Parte I.I - Fisiologia Cardiovascular e Eletrocardiografia

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Material didático da aula do Prof. Me. Guilherme Borges Pereira. Enfatiza a Eletrocardiografia

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Eletrocardiografia e

Fisiofarmacologia Cardiovascular

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Parte I

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Guilherme Borges Pereira

Conteúdo Programático

Eletrocardiografia e Fisiofarmacologia Cardiovascular Prof. Me. Guilherme Borges Pereira

  Elementos da Função Cardíaca •  Anatomia do sistema cardiovascular, propriedades elétricas do coração, ciclo cardíaco

  Eletrocardiografia Normal  Arritmias

•  Ritmo variável, batimentos suplementares e pausas, ritmo rápido e bloqueios cardíacos

  Fisiofarmacologia •  Antihipertensivos

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Eletrocardiógrafo Willem Einthoven

Eletrocardiógrafo - Willem Einthoven

Lei de Einthoven

Se os potenciais elétricos de duas das três derivações eletrocardiográficas clássicas são c o n h e c i d o s , o d a t e r c e i r a p o d e s e r determinado matematicamente pela soma dos dois primeiros.

Eletrocardiografia(ECG)

O eletrocardiograma é um exame de saúde no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração.

DURANTE

Despolarização

Repolarização

Revela a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, em ondas (padrão rítmico).

Disposição convencional dos eletrodos para o registro das derivações eletrocardiográficas.

Informações -  Orientação anatômica do coração;

-  Tamanho relativo das câmaras cardíacas;

-  Distúrbios de ritmo de condução;

-  Da extensão, da localização e do progresso de danos isquêmicos ao miocárdio;

-  Dos efeitos de concentrações alteradas de eletrólitos;

-  Da influência de fármacos.

Eletrocardiografia(ECG)

Eletrocardiografia(ECG)

Derivação: Conexão elétrica da pele do pac iente ao reg is t rador (eletrocardiógrafo).

-  Orientadas nos planos

Os eventos cardíacos elétricos podem ser representados por um vetor

tridimensional

(com magnitude e direção)

Assim, ECG escalar é o registro de variações da diferença de potencial entre dois pontos na superfície da pele ao longo do tempo.

Posicionamento dos eletrodos e derivações

•  Punho direito

•  Punho esquerdo

•  Tornozelo esquerdo

•  Tornozelo direito: O eletrodo ligado a blindagem do equipamento, minimizando as interferências.

•  Tórax: V1, V2, V3, V4, V5 e V6 Foto: unifesp.br

Derivações

Plano Frontal e horizontal

Derivações Eletrocardiográficas

Objetivo: Observar o coração em diferentes ângulos, ou seja, cada derivação, representado por um par de eletrodos registra uma vista diferente da mesma atividade elétrica cardíaca.

Plano Horizontal Plano Frontal

Derivações Eletrocardiográficas Plano Frontal - Periféricas

Triângulo de Einthoven

Derivações D1 = Braço Direito (eletrodo -) e BE (+) DII = BD (-) e Perna Esquerda (+) DIII = BE (-) e PE (+) aVR = BD (+) aVL = BE (+) aVF = PE (+)

Derivações Plano Frontal Periféricas bipolares

Derivações Plano Frontal Periféricas unipolares

Derivações Eletrocardiográficas Plano Horizontal - Precordiais

linha clavicular média

linha axilar média

Derivações V1 = 4º espaço intercostal, na linha paraesternal direita. V2 = 4º espaço intercostal, na linha paraesternal esquerda. V3 = entre V2 e V4. V4 = 5º espaço intercostal, na linha clavicular média. V5 = 5º espaço intercostal, na linha axilar média. V6 = 5º espaço intercostal, na linha axilar média à esquerda.

Derivações Plano Horizontal Precordiais

Cada derivação torácica registra principalmente o potencial elétrico da musculatura cardíaca situada imediatamente abaixo do eletrodo.

Pequenas anormalidades (pp. nos ventrículos) provocam alterações acentuadas nos registro do ECG.

Eletrocardiograma de 12 derivações em ritmo sinusal

Revista da SOCERJ - Jul/Ago/Set 2004

Fisiofarmacologia Cardiovascular e Eletrocardiografia

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http://www.youtube.com/watch?v=xS7LCUOWd5s

Eletrocardiografia(ECG)

Onda P Despolarização dos

átrios

Onda QRS Despolarização dos

ventrículos

Onda T Repolarização dos

ventrículos

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http://www.medmovie.com/mmdatabase/MediaPlayer.aspx?

ClientID=65&TopicID=560

Cadê a onda de repolarização atrial

no ECG

E da musculatura papilar cardíaca

Eletrocardiografia(ECG)

Onda P Despolarização dos átrios

Onda QRS Despolarização dos ventrículos

Onda T Repolarização dos ventrículos

Onda Ta Repolarização dos átrios

U

Ta Onda U

Repolarização da musculatura papilar

Eletrocardiograma de 12 derivações em ritmo sinusal demonstrando a presença de onda U, mais evidente na derivação V3 (seta).

Revista da SOCERJ - Jul/Ago/Set 2004

Eletrocardiografia(ECG)

Segmento PR – Período entre o término da despolarização atrial e início da despolarização ventricular. Segmento ST – Período entre o término da despolarização e início da repolarização dos músculos ventriculares. Intervalo PR - É o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. Indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos. Corresponde ao tempo de condução do impulso elétrico do nodo SA até o nodo AV. Intervalo QT – Duração total das fases sucessivas de despolarização e repolarização dos ventrículos. Ponto J – Definido como o final do complexo QRS e início da onda T; situa-se no nível da linha de base para um ECG normal.

Eletrocardiografia(ECG)

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http://books.google.com.br/books?id=4ljsvxfovBQC&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

September 2010 - Volume 37, Issue 9

Frequência Cardíaca Propedêutica eletrocardiográfica

A FC normal situa-se entre 60 e 100bpm.

Bradicardia FC menor do que 60bpm

Taquicardia FC maior do que 100bpm

-  Hipertonia vagal (atletas bem condicionados); - Uso de medicações como betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio, digital, morfina; - Hipotireoidismo e uremia; - Hiperpotassemia; -  Hipertensão endocraniana; -  Disfunção do nódulo sinusal (comum no idoso); - Infarto do miocárdio.

-  Após exercícios físicos; - A n s i e d a d e , e s t a d o s hipercinéticos e hipertireoidismo; -  Uso de álcool, cafeína, nicotina; -  Substâncias adrenérgicas; -  Vasodilatadores; -  Atropina, -  Insuficiência cardíaca -  Infarto do miocárdio.

Eletrocardiograma: recomendações para a sua interpretação. Revista da SOCERJ - Out/Nov/Dez 2004.

Ritmo Cardíaco Propedêutica eletrocardiográfica

-  Avaliado pela medida dos intervalos entre os ciclos cardíacos, mais facilmente aferidos entre as espículas dos QRS - os intervalos R-R.

-  O ritmo cardíaco é regular quando estes intervalos são iguais ou constantes.

São irregulares quando os intervalos são diferentes ou inconstantes.

Arritmias -Ritmo variável; -Batimentos suplementares e pausas; -Ritmo rápido; -Bloqueios cardíacos. Eletrocardiograma: recomendações para a sua

interpretação. Revista da SOCERJ - Out/Nov/Dez 2004.

Ritmo Cardíaco Propedêutica eletrocardiográfica

Eletrocardiograma: recomendações para a sua interpretação. Revista da SOCERJ - Out/Nov/Dez 2004.

O que controla o ritmo normal cardíaco

Ritmo Cardíaco Normal Origem do impulso no nodo SA e taxa

normal de despolarização

Nodo Sinoatrial

Sistema Nervoso Autônomo

Hormônios circulatórios - Tireóide - Adrenalina

Idade

Concentração dos íons

- Potássio

Hipóxia celular

Drogas - Bloqueadores dos canais de cálcio; - Beta-bloqueadores.

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Bradicardia clique aqui

Taquicardia atrial clique aqui

Taquicardia ventricular

clique aqui

Vídeoonline

C o m o o S N A , c a t e c o l a m i n a s circulantes, [K+]- extracelular e hormônios da tireóide

alteram a atividade marcapasso

Sistema Nervoso Autônomo e Coração Cadeias simpáticas

n. Vago Fibras Parassimpáticas

ACETILCOLINA

Fibras Simpáticas

NORADRENALINA

Como o SNA, catecolaminas circulantes, [K+]- extracelular e hormônios da tireóide

alteram a atividade marcapasso

Córtex da adrenal Medula

adrenal

Cápsula

Micro estrutura adrenal

Página 3, tabela I The Sympathoadrenal System and Training

Como o SNA, catecolaminas circulantes, [K+]- extracelular e hormônios da tireóide

alteram a atividade marcapasso

Hiperpotassemia e ECG

-  Onda T com amplitude aumentada, simétrica e apiculada; -  Complexo QRS alargados; -  Aumento do intervalo PR; -  Diminuição da voltagem da onda P

Fibrilação Ventricular Parada Cardíaca

MORTE

Como o SNA, catecolaminas circulantes, [K+]- extracelular e hormônios da tireóide

alteram a atividade marcapasso

-  FC de repouso; -  Força de contração cardíaca; -  DC (ação concomitante ao SNS); -  METABOLISMO (principal) 60 a 100%; -  Fluxo sanguíneo cardíaco.

Efeitos Fisiológicos Sistêmicos

T3 e T4

Hipertireoidismo

TAQUICARDIA SINUSAL Origem dos impulsos no nodo SA e frequência rápida de despolarização.

RITMO CARDÍACO NORMAL

FIBRILAÇÃO ATRIAL

- Ausência da onda P e atividade elétrica desorganizada; - Intervalos R-R irregulares (devido a condução irregular do impulso); - Complexo QRS próximos

Bradicardia sinusal

Baixa voltagem

Hipotireoidismo

Inversão da onda T

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  Elementos da Função Cardíaca •  Anatomia do sistema cardiovascular, propriedades elétricas do coração, ciclo cardíaco

  Eletrocardiografia Normal  Arritmias

•  Ritmo variável, batimentos suplementares e pausas, ritmo rápido e bloqueios cardíacos

  Fisiofarmacologia •  Antihipertensivos

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