Post on 07-Feb-2018
OPERAOPERAÇÇÃO E ÃO E DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO ÃO FFÍÍSICASICA
Marcelo SucenaMarcelo Sucenahttp://www.sucena.eng.brhttp://www.sucena.eng.brmarcelo@sucena.eng.brmarcelo@sucena.eng.brsucena@ufrj.brsucena@ufrj.br
LOGLOGÍÍSTICASTICA
Disponibilizar os produtos, ao menor custo possível,
no momento e no local adequado para os seus clientes.
Disponibilizar os produtos, Disponibilizar os produtos, ao menor custo possao menor custo possíível, vel,
no momento e no local adequado no momento e no local adequado para os seus clientespara os seus clientes..
LOGLOGÍÍSTICASTICA
Fonte:revisao-da-materia.blogspot.com
EVOLUEVOLUÇÇÃO LOGÃO LOGÍÍSTICASTICA
Familiaridade com sistemas de informações e com a Tecnologia da Informação
Sistemas de reabastecimento com base na demanda e de resposta rápida
De Estoque para Informação
Técnicas de gerenciamento de redes e de otimização. Ex. JIT
Parcerias de co-produção e co-transporte
De Transações para Relacionamentos
Habilidade de definir, medir e gerenciar as necessidades de serviço por segmento de mercado
Enfoque nos mercados e no serviço ao clienteDe Produtos para
Clientes
Técnicas de Contabilidade e de controle financeiro
Enfoque no gerenciamento de recursos e utilização de ativos (aumento do Giro)
De Lucro para Lucratividade
Compreensão das oportunidades de trade-off entre as áreas funcionais
Gerenciamento holístico do fluxo de materiais e mercadorias
De funções para Processos
Habilidades NecessHabilidades NecessááriasriasConduz a ...Conduz a ...Quebra de ParadigmaQuebra de Paradigma
EVOLUEVOLUÇÇÃO LOGÃO LOGÍÍSTICASTICA
�� PrPréé--loglogíística:stica: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos operacionais das frotas próprias).
Administração de forma segregada
�� LogLogíística:stica: Passa-se a considerar primeiro os custos dos outros componentes da logística e em seguida os aspectos relativos a qualidade e ao nível de serviço.
Relacionamento entre custos e serviços logísticos na cadeia logística
�� NeologNeologíística:stica: Cadeia de suprimentos (Supply Chain Management) e reversa << Da matéria prima e fornecedores até o cliente final e vice-versa, envolvendo a sociedade - impactos sociais e ambientais >>
Desempenho do sistema em relação ao seu meio, interna e externamente
SCMSCMSupply Chain ManagementSupply Chain Management
Supply Chain ManagementSupply Chain Management -- SCMSCM
Forma integrada de planejar,
controlar e otimizar o fluxo de
bens e produtos, informações e
recursos desde os fornecedores
até o cliente final, administrando
as relações logísticas nas cadeias
de suprimento e de distribuição.
Forma Forma integradaintegrada de planejar, de planejar,
controlar e otimizar o fluxo de controlar e otimizar o fluxo de
bens e produtos, informabens e produtos, informaçções e ões e
recursos desde os fornecedores recursos desde os fornecedores
atatéé o cliente final, administrando o cliente final, administrando
as relaas relaçções logões logíísticas nas cadeias sticas nas cadeias
de suprimento e de distribuide suprimento e de distribuiçção.ão.
Supply Chain ManagementSupply Chain Management -- SCMSCM
� É suportado pela logística;
� Necessita de postura organizacional;
� É focado na integração de processos;
� Baseado em dados e informações;
� Visão Sistêmica.
�� ÉÉ suportado pela logsuportado pela logíística;stica;
�� Necessita de postura organizacional;Necessita de postura organizacional;
�� ÉÉ focado na integrafocado na integraçção de processos;ão de processos;
�� Baseado em dados e informaBaseado em dados e informaçções;ões;
�� Visão Sistêmica.Visão Sistêmica.
SCM x LOGSCM x LOGÍÍSTICASTICA
� Logística: coordenação do fluxo de produtos,
informações e atividades em uma empresa.
� SCM preocupa-se também com os
movimentos de recursos financeiros no canal
logístico.
� SCM integra 3 dimensões: informação,
coordenação e compartilhamento de recursos e
o relacionamento entre organizações.
�� LogLogíística: coordenastica: coordenaçção do fluxo de produtos, ão do fluxo de produtos,
informainformaçções e atividades em uma empresa. ões e atividades em uma empresa.
�� SCM preocupaSCM preocupa--se tambse tambéém com os m com os
movimentos de recursos financeiros no canal movimentos de recursos financeiros no canal
loglogíístico.stico.
�� SCM integra 3 dimensões: informaSCM integra 3 dimensões: informaçção, ão,
coordenacoordenaçção e compartilhamento de recursos e ão e compartilhamento de recursos e
o relacionamento entre organizao relacionamento entre organizaçções.ões.
SCM SCM -- CONFIGURACONFIGURAÇÇÕESÕES
Canal deSuprimento(Insumos)
ProduçãoCanal de
Distribuição(Consumidores)
Canal Tradicional
Insumos e Produtos Acabados (Agregação de Valor)
Informações
EDI (Electronic Data Interchange)MRP (Material Requeriment Planning)MRP II (Manufacturing Resources Planning)ERP (Enterprise Resource Planning)
Recursos Financeiros
SCM SCM –– COMPONENTESCOMPONENTES
Canal deSuprimento
ProduçãoCanal de
Distribuição
Fontes
Fornecedores
Distribuidores
Varejistas
Consumidores
Processadores
Demanda Demanda
Compra Venda
Canal Tradicional
SCM SCM -- INTEGRAINTEGRAÇÇÃO DE PROCESSOSÃO DE PROCESSOS
Canal de
SuprimentoProdução
Consumidor
Final
Capacidade
Fornecedores
Abastecimento
Estoque decomponentes
Estoque decomponentes
PCPPrevisãode vendas ClientesMontagem
Depósitosde acabados
Produção decomponentes
SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- REDEREDE
Fornecedor 1
Fábrica 1
Fábrica 2
CDCD
Cliente 1Cliente 1
Cliente 2Cliente 2
Cliente 3Cliente 3
Fornecedor 2
Fornecedor 3
SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES
O Centro de Distribuição (CD) - diferente do armazém geral – são
pólos geradores de carga e tem como finalidade principal gerenciar o
fluxo de produtos e informações associadas, consolidando estoques e
processando pedidos para a distribuição física. Ou seja, maximiza o
nível de serviço para o consumidor.
Serve também para a customização de produtos, incluindo embalagem,
etiquetagem e precificação, entre outras importantes atividades.
A
B
C
CD
1
2
3
SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES
Transit Point: diferem do CD por não apresentarem estoque e devido
aos produtos que chegam já terem destino determinado.
FornecedorFornecedor
SeparaçãoSeparação
Cliente A
Cliente C
Cliente B
SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES
Fornecedor AFornecedor A
Separação / ConsolidaçãoSeparação / Consolidação
Cliente A
Cliente C
Cliente B
Fornecedor BFornecedor B
Cross Docking: parecido com Transit Point, exceto que são vários fornecedores
atendendo a vários clientes. Consiste em receber mercadorias consolidadas,
separá-las e recarregar os veículos de maneira que cada um siga para um único
destino.
SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES
Merge in Transit: considerada com extensão do Cross Docking associado a
técnica Just-in-Time, objetivando a montagem dos produtos ao longo da cadeia
de distribuição.
Fornecedor AFornecedor A
Montagem de ProdutosMontagem de Produtos
Cliente A
Cliente C
Cliente B
Fornecedor BFornecedor B
SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES
SeparaçãoSeparação
Cliente A + B + C
Fornecedor AFornecedor A Fornecedor BFornecedor B
Break Bulk: recebe produtos de vários fabricantes que enviam suas cargas
consolidadas, para atender a diversos clientes. O terminal de Break Bulk separa
os pedidos individuais e providencia as entregas.
SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA
PLANEJAMENTO ESTRUTURADOE
ENFOQUE HOLÍSTICO
Depois do início da operação é difícil alterar o funcionamento, pois estão envolvidos vários atores e acordos
comerciais.
PLANEJAMENTO ESTRUTURADOPLANEJAMENTO ESTRUTURADOEE
ENFOQUE HOLENFOQUE HOLÍÍSTICOSTICO
Depois do inDepois do iníício da operacio da operaçção ão éé difdifíícil cil alterar o funcionamento, pois estão alterar o funcionamento, pois estão envolvidos venvolvidos váários atores e acordos rios atores e acordos
comerciais.comerciais.
VISÃO DOS TVISÃO DOS TÉÉCNICOS EM LOGCNICOS EM LOGÍÍSTICASTICA
� Depósitos (localização)
� Veículos (movimentação)
� Política de Estoques (característica do veículo)
� Equipamentos auxiliares (carga, descarga,
movimentação etc.)
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICAFoco no movimento físico
VISÃO DO MARKETING E VENDASVISÃO DO MARKETING E VENDAS
� Departamento de Vendas
� Atacadista
� Varejo
� Serviços pós-vendas (montagem, ass.técnica)
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃOFoco no comercialização de produtos e
serviços associados
SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA
O PLANEJAMENTO É INICIADO PELA VISÃO
DO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO PARA
IDENTIFICAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS
FÍSICO-ESPACIAIS QUE OS PRODUTOS
SERÃO SUBMETIDOS. DEFINE-SE, ASSIM, O
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA.
O PLANEJAMENTO O PLANEJAMENTO ÉÉ INICIADO PELA VISÃO INICIADO PELA VISÃO
DO DO CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO PARA PARA
IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DOS DESLOCAMENTOS ÃO DOS DESLOCAMENTOS
FFÍÍSICOSICO--ESPACIAIS QUE OS PRODUTOS ESPACIAIS QUE OS PRODUTOS
SERÃO SUBMETIDOS. DEFINESERÃO SUBMETIDOS. DEFINE--SE, ASSIM, O SE, ASSIM, O
SISTEMA DE SISTEMA DE DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA..
Em comum com as visões do tEm comum com as visões do téécnico em cnico em loglogíística e das stica e das ááreas de marketing e reas de marketing e vendas...vendas...
Tecnologia da Informação e
Gestão da Informação
SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA
�� IntegraIntegraçção de Dados e Informaão de Dados e Informaçções com Fornecedores, ões com Fornecedores,
Clientes, Operadores LogClientes, Operadores Logíísticos e Governo:sticos e Governo:
EDI (Electronic Data Interchange).EDI (Electronic Data Interchange).
�� Gerenciamento dos fluxos de trabalho:Gerenciamento dos fluxos de trabalho:
WorkflowWorkflow
�� ReposiReposiçção automão automáática de produtos no ponto de venda:tica de produtos no ponto de venda:
ECR (Efficient Consumer Response)ECR (Efficient Consumer Response)
�� IntegraIntegraçção com outros processos empresariais:ão com outros processos empresariais:
ERP (Enterprise Resource Planning)ERP (Enterprise Resource Planning)
�� AssociaAssociaçção com o PCP:ão com o PCP:
MRP (Material Requeriment Planning)MRP (Material Requeriment Planning)
MRP II (Manufacturing Resources Planning)MRP II (Manufacturing Resources Planning)
�� VVíínculo com a gestão de estoques:nculo com a gestão de estoques:
WMS (Warehouse Management SystemWMS (Warehouse Management System))
SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA
ÁÁREA DE ANREA DE ANÁÁLISELISE
Canal deSuprimento Produção
Canal deDistribuição
DistribuiçãoFísica
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
QUESTIONAMENTOS E IMPACTOSQUESTIONAMENTOS E IMPACTOS� Como os produtos e serviços deverão ser
disponibilizados aos consumidores?
� Que tipos de serviços devem ser oferecidos aos
consumidores finais para assegurar a sua satisfação?
� Que tipos de atividades deverão ser desempenhadas
para atingir essa necessidade de serviço?
� Quem será o responsável por eles?
� Que tipos de empresas estão nas melhores posições
para desempenhar essas atividades?
�Quais as ações que devemos ter em conjunto com as
empresas da rede?
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
QUESTIONAMENTOS QUESTIONAMENTOS –– PLAN. ESTRATPLAN. ESTRATÉÉGICOGICO
� Quantos depósitos devem ser utilizados?
� Quais as localizações deles?
� Qual é a área física que deve estar disponível nos
depósitos?
� Qual o mercado que deve ser suprido por este
depósito?
� Quais depósitos devem ser abastecidos por quais
fábricas, e quais itens?
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
QUESTIONAMENTOS QUESTIONAMENTOS ––
� Quantos depósitos devem ser utilizados?
� Quais as localizações deles?
� Qual é a área física que deve estar disponível nos
depósitos?
� Qual o mercado que deve ser suprido por este
depósito?
� Quais depósitos devem ser abastecidos por quais
fábricas, e quais itens?
A resposta a estas questões afeta os custos dos transportes, estoque e processamento de
pedidos.
PLAN. ESTRATPLAN. ESTRATÉÉGICOGICO
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
ATORESATORES
� ATACADISTA: regulador da produção,adquirindo
as mercadorias do fabricante para revendê-las a
varejistas. Dependendo do seu contrato com o
fabricante por ser exigido pedido de compra mínimo.
� DISTRIBUIDOR: geralmente é agente do fabricante
encarregado de ações de logística, armazenagem e
distribuição, sem assumir a propriedade dos bens
nem realizar transições comerciais.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
ATORESATORES
� REPRESENTANTE COMERCIAL: agente
comissionado, encarregado exclusivamente das
transações comerciais em nome do fabricante.
� VENDEDOR: vendedor do fabricante, agindo na
atuação de um atacadista realizando vendas para
este, com o objetivo de impulsioná-las em sua área
de atuação.
� VAREJISTA: responsável pelo elo final da cadeia,
repassando os produtos ao consumidor final.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
VISÃO DISTRIBUVISÃO DISTRIBUÍÍDADA
TRANSPORTE ATACADISTA
VENDEDOR
DISTRIBUIDOR
REPRESENTANTE
VAREJISTA
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃO ÃO -- OBJETIVOSOBJETIVOS
OS MAIS COMUNS:OS MAIS COMUNS:
�� Garantir a rGarantir a ráápida disponibilidade de produtos nos locais certos e pida disponibilidade de produtos nos locais certos e
no momento certo;no momento certo;
�� Maximizar as vendas. P.e.: parcerias entre fabricantes e varejiMaximizar as vendas. P.e.: parcerias entre fabricantes e varejistas stas
que permitam a exposique permitam a exposiçção mais adequada dos produtos nas lojas;ão mais adequada dos produtos nas lojas;
�� Intensificar a cooperaIntensificar a cooperaçção entre os participantes do canal. P.e.: ão entre os participantes do canal. P.e.:
definidefiniçção de lote mão de lote míínimo de pedido de produto, uso ou não de nimo de pedido de produto, uso ou não de
equipamentos de unitizaequipamentos de unitizaçção (interfere no tempo de ciclo);ão (interfere no tempo de ciclo);
�� Garantir o nGarantir o níível de servivel de serviçço pro préé--estabelecido entre os parceiros; estabelecido entre os parceiros;
�� Garantir o fluxo de informaGarantir o fluxo de informaçções de forma rões de forma ráápida e precisa entre pida e precisa entre
os parceiros;os parceiros;
�� Buscar, de forma integrada entre os parceiros, a reduBuscar, de forma integrada entre os parceiros, a reduçção de ão de
custos.custos.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃO ÃO -- CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO
MEMBROS PRIMÁRIOS – São aqueles que participam
diretamente, assumindo o risco pela posse do produto.
São eles: fabricantes, atacadistas, distribuidor e
varejista.
MEMBROS SECUNDÁRIOS – São aqueles que
participam indiretamente, prestando serviços aos
membros primários, não assumindo o risco pela posse
do produto.
São eles: transporte, armazenagem, prestadores de
serviços logísticos.
Onde a responsabilidade é transferida de um parceiro para outro, como em uma corrida de revezamento.
Onde a responsabilidade Onde a responsabilidade éé transferida de um parceiro transferida de um parceiro para outro, como em uma corrida de revezamento.para outro, como em uma corrida de revezamento.
Armazém do Atacadista
(Concentrador)
Varejista(Estoque da
Loja)
CANAIS VERTICAISCANAIS VERTICAIS
CANAIS HCANAIS HÍÍBRIDOSBRIDOS
São canais onde o fabricante mantém sobre o seu controle o relacionamento com grandes clientes, por exemplo, mas deixa para os distribuidores as funções de atendimento e entrega.
São canais onde o fabricante mantSão canais onde o fabricante mantéém sobre o seu m sobre o seu controle o relacionamento com grandes clientes, por controle o relacionamento com grandes clientes, por exemplo, mas deixa para os distribuidores as funexemplo, mas deixa para os distribuidores as funçções ões de atendimento e entrega.de atendimento e entrega.
DISTRIBUIDOR
Padrão Híbrido
Padrão Vertical
Função:Geração de demanda
Funções parciais
Funções integrais
São canais que oferecem mais de uma opção para o consumidor. P.e.: venda na loja, na internet e direto da fábrica.
São canais que oferecem mais de uma opSão canais que oferecem mais de uma opçção para o ão para o consumidor. P.e.: venda na loja, na internet e direto da consumidor. P.e.: venda na loja, na internet e direto da ffáábrica.brica.
CANAIS MCANAIS MÚÚLTIPLOSLTIPLOS
Venda Direta / Internet
� Custo menor� Consumidor com conhecimento aprofundado sobre o produto.
Venda Direta / InternetVenda Direta / Internet
�� Custo menorCusto menor�� Consumidor com Consumidor com conhecimento conhecimento aprofundado sobre o aprofundado sobre o produto.produto.
Na Loja
� Custo maior� Maiores informações para o consumidor que não detém conhecimento técnico sobre o produto.
Na LojaNa Loja
�� Custo maiorCusto maior�� Maiores informaMaiores informaçções ões para o consumidor que para o consumidor que não detnão detéém conhecimento m conhecimento ttéécnico sobre o produto.cnico sobre o produto.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
1) PROPRIEDADES 1) PROPRIEDADES -- EXTENSÃOEXTENSÃO
Definida pela quantidade de níveis intermediários,
desde a manufatura até o consumidor final.
CANAL DE NÍVEL ZERO
Venda por vendedores próprios, catálogos, internet etc.
CONFIGURAÇÕES MAIS COMUNS
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
1) PROPRIEDADES 1) PROPRIEDADES –– EXTENSÃO EXTENSÃO (CONTINUA(CONTINUAÇÇÃO)ÃO)
CANAL DE DOIS NÍVEIS
Mercados e pequenos varejos
VarejistaAtaca
dista
CANAL DE UM NÍVEL
Venda para grandes cadeias de suprimento
Varejista
... COM MAIS NÍVEIS NÃO É COMUM.... COM MAIS NÍVEIS NÃO É COMUM.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
2) PROPRIEDADES 2) PROPRIEDADES -- AMPLITUDEAMPLITUDE
Definida pela quantidade de empresas que atuam na
cadeia de suprimentos.
CONFIGURAÇÕES MAIS COMUNS
DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA
Quando uma empresa atua sozinha na região demarcada pelo fabricante do produto, fazendo com que o produtor tenha controle
total sobre a distribuição. Ex.: autorizada de veículos.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
2) PROPRIEDADES 2) PROPRIEDADES –– AMPLITUDE AMPLITUDE (CONTINUA(CONTINUAÇÇÃO)ÃO)
DISTRIBUIÇÃO SELETIVA
Mais de uma empresa atua em cada nível, mas de forma controlada. Quando o produto é disponibilizado para poucos varejos,
normalmente pelo prestígio do local. Ex.: perfumaria, relógios.
DISTRIBUIÇÃO INTENSIVA
Mais de uma empresa atua em cada nível, com atuação livre.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPASETAPA 1: Definição dos seguimentos homogêneos de clientes.Agrupamento dos clientes com necessidades e preferências semelhantes em um mesmo canal de distribuição.
ETAPA 2: Identificação e priorização das funções.
Funções Típicas
1- Informações sobre os produtos: informações melhores e mais rápidas para os clientes.2- Customização do produto: modificações dos produtos para adaptação aos vários clientes finais. Questões ambientais, tecnológicas, religiosas etc. determinam adaptações específicas. Ex.: carros, alimentos.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS
ETAPA 2: Identificação e priorização das funções. (CONTINUAÇÃO)
Funções Típicas
3- Afirmação da qualidade do produto: atestado explicitando a qualidade do produto, além do registro da garantia normal. Ex.: remédios.4- Tamanho do lote: está associada ao desembolso de recursos, pois implica na forma da embalagem e da quantidade de produtos. Ex.: quantidade grande >> paletes plastificados
quantidade pequena >> caixa de papelão
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS
ETAPA 2: Identificação e priorização das funções. (CONTINUAÇÃO)
Funções Típicas
5- Variedade: dependendo do ponto de venda e da demanda local, pode-se necessitar de vários tipos específicos do mesmo produto. Ex.: tensão elétrica: para uns lugares somente 127V, para outros 127V e 220V.6- Disponibilidade: dependendo do local onde é oferecido o produto, pode-se necessitar de tamanhos diferentes (ou embalagens diferentes) de um certo produto. Ex.: local com renda maior exige maior diversificação das embalagens.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS
ETAPA 2: Identificação e priorização das funções. (CONTINUAÇÃO)
Funções Típicas
7- Serviços pós-venda: instalação, manutenção preventiva, consertos, registros de reclamações etc..
8- Logística: os sete itens anteriores afetam diretamente a logística da empresa. Interfere nas programações de visitas técnicas, no cadastramento das reclamações, no monitoramento das informações, no transporte, na armazenagem.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS
ETAPA 3: Benchmarking Preliminar
Confronto do projeto do canal de distribuição com as melhores práticas dos concorrentes, avaliando-se o nível de satisfação sob a ótica do cliente da cadeia de suprimentos (clientes internos e externos).
ETAPA 4: Revisão do Projeto
Os resultados das etapas 2 e 3 servem de balizamento para formação de alternativas possíveis. Essas alternativas devem estar calcadas nos objetivos da empresa.
CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS
ETAPA 5: Custos e Benefícios
São avaliados, de forma sistemática, os custos e benefícios associados a cada opção da etapa anterior. Pode-se, também, estimar nesta etapa o market share e os investimentos previstos para cada alternativa.
ETAPA 6: Integração com as atividades atuais da empresa.
Para as empresas que já estão no mercado com outros produtos, faz-se necessária a integração do projeto da etapa anterior com os canais existentes.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
DEFINIDOS OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, TORNA-
SE NECESSÁRIO DETALHAR O PROCESSO
LOGÍSTICO NA PRÁTICA.
OBJETIVO PRIMÁRIO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Disponibilizar os produtos certos, nos lugares certos, pelo menor custo possível.
Na Distribuição Física cobre-se todos os segmentos que vão desde a saída do produto da fábrica até a entrega ao cliente final.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Instalações Físicas (CDs e armazéns);
� Estoque;
� Veículos;
� Dados e Informações;
� Software e Hardware;
� Custos;
� Pessoal (peopleware).
GI e TI
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Instalações Físicas (CDs e armazéns):
Espaço destinado ao abrigo das mercadorias até que sejam transferidas
ou entregues aos clientes finais. São providas de facilidades para
descarga de produtos, transporte interno e carregamento dos veículos
de distribuição.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Estoques:
Usa, de forma intensiva, tecnologias de gestão para minimizar o seu
quantitativo.
Exemplos:
MRP – Material Resource Planning
MRPII – Manufacturing Resource Planning
ERP – Enterprise Resource Planning
JIT – Just in Time
ECR – Efficient Consumer Response
Quick Response
Em nível de manufatura
Em nível de varejo
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Veículos:
Dependendo da parte avaliada do Canal de Distribuição,
podem ser utilizados veículos menores (freqüência maior
das entregas com menor quantidade por viagem – p.e.:
do varejista ou atacadista)
ou maiores (freqüência menor das entregas com maior
quantidade por viagem – p.e.: da fábrica para outros)
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Dados, informações, software e hardware:
Dão suporte à toda cadeia INTEGRADA.
GIS – Geographic Information System, EDI (Electronic Data
Interchange), Roteirizadores, Cadastros com Registros
Operacionais (mini mundo), ERP, MRP, MRPII.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Dados, informações, software e hardware:
EDI (Electronic Data Interchange)
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Custos:
Dispor de uma estrutura de custos é fundamental para ser competitivo. São muitas as variáveis que podem implicar no aumento dos custos.
Para cargas unitárias: geralmente os custos são definidos pela distância percorrida.
Para cargas fracionadas: entregas para clientes diferentes em locais diferentes implicam em variantes maiores para os custos. Avalia-se a distância percorrida, os tempos de transporte e de descarga.
Uso da técnica ABC (Activity Based Costing) facilita a apropriação
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
COMPONENTESCOMPONENTES
� Pessoal: capacitação, instrução e seguranças ambiental e
empresarial.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
Sistema 1 para 1: É denominado “Transferência de
Produto”. Veículo sai completo da fábrica ou do CD para
destino único (cubagem ou massa completa).
Sistema 1 para ∞: Veículo sai do varejista para várias
entregas.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
Fatores que influenciam oSistema 1 para 1
Fatores que influenciam oSistema 1 para 1
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/11p/1
� Distância: condiciona a escolha do tipo de veículo, o
dimensionamento da frota, o custo e o frete;
� Velocidade média operacional: velocidade média da origem até o
seu retorno, descontados os tempos de carga, descarga e espera;
� Tempo de carga e descarga: tempo total somando-se a pesagem,
conferência, emissão de documentos e nas operações em si;
� Tempo porta a porta: avalia-se o tempo total de ciclo e a
variabilidade;
� Quantidade ou volume transportado: considerar a sazonalidade;
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/11p/1
�Carga de retorno: influencia na formação do frete;
�Densidade: afeta a escolha do tipo de veículo e, por conseqüência, o
custo do transporte. Geralmente cargas de baixo valor agregado lotam
o veículo pelo volume e não pela massa;
� Dimensão das embalagens: afetam ao transporte a carga e a
descarga. Cargas com dimensões variadas tal como tubos e sofás,
são de difícil acondicionamento;
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/11p/1
� Valor Unitário: pode implicar no uso de veículos especiais, com quesitos de
segurança e monitoramento adequados e, geralmente, caros;
� Forma de Acondicionamento e Grau de fragilidade: afetam ao transporte a
carga e a descarga;
� Grau de periculosidade: tem implicação na distribuição dos produtos,
principalmente no que consta às questões ambientais;
� Compatibilidade entre produtos: reação entre produtos diferentes;
� Custo global: a tendência é que o custo por unidade de produto seja menor
que no sistema 1 para ∞.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
Fatores que influenciam oSistema 1 para ∞
Fatores que influenciam oSistema 1 para ∞
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/1p/∞∞
� Divisão da região a ser atendida em “zonas de entrega” sendo que cada
uma é atendida por um veículo;
� Distância entre o CD e a zona de entrega;
� Velocidade operacional média: considera-se a distinção entre a velocidade
do CD até a zona e dentro da zona;
� Tempo de parada em cada destino;
� Tempo de ciclo (CD a CD);
� Periodicidade das visitas aos clientes;
� Quantidade de carga a transportar;
� Densidade da carga a transportar;
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/1p/∞∞
� Dimensão da carga;
� Valor unitário;
� Acondicionamento: carga solta, paletizada, granel etc.);
� Grau de fragilidade;
� Grau de periculosidade;
�Compatibilidade entre produtos diversos;
�Custo Global.
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA
SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/1p/∞∞
� Dimensão da carga;
� Valor unitário;
� Acondicionamento: carga solta, paletizada, granel etc.;
� Grau de fragilidade;
� Grau de periculosidade;
�Compatibilidade entre produtos diversos;
�Custo Global.
VEVEÍÍCULOSCULOS
VEVEÍÍCULOSCULOS
FATORES PARA ESCOLHAFATORES PARA ESCOLHA
� Distância da Zona até o CD;
� Quantidade de clientes visitados por área (km2) na Zona;
� Tempo médio de parada em cada cliente;
� Quantidade média de carga entregue em cada visita;
� Velocidade média do percurso
� Característica física do percurso.
Obs.: Por outro lado, o roteiro pode ficar modificado devido à capacidade do
veículo ou pelo tempo disponível dentro da jornada de trabalho.
VEVEÍÍCULOSCULOS
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE PRODUTIVIDADEÃO DE PRODUTIVIDADE
Para otimizar a produtividade e reduzir os custos de
transferência, é necessário utilizar plenamente a
capacidade de carga dos veículos (economia de escala)
durante o maior número de horas possíveis dentro da sua
jornada de trabalho.
A produtividade é limitada por alguns desses fatores :
� Oscilações na demanda;
� Demoras no descarregamento, devido a filas de espera;
� Problemas de tráfego;
� Quebra do veículo.
VEVEÍÍCULOSCULOS
Esses padrões podem ser:
� Físicos: número de viagens possíveis, capacidade de
carga do veículo, toneladas/homem/hora etc.;
� Econômicos: custo da tonelada manuseada, custo
operacional do veículo etc..
Não basta controlar tempos e custos. É necessário estabelecer padrões de desempenho com os quais se possam comparar os resultados.
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE PRODUTIVIDADEÃO DE PRODUTIVIDADE
VEVEÍÍCULOSCULOS
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO
Coeficiente de UtilizaCoeficiente de Utilizaçção da Frota (CUF)ão da Frota (CUF)
Viagens (ou quilômetros percorridos) efetivamente realizadasViagens (ou quilômetros percorridos) efetivamente realizadas
Viagens (ou quilômetros percorridos) que seria possViagens (ou quilômetros percorridos) que seria possíível realizarvel realizar
Obs.: Avaliado em condições normais, isto é, sem a ocorrência de qualquer fator de
improdutividade.
VEVEÍÍCULOSCULOS
TV: tempo de cada viagem
tr: tempo morto (refeições, descanso, lanche e outras necessidades do
motorista)
tc: tempo de carga
td: tempo de descarga
d: distância a percorrer
v: velocidade média do percurso
+++=v
dtttTV dcr
Coeficiente de UtilizaCoeficiente de Utilizaçção da Frota (CUF)ão da Frota (CUF)
CCáálculos Parciaislculos Parciais
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO
VEVEÍÍCULOSCULOS
n: quantidade padrão de viagens durante o período
H: jornada (tempo) disponível para o veículo durante o período
m: tempo para manutenção do veículo durante o período
TV
mHn
−=
Disponibilidade
do Veículo
Coeficiente de UtilizaCoeficiente de Utilizaçção da Frota (CUF)ão da Frota (CUF)
CCáálculos Parciaislculos Parciais
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO
VEVEÍÍCULOSCULOS
Uma empresa trabalha durante 22 dias por mês e 12 horas por dia, utilizando
cavalos que tracionam carretas com capacidade para 25 t, num percurso de 800
km, no qual o veículo pode desenvolver 70 km/h.
Calcular o número de viagens-padrão durante o mês, admitindo-se um dia útil
parado por mês para manutenção preventiva, que as paradas na estrada
representam 20% de acréscimo no tempo da viagem, que o carregamento consome
0,18 h/t e que o descarregamento leva 0,16 h/t.
Dispon. = H – m
TV = tr + tc + td + (d ÷ v)
(22-1) x 12
1,20(800 ÷ 70) + (0,18 x 25) + (0,16 x 25)n =
252 horas / mês
22 horas / viagem= = 12 viagens/mês
Se este Se este úúltimo veltimo veíículo realizou, durante o mês, 10 viagens o seu coeficiente de culo realizou, durante o mês, 10 viagens o seu coeficiente de utilizautilizaçção serão seráá:: CUF = 100 x (10 / 12) = 83,3 %CUF = 100 x (10 / 12) = 83,3 %
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHO ÃO DE DESEMPENHO -- ExemploExemplo
VEVEÍÍCULOSCULOS
REDUREDUÇÇÃO DO TEMPO DE VIAGEMÃO DO TEMPO DE VIAGEM
� Uso de TI;
� Utilização de carroçarias adequadas para cada operação
(ex.: furgões lonados, furgões com portas roll-up etc.);
� Unitização de cargas;
� Utilização do sistema cavalo – carretas ou carroçarias
intercambiáveis;
� Mecanização da carga e descarga;
� Embalagem da carga de forma a agilizar as operações;
� Locais adequados de carga e descarga.
VEVEÍÍCULOSCULOS
Coeficiente de Rendimento da Frota (CRF)Coeficiente de Rendimento da Frota (CRF)
Carga efetivamente transportadaCarga efetivamente transportada
Capacidade disponCapacidade disponíívelvel
Exemplo:
Um caminhão com capacidade para 14 t viaja com 11 t. Sendo assim o CRF neste
caso é de 78,6% neste viagem.
Quando se lota a cubagem do veículo antes de completar a sua capacidade em
massa, é conveniente comparar o volume oferecido com o volume efetivamente
transportado.
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO
VEVEÍÍCULOSCULOS
REDUREDUÇÇÃO DA OCIOSIDADE DE MASSA ÃO DA OCIOSIDADE DE MASSA (OU VOLUME)(OU VOLUME)
� Projetos adequados com a capacidade do veículo e com a
disponibilidade da carga;
� Uso de veículos combinados;
� Redução do peso morto (carroceria mais leve, rodas de
alumínio etc.).
VEVEÍÍCULOSCULOS
Coeficiente de Eficiência Geral da Frota (CEGF)Coeficiente de Eficiência Geral da Frota (CEGF)
Toneladas.quilômetro transportadaToneladas.quilômetro transportada
Toneladas.quilômetroToneladas.quilômetro dispondisponíívelvel
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO
∑
∑
=
==n
i
n
i
pici
piti
CEGF
1
1
.
.
i = ordem da viagem
ti = carga transportada pelo caminhão na i-ésima viagem (tonelada)
pi = percurso da i-ésima viagem (quilômetro)
ci = capacidade de carga do caminhão utilizado na i-ésima viagem (tonelada)
VEVEÍÍCULOSCULOS
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHO ÃO DE DESEMPENHO -- ExemploExemplo
Utilização média da capacidade da frota 0,8416
Ociosidade média da frota (complemento) 0,1584
Viagem Capac.(c)(t)
Carga (t)(t)
Percurso (p) (km)
Carga tonel.km
Capacid.tonel.km
1 13,0 9,0 422 3798 5486
2 26,0 21,2 845 17914 21970
3 19,0 16,0 960 15360 18240
4 14,0 11,0 1200 13200 16800
5 27,0 22,5 422 9495 11394
6 20,0 16,0 756 12096 15120
7 26,0 23,5 1642 38587 42692
8 14,0 10,5 1236 12978 17304
9 19,0 17,5 823 14402 15637
10 26,0 23,0 659 15157 17134
Somatórios 152987 181777
VEVEÍÍCULOSCULOS
Coeficiente de Eficiência Geral VolumCoeficiente de Eficiência Geral Voluméétrica da Frota (CEGFV) trica da Frota (CEGFV)
Volume.quilômetro transportadoVolume.quilômetro transportado
Volume.quilômetroVolume.quilômetro dispondisponíívelvel
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO
∑
∑
=
==n
i
n
i
pici
piti
CEGFV
1
1
.
.
i = ordem da viagem
ti = volume transportado pelo caminhão na i-ésima viagem (m3)
pi = percurso da i-ésima viagem (quilômetro)
ci = volume de carga do caminhão utilizado na i-ésima viagem (m3)
VEVEÍÍCULOSCULOS
TEMPO DE CICLOTEMPO DE CICLO
Tc = Tempo de ciclo
Vo = Velocidade média no percurso entre a zona e o depósito e vice-
versa (km/h)
Vz = Velocidade média do percurso dentro da zona de entrega (km/h)
tp = Tempo médio de parada em cada ponto visitado (h)
do = Distância entre o depósito e a zona (km)
dz = Distância total percorrida dentro da zona (km)
q = Quantidade de pontos atendidos por zona
qt
V
d
V
dT
p
z
zc
60
2
0
0 ++=
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃO E ÃO E ROTEAMENTOROTEAMENTO
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
Posicionar instalações fixas ao longo da rede logística
é um problema importante de decisão que dá formato,
estrutura e forma ao sistema logístico inteiro.
As decisões de localização envolvem, por exemplo, a
determinação:
� da quantidade do produto a distribuir;
� da localização propriamente dita e
� do tamanho das instalações a serem usadas.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
Instalações Fixas incluem pontos nodais na rederede, como
plantas, portos, fornecedores, armazéns, filiais de varejo e
centros de serviço, ou seja, pontos na rede logística onde
os produtos param temporariamente no seu caminho até os
consumidores finais.
REDE DE DISTRIBUIREDE DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
RedeRede é a representação físico-
espacial dos pontos de origem e
destino das mercadorias, bem
como de seus fluxos e demais
aspectos relevantes, de forma a
possibilitar a visualização do
sistema de distribuição no seu
todo.
REDE DE DISTRIBUIREDE DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
A localizalocalizaççãoão das facilidades determina em grande parte:
• O tempo de entrega;
• O tempo de reposição;
• Os fluxos que vão passar pelos armazéns;
• Quais produtos devem ser entregues a quais clientes
diretamente a partir de determinado ponto de suprimento, e
quais devem ser entregues através do sistema de depósito;
• Quando e em que quantidade deve ser reposto o estoque
dos armazéns;
• Que tipo de transporte deve ser utilizado;
• Deve-se utilizar frota própria ou de terceiros;
• Quais meios de transmissão e processamento de pedidos
devem ser utilizados.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
REDE DE DISTRIBUIREDE DE DISTRIBUIÇÇÃO ÃO -- DECISÕESDECISÕES
As decisões de localização buscam:
1- minimizar custos com logística e
operações;
2- maximizar o nível de serviço e as
receitas das operações.
Dependem:
1 - da demanda de bens e serviços e;
2 - da oferta de insumos para a
operação.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO DOS PROBLEMAS DE ÃO DOS PROBLEMAS DE LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
� Por força direcionadora;
� Por número de instalações;
� Por escolhas discretas;
� Por grau de agregação de dados;
� Por horizonte de tempo.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
POR FORÇA DIRECIONADORA
Baseia-se em fatores críticos, tais como:
� localização da planta e do armazém: os fatores
econômico-financeiros são dominantes;
� localização do varejo: rendimento gerado é o fator
determinante;
� localização de prestadora de serviço (hospital,
caixas automáticos de bancos): geralmente a
acessibilidade ao local é o fator dominante.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
POR NÚMERO DE INSTALAÇÕES
�� InstalaInstalaçção ão úúnica:nica: geralmente o custo de transporte é o
fator preponderante para a análise.
�� VVáárias Instalarias Instalaçções:ões: considerar forças competitivas de
demanda entre instalações, efeitos de consolidação de
estoque, e custos de instalações.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
POR ESCOLHAS DISCRETAS
Utiliza sistema de coordenadas, euclidianas e retangulares,
para localizar as facilidades geograficamente, de tal forma
que se obtenha, ao final, as coordenadas de uma instalação
única.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
Na métrica euclidiana, a
distância geométrica entre
dois pontos corresponde à
menor distância possível
entre os pontos A e B, por
exemplo, com coordenadas
(XA, YA) e (XB, YB),
respectivamente, ou seja, a
distância em linha reta.
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
POR ESCOLHAS DISCRETAS – cont.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
Na métrica retangular avalia-se a distância pelas possíveis ligações (sem retorno), ao longo da rede, entre os pontos A e B, por exemplo.
No mapa a seguir há inúmeros caminhos entre A e B. Um deles representado pelos segmentos AC e CB; outro pelos segmentos AD, DE, EF, FB. Observar o avanço no mesmo sentido, sem retrocesso.
POR ESCOLHAS DISCRETAS – cont.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
POR GRAU DE AGREGAÇÃO DE DADOS
Agrupamento de dados, de forma lógica e racional, para
subsidiar a localização de facilidades. Esse método permite
precisão limitada, e é mais direcionado para a localização em
áreas geograficamente amplas, tais como cidades e municípios.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
POR HORIZONTE DE TEMPO
Esses métodos de localização podem ser classificados de forma
estática ou dinâmica.
Os métodos estáticos localizam facilidades tomando por base
dados de um único período de tempo. Entretanto, os planos de
localização podem cobrir muitos anos de uma só vez,
especialmente se as instalações representam um investimento
fixo e os custos de movimentação de um local para outro são
altos.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
MÉTODO DO CENTRÓIDE
Utilizado para localização de instalação única, considerando-se
que a taxa de transporte (custo por unidade transportada) e o
volume do ponto sejam os únicos fatores determinantes da
localização. Este modelo é classificado como um modelo estático
contínuo de localização.
Consiste em aplicar um sistema de coordenadas, euclidiana ou
retangular, a pontos em um espaço contínuo, de tal forma que se
obtenha, ao final, as coordenadas da instalação.
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.
Pretende-se minimizar o Custo Total do Transporte
∑=i
iiitotal dttVporteCustoTransMin
Sendo:
Vi: volume no ponto i
tti: taxa de transporte no ponto i
di: distância ao ponto i da instalação a a ser localizada
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.
Minimizando a função custo total do transporte, as coordenadas ótimas do Centro de Gravidade para localização da instalação são:
ii ii
ii iii
dttV
dXttVX
/
/
∑∑
=ii ii
ii iii
dttV
dYttVY
/
/
∑∑
=
Sendo:
: coordenadas da instalação única localizada
: taxa de transporte no ponto i
YX ,
ii YX ,
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.
Minimizando a função custo total do transporte, as coordenadas ótimas do Centro de Gravidade para localização da instalação são:
ii ii
ii iii
dttV
dXttVX
/
/
∑∑
=ii ii
ii iii
dttV
dYttVY
/
/
∑∑
=
Sendo:
: coordenadas da instalação única localizada
: taxa de transporte no ponto i
K: Fator de escala
YX ,
ii YX ,
22 )()( YYXXKd iii −+−=
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.
O método pode ser resumido pelos seguintes passos:
1- Determinar (X,Y) para todos os pontos de fonte e de demanda;
2- Calcular (X,Y) pelas expressões
∑∑
=i ii
i iii
ttV
XttVX
∑∑
=i ii
i iii
ttV
YttVY
22 )()( YYXXKd iii −+−=
3- Calcular di
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.
4- Substituir di nas seguintes expressões
ii ii
ii iii
dttV
dXttVX
/
/
∑∑
=ii ii
ii iii
dttV
dYttVY
/
/
∑∑
=
22 )()( YYXXKd iii −+−=
5- Recalcular di
6- Repetir os passos 4 e 5 até que as coordenadas não mudem
de forma representativa.
7- Calcular o Custo Total ∑=i
iiitotal dttVporteCustoTrans
LOCALIZALOCALIZAÇÇÃO E ROTEAMENTOÃO E ROTEAMENTO
OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO
MÉTODO DO CENTRÓIDE – Exemplo
Xi Yi Vi tti
FA 0 3 70 1
FB 3 0 30 1
C1 0 0 50 1
C2 2 1 20 1
C3 4 2 40 1
C4 1 6 60 1
i
1 1,3 2,5
2 1,1 2,4
3 1,0 2,4
4 0,9 2,4
5 0,9 2,5
6 0,9 2,5
iX iY
ROTEAMENTOROTEAMENTO
ROTEAMENTOROTEAMENTO
Está contida na área de Pesquisa Operacional.
Pode ser considerada como uma teoria baseada na interligação de pontos e linhas, utilizada principalmente na solução de problemas de roteamento.
Um Grafo é definido como sendo um par ordenado (V,A). Os elementos de V são denominados vértices ou nós do grafo e os pares ordenados de A, denominados de arestas ou arcos do grafo.
TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS
ROTEAMENTOROTEAMENTO
TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS
V1 V2
V3V4
G(V,A) sendo: V={V1,V2,V3,V4} e
A={V1V2,V2V3,V3V4,V4V1}
Quando em um grafo existe a associação de um ou mais valores aos arcos e/ou nós, pode-se defini-lo como uma rede.
Pode-se representar uma rede como R={V,A,αααα}, onde V e A são, respectivamente, os conjuntos de nós e arcos que formam um grafo, e αααα, os parâmetros associados aos elementos do conjunto A e/ou do conjunto V.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS
Podem-se citar alguns valores de αααα associados aos
arcos:
� a capacidade de fluxo, que corresponde ao limite que
pode passar pelo arco;
� o custo no arco, que pode ser considerado como um
valor monetário, a distância percorrida ou o tempo de
viagem no arco e
� o fluxo no arco.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS
Existem também os valores de αααα associados aos nós:
� população de uma cidade;
� número de produtos fabricados em uma unidade e
� demanda de produtos em uma área geográfica.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
Um caixeiro viajante precisa visitar todas as cidades
(vértices) de uma região passando somente uma vez
por cada uma. Ele deseja também terminar na cidade
vizinha onde começou (Ciclo Hamiltoniano).
Se existir mais de uma opção, escolher o menor
caminho.
Passa-se por cada vértice uma vez, visitando todos.Passa-se por cada vértice uma vez, visitando todos.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMOMÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMO
PASSOS
1-Seleciona-se arbitrariamente um nó Ni para o início do
ciclo.
2-Dentre os nós não selecionados, seleciona-se o nó Nk
que está a menor distância de Ni, ficando a cadeia Ni,Nk.
Repete-se esses passos até que todos os vértices
possam ser utilizados.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMOMÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMO
EXEMPLO
Considerando a tabela a seguir que registra as
distâncias em quilômetros entre os nós de um grafo
orientado, determine uma rota com encargo total
mínimo, que passe pelos nós, iniciando e terminando no
mesmo nó, sem repetir uma passagem.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMOMÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMO
A B C D E
A 16 12 18 16
B 10 18 20 20
C 18 20 18 16
D 14 18 10 8
E 8 12 12 12
Seleciona-se o nó inicial: A
• O nó mais próximo de A que ainda não foi selecionado? C (12Km)
• O nó mais próximo de C que ainda não foi selecionado? E (16Km)
• O nó mais próximo de E que ainda não foi selecionado? B (12Km)
• O nó mais próximo de B que ainda não foi selecionado? D (20Km)
• O nó mais próximo de D que ainda não foi selecionado? A (14Km)
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO
PASSOS
1-Seleciona-se um subciclo "i,j,i" associado a Min {Cij + Cji}
Obs.: se houver empate deve-se escolher arbitrariamente um subciclo.2-No subciclo corrente, calcular para cada ligação do tipo (u,v), a inserção do nó "k" (não selecionado) a que corresponda ao aumento mínimo da distância dado por Min {Cuk + Ckv - Cuv}. Repetir este procedimento atéserem selecionados todos os nós do grafo.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO
A B C D E
A ABA=26Km ACA=30Km ADA=32Km AEA=24Km
B BCB=38Km BDB=38Km BEB=32Km
C CDC=28Km CEC=28Km
D DED=20Km
E
1-Seleciona-se um subciclo "i,j,i" associado a Min {Cij + Cji} ���� DED = 20Km
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO
2 - No subciclo corrente (DED), calcular para cada ligação do
tipo (u,v), a inserção do nó "k" (não selecionado) a que
corresponda ao aumento mínimo da distância dado por:
Min {Cuk + Ckv - Cuv}
Repetir este procedimento até serem selecionados todos os
nós do grafo.
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO
D E D8Km 12Km
Opções entre D e E:D > A = 14Km e A > E = 16Km >> 14 + 16 = 30Km - 8Km = 22KmD > B = 18Km e B > E = 20Km >> 18 + 20 = 38Km - 8Km = 30KmD > C = 10Km e C > E = 16Km >> 10 + 16 = 26Km - 8Km = 18Km
Opções entre E e D:E > A = 8Km e A > D = 18Km >> 8 + 18 = 26Km - 12Km = 14KmE > B = 12Km e B > D = 20Km >> 12+20 = 32Km - 12Km = 20KmE > C = 12Km e C > D = 28Km >> 12+28 = 40Km - 12Km = 28Km
D E D8Km 18Km
A8Km
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO
D E D8Km 18Km
A8Km
Opções entre A e D:B > 16+20-18 = 18KmC > 12+18-18 = 12Km
Opções entre E e A:B > 12+10-8 = 14KmC > 12+18-8 = 22Km
Opções entre D e E:B > 18+20-8 = 30KmC > 10+16-8 = 18Km
D E D8Km 18Km
A8Km
C12Km
ROTEAMENTOROTEAMENTO
PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE
MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO
D E D8Km 18Km
A12Km
C12Km
Avaliando-se a última inserção possível (nó B), deve-se identificar em que trecho deve ser efetuada.
Opções de inserção: DBEACD = 76KmDEBACD = 60KmDEABCD = 68KmDEACBD = 68Km
B10Km
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
Ballou, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial Editora Bookman, Porto Alegre, 2001.
Bitencourt, Mario Antonio Pinheiro Componentes de um Sistema Computacional para Análise de Sistemas Logísticos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC, Dissertação de Mestrado em Engenharia Industrial, 191p., Rio de Janeiro, 2005.
Bowersox, Donald J. e Closs, David J. Logística Empresarial Editora Atlas, São Paulo, 2001.
Chopra, Sunil e Meindl, Peter Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operação Editora Prentice Hall, São Paulo, 2003.
Ferreira, José Vasconcelos Distribuição e Logística: Localização de Equipamentos, Universidade de Aveiro – Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial, Aveiro, 2007.
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Nicolay, Marcio Guilherme Veronesi, Uma Demonstração do Efeito Distorcivo da Política Tributária Brasileira na Atividade Logística: Estudo de Casos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC, Dissertação de Mestrado em Administração de Empresas, 137p., Rio de Janeiro, 2003.
Reis, Neuto Gonçalves dos Administração e Operação de Frotas Apostila do Curso de Capacitação em Administração de Transportes, NTC&Logística, s/d.
Reis, Neuto Gonçalves dos Organização de Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas Curso de Capacitação em Administração de Transportes, NTC&Logística, s/d.