Post on 12-Nov-2014
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Integração do Produto – ITP Processo:
Erivan Ramos
“...diz respeito a como integrar um produto e qual a sequência de integração a ser usada... criação de um ambiente operacional no qual se possa implantar o produto satisfatoriamente; da documentação dos procedimentos e critérios de integração do produto; de como assegurar a integração correta das partes; e da entrega do produto.” [MPSBR, 2011].
Em projetos pequenos, a integração pode envolver apenas algumas classes ou arquivos que precisam funcionar juntos. Em projetos grandes, pode envolver milhares de programas e componentes que formam um sistema maior. Independentemente do tamanho, alguns princípios básicos devem ser aplicados [McCONNELL, 2004].
“A integração do produto pode ser incremental, usando um processo iterativo de composição de componentes do produto, avaliação e composição de mais componentes do produto” [SEI, 2010].
O que é Integração do Produto?
Compor os componentes do produto, produzindo um produto integrado consistente com seu projeto, e demonstrar que os requisitos funcionais e não-funcionais são satisfeitos para o ambiente alvo ou equivalente.
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
Propósito
Interseção com 6 processos nos Resultados Esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
PCPProjeto e
Construção do Produto
VERVerificação
ValVerificação
Gerência de Decisões
GCO Gerência de Configuração
GREGerencia de Requisitos
Uma estratégia de integração, consistente com o projeto (design) e com os requisitos do produto, é desenvolvida e mantida para os componentes do produto
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP1
Definição de uma estratégia de integração: Exemplos: Bottom-Up; Top-
Down;Sanduíche; Orientada a Riscos; Orientada a Funcionalidade; Forma de T.
Selecionar, dentre as alternativas, baseando-se nos critérios definidos, aquela que é a mais adequada.
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP1
Um ambiente para integração dos componentes do produto é estabelecido e mantido
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP2
Determinar se o ambiente de integração será construído internamente, reutilizado ou adquirido de um fornecedor externo.
Garantir que o ambiente para integração dos componentes do produto foi definido e mantido conforme necessário.
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP2
A compatibilidade das interfaces internas e externas dos componentes do produto é assegurada.
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP3
Interfaces devem ser revisadas. : Checklists com as situações mais comuns
de problemas de consistência e completeza nas interfaces podem ser utilizados para tornar a revisão mais objetiva e aumentar sua efetividade.
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP3
As definições, o projeto (design) e as mudanças nas interfaces internas e externas são gerenciados para o produto e para os componentes do produto.
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP4
Gerenciamento de interfaces começa no desenvolvimento do produto.
Sempre que houver mudanças nas interfaces, estas devem ser documentadas, mantidas e disponibilizadas para todos os interessados, conforme pertinente.
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP4
Cada componente do produto é verificado, utilizando-se critérios definidos, para confirmar que estes estão prontos para a integração.
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP5
Garantir que estão de acordo com a estratégia de integração por meio de testes de unidades e revisões por pares;
A avaliação do relatório de testes de unidades permite responder questões como:
Os resultados obtidos estão de acordo com o comportamento esperado? Todos os casos de testes planejados foram executados? As unidades estão prontas para a Integração do software e testes de
Integração do software?
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP5
Os componentes do produto são integrados, de acordo com a estratégia determinada e seguindo os procedimentos e critérios para integração.
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP6
O objetivo deste resultado esperado é garantir que os componentes do produto sejam integrados de acordo com a sequência de integração (ver o resultado esperado ITP1) e seguindo os procedimentos e critérios previamente definidos na estratégia de integração.
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP6
Os componentes do produto integrados são avaliados e os resultados da integração são registrados.
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP7
Uma forma de executar a avaliação é pela realização de testes de integração e da análise de seus resultados.
A avaliação do relatório de testes de integração permite responder questões como: Os resultados obtidos estão de acordo com o comportamento
esperado? Todos os casos de testes planejados foram executados? O código integrado está pronto para o teste do software?
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP7
Uma estratégia de teste de regressão é desenvolvida e aplicada para uma nova verificação do produto, caso ocorra uma mudança nos componentes do produto (incluindo requisitos, projeto (design) e códigos associados)
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP8
Teste de regressão é realizado depois de uma melhoria funcional, reparo ou qualquer mudança no produto (determinar casos de testes).
Manter a rastreabilidade desde os requisitos até os casos de testes é importante para auxiliar na garantia de que tudo que precise ser testado novamente, realmente o seja.
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP8
O produto e a documentação relacionada são preparados e entregues ao cliente .
Resultados esperados
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
ITP9
O produto e a documentação a serem entregues ao cliente devem ser organizados, em uma mídia adequada e entregues ao cliente (fita magnética, disquetes, documentos impressos, CDs, DVDs, Internet )
O ambiente operacional pode precisar ser preparado para a instalação do produto (Essa preparação pode ser de responsabilidade do cliente)
Implementação
MPS.BR– ITPMPS.BR– ITP
ITP9
Referências
MPS.BR– ITP MPS.BR– ITP
SOFTEX, MPSBR – Guia Geral, 2011. SOFTEX, MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 4, 2011. SOFTEX, MPSBR – Guia de Avaliação, 2011. McCONNELL, S., Code Complete, 2ª Edição, Microsoft
Press, Washington, Estados Unidos, 2004. SOFTWARE ENGINEERING INSTITUTE - SEI. CMMI® for
Development (CMMI-DEV), Version 1.3, Technical Report CMU/SEI-2010-TR-033. Pittsburgh, PA: Software Engineering Institute, Carnegie Mellon University, 2010.