Penal Questões FGV TJ-SC Direito · ... Na teoria finalista da ação, o dolo e a culpa devem ser...

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Questões FGV

TJ-SC

Direito

Penal

(FGV, 2008/Senado Federal) Um domingo,

ao chegar em casa vindo do jogo de futebol

a que fora assistir, Tício encontra sua

esposa Calpúrnia traindo-o com seu melhor

amigo, Mévio. No mesmo instante, Tício

saca sua arma e dispara um tiro na cabeça

de Calpúrnia e outro na cabeça de Mévio.

Embora pudesse fazer outros disparos,

Tício guarda a arma.

Ato contínuo, apercebendo-se da besteira que

fizera, coloca os amantes em seu carro e parte

em disparada para um hospital. O trabalho dos

médicos é extremamente bem-sucedido,

retirando a bala da cabeça dos amantes sem

que ambos tivessem qualquer espécie de

sequela. Aliás, não fosse a imediata atuação de

Tício, Calpúrnia e Mévio teriam morrido. Com

efeito, quinze dias depois, ambos já retornaram

às suas atividades profissionais habituais.

A partir do texto, assinale a alternativa que

indique o crime praticado por Tício.

a) lesão corporal leve

b) lesão corporal grave

c) tentativa de homicídio

d) Tício não praticou crime

e) exercício arbitrário das próprias razões

Art. 14 - Diz-se o crime:

Crime consumado

I - consumado, quando nele se reúnem todos os

elementos de sua definição legal;

Tentativa

II - tentado, quando, iniciada a execução, não se

consuma por circunstâncias alheias à vontade

do agente.

Pena de tentativa

Parágrafo único: Salvo disposição em

contrário, pune-se a tentativa com a pena

correspondente ao crime consumado, diminuída

de um a dois terços.

Desistência voluntária e arrependimento

eficaz

Art. 15: O agente que, voluntariamente, desiste

de prosseguir na execução ou impede que o

resultado se produza, só responde pelos atos já

praticados.

Arrependimento posterior

Art. 16: Nos crimes cometidos sem violência ou

grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou

restituída a coisa, até o recebimento da

denúncia ou da queixa, por ato voluntário do

agente, a pena será reduzida de um a dois

terços.

A partir do texto, assinale a alternativa que

indique o crime praticado por Tício.

a) lesão corporal leve

b) lesão corporal grave

c) tentativa de homicídio

d) Tício não praticou crime

e) exercício arbitrário das próprias razões

(FGV, 2014/PROCEMPA)

Majoritariamente, a doutrina conceitua crime

como sendo um fato típico, ilícito e culpável.

Como elementos do fato típico estão a

conduta, o resultado, o nexo de causalidade

e a tipicidade.

Com relação a tais elementos, assinale a

afirmativa correta.

a) Não há crime sem resultado jurídico.

b) Na teoria finalista da ação, o dolo e a

culpa devem ser analisados na

antijuridicidade.

c) A coação moral irresistível,

diferentemente da resistível, afasta a própria

conduta e, assim, a tipicidade.

d) Para que seja reconhecida a tipicidade

material, basta a simples adequação da

conduta ao tipo penal.

e) A superveniência de causa relativamente

independente que, por si só, produza o

resultado, faz com que o agente apenas

responda pelo resultado a título de culpa.

a) Não há crime sem resultado jurídico.

b) Na teoria finalista da ação, o dolo e a

culpa devem ser analisados na

antijuridicidade.

c) A coação moral irresistível,

diferentemente da resistível, afasta a

própria conduta e, assim, a tipicidade.

(FGV, 2018/TJ-AL) Julia, primária e de bons

antecedentes, verificando a facilidade de

acesso a determinados bens de uma banca de

jornal, subtrai duas revistas de moda,

totalizando o valor inicial do prejuízo em

R$15,00 (quinze reais). Após ser presa em

flagrante, é denunciada pela prática do crime

de furto simples, vindo, porém, a ser absolvida

sumariamente em razão do princípio da

insignificância.

De acordo com a situação narrada, o

magistrado, ao reconhecer o princípio da

insignificância, optou por absolver Julia em

razão da:

a) atipicidade da conduta;

b) causa legal de exclusão da ilicitude;

c) causa de exclusão da culpabilidade;

d) causa supralegal de exclusão da ilicitude;

e) extinção da punibilidade.

De acordo com a situação narrada, o

magistrado, ao reconhecer o princípio da

insignificância, optou por absolver Julia em

razão da:

a) atipicidade da conduta;

b) causa legal de exclusão da ilicitude;

c) causa de exclusão da culpabilidade;

d) causa supralegal de exclusão da ilicitude;

e) extinção da punibilidade.

(FGV, 2015/TJ-RO) No dia 25 de fevereiro de

2014, na cidade de Ariquemes, Felipe, nascido

em 03 de março de 1996, encontra seu inimigo

Fernando na rua e desfere diversos disparos

de arma de fogo em seu peito com intenção de

matá-lo. Populares que presenciaram os

fatos, avisaram sobre o ocorrido a familiares

de Fernando, que optaram por transferi-lo de

helicóptero para Porto Velho, onde foi operado.

No dia 05 de março de 2014, porém,

Fernando não resistiu aos ferimentos

causados pelos disparos e veio a

falecer ainda no hospital de Porto Velho.

Considerando a situação hipotética narrada

e as previsões do Código Penal sobre

tempo e lugar do crime, é correto afirmar

que, em relação a estes fatos, Felipe será

considerado:

a) inimputável, pois o Código Penal adota a

Teoria da Atividade para definir o tempo do

crime, enquanto que o lugar do crime é

definido pela Teoria da Ubiquidade;

b) inimputável, pois o Código Penal adota a

Teoria da Atividade para definir o tempo do

crime, enquanto que o lugar é definido pela

Teoria do Resultado;

c) imputável, pois o Código Penal adota a Teoria

do Resultado para definir tanto o tempo quanto o

lugar do crime;

d) imputável, pois o Código Penal adota a Teoria

da Ubiquidade para definir o momento do crime,

enquanto que a Teoria da Atividade determina o

lugar;

e) inimputável, pois o Código Penal adota a

Teoria da Atividade para definir tanto o tempo

quanto o local do crime.

Menores de dezoito anos

Art. 27: Os menores de 18 (dezoito) anos são

penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às

normas estabelecidas na legislação especial.

Tempo do crime

Art. 4º: Considera-se praticado o crime no

momento da ação ou omissão, ainda que outro

seja o momento do resultado.

Lugar do crime

Art. 6º: Considera-se praticado o crime no

lugar em que ocorreu a ação ou omissão,

no todo ou em parte, bem como onde se

produziu ou deveria produzir-se o resultado.

a) inimputável, pois o Código Penal adota a

Teoria da Atividade para definir o tempo do

crime, enquanto que o lugar do crime é

definido pela Teoria da Ubiquidade;

b) inimputável, pois o Código Penal adota a

Teoria da Atividade para definir o tempo do

crime, enquanto que o lugar é definido pela

Teoria do Resultado;

(FGV, 2013/TJ-AM) No tocante aos princípios

constitucionais orientadores do estudo da Teoria

do Crime, assinale a afirmativa incorreta.

a) O princípio da intervenção mínima abrange os

princípios da subsidiariedade e da

fragmentariedade.

b) O princípio da dignidade humana atua como

uma espécie de "superprincípio", devendo toda

norma jurídica nele se escorar.

c) O princípio da adequação social serve de

base de interpretação da norma, além de

orientar o legislador para eventual

revogação do tipo penal.

d) O princípio da insignificância autoriza o

afastamento da tipicidade material.

e) O princípio da alteridade permite a

punição do agente por conduta sem

condições de atingir direito de terceiros.

c) O princípio da adequação social serve de

base de interpretação da norma, além de

orientar o legislador para eventual

revogação do tipo penal.

d) O princípio da insignificância autoriza o

afastamento da tipicidade material.

e) O princípio da alteridade permite a

punição do agente por conduta sem

condições de atingir direito de terceiros.

(FGV, 2013/TJ-AM) No tocante à aplicação

da lei penal, assinale a afirmativa incorreta.

a) Lei penal extrativa é aquela que produz

efeitos fora de seu período de vigência,

podendo ser ultrativa ou retroativa.

b) A abolitio criminis é causa de extinção da

punibilidade

c) A novativo legis in mellius é retroativa, salvo

quando já houve o trânsito em julgado da

decisão condenatória respectiva.

d) Em se tratado de crime permanente, aplica-

se a lei vigente no momento em que cessou a

permanência, ainda que se trate de lei penal

mais gravosa.

e) No caso de abolitio criminis, cessam os

efeitos penais do fato praticado, persistindo os

civis.

Lei penal no tempo

Art. 2º: Ninguém pode ser punido por fato que

lei posterior deixa de considerar crime, cessando

em virtude dela a execução e os efeitos penais

da sentença condenatória.

Parágrafo único - A lei posterior, que de

qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos

fatos anteriores, ainda que decididos por

sentença condenatória transitada em julgado.

Art. 107: Extingue-se a punibilidade:

III - pela retroatividade de lei que não mais

considera o fato como criminoso;

Súmula 711 STF: A lei penal mais grave

aplica-se ao crime continuado ou ao crime

permanente, se a sua vigência é anterior à

cessação da continuidade ou da

permanência.

c) A novativo legis in mellius é retroativa,

salvo quando já houve o trânsito em julgado

da decisão condenatória respectiva.

d) Em se tratado de crime permanente, aplica-se

a lei vigente no momento em que cessou a

permanência, ainda que se trate de lei penal

mais gravosa.

e) No caso de abolitio criminis, cessam os

efeitos penais do fato praticado, persistindo os

civis.

(FGV, 2013/TJ-AM)

A doutrina costuma classificar os crimes de

acordo com suas características,

gravidade, modus operandi, resultado, etc.

Diante desta classificação doutrinária,

assinale a afirmativa correta.

a) Nos crimes materiais o tipo descreve uma

conduta e um resultado, não exigindo que

este se produza para sua consumação.

b) Nos crimes formais o tipo descreve

apenas uma conduta, não fazendo qualquer

referência ao resultado, que não existe no

campo naturalístico.

c) Nos crimes de perigo concreto, a

consumação apenas reclama a prática da

conduta proibida.

d) Nos crimes permanentes a consumação

se protrai no tempo enquanto desejar o

agente.

e) Nos crimes a prazo a lei exige 30 dias

para a sua consumação.

c) Nos crimes de perigo concreto, a

consumação apenas reclama a prática da

conduta proibida.

d) Nos crimes permanentes a

consumação se protrai no tempo

enquanto desejar o agente.

e) Nos crimes a prazo a lei exige 30 dias

para a sua consumação.

(FGV, 2017/ALERJ) Após constatar a

subtração de grande quantia em dinheiro do

seu escritório profissional, João Carlos

promoveu o devido registro na Delegacia

própria, apontando como autor do fato o

empregado Lúcio, já que possuía razões

para desconfiar dele, por ser o único que

sabia da existência do dinheiro no cofre do

qual foi subtraído.

Instaurado o respectivo inquérito policial,

Lúcio foi ouvido e comprovou não ter sido ele

o autor da subtração, reclamando do

constrangimento que passou com o seu

indevido indiciamento. Por falta de justa

causa, o inquérito foi arquivado a

requerimento do Ministério Público.

Diante da situação narrada, é correto afirmar

que a conduta de João Carlos configura:

a) crime de calúnia;

b) fato típico, mas lícito;

c) crime de denunciação caluniosa;

d) crime de comunicação falsa de crime;

e) fato criminal atípico.

Calúnia - Art. 138: Caluniar alguém,

imputando-lhe falsamente fato definido como

crime.

Denunciação caluniosa

Art. 339: Dar causa à instauração de

investigação policial, de processo judicial,

instauração de investigação administrativa,

inquérito civil ou ação de improbidade

administrativa contra alguém, imputando-lhe

crime de que o sabe inocente.

Comunicação falsa de crime ou de

contravenção

Art. 340: Provocar a ação de autoridade,

comunicando-lhe a ocorrência de crime ou

de contravenção que sabe não se ter

verificado.

a) crime de calúnia;

b) fato típico, mas lícito;

c) crime de denunciação caluniosa;

d) crime de comunicação falsa de crime;

e) fato criminal atípico.

(FGV, 2016/MPE-RJ)

Caio ocupa cargo em comissão em órgão

da administração direta, tendo se

apoderado, indevidamente e em proveito

próprio, de um laptop pertencente ao órgão

por ele dirigido e do qual tinha a posse em

razão do cargo. Diante do fato narrado, Caio

deverá responder por:

a) crime comum, mas não próprio, já que

não pode ser considerado funcionário

público;

b) peculato-furto, com o aumento de pena

em razão do cargo comissionado ocupado;

c) peculato apropriação, com o aumento de

pena em razão do cargo comissionado

ocupado;

d) peculato apropriação, com direito à

extinção da punibilidade se devolvida a

coisa ou reparado o dano antes do

recebimento da denúncia;

e) peculato-furto, com a redução da pena

pela metade se devolvida a coisa antes do

recebimento da denúncia.

Peculato

Art. 312: Apropriar-se o funcionário público de

dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,

público ou particular, de que tem a posse em

razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio

ou alheio:

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

§ 1º- Aplica-se a mesma pena, se o funcionário

público, embora não tendo a posse do dinheiro,

valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que

seja subtraído, em proveito próprio ou alheio,

valendo-se de facilidade que lhe proporciona a

qualidade de funcionário.

Peculato culposo

§ 2º- Se o funcionário concorre culposamente

para o crime de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

§ 3º- No caso do parágrafo anterior, a reparação

do dano, se precede à sentença irrecorrível,

extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz

de metade a pena imposta.

a) crime comum, mas não próprio, já que

não pode ser considerado funcionário

público;

b) peculato-furto, com o aumento de pena

em razão do cargo comissionado ocupado;

c) peculato apropriação, com o aumento

de pena em razão do cargo

comissionado ocupado;

(FGV, 2016/MPE-RJ) João foi aprovado em

concurso público para ingresso no quadro

de funcionários do Ministério Público, sendo

nomeado e tendo tomado posse, e, apesar

de não ter assumido sua função por razões

burocráticas, já foi informado de que seria

designado para atuar junto à Promotoria de

Justiça Criminal de Duque de Caxias.

Ciente da existência de investigação para

apurar ilícitos fiscais que estariam sendo

praticados por empresário da cidade, colega

de seu pai, procura o advogado do

investigado e narra que será designado

para atuar na Promotoria com atribuição

para o caso, [...]

[...] passando a solicitar a quantia de 50 mil

reais para, de alguma forma, influenciar

naquela investigação de maneira favorável

ao indiciado. Considerando a situação

narrada, é correto afirmar que a conduta

de João, em tese:

a) configura crime de corrupção passiva;

b) configura crime de prevaricação;

c) configura crime de advocacia

administrativa;

d) configura crime de exercício funcional

ilegalmente antecipado ou prolongado;

e) é atípica, já que nem mesmo havia

iniciado o exercício de sua função.

Corrupção passiva

Art. 317: Solicitar ou receber, para si ou

para outrem, direta ou indiretamente, ainda

que fora da função ou antes de assumi-la,

mas em razão dela, vantagem indevida, ou

aceitar promessa de tal vantagem.

Prevaricação

Art. 319: Retardar ou deixar de praticar,

indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo

contra disposição expressa de lei, para

satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Advocacia administrativa

Art. 321: Patrocinar, direta ou

indiretamente, interesse privado perante a

administração pública, valendo-se da

qualidade de funcionário.

Exercício funcional ilegalmente

antecipado ou prolongado

Art. 324: Entrar no exercício de função

pública antes de satisfeitas as exigências

legais, ou continuar a exercê-la, sem

autorização, depois de saber oficialmente

que foi exonerado, removido, substituído ou

suspenso.

a) configura crime de corrupção passiva;

b) configura crime de prevaricação;

c) configura crime de advocacia

administrativa;

d) configura crime de exercício funcional

ilegalmente antecipado ou prolongado;

e) é atípica, já que nem mesmo havia iniciado

o exercício de sua função.

(FGV, 2016/MPE-RJ) Paulo é chefe de uma

repartição pública, onde também trabalha Julia,

sob a sua supervisão e subordinação. Tomando

conhecimento de uma falta funcional praticada

por esta sua funcionária, deixa de tomar as

providências próprias exigidas por seu cargo e

de responsabilizá-la, pois sabendo que ela é

mãe de três filhos, acredita que necessita

continuar exercendo suas funções sem mácula

na ficha funcional.

Descoberto o fato, em tese, a conduta de

Paulo:

a) é atípica;

b) configura crime de corrupção passiva;

c) configura crime de prevaricação;

d) configura crime de condescendência

criminosa;

e) configura crime de advocacia

administrativa.

Condescendência criminosa

Art. 320: Deixar o funcionário, por indulgência,

de responsabilizar subordinado que cometeu

infração no exercício do cargo ou, quando lhe

falte competência, não levar o fato ao

conhecimento da autoridade competente:

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou

multa.

Descoberto o fato, em tese, a conduta de

Paulo:

a) é atípica;

b) configura crime de corrupção passiva;

c) configura crime de prevaricação;

d) configura crime de condescendência

criminosa;

e) configura crime de advocacia

administrativa.

(FGV, 2015/TJ-PI) Dos crimes praticados por

funcionário público contra a administração em

geral abaixo elencados, o único que admite a

modalidade culposa é:

a) peculato;

b) concussão;

c) corrupção passiva;

d) prevaricação;

e) advocacia administrativa.

(FGV, 2015/TJ-PI) Dos crimes praticados por

funcionário público contra a administração em

geral abaixo elencados, o único que admite a

modalidade culposa é:

a) peculato;

b) concussão;

c) corrupção passiva;

d) prevaricação;

e) advocacia administrativa.

(FGV, 2015/TJ-PI) Equipara-se a funcionário

público, para os efeitos penais, quem exerce

cargo, emprego ou função em:

a) órgão público da administração direta;

b) massa falida;

c) entidades sindicais;

d) administração de hospital privado

credenciado pelo governo;

e) entidade paraestatal.

Funcionário público

Art. 327: Considera-se funcionário público,

para os efeitos penais, quem, embora

transitoriamente ou sem remuneração,

exerce cargo, emprego ou função pública.

§ 1º- Equipara-se a funcionário público

quem exerce cargo, emprego ou função em

entidade paraestatal, e quem trabalha para

empresa prestadora de serviço contratada

ou conveniada para a execução de

atividade típica da Administração Pública.

(FGV, 2015/TJ-PI) Equipara-se a funcionário

público, para os efeitos penais, quem exerce

cargo, emprego ou função em:

a) órgão público da administração direta;

b) massa falida;

c) entidades sindicais;

d) administração de hospital privado

credenciado pelo governo;

e) entidade paraestatal.

(FGV, 2015/TJ-PI) O delito de ordenação

de despesa não autorizada (artigo 359-D do

CP) é apenado com:

a) detenção;

b) reclusão;

c) multa;

d) detenção e multa;

e) reclusão e multa.

Inscrição de despesas não empenhadas em

restos a pagar - Art. 359-B do CP

Prestação de garantia graciosa - Art. 359-E

do CP

Não cancelamento de restos a pagar - Art.

359-F do CP

“A gracisosa resta pagar os DETENtos”

*Nenhum crime contra as finanças públicas tem

pena de MULTA

(FGV, 2015/TJ-PI) O delito de ordenação

de despesa não autorizada (artigo 359-D do

CP) é apenado com:

a) detenção;

b) reclusão;

c) multa;

d) detenção e multa;

e) reclusão e multa.

(FGV, 2015/TJ-PI) NÃO constitui crime

praticado por funcionário público contra a

administração em geral:

a) excesso de exação;

b) violência arbitrária;

c) abandono de função;

d) corrupção ativa;

e) violação de sigilo funcional.

(FGV, 2015/TJ-PI) NÃO constitui crime

praticado por funcionário público contra a

administração em geral:

a) excesso de exação;

b) violência arbitrária;

c) abandono de função;

d) corrupção ativa;

e) violação de sigilo funcional.

(FGV, 2015/TJ-SC) Antônio, servidor público

estadual ocupante do cargo efetivo de médico,

lotado na Secretaria Estadual da Saúde,

exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez

mil reais, a fim de elaborar laudo médico que

atestasse a incapacidade laborativa da

igualmente servidora estadual Paula. Por conta

da narrada exigência de vantagem indevida,

Antônio cometeu crime de:

a) concussão;

b) peculato;

c) exercício ilegal da medicina;

d) corrupção ativa;

e) corrupção passiva.

Concussão

Art. 316: Exigir, para si ou para outrem, direta

ou indiretamente, ainda que fora da função ou

antes de assumi-la, mas em razão dela,

vantagem indevida.

Exercício ilegal da medicina, arte dentária

ou farmacêutica.

Art. 282: Exercer, ainda que a título gratuito, a

profissão de médico, dentista ou farmacêutico,

sem autorização legal ou excedendo-lhes os

limites.

a) concussão;

b) peculato;

c) exercício ilegal da medicina;

d) corrupção ativa;

e) corrupção passiva.

(FGV, 2013/AL-MT) De acordo com

entendimentos firmados em enunciados de

súmulas elaborados pelos Tribunais

Superiores sobre aplicação e execução de

pena, assinale a afirmativa correta.

a) É inadmissível a fixação de pena

substitutiva (Art. 44, CP) como condição

especial ao regime aberto.

b) Assim como a regressão, a progressão do

regime pode ocorrer per saltum.

c) O condenado por crime hediondo cometido

no ano de 2006, sendo primário, deverá

cumprir pelo menos 2/5 da pena privativa de

liberdade para obter progressão de regime.

d) A opinião pessoal do julgador sobre a

gravidade em abstrato do crime praticado é

fundamento suficiente para aplicação de

regime mais severo do que o quantum da pena

permite.

e) Em nenhuma hipótese poderá ser fixado o

regime semiaberto ao condenado reincidente,

ainda que a pena aplicada seja inferior a 4

anos.

Súmula Nº 493 STJ: É inadmissível a fixação

de pena substitutiva (art. 44 do CP) como

condição especial ao regime aberto.

Súmula Nº 269 STJ: É admissível a adoção

do regime prisional semi-aberto aos

reincidentes condenados a pena igual ou

inferior a quatro anos se favoráveis as

circunstâncias judiciais.

a) É inadmissível a fixação de pena

substitutiva (Art. 44, CP) como condição

especial ao regime aberto.

b) Assim como a regressão, a progressão do

regime pode ocorrer per saltum.

c) O condenado por crime hediondo cometido

no ano de 2006, sendo primário, deverá

cumprir pelo menos 2/5 da pena privativa de

liberdade para obter progressão de regime.

(FGV, 2010/PC-AP) Relativamente ao

concurso de crimes, assinale a afirmativa

incorreta:

a) O concurso material ocorre quando o

agente, mediante mais de uma ação ou

omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos

ou não.

b) Na presença de um concurso formal,

aplica-se ao agente a mais grave das penas

cabíveis ou, se iguais, somente uma delas,

mas aumentada, em qualquer caso, de um

sexto até metade, salvo se a ação ou

omissão é dolosa e os crimes concorrentes

resultam em desígnios autônomos (hipótese

em que as penas aplicam-se

cumulativamente).

c) Quando se tratar de crime continuado,

aplica-se ao agente a pena de um só dos

crimes, se idênticas, ou a mais grave, se

diversas, aumentada, em qualquer caso, de

um sexto a dois terços.

d) Quando se tratar de crime continuado em

que os crimes sejam dolosos, contra vítimas

diferentes, cometidos com violência ou grave

ameaça à pessoa, o juiz poderá, observados

os artigos 70, 71 e 74 do Código Penal,

aumentar a pena mais grave até o triplo.

e) No concurso de crimes, as penas de multa

são aplicadas de acordo com as regras

aplicáveis às penas privativas de liberdade.

Multas no concurso de crimes

Art. 72: No concurso de crimes, as penas de

multa são aplicadas distinta e integralmente.

d) Quando se tratar de crime continuado em que

os crimes sejam dolosos, contra vítimas

diferentes, cometidos com violência ou grave

ameaça à pessoa, o juiz poderá, observados os

artigos 70, 71 e 74 do Código Penal, aumentar a

pena mais grave até o triplo.

e) No concurso de crimes, as penas de multa

são aplicadas de acordo com as regras

aplicáveis às penas privativas de liberdade.

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