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Universidade CEUMA Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão

Programa de Doutorado em Odontologia

Aluna: Ana Carla Souza CostaProfessoras: Dra. Meire Coelho Ferreira

Dra. Letícia Machado Gonçalves

Métodos convencionais e atuais de diagnóstico

das más oclusões

Costa, Ana Carla Souza.

Métodos convencionais e atuais de diagnóstico das más oclusões. [Recursos Eletrônico]. / Ana Carla Souza Costa, Meire Coelho Ferreira, Letícia Machado Gonçalves. - São Luís: UNICEUMA, 2018.

ISBN 978-85-7262-035-2

1. Odontologia. 2. Má oclusão. 3. Métodos de diagnóstico. I.Gonçalves, Letícia Machado. II. Ferreira, Meire Coelho. III. Título. 2.

CDU:616.314

1. Introdução

O que é má oclusão?

é representado por um desvio de normalidade do arco dental ou do esqueleto facial ou de ambos, com reflexos variados nas diversas funções do aparelho estomatognático.

(Sabbatini, 2012)

• Classificar as más oclusões

• Avaliar a oclusão ideal

• Etiologia das más oclusões

• Métodos de diagnóstico

Objetivo

Classificação das más oclusões

• Classificação de Angle (1907)

• Classificação de Lisher (1911)

• Classificação de Moyers (1991)

Fonte: Google imagens

• Classe I, Classe II, Classe III

• Padrão: 1 molar superior ( posição estável no esqueleto facial)

• Avaliação dentária

Classificação das má oclusões

Classificação de Angle (1907)

Fonte: Google imagens

Classificação das má oclusões

Classe I

• Classe I: a relação anteroposterior dos primeiros molares superiores e inferior é normal. A mandíbula e o arco dentário a ela superposto estão em correta relação mesiodistal com a maxila e demais ossos da face. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco central do primeiro molar inferior. A maloclusão está geralmente confinada aos dentes anteriores.

Classificação de Angle (1907)

Fonte: Google imagensFonte: Google imagens Moyers,1992

Classificação das má oclusões

Classe II- divisão 1 e 2

a arcada inferior se encontra em relação distal com a arcada superior. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide vestibular do primeiro molar inferior e a face distal da cúspide vestibular do segundo pré molar inferior.

Classificação de Angle (1907)

Fonte: Google imagens

Moyers,1992

Classificação das má oclusões

Classe II- divisão 1

ocorre a protrusão dos incisi vos supe r iore s que apre sentam uma inclinação axial labial. A forma da arcada se assemelha a um "V", está geralmente associada com funções musculares anormais, respiração bucal ou hábitos de sucção de dedo ou língua.

Classificação de Angle (1907)

Fonte: Google imagensMoyers,1992

Classificação das má oclusões

Classe II - divisão 2:

os incisivos superiores estão com inclinação axial vertical ou lingual. O arco superior geralmente apresenta-se achatado na região anterior, devido à inclinação lingual excessiva dos incisivos centrais superiores. Existe uma sobre mordida vertical excessiva, e o arco inferior apresenta frequentemente curva de Spee exagerada. A função muscular e respiração são normais.

Classificação de Angle (1907)

Subdivisão: direita e esquerda Fonte: Google imagens

Moyers,1992

Classificação das má oclusões

Classe III

• o primeiro molar inferior encontra-se em posição mesial na relação com o primeiro molar superior. A cúspide mésio vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide distal do primeiro molar inferior e a cúspide mesio-vestibular do segundo molar inferior. Também neste caso é usada a sub-divisão quando existe um lado em chave de oclusão. Os incisivos podem ou não apresentar mordida cruzada, com as f ac e s ve s t i b u l a re s do s i n c i s i v o s s up e r i o re s contactando com as faces linguais dos incisivos infe r iore s . Os inc is i vos e can inos infe r iore s encontram-se com excessi va inclinação lingual . Frequentemente a arcada superior está atresiada.

Classificação de Angle (1907)

Fonte: Google imagensMoyers,1992

Sufixo VERSÃO + palavra indicando deslocamento dentário

Classificação das má oclusõesClassificação de Lischer(1911)

Fonte: Google imagens

A denominação das más posições dentárias individualmente de Lischer, (Moyers, 1991), envolve a adição do sufixo "versão" à palavra indicadora da direção para a qual o dente desvia-se da posição normal. São termos suger idos por L ischer, usados para demonstrar anomalias individuais dos dentes, na qual influencia a oclusão com mal formação do processo alveolar e sem d e f o r m a ç ã o d o s m a x i l a r e s e d a s características faciais. A terapia ortodôntica geralmente é efetiva nestes tipos de má oclusões.

Moyers,1992

classificação por grupos de dentes

Classificação das má oclusõesClassificação de Moyers(1991)

Descrita por Moyers (1991) e Martins & Ferreira (1996). Os arcos dentais no Sistema de Simon estão relacionados a três planos antropológicos baseados em pontos craniométricos. Os planos são: o Frankfurt, o orbital e o sagital médio.

Moyers,1992

classificação por grupos de dentes

Classificação das má oclusõesClassificação de Moyers(1991)

-variações verticais

Fonte: Google imagens

Sobremordida profunda é o te rmo empregado quando há sobreposição vertical excessiva dos incisivos. Mordida aberta é o termo aplicado quando há ausência localizada de oclusão. É vista mais frequentemente na parte anterior da boca, embora mordidas abertas posteriores também sejam encontradas.

Moyers,1992

classificação por grupos de dentes

Classificação das má oclusõesClassificação de Moyers(1991)

-variações transversais

Fonte: Google imagens

Mordida cruzada é vista quando as cúspides bucais de alguns dos dentes maxilares posteriores ocluem lingualmente com as cúspides bucais dos dentes inferiores. Quando um ou mais dentes superiores estão em mordida cruzada, na direção da linha média, denomina-se mordida cruzada lingual. Quando as cúspides linguais dos dentes posteriores s u p e r i o r e s o c l u e m c o m p l e t a e vestibularmente com as cúspides bucais dos dentes inferiores, denomina-se mordida cruzada bucal.

Moyers,1992

• Classificar as más oclusões

• Avaliar a oclusão ideal

• Etiologia das más oclusões

• Métodos de diagnóstico

Objetivo

Oclusão IDEAL

• Oclusão ideal dentição decídua

• Oclusão ideal dentição permanente

1. Oclusão Ideal (DENTIÇÃO DECÍDUA)

• Diastemas • Ausência de

apinhamento

• Pouca sobremordida

• Sobressaliência discreta• Espaços primatas

Fonte: Google imagens

Moyers,1992

1. Oclusão Ideal (DENTIÇÃO DECÍDUA)

Ferreira et al. 2007

Ideal dentição decídua: plano terminal reto ou degrau mesial.

Oclusão ideal permanente

Andrews- 6 chaves de oclusão • 1- Relação molares

• 2- Angulação de coroas

• 3- Inclinação de coroas

• 4- Ausência de rotações

• 5- Contatos interproximais justos

• 6- Curva de Spee (plana/suave)

Dr. Andrews

Fonte: Google imagens

Ferreira et al. 2007

Relação MolarOclusão ideal permanente

-Classe I de Angle -A crista marginal distal do primeiro molar superior oclui na crista marginal mesial do segundo molar inferior. -Os incisivos superiores sobrepõem-se aos incisivos inferiores, e as linhas medianas são coincidentes. -O canino superior tem uma relação cúspide ameia com o canino e 1º pré-molar inferior. A ponta de sua cúspide fica levemente mesial a ameia

Fonte: Google imagens

Ferreira et al. 2007

Angulação das coroas

Oclusão ideal permanente

• Coroas com ligeira angulação para mesial

• Muita angulação: apinhamento • Pouca angulação: diastemas

Ferreira et al. 2007

Inclinação das coroas

Oclusão ideal permanente

Incisivos Superiores: Positiva Caninos, pré-molares e

molares: Negativa

Dentes inferiores: Negativa

A porção cervical do longo eixo da coroa dos inc is ivos super io res encontra-se por lingual à s u p e r f í c i e i n c i s a l , aumentando a inclinação lingual progressivamente na região posterior.

Ferreira et al. 2007

RotaçõesOclusão ideal permanente

Rotações – não deve haver rotações dentárias indesejáveis.

Ferreira et al. 2007

Contatos interproximais

Oclusão ideal permanente

Contatos interproximais- não d e v e h a v e r e s p a ç o s interproximais

Ferreira et al. 2007

Curva de SpeeOclusão ideal permanente

Curva de Spee – deve apresentar-se plana ou

suave.

Ferreira et al. 2007

• Classificar as más oclusões

• Avaliar a oclusão ideal

• Etiologia das más oclusões

• Métodos de diagnóstico

Objetivo

Ferreira et al. 2007

• Fatores hereditários• Fatores congênitos • Causas adquiridas gerais• Causas adquiridas locais • Causas adquiridas proximais (hábitos bucais)

Etiologia das más oclusões

Garib et al., 2007

Etiologia das má oclusões

Fatores Hereditários

• alteração no padrão de crescimento/desenvolvimento

• miscigenação racial

• Anomalias de tamanho e número

• Estudo de Lundstrom: gêmeos idênticos geralmente possuem mesma má oclusão

Garib et al., 2007

R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 6, p. 107-129, nov./dez. 2000

Garib et al., 2007

• Estudo de Lundstrom

Etiologia das má oclusõesFatores Congênitos

• Fissura Lábio e/ou Palatina

• Disostose Cleidocraniana

• Displasia Ectodérmica

Garib et al., 2007

Etiologia das má oclusõesCausas Gerais

• Traumatismos

• Endocrinopatias

• Enfermidades sistêmicas

• Deficiências nutricionais

Garib et al., 2007

Etiologia das má oclusõesCausas Locais

• Perda precoce do dente decíduo

• Retenção prolongada do dente decíduo

• Extração prematura de dentes permanentes

• Freio Labial Superior (inserção baixa)

Garib et al., 2007

Etiologia das má oclusõesCausas Adquiridas /Hábitos bucais

Mecanismo do Bucinador Relação de interdependência: dentes, músculos, bases ósseas

função anormal exercida pela musculatura bucal, c o n t r i b u i r á n e g a t i v a m e n t e p a r a o desenvolvimento da oclusão.

• Hábitos de sucção de dedo/chupeta

• Posicionamento lingual atípico

• Respiração bucal

Causas:

Garib et al., 2007

Causas Adquiridas /Hábitos bucais

Interrupção do hábito-3 anos: autocorreção

Sucção

Relacionado à sensação de prazer, conforto

Tríade: força, frequência e duração

Garib et al., 2007

Causas Adquiridas /Hábitos bucais

Atresia do palato e MAA Ausência de selamento labial

Tratamento multidisciplinar: otorrino e fono

Respiração nasal: filtrar e umedecer o ar

Respiração bucal

Garib et al., 2007

• Classificar as más oclusões

• Avaliar a oclusão ideal

• Etiologia das más oclusões

• Métodos de diagnóstico

Objetivo

Proffit et al, 2008

Diagnóstico das más oclusões

Coleta adequada de dados sobre o paciente

Identificar e priorizar os problemas

Orientar plano de tratamento

Proffit et al, 2008

Abordagem orientada pelo problema

• 1- entrevista com o paciente (oral/escrita)

• 2- exame clínico do paciente

• 3- avaliação dos modelos dentários (radiografias/fotografias)

Diagnóstico das más oclusões

Proffit et al, 2008

Questionário

• Queixa principal

• história médica/odontológica

• estado de crescimento físico

• expectativas/ fatores sociocomportamentais

Diagnóstico das más oclusões

Proffit et al, 2008

História Médica/Odontológica

• Má oclusão: difícil conhecimento sobre etiologia/estabelecer causas das más oclusões

• Avaliar uso de medicações

• Avaliação de traumas anteriores

Trauma no processo condilar- inclinação plano oclusal

Proffit et al, 2008

Avaliação Clínica

• Objetivos:

• Avaliar e documentar a saúde bucal e proporção facial

• decidir quais exames complementares serão necessários

Proffit et al, 2008

Avaliação da saúde bucal

• Saúde de tecidos moles/ duros

• Doenças devem estar compensadas

• Avaliar Maxila/Mandíbula e função oclusal

• Avaliar mastigação, fonação (tratamento multidisciplinar)

• Avaliar distúrbios do sono: deficiência mandibular severa

• Palpação muscular e problemas na ATM

Proffit et al, 2008

Exames complementares de diagnóstico

• Documentar ponto inicial

• Avaliar saúde dos dentes/estruturas orais

• Avaliar alinhamento e relações oclusais dos dentes

• Avaliar Proporções faciais/maxilomandibulares

Proffit et al, 2008

Exames complementares de diagnósticoFotografias extrabucais

e intrabucais A fotografia da face é uma ferramenta

importante no diagnóstico e planejamento

ortodôntico. É de baixo custo, não expõe o

paciente à radiação nociva, fornece

melhor avaliação do relacionamento

harmônico entre as estruturas cranio-

faciais internas e externas, incluindo a

contribuição dos tecidos adiposos e

diminui a necessidade da presença do

paciente durante a avaliação. Nas

fotografias pré-tratamento podemos

avaliar os pontos positivos que deverão

ser mantidos e os que deverão ser

modificados para obtermos uma melhora

na estética facial.

Exames complementares de diagnóstico

Fotografias intrabucais

Aparência dentária

• Proporção dentária: altura/

largura • Altura gengival

(forma e contorno)

• Corredor bucal Expressivo

Triângulo negro

Proffit et al, 2008

Fotografias: melhor maneira de detectar assimetrias

Geralmente lado direito é mais largo que lado esquerdo

Fotografias extrabucais

Proffit et al, 2008

Inclinação do plano oclusal não detectável em modelos

dentários

Vista frontal/oblíqua

Fotografias extrabucais e intrabucais

Análise do perfil

Proffit et al, 2008

Exames complementares de diagnóstico

• visualização mais detalhada da morfologia radicular e crista alveolar • avaliação periodontal ao longo do tratamento • avaliar as reabsorções radiculares

Radiografias Periapicais

Forrai J. History of x-ray in dentistry. Rev Clín Pesq Odontol. 2007;3(3):205–11.

• avaliação de lesões periapicais • dentes inclusos • posição dos terceiros molares • fraturas ósseas da mandíbula e

da maxila

Stuart CW, Pharoah MJ. Radiologia Oral Fundamentos e Interpretação. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora; 2005. 193,261,263,442,535,645,646 p.

Exames complementares de diagnósticoRadiografias Panorâmicas

Fonte: Google imagens

Stuart CW, Pharoah MJ. Radiologia Oral Fundamentos e Interpretação. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora; 2005. 193,261,263,442,535,645,646 p.

• maturação esquelética (tratamentos ortopédicos)

• melhor época para o seu início • crescimento do paciente para as

correções dos problemas transversais

Exames complementares de diagnósticoRadiografias de Mão e Punho

Fonte: Google imagens

Avaliar:

Exames complementares de diagnósticoTelerradiografias Lateral da Face

• Avaliação da inclinação dentária • Avaliação do crescimento através da sobreposição de telerradiografias • Monitorização do progresso do tratamento. • Avaliação dos resultados do tratamento e para registo final (cirurgia ortognática)

Fonte: Google imagens

Exames complementares de diagnósticoCefalometria

• contorno e a inclinação dos dentes anteriores

• a relação entre a posição das bases dentárias da maxila e da mandíbula,

• relação intermaxilar nos planos ântero-posterior e vertical

• relação entre os ossos do crânio e os tecidos moles da face

Fonte: Google imagens

.

Exames complementares de diagnósticoTomografia Cone bean

Fonte: Google imagens

Garib et al., 2007

A seguir, são expostas as principais aplicações da TC em

Ortodontia, de acordo com os dados extraídos de uma revisão

literária atualizada: 1) avaliação do posicionamento tridimensional

de dentes retidos e sua relação com os dentes e estruturas

vizinhas 2) avaliação do grau de reabsorção radicular de dentes

adjacentes a caninos retidos 3) visualização das tábuas ósseas

vestibular e lingual e sua remodelação após movimentação

dentária 4) avaliação das dimensões transversas das bases apicais

e das dimensões das vias aéreas superiores 5) avaliação da

movimentação dentária para região de osso atrésico (rebordo

alveolar pouco espesso na direção vestibulolingual) ou com

invaginação do seio maxilar 6) avaliação de defeitos e enxerto

ósseo na região de fissuras lábio-palatais 7) análise quantitativa e

qualitativa do osso alveolar para colocação de miniimplantes de

ancoragem ortodôntica; 8) medições do exato diâmetro mesiodistal

de dentes permanentes não irrompidos para avaliação da

discrepância dente-osso na dentadura mista e 9) avaliações

cefalométricas.

Exames complementares de diagnósticoModelos de Gesso

Fonte: Google imagens

Os modelos de gesso dos arcos dentários são

considerados um elemento fundamental no diagnóstico

em Ortodontia e uma das fontes de informação mais

importantes, já que eles asseguram um registro

permanente da má oclusão em três dimensões. Com

esses, pode-se melhor observar detalhes importantes,

que muitas vezes são difíceis de serem visualizados na

boca, analisar a simetria e forma dos arcos, inclinação,

anatomia, tamanho e posição dos dentes, bem como

permitem diferentes análises ortodônticas Além disso,

constituem-se em valiosa forma de registro legal, sendo

de grande utilidade na comparação das diferentes fases

do tratamento e transferência de pacientes entre

profissionais. (HABIB et al., 2007)

Exames complementares de diagnósticoSet-up Ortodôntico

Fonte: Google imagens

O setup ou montagem diagnóstica consiste, portanto, no

recorte dos dentes dos modelos em gesso e na montagem

dos mesmos sobre as bases remanescentes. Essa

montagem não é aleatória, mas sim baseada em

conhecimentos de cefalometria, de crescimento e

desenvolvimento craniofacial, de movimento dentário e de

mecânica ortodôntica (BOLOGNESE et al., 1995). É um

meio auxiliar de diagnóstico que permite a avaliação quanto

à necess idade de ancoragem e de desgas tes

interproximais, quanto à possibilidade de intercuspidação

correta dos planos inclinados oclusais e, ainda, quanto à

escolha da melhor opção entre diferentes possibilidades de

tratamento (RUELLAS, 2000). Segundo MOYERS (1991), o

setup é uma técnica laboratorial prática para a visualização

de problemas de espaço, em três dimensões, na dentição

permanente. Deve-se levar em consideração que o sucesso

do tratamento ortodôntico é alcançado quando os limites da

dentição são respeitados.

Exames complementares de diagnósticoScanner digital

Fonte: Google imagens

• Facilidade de uso e armazenamento das imagens

• Formação de set-up 3D • Precisão e confiabilidade

O escaneamento permite a visualização

em telas de computador e reduz a

necessidade de espaço físico para

armazenamento de modelos de gesso,

os modelos digitais têm a eventual

necessidade de serem reproduzidos,

seja para fabricação de aparelhos

ortodônticos, peças protéticas ou guias

cirúrgicas. Os scanners melhoram a

qualidade e diminuem o custo e o tempo

de aquisição das imagens, novos

desafios surgem para materializar essas

imagens com acuidade e precisão.

Bosio et al., 2017

Considerações Finais

A elaboração de um correto diagnóstico é imprescindível para

uma correta decisão terapêutica. Profissional deve estar atento a todos os detalhes advindos dos

elementos para diagnóstico, incluindo suas indicações e limitações.

Além disso, ter um grande c o n h e c i m e n t o c l i n i c o ,

possibilitando uma interpretação minuciosa dos exames complementares.

Referências

1.Proffit WR, Fields HW et al. Ortodontia Contemporânea, Ed. Elsevier, 2008.

2. Ferreira FV. Ortodontia, diagnóstico e planejamento clínico. Ed. Artes Médicas, 2008.

3.Pinto EM, Gondim PPC et al. Análise crítica dos diversos métodos de avaliação e registro das más oclusões. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2008; 13(1):82-91

4.Garib DG, Silva Filho OG, Janson G . Etiologia das más oclusões: perspectiva clínica (Parte I) — fatores genéticos .Rev Clín Ortod Dental Press. 2010;9(2):77-97.

5. Almeida RR, Almeida-Pedrin RR, Almeida RR, Garib DG, Almeida PCMR, Pinzan A. Etiologia das Más Oclusões Causas Hereditárias e Congênitas, Adquiridas Gerais, Locais e

Proximais (Hábitos Bucais).R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2000; 5(6): 107-129

6. Garib DG, Raymundo Jr. R, Raymundo MV, Raymundo DV, Ferreira SN. Tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone beam) entendendo este novo método de diagnóstico

por imagem com promissora

aplicabilidade na Ortodontia. Rev Dent Press Ortod e Ortop Facial. 2007;12(2):139–56.

7. Katona TR. Flaws in root resorption assessment algorithms: role of tooth shape. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;130(6):698 e19-27.

8.Stuart CW, Pharoah MJ. Radiologia Oral Fundamentos e Interpretação. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora; 2005 193,261,263,442,535,645,646

9. ALMEIDA R.R., GARB, D.G., HENRIQUES, J.F.C., ALMEIDA, M.R. Ortodontia preventiva e interceptora:mito ou realidade? Rev Dent Press Ortodon Ortop FaCial, 1999, 4(6):

87-108.

10.ALMEIDA,R.R., ALMEIDA-PEDRIN, R.R. ALMEIDA, M.R., FERREIRA, F.P.C., PINAZAN, A., INSABRALDE,C.M.B. Displasias verticais: mordida aberta anterior. Tratamento e

estabilidade. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2003;8(4):91- 119.

11. ANGLE, E. H. of malocclusion. Dent Cosmos 41. 1899;248-64, 350-7. ARAUJO, M.G.M. Ortodontia para clinicos - Programs pre-ortodontico. 4. ed. Editora Santos, 1988.