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DNV GL © 2013 15 Maio 2014 SAFER, SMARTER, GREENER1 DNV GL © 2013
15 Maio 2014Luiz Fernando Seixas de Oliveira
Planejamento de Resposta a Emergências Baseado em Risco
1ª. Conferência OAB/RJ de Direito Marítimo
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Alguns Dados sobre Vazamentos de Óleo nas Atividades Offshore no Brasil
Fonte ANP
Média Internacional OGP = 0.025(>1 barrel)
Média Internacional OGP =1.2
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Macondo e Montara
MACONDO Blowout 20/04/10
66 km da costa da Lousiana
Três meses para o fim do vazamento
Estimado: 5 milhões de barris vazados
11 mortos
Os EUA têm um PNC, o qual funcionou relativamente bem
MONTARA Blowout
– 21/08/09
– 250 km da costa da Australia
– Também 3 meses para o fim do vazamento
– Nenhuma morte e 15.000 barris de óleo vazado
– Nenhum óleo chegou à costa
– O PNC da Austrália contemplava apenas o caso de acidentes com navios
– Isso gerou uma série de problemas referentes à coordenação entre as diversas instituições
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Vantagens e Desafios
Vantagens Desafios
Nossas plataformas estão em alto mar a grandes distâncias
da costa(Pre-sal a 250 km)
Grande parte da produção será escoada para a costa através
de navios-tanque
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Grandes Derrames de Óleo no Mundo por Tankers
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Vantagens e Desafios
Vantagens Desafios
Nossas plataformas estão em alto mar a grandes distâncias
da costa(Pre-sal a 250 km)
Grande parte da produção será escoada para a costa através
de navios-tanque
Frequência de grandes vazamentos poderá ser
significativa para o escoamento de cerca de 3 Mbd através de viagens médias de 350 km
Bem mais difícil para o óleo chegar até a costa Portanto, pode-se
prever que, além dos vazamentos de
plataformas, boa parte das atuações do PNC ocorrerá por conta de
vazamentos em navios-tanque.
Usando dados da ITOPF e considerando uma produção de 3 Mbd chega-se a uma frequência esperada de cerca de um grande
vazamento (>700 t) a cada 20 anos de operação.
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Diferentes modos de se desenvolver o planejamento de emergência
Em diferentes partes do mundo, o planejamento de ações de resposta a emergências é realizado de maneiras diferentes
– 1. Enfoque prescritivo (Ex: Russia, India, USA)
– A autoridade especifica com mais ou menos detalhes “o que” o operador deve proteger e os meios que deve ter para atingir o objetivo
– 2. Enfoque baseado em risco
– Critérios qualitativos
– Critérios quantitativos
– A autoridade especifica “padrões de performance do plano” e deixa para o operador definir “como” esse objetivo será atingido
– Depende de uma ampla análise dos riscos ambientais
– Profundo entendimento dos possíveis cenários (a priori)
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Diferentes modos de se desenvolver o planejamento de emergência
Não há um enfoque certo e um enfoque errado
– O primeiro é mais fácil para o operador (sabe melhor o que atender (“compliance”),
– boa parte da responsabilidade recai sobre a autoridade
– Tende a ser conservador (demais)
– No segundo caso, há mais ambiguidade sobre como o planejamento deve ser feito;
– a responsabilidade fica quase inteiramente com o operador
– Promove a utilização de novas tecnologias
Em sendo a DNV GL uma empresa de origem norueguesa, o enfoque que consideramos mais apropriado é o baseado em risco
Após Macondo, OGP e IPIECA formaram o GIRG (“Global Industry Response Group”)
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GIRG
Objetivos do GIRG
– Melhorar a segurança na perfuração e reduzir a probabilidade de um acidente no poço
– Reduzir o tempo que se leva para terminar o fluxo de um poço descontrolado
– Melhorar a capacidade de resposta tanto submarina como na superfície
Foram formados vários JIPs com ampla participação de empresas internacionais
Dentre eles, o JIP-6: “Oil spill risk assessment and response planning for offshore installations”
A DNV GL foi contratada para dar apoio técnico ao Grupo deste JIP
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Diretrizes do JIP-6
Enfoque: Plano de resposta a emergência baseado em avaliação do risco ambiental
Identificação dos Perigos
Avaliação das Probabilidades
Avaliação das Consequências
Avaliação dos Riscos
Seleção dos Cenários
Quadro Legislativo
Estratégia de Resposta
Análise do Benefício Ambiental Líquido NEBA
Risco=F(frequência e consequência)
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Seleção de Cenários para Modelagem de Consequências - Exemplo
Um modelo com três partes (“three tiers”) é proposto, onde os parâmetros de risco são utilizados como base para as escolhas
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O ARA e o Planejamento das Respostas de Emergência
Para os propósitos do planejamento da resposta de emergência e a determinação da capacidade de resposta a derrames de óleo, os resultados do ARA provêm importantes “inputs” relacionados a:
– A frequência (probabilidade) dos diferentes cenários de derrame,
– As consequências ecológicas e sócio-econômicas dos cenários,
– A probabilidade de exposição e volumes de óleo nas várias áreas geográficas
Como discutido na Parte 2 do documento do JIP-6, tais informações servem de base para a seleção estratégica dos cenários para análise posterior no
– Planejamento das Respostas, incluindo a NEBA,
– Estabelecimento das estratégias de resposta e
– Avaliação dos recursos necessários para cada uma das três partes (“three tiers”)
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Comentários Finais
É muito bom que o PNC tenha sido finalmente publicado
– Institui uma estrutura de comando e
– Estabelece jurisdições e deveres das várias instituições governamentais potencialmente envolvidas no controle das situações de emergência
Faltam ainda definições de alguns elementos importantes, especialmente
– O Manual do PNC
– “Documento técnico que contém, de forma detalhada, procedimentos operacionais, recursos humanos e materiais necessários à execução das ações de resposta em incidente de poluição por óleo de significância nacional”
– Prescritivo ou baseado em risco?
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Comentários Finais
– A criação do SISNÓLEO
– Terá grande responsabilidade
– Precisará de uma boa infraestrutura, recursos materiais e humanos
– O Comitê de Suporte
– Grande número de participantes
– Grande número de atribuições (10)
– Ações anteriores e ações durante episódios de acionamento do PNC
– A preparação dos instrumentos do PNC
O primeiro passo já foi dado, resta ver com que velocidade prosseguirá a caminhada e se irá realmente no rumo certo
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SAFER, SMARTER, GREENER
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