVs

Inspeção com Líquido Penetrante Verificações Dimensionais

INSPEÇÃO TOPOGRÁFICA

Devido a uma baixa isolação entre fixação do trilho e o solo.Parte das correntes que retornam a SE fluem para a terra, podendo encontrar em seu caminho ferragens estruturais ou tubulações metálicas.

INSPEÇÃO DE CORRENTE DE FUGA

Ponto com baixa isolação

Imagem térmica

Fixação corroída

INSPEÇÃO ULTRASSÔNICA DINÂMICA

Veículo contratado Novo veículo (próprio)

INSPEÇÃO ULTRASSÔNICA MANUAL

LIMPEZA GERAL DE VIAS

J

LAVAGEM DOS TÚNEIS

LAVAGEM DE AMVs E LUBRIFICADORES

LUBRIFICADORES DE VIAS

EletrônicoMecânico

Réguas de distribuição

ESMERILHAMENTO DE VIAS

ESMERILHAMENTO DE VIAS

Trem Schalke – com sistema de segmentos abrasivos (“sapatas”)

MAQUINAS DE CHAVE

Manutenções programadas com substituição de

componentes e registros para rastreabilidade

APARELHOS DE MUDANÇA DE VIAS - AMVs

AMVs assentados em dormentes de madeira,

engastados na laje de concreto

APARELHOS DE MUDANÇA DE VIAS - AMVs

AMVs em fixação direta na laje de concreto

SOLDAGEM DE TRILHOS POR CALDEAMENTO

Produção de Barras Longas de Trilhos

BARRAS LONGAS DE TRILHOS

Barras Longas Utilizadas em Expansão da Linha

(72 metros soldadas por caldeamento)

TRANSPORTE DE TRILHOS NO TÚNEL

Comboio de Troles com Trilhos

Trole

TROCA DE TRILHOS

Corte, remoção das fixações e remanejamento dos trilhos para a

soldagem

TROCA DE TRILHOS

Montagem das Formas e Pré-aquecimento

para a Soldagem Aluminotérmica

TROCA DE TRILHOS

Solda Aluminotérmica e Acabamento por Esmerilhamento

SEGURANÇA ELÉTRICA

Contator de 3º Trilho

INSPEÇÃO NO 3º TRILHO

Ponta de RampaDesgaste da Pista

SECCIONADORAS DE 3º TRILHO

MANUTENÇÃO DE LUMINÁRIAS NO TÚNEL

ILUMINAÇÃO DOS TÚNEIS COM LED

Fluorescente 2 x 20W Led 19W

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Balizamento Indicação saídas

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SISTEMAS DE ATENUAÇÃO DE RUÍDO E VIBRAÇÃO

Sistema “Nuremberg” com fixações resilientes instaladas na linha 2 – Verde

região do MASP

SISTEMAS DE ATENUAÇÃO DE RUÍDO E VIBRAÇÃO

Sistema “Vanguard” com fixações resilientes instaladas na linha 1 – Azul

região X-12 (SAN/N)

SISTEMAS DE ATENUAÇÃO DE RUÍDO E VIBRAÇÃO

Sistemas massa-mola instalados na construção da via:- Apoios discretos (PADs); - Mantas elastoméricas (Clouth);

- Molas Helicoidais (Isoamortecedores )

MONITORAMENTO DE MÁQUINAS DE CHAVES

MONITORAMENTO DE MÁQUINAS DE CHAVES

Exemplos de telas com desvios nos gráficos indicando

possíveis anomalias

VEÍCULOS DE MANUTENÇÃO

Veículos terra-via para uso geral ou específico projetados e fabricados

conforme especificação Metrô

VEÍCULOS DE MANUTENÇÃO

Autos de Linha e TMs

(Nota: aprox. 70 veículos nas 4 linhas)

CASE 01 – TRATAMENTO DAS INFILTRAÇÕES DO ESTACIONAMENTO DE VILA MADALENA - SUMARÉ (LINHA 2 – VERDE).

Início da operação comercial no ano de 1998.

Sumaré – Vila Madalena ~ 1.500m.Tunel do estacionamento ~ 400m.

• Projeto dos anos 90 com uso de concretos aditivados e tratamentos localizados de infiltração.

• Trecho em NATM sem impermeabilização ativa.

De 2003 a 2004, as anomalias relacionadas a infiltrações atingiram níveis críticos para a operação comercial.

Infiltrações por fissuras.

Infiltrações por juntas de concretagem.

A presença de infiltrações reduz a vida útil dos equipamentos como máquinas de chave, sinalização, ventilação, entre outros.

Ações da manutenção:

1. Mapeamento de todos os pontos de infiltração apontando os seguintes dados:

•fluxo intenso ou fluxo normal, •interferência com a operação comercial.

2. Para infiltração de fluxo intenso foi acionada a garantia da obra.

3. Para infiltrações de fluxo normal e que comprometesse a operação comercial houve atuação de contratos da manutenção.

Tratamento com cristalização.Total consumido 88 ton.

Tratamento de juntas com injeção de poliuretano.Total consumido: PU hidroativada 7 ton e PU flexível 10 ton.

Revestimento com argamassa polimérica.Total consumido 545 ton.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 20160

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Anomalias relacionadas com infiltração - Trecho VMD-SUM

CASE 02 – ÁGUA DE INFILTRAÇÃO

• Volume do reservatório 30,00m³.

• Vazão 6,70m³/h (160,00m³/dia).

• Principal uso: lavagem de vias.

POÇO SOROCABA (CNS-CLI)

USO DA ÁGUA DE INFILTRAÇÃO COLETADA EM CHÁCARA KLABIN

Trecho (lote 07) da Linha 05 a ser executada com água de infiltração captada na Estação Chácara Klabin

A oferta de água de infiltração é de 420m³/dia, dos quais 400m³ estão sendo destinados para o abastecimento do Shield.

O transporte é através de caminhões pipas (volumes de 10 e 20m³) totalizando uma média de 20 viagens por dia.

SAINDO DO TÚNEL

OBRIGADO!