Post on 10-Nov-2018
SISTEMAS DE CONTROLO DO ORGANISMO
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA ENDÓCRINO
• Ambos influenciam processos em áreas distantes do o rganismo e
usam mecanismos de retro-controlo negativo
• Ambos usam substâncias químicas para a transmissão da informação
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SISTEMA NERVOSO
• AUTÓNOMO (SNA) OU VEGETATIVO (SNV) (independente; as suas actividades não estão sob co ntrolo directo da consciência; funções viscerais)
• SOMÁTICO(não autónomo; relacionado com as funções controlad as de forma consciente; movimentos, respiração comandada, postu ra)
Ambos os sistemas têm aferências sensoriais que for necem sensações e modificam a função motora através de ar cos reflexos
de dimensão e complexidade variável
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SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO
PARASSIMPÁTICO (crâneo-sagrado) (PARTE PROXIMAL OU C RANEANA
(nos III, VII, IX e X pares craneanos); PARTE DISTA L OU SAGRADA
(nos S2-S4))
SIMPÁTICO (tóraco-lombar, de D1 (ou T1) a L2)
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO (paredes do tubo gastroint estinal)
. Plexo mientérico ou plexo de Auerbach
. Plexo submucoso ou plexo de Meissner
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MEDIADORES QUÍMICOS DA TRANSMISSÃO NERVOSA DO SNV (SNA)
MEDIAÇÃO PELA ACETILCOLINA1. Acções muscarínicas:� fibras pós-ganglionares parassimpáticas / órgãos efectores� Fibras pós- ganglionares simpáticas ���� glândulas sudoríparas 2. Acções nicotínicas:- fibras pré-ganglionares simpáticas e parassimpáticas nos gânglios vegetativos- terminações dos nervos motores no músculo esquelético
MEDIAÇÃO PELA NORADRENALINA- Fibras pós-ganglionares simpáticas nos órgãos efectores, excepto as
glândulas sudoríparas (transmissão colinérgica) e medula suprarrenal (ADRENALINA)
CO-MEDIADORES VARIADOS ( ATP, VIP, NPY, Substância P, péptido relacionado com o gene da calcitonina (CGRP), etc) ���� Simpático => NPY, ATP; Parassimpático => VIP, ATP
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Fármacos dos SNA� Estimulantes ganglionares (nicotínicos)
� Bloqueadores ganglionares ou ganglioplégicos
� Parassimpaticomiméticos� Directos (ou colinérgicos ou colinomiméticos ou muscarínicos)
� Indirectos (inibidores da colinesterase)
� Parassimpaticolíticos ou antagonistas muscarínicos
� Simpaticomiméticos� Directos (alfa ou beta)
� Indirectos (precursores, releasers, inibidores da recaptação neuronal ou extraneuronal, IMAOs, ICOMTs)
� Simpaticolíticos [inibidores da síntese, inibidores da libertação, antagonistas alfa e/ou beta (adrenolíticos)]
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MODIFICADORES GANGLIONARES
1. ESTIMULANTES GANGLIONARES
Nicotina Tetrametilamónio
2. BLOQUEADORES GANGLIONARES
- DERIVADOS DO AMÓNIO QUATERNÁRIO
Tetraetilamónio,
Hexametónio
- FÁRMACOS COM UM GRUPO AMINA SECUNDÁRIO OU TERCIÁRI O
Mecamilamina, Trimetafano
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ESTIMULANTES GANGLIONARES
� A estimulação ganglionar depende da activação de receptores nicotínicos; o estimulante clássico é a nicotina;
� A Nicotina estimula directamente os receptores colinérgicos ganglionares ( nicotínicos) e não tem afinidade para os receptores muscarínicos;
� A acção estimulante é bloqueada pelos bloqueadores ganglionares, que são antagonistas selectivos destes receptores.
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TÓNUS VEGETATIVO PREDOMINANTE E CONSEQUÊNCIAS DO BLOQUEIO GANGLIONAR
Órgão efector Tónus predominante Consequências do bloqueio
Arteríolas Adrenérgico Vasodilatação , hipotensão arterial
Veias Adrenérgico Dilatação, estase, diminuição do retorno venoso e do débito.
Gl. sudoríparas Colinérgico Anidrose (diminuição da secreção)(simpático)
Coração Adrenérgico Bradicardia
Iris Colinérgico Midríase e cicloplegia
Músculo digestivo Colinérgico Inibição da secreção, do tónus e motilidade: obstipação ou mesmo íleo paralítico
Vias urinárias Colinérgico Inibição do tónus e da motilidade; retenção urinária
Glândulas salivares Colinérgico Inibição da secreção; secura da boca
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EFEITOS ADVERSOS DOS GANGLIOPLÉGICOS
� SÃO EXTENSÕES DIRECTAS DOS SEUS EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
� Simpatoplegia:Diminuição do tónus arteriolar e venoso com hipotensãoortostática ou posturalacentuada e disfunção sexualTaquicardia moderada
� Parassimpatoplegia:Redução das secreções (boca seca), obstipação, retenção urinária, precipitação de glaucoma, visão turva por cicloplegia com perda de acomodação e midríase
Estes efeitos graves foram a causa principal do abandono destes fármacos para a terapêutica da hipertensão arterial
Modificadores do sistema nervoso parassimpático e de outros sistemas colinérgicos
(eg, junção neuromuscular ou a nível do sistema nervoso
central)
RECEPTORES MUSCARÍNICOSCinco subtipos: M1 - M5
Localização dos 3 tipos principais de receptores:
M1: - SNC e nervos ( “ neuronais” )
- Nas células parietais (para a secreção de HCl)…
M2: - Coração, causando redução da frequência e da força de
contracção, principalmente das aurículas
M3: - Membranas das células efectoras glandulares , causando
secreção glandular, músculo liso visceral (=> contracção)
e no endotélio (=> relaxamento vascular)
- Alguns locais neuronais
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SUBTIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS RECEPTORES COLINÉRGICOS
M1 M1a Nervos; célula parietal
IP3, cascata do DAG
M2
M2 cardíaco, M2a
Coração, nervos, músculo liso
Inibição da produção de AMPc, activação
de canais de K+
M3 M2 glandular, M2b Glândulas, músculo liso,
endotélio
IP3, cascata do DAG
m4 SNC Inibição da produção de AMPc
m5 SNC IP3, cascata do DAG
NM Tipo muscular, receptor da placa
terminal
Músculo esquelético/junção
neuromuscular
Estimulação do canal iónico de Na+
NN Tipo neuronal
Receptor ganglionar
Corpo celular pós-ganglionar, dendrites
Estimulação do canal iónico de Na+
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Tipo de receptor Outros nomes Localização Mecanismo pós-receptor
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ÉSTERES DA COLINA E DO ÁCIDO CARBÂMICO
Acetilcolina
Metacolina (acetil-ββββ-metilcolina)
Carbacol (carbamoil-ββββ-metilcolina)
ALCALÓIDES E ANÁLOGOS DE SÍNTESE
Muscarina Nicotina
Pilocarpina
Acções muscarínicas Acções nicotínicas
OLHOMúsc. esfíncter da íris => Contracção
(miose) Músc. Ciliar => Contracção para visão
próxima
CORAÇÃO
- Redução da frequência (cronotropismo negativo)
- Redução da força contráctil(inotropismo negativo)
- Redução na condução (dromotropismo negativo)
- Redução na excitabilidade (batmotropismo negativo)
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EFEITOS DOS ESTIMULANTES COLINÉRGICOS DE ACÇÃO DIRECTA
EFEITOS DOS ESTIMULANTES DIRECTOS DOS RECEPTORES COLINÉRGICOS
VASOS SANGUíNEOS
� Artérias
� Veias
PULMÃO
� Músculo brônquico
� Glândulas brônquicas
Dilatação (via NO)
Dilatação (via NO)
Contracção(broncoconstrição)Aumento do volume de secreção
(estimulação)
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ORGÃO RESPOSTA
EFEITOS DOS ESTIMULANTES DIRECTOS DOS RECEPTORES COLINÉRGICOS
APARELHO DIGESTIVO� Motilidade� Esfíncteres� Secreções
BEXIGA� Detrusor da bexiga� Trígono e esfíncter
GLÂNDULAS EXÓCRINAS� Sudoríparas, salivares,
lacrimais, nasofaríngeas
AumentoRelaxamentoEstimulação (excepto a biliar)
ContracçãoRelaxamento
Aumento da secreção
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PROPRIEDADES DOS ÉSTERES DA COLINATodos os compostos têm acção estimulante directa
Éster da colina Susceptibilidade às colinesterases
Acção muscarínica
Acção nicotínica
Acetilcolina ++++ +++ +++
Metacolina + ++++ Nenhuma
Carbacol Reduzida ++ +++
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USOS CLÍNICOS DOS COLINOMIMÉTICOS OU COLINÉRGICOS
Colinomiméticos de acção directa:
�Doenças oculares (glaucoma)
�Doenças intestinais e urinárias (atonia pós- operatória,
bexiga neurogénica)
�Junção neuromuscular (miastenia gravis, paralisia
neuromuscular provocada pelos curarizantes)
�Não é uma acção a nível parassimpático! É na junção neuromusc.
�Coração (algumas arritmias auriculares)
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REACÇÕES ADVERSAS DOS PARASSIMPATICOMIMÉTICOS
� Podem observar-se:
- na sequência do uso de doses excessivas;
- pela ingestão de cogumelos que contenham muscarina, 15-30 min após ingestão,….
Os sintomas resultam da estimulação dos receptores colinérgicos de tipo muscarínico e incluem:
- Depressão cardíaca
- náuseas, vómitos e diarreia;
- urgência em urinar, salivação, suores, vasodilatação cutânea, broncoconstrição…
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Muscarínicos
� Pilocarpina
� Ésteres da colina� Cogumelos (com muscarina)
Nicotínicos directos
� Nicotina (dose tóxica fatal: 40mg≃≃≃≃ 1 gota de líquido puro)
Náuseas, vómitos, diarreia, salivação, suores, vasodilatação cutânea, broncoconstrição, depressão cardíaca
Bloqueados pela Atropina(1-2 mg via parentérica)
Vómitos (limitam a absorção)Acções estimulantes centrais com
convulsões, coma e paragem respiratória, despolarização da placa motora com bloqueio e paralisia respiratória
Hipertensão e arritmias cardíacasTerapêutica– atropina, diazepam,
respiração assistida.28
ESTIMULANTES EFEITOS
RAMs / Efeitos tóxicos
INTOXICAÇÃO POR COGUMELOS (Amanita muscaria – com muscarina)
SINTOMAS COM INÍCIO 1/2 – 1 h APÓS INGESTÃO:
�SALIVAÇÃO ABUNDANTE
�LACRIMEJAMENTO
�NÁUSEAS, VÓMITOS
�CÓLICAS E DIARREIA
�ALTERAÇÕES VISUAIS
�CÓLICAS ABDOMINAIS
�DISPNEIA E AUMENTO DAS SECREÇÔES BRÕNQUICAS
�BRADICARDIA
�HIPOTENSÃO ���� CHOQUE
�ATAXIA, AGITAÇÃO, ALUCINAÇÕES,CONVULSÕES
TRATAMENTO BASE: ATROPINA
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CONTRA-INDICAÇÕES PARA USO DOS PARASSIMPATICOMIMÉTICOS
� Asma brônquica
� Hipertireoidismo (risco de fibrilhação auricular)
� Insuficiência coronária
� Úlcera péptica
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TOXICIDADE CRÓNICA DA NICOTINA
• Morte precoce por:
- doença coronária
- cancros diversos (?)
(o início retardado das doenças reduz o incentivo para parar de fumar)
• Aumento do risco de:
- doença cardiovascular
- morte súbita de causa coronária
- recorrência de úlceras pépticas
PARASSIMPATICOMIMÉTICOS DE ACÇÃO INDIRECTA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
REVERSÍVEIS- Fisostigmina ou eserina(amónio terciário)- Neostigmina (amónio quaternário):- Piridostigmina- Edrofónio
IRREVERSÍVEISDe uso médico:
- Isoflurofato (dfp)- Ecotiofato (fosfocolina)
Como insecticidas:- Paratião
Como gases de guerra:Sarin, soman, tabun
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- Não actuam directamente sobre os receptores;- A inibição das enzimas que destroem a acetilcolina leva àsua maior concentração junto do receptor com potenciação dos efeitos
INIBIDORES REVERSÍVEIS DAS COLINESTERASES
SAIS DE AMÓNIO QUATERNÁRIO:
- EDROFÓNIO*
- PIRIDOSTIGMINA*
- NEOSTIGMINA OU PROSTIGMINA*
- RIVASTIGMINA #
- DONEPEZIL #
* - NÃO ATRAVESSAM A BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA
- NÃO PROVOCAM FENÓMENOS CENTRAIS
# Uso na demência de Alzheimer
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APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS INIBIDORES DAS COLINESTERASES
Recuperação pós-anestésica da paralisia muscular produzida pelos curarizantes
(associar atropina)
Íleo paralítico de causa não mecânica neostigmina
Atonia vesical neostigmina
Miastenia gravis (associar atropina) neostigmina, piridostigmina
Glaucoma fisostigmina, ecotiofato
Intoxicação pela atropina fisostigmina associada a terapêutica de suporte
D. Alzheimer Donepezil, rivastigmina
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MIASTENIA GRAVIS
� Doença auto-imuneque afecta a placa terminal pós-sináptica ou junção
neuro-muscular (via motora voluntária ou via piramidal):
detectam-se anticorpos contra os receptores de Ach no soro em
80-90% dos doentes.
É uma doença da junção neuromuscularcaracterizada por:
���� debilidade aquando de esforços musculares
���� fadiga acentuada, mas movimentos voluntários mantidos
� Os inibidores da colinesterase ao prolongarem e aumentarem as
concentrações de Ach na placa terminal permitem a estimulação de
receptores numa área maior ���� melhoria da potência muscular.
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MIASTENIA GRAVIS� Doses excessivasdos anticolin. ���� crise colinérgica ���� sobrestimulação dos receptores muscarínicos ���� debilidade muscular por despolarização prolongada ����
dificuldade respiratória
� Doses insuficientes���� crise miasténica ���� debilidade muscular
PROVA DIAGNÓSTICA:
- Cloreto de edrofónio (Tensilon ®) ���� 10 mg: injectar 2 mg i.v.; se não há reacção ����
injectar os 8 mg restantes .
RESULTADOS:• Pessoa normal ou miasténico tratado ���� nada se observa
• Miastenia grave não tratada ou subtratada ���� aumento da potência muscular sem fasciculações nem reacções adversas
• Miasténico tratado em excesso ���� diminuição da potência muscular, fasciculações e reacções adversas graves
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USOS CLÍNICOS DOS Inibidores das colinesterases
SNC:
Donepezil, Rivastigmina
� D. Alzheimer, Demência vascular?
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ANTICOLINESTERÁSICOS DE ACÇÃO PROLONGADA OU IRREVERSÍVEIS ( Organofosforados)
• Fixam-se sobre o grupo esterásico, fosforilando a colinesterase;
• Ocasionam intoxicações muito frequentes, como insecticidas;
• Só o DPF é usado como miótico, em colírio
Quadro clínico da intoxicação
1- Acções muscarínicas – bradicardia, hipotensão, miose, broncoespasmo, broncosecreção e de outras secreções, suores abundantes;
2- Acção nicotínica e muscular – mioclonias, paralisia respiratória mortal se
não tratada;
3- Acção central – ansiedade, vertigens, convulsões
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� ISOFLUROFATO
� ECOTIOFATO
� SOMAN
� PARATIÃO
� PARAOXÃO
� MALATIÃO
� MALAOXÃO
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ORGANOFOSFORADOS INIBIDORES DA COLINESTERASES
(os de uso mais corrente como insecticidas)
TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOSDEVE SER RÁPIDO, CASO CONTRÁRIO A MORTE É INEVITÁVE L
- PARASSIMPATICOLÍTICOS _ ATROPINA EM DOSES MUITO
ELEVADAS;
- RESPIRAÇÃO ASSISTIDA, ASPIRAÇÃO BRÔNQUICA;
- CURARIZANTES CONTRA AS CONTRACTURAS MUSCULARES;
- ANTIPARKINSÓNICOS, CONTRA OS MOVIMENTOS INVOLUNTÁRI OS
- PRALIDOXIMA ( REACTIVADOR DAS COLINESTERASES )
GESTOS A EVITAR:
- Não dar leite, porque facilita a absorção dos produtos
- Não administrar morfina porque agrava a depressão respiratória
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REACTIVADORES DAS COLINESTERASES
Têm como função reactivar a enzima, forçando o deslocamento e separação
do organofosforado
OXIMAS:
- PRALIDOXIMA
- OBIDOXIMA
- DIACETIL MONOXIMA
O grupo oxima (=NOH) tem grandes afinidades para o átomo de fósforo,
conseguindo a hidrólise da enzima fosforilada e a sua recuperação.
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FÁRMACOS BLOQUEADORES DOS RECEPTORES COLINÉRGICOS
� Antimuscarínicos
� Antinicotínicos:
� Bloqueadores ganglionares
� Bloqueadores da junção neuromuscular
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ANTIMUSCARÍNICOS
NATURAIS
� Atropina (Atropa belladona)
� Escopolamina ou Hioscina (Hyoscyamus niger)
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FÁRMACOS ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS, ANTAGONISTAS DOS REC. MUSCARÍNICOS OU ANTIMUSCARÍNICOS
ALCALÓIDES DA BELADONA E DERIVADOS SEMI-SINTÉTICOS
A) ATROPINA (DL-HIOSCIAMINA)
ESCOPOLAMINA (DL-HIOSCINA)
B) DERIVADOS SEMI-SINTÉTICOS DO N QUATERNÁRIO
BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINABROMETO DE METILESCOPOLAMINA
C) OUTROS ESTERES DO ÁCIDO TRÓPICOIPRATRÓPIO
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ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES MUSCARÍNICOS
AMINAS TERCIÁRIAS AMINAS QUATERNÁRIAS
ATROPINA (sulfato) ATROPINA(metilbrometo)
ESCOPOLAMINA (hidrobrometo) METILESCOPOLAMIN A(brometo)
BENZTROPINA PROPANTELINA
TRIHEXIFENIDILO CLIDÍNIO
IPRATRÓPIO
(boa absorção) (absorção reduzida)
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ANTICOLINÉRGICOS DE SÍNTESE
2- AMINAS TERCI ÁRIAS
*USADAS EM OFTALMOLOGIA, como midri ático:
CICLOPENTOLATO
TROPICAMIDA
*USADAS NA DOENÇA DE PARKINSON:
DERIVADOS DE PIPERIDINA: TRIHEXIFENIDILOBIPERIDENO
*USADOS COMO ANTIESPASMÓDICOS: OXIFENCICLIMINAOXIBUTININA
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ANTICOLINÉRGICOS DE SÍNTESE
1- COMPOSTOS DE AMÓNIO QUATERN ÁRIO
• PROPANTELINA ( anti-secretor gástrico e relaxante do músculo liso)
• IPRATR ÓPIO (não tem efeito sobre as funções do epitélio ciliado brônquico)
• BUTILESCOPOLAMINA ( usada como antiespasmódico do músc. liso)
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CARACTERÍSTICAS FARMACOCINÉTICAS DOS ANTIMUSCARÍNICOS
ABSORÇÃO:
� Alcalóides naturais e aminas terciárias:
� boa absorção intestinal e na conjuntiva
� A escopolamina em veículo adequado:
� boa absorção por via transdérmica
� Compostos quaternários:
� só 10 a 30% da dose é absorvida via oral
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EFEITOS DA ATROPINA E DOS PARASSIMPATICOLÍTICOS
NO SNC :
� Efeito estimulante mínimo nos centros medulares parassimpáticos nas
doses usuais;
� Efeito sedativo, por acção cerebral;
(A hioscina dá sonolência e amnésia em indivíduos sensíveis)
� Reduzem o tremor e a rigidez na doença de Parkinson (Triexifenidilo, )
� A hioscina ou escopolamina pode prevenir o enjôo do movimento
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ACÇÕES FARMACOLÓGICAS PERIFÉRICAS DA ATROPINA E DOS PARASSIMPATICOLÍTICOS
� Bloqueio reversível das acções dos colinomiméticos nos receptores
muscarínicos;
� Ordem de sensibilidade à atropina:
� Glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas; secreção ácida
gástrica
� Coração
� Músculo liso dos órgãos digestivos e urinários
� Receptores muscarínicos ganglionares
� Receptores nicotínicos (efeitos indetectáveis)
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APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DOS ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS
� ÚLCERA GASTRODUODENAL
� SITUAÇÃO DE HIPERACTIVIDADE OU ESPASMO GASTROINTEST INAL
� DOENÇAS DOS GÂNGLIOS BASAIS E PARKINSONISMO IATROGÉ NICO
� CINETOSE (enjoo do movimento)
� PATOLOGIA RESPIRATÓRIA
� ANESTESIA
� APLICAÇÃO OFTALMOLÓGICA
� PATOLOGIA CARDIOVASCULAR (bloqueio A.-V. ou bradica rdia de origem vagal)
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ANTICOLINÉRGICOS COM UTILIZAÇÃO ESPECÍFICA
1.COMO BRONCODILATADORES :
-ESTERES DO ÁCIDO TR ÓPICO
���� IPRATR ÓPIO
���� TIOTR ÓPIO
•MAIOR EFIC ÁCIA NOS BRONQUÍTICOS CRÓNICOS QUE NOS ASMÁTICOS
•USAM-SE POR VIA INALAT ÓRIA – NÃO SE ACOMPANHAM, DESTA FORMA, NEM DE TAQUICARDIA NEM DE ALTERA ÇÕES DAS SECREÇÕES BRÔNQUICAS
2. COMO ANTISECRETORES (ANTI-ULCEROSOS)����PIRENZEPINA (antagonista M1)
TELENZEPINA( 4-10 vezes mais potente que a pirenzepina )
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ANTICOLINÉRGICOS COM UTILIZAÇÃO ESPECÍFICA
3. COMO ANTI-PARKINSÓNICOS
� TRIHEXIFENILDILO
� BIPERIDENO
4.COMO ANTI-ESPASMÓDICOS
� N-BUTILESCOPOLAMINA
� DICICLOMINA
5. NA INCONTINÊNCIA VESICAL
� EMEPRÓNIO
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CONTRA-INDICAÇÕES DOS ANTIMUSCARÍNICOS
� Doentes com glaucoma (em especial os de ângulo fechado)
� Doentes com hiperplasia prostática
� Taquiarritmias
� Atonia intestinal
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EFEITOS SECUNDÁRIOS DA ATROPINA E OUTROS PARASSIMPATICOLÍTICOS
� PERTURBAÇÕES VISUAIS (IMPOSSIBILIDADE DE VISÃO AO PERTO porMIDRÍASE E FOTOFOBIA),
� SECURA DA PELE ,�
� TAQUICARDIA e outras taquiarritmias,
� DELÍRIO, ALUCINAÇÕES (POR EXCITAÇÃO CENTRAL), DEPOIS COMA
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