Post on 09-Nov-2018
Já em tempo de férias, bem
merecidas após um intenso
ano letivo, chega o último
número do Jornal Vox Aquilae
de 2014-2015.
A todos umas boas férias… e
até Setembro, com as bateri-
as recarregadas para mais
um ano!
António Lopes
Número 09
ED I TOR IA L
Junho de 2015
N E S T A E D I Ç Ã O :
VOX AQUILAE
PER EG RI NA ÇÃO A FÁTI MA A peregrinação a Fátima é desti-
nada a pessoas que pretendem
demonstrar a sua fé. Normal-
mente a peregrinação é feita em
maio pois é o mês de Nossa Se-
nhora.
Nesta caminhada os peregrinos
têm que se sacrificar, pois an-
dam muito e em caminhos difí-
ceis. Mas tudo compensa o sofri-
mento que é causado pelas bo-
lhas, feridas e todos os aranhões
que os peregrinos possam fazer.
Em conclusão, podemos afirmar
que a ida dos colégios a Fátima
serve para os peregrinos convive-
rem, demonstrarem a fé que têm
por Deus e por Nossa Senhora.
Também é para eles se diverti-
rem e conviverem com as outras
pessoas. Todos os alunos que
fizeram a caminhada afirmam
que para o ano repetem a pere-
grinação.
Aureliano Amaral, Denzel Melo, Francisco
R. Martins e João Freitas (7º ano)
Peregrinação a
Fátima
Visita de D. Javier
Echevarría
Entrevista ao Dr.
Manuel Rosas da
Silva
Atividades dos 1º,
2º e 3º ciclos
As árvores do Co-
légio Planalto
Atividades dos vá-
rios ciclos
O professor José
Miguel Pires
Go Project
Arraial de Santo António (Festa das Famílias, 12 de junho).
Neste artigo do Jornal Vox
Aquila, foi-nos proposta a
realização de um texto acerca
da vinda de D. Javier Echevar-
ría ao nosso Colégio.
D. Javier Echevarria nasceu
na cidade de Madrid, a 14 de
Junho de 1932. Foi sagrado
bispo titular da Cilíbia a 6 de
Janeiro de 1995 e é prelado
do Opus Dei desde 1994.
Veio a Portugal no dia 20 de
março e passou pelo Colégio
a 21 do mesmo mês. O en-
contro decorreu no Colégio
Planalto que se encheu nessa
tarde de sábado para receber
o prelado.
Na tertúlia, foi perguntado a
D. Javier de que maneira
Deus e a família podem estar
presentes num dia-a-dia mui-
to ocupado.
"Manda um whatsapp à tua
mulher e assim alimentarás o
desejo de se encontrarem em
casa e de se abraçarem: não
te esqueças que a tua mulher
deve descansar no teu sorri-
so", respondeu o prelado.
O prelado do Opus Dei desafi-
ou a todos que não se sentis-
sem indiferentes em relação
ao próximo, fazendo novas
amizades, cuidando da famí-
lia e preocupando-se com os
excluídos da sociedade. E,
citando o Papa Francisco,
insistiu especialmente na
importância de rezar muitas
vezes pelos outros.
Durante a reunião, foi referida
a preparação dos jovens para
a afetividade saudável e para
a vida conjugal.
No final do encontro D. Javier
Echevarría fez a habitual ora-
ção pela Igreja e pelo Papa e
agradeceu o modo como os
portugueses o receberam.
Afonso Correia, José Reis, Mário
Santos e Pedro Reis (7º ano)
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V I S I TA D E D. J AV I E R EC H E VA R R Í A
Número 09
Em que área se formou e
onde?
Formei-me na faculdade de
Letras, mas no último ano fui
para o Porto trabalhar e aca-
bei o curso em Coimbra, que
sempre estava mais perto
que Lisboa. Formei-me em
Filologia germânica, curso
que já não se encontra dispo-
nível. Neste curso estudei, em
geral, Línguas. Línguas como
inglês, alemão. Claro que
também estudei grego e latim
e todas as línguas novi-
latinas: o português, o caste-
lhano (espanhol), o catalão, o
francês, o provençal, o galego
-português, o italiano, o rome-
no e a última o ladino, uma
transformação do latim. Tam-
bém há as línguas germâni-
cas dos povos que vieram
para a Europa – como os
suevos — o dinamarquês, o
alemão, o inglês…; as línguas
eslavas também como o rus-
so; e por fim as línguas que
não pertencem a estas clas-
ses, como é o caso do húnga-
ro.
A palavra filologia já não é
usada cientificamente pelo
seu sentido tão amplo, mas
resumidamente poderíamos
dizer que sou “amigo dos
conhecimentos germânicos”.
Porque escolheu essa área?
Escolhi a área, porque gostei
de aprender inglês e alemão,
como se ensinava na altura.
Depois também ajudava a
minha irmã nos seus traba-
lhos de português e aí come-
cei-me a aperceber de que
gostava da área. Gostava
também de ensinar, e esta é
uma das áreas que se
pode ensinar; também por-
que gosto de ler poesia e
romances. Por exemplo nu-
mas férias de verão li 60 ro-
mances de Camilo Castelo
Branco.
Quando começou a dar au-
las? (E como veio dar aulas
cá em Lisboa?)
Eu não comecei logo a dar
aulas, porque no início
trabalhei em psicologia e
pedagogia no Porto e tirei
mais cursos destas áreas.
Mas depois resolvi ir para
o ensino. Estive em várias
escolas públicas como a
escola Infante D. Henrique
e depois candidatei-me a
um curso de professor
estagiário para dar aulas
de Inglês. Depois estive na
escola Filipa de Vilhena e
na escola de S. João da
Madeira, mas nessa altura
já tinha o diploma de pro-
fessor. Mas entretanto,
em Lisboa, uns pais come-
çaram os colégios Fomen-
to. Pouco depois o Porto
aderiu à ideia e fui diretor
do Cedros durante 6 anos;
e por fim vim para Lisboa,
cá para o Planalto,
quando o meu irmão (Dr.
Rui Rosas da Silva) era
diretor.
Qual a sua recordação
mais querida do colégio
Planalto?
A recordação mais querida?...
Tive muitas alegrias e não há
nenhuma que se destaque.
Felizmente não tive desgostos,
mas são muitas as boas recor-
dações. Não sei bem dizer qual
a mais querida, mas gostei
muito de ensinar e no final do
meu ensino recebi uma meda-
lha de mérito. Também estive
na direção, como subdiretor,
mas o que gostava mesmo era
de ensinar.
O professor acha que o Planal-
to mudou muito? Se sim, co-
mo?
O Planalto mudou. E mudou
para bem. No início só havia
este edifício (o pavilhão A).
Antigamente vinha e, não era
como agora, não se viam car-
ros: encontrava rebanhos e
passarinheiros, no descampa-
do, pois antigamente não havia
tantos prédios. Eu vi serem
construídos o ginásio, os outros
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EN T R E V I S TA AO D R . MA N U E L R O S A S DA S I LVA
pavilhões e as obras posterio-
res. E a entrada que antigamen-
te era uma rampa, também
melhorou. Isto nos edifícios.
Mas, sim, em geral, o Planalto
melhorou.
Agora, que já não dá aulas, o
que faz?
Oriento os finalistas do Colégio
em trabalhos de Literatura; em
vez de perderem tempo a nave-
gar na Internet, eu ajudo-os.
Eles têm de escrever um resu-
mo no fim. Também faço fichei-
ros sobre várias obras e escrito-
res. Nesses ficheiros fica tudo
sobre a obra: as personagens,
os espaços, etc.
Que obras considera essenciais
que um rapaz do 3º ciclo leia?
Eu acho que vocês, para apren-
der literatura, há muita coisa.
Na lírica (poesia), área onde
Portugal é muito rico, a poesia
trovadoresca, D. Dinis,; depois a
lírica de Camões e “saltando por
aí fora”, poesia de Bocage, de-
pois século XX, Almeida Garrett,
Fernando Pessoa e por fim, So-
phia de Mello Breyner.
Depois, na narrativa de ficção,
Alexandre Herculano, Camilo
Castelo Branco, Eça de Queirós;
fora da ficção, na história, talvez
o mais importante, Fernão Lo-
pes, Alexandre Herculano e, por
fim, o Padre António Vieira.
E, finalmente, no teatro, o mais
importante é Gil Vicente que
começou a escrever para uma
rainha espanhola. Também Al-
meida Garrett, com Frei luís de
Sousa.
E pronto. São estes os que consi-
dero os mais importantes. Com
estes lidos podem ter a certeza
que ficam com um panorama da
Língua Portuguesa.
Javiier Santamaria, João Fonseca, José
Borges e Tiago Moreira (7º ano)
O professor Manuel Rosas da Silva com o sr diretor António Sarmento (Planalto) e a sra.
diretora Ana Teixeira Dias (Mira Rio).
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ATI VI DA D ES D O 1º C IC L O les, como por exemplo, slide,
tiro com arco e escalada. Um
dos objetivos é que os alunos
tenham contacto com desportos
novos. Para além da prática
desportiva outro dos principais
objetivos deste passeio é o con-
tacto com a Natureza.
Para além da ida à Serra de
Sintra, as turmas do 1º ciclo
também se juntaram para uma
ida ao Campo de Férias do Ca-
daval. Mais uma vez, tal como
no passeio anterior, as turmas
contaram com a companhia de
quase todos os professores do
1º ciclo. Os principais objetivos
desta saída não se afastam
muito dos objetivos do passeio
à Serra de Sintra: prática de
novas atividades desportivas e
contacto com a Natureza.
Segundo as informações que
obtivemos do coordenador de
ciclo, a ida à Serra de Sintra é
completamente nova, tanto para
Neste último período de au-
las, o 1º ciclo realizou dois
passeios, tendo o primeiro
sido feito no dia 17 de junho
e o segundo no dia 24 de
junho.
Falámos com o coordenador
do 1º ciclo, também diretor de
turma do 3º ano, professor
Miguel Ferreira, para obter
mais informações acerca dos
dois passeios do 3º período.
O primeiro foi à Serra de Sin-
tra e as turmas contaram com
a companhia de quase todos
os professores do 1º ciclo.
Salientamos apenas os dire-
tores de cada turma: do 1º
ano, o professor Fernando
Silva, do 2º ano, os professo-
res Sérgio Nunes e Hugo Gon-
çalves, do 3º ano os professo-
res Eduardo e Miguel Ferreira
e do 4º ano, o professor Vál-
ter Simões. Neste passeio, os
alunos praticaram atividades
desportivas que não são habi-
tuais para a maior parte de-
os alunos como para os profes-
sores, visto que ainda nunca
tinha sido feita. Ao contrário
disto, o passeio ao Campo de
Férias do Cadaval já foi feito o
ano passado. Foram, sem dúvi-
da, dois passeios desgastantes
mas bastante divertidos.
Manuel Correia, Pedro Jorge, Ricardo
Balula, Tiago Ar ada (8º ano)
Campo de férias do Cadaval (excursão de 2014).
ATI VI DA D ES D O 2º C IC L O
de que incluiu todo o 2º ciclo,
bem como os alunos do 4º ano.
Todos saíram do Colégio entusi-
asmados com o dia que os espe-
rava na praia de Carcavelos.
Juntamente com eles, foram os
professores André Silva, Luís
Silva, Valter Simões, José Pinto
Coelho, Cláudio Saúde, Alexan-
dre Zeferino e André Dimas. O
dia teve jogos de futebol e de
andebol e, pela primeira vez,
jogou-se “beach tennis”. Algu-
mas provas de atletismo foram
também realizadas, juntamente
com jogos tradicionais e constru-
ções na areia. Isto tudo com
alguns banhos pelo meio. Cator-
ze alunos do PY ajudaram a or-
ganizar este dia fantástico.
Finalmente, temos de referir os
tão esperados acampamentos
realizados nos finais de junho, e
que encerram as atividades.
Diogo Muller, José Lopes, Maurício Pólvora
e Simão Vaqueirinho (8º ano)
Os 5º e 6º anos tiveram a sua
primeira saída nos dias 8 e 9
de maio na caminhada para
Fátima.
No dia 8 de maio, as quatro
turmas do 2º ciclo saíram do
Colégio com destino a Minde
acompanhados pelos profes-
sores André Silva, Luís Silva,
Artur Pedro e Isaac Jardón.
Depois de chegarem a Minde,
os alunos e professores co-
meçaram a caminhar até
Fátima. Fizeram um total de
16 km aproveitando para
dedicar algum tempo à ora-
ção. Pernoitaram na Casa do
Verbo Divino. Tanto a cami-
nhada como o encontro dos
Colégios Fomento são feitos
todos os anos e têm como
objetivo algum tempo de ora-
ção seguido de um bom con-
vívio.
O “Dunas Cup” no dia 29 de
maio foi também uma ativida-
Dunas Cup.
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ATI VI DA D ES D O 3º C IC L O
foram a um lagar de azeite.
O 9º ano esteve envolvido na
cerimónia do Crisma e fez a fes-
ta das insígnias, um aconteci-
mento que marca o fim da sua
passagem pelo 3º ciclo.
Para além destas atividades,
vários alunos do 7º e do 8º anos
fizeram uma peregrinação a
Fátima com os professores Ri-
cardo Roque Martins e João Mo-
reira, entre os dias 6 e 10 de
maio.
António Ferreira, Edmar Santos e
Pedro Matos (8º ano)
O 3º CEB este período reali-
zou as seguintes atividades.
O 7º Ano fez, no dia 20 de
maio, a travessia da Arrábida
que acabou no Portinho da
Arrábida com uns merecidos
mergulhos. A turma foi acom-
panhada pelos professores
António José Sarmento e Ri-
cardo Roque Martins.
O 8º Ano fez uma visita a Vila
Velha de Rodão, nos dias 14
e 15 de maio. O grupo foi
acompanhado pelos professo-
res António Lopes, António
Leitão e Manuel Brás. Neste
dois dias os alunos fizeram
uma caminhada, arborismo e
Travessia da Arrábida (7º ano)
Vila Velha de Ródão (8º ano)
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tamanho e o facto de darem
frutos ou não.
A árvore mais antiga que o Pla-
nalto possui tem mais ou menos
a idade do colégio. Existem algu-
mas arvores que dão frutos,
A história das árvores do colé-
gio Planalto começa na região
do Vimeiro, onde foram plan-
tadas e cuidadosamente es-
colhidas, com base na sua
necessidade de água, o seu
AS ÁRVO R ES D O CO L ÉG I O PLA NALTO
como o pessegueiro, a macieira,
a laranjeira e o limoeiro mas são
muito pequenos e os seus frutos
acabam por não ser aproveita-
dos para consumo.
Para além das árvores o colégio
Planalto possui muitos outros
tipos de plantas, como arbustos
e flores.
Afonso Guerreiro, Gonçalo Silva, Nuno
Neves e Simão Silva (8º ano)
Olea Pertence à família Oleaceae encontra-se na região do mediterrâneo, África, sul da Ásia, Austrália e Nova Caledónia.
Lingustrum maximum l.
Magnólia Pertence à família Magnoliaceae nativas das regiões temperadas do norte.
Magnólia l.
Cedro Pertence à família Pinaceae e é originário dos Himalaias e regiões mediterrânicas.
Cedrus spp.
Limoeiro Pertence à família Rutaceae e é nativa da região sudeste da Ásia.
Citrus limon
Eucalipto Pertence à família Myrtaceae originária da Austrália.
Eucaliptus globulus labill
Grévilia Pertence à família Proteaceae e é originária da costa leste da Austrália.
Grevillia robusta
Araucária Pertence à família Araucariaceae e é nativa
da região sul do Brasil. Araucaria angustifolia
Pinheiro Pertence à família Pinaceae e é originária das zonas mediterrânicas.
Pinus pinea
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O PROF ESSO R JO SÉ M I G U EL P I RES
atividade profissional como
docente começou há 20 anos,
como professor de Físico-
Química, Informática e Religião.
Nos últimos anos dedicou-se
mais à Matemática.
O professor José Miguel consi-
dera que a Matemática é im-
portante para a vida quotidiana
e para resolver problemas. O
que ele gosta mais em ser pro-
fessor é que os alunos tirem
Quando soubemos que havia
um novo professor de Mate-
mática no colégio decidimos
falar com ele para o conhecer
pessoalmente e saber da sua
atividade dentro e fora do
Planalto.
Ficámos a saber que o profes-
sor José Miguel Pires tirou o
curso em Engenheira Física e
Tecnológica no Instituto Supe-
rior Técnico de Lisboa. A sua
boas notas.
Antes de chegar ao nosso
colégio, o professor traba-
lhou em três outros colé-
gios e numa universida-
de, distribuídas pelas
cidades de Braga, Guima-
rães e Lisboa.
Afonso Duarte ,Afonso Reis, Luís
Santos, Tomás Marangas (7º
ano)
GO PRO J ECT
maio de 2015.
Sendo este o último período, o
professor fez um balanço da
época dizendo que este foi um
ano muito positivo e que os
treinos e competições correram
num ambiente de grande entu-
siasmo.
Caso queira saber mais sobre o
Go Project, pode ir ao Facebook
do Go (endereço é: https://
www.facebook.com/
GoProjectColégioPlanalto?
ref=hl.), que foi criado com o
objetivo de que os pais e alu-
nos possam ver e acompanhar,
mais de perto todas as ativida-
des deste projeto.
José Leitão, José Maria Martins e
Ricardo Cavalheiro (8º ano)
Entrevistamos o professor
José Manuel Fura para ficar-
mos a saber um pouco mais
sobre as atividades do Go
neste terceiro período.
Com a entrevista ficamos a
saber que neste período o Go
Project manteve os treinos
habituais de acordo com o
horário normal, e que se reali-
zaram dois torneios (um de
Basket e outro de Badmin-
ton).
No torneio de Basket partici-
param os alunos do Go 3,
enquanto que no de Badmin-
ton concorreram os do Go 2.
O torneio de Basket realizou-
se no dia 22 de abril de
2015, no Colégio Planalto, e o
de Badmínton teve ter lugar
na Escola Secundária José
Gomes Ferreira, no dia 9 de