Palestra tendências para o mercado de petróleo e gás - alberto machado

Post on 22-Jan-2018

321 views 1 download

Transcript of Palestra tendências para o mercado de petróleo e gás - alberto machado

Tendências para o Mercado de P&G em 2015/2016:

O petróleo ainda é um bom negócio?

Alberto Machado Neto

17 de junho de 2015

A BUSCA: ENERGIA,

SEGURANÇA E

RECONSTRUÇÃO DO MUNDO

MODERNO

DANIEL YERGIN

2011

• A RENDA PER CAPTA DE 2 BILHÕES DE PESSOAS SERÁ

DE 30 MIL EM 2031

• MAIORIA = CHINESES E INDIANOS

• CHINESES E INDIANOS TERÃO PADRÃO DE CONSUMO

EQUIVALENTE AOS AMERICANOS DE HOJE (?)

• A DEMANDA DE ENERGIA DEVERÁ CRESCER 75% NOS

PRÓXIMOS 20 ANOS – OFERTA ????

• SE A CHINA TIVER 10% DE SUA POPULAÇÃO COM NÍVEL

SUPERIOR, TERÁ UM BRASIL DE FORMADOS

• A MORTE DO PETRÓLEO ESTÁ LONGE DE SER

REALIDADE

• MUDANÇAS CLIMÁTICAS;

• ENERGIA NUCLEAR QUESTIONADA E REPRESENTA MENOS

DE 6% NA MATRIZ MUNDIAL

• INSTABILIDADE DO ORIENTE MÉDIO E NORTE DA ÁFRICA

• RISCOS DE ATAQUES DE HACKERS ÀS REDES DE ENERGIA;

• NENHUMA ENERGIA RENOVÁVEL É CAPAZ DE SUBSTITUIR O

PETRÓLEO.

A

B

A X B

BACIAS SEDIMENTARES

Zoneamento Nacional de

Recursos de Óleo e Gás

Em elaboração MME-EPE

Instrumento para planejamento das

ações de governo e elaboração de

políticas para a indústria do petróleo

18

A

B

A X B

CENÁRIO - MUNDO

COTAÇÃO DO PETRÓLEO

DISTRIBUIÇÃO DAS RESERVAS

CAPACIDADE INSTALADA

CUSTO DE PRODUÇÃO

ESTOQUES FÍSICOS

CAPACIDADE DE ESTOCAGEM

FONTES ALTERNATIVAS

ENERGIA

TRANSPORTE

FONTE: CIA

45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL

FONTE: CIA

45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL

FONTE: CIA

45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL

VENEZUELA

ARÁBIA SAUDITA

IRÃ

NIGÉRIA

FONTE: CIA

45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL

Fonte: ENERGYBC 2012 26

10 MAIORES RESERVASPROVADAS DO MUNDO

RESERVAS DE GÁS DE FOLHELHO

EXPLORAÇÃO

FATORES DETERMINANTES:

PESO DO PETRÓLEO NA ECONOMIA

CRESCIMENTO DA ECONOMIA – BRICS

ESPECULAÇÃO/CRISES FINANCEIRAS

CATÁSTROFES/GUERRAS

ESTOQUES

DUELO –• PRODUTORES X NEOPRODUTORES

• PRODUTORES x DEPENDENTES DA RECEITA

CUSTO DAS ALTERNATIVAS

US$ NOMINALUS$ FEVEREIRO DE 2014

FONTE: ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION AND BUREAU OF LABOR STATISTICS

COTAÇÃO DO PETRÓLEOBRENT (1987)

32Fonte: US ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION

PREÇO DO PETRÓLEO – setembro/2014

Fonte: US ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION

PREÇO DO PETRÓLEO – Abril/2015

ENERGIA RENOVÁVEL:BRASIL - 42.2%MUNDO - 13.3%

2015

• 85% da energia vem do Petróleo

• Setor de transportes lidera o consumo

• Há + de 1 bilhão de automóveis no mundo e a demanda é crescente

• Só o álcool brasileiro tem condições reais de competir com a gasolina

• Gargalo no refino

• Novos consumidores

• Mudanças climáticas – emissão de CO2

2015

• Vida útil da infra-estrutura

• Tecnologias mais eficientes

• Fontes alternativas

• Fontes alternativas introduzidas

através do Petróleo

• Diesel é ameaça à gasolina – motor

diesel é mais eficiente que o motor

à gasolina

2015

• Petróleo ainda continuará em destaque

• Desafios:

– Preço

– Mudanças climáticas

• Consumo de energia

– Moradia e comércio

– Indústria e agricultura

– Transportes

• (1/2 da energia particulares)

CENÁRIO - BRASIL

MACROECONOMIA

CUSTO BRASIL

MERCADO INTERNO

• AJUSTE FISCAL

• RETORNO DA INFLAÇÃO

• AUMENTO DA TAXA DE JUROS

• DESEMPREGO

• TAXA DE CÂMBIO

• DESEQUILÍBRIO NO BALANÇO DE

PAGAMENTOS

• DESIDUSTRIALIZAÇÃO

• PERDA DE CAPACITAÇÃO

• FALÊNCIA DE PROGRAMAS

MACROECONOMIA

-

0.5000

1.0000

1.5000

2.0000

2.5000

3.0000

3.5000

2012 2013 Jan/2014 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan/2015 Fev Mar

CO

TAÇ

ÃO

DO

LAR

DATA

COTAÇÃO DO DÓLAR

Fonte: BACEN

FONTE: RFB/FIRJAN

VARIAÇÃO TAXA SELIC

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez jan Fev Mar

SELI

C %

ao

an

o

DATA

% a.a.

2014 2015

Fonte: BACEN

CRESCIMENTO BRASILEIRO

FONTE: IBGE – ABIMAQ

TAXA CRESCIMENTO

INVESTIMENTOS

TAXA JUROS REAIS

CENÁRIO - BRASIL

SITUAÇÃO DA PETROBRAS

RESERVAS DE HIDROCARBONETOS

POLÍTICA SETORIAL (?)

MOBILIZAÇÃO DA INDÚSTRIA

COMPRAS POR EPCISTAS

INADIMPLÊNCIA DE EPCISTAS

AFRETAMENTO DE PLATAFORMAS

REDUÇÃO NOS INVESTIMENTOS

PLANOS AMBICIOSOS DEMAIS

DESINVESTIMENTOS

PERDA DO GRAU DE

INVESTIMENTO

PETROBRAS

Fonte: ENERGYBC 2012

10 MAIORES RESERVASPROVADAS DO MUNDO

• CONTEÚDO LOCAL

• ENGENHARIA NACIONAL

• LEILÕES DA ANP

• REGIMES ESPECIAIS

POLITICA SETORIAL

Novos Materiais

Novos Processos

Novos Conceitos

de Logística

Nova Escala

Conteúdo Local

Otimização

PRÉ-SAL DEMANDAS

Resumo

Consumo aparente mensalR$ bilhões constantes*

Mês / Mês anterior = -5,6%Mês ano / Mês do ano anterior = -0,5%Acumulado / Acumulado ano anterior = +2,2%

0

2

4

6

8

10

12

14

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Faturamento Interno Líquido (MM3) Importados (c/ CIF+II) MM3

Consumo aparente mensal

Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ . * Deflator utilizado coluna 32 - FGV

A estabilidade do consumoaparente em 2015, com R$47,405 bilhões noquadrimestre, está nosmesmo níveis de 2014, masé muito mais um efeitocambial do que umarealidade.

De fato, com o câmbioconstante, mantido aomesmo nível do 1ºquadrimestre de 2014, oconsumo aparente cai 7,2%.

Por outro lado a queda nasimportações e no consumointerno nos levam a prever,em 2015, uma nova reduçãono consumo aparentebrasileiro, após cair 14,4%em 2014/2013.

Comportamento

do faturamentoMédia 2010-2013 vs 2014 e 2015

Fonte: DCEE/ABIMAQ . Nota: Deflator utilizado – coluna 32 - FGV

A instabilidade e volatilidadedo ambiente econômicotornam difícil fazer projeçõessobre o comportamento doano, mas abril já indica umdesempenho do faturamentoabaixo de 2014 confirmandoa previsão de uma queda naprodução e na venda daindústria fabricante de Bensde Capital.

Taxa de câmbio nominalVariação % acumulada – base dez/13

A depreciação do Real foiinterrompida a partir demarço 2015, com o resultadode que os ganhos decompetitividade ficaramlimitados ao Dólar enquantocom relação ao Euro e àcesta de moedas osresultados são claramenteinsuficientes.

O Banco Centralaparentemente teve umarecaída na utilização docâmbio como âncorainflacionária levando a SELICa um nível que garanteganhos superiores ao retornodo investimento produtivo emantendo, ainda queparcialmente a rolagem, dos“swaps” cambial.

Balança comercial US$ bilhões FOB

Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ .

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Saldo (MM3) Exportação (MM3) Importação (MM3)

Mês corrente / mês anterior = +24,9% Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -13,6%Acumulado ano corrente / Acumulado ano anterior = -17,1%

A redução do déficit nabalança comercial de BKM,de um patamar da ordem deUS$ 1,5 bilhões mensaispara perto de US$ 1,0 bilhãomensal resulta, como ográfico aponta, muito maisda redução das importaçõesdo que uma melhora nasexportações.

86,1

80,8

82,3

80,8

74,5 75,1

75,4

4,44,4

5,1

4,03,5

3,22,9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

60

65

70

75

80

85

90

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

NUCI Carteira de Pedidos

NUCI (%) e Carteira de Pedidos(em meses para o atendimento)

Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ .

Em abril/15 a indústriabrasileira de máquinas eequipamentos mecânicosutilizou 68,2% de suacapacidade instalada.

Comparado com o mêsanterior (março/15) houveuma queda de 1,8%, e nacomparação com o mesmomês de 2014, a queda chegaa 11,5%.

A carteira de pedidostambém registrou queda emabril/15 na comparação como mês de mar/15 (4,3%), ena comparação com omesmo mês de 2014 recuou12,7%.

Carteira de pedidos-4,3% s/ março

2015

Média Anual

2,8

69,3

NUCI (%) e Carteira de Pedidos

(em meses para o atendimento) por setores

Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ .

A utilização da capacidadeinstalada está em nívelbastante preocupante, tantona indústria de bens seriadoscomo na de bens sobencomenda. Em bensseriados, o setor atinge oseu pior nível da série. Embens sob encomenda, apesarda melhora pontual ocorridaem fevereiro/15, o setorvolta a reduzir sua utilizaçãode capacidade.

A carteira de pedidos sofreuredução em abril/15 emcomparação com março/15,sendo de 1,7% em bensseriados e 10,7% em benssob encomenda.

69.13

64.62

50

60

70

80

90

100

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Seriados PesadaNUCI (%)

7.25

1.610

4

8

12

16

20

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Pesada SeriadosCARTEIRA (meses)

Pessoal ocupado(em mil pessoas)

Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ.

180

220

260

300

340

380

420

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

Jul

Out

Jan

Abr

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

EmpregoMês corrente / mês anterior = -1,3%Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -5,9%

O comportamento doemprego confirma atendência de queda nofaturamento do setor. Apartir de 2011, o número depessoas ocupadas naindústria de BKM, mostra umdeclínio contínuo que seacentua em 2015.

Nos últimos doze meses deabril/14 a abril/15 o setorfabricante de BKM, reduziuem 4,5% o emprego nosetor o que representa22.430, postos de trabalho.

FONTE: RFB/FIRJAN

FONTE: MDIC

BLOCOS EM:

• CONCESSÃO

• CESSÃO ONEROSA

• PARTILHA - LIBRA

CONTEÚDO LOCAL

Fórmula para cálculo

9/6/2015

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou no dia 9/6/2015, no Diário Oficial da

União, a Resolução nº 1/2015, que autoriza a ANP a realizar a 13ª Rodada de Licitações de Blocos

Exploratórios de Petróleo e Gás Natural. Serão ofertados 266 blocos exploratórios, totalizando uma

área de 125.045,9 km². Foi ainda aprovada a inclusão de áreas inativas com acumulações

marginais.

Do total de blocos, 182 são localizados nas bacias terrestres do Amazonas, Parnaíba, Recôncavo e

Potiguar e 84 nas bacias marítimas de Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Espírito Santo, Campos,

Camamu-Almada e Pelotas.

Serão ofertadas ainda 11 áreas inativas com acumulações marginais, nas bacias do Recôncavo,

Tucano Sul, Paraná, Barreirinhas, Potiguar e Espírito Santo, totalizando uma área de 58,4 km².

A 13º Rodada de Licitações está prevista para ocorrer em 7 e 8 de outubro de 2015.

Clique aqui para acessar a Resolução CNPE nº 1/2015

Clique aqui para acessar o mapa geral e os mapas por bacias da 13ª Rodada.

Atualizado em 10/06/2015 16:08:09

13ª RODADA DE LICITAÇÕESFonte: ANP

• MERCADO PRODUTOR COM SEGMENTOS COMPETITIVOS

• DIMENSÃO E DINAMISMO DO MERCADO INTERNO

• ACÚMULO DE RESERVAS E DIVERSIFICAÇÃO DE

MERCADOS

• PRÓXIMO DA REAL AUTO-SUFICIÊNCIA EM ENERGIA

• LIDER EM PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ETANOL

• POTENCIAL HÍDRICO

• SEXTA RESERVA DE URÂNIO

• ENORME ÁREA AGRICULTURÁVEL

• VENTO, SOL E LITORAL

• Quase todo o crescimento líquido da

produção fora da Opep pode ser

atribuído a apenas cinco países: Canadá,

Brasil, Estados Unidos, Cazaquistão e

Rússia”. (Fonte: Relatório Panorama Internacional da

Energia 2014)

• O México tem boas perspectivas,

dependendo dos resultados da abertura

para a iniciativa privada depois de 75

anos de monopólio.

• Venezuela??

• OUTRAS FONTES:

• MÉXICO

• ESTADOS UNIDOS

• CANADÁ

• VENEZUELA

• RÚSSIA

• CAZAQUISTÃO

• MEIO AMBIENTE

• LOGÍSTICA

• FALTA DE UMA POLÍTICA CONSISTENTE DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL.

PETROBRAS 2014

Prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano:

• Desvalorização de ativos: R$ 44,6 bilhões

• Corrupção (Lava-Jato): R$ 6,2 bilhões

• Recebíveis setor elétrico: R$ 4,5 bilhões

• Refinarias Premium I e II: R$ 2,8 bilhões

• PDV: R$ 2,4 bilhões

PETROBRAS 2015

MEDIDAS:

• REDUÇÃO NOS INVESTIMENTOS

• CONGELAMENTO DE PROJETOS

• VENDA DE ATIVOS

• BUSCA DE PARCERIAS

• REDUÇÃO NA ALAVANCAGEM: o nível de endividamento líquido alcançou R$ 332,457

bilhões no primeiro trimestre. ano passado R$ 282 bilhões

ou US$ 106 bilhões. Apesar do endividamento ter subido,

como a geração de caixa também aumentou, a relação

dívida líquida/geração de caixa saiu de 4,77 vezes para

3,86 vezes, o que é bem visto pelo mercado.

PLANO DE INVESTIMENT0S

2015/2019

26 DE JUNHO DE 2015

• Analogia com a década de oitenta, com a

descoberta da Bacia de Campos – 500 mil

barris.

• Perda de tempo e do timing.

• Desvantagem do operador único.

• Uso de macro - EPCistas.

• Produzir petróleo pode ser o objetivo de uma

empresa de petróleo, mas não pode ser o único

objetivo de um país.

• O país tem que pensar em desenvolvimento

homogêneo e sustentável além do petróleo.

• Preservação do mercado interno é preservação

de emprego e renda.

O setor de petróleo é um dos mais organizados

no país, assim sendo, pode e deve ser utilizado

como alavancador do processo.

Temos que eleger um “guardião da causa”, com

poder para exercer seu papel e um “guardião do

conceito” para manter o foco.

É um erro achar que politica industrial é só

para desenvolver a indústria, é para

desenvolver o país a partir da indústria, em

todos os seus níveis, com ênfase nos setores

onde tem maior potencial, mais oportunidades

e permite maior geração de empregos.

Alguns erros do passado:• Prominp dentro da Petrobras – conflito de interesses;

• Cobrança de Conteúdo Local do comprador sem dar

condições ao vendedor para ser competitivo;

• Culpar a indústria pelas multas contratuais pelo não

cumprimento de conteúdo local;

• Parada dos leilões;

• Planos muito audaciosos e sem análise de viabilidade

física;

• Falta de planejamento e estudos de viabilidade

financeira adequados;

• Obras iniciadas sem um projeto básico aprovado;

• Falta de um aproveitamento coerente do mercado

interno (uso do poder de compra do país);

• Políticas muito abrangentes e mal alocadas.

Petróleo no poço nada vale se não for

monetizado.

Petróleo exportado pouco acrescenta ao país se

não trouxer desenvolvimento.

Devemos aproveitar o pré-sal como catalisador

de uma politica industrial de fato, focada e

gradual, que abranja os diversos níveis da

cadeia de valor do setor de petróleo e,

posteriormente, os demais setores.

OBRIGADO

Alberto Machado NetoAlberto.machado@abimaq.org.br

Cel: 21-98254-9662

Tel: 21-2262-5566