OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA -...

120
OPERA OPERA Ç Ç ÃO E ÃO E DISTRIBUI DISTRIBUI Ç Ç ÃO ÃO F F Í Í SICA SICA Marcelo Sucena Marcelo Sucena http://www.sucena.eng.br http://www.sucena.eng.br [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

Transcript of OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA -...

Page 1: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

OPERAOPERAÇÇÃO E ÃO E DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO ÃO FFÍÍSICASICA

Marcelo SucenaMarcelo Sucenahttp://www.sucena.eng.brhttp://[email protected]@[email protected]@ufrj.br

Page 2: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOGLOGÍÍSTICASTICA

Disponibilizar os produtos, ao menor custo possível,

no momento e no local adequado para os seus clientes.

Disponibilizar os produtos, Disponibilizar os produtos, ao menor custo possao menor custo possíível, vel,

no momento e no local adequado no momento e no local adequado para os seus clientespara os seus clientes..

Page 3: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOGLOGÍÍSTICASTICA

Fonte:revisao-da-materia.blogspot.com

Page 4: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

EVOLUEVOLUÇÇÃO LOGÃO LOGÍÍSTICASTICA

Familiaridade com sistemas de informações e com a Tecnologia da Informação

Sistemas de reabastecimento com base na demanda e de resposta rápida

De Estoque para Informação

Técnicas de gerenciamento de redes e de otimização. Ex. JIT

Parcerias de co-produção e co-transporte

De Transações para Relacionamentos

Habilidade de definir, medir e gerenciar as necessidades de serviço por segmento de mercado

Enfoque nos mercados e no serviço ao clienteDe Produtos para

Clientes

Técnicas de Contabilidade e de controle financeiro

Enfoque no gerenciamento de recursos e utilização de ativos (aumento do Giro)

De Lucro para Lucratividade

Compreensão das oportunidades de trade-off entre as áreas funcionais

Gerenciamento holístico do fluxo de materiais e mercadorias

De funções para Processos

Habilidades NecessHabilidades NecessááriasriasConduz a ...Conduz a ...Quebra de ParadigmaQuebra de Paradigma

Page 5: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

EVOLUEVOLUÇÇÃO LOGÃO LOGÍÍSTICASTICA

�� PrPréé--loglogíística:stica: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos operacionais das frotas próprias).

Administração de forma segregada

�� LogLogíística:stica: Passa-se a considerar primeiro os custos dos outros componentes da logística e em seguida os aspectos relativos a qualidade e ao nível de serviço.

Relacionamento entre custos e serviços logísticos na cadeia logística

�� NeologNeologíística:stica: Cadeia de suprimentos (Supply Chain Management) e reversa << Da matéria prima e fornecedores até o cliente final e vice-versa, envolvendo a sociedade - impactos sociais e ambientais >>

Desempenho do sistema em relação ao seu meio, interna e externamente

Page 6: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCMSCMSupply Chain ManagementSupply Chain Management

Page 7: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

Supply Chain ManagementSupply Chain Management -- SCMSCM

Forma integrada de planejar,

controlar e otimizar o fluxo de

bens e produtos, informações e

recursos desde os fornecedores

até o cliente final, administrando

as relações logísticas nas cadeias

de suprimento e de distribuição.

Forma Forma integradaintegrada de planejar, de planejar,

controlar e otimizar o fluxo de controlar e otimizar o fluxo de

bens e produtos, informabens e produtos, informaçções e ões e

recursos desde os fornecedores recursos desde os fornecedores

atatéé o cliente final, administrando o cliente final, administrando

as relaas relaçções logões logíísticas nas cadeias sticas nas cadeias

de suprimento e de distribuide suprimento e de distribuiçção.ão.

Page 8: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

Supply Chain ManagementSupply Chain Management -- SCMSCM

� É suportado pela logística;

� Necessita de postura organizacional;

� É focado na integração de processos;

� Baseado em dados e informações;

� Visão Sistêmica.

�� ÉÉ suportado pela logsuportado pela logíística;stica;

�� Necessita de postura organizacional;Necessita de postura organizacional;

�� ÉÉ focado na integrafocado na integraçção de processos;ão de processos;

�� Baseado em dados e informaBaseado em dados e informaçções;ões;

�� Visão Sistêmica.Visão Sistêmica.

Page 9: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM x LOGSCM x LOGÍÍSTICASTICA

� Logística: coordenação do fluxo de produtos,

informações e atividades em uma empresa.

� SCM preocupa-se também com os

movimentos de recursos financeiros no canal

logístico.

� SCM integra 3 dimensões: informação,

coordenação e compartilhamento de recursos e

o relacionamento entre organizações.

�� LogLogíística: coordenastica: coordenaçção do fluxo de produtos, ão do fluxo de produtos,

informainformaçções e atividades em uma empresa. ões e atividades em uma empresa.

�� SCM preocupaSCM preocupa--se tambse tambéém com os m com os

movimentos de recursos financeiros no canal movimentos de recursos financeiros no canal

loglogíístico.stico.

�� SCM integra 3 dimensões: informaSCM integra 3 dimensões: informaçção, ão,

coordenacoordenaçção e compartilhamento de recursos e ão e compartilhamento de recursos e

o relacionamento entre organizao relacionamento entre organizaçções.ões.

Page 10: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- CONFIGURACONFIGURAÇÇÕESÕES

Canal deSuprimento(Insumos)

ProduçãoCanal de

Distribuição(Consumidores)

Canal Tradicional

Insumos e Produtos Acabados (Agregação de Valor)

Informações

EDI (Electronic Data Interchange)MRP (Material Requeriment Planning)MRP II (Manufacturing Resources Planning)ERP (Enterprise Resource Planning)

Recursos Financeiros

Page 11: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM –– COMPONENTESCOMPONENTES

Canal deSuprimento

ProduçãoCanal de

Distribuição

Fontes

Fornecedores

Distribuidores

Varejistas

Consumidores

Processadores

Demanda Demanda

Compra Venda

Canal Tradicional

Page 12: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- INTEGRAINTEGRAÇÇÃO DE PROCESSOSÃO DE PROCESSOS

Canal de

SuprimentoProdução

Consumidor

Final

Capacidade

Fornecedores

Abastecimento

Estoque decomponentes

Estoque decomponentes

PCPPrevisãode vendas ClientesMontagem

Depósitosde acabados

Produção decomponentes

Page 13: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- REDEREDE

Fornecedor 1

Fábrica 1

Fábrica 2

CDCD

Cliente 1Cliente 1

Cliente 2Cliente 2

Cliente 3Cliente 3

Fornecedor 2

Fornecedor 3

Page 14: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES

O Centro de Distribuição (CD) - diferente do armazém geral – são

pólos geradores de carga e tem como finalidade principal gerenciar o

fluxo de produtos e informações associadas, consolidando estoques e

processando pedidos para a distribuição física. Ou seja, maximiza o

nível de serviço para o consumidor.

Serve também para a customização de produtos, incluindo embalagem,

etiquetagem e precificação, entre outras importantes atividades.

A

B

C

CD

1

2

3

Page 15: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES

Transit Point: diferem do CD por não apresentarem estoque e devido

aos produtos que chegam já terem destino determinado.

FornecedorFornecedor

SeparaçãoSeparação

Cliente A

Cliente C

Cliente B

Page 16: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES

Fornecedor AFornecedor A

Separação / ConsolidaçãoSeparação / Consolidação

Cliente A

Cliente C

Cliente B

Fornecedor BFornecedor B

Cross Docking: parecido com Transit Point, exceto que são vários fornecedores

atendendo a vários clientes. Consiste em receber mercadorias consolidadas,

separá-las e recarregar os veículos de maneira que cada um siga para um único

destino.

Page 17: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES

Merge in Transit: considerada com extensão do Cross Docking associado a

técnica Just-in-Time, objetivando a montagem dos produtos ao longo da cadeia

de distribuição.

Fornecedor AFornecedor A

Montagem de ProdutosMontagem de Produtos

Cliente A

Cliente C

Cliente B

Fornecedor BFornecedor B

Page 18: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM -- SUPRIMENTO E DISTRIBUISUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÕES IMPORTANTESÕES IMPORTANTES

SeparaçãoSeparação

Cliente A + B + C

Fornecedor AFornecedor A Fornecedor BFornecedor B

Break Bulk: recebe produtos de vários fabricantes que enviam suas cargas

consolidadas, para atender a diversos clientes. O terminal de Break Bulk separa

os pedidos individuais e providencia as entregas.

Page 19: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA

PLANEJAMENTO ESTRUTURADOE

ENFOQUE HOLÍSTICO

Depois do início da operação é difícil alterar o funcionamento, pois estão envolvidos vários atores e acordos

comerciais.

PLANEJAMENTO ESTRUTURADOPLANEJAMENTO ESTRUTURADOEE

ENFOQUE HOLENFOQUE HOLÍÍSTICOSTICO

Depois do inDepois do iníício da operacio da operaçção ão éé difdifíícil cil alterar o funcionamento, pois estão alterar o funcionamento, pois estão envolvidos venvolvidos váários atores e acordos rios atores e acordos

comerciais.comerciais.

Page 20: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VISÃO DOS TVISÃO DOS TÉÉCNICOS EM LOGCNICOS EM LOGÍÍSTICASTICA

� Depósitos (localização)

� Veículos (movimentação)

� Política de Estoques (característica do veículo)

� Equipamentos auxiliares (carga, descarga,

movimentação etc.)

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICAFoco no movimento físico

Page 21: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VISÃO DO MARKETING E VENDASVISÃO DO MARKETING E VENDAS

� Departamento de Vendas

� Atacadista

� Varejo

� Serviços pós-vendas (montagem, ass.técnica)

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃOFoco no comercialização de produtos e

serviços associados

Page 22: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA

O PLANEJAMENTO É INICIADO PELA VISÃO

DO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO PARA

IDENTIFICAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS

FÍSICO-ESPACIAIS QUE OS PRODUTOS

SERÃO SUBMETIDOS. DEFINE-SE, ASSIM, O

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA.

O PLANEJAMENTO O PLANEJAMENTO ÉÉ INICIADO PELA VISÃO INICIADO PELA VISÃO

DO DO CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO PARA PARA

IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DOS DESLOCAMENTOS ÃO DOS DESLOCAMENTOS

FFÍÍSICOSICO--ESPACIAIS QUE OS PRODUTOS ESPACIAIS QUE OS PRODUTOS

SERÃO SUBMETIDOS. DEFINESERÃO SUBMETIDOS. DEFINE--SE, ASSIM, O SE, ASSIM, O

SISTEMA DE SISTEMA DE DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA..

Page 23: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

Em comum com as visões do tEm comum com as visões do téécnico em cnico em loglogíística e das stica e das ááreas de marketing e reas de marketing e vendas...vendas...

Tecnologia da Informação e

Gestão da Informação

SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA

Page 24: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

�� IntegraIntegraçção de Dados e Informaão de Dados e Informaçções com Fornecedores, ões com Fornecedores,

Clientes, Operadores LogClientes, Operadores Logíísticos e Governo:sticos e Governo:

EDI (Electronic Data Interchange).EDI (Electronic Data Interchange).

�� Gerenciamento dos fluxos de trabalho:Gerenciamento dos fluxos de trabalho:

WorkflowWorkflow

�� ReposiReposiçção automão automáática de produtos no ponto de venda:tica de produtos no ponto de venda:

ECR (Efficient Consumer Response)ECR (Efficient Consumer Response)

�� IntegraIntegraçção com outros processos empresariais:ão com outros processos empresariais:

ERP (Enterprise Resource Planning)ERP (Enterprise Resource Planning)

�� AssociaAssociaçção com o PCP:ão com o PCP:

MRP (Material Requeriment Planning)MRP (Material Requeriment Planning)

MRP II (Manufacturing Resources Planning)MRP II (Manufacturing Resources Planning)

�� VVíínculo com a gestão de estoques:nculo com a gestão de estoques:

WMS (Warehouse Management SystemWMS (Warehouse Management System))

SCM SCM –– VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA

Page 25: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ÁÁREA DE ANREA DE ANÁÁLISELISE

Canal deSuprimento Produção

Canal deDistribuição

DistribuiçãoFísica

Page 26: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

Page 27: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

QUESTIONAMENTOS E IMPACTOSQUESTIONAMENTOS E IMPACTOS� Como os produtos e serviços deverão ser

disponibilizados aos consumidores?

� Que tipos de serviços devem ser oferecidos aos

consumidores finais para assegurar a sua satisfação?

� Que tipos de atividades deverão ser desempenhadas

para atingir essa necessidade de serviço?

� Quem será o responsável por eles?

� Que tipos de empresas estão nas melhores posições

para desempenhar essas atividades?

�Quais as ações que devemos ter em conjunto com as

empresas da rede?

Page 28: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

QUESTIONAMENTOS QUESTIONAMENTOS –– PLAN. ESTRATPLAN. ESTRATÉÉGICOGICO

� Quantos depósitos devem ser utilizados?

� Quais as localizações deles?

� Qual é a área física que deve estar disponível nos

depósitos?

� Qual o mercado que deve ser suprido por este

depósito?

� Quais depósitos devem ser abastecidos por quais

fábricas, e quais itens?

Page 29: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

QUESTIONAMENTOS QUESTIONAMENTOS ––

� Quantos depósitos devem ser utilizados?

� Quais as localizações deles?

� Qual é a área física que deve estar disponível nos

depósitos?

� Qual o mercado que deve ser suprido por este

depósito?

� Quais depósitos devem ser abastecidos por quais

fábricas, e quais itens?

A resposta a estas questões afeta os custos dos transportes, estoque e processamento de

pedidos.

PLAN. ESTRATPLAN. ESTRATÉÉGICOGICO

Page 30: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

ATORESATORES

� ATACADISTA: regulador da produção,adquirindo

as mercadorias do fabricante para revendê-las a

varejistas. Dependendo do seu contrato com o

fabricante por ser exigido pedido de compra mínimo.

� DISTRIBUIDOR: geralmente é agente do fabricante

encarregado de ações de logística, armazenagem e

distribuição, sem assumir a propriedade dos bens

nem realizar transições comerciais.

Page 31: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

ATORESATORES

� REPRESENTANTE COMERCIAL: agente

comissionado, encarregado exclusivamente das

transações comerciais em nome do fabricante.

� VENDEDOR: vendedor do fabricante, agindo na

atuação de um atacadista realizando vendas para

este, com o objetivo de impulsioná-las em sua área

de atuação.

� VAREJISTA: responsável pelo elo final da cadeia,

repassando os produtos ao consumidor final.

Page 32: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

VISÃO DISTRIBUVISÃO DISTRIBUÍÍDADA

TRANSPORTE ATACADISTA

VENDEDOR

DISTRIBUIDOR

REPRESENTANTE

VAREJISTA

Page 33: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃO ÃO -- OBJETIVOSOBJETIVOS

OS MAIS COMUNS:OS MAIS COMUNS:

�� Garantir a rGarantir a ráápida disponibilidade de produtos nos locais certos e pida disponibilidade de produtos nos locais certos e

no momento certo;no momento certo;

�� Maximizar as vendas. P.e.: parcerias entre fabricantes e varejiMaximizar as vendas. P.e.: parcerias entre fabricantes e varejistas stas

que permitam a exposique permitam a exposiçção mais adequada dos produtos nas lojas;ão mais adequada dos produtos nas lojas;

�� Intensificar a cooperaIntensificar a cooperaçção entre os participantes do canal. P.e.: ão entre os participantes do canal. P.e.:

definidefiniçção de lote mão de lote míínimo de pedido de produto, uso ou não de nimo de pedido de produto, uso ou não de

equipamentos de unitizaequipamentos de unitizaçção (interfere no tempo de ciclo);ão (interfere no tempo de ciclo);

�� Garantir o nGarantir o níível de servivel de serviçço pro préé--estabelecido entre os parceiros; estabelecido entre os parceiros;

�� Garantir o fluxo de informaGarantir o fluxo de informaçções de forma rões de forma ráápida e precisa entre pida e precisa entre

os parceiros;os parceiros;

�� Buscar, de forma integrada entre os parceiros, a reduBuscar, de forma integrada entre os parceiros, a reduçção de ão de

custos.custos.

Page 34: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃO ÃO -- CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO

MEMBROS PRIMÁRIOS – São aqueles que participam

diretamente, assumindo o risco pela posse do produto.

São eles: fabricantes, atacadistas, distribuidor e

varejista.

MEMBROS SECUNDÁRIOS – São aqueles que

participam indiretamente, prestando serviços aos

membros primários, não assumindo o risco pela posse

do produto.

São eles: transporte, armazenagem, prestadores de

serviços logísticos.

Page 35: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

Onde a responsabilidade é transferida de um parceiro para outro, como em uma corrida de revezamento.

Onde a responsabilidade Onde a responsabilidade éé transferida de um parceiro transferida de um parceiro para outro, como em uma corrida de revezamento.para outro, como em uma corrida de revezamento.

Armazém do Atacadista

(Concentrador)

Varejista(Estoque da

Loja)

CANAIS VERTICAISCANAIS VERTICAIS

Page 36: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAIS HCANAIS HÍÍBRIDOSBRIDOS

São canais onde o fabricante mantém sobre o seu controle o relacionamento com grandes clientes, por exemplo, mas deixa para os distribuidores as funções de atendimento e entrega.

São canais onde o fabricante mantSão canais onde o fabricante mantéém sobre o seu m sobre o seu controle o relacionamento com grandes clientes, por controle o relacionamento com grandes clientes, por exemplo, mas deixa para os distribuidores as funexemplo, mas deixa para os distribuidores as funçções ões de atendimento e entrega.de atendimento e entrega.

DISTRIBUIDOR

Padrão Híbrido

Padrão Vertical

Função:Geração de demanda

Funções parciais

Funções integrais

Page 37: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

São canais que oferecem mais de uma opção para o consumidor. P.e.: venda na loja, na internet e direto da fábrica.

São canais que oferecem mais de uma opSão canais que oferecem mais de uma opçção para o ão para o consumidor. P.e.: venda na loja, na internet e direto da consumidor. P.e.: venda na loja, na internet e direto da ffáábrica.brica.

CANAIS MCANAIS MÚÚLTIPLOSLTIPLOS

Venda Direta / Internet

� Custo menor� Consumidor com conhecimento aprofundado sobre o produto.

Venda Direta / InternetVenda Direta / Internet

�� Custo menorCusto menor�� Consumidor com Consumidor com conhecimento conhecimento aprofundado sobre o aprofundado sobre o produto.produto.

Na Loja

� Custo maior� Maiores informações para o consumidor que não detém conhecimento técnico sobre o produto.

Na LojaNa Loja

�� Custo maiorCusto maior�� Maiores informaMaiores informaçções ões para o consumidor que para o consumidor que não detnão detéém conhecimento m conhecimento ttéécnico sobre o produto.cnico sobre o produto.

Page 38: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

1) PROPRIEDADES 1) PROPRIEDADES -- EXTENSÃOEXTENSÃO

Definida pela quantidade de níveis intermediários,

desde a manufatura até o consumidor final.

CANAL DE NÍVEL ZERO

Venda por vendedores próprios, catálogos, internet etc.

CONFIGURAÇÕES MAIS COMUNS

Page 39: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

1) PROPRIEDADES 1) PROPRIEDADES –– EXTENSÃO EXTENSÃO (CONTINUA(CONTINUAÇÇÃO)ÃO)

CANAL DE DOIS NÍVEIS

Mercados e pequenos varejos

VarejistaAtaca

dista

CANAL DE UM NÍVEL

Venda para grandes cadeias de suprimento

Varejista

... COM MAIS NÍVEIS NÃO É COMUM.... COM MAIS NÍVEIS NÃO É COMUM.

Page 40: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

2) PROPRIEDADES 2) PROPRIEDADES -- AMPLITUDEAMPLITUDE

Definida pela quantidade de empresas que atuam na

cadeia de suprimentos.

CONFIGURAÇÕES MAIS COMUNS

DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA

Quando uma empresa atua sozinha na região demarcada pelo fabricante do produto, fazendo com que o produtor tenha controle

total sobre a distribuição. Ex.: autorizada de veículos.

Page 41: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

2) PROPRIEDADES 2) PROPRIEDADES –– AMPLITUDE AMPLITUDE (CONTINUA(CONTINUAÇÇÃO)ÃO)

DISTRIBUIÇÃO SELETIVA

Mais de uma empresa atua em cada nível, mas de forma controlada. Quando o produto é disponibilizado para poucos varejos,

normalmente pelo prestígio do local. Ex.: perfumaria, relógios.

DISTRIBUIÇÃO INTENSIVA

Mais de uma empresa atua em cada nível, com atuação livre.

Page 42: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPASETAPA 1: Definição dos seguimentos homogêneos de clientes.Agrupamento dos clientes com necessidades e preferências semelhantes em um mesmo canal de distribuição.

ETAPA 2: Identificação e priorização das funções.

Funções Típicas

1- Informações sobre os produtos: informações melhores e mais rápidas para os clientes.2- Customização do produto: modificações dos produtos para adaptação aos vários clientes finais. Questões ambientais, tecnológicas, religiosas etc. determinam adaptações específicas. Ex.: carros, alimentos.

Page 43: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS

ETAPA 2: Identificação e priorização das funções. (CONTINUAÇÃO)

Funções Típicas

3- Afirmação da qualidade do produto: atestado explicitando a qualidade do produto, além do registro da garantia normal. Ex.: remédios.4- Tamanho do lote: está associada ao desembolso de recursos, pois implica na forma da embalagem e da quantidade de produtos. Ex.: quantidade grande >> paletes plastificados

quantidade pequena >> caixa de papelão

Page 44: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS

ETAPA 2: Identificação e priorização das funções. (CONTINUAÇÃO)

Funções Típicas

5- Variedade: dependendo do ponto de venda e da demanda local, pode-se necessitar de vários tipos específicos do mesmo produto. Ex.: tensão elétrica: para uns lugares somente 127V, para outros 127V e 220V.6- Disponibilidade: dependendo do local onde é oferecido o produto, pode-se necessitar de tamanhos diferentes (ou embalagens diferentes) de um certo produto. Ex.: local com renda maior exige maior diversificação das embalagens.

Page 45: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS

ETAPA 2: Identificação e priorização das funções. (CONTINUAÇÃO)

Funções Típicas

7- Serviços pós-venda: instalação, manutenção preventiva, consertos, registros de reclamações etc..

8- Logística: os sete itens anteriores afetam diretamente a logística da empresa. Interfere nas programações de visitas técnicas, no cadastramento das reclamações, no monitoramento das informações, no transporte, na armazenagem.

Page 46: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS

ETAPA 3: Benchmarking Preliminar

Confronto do projeto do canal de distribuição com as melhores práticas dos concorrentes, avaliando-se o nível de satisfação sob a ótica do cliente da cadeia de suprimentos (clientes internos e externos).

ETAPA 4: Revisão do Projeto

Os resultados das etapas 2 e 3 servem de balizamento para formação de alternativas possíveis. Essas alternativas devem estar calcadas nos objetivos da empresa.

Page 47: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

CANAL DE DISTRIBUICANAL DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

DEFINIDEFINIÇÇÃO PARA PLANEJAMENTO E ÃO PARA PLANEJAMENTO E OPERAOPERAÇÇÃO ÃO –– 6 ETAPAS6 ETAPAS

ETAPA 5: Custos e Benefícios

São avaliados, de forma sistemática, os custos e benefícios associados a cada opção da etapa anterior. Pode-se, também, estimar nesta etapa o market share e os investimentos previstos para cada alternativa.

ETAPA 6: Integração com as atividades atuais da empresa.

Para as empresas que já estão no mercado com outros produtos, faz-se necessária a integração do projeto da etapa anterior com os canais existentes.

Page 48: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

Page 49: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

DEFINIDOS OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, TORNA-

SE NECESSÁRIO DETALHAR O PROCESSO

LOGÍSTICO NA PRÁTICA.

OBJETIVO PRIMÁRIO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

Disponibilizar os produtos certos, nos lugares certos, pelo menor custo possível.

Na Distribuição Física cobre-se todos os segmentos que vão desde a saída do produto da fábrica até a entrega ao cliente final.

Page 50: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Instalações Físicas (CDs e armazéns);

� Estoque;

� Veículos;

� Dados e Informações;

� Software e Hardware;

� Custos;

� Pessoal (peopleware).

GI e TI

Page 51: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Instalações Físicas (CDs e armazéns):

Espaço destinado ao abrigo das mercadorias até que sejam transferidas

ou entregues aos clientes finais. São providas de facilidades para

descarga de produtos, transporte interno e carregamento dos veículos

de distribuição.

Page 52: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Estoques:

Usa, de forma intensiva, tecnologias de gestão para minimizar o seu

quantitativo.

Exemplos:

MRP – Material Resource Planning

MRPII – Manufacturing Resource Planning

ERP – Enterprise Resource Planning

JIT – Just in Time

ECR – Efficient Consumer Response

Quick Response

Em nível de manufatura

Em nível de varejo

Page 53: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Veículos:

Dependendo da parte avaliada do Canal de Distribuição,

podem ser utilizados veículos menores (freqüência maior

das entregas com menor quantidade por viagem – p.e.:

do varejista ou atacadista)

ou maiores (freqüência menor das entregas com maior

quantidade por viagem – p.e.: da fábrica para outros)

Page 54: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Dados, informações, software e hardware:

Dão suporte à toda cadeia INTEGRADA.

GIS – Geographic Information System, EDI (Electronic Data

Interchange), Roteirizadores, Cadastros com Registros

Operacionais (mini mundo), ERP, MRP, MRPII.

Page 55: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Dados, informações, software e hardware:

EDI (Electronic Data Interchange)

Page 56: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Custos:

Dispor de uma estrutura de custos é fundamental para ser competitivo. São muitas as variáveis que podem implicar no aumento dos custos.

Para cargas unitárias: geralmente os custos são definidos pela distância percorrida.

Para cargas fracionadas: entregas para clientes diferentes em locais diferentes implicam em variantes maiores para os custos. Avalia-se a distância percorrida, os tempos de transporte e de descarga.

Uso da técnica ABC (Activity Based Costing) facilita a apropriação

Page 57: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

COMPONENTESCOMPONENTES

� Pessoal: capacitação, instrução e seguranças ambiental e

empresarial.

Page 58: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

Sistema 1 para 1: É denominado “Transferência de

Produto”. Veículo sai completo da fábrica ou do CD para

destino único (cubagem ou massa completa).

Sistema 1 para ∞: Veículo sai do varejista para várias

entregas.

Page 59: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

Fatores que influenciam oSistema 1 para 1

Fatores que influenciam oSistema 1 para 1

Page 60: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/11p/1

� Distância: condiciona a escolha do tipo de veículo, o

dimensionamento da frota, o custo e o frete;

� Velocidade média operacional: velocidade média da origem até o

seu retorno, descontados os tempos de carga, descarga e espera;

� Tempo de carga e descarga: tempo total somando-se a pesagem,

conferência, emissão de documentos e nas operações em si;

� Tempo porta a porta: avalia-se o tempo total de ciclo e a

variabilidade;

� Quantidade ou volume transportado: considerar a sazonalidade;

Page 61: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/11p/1

�Carga de retorno: influencia na formação do frete;

�Densidade: afeta a escolha do tipo de veículo e, por conseqüência, o

custo do transporte. Geralmente cargas de baixo valor agregado lotam

o veículo pelo volume e não pela massa;

� Dimensão das embalagens: afetam ao transporte a carga e a

descarga. Cargas com dimensões variadas tal como tubos e sofás,

são de difícil acondicionamento;

Page 62: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/11p/1

� Valor Unitário: pode implicar no uso de veículos especiais, com quesitos de

segurança e monitoramento adequados e, geralmente, caros;

� Forma de Acondicionamento e Grau de fragilidade: afetam ao transporte a

carga e a descarga;

� Grau de periculosidade: tem implicação na distribuição dos produtos,

principalmente no que consta às questões ambientais;

� Compatibilidade entre produtos: reação entre produtos diferentes;

� Custo global: a tendência é que o custo por unidade de produto seja menor

que no sistema 1 para ∞.

Page 63: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

Fatores que influenciam oSistema 1 para ∞

Fatores que influenciam oSistema 1 para ∞

Page 64: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/1p/∞∞

� Divisão da região a ser atendida em “zonas de entrega” sendo que cada

uma é atendida por um veículo;

� Distância entre o CD e a zona de entrega;

� Velocidade operacional média: considera-se a distinção entre a velocidade

do CD até a zona e dentro da zona;

� Tempo de parada em cada destino;

� Tempo de ciclo (CD a CD);

� Periodicidade das visitas aos clientes;

� Quantidade de carga a transportar;

� Densidade da carga a transportar;

Page 65: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/1p/∞∞

� Dimensão da carga;

� Valor unitário;

� Acondicionamento: carga solta, paletizada, granel etc.);

� Grau de fragilidade;

� Grau de periculosidade;

�Compatibilidade entre produtos diversos;

�Custo Global.

Page 66: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICASICA

SISTEMAS DE DISTRIBUISISTEMAS DE DISTRIBUIÇÇÃO FÃO FÍÍSICA SICA -- 1p/1p/∞∞

� Dimensão da carga;

� Valor unitário;

� Acondicionamento: carga solta, paletizada, granel etc.;

� Grau de fragilidade;

� Grau de periculosidade;

�Compatibilidade entre produtos diversos;

�Custo Global.

Page 67: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

Page 68: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

FATORES PARA ESCOLHAFATORES PARA ESCOLHA

� Distância da Zona até o CD;

� Quantidade de clientes visitados por área (km2) na Zona;

� Tempo médio de parada em cada cliente;

� Quantidade média de carga entregue em cada visita;

� Velocidade média do percurso

� Característica física do percurso.

Obs.: Por outro lado, o roteiro pode ficar modificado devido à capacidade do

veículo ou pelo tempo disponível dentro da jornada de trabalho.

Page 69: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE PRODUTIVIDADEÃO DE PRODUTIVIDADE

Para otimizar a produtividade e reduzir os custos de

transferência, é necessário utilizar plenamente a

capacidade de carga dos veículos (economia de escala)

durante o maior número de horas possíveis dentro da sua

jornada de trabalho.

A produtividade é limitada por alguns desses fatores :

� Oscilações na demanda;

� Demoras no descarregamento, devido a filas de espera;

� Problemas de tráfego;

� Quebra do veículo.

Page 70: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

Esses padrões podem ser:

� Físicos: número de viagens possíveis, capacidade de

carga do veículo, toneladas/homem/hora etc.;

� Econômicos: custo da tonelada manuseada, custo

operacional do veículo etc..

Não basta controlar tempos e custos. É necessário estabelecer padrões de desempenho com os quais se possam comparar os resultados.

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE PRODUTIVIDADEÃO DE PRODUTIVIDADE

Page 71: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO

Coeficiente de UtilizaCoeficiente de Utilizaçção da Frota (CUF)ão da Frota (CUF)

Viagens (ou quilômetros percorridos) efetivamente realizadasViagens (ou quilômetros percorridos) efetivamente realizadas

Viagens (ou quilômetros percorridos) que seria possViagens (ou quilômetros percorridos) que seria possíível realizarvel realizar

Obs.: Avaliado em condições normais, isto é, sem a ocorrência de qualquer fator de

improdutividade.

Page 72: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

TV: tempo de cada viagem

tr: tempo morto (refeições, descanso, lanche e outras necessidades do

motorista)

tc: tempo de carga

td: tempo de descarga

d: distância a percorrer

v: velocidade média do percurso

+++=v

dtttTV dcr

Coeficiente de UtilizaCoeficiente de Utilizaçção da Frota (CUF)ão da Frota (CUF)

CCáálculos Parciaislculos Parciais

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO

Page 73: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

n: quantidade padrão de viagens durante o período

H: jornada (tempo) disponível para o veículo durante o período

m: tempo para manutenção do veículo durante o período

TV

mHn

−=

Disponibilidade

do Veículo

Coeficiente de UtilizaCoeficiente de Utilizaçção da Frota (CUF)ão da Frota (CUF)

CCáálculos Parciaislculos Parciais

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO

Page 74: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

Uma empresa trabalha durante 22 dias por mês e 12 horas por dia, utilizando

cavalos que tracionam carretas com capacidade para 25 t, num percurso de 800

km, no qual o veículo pode desenvolver 70 km/h.

Calcular o número de viagens-padrão durante o mês, admitindo-se um dia útil

parado por mês para manutenção preventiva, que as paradas na estrada

representam 20% de acréscimo no tempo da viagem, que o carregamento consome

0,18 h/t e que o descarregamento leva 0,16 h/t.

Dispon. = H – m

TV = tr + tc + td + (d ÷ v)

(22-1) x 12

1,20(800 ÷ 70) + (0,18 x 25) + (0,16 x 25)n =

252 horas / mês

22 horas / viagem= = 12 viagens/mês

Se este Se este úúltimo veltimo veíículo realizou, durante o mês, 10 viagens o seu coeficiente de culo realizou, durante o mês, 10 viagens o seu coeficiente de utilizautilizaçção serão seráá:: CUF = 100 x (10 / 12) = 83,3 %CUF = 100 x (10 / 12) = 83,3 %

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHO ÃO DE DESEMPENHO -- ExemploExemplo

Page 75: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

REDUREDUÇÇÃO DO TEMPO DE VIAGEMÃO DO TEMPO DE VIAGEM

� Uso de TI;

� Utilização de carroçarias adequadas para cada operação

(ex.: furgões lonados, furgões com portas roll-up etc.);

� Unitização de cargas;

� Utilização do sistema cavalo – carretas ou carroçarias

intercambiáveis;

� Mecanização da carga e descarga;

� Embalagem da carga de forma a agilizar as operações;

� Locais adequados de carga e descarga.

Page 76: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

Coeficiente de Rendimento da Frota (CRF)Coeficiente de Rendimento da Frota (CRF)

Carga efetivamente transportadaCarga efetivamente transportada

Capacidade disponCapacidade disponíívelvel

Exemplo:

Um caminhão com capacidade para 14 t viaja com 11 t. Sendo assim o CRF neste

caso é de 78,6% neste viagem.

Quando se lota a cubagem do veículo antes de completar a sua capacidade em

massa, é conveniente comparar o volume oferecido com o volume efetivamente

transportado.

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO

Page 77: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

REDUREDUÇÇÃO DA OCIOSIDADE DE MASSA ÃO DA OCIOSIDADE DE MASSA (OU VOLUME)(OU VOLUME)

� Projetos adequados com a capacidade do veículo e com a

disponibilidade da carga;

� Uso de veículos combinados;

� Redução do peso morto (carroceria mais leve, rodas de

alumínio etc.).

Page 78: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

Coeficiente de Eficiência Geral da Frota (CEGF)Coeficiente de Eficiência Geral da Frota (CEGF)

Toneladas.quilômetro transportadaToneladas.quilômetro transportada

Toneladas.quilômetroToneladas.quilômetro dispondisponíívelvel

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO

=

==n

i

n

i

pici

piti

CEGF

1

1

.

.

i = ordem da viagem

ti = carga transportada pelo caminhão na i-ésima viagem (tonelada)

pi = percurso da i-ésima viagem (quilômetro)

ci = capacidade de carga do caminhão utilizado na i-ésima viagem (tonelada)

Page 79: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHO ÃO DE DESEMPENHO -- ExemploExemplo

Utilização média da capacidade da frota 0,8416

Ociosidade média da frota (complemento) 0,1584

Viagem Capac.(c)(t)

Carga (t)(t)

Percurso (p) (km)

Carga tonel.km

Capacid.tonel.km

1 13,0 9,0 422 3798 5486

2 26,0 21,2 845 17914 21970

3 19,0 16,0 960 15360 18240

4 14,0 11,0 1200 13200 16800

5 27,0 22,5 422 9495 11394

6 20,0 16,0 756 12096 15120

7 26,0 23,5 1642 38587 42692

8 14,0 10,5 1236 12978 17304

9 19,0 17,5 823 14402 15637

10 26,0 23,0 659 15157 17134

Somatórios 152987 181777

Page 80: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

Coeficiente de Eficiência Geral VolumCoeficiente de Eficiência Geral Voluméétrica da Frota (CEGFV) trica da Frota (CEGFV)

Volume.quilômetro transportadoVolume.quilômetro transportado

Volume.quilômetroVolume.quilômetro dispondisponíívelvel

AVALIAAVALIAÇÇÃO DE DESEMPENHOÃO DE DESEMPENHO

=

==n

i

n

i

pici

piti

CEGFV

1

1

.

.

i = ordem da viagem

ti = volume transportado pelo caminhão na i-ésima viagem (m3)

pi = percurso da i-ésima viagem (quilômetro)

ci = volume de carga do caminhão utilizado na i-ésima viagem (m3)

Page 81: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

VEVEÍÍCULOSCULOS

TEMPO DE CICLOTEMPO DE CICLO

Tc = Tempo de ciclo

Vo = Velocidade média no percurso entre a zona e o depósito e vice-

versa (km/h)

Vz = Velocidade média do percurso dentro da zona de entrega (km/h)

tp = Tempo médio de parada em cada ponto visitado (h)

do = Distância entre o depósito e a zona (km)

dz = Distância total percorrida dentro da zona (km)

q = Quantidade de pontos atendidos por zona

qt

V

d

V

dT

p

z

zc

60

2

0

0 ++=

Page 82: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃO E ÃO E ROTEAMENTOROTEAMENTO

Page 83: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

Page 84: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

Posicionar instalações fixas ao longo da rede logística

é um problema importante de decisão que dá formato,

estrutura e forma ao sistema logístico inteiro.

As decisões de localização envolvem, por exemplo, a

determinação:

� da quantidade do produto a distribuir;

� da localização propriamente dita e

� do tamanho das instalações a serem usadas.

Page 85: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

Instalações Fixas incluem pontos nodais na rederede, como

plantas, portos, fornecedores, armazéns, filiais de varejo e

centros de serviço, ou seja, pontos na rede logística onde

os produtos param temporariamente no seu caminho até os

consumidores finais.

REDE DE DISTRIBUIREDE DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

Page 86: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

RedeRede é a representação físico-

espacial dos pontos de origem e

destino das mercadorias, bem

como de seus fluxos e demais

aspectos relevantes, de forma a

possibilitar a visualização do

sistema de distribuição no seu

todo.

REDE DE DISTRIBUIREDE DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO

Page 87: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

A localizalocalizaççãoão das facilidades determina em grande parte:

• O tempo de entrega;

• O tempo de reposição;

• Os fluxos que vão passar pelos armazéns;

• Quais produtos devem ser entregues a quais clientes

diretamente a partir de determinado ponto de suprimento, e

quais devem ser entregues através do sistema de depósito;

• Quando e em que quantidade deve ser reposto o estoque

dos armazéns;

• Que tipo de transporte deve ser utilizado;

• Deve-se utilizar frota própria ou de terceiros;

• Quais meios de transmissão e processamento de pedidos

devem ser utilizados.

Page 88: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

REDE DE DISTRIBUIREDE DE DISTRIBUIÇÇÃO ÃO -- DECISÕESDECISÕES

As decisões de localização buscam:

1- minimizar custos com logística e

operações;

2- maximizar o nível de serviço e as

receitas das operações.

Dependem:

1 - da demanda de bens e serviços e;

2 - da oferta de insumos para a

operação.

Page 89: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO DOS PROBLEMAS DE ÃO DOS PROBLEMAS DE LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

� Por força direcionadora;

� Por número de instalações;

� Por escolhas discretas;

� Por grau de agregação de dados;

� Por horizonte de tempo.

Page 90: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

POR FORÇA DIRECIONADORA

Baseia-se em fatores críticos, tais como:

� localização da planta e do armazém: os fatores

econômico-financeiros são dominantes;

� localização do varejo: rendimento gerado é o fator

determinante;

� localização de prestadora de serviço (hospital,

caixas automáticos de bancos): geralmente a

acessibilidade ao local é o fator dominante.

Page 91: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

POR NÚMERO DE INSTALAÇÕES

�� InstalaInstalaçção ão úúnica:nica: geralmente o custo de transporte é o

fator preponderante para a análise.

�� VVáárias Instalarias Instalaçções:ões: considerar forças competitivas de

demanda entre instalações, efeitos de consolidação de

estoque, e custos de instalações.

Page 92: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

POR ESCOLHAS DISCRETAS

Utiliza sistema de coordenadas, euclidianas e retangulares,

para localizar as facilidades geograficamente, de tal forma

que se obtenha, ao final, as coordenadas de uma instalação

única.

Page 93: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

Na métrica euclidiana, a

distância geométrica entre

dois pontos corresponde à

menor distância possível

entre os pontos A e B, por

exemplo, com coordenadas

(XA, YA) e (XB, YB),

respectivamente, ou seja, a

distância em linha reta.

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

POR ESCOLHAS DISCRETAS – cont.

Page 94: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

Na métrica retangular avalia-se a distância pelas possíveis ligações (sem retorno), ao longo da rede, entre os pontos A e B, por exemplo.

No mapa a seguir há inúmeros caminhos entre A e B. Um deles representado pelos segmentos AC e CB; outro pelos segmentos AD, DE, EF, FB. Observar o avanço no mesmo sentido, sem retrocesso.

POR ESCOLHAS DISCRETAS – cont.

Page 95: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

POR GRAU DE AGREGAÇÃO DE DADOS

Agrupamento de dados, de forma lógica e racional, para

subsidiar a localização de facilidades. Esse método permite

precisão limitada, e é mais direcionado para a localização em

áreas geograficamente amplas, tais como cidades e municípios.

Page 96: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

POR HORIZONTE DE TEMPO

Esses métodos de localização podem ser classificados de forma

estática ou dinâmica.

Os métodos estáticos localizam facilidades tomando por base

dados de um único período de tempo. Entretanto, os planos de

localização podem cobrir muitos anos de uma só vez,

especialmente se as instalações representam um investimento

fixo e os custos de movimentação de um local para outro são

altos.

Page 97: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

MÉTODO DO CENTRÓIDE

Utilizado para localização de instalação única, considerando-se

que a taxa de transporte (custo por unidade transportada) e o

volume do ponto sejam os únicos fatores determinantes da

localização. Este modelo é classificado como um modelo estático

contínuo de localização.

Consiste em aplicar um sistema de coordenadas, euclidiana ou

retangular, a pontos em um espaço contínuo, de tal forma que se

obtenha, ao final, as coordenadas da instalação.

Page 98: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.

Pretende-se minimizar o Custo Total do Transporte

∑=i

iiitotal dttVporteCustoTransMin

Sendo:

Vi: volume no ponto i

tti: taxa de transporte no ponto i

di: distância ao ponto i da instalação a a ser localizada

Page 99: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.

Minimizando a função custo total do transporte, as coordenadas ótimas do Centro de Gravidade para localização da instalação são:

ii ii

ii iii

dttV

dXttVX

/

/

∑∑

=ii ii

ii iii

dttV

dYttVY

/

/

∑∑

=

Sendo:

: coordenadas da instalação única localizada

: taxa de transporte no ponto i

YX ,

ii YX ,

Page 100: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.

Minimizando a função custo total do transporte, as coordenadas ótimas do Centro de Gravidade para localização da instalação são:

ii ii

ii iii

dttV

dXttVX

/

/

∑∑

=ii ii

ii iii

dttV

dYttVY

/

/

∑∑

=

Sendo:

: coordenadas da instalação única localizada

: taxa de transporte no ponto i

K: Fator de escala

YX ,

ii YX ,

22 )()( YYXXKd iii −+−=

Page 101: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.

O método pode ser resumido pelos seguintes passos:

1- Determinar (X,Y) para todos os pontos de fonte e de demanda;

2- Calcular (X,Y) pelas expressões

∑∑

=i ii

i iii

ttV

XttVX

∑∑

=i ii

i iii

ttV

YttVY

22 )()( YYXXKd iii −+−=

3- Calcular di

Page 102: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃOÃO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

MÉTODO DO CENTRÓIDE – cont.

4- Substituir di nas seguintes expressões

ii ii

ii iii

dttV

dXttVX

/

/

∑∑

=ii ii

ii iii

dttV

dYttVY

/

/

∑∑

=

22 )()( YYXXKd iii −+−=

5- Recalcular di

6- Repetir os passos 4 e 5 até que as coordenadas não mudem

de forma representativa.

7- Calcular o Custo Total ∑=i

iiitotal dttVporteCustoTrans

Page 103: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

LOCALIZALOCALIZAÇÇÃO E ROTEAMENTOÃO E ROTEAMENTO

OS PROBLEMAS DE LOCALIZAOS PROBLEMAS DE LOCALIZAÇÇÃOÃO

MÉTODO DO CENTRÓIDE – Exemplo

Xi Yi Vi tti

FA 0 3 70 1

FB 3 0 30 1

C1 0 0 50 1

C2 2 1 20 1

C3 4 2 40 1

C4 1 6 60 1

i

1 1,3 2,5

2 1,1 2,4

3 1,0 2,4

4 0,9 2,4

5 0,9 2,5

6 0,9 2,5

iX iY

Page 104: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

Page 105: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

Está contida na área de Pesquisa Operacional.

Pode ser considerada como uma teoria baseada na interligação de pontos e linhas, utilizada principalmente na solução de problemas de roteamento.

Um Grafo é definido como sendo um par ordenado (V,A). Os elementos de V são denominados vértices ou nós do grafo e os pares ordenados de A, denominados de arestas ou arcos do grafo.

TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS

Page 106: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS

V1 V2

V3V4

G(V,A) sendo: V={V1,V2,V3,V4} e

A={V1V2,V2V3,V3V4,V4V1}

Quando em um grafo existe a associação de um ou mais valores aos arcos e/ou nós, pode-se defini-lo como uma rede.

Pode-se representar uma rede como R={V,A,αααα}, onde V e A são, respectivamente, os conjuntos de nós e arcos que formam um grafo, e αααα, os parâmetros associados aos elementos do conjunto A e/ou do conjunto V.

Page 107: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS

Podem-se citar alguns valores de αααα associados aos

arcos:

� a capacidade de fluxo, que corresponde ao limite que

pode passar pelo arco;

� o custo no arco, que pode ser considerado como um

valor monetário, a distância percorrida ou o tempo de

viagem no arco e

� o fluxo no arco.

Page 108: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

TEORIA DE GRAFOSTEORIA DE GRAFOS

Existem também os valores de αααα associados aos nós:

� população de uma cidade;

� número de produtos fabricados em uma unidade e

� demanda de produtos em uma área geográfica.

Page 109: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

Um caixeiro viajante precisa visitar todas as cidades

(vértices) de uma região passando somente uma vez

por cada uma. Ele deseja também terminar na cidade

vizinha onde começou (Ciclo Hamiltoniano).

Se existir mais de uma opção, escolher o menor

caminho.

Passa-se por cada vértice uma vez, visitando todos.Passa-se por cada vértice uma vez, visitando todos.

Page 110: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMOMÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMO

PASSOS

1-Seleciona-se arbitrariamente um nó Ni para o início do

ciclo.

2-Dentre os nós não selecionados, seleciona-se o nó Nk

que está a menor distância de Ni, ficando a cadeia Ni,Nk.

Repete-se esses passos até que todos os vértices

possam ser utilizados.

Page 111: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMOMÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMO

EXEMPLO

Considerando a tabela a seguir que registra as

distâncias em quilômetros entre os nós de um grafo

orientado, determine uma rota com encargo total

mínimo, que passe pelos nós, iniciando e terminando no

mesmo nó, sem repetir uma passagem.

Page 112: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMOMÉTODO DO VÉRTICE ADJACENTE MAIS PRÓXIMO

A B C D E

A 16 12 18 16

B 10 18 20 20

C 18 20 18 16

D 14 18 10 8

E 8 12 12 12

Seleciona-se o nó inicial: A

• O nó mais próximo de A que ainda não foi selecionado? C (12Km)

• O nó mais próximo de C que ainda não foi selecionado? E (16Km)

• O nó mais próximo de E que ainda não foi selecionado? B (12Km)

• O nó mais próximo de B que ainda não foi selecionado? D (20Km)

• O nó mais próximo de D que ainda não foi selecionado? A (14Km)

Page 113: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO

PASSOS

1-Seleciona-se um subciclo "i,j,i" associado a Min {Cij + Cji}

Obs.: se houver empate deve-se escolher arbitrariamente um subciclo.2-No subciclo corrente, calcular para cada ligação do tipo (u,v), a inserção do nó "k" (não selecionado) a que corresponda ao aumento mínimo da distância dado por Min {Cuk + Ckv - Cuv}. Repetir este procedimento atéserem selecionados todos os nós do grafo.

Page 114: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO

A B C D E

A ABA=26Km ACA=30Km ADA=32Km AEA=24Km

B BCB=38Km BDB=38Km BEB=32Km

C CDC=28Km CEC=28Km

D DED=20Km

E

1-Seleciona-se um subciclo "i,j,i" associado a Min {Cij + Cji} ���� DED = 20Km

Page 115: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO

2 - No subciclo corrente (DED), calcular para cada ligação do

tipo (u,v), a inserção do nó "k" (não selecionado) a que

corresponda ao aumento mínimo da distância dado por:

Min {Cuk + Ckv - Cuv}

Repetir este procedimento até serem selecionados todos os

nós do grafo.

Page 116: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO

D E D8Km 12Km

Opções entre D e E:D > A = 14Km e A > E = 16Km >> 14 + 16 = 30Km - 8Km = 22KmD > B = 18Km e B > E = 20Km >> 18 + 20 = 38Km - 8Km = 30KmD > C = 10Km e C > E = 16Km >> 10 + 16 = 26Km - 8Km = 18Km

Opções entre E e D:E > A = 8Km e A > D = 18Km >> 8 + 18 = 26Km - 12Km = 14KmE > B = 12Km e B > D = 20Km >> 12+20 = 32Km - 12Km = 20KmE > C = 12Km e C > D = 28Km >> 12+28 = 40Km - 12Km = 28Km

D E D8Km 18Km

A8Km

Page 117: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO

D E D8Km 18Km

A8Km

Opções entre A e D:B > 16+20-18 = 18KmC > 12+18-18 = 12Km

Opções entre E e A:B > 12+10-8 = 14KmC > 12+18-8 = 22Km

Opções entre D e E:B > 18+20-8 = 30KmC > 10+16-8 = 18Km

D E D8Km 18Km

A8Km

C12Km

Page 118: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

ROTEAMENTOROTEAMENTO

PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTEPROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

MÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGOMÉTODO DA INSERÇÃO COM MENOR ENCARGO

D E D8Km 18Km

A12Km

C12Km

Avaliando-se a última inserção possível (nó B), deve-se identificar em que trecho deve ser efetuada.

Opções de inserção: DBEACD = 76KmDEBACD = 60KmDEABCD = 68KmDEACBD = 68Km

B10Km

Page 119: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Ballou, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial Editora Bookman, Porto Alegre, 2001.

Bitencourt, Mario Antonio Pinheiro Componentes de um Sistema Computacional para Análise de Sistemas Logísticos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC, Dissertação de Mestrado em Engenharia Industrial, 191p., Rio de Janeiro, 2005.

Bowersox, Donald J. e Closs, David J. Logística Empresarial Editora Atlas, São Paulo, 2001.

Chopra, Sunil e Meindl, Peter Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operação Editora Prentice Hall, São Paulo, 2003.

Ferreira, José Vasconcelos Distribuição e Logística: Localização de Equipamentos, Universidade de Aveiro – Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial, Aveiro, 2007.

Page 120: OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - sucena.eng.brsucena.eng.br/PosEstacio/Oper_Distr_Fisica.pdf · OPERA ÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Marcelo Sucena marcelo@sucena.eng.br sucena@ufrj.br

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Nicolay, Marcio Guilherme Veronesi, Uma Demonstração do Efeito Distorcivo da Política Tributária Brasileira na Atividade Logística: Estudo de Casos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC, Dissertação de Mestrado em Administração de Empresas, 137p., Rio de Janeiro, 2003.

Reis, Neuto Gonçalves dos Administração e Operação de Frotas Apostila do Curso de Capacitação em Administração de Transportes, NTC&Logística, s/d.

Reis, Neuto Gonçalves dos Organização de Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas Curso de Capacitação em Administração de Transportes, NTC&Logística, s/d.