MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E SEUS EFEITOS

NA AGRÍCULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E SAÚDE PÚBLICA

Impactos, Vulnerabilidades e Oportunidades

JOAQUIM GONDIMSUPERINTENDENTE DE

USOS MÚLTIPLOS DA ANA

DISPONIBILIDADE

DEMANDAS

POLUIÇÃO

DEMANDASDISPONIBILIDADE

A GUERRA PELA ÁGUA

AS DIFERENÇAS NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL

A COMPETIÇÃO ENTRE DIFERENTES USOS E USUÁRIOS

A DESIGUALDADE DE ACESSO

AS CRISES INSTITUCIONAIS DE GOVERNANÇA

BRASIL

Recursos Hídricos

12% dos recursos hídricos

superficiais do Planeta

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, SUPERFÍCIE E POPULAÇÃO POR REGIÃO

68

167 6 3

45

197 11 187 6 15

4329

020406080

100

Norte CentroOeste

Sul Sudeste Nordeste

(%)

Recursos hídricos Superfície População

Consumo: 841 m3/s

Retiradas: 1.592 m3/s

DEMANDAS DE RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL

HIDRELETRICIDADE

SAZONALIDADE

Meses

Vazões

período seco

período úmido

VARIABILIDADE INTERANUAL

Rio Paraná em ItaipuVazões Naturais Médias Anuais

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

(m3/

s)

BACIA DO RIO PARANÁ

ESTACIONARIEDADE

Sistema Hidrotérmico de grande porte

Aproveita a diversidade hidrológica em função da operação coordenada dos

reservatórios

Grande dependência de onde, quando e

quanto chove

SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

Concentra cerca de 70% da capacidade de

armazenamento do País

QUADRILÁTERO DOS RESERVATÓRIOS

200 -

160 -

150 -

140 -

120 -

100 -

80 -

60 -

40 -

20 -

- | | | | | | | | | | | |

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

REGIME ANUAL DE CHUVASREGIME ANUAL DE CHUVAS

SUL

SUDESTE / CO

%

período seco

Média de longo termo

período úmido

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

EVOLUÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS NO BRASIL

SulPotencial: 42 030 MWExplorado: 47.8%

SE/COPotencial: 78 716 MWExplorado: 41.0%

NortePotencial: 111 396 MWExplorado: 8.9%

NordestePotencial : 26 268 MWExplorado: 40.4%

BrasilPotencial técnico

258 410 MWExplorado: 28.2%

Legenda

Centros de carga

Bacias

HIDROELETRICIDADE: POTENCIAL HIDRÁULICO

VISÃO DO FUTURO

NOVAS USINAS

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

O NORDESTE

ÁREA: 1.561.177 km2

18,3% do Território Nacional

POPULAÇÃO: 47.741.711 Habitantes 23.413.914 Homens 24.327.797 Mulheres

POPULAÇÃO URBANA : 32.975.425

POPULAÇÃO RURAL : 14.766.286

Fonte: Censo Demográfico 2000 IBGE

Bagé

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

Bom Jesus

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

Iraí

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

Santa Maria

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

Porto Alegre

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

NORMAIS CLIMATOLÓGICAS1961-1990

RIO GRANDE DO SUL

Campos Sales

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Crateús

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Quixeramobim

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

MêsP

reci

pit

ação

(m

m)

Sobral

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Morada Nova

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

CEARÁ

NORMAIS CLIMATOLÓGICAS1961-1990

Serviços

Agricultura

Indústria

67%

6%

27%44,8%

15,5%

39,7%PIB

PEA

PIB e PEA do Ceará

SEMI-ÁRIDO

ESCASSEZ

FORTALEZA

PROJETO DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO / FORTALEZA

Aumento da demanda de água para irrigação na Região, devido à diminuição da umidade no solo e à elevação da evapotranspiração da vegetação;

Diminuição da disponibilidade de água dos reservatórios construídos na Região, provocada pela diminuição do total anual de chuvas, e pelo aumento da evaporação nos espelhos líquidos dos reservatórios decorrentes do aumento da temperatura do ar à superfície.

CENÁRIO: AUMENTO NA TEMPERATURA E DIMINUIÇÃO NA PRECIPITAÇÃO

SÃO PAULO

RIO TIETÊ EM SÃO PAULO

POLUIÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA

CONFLITO DEMANDA X DISPONIBILIDADE

A BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA

O DESMATAMENTO DAS BACIAS

A MUDANÇA DE USO DOS SOLOS RURAIS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA

A EXPANSÃO DAS ÁREAS URBANAS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA

INUNDAÇÕES

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS TÊM O POTENCIAL DE TRAZER CICLOS

DESTRUTIVOS MAIS DEVASTADORES DO QUE AQUELES OCORRIDOS ATÉ AQUI.

DESLIZAMENTO DE TERRA

AUMENTO DO RISCO DE DESLIZAMENTO DE TERRA

PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

Longo prazo

Médio prazo

Curto prazo

Prevenção de Eventos Extremos

O fenômeno do aquecimento global é de longo prazo.

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(61) 2109-5207