Post on 26-Jun-2020
Universidade CEUMA Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão
Programa de Doutorado em Odontologia
Aluna: Ana Carla Souza CostaProfessoras: Dra. Meire Coelho Ferreira
Dra. Letícia Machado Gonçalves
Métodos convencionais e atuais de diagnóstico
das más oclusões
Costa, Ana Carla Souza.
Métodos convencionais e atuais de diagnóstico das más oclusões. [Recursos Eletrônico]. / Ana Carla Souza Costa, Meire Coelho Ferreira, Letícia Machado Gonçalves. - São Luís: UNICEUMA, 2018.
ISBN 978-85-7262-035-2
1. Odontologia. 2. Má oclusão. 3. Métodos de diagnóstico. I.Gonçalves, Letícia Machado. II. Ferreira, Meire Coelho. III. Título. 2.
CDU:616.314
1. Introdução
O que é má oclusão?
é representado por um desvio de normalidade do arco dental ou do esqueleto facial ou de ambos, com reflexos variados nas diversas funções do aparelho estomatognático.
(Sabbatini, 2012)
• Classificar as más oclusões
• Avaliar a oclusão ideal
• Etiologia das más oclusões
• Métodos de diagnóstico
Objetivo
Classificação das más oclusões
• Classificação de Angle (1907)
• Classificação de Lisher (1911)
• Classificação de Moyers (1991)
Fonte: Google imagens
• Classe I, Classe II, Classe III
• Padrão: 1 molar superior ( posição estável no esqueleto facial)
• Avaliação dentária
Classificação das má oclusões
Classificação de Angle (1907)
Fonte: Google imagens
Classificação das má oclusões
Classe I
• Classe I: a relação anteroposterior dos primeiros molares superiores e inferior é normal. A mandíbula e o arco dentário a ela superposto estão em correta relação mesiodistal com a maxila e demais ossos da face. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco central do primeiro molar inferior. A maloclusão está geralmente confinada aos dentes anteriores.
Classificação de Angle (1907)
Fonte: Google imagensFonte: Google imagens Moyers,1992
Classificação das má oclusões
Classe II- divisão 1 e 2
a arcada inferior se encontra em relação distal com a arcada superior. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide vestibular do primeiro molar inferior e a face distal da cúspide vestibular do segundo pré molar inferior.
Classificação de Angle (1907)
Fonte: Google imagens
Moyers,1992
Classificação das má oclusões
Classe II- divisão 1
ocorre a protrusão dos incisi vos supe r iore s que apre sentam uma inclinação axial labial. A forma da arcada se assemelha a um "V", está geralmente associada com funções musculares anormais, respiração bucal ou hábitos de sucção de dedo ou língua.
Classificação de Angle (1907)
Fonte: Google imagensMoyers,1992
Classificação das má oclusões
Classe II - divisão 2:
os incisivos superiores estão com inclinação axial vertical ou lingual. O arco superior geralmente apresenta-se achatado na região anterior, devido à inclinação lingual excessiva dos incisivos centrais superiores. Existe uma sobre mordida vertical excessiva, e o arco inferior apresenta frequentemente curva de Spee exagerada. A função muscular e respiração são normais.
Classificação de Angle (1907)
Subdivisão: direita e esquerda Fonte: Google imagens
Moyers,1992
Classificação das má oclusões
Classe III
• o primeiro molar inferior encontra-se em posição mesial na relação com o primeiro molar superior. A cúspide mésio vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide distal do primeiro molar inferior e a cúspide mesio-vestibular do segundo molar inferior. Também neste caso é usada a sub-divisão quando existe um lado em chave de oclusão. Os incisivos podem ou não apresentar mordida cruzada, com as f ac e s ve s t i b u l a re s do s i n c i s i v o s s up e r i o re s contactando com as faces linguais dos incisivos infe r iore s . Os inc is i vos e can inos infe r iore s encontram-se com excessi va inclinação lingual . Frequentemente a arcada superior está atresiada.
Classificação de Angle (1907)
Fonte: Google imagensMoyers,1992
Sufixo VERSÃO + palavra indicando deslocamento dentário
Classificação das má oclusõesClassificação de Lischer(1911)
Fonte: Google imagens
A denominação das más posições dentárias individualmente de Lischer, (Moyers, 1991), envolve a adição do sufixo "versão" à palavra indicadora da direção para a qual o dente desvia-se da posição normal. São termos suger idos por L ischer, usados para demonstrar anomalias individuais dos dentes, na qual influencia a oclusão com mal formação do processo alveolar e sem d e f o r m a ç ã o d o s m a x i l a r e s e d a s características faciais. A terapia ortodôntica geralmente é efetiva nestes tipos de má oclusões.
Moyers,1992
classificação por grupos de dentes
Classificação das má oclusõesClassificação de Moyers(1991)
Descrita por Moyers (1991) e Martins & Ferreira (1996). Os arcos dentais no Sistema de Simon estão relacionados a três planos antropológicos baseados em pontos craniométricos. Os planos são: o Frankfurt, o orbital e o sagital médio.
Moyers,1992
classificação por grupos de dentes
Classificação das má oclusõesClassificação de Moyers(1991)
-variações verticais
Fonte: Google imagens
Sobremordida profunda é o te rmo empregado quando há sobreposição vertical excessiva dos incisivos. Mordida aberta é o termo aplicado quando há ausência localizada de oclusão. É vista mais frequentemente na parte anterior da boca, embora mordidas abertas posteriores também sejam encontradas.
Moyers,1992
classificação por grupos de dentes
Classificação das má oclusõesClassificação de Moyers(1991)
-variações transversais
Fonte: Google imagens
Mordida cruzada é vista quando as cúspides bucais de alguns dos dentes maxilares posteriores ocluem lingualmente com as cúspides bucais dos dentes inferiores. Quando um ou mais dentes superiores estão em mordida cruzada, na direção da linha média, denomina-se mordida cruzada lingual. Quando as cúspides linguais dos dentes posteriores s u p e r i o r e s o c l u e m c o m p l e t a e vestibularmente com as cúspides bucais dos dentes inferiores, denomina-se mordida cruzada bucal.
Moyers,1992
• Classificar as más oclusões
• Avaliar a oclusão ideal
• Etiologia das más oclusões
• Métodos de diagnóstico
Objetivo
Oclusão IDEAL
• Oclusão ideal dentição decídua
• Oclusão ideal dentição permanente
1. Oclusão Ideal (DENTIÇÃO DECÍDUA)
• Diastemas • Ausência de
apinhamento
• Pouca sobremordida
• Sobressaliência discreta• Espaços primatas
Fonte: Google imagens
Moyers,1992
1. Oclusão Ideal (DENTIÇÃO DECÍDUA)
Ferreira et al. 2007
Ideal dentição decídua: plano terminal reto ou degrau mesial.
Oclusão ideal permanente
Andrews- 6 chaves de oclusão • 1- Relação molares
• 2- Angulação de coroas
• 3- Inclinação de coroas
• 4- Ausência de rotações
• 5- Contatos interproximais justos
• 6- Curva de Spee (plana/suave)
Dr. Andrews
Fonte: Google imagens
Ferreira et al. 2007
Relação MolarOclusão ideal permanente
-Classe I de Angle -A crista marginal distal do primeiro molar superior oclui na crista marginal mesial do segundo molar inferior. -Os incisivos superiores sobrepõem-se aos incisivos inferiores, e as linhas medianas são coincidentes. -O canino superior tem uma relação cúspide ameia com o canino e 1º pré-molar inferior. A ponta de sua cúspide fica levemente mesial a ameia
Fonte: Google imagens
Ferreira et al. 2007
Angulação das coroas
Oclusão ideal permanente
• Coroas com ligeira angulação para mesial
• Muita angulação: apinhamento • Pouca angulação: diastemas
Ferreira et al. 2007
Inclinação das coroas
Oclusão ideal permanente
Incisivos Superiores: Positiva Caninos, pré-molares e
molares: Negativa
Dentes inferiores: Negativa
A porção cervical do longo eixo da coroa dos inc is ivos super io res encontra-se por lingual à s u p e r f í c i e i n c i s a l , aumentando a inclinação lingual progressivamente na região posterior.
Ferreira et al. 2007
RotaçõesOclusão ideal permanente
Rotações – não deve haver rotações dentárias indesejáveis.
Ferreira et al. 2007
Contatos interproximais
Oclusão ideal permanente
Contatos interproximais- não d e v e h a v e r e s p a ç o s interproximais
Ferreira et al. 2007
Curva de SpeeOclusão ideal permanente
Curva de Spee – deve apresentar-se plana ou
suave.
Ferreira et al. 2007
• Classificar as más oclusões
• Avaliar a oclusão ideal
• Etiologia das más oclusões
• Métodos de diagnóstico
Objetivo
Ferreira et al. 2007
• Fatores hereditários• Fatores congênitos • Causas adquiridas gerais• Causas adquiridas locais • Causas adquiridas proximais (hábitos bucais)
Etiologia das más oclusões
Garib et al., 2007
Etiologia das má oclusões
Fatores Hereditários
• alteração no padrão de crescimento/desenvolvimento
• miscigenação racial
• Anomalias de tamanho e número
• Estudo de Lundstrom: gêmeos idênticos geralmente possuem mesma má oclusão
Garib et al., 2007
R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 6, p. 107-129, nov./dez. 2000
Garib et al., 2007
• Estudo de Lundstrom
Etiologia das má oclusõesFatores Congênitos
• Fissura Lábio e/ou Palatina
• Disostose Cleidocraniana
• Displasia Ectodérmica
Garib et al., 2007
Etiologia das má oclusõesCausas Gerais
• Traumatismos
• Endocrinopatias
• Enfermidades sistêmicas
• Deficiências nutricionais
Garib et al., 2007
Etiologia das má oclusõesCausas Locais
• Perda precoce do dente decíduo
• Retenção prolongada do dente decíduo
• Extração prematura de dentes permanentes
• Freio Labial Superior (inserção baixa)
Garib et al., 2007
Etiologia das má oclusõesCausas Adquiridas /Hábitos bucais
Mecanismo do Bucinador Relação de interdependência: dentes, músculos, bases ósseas
função anormal exercida pela musculatura bucal, c o n t r i b u i r á n e g a t i v a m e n t e p a r a o desenvolvimento da oclusão.
• Hábitos de sucção de dedo/chupeta
• Posicionamento lingual atípico
• Respiração bucal
Causas:
Garib et al., 2007
Causas Adquiridas /Hábitos bucais
Interrupção do hábito-3 anos: autocorreção
Sucção
Relacionado à sensação de prazer, conforto
Tríade: força, frequência e duração
Garib et al., 2007
Causas Adquiridas /Hábitos bucais
Atresia do palato e MAA Ausência de selamento labial
Tratamento multidisciplinar: otorrino e fono
Respiração nasal: filtrar e umedecer o ar
Respiração bucal
Garib et al., 2007
• Classificar as más oclusões
• Avaliar a oclusão ideal
• Etiologia das más oclusões
• Métodos de diagnóstico
Objetivo
Proffit et al, 2008
Diagnóstico das más oclusões
Coleta adequada de dados sobre o paciente
Identificar e priorizar os problemas
Orientar plano de tratamento
Proffit et al, 2008
Abordagem orientada pelo problema
• 1- entrevista com o paciente (oral/escrita)
• 2- exame clínico do paciente
• 3- avaliação dos modelos dentários (radiografias/fotografias)
Diagnóstico das más oclusões
Proffit et al, 2008
Questionário
• Queixa principal
• história médica/odontológica
• estado de crescimento físico
• expectativas/ fatores sociocomportamentais
Diagnóstico das más oclusões
Proffit et al, 2008
História Médica/Odontológica
• Má oclusão: difícil conhecimento sobre etiologia/estabelecer causas das más oclusões
• Avaliar uso de medicações
• Avaliação de traumas anteriores
Trauma no processo condilar- inclinação plano oclusal
Proffit et al, 2008
Avaliação Clínica
• Objetivos:
• Avaliar e documentar a saúde bucal e proporção facial
• decidir quais exames complementares serão necessários
Proffit et al, 2008
Avaliação da saúde bucal
• Saúde de tecidos moles/ duros
• Doenças devem estar compensadas
• Avaliar Maxila/Mandíbula e função oclusal
• Avaliar mastigação, fonação (tratamento multidisciplinar)
• Avaliar distúrbios do sono: deficiência mandibular severa
• Palpação muscular e problemas na ATM
Proffit et al, 2008
Exames complementares de diagnóstico
• Documentar ponto inicial
• Avaliar saúde dos dentes/estruturas orais
• Avaliar alinhamento e relações oclusais dos dentes
• Avaliar Proporções faciais/maxilomandibulares
Proffit et al, 2008
Exames complementares de diagnósticoFotografias extrabucais
e intrabucais A fotografia da face é uma ferramenta
importante no diagnóstico e planejamento
ortodôntico. É de baixo custo, não expõe o
paciente à radiação nociva, fornece
melhor avaliação do relacionamento
harmônico entre as estruturas cranio-
faciais internas e externas, incluindo a
contribuição dos tecidos adiposos e
diminui a necessidade da presença do
paciente durante a avaliação. Nas
fotografias pré-tratamento podemos
avaliar os pontos positivos que deverão
ser mantidos e os que deverão ser
modificados para obtermos uma melhora
na estética facial.
Exames complementares de diagnóstico
Fotografias intrabucais
Aparência dentária
• Proporção dentária: altura/
largura • Altura gengival
(forma e contorno)
• Corredor bucal Expressivo
Triângulo negro
Proffit et al, 2008
Fotografias: melhor maneira de detectar assimetrias
Geralmente lado direito é mais largo que lado esquerdo
Fotografias extrabucais
Proffit et al, 2008
Inclinação do plano oclusal não detectável em modelos
dentários
Vista frontal/oblíqua
Fotografias extrabucais e intrabucais
Análise do perfil
Proffit et al, 2008
Exames complementares de diagnóstico
• visualização mais detalhada da morfologia radicular e crista alveolar • avaliação periodontal ao longo do tratamento • avaliar as reabsorções radiculares
Radiografias Periapicais
Forrai J. History of x-ray in dentistry. Rev Clín Pesq Odontol. 2007;3(3):205–11.
• avaliação de lesões periapicais • dentes inclusos • posição dos terceiros molares • fraturas ósseas da mandíbula e
da maxila
Stuart CW, Pharoah MJ. Radiologia Oral Fundamentos e Interpretação. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora; 2005. 193,261,263,442,535,645,646 p.
Exames complementares de diagnósticoRadiografias Panorâmicas
Fonte: Google imagens
Stuart CW, Pharoah MJ. Radiologia Oral Fundamentos e Interpretação. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora; 2005. 193,261,263,442,535,645,646 p.
• maturação esquelética (tratamentos ortopédicos)
• melhor época para o seu início • crescimento do paciente para as
correções dos problemas transversais
Exames complementares de diagnósticoRadiografias de Mão e Punho
Fonte: Google imagens
Avaliar:
Exames complementares de diagnósticoTelerradiografias Lateral da Face
• Avaliação da inclinação dentária • Avaliação do crescimento através da sobreposição de telerradiografias • Monitorização do progresso do tratamento. • Avaliação dos resultados do tratamento e para registo final (cirurgia ortognática)
Fonte: Google imagens
Exames complementares de diagnósticoCefalometria
• contorno e a inclinação dos dentes anteriores
• a relação entre a posição das bases dentárias da maxila e da mandíbula,
• relação intermaxilar nos planos ântero-posterior e vertical
• relação entre os ossos do crânio e os tecidos moles da face
Fonte: Google imagens
.
Exames complementares de diagnósticoTomografia Cone bean
Fonte: Google imagens
Garib et al., 2007
A seguir, são expostas as principais aplicações da TC em
Ortodontia, de acordo com os dados extraídos de uma revisão
literária atualizada: 1) avaliação do posicionamento tridimensional
de dentes retidos e sua relação com os dentes e estruturas
vizinhas 2) avaliação do grau de reabsorção radicular de dentes
adjacentes a caninos retidos 3) visualização das tábuas ósseas
vestibular e lingual e sua remodelação após movimentação
dentária 4) avaliação das dimensões transversas das bases apicais
e das dimensões das vias aéreas superiores 5) avaliação da
movimentação dentária para região de osso atrésico (rebordo
alveolar pouco espesso na direção vestibulolingual) ou com
invaginação do seio maxilar 6) avaliação de defeitos e enxerto
ósseo na região de fissuras lábio-palatais 7) análise quantitativa e
qualitativa do osso alveolar para colocação de miniimplantes de
ancoragem ortodôntica; 8) medições do exato diâmetro mesiodistal
de dentes permanentes não irrompidos para avaliação da
discrepância dente-osso na dentadura mista e 9) avaliações
cefalométricas.
Exames complementares de diagnósticoModelos de Gesso
Fonte: Google imagens
Os modelos de gesso dos arcos dentários são
considerados um elemento fundamental no diagnóstico
em Ortodontia e uma das fontes de informação mais
importantes, já que eles asseguram um registro
permanente da má oclusão em três dimensões. Com
esses, pode-se melhor observar detalhes importantes,
que muitas vezes são difíceis de serem visualizados na
boca, analisar a simetria e forma dos arcos, inclinação,
anatomia, tamanho e posição dos dentes, bem como
permitem diferentes análises ortodônticas Além disso,
constituem-se em valiosa forma de registro legal, sendo
de grande utilidade na comparação das diferentes fases
do tratamento e transferência de pacientes entre
profissionais. (HABIB et al., 2007)
Exames complementares de diagnósticoSet-up Ortodôntico
Fonte: Google imagens
O setup ou montagem diagnóstica consiste, portanto, no
recorte dos dentes dos modelos em gesso e na montagem
dos mesmos sobre as bases remanescentes. Essa
montagem não é aleatória, mas sim baseada em
conhecimentos de cefalometria, de crescimento e
desenvolvimento craniofacial, de movimento dentário e de
mecânica ortodôntica (BOLOGNESE et al., 1995). É um
meio auxiliar de diagnóstico que permite a avaliação quanto
à necess idade de ancoragem e de desgas tes
interproximais, quanto à possibilidade de intercuspidação
correta dos planos inclinados oclusais e, ainda, quanto à
escolha da melhor opção entre diferentes possibilidades de
tratamento (RUELLAS, 2000). Segundo MOYERS (1991), o
setup é uma técnica laboratorial prática para a visualização
de problemas de espaço, em três dimensões, na dentição
permanente. Deve-se levar em consideração que o sucesso
do tratamento ortodôntico é alcançado quando os limites da
dentição são respeitados.
Exames complementares de diagnósticoScanner digital
Fonte: Google imagens
• Facilidade de uso e armazenamento das imagens
• Formação de set-up 3D • Precisão e confiabilidade
O escaneamento permite a visualização
em telas de computador e reduz a
necessidade de espaço físico para
armazenamento de modelos de gesso,
os modelos digitais têm a eventual
necessidade de serem reproduzidos,
seja para fabricação de aparelhos
ortodônticos, peças protéticas ou guias
cirúrgicas. Os scanners melhoram a
qualidade e diminuem o custo e o tempo
de aquisição das imagens, novos
desafios surgem para materializar essas
imagens com acuidade e precisão.
Bosio et al., 2017
Considerações Finais
A elaboração de um correto diagnóstico é imprescindível para
uma correta decisão terapêutica. Profissional deve estar atento a todos os detalhes advindos dos
elementos para diagnóstico, incluindo suas indicações e limitações.
Além disso, ter um grande c o n h e c i m e n t o c l i n i c o ,
possibilitando uma interpretação minuciosa dos exames complementares.
Referências
1.Proffit WR, Fields HW et al. Ortodontia Contemporânea, Ed. Elsevier, 2008.
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3.Pinto EM, Gondim PPC et al. Análise crítica dos diversos métodos de avaliação e registro das más oclusões. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2008; 13(1):82-91
4.Garib DG, Silva Filho OG, Janson G . Etiologia das más oclusões: perspectiva clínica (Parte I) — fatores genéticos .Rev Clín Ortod Dental Press. 2010;9(2):77-97.
5. Almeida RR, Almeida-Pedrin RR, Almeida RR, Garib DG, Almeida PCMR, Pinzan A. Etiologia das Más Oclusões Causas Hereditárias e Congênitas, Adquiridas Gerais, Locais e
Proximais (Hábitos Bucais).R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2000; 5(6): 107-129
6. Garib DG, Raymundo Jr. R, Raymundo MV, Raymundo DV, Ferreira SN. Tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone beam) entendendo este novo método de diagnóstico
por imagem com promissora
aplicabilidade na Ortodontia. Rev Dent Press Ortod e Ortop Facial. 2007;12(2):139–56.
7. Katona TR. Flaws in root resorption assessment algorithms: role of tooth shape. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;130(6):698 e19-27.
8.Stuart CW, Pharoah MJ. Radiologia Oral Fundamentos e Interpretação. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora; 2005 193,261,263,442,535,645,646
9. ALMEIDA R.R., GARB, D.G., HENRIQUES, J.F.C., ALMEIDA, M.R. Ortodontia preventiva e interceptora:mito ou realidade? Rev Dent Press Ortodon Ortop FaCial, 1999, 4(6):
87-108.
10.ALMEIDA,R.R., ALMEIDA-PEDRIN, R.R. ALMEIDA, M.R., FERREIRA, F.P.C., PINAZAN, A., INSABRALDE,C.M.B. Displasias verticais: mordida aberta anterior. Tratamento e
estabilidade. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2003;8(4):91- 119.
11. ANGLE, E. H. of malocclusion. Dent Cosmos 41. 1899;248-64, 350-7. ARAUJO, M.G.M. Ortodontia para clinicos - Programs pre-ortodontico. 4. ed. Editora Santos, 1988.