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Suplemento Ônibus em revista
Ano XXVIII • No 219 • 1a edição 2013 • Bimestral
www.cargaetransporte.com.br
Iveco: Vertis com motor euro 5
Ford: extra pesado de 56 toneladas
JAC Motors: T140 para até 3,5 toneladas
Rely: motor de 4 cilindros
Shineray: 3 mil picapes em 2013
MAN: TGX para o agronegócio
Sem título-1 1 04/02/2013 16:52:23
Í N D I C E
3Joint Venture por emissão zero
4 e 5Linha Vertis com motor Euro 5
6 e 7Ford apresenta novo Extra-Pesado
8Nova caminhonete chinesa
10 e 11Um miniutilitário muito interessante
12Shineray a todo vapor
13Bitrem de 30 metros
14Volvo assina acordo com montadora chinesa
15MAN na construção civil
18Furgões Vauxhall
19Iveco Magirus nos aeroportos
20Iveco no Rali Dakar
21Gestão de pneus
22Gollog completa 12 anos
23Mais do Projeto Táxi Elétrico
24Volvo no transporte de grãos
26Trólebus Caio para São Paulo
27Citaro no Fórum Econômico Mundial de
Davos
28Híbridos Volvo na Inglaterra
29Volksbus no futebol angolano
30Vipol renova frota de ônibus
31Eletra vende 20 Trólebus
32Caio Induscar em feira nos
Estados Unidos
Editorial
Redação: carga@cargaetransporte.com.brComercial: comercial@cargaetransporte.com.br
Diretores
José Luiz Vieira (Mtb 18250/SP)Vera Lúcia Novelli Vieira (Mtb 11782/SP)
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revisão
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Correios – Limc Diretor De arte/Diagramação
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imPressão
HR Gráfica
eDição 219 – Janeiro/Fevereiro 2013ano XXviii10.000 eXemPlares
CirCulação março 2012
Novo PABX (11) 4612-5328e (11) 4512-5234Celular (11) 97332-0242Granja Viana • Cotia • SPRua São Francisco, 157Cep 06708-380
Número 9034, no 5º Registro de Títulos e Documentos. • ISSN 0104-0316
26 anos
A busca pela segurança
Todo interessado na segurança de
trânsito sabe que ela é dividida
em três partes básicas: motorista,
veículo e meio-ambiente. O problema é
que cada uma dessas divisões tem literal-
mente milhares de sub-divisões.
O mundo hoje tem algo como
sete bilhões de habitantes e é muito difí-
cil achar-se dois deles iguais um ao ou-
tro – e não só iguais fisicamente, mas em
todas as suas outras características. A atu-
al campanha federal anti-álcool já veio
atrasada, após longas décadas em que
só se falava em excesso de velocidade – e
isso nos faz lembrar de uma outra coisa
muito interessante: praticamente a cada
dia ‘aparecem’ novas razões de acidentes,
quase como se fossem ‘de moda’.
Uma delas, ocorrendo aqui e até
mesmo em países como Inglaterra, Ale-
manha e Estados Unidos, é o número de
veículos andando literalmente na contra-
mão. Na maior parte dessas ocorrências,
tanto urbanas como rodoviárias, a polícia
só consegue chegar a tempo de ‘limpar’
o terreno e chamar a(s) ambulância(s)
terrestres e aéreas.
Ninguém sabe realmente por que
os motoristas envolvidos fazem isso – mas
seu número está aumentando mundo
afora. Exames médicos dos envolvidos fa-
lam de álcool mas ainda muito pouco de
drogas, que são mais difíceis de detectar. E
quase sempre, além do álcool e da droga,
por via das dúvidas, vem junto a culpa po-
licial do excesso de velocidade – exceto na
Alemanha, onde nas grandes rodovias não
há, normalmente, limite de velocidade.
No fim de janeiro a Mercedes-Benz
desenvolveu um sistema de assistência ao
motorista que reconhece os sinais de en-
trada proibida e emite um aviso acústico e
visual avisando que está entrando na pista
contrária ao fluxo de tráfego.
3
Parcerias
Cooperação estratégica reduz custos
Daimler, Ford e Nissan pesquisam juntos a célula de combustível
Daimler AG, Ford Motor Com-
pany e Nissan Motor Co. Ltd.
assinaram um acordo tripar-
tite para o desenvolvimento conjunto
de um sistema de células de combustí-
vel que acelere a disponibilidade desta
tecnologia de emissão zero e reduza
significativamente seus custos de in-
vestimento.
As três fábricas esperam um
lançamento comercial em massa do
primeiro carro elétrico a células de
combustível, no começo de 2017.
A colaboração em três conti-
nentes e em três companhias ajuda-
rá a definir especificações globais e
padrões de componentes, e envia um
sinal claro a fornecedores, legisladores
e à própria indústria montadora para
que desenvolvam uma infraestrutura
global de hidrogênio.
Cada uma das três investirá
igualmente no projeto. A estratégia
de ampliar o máximo possível o nú-
mero de componentes comuns para
atingir a maior economia de escala
ajudará a lançar o primeiro carro
elétrico de produção em massa em
2017. Juntos, a Daimler, Ford e Nis-
san têm mais de 60 anos e mais de 10
milhões de quilômetros cumulativos
de experiência de desenvolvimen-
to de veículos elétricos a células de
combustível. Os associados plane-
jam desenvolver uma pilha comum
e um sistema completo de células de
combustível que possam ser usados
no lançamento de marcas e modelos
separados.
Com eletricidade gerada de
hidrogênio e oxigênio, os veículos elé-
tricos a células de hidrogênio, FCEVs,
são considerados complementares
aos a baterias, e ajudarão a expandir
a gama de opções de transporte sem
emissões.
Mitsuhiko Yamashita, mem-
bro da diretoria e vice-presidente da
Nissan com responsabilidade por
pesquisa e desenvolvimento, diz que
“Aguardamos ansiosamente por
um futuro em que podemos respon-
der a qualquer necessidade de nos-
sos clientes, colocando os FCEVs em
nossa gama.”
Thomas Weber, membro da
diretoria da Daimler AG, responsá-
vel por pesquisa e desenvolvimento
de automóveis Mercedes-Benz, diz
que “Estamos convencidos que os
veículos a células de combustível
terão um papel central na mobi-
lidade sem emissões. Com esta co-
laboração tornaremos esta tecno-
logia disponível a muitos clientes
ao redor do globo.”
Raj Nair, vice-presidente, De-
senvolvimento de Produtos Globais
da Ford Motor Company, diz que
“Todos nos beneficiaremos deste
relacionamento, já que a solução
resultante será melhor do que o de
qualquer companhia trabalhando
sozinha.”
O trabalho de engenharia,
tanto na pilha de células como no
sistema como um todo, será feito
conjuntamente pelas três compa-
nhias em vários locais ao redor do
mundo. n
Thomas Weber
Mitsuhiko Yamashita
Raj Nair
Caminhões
4
Lançamentos
Linha Vertis, com motores Euro 5Modelo, que esteve fora do mercado mais de seis meses, retorna renovado na linha HD, de olho no mercado varejista.
Ricardo Panessa
Finalizando os lançamentos da
linha Ecoline (modelos com
motor Euro 5), a Iveco apre-
sentou em janeiro a nova linha de ca-
minhões médios Vertis HD, que já está
à venda nas 109 concessionárias da
marca, em duas versões: o leve, com
PBT de 9 toneladas e cabine simples,
e o médio, de 13 toneladas e cabine
dupla.
Os novos modelos, que uti-
lizam o novo propulsor FPT NEF 4
Euro V, de quatro cilindros em linha
e quatro válvulas por cilindro, em ver-
sões com 177 cv e 182 cv, foram pro-
jetados para incrementar e atender o
transporte varejista. Segundo a Iveco,
consomem 5,5% menos combustível
do que a versão anterior, além de ofe-
recer melhor performance, com curva
de torque máximo em rotações mais
baixas e em uma faixa mais ampla
(de 1.250 rpm a 2.100rpm).
A nova linha Iveco Vertis HD
foi desenvolvida e produzida na ci-
dade mineira de Sete Lagoas, e está
sendo oferecida com preços sugeridos
de R$ 115 mil, para a versão de 9 to-
neladas, e R$ 135 mil para a versão de
13 toneladas, ambas com dois anos de
garantia, sendo um ano total e mais
um ano para o trem de força (motor,
caixa de câmbio e diferencial).
Como promoção de lança-
mento, a Iveco está oferecendo gratui-
tamente aos clientes que adquirirem o
Vertis HD até 31 de março deste ano
todas as trocas de filtros e óleos do
motor pelo período de um ano ou 90
mil quilômetros.
Ampliando a participação
Com o lançamento, no ano
passado, dos modelos Daily, Trakker,
Tector e Stralis, todos da linha Ecoli-
ne, a Iveco só estava fora do segmento
dos veículos com capacidade de 8 a 15
toneladas, lacuna preenchida a partir
de agora pelos modelos Vertis HD.
Com esse modelo a Iveco tem
como objetivo abocanhar uma parte
do mercado desse segmento, que no
ano passado absorveu 38,5 mil uni-
dades, o equivalente a 22% das vendas
totais de caminhões. Segundo a mon-
tadora, a expectativa de vendas para
este segmento em 2013 é de cerca de
45 mil unidades, com alta de aproxi-
madamente 8% em relação a 2012.
A meta da Iveco é vender 3,5
mil unidades do novo Vertis HD este
De olho no mercado varejista
Cabine estendida
5
ano, conquistando 8% de participação
no segmento. Desse total estimado,
cerca de 2,5 mil unidades devem ser
da versão de 9 toneladas.
Segundo Alcides Cavalcanti,
diretor comercial da Iveco, 52% do vo-
lume de caminhões do segmento de 8 a
15 toneladas (leves e médios) está pre-
sente em centros urbanos, sendo que a
maior parte circula em São Paulo, Rio
de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. O
executivo aponta que o setor de varejo
terá crescimento de aproximadamen-
te 7% este ano, resultado do aumento
do poder de compra do consumidor,
além de incentivos como a desonera-
ção da folha de pagamento e redução
de alíquotas para linha branca que vão
alavancar os negócios este ano. O setor
estima criar 450 mil novos postos de
trabalho.
Desenvolvido para o varejo
Inspirado na estrutura do mé-
dio Tector, o novo Vertis HD vem com
o motor FPT NEF 4, com potências de
177 cv para a versão leve e 182 cv para
o médio, respectivamente ganhos de
potência de 10% e 3,4% na compara-
ção com as versões anteriores.
Segundo Alexandre Serretti,
diretor de plataforma de veículos le-
ves e médios da Iveco, com a adap-
tação para Euro 5, o motor reduziu
em 5,5% o consumo de combustível
na comparação com a versão Euro
3. Desenvolvido pela equipe de en-
genheiros da fábrica de Sete Lagoas
(MG), alguns testes foram realiza-
dos em parceria com a matriz da
Iveco, na Itália. Foram reformu-
lados a parte elétrica e eletrônica,
chassi, powertrain, cabine e banca-
da de direção. O caminhão também
ganhou novo sistema de suspensão
da cabine e suspensão primária.
Para dar conforto à cabine, a Iveco
uniu-se à equipe de engenheiros da
Fiat Automóveis que desenvolveu a
parte interna do novo Gran Siena.
Serretti afirma ainda que o
novo motor Euro 5 do Vertis HD se
mostrou 11% mais econômico que a
média dos concorrentes diretos, como
o Volkswagen Delivery e o Accelo da
Mercedes-Benz. Ele acrescenta que a
Iveco já estuda a introdução de trans-
missões automatizadas em seus veícu-
los, e isso inclui o Vertis.
Para desenvolver seu novo
caminhão, a Iveco ouviu clientes e
empresas atacadistas. “Os clientes
deste segmento colocam em pri-
meiro lugar a rentabilidade e a
produtividade”. Ele afirma que fo-
ram necessários 140 tipos de testes
em dois anos de desenvolvimento
para criar um modelo “diferencia-
do com a melhor relação custo-
benefício”.
Além de todos os novos compo-
nentes mecânicos e demais diferenciais
estruturais, as duas versões do Vertis HD
contam com um grande número de
itens de série, que ressaltam ainda mais
sua atraente relação custo-benefício. A
lista inclui faróis de neblina, volante
com regulagem longitudinal e de altu-
ra, vidros elétricos, banco do passageiro
duplo com dois apoios de cabeça, para-
sol externo translúcido, escotilha de teto
com regulagem, regulagem de altura
dos faróis, cabine estendida (13 tonela-
das), ar-condicionado (13 toneladas),
predisposição para rádio (antena e al-
to-falantes), assoalho da cabine reves-
tido com material sintético, além de vá-
rios porta objetos. n
Lançamentos
Banco do passageiro duplo
Meta é vender 3,5 mil unidades
Grande número de itens de série
6
Lançamentos
Extra-pesado da FordCriado em conjunto no Brasil e na Turquia
Em apresentação prévia simul-
tânea pela Ford brasileira em
São Paulo e a Ford turca em
Otosan, o protótipo do novo caminhão
extra-pesado, com capacidade de até
56 toneladas, foi mostrado à imprensa
automotiva dos dois países.
O segmento de extra-pesados
é o de maior crescimento no merca-
do brasileiro e o novo extra-pesado
complementa a linha de veículos co-
merciais da fábrica aqui. Sua criação
e desenvolvimento nos dois países
objetivaram oferecer uma platafor-
ma global com a melhor configu-
ração e o melhor custo-benefício do
segmento tanto no mercado brasilei-
ro e sul-americano como no europeu
oriental.
Steven Armstrong, presidente
da Ford do Brasil, diz que “O anúncio
simultâneo nos dois países mostra
o comprometimento atual e futuro
da marca do oval azul no setor de
veículos comerciais. Este será um
dos principais lançamentos do ano
e representa um significativo avan-
ço na estratégia de globalização
dos veículos comerciais da marca.
A operação de veículos comerciais
é estratégica para a Ford América
do Sul e esta iniciativa está alinha-
da com a proposta Go Further de ir
além para oferecer soluções mais
eficientes.”
A Ford foi a primeira empresa
a produzir caminhões no Brasil com o
modelo TT, em 1921, que ficou famoso
por sua resistência e confiabilidade.
Antônio de Lucca, engenhei-
ro-chefe de caminhões da Ford Amé-
rica do Sul, lembra que a companhia
utilizou toda a sua experiência na
região para desenvolver o novo ex-
tra-pesado. “O caminhão foi exten-
samente testado no Campo de Pro-
vas de Tatuí, o único da América
Latina equipado com laboratório
e pistas para o desenvolvimento de
caminhões e rodou também mi-
lhares de quilômetros nas estradas
sul-americanas.”
O desenho externo da cabine
foi liderado pelo Estúdio de Design
da América do Sul, com sede em Ca-
maçari, na Bahia. Nas palavras de seu
chefe João Marcos Ramos, este foi “O
primeiro desenvolvimento verda-
deiramente global da Ford em ca-
minhões. Isso traz bastante orgulho
para o time.”
Em mais de cinco décadas
de operação, a Ford já produziu
mais de dois milhões de veículos
comerciais no continente. Oswal-
do Jardim, diretor de operações de
caminhões, destaca que “Fomos
os pioneiros, conhecemos bem as
estradas e os clientes de nossa re-
Robustez e eficiência
Avanço nas vendas do cavalo-mecânico
7
Lançamentos
gião. Por isso, dizemos que a gen-
te tem estrada.”
A fábrica de caminhões em São
Bernardo do Campo, SP, é uma das mais
produtivas e competitivas do segmento.
Opera em turno único, com um ritmo
de produção atual de 166 caminhões por
dia. Seu processo de montagem se carac-
teriza pela flexibilidade para a produção
de diversos modelos e conta com o Mod
Center, instalação que facilita o forneci-
mento de veículos customizados. A linha
de montagem está totalmente pronta
para a produção do novo modelo, que
será iniciada em breve.
A linha Ford Cargo conta hoje
com 12 modelos, nos segmentos de
leves (6 a 10 toneladas), médios 4x2
(11 a 20 t), médios 6x2 (23 a 27 t),
pesados 6x4 (27 a 31 t) e cavalos me-
cânicos até 46 t.
Com o extra-pesado, a marca
entra no segmento de maior cresci-
mento e que em 2012 foi responsável
por 24,6% das vendas (33.700 unida-
des). A categoria é quase toda forma-
da por cavalos mecânicos, usados com
carreta, enquanto os modelos com
carroçaria rígida representam apenas
5% das vendas. Seu crescimento é de-
vido a mudanças no perfil logístico,
principalmente de produtos agrícolas,
com as carretas fazendo ligação entre
os locais de produção e os centros de
distribuição e depois veículos menores
entregando a carga às cidades.
O Novo Cargo 1933, com capa-
cidade de 46 toneladas e lançado em
2011, teve uma participação no seg-
mento que foi de 8,2% no lançamento
em 2010 para 18,7% em 2012.
A Ford leva uma grande van-
tagem no mercado até 46 toneladas:
sua rede de venda e pós-venda com
140 casas exclusivas, amplamente re-
novadas e investindo continuamente
em treinamento e instalações, visando
aprimorar o atendimento com servi-
ços que incluem dormitório para mo-
toristas e socorro mecânico. n
Segmento em expansão
12 modelos entre leves, médios, pesados e cavalos mecânicos
Ford apoia o projeto Casa+Segura
A empresa é uma das patrocinadoras do projeto Casa+Segura, promovido pela Associação Médica Brasilei-
ra para alertar a população sobre a prevenção de acidentes domésticos.
O objetivo do Casa+Segura é mostrar como pequenos descuidos podem provocar graves acidentes em casa, lugar onde as
pessoas normalmente se sentem protegidas. As principais vítimas dessas ocorrências são as crianças e idosos; as estatísticas não
traduzem a realidade, porque a maioria dos casos não é notificada.
Um caminhão Ford Cargo 1933, com capacidade para 45.150 kg de carga, está sendo usado para transportar a carreta que
serve de base ao projeto, simulando diversas situações de risco encontradas em uma residência.
O caminhão tipo cavalo-mecânico puxa a carreta onde são reproduzidos sete cômodos de uma casa, com área total de 38
metros quadrados.
8
Lançamentos
Caminhonete da JAC MotorsT 140 para até 3,5 toneladas
Depois de seis décadas como
fabricante de veículos co-
merciais na China, a JAC Mo-
tors vem ao Brasil. Seu primeiro mo-
delo é a caminhonete T140, que entra
em nosso mercado querendo uma boa
parcela das 30 mil unidades de VUCs
previstas para este ano.
Importante notar que o Có-
digo Brasileiro de Trânsito classifica
os veículos de carga com PBT abaixo
de 3,5 toneladas de caminhonetes, os
entre 3,5 e 6 toneladas de semileves e
os de acima de seis toneladas de ca-
minhões leves. A vantagem básica dos
modelos abaixo de 3,5 toneladas é que
eles podem ser conduzidos com habi-
litação da categoria B.
Qualquer nova marca que
deseje entrar num mercado auto-
motivo já maduro terá de vir com
algum diferencial a mais do que o
apresentado pelas marcas já exis-
tentes e uma rede de concessio-
nárias autorizadas que cuide da
manutenção, com peças e mão de
obra especializada. Os modelos já
em mercado são dois, ambos sul-
coreanos: Hyundai HR, que vendeu
10.331 unidades em 2011 e o Kia
Bongo K2500, com 10.029 unidades
emplacadas naquele ano.
A JAC resolveu vir com cami-
nhonete dotada de um dos melhores
motores diesel existentes, o Cummins
2.8 de 140 cv, aqui o mais potente de
seu segmento e que atende às nor-
mas Proconve L5. Sergio Habib, pre-
sidente da JAC Motors, diz que “Nosso
maior diferencial é o motor de 140
cv. Quem utiliza um caminhão
leve com carga total sabe o esforço
quer o motorista precisa realizar
para imprimir um desempenho
satisfatório quando dispõe de pou-
ca potência.”
Além dos 140 cv disponíveis a
3.600 rpm, o torque máximo de 28,6
kgfm aparece já a 1.600 rpm, o que
abre um bom leque de aceleração ao
condutor. O conjunto é assessorado
pela comprovada eficiência do câm-
bio ZF de cinco velocidades.
Outra grande vantagem do
T140 é que ele será comercializado
contando com a rede autorizada JAC
Motors já instalada em todo o País e
um Centro de Distribuição de Peças
que, nos automóveis de passeio, parece
ser referência nacional na agilidade do
fornecimento de peças às concessioná-
Podem ser conduzidos com habilitação da categoria B
Cabine basculante
Cummins 2.8 de 140 cv
9
Lançamentos
1,6 milhão de veículos comerciais
A Ford no começo do ano mos-
trou no Salão de Detroit, a sua
forte presença em veículos
comerciais com o conceito “Truck
you trust” (“Veículos em que você
confia”).
A empresa com uma linha for-
mada por vans, picapes e caminhões
somou 1,6 milhão de unidades em 2012.
Nos Estados Unidos registrou
uma participação de 47% em 2012,
tendo como destaques as vans Série E,
e a picape Série F.
No Brasil, a Ford teve uma
participação de 21,1% nos segmentos
de veículos comerciais em que com-
pete em 2012, com modelos de até 46
toneladas.
A Ford aproveitou o Salão de
Detroit para mostrar a linha renovada
de vans Transit.
Foi apresentada também a
linha 2014 da van compacta Transit
Connect, muito utilizada por em-
presas de táxi, comerciantes e fro-
tistas.
Além de duas distâncias entre-
eixos e duas versões de acabamento,
ela oferece maior versatilidade de
aplicação, podendo vir com ou sem a
segunda fileira de assentos. nSerie F 2013 Super Duty Platinum
rias. O modelo terá três anos de garan-
tia, sem limite de quilometragem.
O entreeixos de 2,49 metros per-
mite grande versatilidade na adoção do
implemento, como carroçarias metáli-
cas, de madeira ou baú. As longarinas
têm perfil em ‘U’ de 130 mm de altura
e 55 mm de largura, com chapa de 5
mm de espessura – um conjunto niti-
damente superior ao da concorrência.
Suas dimensões externas são compri-
mento de 4.725 mm, largura de 1.720
mm, altura de 2.194 mm, bitola dian-
teira de 1.440 mm, traseira de 1.395
mm, balanço dianteiro de 1.065 mm e
traseiro de 1.270 mm.
Internamente, o T140 vai dei-
xar seu condutor mais tranqüilo e
com mais conforto: ele vem com dire-
ção hidráulica com coluna regulável
em altura, travas e vidros elétricos,
freio-motor acionado por alavanca
junto à coluna e sistema de som com
entrada USB no porta-luvas.
Os freios são a tambor nas
quatro rodas, mas pelo menos têm o
sistema ABS para maior segurança.
O eixo dianteiro tem capacida-
de de 1.550 kg, o traseiro de 1.940 kg,
para uma carga útil mais carroçaria
de 1.570 kg e um PBT de 3.490 kg. A
suspensão, dianteira e traseira, é por
feixes de molas semi-elípticas parabó-
licas e amortecedores hidráulicos de
dupla ação. n
Detailhes bem pensados
Internamente, mais conforto
Longarinas retas facilitam o encarroçamento
10
Lançamentos
Chery lança primeira picapeRely: um miniutilitário interessante
Os miniutilitários já são bem
conhecidos em nosso merca-
do – e uma das marcas mais
conhecidas é a Chery, que, em seu país
de origem, a China, é a maior mon-
tadora independente de veículos, que
não têm uma grande fábrica local ou
internacional como apoio. A Venko
Motors do Brasil é a importadora ofi-
cial da Chery, já bem conhecida aqui
por seus automóveis, 44.000 dos quais
comercializados e mantidos por 106
concessionárias brasileiras.
Sua divisão de veículos comer-
ciais levíssimos, ou miniutilitários,
como aparentemente prefere chamá-
los, chama-se Rely (confiável, em in-
glês, aqui pronunciada como Reli ou
Rili), traz desde o começo do ano uma
picape com caçamba de 2.500 mm de
comprimento por 1.517 mm de largu-
ra, com a grande e incomum vanta-
gem de ser totalmente lisa, sem as in-
defectíveis caixas de roda que acabam
sempre limitando a largura da carga
transportada pela grande maioria das
picapes. Também incomumente, ela
traz de série ar-condicionado e direção
hidráulica.
Este veículo de estréia tem
2.600 mm de entreeixos, 4.356 mm de
comprimento, 1.603 mm de largura,
1.894 mm de altura no topo da cabi-
ne, rodas de aço de 13 polegadas re-
vestidas de pneus 165 x 13, tanque de
combustível para 40 litros de gasolina
e capacidade de carga de 800 kg, sem
incluir nisso os pesos de motorista e
ajudante.
O motor é um quatro cilindros
em linha DOHC (16 válvulas), de um
litro, a gasolina, com 64 hp de potên-
cia a 6.000 rpm e 8,97 kgfm de torque
a 4.500 giros. A injeção é multiponto
e a transmissão mecânica de cinco
velocidades.
A suspensão dianteira é inde-
pendente tipo McPherson, com molas
helicoidais e amortecedores hidráuli-
cos, a traseira por eixo rígido e feixe de
molas. Os freios dianteiros são a disco,
os traseiros a tambor.
Valdir Romero, diretor de ope-
rações da empresa, diz que “Qua-
tro marcas importadas atuam no
Miniutilitários Rely
Traz de série ar-condicionado e direção hidráulica
11
mercado de miniutilitários, todas
de origem chinesa. A Rely estará no
topo deste segmento.” Em relação à
Inovar-Auto, programa de restrição a
veículos importados, a Venko Motors,
por ter comercializado Cherys nos
últimos três anos, já tem assegurada
uma cota de 4.800 unidades/ano.
A rede autorizada Rely é com-
posta inicialmente por 30 casas de
atendimento pleno, com showroom,
oficinas e peças. A próxima fase é a
nomeação de novas concessionárias
na região Sudeste e ampliação no
Sul. No segundo semestre, avançar
nas regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste.
Seu preço é de R$ 19.990,00 e
sua garantia é de um ano ou 30.000
km, o que acontecer primeiro.
Os miniutilitários iniciais eram
todos japoneses ou coreanos, mas ago-
ra são invariavelmente chineses. Com o
conhecimento de nosso mercado adqui-
rido pela Chery, a Rely teve o cuidado de
antes de lançar veí culos, garantir um es-
toque de peças que cobrisse no mínimo
90% dos atendimentos previstos, tendo
em vista o fato de que os veículos comer-
ciais rodam muito mais e com menos
cuidado do que os de passeio.
A Rely, porém, não vai ficar
nisso. Em março lançará o mode-
lo Van, de 7 passageiros, também
com motor de quatro cilindros
DOHC (16 válvulas). n
Lançamentos
Preço sugerido de R$ 19.990,00
Rede autorizada Rely tem 30 casas
Petrobras adquire compressores da MAN
A Petrobras encomendou à
MAN Diesel & Turbo (MDT)
seis unidades de compres-
sores parafuso para plataformas do
tipo FPSO (da sigla em inglês para
embarcação flutuante de produção,
estocagem e transferência de petróleo
e gás). A IESA Óleo e Gás S/A, parceira
da Petrobras no bloco, tem ainda uma
opção para adquirir outras duas uni-
dades do compressor.
Cada sistema de compressor
comprime o gás extraído do campo
em exploração em duas fases, usan-
do uma combinação de dois tipos de
compressor parafuso, ambos sem uso
de óleo. Cada um representa uma fase
da compressão.
Os compressores do tipo SKUEL
caracterizam-se por um invólucro
dividido horizontalmente. Eles são
capazes de absorver elevados fluxos vo-
lumétricos a pressões de descarga rela-
tivamente baixas. Em contrapartida, os
compressores tipo CP com invólucros
divididos verticalmente podem gerar
pressões de descarga aproximadamente
três vezes maiores, mas processam me-
nores fluxos volumétricos. nCompressor
12
Empresas
Shineray quer quadruplicar vendas Entre abril e dezembro, vendeu 700 comerciais leves
A Shineray do Brasil é empresa
do Grupo de mesmo nome,
fundado em 1997, na China,
que tem duas fábricas em Chongqing
e Mianyang, com capacidade de pro-
dução de 310.000 veículos por ano.
Paralelamente, o Grupo faz parte do
Brilliance Auto Group, conglomerado
com meio século de existência, que
emprega 35.000 pessoas, fabrica mais
de meio milhão de veículos por ano
e, desde 2003, é o único parceiro da
BMW na China e tem, como tal, par-
ceria tecnológica com a Toyota.
Desde 2000, a Shineray Mo-
torcycles produz uma linha de moto-
cicletas e quadriciclos, com motores
que vão de 50 cm³ a 400 cm³, que são
exportados para 86 países. Em 2005,
o grupo criou a Shineray Automobi-
le, que, em 2008, lançou uma van de
passageiros, hoje vendida em mais
de 30 países. O Grupo emprega hoje
5.000 pessoas.
A Shineray do Brasil (www.shi-
neray.com.br) faz parte de um grupo
empresarial pernambucano que in-
clui a Shineray Motos e a Total Dis-
tribuidora de Combustíveis Líquidos
(a sétima maior empresa do setor no
Brasil). Em sua sede em Cabo de San-
to Agostinho e em seu escritório em
São Paulo, inaugurado em 2002, ela
conta com 200 funcionários, faturou
R$ 6,2 bilhões no ano passado e proje-
ta crescimento de 10% este ano.
A Shineray Motos tem 150 con -
ces sio nários que comercializaram 98.000
motos e quadriciclos no ano passado. As
obras de terraplenagem de sua fábrica em
Suape, PE, já foram iniciadas e a planta
deverá estar em produção de 120.000
unidades/ano a partir de junho de 2014
– um investimento de R$ 136 milhões.
Claudio Acciarto, diretor co-
mercial da Shineray do Brasil, diz que
“Em 2013, nossa meta é alcançar
um volume de vendas em torno de
3.000 unidades de comerciais le-
ves, mas vamos crescer de maneira
gradual, com foco na satisfação de
nossos clientes, desenvolvendo uma
rede de concessionárias fortes e ca-
pazes de prestar um bom serviço de
pós-vendas. Hoje, já contamos com
mais de mil veículos da linha 2013
em estoque no território brasileiro.”
Marcelo Leoni, diretor de no-
vas nomeações da empresa, explica
que “Até dezembro deste ano nossa
meta é somar 50 concessionárias
completas, com show-room e ofi-
cina, nas principais cidades brasi-
leiras. Nesse momento, nosso foco
é crescer principalmente na região
sudeste.”
A empresa investe pesado na
área de pós-venda. Seu Centro de Dis-
tribuição de Peças, um armazém com
10.000 m² de área, tem condição de
atender qualquer necessidade de peças
de seus clientes.
A linha de veículos comerciais
é composta de oito modelos e versões:
picape cabine simples básica e luxo,
picape cabine dupla básica e luxo,
picape cabine simples com baú, van
básica e luxo e Furgão. Os preços su-
geridos vão de R$ 27.990 (picape ca-
bine simples básica) a R$ 36.990 (van
luxo), mais frete. n
Picape Cabine Dupla
Shineray Furgão
13
Implemento
Vendas
Bitrem de 30 metros em coletaScania, Cargolift e Milk Run
O sistema Milk Run da Scania
(coletas programadas de pe-
ças e materiais realizadas em
um ou mais fornecedores), envolve
uma grande quantidade de endereços,
diversidade de itens e estritos prazos de
entrega, que tornam o processo logís-
tico um sério desafio.
Após uma série de estudos e
análises, a Scania e seu provedor lo-
gístico Cargolift identificaram a pos-
sibilidade de utilizar um bitrem de 30
metros em lugar de dois extra-pesados
comuns para fazer parte da rota sul
do sistema Milk Run. Wagner Varela,
chefe da área de gerenciamento de
transporte da montadora, explica que
“Com o bitrem conseguimos conso-
lidar a carga de forma mais ade-
quada e assim otimizar o transpor-
te, principalmente em viagens de
longa distância. Fizemos análise do
volume de materiais que cada em-
presa fornece e então identificamos
em qual região se justifica o uso de
bitrens.”
Markenson Marques, diretor
presidente da Cargolift, o uso de bi-
trens no sistema Milk Run amplia a
produtividade, já que os fornecedores,
estão preparados para receber o veícu-
lo. “Há disciplina maior de todos os
envolvidos na corrente logística de
rotas operadas por bitrens, porque
além de respeitar o planejamento
da coleta, há restrições quanto aos
horários em que os bitrens podem
transitar e aos locais de manobra-
bilidade.”
A nova lei que define o tempo
de descanso entre viagens também
favoreceu a decisão sobre o uso de bi-
trens no Milk Run da Scania. Por lei, o
bitrem só pode trafegar de dia, coinci-
dindo com a jornada de trabalho dos
motoristas.
A operação de coleta do Milk
Run com bitrens está inicialmente
sendo feita apenas na região sul do
País, mas pode ser estendida para
outras rotas caso a necessidade seja
identificada. A Cargolift está adquirin-
do seis bitrens de 30 metros exclusiva-
mente para operar o sistema Milk Run
da fabricante. n
Um bitrem no lugar de dois extra-pesados
Caminhões TGX para o agronegócio
A MAN Latin America vendeu
um lote de 100 caminhões do
modelo pesado TGX para o
Grupo Martelli, empresa que atua no
setor de agronegócio, no transporte de
grãos e escoamento da safra em Mato
Grosso.
A entrega simbólica foi reali-
zada pelo diretor de vendas nacionais
da montadora, Antonio Cammarosa-
no, na sede da transportadora, em Ja-
ciara (MT) aos irmãos e sócios Genir,
Hermínio, Clóvis e Luiz Martelli.
Segundo a MAN, desde que
chegou ao mercado, o TGX, focado no
transporte rodoviário, vem atendendo
o aquecimento do mercado para o es-
coamento da produção agrícola, prin-
cipalmente nas regiões Centro-Oeste e
Sul até os principais portos.
Antes da compra, o grupo par-
ticipou do programa Early Warning
Fleet, que permite ao possível cliente
realizar testes de uma frota oferecida
pela montadora. n
Caminhões para grupo Martelli
14
Empresas
Volvo adquire 45% de montadora chinesa E, em breve, será a maior fabricante de extra-pesados
A AB Volvo assinou acor-
do com a Dongfeng Motor
Group Company Limited
(DFG) para comprar 45% de sua
subsidiária Dongfeng Commercial
Vehicles (DFCV). Essa compra inclui
a maior parte dos negócios de veícu-
los comerciais médios e extra-pesa-
dos da DFG. Ao fim desta transação,
o Grupo Volvo se tornará o maior
fabricante mundial de caminhões
extra-pesados.
Olof Persson, presidente e
principal diretor executivo da Volvo,
disse que “Este é um passo excitan-
te, que combinará o melhor de dois
mundos, reforçando as posições da
Volvo e da Dongfeng e oferecendo
excelentes oportunidades às duas.
Juntando a forte posição doméstica
e know-how da Dongfeng com o co-
nhecimento tecnológico e a presen-
ça global da Volvo, ofereceremos à
DFCV um excelente potencial para
crescimento e lucro dentro e fora da
China.”
O acordo está sujeito a certas
condições, inclusive a aprovação de
agências anti-truste e das autori-
dades chinesas. A compra chega a
US$ 569 milhões e esperamos que
a transação esteja executada tão
logo como possível, uns 12 meses
a partir de agora (28 de janeiro de
2013).
A transação segue o recente
acordo entre a DFG e a Nissan Motors,
no qual a DFG comprou a operação de
veículos comerciais médios e pesados
da joint-venture DFL (de proprieda-
de conjunta da DFG e da Nissan). A
maior parte da recompra da operação
de veículos comerciais estará incluída
na nova companhia, Dongfeng Com-
mercial Vehicles, DCV. Pelo acordo en-
tre a DFDG e a Volvo, esta adquirirá
45% da DCV – sujeito a ajustes.
O Grupo Volvo é o terceiro
maior produtor de caminhões pesa-
dos do mundo, com 180 mil unida-
des vendidas em 2011. A Donfeng era
naquele ano a segunda maior, com
186 mil unidades, dos quais cerca de
142 mil foram produzidas pela parte
da companhia que será incluída na
DFCV.
Explica Olof Persson, “Esta-
mos perseguindo uma estratégia
clara de nos tornarmos líderes
mundiais em soluções sustentáveis
de transporte. Com este acordo, es-
tamos dando um passo crucial em
direção a vários de nossos objetivos-
chave, como tamanho e crescimento
na Ásia.”
A DFCV tem aproximadamente
28 mil funcionários e, em 2011, ven-
deu 142 mil caminhões extra-pesados
e 49 mil médios.Em 2012, o mercado
chinês de caminhões pesados foi de
636 mil unidades e o de médios foi de
290 mil. A DFCV foi a número um nos
dois segmentos, com vendas respecti-
vamente de 102.000 e 45.500, corres-
pondendo a fatias de 16,1% e 15,7% do
mercado.
Olof Persson diz que a China
é o maior mercado de caminhões do
mundo, equivalente aos mercados
europeu e americano juntos. “Esta
associação permitirá um reforço à
posição do Grupo, dentro e fora da
China. Com a DFG como sócia, po-
demos melhorar nossa posição no
cada vez mais importante mercado
chinês e nos tornar mais competiti-
vos internacionalmente, devido aos
volumes chineses.”
A diretoria da DFCV consistirá de
oito membros, com a Volvo nomeando
quatro dos oito e a Dongfeng os outros
quatro. A Dongfeng nomeará o diretor
gerente da companhia, e a Volvo o prin-
cipal diretor financeiro. O conselho da
DFCV será composto de sete membros e
foi acordado que quatro deles virão da
DFG e três da Volvo. n
Olof Persson
15
Empresas
MAN para construção civil
Com o objetivo de suprir a ca-
rência do mercado de cons-
trução civil para obras de
grande porte, a MAN Latin America,
fabricante dos caminhões e ônibus
Volkswagen e dos caminhões MAN,
acaba de lançar dois produtos sob
medida: o VW Constellation 31.330
10x4 e o VW Constellation 31.390
10x4.
Os novos caminhões foram
criados a partir da configuração 6x4
dos mesmos modelos, ambos pos-
suem cinco eixos, sendo o primeiro,
o segundo e o quinto direcionais,
permitindo que os veículos tenham
capacidade de operação de até 63 to-
neladas.
A primeira unidade produ-
zida, um VW Constellation 31.390
10x4, comercializada para a empre-
sa Kaiobá, foi implementada com a
maior bomba-lança de concreto do
Brasil, com alcance vertical de 57,30
metros, comprovando sua capacida-
de de atender as demandas das obras
de grande porte que acontecem no
País.
Motores ecológicos para navios-contêneires
A MAN Diesel & Turbo é a for-
necedora dos motores para os primei-
ros navios-contêneires alimentados
principalmente por gás natural lique-
feito (GNL).
A empresa de transporte nor-
te-americana TOTE Inc., com base
na cidade de Tacoma (Washing-
ton), assinou um contrato com o
estaleiro NASSCO, em San Diego,
para a construção de dois navios-
contêneires.
Tais navios serão futuramen-
te movidos por um motor flex de dois
tempos 8L70ME-GI, que poderão ser
operados com combustível líquido
ou gasoso.
Este é o primeiro pedido para o
novo motor ME-GI para a MAN Diesel
& Turbo.
A construção do primeiro
navio-conteiner deverá ter início em
2014, com entrega programada para
o fim de 2015.
O segundo navio deverá ser
entregue em 2016. O contrato entre
TOTE e NASSCO também contém
um opção para mais três navios-
contêneires.
Unidade em São Carlos completa 16 anos
A unidade da Volkswagen do
Brasil em São Carlos completou 16
anos de operação.
Com mais de 7,5 milhões de
motores produzidos desde o início de
suas atividades, em 1996, é a terceira
maior fábrica de motores do Grupo
Volkswagen, atrás somente de Salz-
gitter (Volkswagen), na Alemanha, e
Györ (Audi), na Hungria.
A unidade emprega mais
de 800 pessoas e é responsável pela
produção de uma média de 70 mil
motores por mês, em 51 modelos di-
ferentes.
Ao longo dos 16 anos, a uni-
dade teve sua área construída am-
pliada para 47.400 m².
Em 2011, a unidade atingiu
o volume recorde de 879.708 moto-
res produzidos e em maio de 2012, a
unidade inaugurou, com investimen-
tos da ordem de R$ 90 milhões, uma
nova área de usinagem para elevar a
capacidade de produção de 3.300 para
3.800 motores por dia. n
Primeiro, segundo e quinto eixos direcionais
Navios-containeres alimentados por GNL
Unidade em São Carlos desde 1996
16
Empresas
17
Empresas
18
Furgões
Combustíveis
Furgões VauxhallHá 11 anos, a maior produtora inglesa
De nome praticamente des-
conhecido aqui, a Vauxhall,
‘prima’ da Opel e da Che-
vrolet, é a marca da GM que há 11
anos seguidos produz e comercializa
o maior número de furgões e vans na
Inglaterra. No ano passado, ela fez
53.465 unidades dos Vivaro na plan-
ta de Luton e 5.373 dos Astravan na
planta de Ellesmere Port.
Essas duas fábricas já recebe-
ram ordens de fabricação de novos pro-
dutos até a próxima década: a de Luton
fará os Vivaro de nova geração a partir
de 2014 e a de Ellesmere Port fará a
nova geração dos Astra a partir de 2015.
O chairman e diretor gerente
da Vauxhall diz que “Estamos orgu-
lhosos de nossas bases de manufa-
tura aqui no Reino Unido, princi-
palmente porque estamos entrando
no centésimo décimo ano sem in-
terrupção construindo e vendendo
veículos na Inglaterra.” n
Vauxhall há mais de cem anos construindo veículos
MAN e Audi produzem combustível renovável
Enquanto as mudanças na
política energética ainda es-
tão em discussão em vários
fóruns, as empresas MAN e Audi já
geram fatos.
A montadora de automóveis
irá produzir metano sintético (Audi
e-gas) para alimentar a rede pública
de gás natural a partir de junho de
2013.
O principal componente dessa
planta, que está em construção em
parceria com a fabricante de equipa-
mentos SolarFuel GmbH em Werltle
(Alemanha), é um reator de metana-
ção da MAN Diesel & Turbo, que faz
parte do Grupo MAN.
A capacidade de produzir
combustível carbono neutro a par-
tir de eletricidade renovável torna
esta instalação especial, pois o
Audi e-gas pode ser armazenado e
transportado por meio de infraes-
trutura já disponível por ser quase
idêntico ao gás natural de origem
fóssil. n Instalação de 16 metros de altura
19
Empresas
Iveco Magirus em aeroportos brasileiros
Reconhecida por sua completa
linha de caminhões anti-in-
cêndios, a Iveco Magirus foi
escolhida para equipar os aeroportos
brasileiros com 80 unidades de seus
veículos ARFF (Resgate e Combate a
Incêndios em Aeroportos) de alta tec-
nologia.
Com preço total de R$ 141
milhões de reais, os veículos serão
fornecidos à Infraero (Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aero-
portuária), que administra aero-
portos, grupamentos de navegação
e terminais de logística de carga no
Brasil, e serão utilizados por 27 ae-
roportos do Brasil, em atendimento
às exigências do evento da Copa do
Mundo da FIFA Brasil 2014.
Esta ordem de compra repre-
senta a maior venda de veículos em
um único pedido já recebido pela
Iveco Magirus em sua história. O pri-
meiro veículo será entregue em julho
de 2013, sendo que a maior parte do
pedido será entregue até a Copa do
Mundo da FIFA Brasil 2014 e o restan-
te entregue posteriormente.
A Iveco Magirus A empresa tem 148 anos de ex-
periência e a capacidade de produzir
inovações contínuas.
A Iveco Magirus é reconheci-
da mundialmente por sua comple-
ta linha de veículos de combate ao
fogo, resgate aéreo e proteção civil,
com exclusivos chassis, cabines,
carroçarias compartimentadas para
equipamentos, aparato antifogo e
bomba.
Oferece uma ampla linha de
veículos ARFF, desde soluções 4x4,
6x6 e 8x8 em chassis exclusivos de-
senvolvidos pela marca da linha
Dragon, até soluções 4x4 e 6x6 em
chassis de veículos comerciais da li-
nha Impact, todos combinando so-
luções comprovadas e inovadoras,
tecnologias de última geração, qua-
lidade multifuncional e habilidades
especializadas. nCompleta linha de veículos de combate ao fogo
Volvo é líder em pesados É a marca que mais vendeu motores Euro 5
Em toda a América Latina, 2012
foi um ano de incertezas – e,
assim mesmo, o Grupo Volvo
ampliou sua penetração do mercado
em mais de um ponto percentual, de
17,1% para 18,2%.
Na América Latina, como um
todo, foram comercializados 19.164
caminhões pesados, dos quais 15.878
unidades apenas no Brasil – um ma-
rket share local de 27%, ou um em
cada quatro pesados comercializados
no continente.
O FH 460 cv foi pela quarta vez
o semipesado mais vendido no Brasil,
com 4.643 unidades emplacadas e
10,1% do mercado. Noventa e três por
cento desses caminhões estão equi-
pados com a transmissão eletrônica
iShift. No País, a Volvo foi também
a marca de maior venda de veículos
com motor Euro 5.
Os resultados foram também
muito positivos nos importantes merca-
dos argentino, chileno, peruano e vene-
zuelano. Somando-se toda a comerciali-
zação das outras marcas do Grupo Volvo
em outros países do continente, Renault,
UD (ex-Nissan) e Mack, o total de vendas
em 2012 foi de 23.586 unidades. n
20
Competição
Empresas
Caminhão Iveco no Rali DakarIveco Trakker Evolution II e III, na prova off-road mais difícil do planeta
A Iveco terminou o Rali Dakar,
com um caminhão entre os cin-
co primeiros colocados na 14ª
etapa disputada em Santiago, no Chile.
O holandês Gerard De Rooy che-
gou a liderar o percurso com seu Iveco
Powerstar. Porém, na metade da espe-
cial, ficou em segundo lugar e finalizou
o trecho nesta posição, a 02min04s do 1º
colocado, ficando em 4º lugar.
De Rooy lutou muito por um lugar no pódio
Na especial de 128 quilômetros
entre as cidades chilenas de La Serena
a Santiago, o holandês abriu a etapa
imprimindo um ritmo forte, e chegou
a manter uma diferença de 21 segun-
dos à frente do segundo colocado.
Para o navegador de De Rooy,
o belga Tom Colsoul, o percurso não
favorecia veículos grandes como os
caminhões. Segundo ele, enfrenta-
ram uma passagem muito estreita
no caminho e perderam um pouco
de tempo.
O italiano Miki Biasion ficou
com o 13º lugar. Já René Kuipers, que
terminou a etapa em 27º, entrou para
o Top 10 do Rali com o 9º lugar.
O resultado na especial para
René Kuipers poderia ter sido melhor,
caso a organização do Dakar descon-
tasse alguns minutos de seu tempo
por conta de um incidente.
“Logo no início da especial,
paramos para ajudar um adversá-
rio que tinha capotado, e por isso per-
demos alguns minutos”, disse René.
Mesmo sem ter uma compen-
sação pelo resgate de um rival, Kuipers,
ficou em 9º lugar na classificação ge-
ral da categoria Caminhões. n
Caminhão de De Rooy em ação
Foton Aumark anuncia diretor de pós-venda
A Foton Aumark do Brasil, re-
presentante da marca Foton,
anuncia que o Engenheiro
Jorge Yano assumiu a responsabilidade
por dirigir os processos de Pós-Venda
e Satisfação dos Clientes da marca no
Brasil.
Jorge Yano é engenheiro e pos-
sui mais de 36 anos de experiência pro-
fissional, além de um nome respeitado
no setor, tendo atuado em seus últimos
18 anos na Cummins em funções de
Logística e de Pós-Venda. A Foton ini-
ciou em janeiro as vendas dos cami-
nhões da família Aumark no Brasil e,
em breve, anunciará o local escolhido
para construção de uma fábrica no
País, cujas obras terão início este ano.
Nesse momento a Foton está
em negociações com investidores in-
teressados em representar a marca na
região Centro-Sul do Brasil. nFoton Aumark
21
Pneus
Pneu para SUVs e PickupsA Goodyear lançou no merca-
do brasileiro o Efficient Grip SUV, des-
tinado a SUVs e pick-ups.
O novo pneu conta com duas
modernas tecnologias desenvolvidas
pela companhia: Fuel Saving, que
proporciona menor resistência ao ro-
lamento e economia de combustível,
e a Quiet Tred, que oferece conforto e
suavidade ao rodar, além de melhor
aderência em diferentes tipos de piso.
“Esse modelo já existe para a
linha de automóveis e é sucesso no
segmento. Agora, ele foi desenvolvi-
do para SUVs e pickups devido ao
constante crescimento deste merca-
do no Brasil e no mundo”, diz o ge-
rente de Marketing de Pneus da Linha
Leve da Goodyear, Vinícius Sá.
Ele já está disponível nas me-
didas 265/65R17 112H e 255/60R18
112V e equipa modelos como VW
Amarok, Toyota Hilux SW4, Ford New
Ranger, Mitsubishi Pajero Dakar e
Land Rover Discovery. Outras medidas
serão adicionadas ao portfólio ainda
neste semestre. n
Produtos e serviços para frotistas
A Abouchar, revendedora au-
torizada da marca Pirelli, apresentou,
em São Paulo, a linha completa de
produtos e serviços para frotistas.
Na ocasião, a empresa mostrou
seus produtos e serviços automotivos, en-
tre eles, ampla linha de pneus, programa
de manutenção preventiva, atendimento
personalizado a frotistas, com unidade
móvel para serviços programados, além
de visitas de consultores técnicos para
levar informações e orientações sobre
pneus e realização de análises de quilo-
metragem de caminhões.
Os serviços estão disponíveis
nas nove centrais de vendas da Abou-
char, localizadas na Bahia, Espírito
Santo, Minas Gerais, Paraná, Per-
nambuco, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo. n
Gestão de pneusPerdendo apenas para as des-
pesas com combustíveis e manuten-
ções, os gastos com pneus represen-
tam cerca de 12% do custo da frota.
Para reduzir os custos e au-
mentar a vida útil dos pneus, a Sofit,
empresa especializada em gestão da
manutenção de frotas, oferece solução
via web para empresas frotistas.
Com o aplicativo, o frotista
pode comparar a durabilidade do
pneu, identificar as condições de uso,
controlar a vida útil e prevenir desvios
e furtos.
A solução ainda controla os
custos com compras, reformas e des-
cartes dos pneus e envia alertas sobre
o melhor momento da reforma de
cada pneu. Além disso, a gestão de
pneus colabora com a diminuição
do impacto ambiental, pois reduz o
consumo de combustíveis e diminui o
descarte de pneus no ambiente. n
Novo pneu para segmen-to rodoviário
Direcionado para o mercado
rodoviário, que hoje representa mais
de seis milhões de veículos rodando
por 1,5 milhão de quilômetros de es-
tradas, a Bridgestone apresentou seu
novo pneu, o Bridgestone R268.
O novo Bridgestone R268 é in-
dicado para estradas de curta e longa
distância, podendo ser aplicado em
todas as posições de eixo.
Para o Gerente Geral de Ven-
das e Marketing da Bridgestone Ban-
dag, Marcos Aoki, o pneu R268 foi ela-
borado para atender a alta demanda
do mercado por produtos Premium.
O pneu possui um protetor la-
teral (filetes de forma convexa), que
proporciona maior proteção e resis-
tência contra impactos e degradação
por ataque de ozônio e o ejetor de pe-
dras, protegendo a carcaça do pneu.
Ambos contribuem para uma maior
durabilidade da carcaça.
O produto está disponível, no
momento, na medida 295/80R22,5. n
Efficient Grip SUV
Nove centrais de vendas da Abouchar
Bridgestone R268
22
Transportadoras
Log-In realiza operação em Vila Velha
Após intensa negociação, a
empresa venceu a concorrência e
trouxe para o Terminal de Vila Velha,
administrado por ela, o navio HHL
VALPARAISO, que operou 21 locomo-
tivas da VLI Multimodal S/A - empresa
subsidiária da Vale. Todo o desembar-
que das máquinas aconteceu em ape-
nas dois dias, tempo recorde para uma
operação desse porte.
O Terminal de Vila Velha
(TVV), no Espírito Santo, que fun-
ciona 24 horas por dia e sete dias por
semana, é uma excelente alternativa
para operações de importação e ex-
portação de contêineres para o Sudes-
te e o Centro-Oeste do Brasil. Integra-
do ao Complexo Portuário de Vitória,
o Terminal é o único especializado
na movimentação de contêineres no
Estado e permite que os clientes im-
portadores se beneficiem dos incenti-
vos fiscais oferecidos pelo governo do
Espírito Santo.
Jamef investe em seus colaboradores
Visando o aperfeiçoamento de
seus colaboradores, a Jamef Encomendas
Urgentes,realiza mais uma vez o Progra-
ma de Desenvolvimento de Líderes.
Implementado em 2009, o
programa tem como objetivo o desen-
volvimento profissional das pessoas
com cargos de Gestão, Coordenação e
Supervisão.
Presente em todas as unidades
da Jamef, o Programa contempla, nes-
te ano, mais de 80 colaboradores que
recebem treinamentos para desenvol-
ver competências de liderança, geren-
ciamento de mudanças e transições,
pensamentos estratégicos e execução,
foco nos serviços e resultados, além de
aprender a simular negociação.
Considerado um dos mais
importantes programas da área de
Recursos Humanos, o PDL prepara os
gestores e as lideranças da empresa.
Gollog completa 12 anosA Gollog, unidade de negócios
de cargas da GOL, completou 12 anos
na prestação de serviço de transporte de
cargas.
Os últimos anos da empresa
foram marcados por investimentos
robustos.
Em 2010, inaugurou um novo
terminal de cargas no aeroporto de
Congonhas que duplicou a capacidade
de armazenagem e manuseio de carga.
Já em 2011, recebeu o maior in-
vestimento de sua história, cerca de R$
11 milhões, que resultou na construção
do terminal de Guarulhos, que iniciou
suas operações em março de 2012.
Hoje, a Gollog possui 105 fran-
quias e já transportou mais de 400 mil
toneladas de carga. Sua frota conso-
lidada, incluindo as franqueadas, é
composta por mais de 400 veículos,
possibilitando a captação e distribui-
ção de cargas e encomendas em apro-
ximadamente 3500 cidades.
Desgaste dos freios em caminhões
Motoristas devem estar sempre
atentos ao sistema de frenagem dos
caminhões, item fundamental para
garantir a segurança não apenas de
seus ocupantes, mas também daque-
las que circulam pela malha viária.
Ruídos revelam que o desgaste
dos freios já está em um estágio avançado.
“Ao observar o retardamento
na frenagem é sinal de que o sis-
tema precisa de reparo”, afirma o
chefe de oficina da Tietê Veículos Os-
valdo Peres, e acrescenta - “A lona já
chegou ao final de sua vida útil e os
rebites começam a pegar no tambor
de freios”, explica.
Segundo Peres, os sinais de
desgaste nos freios são praticamente
os mesmos em qualquer modelo de
caminhão. O princípio de funciona-
mento do sistema de freios é igual nos
veículos, só que no caminhão mais
pesado é possível notar mais rápido
a deficiência de frenagem, principal-
mente se estiver carregado, em alta
velocidade ou em uma descida. n
Desembarque de locomotivas
Frota composta por mais de 400 veículos
Ruídos revelam desgaste
23
Frotas
Segunda fase do Projeto Táxi Elétrico
A Nissan do Brasil apresentou
seu balanço parcial da pri-
meira fase do Projeto Piloto
de Táxi Elétrico de São Paulo, uma
parceria entre Nissan, Prefeitura
de São Paulo, AES Eletropaulo e
a Associação das Empresas de
Táxis do Município de São Paulo
(Adetax).
Nesta segunda fase do projeto,
foram entregues mais oito unidades
do Nissan LEAF, o primeiro veículo
100% elétrico comercializado em lar-
ga escala no mundo.
Além dos oito carros, a em-
presa parceira do projeto AES Eletro-
paulo anunciou a chegada também
de cinco postos de carga rápida (30
minutos), potencializando o estudo
da viabilidade de veículos movidos a
eletricidade.
Estes postos estão instalados
nos estacionamentos das concessio-
nárias Nissan nos bairros da Lapa, Ta-
tuapé, Vila Guilherme, Vila Olímpia e
Vila Prudente. Os taxistas continuarão
a ter acesso aos carregadores instala-
dos nas sedes das empresas de táxi e
que levam até 8 horas para ter a carga
completa.
O projeto conta agora com
10 unidades do Nissan LEAF, que cir-
culam na Avenida Paulista, esquina
com a Rua da Consolação na Avenida
Engenheiro Luis Carlos Berrini e em
frente ao Teatro Municipal, no centro
da cidade.
“Estamos muito felizes de
contribuir para o desenvolvimen-
to do projeto que poderá mudar a
forma como o brasileiro vê e uti-
liza os carros no cotidiano”, diz o
vice-presidente de Administração e
Finanças da Nissan do Brasil, Fran-
çois Dossa.
Resultados da primeira fase
O Projeto Piloto de Táxi Elé-
trico de São Paulo teve início no dia 6
de junho e é um dos primeiros resul-
tados concretos do Acordo de Intenções
(MoU) assinado, em junho de 2011, en-
tre a Prefeitura de São Paulo, a Aliança
Renault-Nissan e a AES Eletropaulo, e
que conta também com a Adetax.
Até o mês de novembro, o
projeto teve duas unidades do Nissan
LEAF disponíveis e foram transporta-
dos 2.400 passageiros. Cada veículo
percorreu cerca de 10.000 km, rodan-
do em média 6 horas por dia, de se-
gunda à sexta-feira. n
Táxis londrinos agora são chineses
A companhia chinesa Geely Holding Group adquiriu a Manganese Bronze Holdings, fabricante inglesa dos
tradicionais táxis londrinos.
A aquisição custou 11 milhões de libras, o equivalente a cerca de US$ 17,5 milhões. Representantes da
Geely revelam a intenção de retomar a produção da Manganese de modo semelhante ao adotado antes de a
empresa entrar em concordata.
Taxi Elétrico de SP
Postos de carga rápida
Carregadores
24
Empresas
Duas novas marcas de ca-
minhões leves chegam ao
Brasil, vindos da China. Vão
concorrer com os coreanos Hyundai e
Kia (HR e Bongo) e, dentro ainda de
pouco mais de um ano, com brasilei-
ros de origem chinesa, o JAC T140 e o
Foton Aumark 3.50.
Se alguém fica na dúvida a res-
peito da compra de um desses veículos,
é interessante lembrar que ambos usam
praticamente o mesmo trem de força –
motor Cummins de origem americana e
caixa de mudanças ZF de origem alemã,
ambos por assim dizer à prova de bala.
O Cummins ISF 2.8 é fabrica-
do na China pela joint-venture Foton/
Cummins BFCEC. No Brasil o ISF já é
comercializado para o Agrale Marruá
e a Cummins já se preparou para os
novos volumes de vendas de peças de
reposição.
O Foton Aumark tem garantia
de dois anos ou 150 mil quilômetros,
o que acontecer primeiro. A primeira
revisão é aos 5.000 km e as demais
a cada 20.000 km, com mão de obra
gratuita. Suas grandes vantagens são
os freios dianteiros a disco com ABS,
ar-condicionado de série e o espaço
para três pessoas em sua cabine.
O JAC tem garantia mais am-
pla, de três anos sem limite de qui-
lometragem, embora o comprador
tenha de fazer todas as revisões de 5
em 5 mil quilômetros, pagas, nas con-
cessionárias autorizadas, inclusive no
que se refere às trocas de óleo.
Aqui, uma lembrança: os
primeiros 500 JACs são importados,
comercializados nas revendas de São
Paulo e Rio, existem nas versões de 3,
5, 6, 8 e 10 toneladas – e quando forem
feitos aqui, dentro de pouco mais de
um ano, serão fabricados em Cama-
çari, na Bahia. n
Um trem de força quase universalMotor Cummins e caixa ZF
Alto desempenho no transporte de grãos
O Mato Grosso é um dos prin-
cipais produtores de grãos
do país e a demanda para o
transporte da safra é grande.
Para dar conta do recado, a
Pedromar Transportes, empresa espe-
cializada no transporte de grãos pos-
sui uma frota 100% Volvo.
Composta por 85 caminhões
Volvo FH implementados como Bi-
trem, todos com sete e nove eixos, seus
caminhões rodam pelas estradas do
Mato Grosso carregados de soja, mi-
lho e caroço de algodão com destino
aos terminais ferroviários na divisa do
estado com Goiás.
Cada um deles carrega de 57
a 74 toneladas de carga bruta e roda
de oito a dez mil quilômetros por mês.
No início de 2013, a frota ganhará o
reforço de mais dez FH 460.
A decisão de ter uma frota só
de FH foi porque o modelo suporta
melhor o dia a dia e quase não preci-
sa de manutenção. Outro diferencial
é a cabine, mais confortável para o
motorista que passa o dia todo na es-
trada. nVolvo FH
Cummins-isf-28
25
Ônibus em revista
Citaro Fuel-Cell em Davos
Híbridos Volvo na Inglaterra
Trólebus Caio em São Paulo
Volkbus em Angola
Marcopolo: investimento estratégico
51
26
Ônibus em revista
Trólebus Caio em São Paulo
A fabricante paulista está pro-
duzindo, desde o final de
2011, os trólebus, veículos
com motores movidos a tração elétri-
ca e livres de emissão de poluentes.
Entre pedidos e carroçarias en-
tregues até o momento, a Caio Indus-
car soma cerca de 200 trólebus.
Parte deste total foi entregue
para a cidade de São Paulo entre o fi-
nal de 2011 e maio de 2012; em 2013
estão sendo entregues mais BRTs arti-
culados com chassis Scania.
São veículos com 15 metros de
comprimento, capacidade para trans-
portar até 96 passageiros, piso baixo,
transmissão elétrica e acessibilidade,
com rampas de acesso e espaço para
cadeira de rodas.
A encarroçadora está produ-
zindo, também, trólebus articulados
para circular no Corredor Metropoli-
tano do ABD.
Os chassis utilizados são da
Mercedes-Benz e possuem 18 metros de
comprimento. Têm piso baixo e capaci-
dade para transportar 123 passageiros. n
Trólebus circulando em SP
Mais unidades para o Caminho da Escola
Com a nova licitação de veí-
culos escolares do Programa
Caminho da Escola, a Caio
Induscar – a montadora Mercedes-
Benz, esperam produzir mais 2.600
unidades, que deverão ser entregues
durante o ano de 2013.
O modelo fabricado é o Foz
Super, que foi projetado, testado e apro-
vado durante meses, em diversas partes
do país e nas mais severas condições,
Alguns de seus diferenciais são
o bloqueio de porta e uma configura-
ção preparada para circular nos mais
diversos tipos de terrenos.
Conta ainda com itens de aces-
sibilidade, cronotacógrafo eletrônico e
GPS, poltronas com cintos de segu-
rança de duas pontas e os assentos
reservados, com cintos de quatro pon-
tas, entre outros equipamentos, que
tornam o transporte público escolar
mais seguro. n
Foz Super
27
Ônibus em revista
Citaro FuelCELL Hybrid no Fórum Econômico Mundial de Davos
Dois ônibus híbridos Citaro
da Mercedes Benz, com tec-
nologia de células de com-
bustível, foram utilizados no trans-
porte regular dos participantes do
43º Fórum Econômico Mundial de
Davos, na Suíça.
Os veículos foram fornecidos
para uso da PostAuto Schweiz AG, pri-
meira empresa de ônibus da Suíça a
usar a tecnologia de células de com-
bustível no transporte público.
Desde o final de 2011, cinco
ônibus Citaro FuelCELL Hybrid “Pos-
tbuses” têm sido usados no transporte
regular dentro e ao redor de Brugg
(cantão de Aargau).
A PostAuto vem realizando um
teste de longo prazo com sistemas de
propulsão por células de combustí-
vel, utilizando para esta finalidade
o hidrogênio produzido de maneira
sustentável e amigável ao meio am-
biente.
A empresa estima que 2.000
toneladas de CO2 serão economizadas
durante a fase de testes, de cinco anos.
Quando comparado aos ôni-
bus com células de combustível que
foram testados desde 2003 nos pro-
jetos “CUTE” e “HyFLEET: CUTE”, o
novo Citaro FuelCELL Hybrid revela
inovações fundamentais: hibridi-
zação com recuperação e armaze-
namento de energia em baterias de
lítio-íon, motores elétricos de alto
desempenho com 120 kW de força de
tração contínua nos cubos de roda,
unidades eletrificadas PTO e células
de combustível com desenvolvimento
aprimorado.
Os novos ônibus conseguirão
atingir um aumento de durabilidade
de, no mínimo, cinco anos ou 12.000
horas de operação.
As pilhas das células de combus-
tível do novo Citaro FuelCELL Hybrid são
idênticas àquelas do automóvel Merce-
des Benz Classe B F CELL. Ambas estão
localizadas no teto do veículo.
A princípio, o conceito do novo
Citaro FuelCELL Hybrid se equipara
aos ônibus híbridos Mercedes Benz
com BlueTec.
Um gerador a diesel ainda for-
nece a eles a energia elétrica necessária.
Diferentemente, porém, é a cé-
lula de combustível que gera corrente
elétrica para os motores de tração que
ostentam o nível zero de emissões.
Hartmut Schick, chefe da Dai-
mler Buses, está muito entusiasmado
com o futuro promissor dos ônibus
ecologicamente corretos com célula
de combustível: “Eu tive a oportu-
nidade de ver o funcionamento na
prática. Estou muito impressiona-
do com a maneira que a PostAuto
Schweiz AG implementou este con-
ceito”, afirmou o executivo. n
Citaro durante o Fórum
Produção de carroçarias supera as expectativas
Segundo estimativa do Simefre,
sindicato da indústria de ma-
teriais e equipamentos ferro-
viários e rodoviários, com expansão
de 16,6% sobre o volume de 2011, a
produção de carroçarias de ônibus
chegou a 42 mil unidades, superando
a expectativa inicial da entidade, que
no início do ano previa retração para
2012.
Entre as ações que aqueceram
as vendas está o PAC Mobilidade, pa-
cote de compras governamentais que
vai gerar a aquisição de 4 mil a 4,5
mil ônibus para sistemas BRT. n
28
Ônibus em revista
Híbridos Volvo para operadora inglesa
A operadora britânica de ônibus
Ensign Bus, de Essex, na In-
glaterra, acaba de receber seis
novos ônibus Volvo híbridos B5LH, en-
carroçados pela Wrightbus.
Os novos Volvo B5LH da En-
sign Bus utilizam arquitetura hí-
brida paralela a fim de obter uma
economia significativa no consumo
de combustível. Este inovador siste-
ma paralelo combina a potência de
um motor diesel de 4,8 litros com
um motor elétrico, que podem ser
utilizados independentemente ou de
forma conjugada.
Os novos ônibus vão rodar
na região de Thurrock, a nordeste de
Londres.
“Esses veículos serão utili-
zados em nossas rotas locais em
Thurrock e, por este motivo, querí-
amos que fossem o mais ecológicos
e eficientes em termos de consumo
de combustível, sem comprometer
a dirigibilidade”, declara o diretor
de engenharia da Ensign Bus, Brian
Longley.
A energia é recuperada quan-
do o veículo aciona os freios, armaze-
nando-a na bateria de bordo para uso
posterior pelo motor elétrico.
Quando a bateria está sufi-
cientemente carregada, o motor diesel
pode ser desativado quando o veículo
estiver numa parada de ônibus ou pa-
rado no tráfego, oferecendo uma subs-
tancial economia de combustível para
os operadores.
Para o gerente regional de
vendas da Volvo, Phil Fletcher, a sig-
nificativa eficiência no consumo de
combustível desses veículos híbridos
foi um fator determinante nesta ven-
da, pois existe um interesse efetivo na
indústria sobre como o desenvolvi-
mento do híbrido Volvo tem progre-
dido.
“Temos um excelente rela-
cionamento com a Ensign Bus e,
no momento, eles estão operando
dez de nossos ônibus B9TL”, finaliza
o Fletcher.
Híbrido da Volvo recebe prêmio
O ônibus híbrido produzi-
do pela Volvo no Brasil em Curitiba
recebeu o prêmio de Inovação em
Engenharia 2012 da Sociedade de
Engenharia do Rio Grande do Sul, na
categoria Engenharia Mecânica.
Produzido com uma tecno-
logia que permite uma economia de
combustível de até 35% e reduz em
90% as emissões de gases poluentes,
em relação aos ônibus com tecno-
logia Euro 3, que estão em circula-
ção atualmente, o veiculo tem outra
vantagem: ele não emite ruído em
cerca de 30% a 40% do tempo de
operação. n
Phil Fletcher, da Volvo Bus Co., Peter Newman, da Ensign Bus e Steve Jackson, da Wrightbus
Híbrido Volvo, em Curitiba
29
Ônibus em revista
Volksbus no futebol angolano
Numa estratégia semelhante
à adotada pela MAN Latin
America no Brasil, a Asper-
bras, representante dos produtos da
marca Volkswagen Caminhões e Ôni-
bus em Angola, na África, está patroci-
nando um dos mais populares times
locais de futebol, o Clube Recreativo
Desportivo do Libolo.
O time acaba de receber um
ônibus Volksbus para o transporte dos
jogadores e da equipe técnica pelo
país, durante o ano de 2013.
O modelo VW Volksbus 18.320
OT fabricado em Resende (RJ) e dota-
do de carroçaria Mascarello, também
brasileira, possui espaço interno para
38 passageiros com poltronas com-
descanso de pernas, ar-condicionado,
geladeira e sanitário.
Além disso, o novo ônibus pos-
sui pintura personalizada com as co-
res do time e rodas de alumínio.
A iniciativa é inédita no país,
porém no, ano de 2009, a seleção afri-
cana de futebol também utilizou um
Volksbus para seu transporte oficial
na Copa das Confederações realizada
na África do Sul.
No Brasil, o projeto Seleção
Volksbus conta atualmente com 16
ônibus Volkswagen que transportam
atletas e comissões técnicas dos maio-
res clubes de futebol brasileiros da
atualidade.
Importante mercadoA Asperbras é responsável
pela comercialização dos caminhões
e ônibus Volkswagen em Angola, e
conta, atualmente, com 108 funcio-
nários. Além de Luanda, onde está
localizada a primeira concessionária
da marca, ainda este mês será inau-
gurada mais uma unidade na cidade
de Lubango. E neste semestre está
prevista mais uma loja, na cidade de
Benguela.
Em 2012, o país africano foi
responsável pela sétima posição em
unidades embarcadas diretamente
da fábrica de Resende (RJ), com 562
unidades exportadas. Com a expansão
das atividades no continente africano,
a Asperbras possui projetos para atuar
em outros países do continente. n
Onibus do Clube Recreativo Desportivo do Libolo
Novos ônibus metropolitanos na Baixada Santista
O Governo do Estado, por meio
da EMTU/SP, continua o pro-
grama de renovação de frota
no sistema metropolitano da Baixada
Santista.
A Viação Bertioga que opera
linha entre Guarujá e Bertioga entre-
gou seis novos veículos adaptados ao
transporte de passageiros com neces-
sidades especiais.
Os novos ônibus possuem box
com cintos de segurança para cadei-
ra de rodas e seu ocupante, assentos
preferenciais para idosos, gestantes,
pessoas com crianças de colo, obesos
e deficientes visuais, inclusive com
espaço apropriado para acompanha-
mento de cão-guia.
Os motoristas da Viação Ber-
tioga recebem treinamento adequado
para atender pessoas com necessida-
des especiais, com ênfase à operação
segura do elevador para embarque e
desembarque de cadeirante. n Viação Bertioga
30
Ônibus em revista
Filhos de colaboradores conhecem fábricas da Marcopolo
A Marcopolo, com o apoio da
Fundação Marcopolo, deu
início à edição 2013 da ação
“Um dia Especial na Marcopolo”.
A ação tem por objetivo levar os
filhos dos colaboradores para conhece-
rem o local de trabalho de seus pais e
também as atividades da empresa.
O evento, reuniu, até o dia 11
de fevereiro, cerca de 500 crianças
com idades entre 7 e 11 anos (incom-
pletos).
As crianças puderam visitar as
fábricas de Ana Rech e Planalto e tive-
ram a oportunidade de conhecer todas
as áreas de trabalho dos pais, entre
produção e administrativo, e andar em
ônibus Marcopolo G7 passando pelo
teste d’água, um dos momentos mais
esperados e divertidos para os jovens. n
Um dia especial
Marcopolo realiza investimento estratégico
A empresa informa que assi-
nou um contrato de investi-
mento estratégico no valor
de C$116,4 milhões (dólares cana-
denses) para subscrever 11.087.834
novas ações ordinárias a serem emi-
tidas pela New Flyer Industries Inc.,
representando 19,99% do capital
social desta companhia. As ações or-
dinárias serão emitidas ao preço de
C$10,50 por ação. Na primeira etapa
a Marcopolo subscreverá 4.925.530
novas ações ordinárias a serem emi-
tidas em ou até 1o. de março de 2013
pelo valor de C$51,7 milhões, e as
demais 6.162.304 ações ordinárias
serão subscritas pela Marcopolo pelo
mesmo preço unitário em uma úni-
ca parcela em até doze meses a partir
desta data com base na necessidade
de investimento ou de financiamento
da New Flyer. O investimento está su-
jeito à aprovação da Bolsa de Valores
de Toronto, Canadá. n
Vipol renova frota de ônibus
A empresa, dentro de um plano
de renovação de sua frota, que
atualmente é de cerca de 80
carros, adquiriu mais 31 novos ônibus.
Os veículos, modelo Svelto
Midi, chassi Mercedes-Benz, fabrica-
dos pela Comil, irão reforçar os sis-
temas de transporte público da zona
Leste de São Paulo e da cidade de Gua-
rulhos.
Com a compra, a Vipol torna-se
uma das primeiras empresas da região
metropolitana entre Guarulhos e São
Paulo a utilizar a tecnologia Euro 5.
“Ficamos muito satisfeitos
com os novos veículos adquiridos,
em especial por causa da carroçaria
Comil, que possui um ótimo acaba-
mento. Não podemos deixar de des-
tacar o pós-venda que esta sendo de
alto nível”, afirma o diretor da Vipol,
Sérgio Ruas Camilo, que adminis-
tra a empresa ao lado do irmão José
Manoel Ruas Camilo. nSvelto Midi para SP
Ônibus em revista
31
Eletra vende 20 trólebus
A Eletra, empresa brasileira es-
pecializada em tecnologia de
tração elétrica para transporte
urbano, fechou a venda de 20 novos tró-
lebus para a Metra, empresa concessio-
nária do estado de São Paulo responsável
pela operação do corredor ABD, que liga
os municípios do ABC à capital paulista.
Os ônibus são articulados,
têm 18 metros de comprimento e são
montados sobre chassi urbano Merce-
des-Benz O-500 UA com piso baixo.
A carroçaria é Caio e serão
equipados com motor elétrico Weg e
baterias Moura.
Os veículos são equipados
com sistema elétrico autônomo, que
permite ao veículo percorrer até cin-
co quilômetros desconectado da rede
elétrica aérea.
Por serem elétricos, os trólebus
não emitem gases poluentes e têm o ruí-
do reduzido em até 60% na comparação
com um ônibus convencional. n Articulados têm 18 metros de comprimento
Ranking de vendas de ônibus
O ranking de vendas de ônibus
teve algumas mudanças en-
tre janeiro e outubro de 2012.
A ofensiva da Mercedes-Benz
resultou em um ganho de quase dois
pontos porcentuais de participação.
Na direção contrária, a MAN
perdeu expressivos 5,6 pontos de ma-
rket share nos 10 meses do ano e res-
pondeu por 27,3% das vendas.
A Agrale permanece como ter-
ceira colocada no ranking apesar de
perder 1,4 ponto de market share e fi-
car com 11,7% do total vendido no País.
A Volvo teve o maior ganho
entre janeiro e outubro e avançou três
pontos porcentuais em participação,
para 6,1%.
Atrás da marca sueca está a
italiana Iveco, como a quinta que
mais vende no País.
Em sexto lugar, a Scania ficou es-
tável em relação ao mesmo período do ano
anterior, com 3,5% de market share. n
Seis anos de aumentos consecutivosPesados e semi-pesados mostram o caminho
Depois do início da produção
de ônibus híbridos e a con-
tinuidade de boas vendas
de BRTs, mais uma boa notícia para
a Volvo Bus: emplacamento de 1687
chassis pesados e semipesados em
2012, 25% a mais que os 1350 em
2011. O segmento de semipesados foi
altamente expressivo, passando de 220
unidades em 2011 para 600 em 2012,
quase três vezes mais e abocanhando
5% do mercado.
No Chile, a Volvo Bus au-
mentou sua participação para cer-
ca de 10% do segmento de chassis
pesados, contra 7% no ano anterior.
Na Colombia, está com 77% do seg-
mento de BRTs e no Peru saltou
de 7% do mercado de pesados em
2011 para 18% em 2012. O B270F
semipesado alcançou 7,2% de par-
ticipação no primeiro ano de seu
lançamento.
Levando-se em conta os de-
mais países da América Latina, vê-se
que a Volvo comercializou no ano
passado um total de 2.975 chassis de
ônibus, 1.536 urbanos e 1.259 rodo-
viários – com o Brasil representando
62% das vendas do continente. n
32
Ônibus em revistaÔnibus em revista
Ar condicionado em ônibus
A fim de evitar o surgimento
ou agravamento de doenças
respiratórias, a Associação Sul
Brasileira de Refrigeração, Ar Condi-
cionado, Aquecimento e Ventilação
alerta para a necessidade de limpeza
dos equipamentos de ar condicionado
em ônibus.
É necessário higienizar os fil-
tros e o próprio equipamento, para
evitar que as pessoas respirem em
um ambiente contaminado. Tam-
bém é preciso limpar a tubulação
pela qual o ar é distribuído, evitando
o acúmulo de sujeira que pode ser
inalada pelos usuários do transporte.
A renovação do ar também é funda-
mental.
“O correto é realizar limpezas
dos filtros de ar todos os meses, e, uma
vez por ano, uma limpeza total do sis-
tema de ar condicionado do ônibus”,
alerta o diretor de ensino e treinamento
da ASBRAV, Paulo Beyer. n
Caio Induscar em feira nos EUA
A Caio Induscar participou do
UMA show – United Motor Co-
ach Association (Associação dos
Operadores de Ônibus), realizado em
Orlando - Florida, nos Estados Unidos.
O objetivo da Feira foi apresen-
tar as últimas tendências do mercado
para os principais clientes dos Estados
Unidos.
A exposição contou com a pre-
sença do público especializado, como
encarroçadoras, montadoras, fabri-
cantes de peças, operadores, além dos
empresários do ramo.
No evento, foram expostos dois
ônibus rodoviários da Caio Induscar, o
Giro 3.400 e o Giro 3.600, ambos aten-
dendo às normas americanas.
Durante a feira, foram pros-
pectadas novas vendas. As carroçarias
atenderão à nova legislação america-
na, que exige uma menor emissão de
poluentes (motorização).
Os modelos expostos possuí-
am toalete, assento guia, monitores
de DVD, ar condicionado e calefa-
ção, entre outros opcionais que dei-
xam os ônibus mais confortáveis e
modernos. n
Giro 3600
Licenciamento de chassis de ônibus
Mesmo atuando somente
nos segmentos de chassis
para ônibus leves e médios,
a Agrale tem participação destacada e
iniciou o ano de 2013 em segundo lu-
gar na produção brasileira de chassis
para ônibus.
Segundo os dados divulgados
recentemente pela Anfavea (Asso-
ciação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores), a empresa li-
cenciou, em janeiro, 635 unidades, o
que representa 29,3% de participação
de mercado.
Essa segunda posição no mer-
cado é mais relevante ainda porque a
fabricante atua apenas nos segmentos
de chassis para micro e midibus, que
não são os de maior volume.
A Agrale possui uma gama
diversificada de chassis de 8 a 17 to-
neladas de PBT. A família oferece as
opções de motor traseiro, piso baixo,
suspensão pneumática e transmissão
automática, e é composta por diver-
sos modelos, com diversas opções de
entre-eixos. n
Chassi Agrale MA 17.0
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