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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
Título: O papel da gestão escolar na formação dos professores para o uso técnico pedagógico das tecnologias educacionais
Autor: Marcelo Nunes de Lima
Disciplina/Área:
GESTÃO ESCOLAR
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
COL. EST. HEITOR CAVALCANTI DE ALENCAR FURTADO
Município da escola: APUCARANA
Núcleo Regional de Educação: APUCARANA
Professor Orientador: CELSO LUIZ JÚNIOR
Instituição de Ensino Superior: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Relação Interdisciplinar:
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
TODAS AS DISCIPLINAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Resumo:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente artigo tem como objetivo refletir e trabalhar sobre o uso das tecnologias educacionais, com o propósito de melhorar a formação dos professores por meio de ações da gestão escolar a fim de que possam ter uma formação técnico-pedagógica no tocante ao uso racional das mídias disponíveis na escola por meio de oficinas que instrumentalize o uso racional das mídias disponíveis na escola por meio de oficinas executadas no laboratório de informática, para tanto torna-se indispensável o papel do gestor na formação em serviço dos profissionais da educação. A proposta deste trabalho é discutir o papel das mídias no processo educacional, a sua relevância na prática docente, como também a formação dos professores no uso das ferramentas midiáticas em sala de aula por meio de recursos criados pelo próprio professor ou em parceria com seus alunos tendo o apoio da equipe de gestores da escola.
Palavras-chave:
(3 a 5 palavras)
TECNOLOGIAS, FORMAÇÃO, GESTÃO ESCOLAR
Formato do Material Didático: ARTIGO PARCIAL
Público: PROFESSORES E GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
MARCELO NUNES DE LIMA
O PAPEL DA GESTÃO ESCOLAR NA FORMAÇÃO DOS
PROFESSORES PARA O USO TÉCNICO PEDAGÓGICO
DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
LONDRINA
2015
MARCELO NUNES DE LIMA
O PAPEL DA GESTÃO ESCOLAR NA FORMAÇÃO DOS
PROFESSORES PARA O USO TÉCNICO PEDAGÓGICO
DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Produção Didático-pedagógica – PDE Universidade Estadual de Londrina. Orientador: Prof. Dr. Celso Luiz Júnior
LONDRINA 2015
O PAPEL DA GESTÃO ESCOLAR NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PARA O USO TÉCNICO PEDAGÓGICO DAS
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS 1
Marcelo Nunes de Lima2
Celso Luiz Junior3
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo refletir e trabalhar sobre o uso das tecnologias educacionais, com o propósito de melhorar a formação dos professores por meio de ações da gestão escolar a fim de que possam ter uma formação técnico-pedagógica no tocante ao uso racional das mídias disponíveis na escola por meio de oficinas que instrumentalize o uso racional das mídias disponíveis na escola por meio de oficinas executadas no laboratório de informática, para tanto torna-se indispensável o papel do gestor na formação em serviço dos profissionais da educação. A proposta deste trabalho é discutir o papel das mídias no processo educacional, a sua relevância na prática docente, como também a formação dos professores no uso das ferramentas midiáticas em sala de aula por meio de recursos criados pelo próprio professor ou em parceria com seus alunos tendo o apoio da equipe de gestores da escola.
Palavras-chaves: mídias; tecnologias; educação; formação de professores; formação em serviço; gestão escolar.
ABSTRACT
The present article aims to reflect and work on the use of educational technologies, with the aim of improving the training of teachers by school management actions in order that they may have a techno-pedagogical training with regard to the rational use the media available at the school through workshops with regard to the rational use of available media in school through workshops run in the computer lab for both becomes the indispensable role of the manager in-service training of education professionals. The purpose of this paper is to discuss the role of media in the educational process, its relevance in teaching, practice as well as training teachers in the use of media tools in the classroom through teacher resources created by itself or in partnership with their students having the support of the management team of the school.
1Artigo elaborado como produção didático-pedagógica exigido pelo Programa de Desenvolvimento Educacional
– PDE da Secretaria Estadual da Educação do Paraná
2Professor PDE 2014 em Gestão Escolar – UEL-Universidade Estadual de Londrina; Licenciado em História pela
FIES; Especialização em Metodologia do Ensino da História; Mestrado em Educação e Trabalho pela a UFPR
3 Professor Adjunto do Departamento de Educação - UEL – Orientador do PDE em Gestão- Escolar
Keywords: media; technologies; education; teacher training; in-service training; school management.
1. INTRODUÇÃO
A produção deste artigo vem ao encontro de uma vivência que tenho como
professor em sala de aula e também presenciando os limites e as possibilidades de
alguns profissionais da educação no que diz respeito ao uso das tecnologias
educacionais disponíveis no ambiente escolar, onde verifico as dificuldades que a
maioria destes profissionais ainda encontram no uso racional das TICs (Tecnologias
da Informação e Comunicação) ligados à educação como instrumento de uma
melhor qualidade em suas aulas, também, percebo dificuldades por parte dos
profissionais da educação no que tange ao uso dos instrumentos midiáticos para fins
pedagógicos. Mediante estas dificuldades, acredita-se que a gestão escolar de um
estabelecimento de ensino tem muito o que contribuir para a formação em serviço
dos seus profissionais da educação ainda sobre uso das mídias na escola.
O Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) nos traz a oportunidade de
nos colocar a frente destes desafios de forma teórica e prática. Este Programa foi
criado pela Lei Complementar 130 de 14 de julho de 2010 publicada no Diário Oficial
do Estado nº 8262. O programa é fruto de uma luta dos profissionais da educação,
que levou ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários implantado pela Lei
Complementar 103 de 15 de março de 2004 publicada no Diário Oficial do Estado nº
6687.4
Mas o que compete a esta gestão escolar quando nos referimos à formação dos
professores? Quais as responsabilidades? Quais os limites? E quais as
possibilidades de atuação? Estas questões são necessárias para que possamos
identificar e intervir na formação continuada do professor para o uso técnico-
pedagógico das tecnologias educacionais por meio de ações efetivas da gestão
escolar no processo de formação dentro do espaço escolar, também conhecida
como formação em serviço.
4 Para maior esclarecimento ver o documento síntese produzido pela Diretoria de Políticas e Programas
Educacionais – DPPE (SUED/SEED).
Com base nessas discussões podemos elencar alguns objetivos que poderão ou
não ser alcançados no desenvolver do trabalho proposto, visto que este artigo é
apenas um registro parcial do trabalho que será desenvolvido no biênio 2014-2015.
Estes objetivos são: Propor melhorias na formação continuada de professores da
rede dentro do próprio espaço escolar, neste caso o Col. Est. Heitor Cavalcanti de
Alencar Furtado; criar critérios para incentivar a formação continuada, na escola
evitando somente a visão utilitarista da certificação para promoção na carreira;
mostrar a viabilidade da formação continuada dentro da sala de aula como forma de
garantir melhor qualidade na educação; disseminar práticas pedagógicas de
formação para todos as instancias colegiadas.
Por ser este trabalho uma síntese parcial da intervenção feita dentro da escola e
ainda podemos dizer dado de forma teorizada apenas, temos que ter claro várias
discussões que irão englobar este artigo e que se tornam o escopo teórico para a
elaboração do trabalho no final da intervenção.5 Torna-se necessário uma
fundamentação teórica que embase os temas mais recorrentes deste trabalho.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O trabalho com as Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs na
educação está se disseminando de forma cada vez maior nas escolas da rede
pública do Estado do Paraná, contudo, vemos que em uma parte esta disseminação
na outra parte encontramos falta de entendimento do que é mesmo a tecnologia e
qual o papel desta dentro da escola.
Segundo o dicionário Luft (2000, p.632) tecnologia é: “Estudo ou aplicação
dos processos e métodos utilizados nos diversos ramos da indústria.”. Portanto, esta
definição se restringe pura e simplesmente ao processo industrial, sendo que
estamos tratando do uso das tecnologias dentro da sala de aula, mas temos que
levar em conta que a tecnologia produzida para o ambiente escolar é um produto
industrial antes de tudo, mas também podemos destacar que a tecnologia não é
5 Intervenção parcial, visto que este trabalho é uma forma de produção didático-pedagógica, neste caso um
artigo, que culminará com um artigo final no ano de 2015.
somente aquilo que nós temos hoje ou aquilo que acreditamos ser de mais
avançado mas, que é um processo de desenvolvimento como coloca Kenski:
As tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. A engenhosidade humana em todos os tempos que deu origem às mais diferenciadas tecnologias. Desde o início dos tempos, o domínio de determinados tipo de tecnologias, assim como o domínio de certas informações, distinguem os seres humanos. Tecnologia é poder. (KENSKI, 2007, p.15).
Este poder chamado tecnologia fez com que o homem, por meio do seu
trabalho, pudesse criar objetos que a garantisse a sobrevivência da sua espécie
bem como a perpetuação da mesma, como coloca Kenski: “Os vínculos entre
conhecimento, poder e tecnologias estão presentes em todas as épocas e em todos
os tipos de relações sociais.” (KENSKI, 2007, p.17).
A autora indica o termo no plural “tecnologias”, pois ressalta que utilizamos
vários recursos provindo da tecnologia em todas as áreas de nossa vida. Mas se
vemos a ciência como fator aliado ao trabalho do professor e do pesquisador, por
que criamos resistência ou temos dificuldades do uso da tecnologia em sala de
aula? Se nos embasarmos na Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, temos inúmeros
motivos para irmos contra o uso da tecnologia e das mídias na educação. Adorno e
Horckeimer (1985) nos explica que o esclarecimento é visto como algo autoritário e
que tira a capacidade do homem em ser livre.
Hoje existe um consenso da necessidade da tecnologia em nossas vidas e
cada vez mais as instituições de ensino adotam este discurso e os colocam em
prática, muitas vezes deixando o individuo em segundo plano esta preferencia pelo
uso da técnica já era alvo dos frankfurtianos Adorno e Horckeimer na década de 40
quando escreveram a obra A dialética do esclarecimento:
O terreno no qual a técnica conquista seu poder sobre a sociedade é o poder que os economicamente mais fortes exercem sobre a sociedade. A racionalidade técnica hoje é a racionalidade da própria dominação. Por enquanto, a técnica da indústria cultural levou apenas à padronização e à produção em série, sacrificando o que fazia a diferença entre a lógica da obra e a do sistema social. Isso, porém, não deve ser atribuído a nenhuma lei evolutiva da técnica enquanto tal, mas à sua função na economia atual.” (HORKHEIMER, 1985, p. 114).
Se por um lado devemos ter um posicionamento crítico frente às tecnologias,
por outro lado não podemos também desqualificar a importância das mesmas e
sermos resistentes e contrários a qualquer tipo de tecnologia, pois se partimos desta
tecnofobia caímos no risco de naturalizarmos todas as coisas que existem e não
vermos o trabalho humano por trás dos grandes avanços científicos e tecnológicos,
pois o senso comum ensina que aquilo que não compreendemos é estranho a nós e,
portanto, deve ser descartado.
Hoje vivemos o que os teóricos modernos colocam como a sociedade do
conhecimento, e as TICs se tornam as ferramentas desta sociedade. Conforme
Teruya:
(...) a emergência da ‘sociedade pós-capitalista’ ou da ‘sociedade do conhecimento’ requer um indivíduo com domínio da informação e do conhecimento. A produtividade não está mais no capital, na terra, nas máquinas e na mão-de-obra, mas no conhecimento humano. A ‘sociedade do conhecimento’ (DRUCKER, 1997) pressupõe um conjunto de trabalhadores do conhecimento, profissionais do conhecimento e empregados do conhecimento. (TERUYA, 2000, p. 15).
Devemos relativizar esta afirmação, pois também presenciamos que nesta
sociedade pós-capitalista indivíduos que não conseguem se inserir como força de
trabalho, mesmo que estes tenham uma escolaridade mínima. Ou seja, justificarmos
a não empregabilidade do individuo pelo simples fato que o mesmo não domina os
recursos tecnológicos desta nova sociedade é muito simplista, devemos entender
que o desemprego estrutural faz parte de um todo mais complexo que é a
precarização do trabalho e a busca incansável por lucro das grandes corporações
que torna a força de trabalho humana cada vez mais descartável. Conforme cita
Antunes:
(...) quanto mais se avança na competição intercapitalista, quanto mais se desenvolve a tecnologia concorrencial em uma dada região ou conjunto de países, quanto mais se expandem os capitais financeiros dos países imperialistas. (...) São crescentes os exemplos de países excluídos desse movimento de reposição de capitais produtivos e financeiros e do padrão tecnológico necessário, o que acarreta repercussões profundas no interior desses países, particularmente no que diz respeito ao desemprego e à precarização da força humana de trabalho.
(...) há também, em escala mundial, uma ação destrutiva contra a força humana de trabalho, que tem enormes contingentes precarizados ou mesmo à margem do processo produtivo, elevando a intensidade dos níveis de desemprego estrutural. Apesar do significativo avanço tecnológico encontrado. (ANTUNES, 2002, p. 33-34).
Ao considerarmos a tecnologia na educação uma importante ferramenta para
o professor, temos também que ver criticamente como que ele vai trabalhar esta
ferramenta com seu aluno, partindo do pressuposto que o docente atua em uma
escola da rede pública, onde grande parte dos estudantes são pertencentes à
famílias de baixa renda e que tem pouco ou nenhum acesso a esta “sociedade do
conhecimento” que é sobretudo informatizada, não podemos ser ingênuos em
acreditar que a tecnologia será a redentora do processo ensino-aprendizagem, nem
a solução final, para não cairmos no engodo da ludicidade pedagógica, ou no
discurso que com o computador o aluno constrói seu próprio conhecimento e torna
tudo mais divertido.
Teruya (2000) propõe que o aluno consegue fazer é absorver
superficialmente alguns elementos de informação que é veiculada nos meios de
comunicação de massa e no saber escolar.
A escola encontra-se envolvida em torno deste processo, pois se a função
social da escola é transmitir os conhecimentos historicamente acumulados pela
sociedade, por sua vez, ela vai na esteira destas transformações, e como nos
fundamenta Althusser a escola um aparelho ideológico de Estado. “Designamos por
Aparelhos Ideológicos de Estado um certo número de realidades que se apresentam
ao observador imediato sob a forma de instituições distintas e especializadas.”
(ALTHUSSER, 1970, p. 43).
Em outro momento Althusser conceitua Aparelho Ideológico do Estado:
(...) o conceito Aparelho Ideológico do Estado deriva da tese segundo o qual “a ideologia tem uma existência material”. Isto significa dizer que a ideologia existe sempre radicada em práticas materiais reguladas por muitos rituais materiais definidos por instituições materiais. (ALTHUSSER, 1970, p.90).
Com isso, ela também deve retribuir ao Estado a formação de indivíduos que
terão que produzir e gerenciar o próprio Estado como nos coloca KENSKI:
A escola representa na sociedade moderna o espaço de formação não apenas das gerações jovens, mas de todas as pessoas. Essa educação escolar, no entanto, aliada ao poder governamental, detém para si o poder de definir e organizar conteúdos que considera socialmente válidos para que as pessoas possam exercer determinadas profissões ou alcançar maior aprofundamento em determinada área do saber. Por sua vez, na ação do professor na sala de aula, e no uso que ele faz dos suportes tecnológicos que se encontram à sua disposição, são novamente definidas as relações entre o conhecimento a ser ensinado, o poder do professor e a forma de exploração das tecnologias disponíveis para garantir melhor aprendizagem pelos alunos. (KENSKI, 2007. P. 19).
Incluso no discurso das tecnologias temos aí o discurso midiático, pois os
equipamentos tecnológicos são a forma de se transmitir o pensamento midiático,
sendo que este último reforça a importância da tecnologia em nossas vidas. A mídia
hoje cumpre um papel não só de formação como de deformação, e ao trabalhar com
as mídias em sala de aula, temos que ter este cuidado ao fazer o filtro do que é
importante ou não e do que é massificação ou não.
KELLNER (2001) em seu livro: A Cultura da Mídia faz um estudo cultural do
processo midiático e como ele principalmente por meio do cinema forja costumes e
discursos ideológicos para sustentar determinadas ideias tidas como verdades para
a sociedade capitalista, principalmente nos Estados Unidos da América.
Ele coloca como a cultura da mídia está diretamente relacionada à política e à
ideologia no caso dos Estados Unidos da América quando ele faz uma análise crítica
do governo de Ronald Reagan e o filme Rambo de Silvester Stallone como
divulgador de uma cultura branca racista e predominantemente machista aliado ao
modelo de soldado americano e ex-combatente no Vietnã que carrega dentro de si
uma revolta por ter perdido a guerra, e em sequência volta ao campo de batalha
para resgatar os prisioneiros e exterminar os inimigos vietnamitas. Este filme é
passado num período de recessão econômica da era Reagan, e com isso, o governo
americano o utiliza para resgatar o orgulho e a dignidade do povo americano como
coloca o autor: “(...) o filme é o triunfo do indivíduo sobre o sistema, dando
continuidade ao tropo dominante do individualismo na ideologia americana
(…)”.(KELLNER, 2001, p. 90).
Apesar das críticas o filme teve um sucesso estrondoso nos EUA e em várias
partes do mundo, vendeu estilos, formas de pensar, e produtos criados para
crianças e adultos. Como nos afirma (HORKHEIMER E ADORNO):
O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade de que não passam de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia destinada a legitimar o lixo que propositalmente produzem. (HORKHEIMER, 1985, p. 114).
Silvester Stallone com sua personagem Rambo torna-se um garoto-
propaganda do governo americano, em um momento de crise do neoliberalismo de
Reagan e a solução pelas vias bélicas para fugir desta crise será sustentada pelo
sucessor de Reagan, George Bush.
Ainda dentro desta linha de autoafirmação da masculinidade na ideologia
americana temos o filme Top Gun (Ases Indomáveis) que retrata a história de um
piloto de caça aéreo, interpretado por Tom Cruise, que no dizer do autor,
“personifica integralmente as atitudes sociais do reaganismo.” (KELLNER, 2001, p.
105). KELLNER (2001) indica que semelhante ao filme Rambo, este filme deixam
evidentes quais são os valores que os americanos devem seguir como a competição
e a vitória a qualquer custo, a honra militar, mulheres, esportes e sucesso social e o
valor de estar por cima, ser elite, o melhor o vencedor.
Fazer esta análise crítica dos filmes produzidos em Hollywood, e perceber o
apelo midiático dos mesmos é fazer com que o professor em sala de aula não fique
apenas como mero consumidor de produtos da mídia, e mero reprodutor do discurso
ideológico das tecnologias, mas também o faz se posicionar de forma crítica e evitar
a tecnofilia em detrimento da tecnofobia.
Kellner (2001) nos demonstra outras situações do uso massivo da mídia como
fonte de informação ou deformação, ele cita a Guerra no Kuwait contra os iraquianos
e os esforços do governo de George Bush e das grandes redes de canais de
televisão americana em convencer o povo a apoiar a Guerra do Golfo e no decorrer
do capítulo as atitudes tomadas por partes dos americanos contra os povos árabes,
principalmente aqueles que moravam dentro do território americano.
Mas também vemos que os problemas sociais expostos por Kellner (2001) se
dão graças aos veículos da mídia, como por exemplo, os filmes de Spike Lee que
trata a questão dos povos que são socialmente excluídos do processo de
acumulação do capital. Ele trabalha dois filmes que utilizam a mídia para expor este
problema, o filme Faça a coisa certa e o filme Malcom X, ambos trabalham a
discriminação racial e de classe dentro dos EUA, levando ao público, problemas que
eles acreditavam não existir. Podemos perceber que Kellner também trabalha com a
possibilidade de a mídia ser um fio condutor na luta dos excluídos, mesmo que ainda
assim tente mostrar a supremacia do branco e do homem na sociedade americana.
Hoje vivemos o que podemos chamar de pós-modernidade e esta discussão
também é alvo de análise por parte de Kellner onde o mesmo coloca ícones da pós-
modernidade como Madonna que surge na década de 1980 e começa a mexer com
a vida cultural dos EUA.
Todas estas análises sobre a cultura da mídia feita por Kellner, são de
extrema importância para o educador, ou seja, ele antes de pensar em produzir um
trabalho que leve em consideração o uso das mídias ele tem que fazer a crítica.
Kellner (2001) ao fazer a análise sobre a cultura da mídia, também lança mão da
ideia de que é preciso criar uma pedagogia crítica da mídia:
(...) para o ensino de um modo crítico de descodificar as mensagens da mídia e de distinguir seu complexo espectro de efeitos. É importante a capacidade de perceber as várias expressões e os vários códigos ideológicos presentes nas produções da nossa cultura e fazer uma distinção entre as ideologias hegemônicas e as imagens, os discursos e os textos que a subvertem. (KELLNER, 2001, p. 424).
O que leva o professor ter este posicionamento crítico da mídia por meio do
uso das tecnologias da educação é uma formação continuada feita no ambiente
escolar que o coloca em contato com as mídias da escola e como ele pode as
utilizar em seu favor em sala de aula sem transformar sua aula numa mera repetição
de conteúdos que antes era feito por ele e agora é feito pela tecnologia. A formação
continuada é um direito do professor e uma obrigação do Estado, pois a mesma
consta nos documentos legais como a LDBEN 9394/96 conforme o inciso III do
artigo 63 e inciso II do artigo 67. No que diz respeito aos professores da rede pública
do Estado do Paraná temos: a lei complementar 103 de 15/03/2004 que institui e
dispõe sobre o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação
Básica do Paraná e lei complementar 106 de 29/12/2004 que altera os dispositivos
que especifica a Lei complementar 103 de 15/03/2004 e a lei complementar 130 de
14/07/2010, esta última regulamenta o Programa de Desenvolvimento Educacional.
A formação de professores é sustentada por três pilares: sua formação inicial,
ou seja, aquela que se dá no curso de graduação, a formação continuada, ou seja
aquela que ocorre durante sua carreira, neste tipo de formação o professor faz
cursos de pós-graduação, extensão, capacitações organizadas pelo Estado, ou
particulares para que retome conceitos e ideias da academia ou aprenda coisas
novas e terceiro temos a formação continuada em serviço que é aquela que valoriza
a experiência do cotidiano da prática docente, que é diferente da formação
continuada que apenas preenche lacunas deixadas pela formação inicial. A
formação continuada em serviço parte do “pressuposto que qualquer saber fazer
tem de partir, obrigatoriamente, da sua própria prática docente” (CANÁRIO apud
MARIN, 2000:67).
Nóvoa (2000) ratifica ao afirmar: “(...) é no espaço concreto da escola, em
torno dos problemas pedagógicos ou educativos reais, que se desenvolve a
verdadeira formação do professor”. Com base nesta citação podemos pressupor que
a formação do professor para o uso técnico-pedagógico das tecnologias
educacionais existentes na escola tem que ser a formação continuada em serviço e
este tipo de formação exige uma atuação mais efetiva do gestor escolar junto com
seus professores, funcionários e comunidade escolar. Como coloca SALLES:
Neste formato de formação os professores constituem-se em sujeitos do próprio processo de conhecimento. Enquanto na formação continuada tradicional parte da ação para a teoria, a formação continuada em serviço parte da teoria para ação. Por fim a formação continuada em serviço diz respeito à valorização da prática docente como única possibilidade de êxito do professor aplicar criativamente a racionalidade técnica obtida no processo de aquisição de competências escolares. (SALLES, 2012, s/p).
Além da formação institucional o professor também deve buscar uma
formação própria para que possa trabalhar a tecnologia da educação de forma
racionalizada na escola. Usar a tecnologia na educação não é mais uma novidade
mas sim algo que deve ser aprimorado para que não caia em desuso ou se torne
apenas uma moda pedagógica, como outras modas que apareceram na escola e já
sumiram, todo trabalho com tecnologia e mídia tem que estar fundamentado por
uma concepção pedagógica que sustente o uso da mesma para que este uso tenha
base sólida como nos propõe KENSKI:
Não há dúvida de que as novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferenciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensino-aprendizagem, onde, anteriormente, predominava a lousa, o giz, o livro e a voz do professor. Para que as TICs possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garantir que o uso, realmente, faça diferença. Não basta usar a televisão ou o computador, é preciso saber usar de forma pedagogicamente correta a tecnologia escolhida. (KENSKI, 2007 p.46).
Este usar de forma pedagogicamente correta é o diferencial para o uso
racional da tecnologia que o professor tem que ter frente a ela e auxiliar os alunos.
Com isso, tem-se como prioridade uma formação sólida para que o professor tenha
a segurança em trabalhar com as tecnologias de forma que ele as domine e possa
repassar pedagogicamente aos seus alunos, transformando a escola num locus não
só de transmissão mas de produção do conhecimento como ressalta Kenski:
O que se propõe para a educação de cada cidadão dessa nova sociedade – e, portanto, de todos, cada aluno e cada professor – é não apenas formar o consumidor e usuário, mas criar condições para garantir o surgimento de produtores e desenvolvedores de tecnologias. Dessa forma, as inovações tecnológicas podem contribuir de modo decisivo para transformar a escola em um lugar de exploração de culturas, de realização de projetos, de investigação e debates. (KENSKI 2007, p. 66-67).
Este processo de formação do professor requer da gestão da escola um
trabalho pedagógico muito peculiar, pois temos que partir que a formação para o uso
técnico-pedagógico das tecnologias existentes na escola não fez parte da formação
inicial deste professor e poucos tiveram acesso a esta formação no decorrer da
carreira com isso a responsabilidade do gestor escolar se torna maior para que o
mesmo possa ser o mediador deste processo.
Antes de tudo temos que ter claro quais são as funções da gestão escolar na
atualidade que são: administrar os recursos materiais e financeiros da escola;
articular os diversos setores da escola com a comunidade escolar por meio do
conselho escolar e gerenciar a organização do trabalho pedagógico da escola com a
equipe pedagógica, os professores, pais e alunos com o objetivo de alcançar o
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem que é o fundamento da
escola.
Temos também que nos pautar nos documentos legais que tratam a gestão
escolar democrática da educação como um dos princípios basilares da nossa
Constituição Federal no art. 206, como também o artigo 3º inciso VIII da LDBEN
9394/96 e em especial o artigo 14 desta mesma LDBEN que estabelece que os
sistemas de ensino definirão normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica de acordo com suas peculiaridades e, em especial, o principio da
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
O PNE abarca a gestão democrática da educação em seu artigo 2º, inciso X,
junto com a difusão dos princípios da equidade e do respeito à diversidade.
Paro (2008) conceitua: “gestão como sinônimo de administração que no
senso comum de uma sociedade autoritária costuma ser associado apenas a
procedimentos ‘técnicos’ mais ou menos especializados”
Em outro momento Paro (1986) afirma que: “administração tem a ver com a
utilização racional de recursos para a realização de determinados fins”.
Podemos por meio deste conceito, usar a mediação como uma categoria de
análise da gestão escolar, pois a gestão perpassa do administrativo ao pedagógico
da escola, no referente ao aqui estudado temos claro que fornecer uma formação
continuada ao professor por meio da gestão escolar é fazer uma mediação entre o
que temos administrativamente estruturado na escola, como por exemplo, os
recursos tecnológicos que a mesma oferece e por segundo a organização do
trabalho pedagógico da escola, para que possibilite a intervenção da gestão no
processo de formação do professor, inclusive durante sua hora-atividade.
A mediação que o gestor faz entre a escola e a comunidade, se dá através do
processo educacional como um todo, desde sua organização administrativa até a
formação do seu corpo docente, portanto o gestor escolar tem como função delegar
poderes aos órgãos colegiados da escola para que possam pensar juntos uma
forma de gestão que seja democrática, não só no sentido de escolha do gestor, mas
de participação da gestão escolhida pela maioria da comunidade escolar.
Para que o diretor possa superar as fragilidades na condução de um processo
de gestão democrática, ele não pode centralizar as decisões tanto de caráter
administrativo quanto pedagógico, mas sim delegar funções a determinados setores
da escola e que estas pessoas indicadas por ele possam prestar contas aos
professores e funcionários, bem como, ao próprio diretor do trabalho que lhe foi
determinado, outra forma de gerir isto democraticamente é consultar o Conselho
Escolar sempre que necessário para tomar decisões que dizem respeito à
comunidade escolar como um todo e pedir para que os membros deste Conselho
possam repassar ou trazer encaminhamentos dos órgãos colegiados que eles
representam, para que a decisão não se centralize na mão de poucos, pois se a
eleição de diretores se dá dentro de um processo democrático a gestão não pode ir
na contra mão deste processo.
E dentro deste processo de gestão escolar democrática encontra-se a gestão
pedagógica que vai instrumentalizar o gestor na condução da formação continuada
do professor. Por fim uma gestão pedagógica consiste em gerir os
encaminhamentos da escola, de forma a dar subsidio aos profissionais que nela
trabalham para um melhor aprendizado do aluno, mas sem interferir de forma direta
no trabalho da equipe pedagógica e do professor em sala de aula.
Esta mediação se dá por meio da participação na gestão escolar, esta
participação faz com que a gestão deixe de ser centralizadora e se forme não um
gestor, mas um grupo de gestão, grupo este formado por professores, funcionários e
pais de alunos. Lück (2002) comenta seis motivos para se optar pela participação na
gestão escolar: melhorar a qualidade pedagógica; currículos, concretos, atuais e
dentro da realidade; aumentar o profissionalismo docente; evitar o isolamento dos
diretores e professores; motivar o apoio comunitário às escolas; e desenvolver
objetivos comuns na comunidade escolar.
Dentro do que foi exposto acima podemos verificar que o gestor escolar tem
como função criar e liderar dentro de sua escola um grupo de professores,
funcionários e comunidade escolar para organizar a formação continuada em lócus
para todos os membros da comunidade escolar, principalmente para o professor que
tem este direito efetivado por lei.
Libâneo (2008. p. 132) valoriza “a participação da comunidade escolar no
processo de tomada de decisão, na construção coletiva dos objetivos e das práticas
escolares, no diálogo e na busca do consenso”.
Efetivar a formação docente na escola é uma forma de optar pela gestão
escolar participativa, visto que melhora a qualidade pedagógica e aumenta o
profissionalismo docente, como também o gestor escolar cumpre o que é previsto na
LDBEN no que tange ao exercício da gestão democrática e a formação continuada
dos professores. O gestor escolar deve ter autonomia para gerir a escola e organizar
o trabalho pedagógico da escola que tenha por finalidade a melhoria do processo de
ensino aprendizagem. Uma gestão democrática participativa não significa apenas
um processo de escolha democrática entre todos em quem será o gestor da escola,
mas participar do cotidiano escolar com ideias, sugestões e formações dentro do
espaço escolar.
Dentro das funções que cabe ao gestor escolar, a gestão pedagógica é
aquela que irá direcionar o trabalho do gestor tendo como referência o processo de
ensino-aprendizagem e isto culminará com a importância que o gestor deve dar à
formação continuada dos professores, e dentro do que se trata esta pesquisa que é
a formação didático-pedagógica do professor no uso das tecnologias educacionais
disponíveis na escola, a gestão escolar democrática e participativa tem muito a
contribuir ao transformar o espaço da escola em um espaço de formação do
professor este se torna um professor pesquisador.
Segundo Garcia (2007), professor pesquisador seria aquele professor que
parte de questões relativas à sua prática com o objetivo de aprimorá-la. Backes apud
Garcia, (2007) evidencia que a diferença entre a pesquisa acadêmica que tem por
finalidade a preocupação com a originalidade, a validade e a aceitação pela
comunidade científica com a pesquisa do professor é que esta tem como finalidade o
conhecimento da realidade para transformá-la, visando a melhoria de suas práticas
pedagógicas e a de seus colegas de profissão.
Quanto ao objetivo o professor pesquisador faz uma pesquisa de caráter
formativo, os resultados existem para serem desenvolvidos no processo de ensino –
aprendizagem dos estudantes. A pesquisa realizada na universidade deveria estar
conectada com objetivos sociais e políticos mais amplos. Com isso, o professor não
é apenas um transmissor de conhecimento mas produtor do próprio conhecimento e
esta mediação da gestão escolar é fundamental para garantir à escola a autonomia
que está posta no artigo 15 da LDBEN.
3. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
O trabalho de aprofundamento teórico para o uso das mídias disponíveis na
escola será feito por meio da execução de uma pesquisa empírica de caráter
qualitativo aplicando-se dois questionários: que estarão no final deste artigo: o
primeiro será realizado com os professores das Disciplinas da Educação Básica e
Curso Técnico nas dependências de dois Estabelecimentos de ensino: Colégio
Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado e Colégio Estadual Alberto Santos
Dumont; o segundo será realizado com os gestores escolares e auxiliares dos
estabelecimentos de ensino acima mencionados buscando um levantamento
específico das inferências que o gestor escolar tem referente ao uso das mídias em
sala de aula.
Esta pesquisa será aplicada pelo próprio professor PDE que é o proponente
do projeto e com a coparticipação do Orientador. Esta pesquisa pretende levantar
um diagnóstico sobre o uso das mídias em sala de aula por parte do professor, bem
como o posicionamento do gestor escolar frente a formação dada pelo Estado a este
professor.
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
As considerações são tomadas como parciais, devido ao fato de que este
trabalho está inserido no Programa de Desenvolvimento Educacional e, portanto,
o trabalho ainda não está completo, devido à peculiaridade do mesmo.
O que podemos tirar desta reflexão é que torna-se cada vez mais necessário
que o gestor escolar acompanhe a formação dos profissionais da educação que
estão envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, visto que
a formação em serviço torna-se uma forma mais efetiva dentro do espaço escolar
do que a chamada formação continuada, diferenças estas apresentadas no
decorrer deste artigo.
Tornar a escola como lócus de formação docente, é poder dar sentido ao
trabalho docente, pois alia-se a teoria com a prática, e podemos então perceber
que a práxis pedagógica6 realmente está ali acontecendo no seu sentido mais
amplo.
6 Para melhor apropriação deste conceito os artigos de: BRITTES, Letícia Ramalho – Professores como sujeitos
de sua práxis pedagógica: uma discussão sobre a gestão do pedagógico In: Diálogos e Saberes, Mandaguari, v.
7, n. 1, p. 85-91, 2011; e o artigo de NORONHA, O.M. – PRÁXIS E EDUCAÇÃO In: HISTEDBR On-line, Campinas,
SP, N. 20, 2005. É exposto como a práxis no conceito marxista é apropriada para a prática pedagógica.
REFERENCIAS
ADORNO, Theodor W. & HORKHEIMER, Max – Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1985.
ALTHUSSER, Louis – Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Ed. Presença/Martins Fontes, Lisboa, 1970.
ANTUNES, Ricardo – Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. 6ª ed. São Paulo, SP: Boitempo, 2002. p. 15-258.
BRASIL – CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DO BRASIL, 1988.
BRASIL/MEC. LEI nº 9394, de 20/12/96.LEI DE DIRETRIZES E BASES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO, 1996.
D.O.E. Nº 6687 – LEI COMPLEMENTAR Nº 103 de 15 de março de 2004.
D.O.E. Nº 8262 – LEI COMPLEMENTAR Nº 130 DE 14 de julho de 2010.
GARCIA, Vera C. G. – Fundamentação teórica para as perguntas primárias. O que é Matemática? Por que ensinar? Como se ensina e como se aprende? Revista Educação, Porto Alegre, v. 32 p. 176-184, maio/ago. 2009.
KELLNER, Douglas – A Cultura da Mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru/SP, EDUSC, 2001.
KENSKI, Vani Moreira – Educação e Tecnologia: O novo ritmo da informação. Campinas – SP, Editora Papirus, 2007.
LIBÂNEO, José Carlos – Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5ª ed. Revista e ampliada. Goiânia: MF Livros, 2008.
LUFT, Celso Pedro – Minidicionário Luft. São Paulo, Editora Ática, 2000.
LÜCK, Heloísa et. al. – A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro, DP&A editora, 2002.
NÓVOA, Antonio – Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, Antonio. Os professores e a sua formação 2ª ed., Lisboa. Publicações Dom Quixote Ltda. P. 15-33, 1995.
______________ - Professor se forma na escola. In: Nova Escola. Edição n° 142 (maio) . São Paulo: Abril Cultural, 2002.
PARO, Vitor Henrique - Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2008.
________________ - Administração escolar: introdução crítica. São Paulo, Cortez: Autores Associados, 1986.
SALLES, Fernando Casadei – A formação continuada em serviço. Revista Iberoamericana de Educación, 2004.
TERUYA, Teresa Kazuko – Trabalho e Educação na Era Midiática: Uma visão sociológica. Marilia/SP. Ed. UNESP, 2000.
Caro (a) Professor (a), este questionário tem por objetivo levantar dados sobre o
conhecimento que os docentes da educação básica e técnica tem a respeito do uso
das mídias em sala de aula, a identificação é opcional, pois seus dados serão
preservados sigilosamente
Nome (opcional)
Colégio(os) em que trabalha:
Disciplina em que leciona:
Escala de níveis: (1) nulo ( 2) insuficiente (3) regular (4) bom (5) excelente
1. Na escala de 1 a 5 qual seu nível de conhecimento sobre as mídias na
escola: ( )
2. Na escala de 1 a 5 qual a importância que se dá para o uso: ( )
3. Na escala de 1 a 5 qual o uso do agendamento das mídias: ( )
4. Na escala de 1 a 5 qual o conhecimento que se tem a respeito dos tipos de
mídias que existem em sua escola: ( )
5. Relacione as mídias que você conhece.
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6. Na escala de 1 a 5 o que você pensa sobre a formação para o uso
pedagógico das mídias:
7. Na escala de 1 a 5 o seu interesse em aprender mais sobre as mídias em
sala de aula é: ( )
8. Quais cursos foram ofertados pelo CRTE durante sua carreira profissional e
qual deles contribuiu significativamente: (nesta questão poderá marcar mais
de uma alternativa)
a) Informática educacional
b) Tablet educacional
c) Lousa digital
d) Jogos educacionais (JClic, Geogebra, Mapas Conceituais)
9. Na escala de 1 a 5 o interesse dos alunos quando se faz uso das mídias em
sala de aula segundo sua percepção é: ( )
10. Na escala de 1 a 5 a aprendizagem significativa do aluno quando se faz o
uso das mídias em sala de aula pelo professor é: ( )
Caro gestor escolar, este questionário tem como objetivo coletar dados sobre como
a Gestão Escolar lida com a formação do professores no uso das mídias utilizadas
na escola, como também a preocupação da Gestão com o uso e conservação das
mídias e as políticas públicas do Estado no tocante a esta formação.
Nome (opcional)
Colégio qual exerce a gestão:
Disciplina de formação:
Escala de níveis: (1) nulo ( 2) insuficiente (3) regular (4) bom (5) excelente
1. Na escala de 1 a 5 qual seu nível de conhecimento sobre as mídias na
escola: ( )
2. Na escala de 1 a 5 qual a importância que se dá para o uso: ( )
3. Na escala de 1 a 5 qual o conhecimento que se tem a respeito dos tipos de
mídias que existem em sua escola: ( )
4. Relacione as mídias que você conhece.
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5. Quais cursos foram ofertados pelo CRTE aos profissionais da educação que
contribuíram de forma significativa para a organização do trabalho
pedagógico na escola: (nesta questão poderá marcar mais de uma
alternativa)
a) Informática educacional
b) Tablet educacional
c) Lousa digital
d) Jogos educacionais (JClic, Geogebra, Mapas Conceituais)
6. Na escala de 1 a 5 sua avaliação como gestor escolar das políticas públicas
do Estado no que diz respeito a formação dos profissionais da educação e o
uso das mídias em sala de aula é: ( )
7. Na escala de 1 a 5 a respeito da formação em serviço (que difere da
formação continuada) o nível de qualidade ofertado por parte da entidade
mantenedora é: ( )
8. Relacione as dificuldades encontradas no que diz respeito às políticas
públicas de formação continuada para os profissionais da educação no que
se refere ao uso das mídias em sala de aula
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9. Na escala de 1 a 5 sua percepção como gestor escolar na melhora do nível
de interesse dos alunos e consequentemente na aprendizagem é:
10. Sobre as políticas e propostas internas da escola no tocante a utilização das
mídias numa escala de 1 a 5 avalie sua percepção como facilitador ou não
deste uso por meio de uma formação aos professores ( )
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Título da pesquisa: O papel da gestão escolar na formação dos professores
para o uso técnico pedagógico das tecnologias educacionais
1 ) Introdução
Você está sendo convidado(a) a participar de uma pesquisa do PDE 2014 que
estudará O papel da gestão escolar na formação dos professores para o uso
técnico pedagógico das tecnologias educacionais. Você foi selecionado(a) por
ser professor(a) da educação básica e curso técnico. O objetivo é avaliar qual o
conhecimento e o interesse que o docente tem pelo uso técnico e pedagógico das
tecnologias na escola.
Para participar deste estudo, solicito a sua especial colaboração em responder a um
questionário estruturado sobre o tema proposto no título
3) Custos/Reembolso
Você não terá nenhum gasto com a sua participação no estudo e também não receberá
pagamento pelo mesmo.
4 ) Caráter Confidencial dos Registros
A sua identidade será mantida em sigilo. Os resultados do estudo serão sempre
apresentados como o retrato de um grupo dentro de um Estado do Paraná e não de uma
pessoa. Dessa forma, você não será nunca identificado. Os dados coletados serão somente
para propósitos de pesquisa educacional , ou seja, na elaboração de um artigo que tem por
finalidade a elaboração de um material didático-pedagógico conforme as normas do
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) regido pela Lei Complementar 130 de 14
de julho de 2010 publicada no Diário Oficial do Estado nº 8262..
5 ) Participação
Sua participação neste estudo é muito importante e voluntária. Você tem o direito de não
querer participar ou de sair deste estudo a qualquer momento, sem penalidades ou perda de
qualquer benefício ou cuidados a que tenha direito nesta instituição.
Você também pode ser desligado do estudo a qualquer momento sem o seu consentimento
nas seguintes situações: (a) você não use ou siga adequadamente as
orientações/tratamento em estudo; (b) você sofra efeitos indesejáveis não esperados; (c) o
estudo termine. Em caso de você decidir retirar-se do estudo, favor notificar o profissional
e/ou pesquisador que esteja atendendo-o.
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo poderão fornecer qualquer esclarecimento
sobre o estudo, assim como tirar dúvidas, bastando contato no seguinte endereço e/ou
telefone:
6 ) Declaração de Consentimento
Li as informações contidas neste documento antes de assinar este termo de consentimento.
Declaro que toda a linguagem técnica utilizada na descrição deste estudo de pesquisa foi
satisfatoriamente explicada e que recebi respostas para todas as minhas dúvidas. Confirmo
também que recebi uma cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Compreendo que sou livre para me retirar do estudo em qualquer momento, sem perda de
benefícios ou qualquer outra penalidade.
Dou meu consentimento de livre e espontânea vontade para participar deste estudo.
Nome do participante (em letra de
forma):_________________________________________________________
__________________________________________
Assinatura do participante ou representante legal Data____/____/____
Obrigado pela sua colaboração e por merecer sua confiança.
__________________________________________
Marcelo Nunes de Lima
Nome (em letra de forma) e Assinatura do pesquisador
Data____/____/____
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) TURMA 2014