Post on 08-Mar-2016
description
1
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
________
PROVÍNCIA DE NAMPULA
GOVERNO DO DISTRITO DE ERÁTI
PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO
DISTRITAL 20010 – 2014
(Elaborado em 2009)
(Actualizado com a insercção da abordagem DEL, em Abril de 2012)
Monte Eráti, em Namirôa -
Carimbo territorial
Milho de Eráte – vector DEL Mandioca doce de Eráti –
vector DEL
Medicina Natural –
vector DEL
2
REBÚPLICA DE MOÇAMBIQUE
PROVÍNCIA DE NAMPULA
GOVERNO DO DISTRITO DE ERÁTI
PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL
(COM ABORDAGEM DEL INCLUIDA EM ABRIL DE 2012)
“2010-2014”
APROVADO PELO CONSELHO CONSULTIVO DISTRITAL , EM 2009
3
INDICE
i. Lista de Abreviaturas………………………………….......................................................7
ii. PREÂMBULO…………………………………………….………………..……….……8
iii. INTRODUÇÃO…………………………………………………………........................10
iv. FICHA TÉCNICA………………….……………………………...…………………….11
I. DIAGNOSTICO DO DISTRITO…………………………………………….………..12
1.1 CARACTERÍSTICAS DO DISTRIT…………………………...……………………….12
1.2. ASPECTOS FÍSICO-GEOGRÁFICOS………………………...……………………....12
1.2.1. Localização……….……………..………………………………………..……….12
1.2.2 Divisão Administrativa do Distrito………………………..…….…………………12
1.2.3. Origem do nome………………………….…..…………...……………………....13
1.2.3. CLIMA…………………………………………………………………………….13
1.2.4. PRECIPITAÇÃO….…………………….………………………………………..12
1.2.5. RELEVO………………………………………………………………………….13
1.3. RECURSOS NATURAIS………..………………………………………….…………..14
1.3.1. Recursos hídricos……………………………………………………….………...14
1.3.2. Vegetação e fauna bravia……………………………….………………….……..14
Vegetação………………………………………………………………………...14
Fauna……………………………………………………………………………..15
1.4. MEIO AMBIENTE……………..…………………………………………………….....15
1.5. GEOLOGIA, SOLOS E SUA CARACTERIZAÇÂO (Terra ou solos)……………….15
1.5.1. Geologia………………………….....……….…………………………….……...15
1.5.2. Recursos Minerais………………………………………………………...……….15
1.6. POPULAÇÃO…………………………………………………………………………..16
1.6.1 ORIGEM……………………………….…………………………………………16
Aspectos socioculturais do distrito de Eráti…….………………………………………16
Regedorias……………………………………………………………………………….17
Usos e Costume………..………………………………………...………………………17
Religiões………………………………………………………………………………...18
1.7.DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO…………………...……………………………18
1.7.1. Identificacao de Potencialidades do distrito.……………..…………..…………...18
Agricultura……………………………………………………………………………….19
Culturas de rendimento………………………….……………...…..………………...…..19
4
Culturas alimentares……………………………………..…………..……………………19
Pecuaria………………………………………………………………………………...…19
Piscicultura……………………….…………….…………………………………………20
1.7.2 Evolução da produção (2005/2009)…………………...…........................................20
1.7.2.1 Taxas de Crescimento Periodo 2005/2009………………………………….20
1.7.3 INFRA-ESTRUTURAS ECONÓMICAS…………………..…………………….23
Estradas e Pontes……………………………………………………………………..23
1.7.4. COMÉRCIO…………………..……………………………………………………………24
Comércio Formal………………..………………...……………………………………...25
Comércio Informal………………………………...………..……………………………25
1.7.5. Indústria………………………...…………………………………………………26
1.7.6. Mercados…………………...………….…………………………………………...26
1.7.7. Turismo……………...…………………………………………………………….26
1.7.8. ENERGIA……………..…………….……….……………………………………27
1.7.9. TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO…………………………………………28
Telecomunicações…….………………………………………………………………..…………28
a) Rádios transmissores/Receptore……………………….………………………………28
b) Correios……..…………………………………………………………………………28
1.8. DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO……………………….…………...29
1.8.1. EDUCAÇÃO……………………………………………………………………….29
Rede Escolar………………..………………………………….…………………………29
Alfabetização e Educação de Adultos………………………...………………………….30
TECNOLOGIA…………………………………….…………………………………….32
Cultura Desporto e Recreação……………...……………………………………………..32
1.8.2 SAUDE…………………………………………………….......................................33
Morbilidade…………………………...……..…………………………………………….34
Internamentos..…………………………………...……………………………………….34
Movimento de Internamentos…………………………….………………………………………34
Mulher e Acção Social………………………..……...……………………………………36
1.8.3 Água e Saneamento……………………………….…………………………………37
Poços e furos…………………………………………..…….…………………………….37
1.9 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)..………38
1.9.1 Serviços do Estado………………………..…………………………………..……..38
5
Governo Local……………………………………………………………………………..38
Administração Moderna..………………………………………………………….………38
Outros serviços do Estado……………………………...…………………………………..38
1.9.2. Conselhos Consultivos……………………………………….……………………...38
1.9.3 ASSUNTOS TRANSVERSAIS……………………………………….…………….39
Situação do Gênero no distrito……………………………………………………………..39
1.9.4 A mulher e HIV/SIDA……………..…………………………………………………40
1.9.5 Intervenções de Desenvolvimento………………………………………………..…..41
Parceiros de Cooperação……………………………………………………………...…….41
1.9.6. REGISTO CIVIL E NOTARIADO……………………………..…………..............41
1.9.7. TRIBUNAL JUDICIAL DISTRITAL………………………………………………42
1.9.8. PROCURADORIA DISTRITAL DA REPÚBLICA…………………………..………….....42
1.9.9. CADEIA CIVIL DISTRITAL ……………………………………………………………….42
1.9.10. ORDEM E TRANQUILIDADE PÚBLICA……………………………………….42
1.9.11. SERVIÇOS FINANCEIROS……………………………………………………….42
1.9.12. FINANÇAS PÚBLICAS (receitas e despesas de 2004-2008 e 2009-2013)...….....43
Serviços Distritais de Actividades Económicas –receitas e despesas de 2004-2008…..…..43
Serviços Distritais de Actividades Económicas –receitas e despesas de 2009-2013………43
Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social –receitas e despesas de 2004-2008...45
Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social –receitas e despesas de 2009-2013...46
Serviços Distritais de Educação, Cultura, Juventude, Desporto e CT –receitas e despesas.47
Serviços Distritais de Educação, Cultura, Juventude, Desporto e Ciência e Tecnologia –
Projecção de receitas e despesas de 2009-2013……...…………………………….............48
Serviços Distritais de Infra-estrutura e Planeamento –receitas e despesas de 2009-2013....49
Secretaria Distrital/Gabinete do Administrador – receitas e despesas de 2004-2008….….50
Secretaria Distrital/Gabinete do Administrador –receitas e despesas de 2009-2013….…..51
1.13. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS E POTENCIALIDADES….………….……....53
PROBLEMAS GERAIS DO DISTRITO………….……………….………………………………..58
II. ESTRATEGIA DE DESENVOLVIMENTO…………………………………………….60
2.1. FORMULAÇÃO DOS OBJECTIVOS PARA O PLANO ESTRATÉGICO DISTRITAL
DE
DESENVOLVIMENTO……….…………………………………………………………….60
LEMA: ERÁTI, RUMO AO DESENVOLVIMENTO……………..……..………………..60
Objectivos…………...…………………………………….……………………………………………..60
2.2 Estrategia de Desenvolvimento………………………………...….………………………..60
2.3 Cenários Macro-Económicos...…………………………………………………………….61
6
2.3.1 Cenario 0 Crescimento Espontaneo……………………….………………………....61
2.3.2 Cenario 1, Taxa de Crescimento com base no Plano de Acção 2010/2014………….64
2.4 VECTORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL DE ERÁTI……..….67
2.4.1 Vector Milho…………………………………………………………………………..67
CADEIA DE VALOR DE MILHO………………………………………………..……….67
Plano de Acção Vector Milho 2010 – 2014…………………………………………….…..69
2.4.2. Vector Mandioca……………………………………..…………..…………………..70
CADEIA DE VALOR DE MANDIOCA……………………………………………….….71
Plano de Acção Vector Madioca 2010 – 2014……………………………………………...72
2.4.3. Vector Medicina Natural…………………………………...………..………………..73
2.4.4. Turismo Antropológico e Cultural………………………………………...……...…..73
III. PROGRAMA DE ACÇÕES……………………………………..………………………..74
3.1.
ACÇÕES………...............………………………………………………………………………74
Melhorar a actividade económica………..……………………………………………….….74
Acções a serem realizadas no período.....................................................................................74
Melhorar em 50% os Cuidados Primários de Saúde……………………………………….....74
Melhorar em 40 a Circulação de pessoas e bens……………………………………………...75
Aumentar em 48% o fornecimento de água potável e Saneamento do meio…...…………….75
Melhorar em 10% o atendimento público na Função Pública………………………..………75
Melhorar em 75% o ensino formal e informal………………………………...……….……..75
3.2. IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO TERRITÓRIO PRIORITÁRIO……….…..76
3.2.1 Prioridade Sectorial e Territorial……………………...……………………………….76
4.1 MATRIZ DE OBJECTIVOS PROJECTOS E ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O
PERIODO 2009-2013………………............................................................................................78
4.2 MATRIZ DE PROJECTOS E ACCOES POR SECTORES DE ACTIVIDADES (2010-
2014)……………………………………………..………………………………………………86 4.2.1. PROCESSO DE MONITORIA E AVALIAÇÃO…………………..………..………91
IV.PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO………………………………….……………….…...91
Processo de Inserção do DEL……………………………………..…………………...………...92
ANEXOS: PILARES DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL…………….…....94
7
i. Lista de Abreviaturas
ADELNA - Agência de Desenvolvimento Económico Local de Nampula
ART – PAPDEL - Articulação as Redes Territoriais e Temáticas – Programa de Apoio ao
Processo de
Desenvolvimento Económico Local
CCL -Conselhos Consultivos Locais
CMC- Centros Multimédia Comunitários
DEL - Desenvolvimento Económico Local
DPA- Direcção Provincial da Agricultura
DPCAA - Direcção Provincial para a Coordenação da Acção Ambiental
DPDR - Departamento de Promoção de Desenvolvimento Rural
DPO - Departamento de Planificação e Orçamento
DPOH - Direcção Provincial das Obras Públicas e Habitação
DPPF- Direcção Provincial de Plano e Finanças
EDR - Estratégia de Desenvolvimento Rural
EPAP - Equipa Provincial de Apoio à Planificação
ETD - Equipa Técnica Distrital
FDD – fundo Distrital de Investimento (7 milhões)
GTD – DEL - Grupo de Trabalho Distrital de Desenvolvimento Económico Local
INEFP - Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional
IPEME - Instituto Pequenas e Médias Empresas
MERA - Micro Empresa Rural Associativa
OSC - Organizações da Sociedade Civil
SDEJC - Serviços Distritais de Educação Juventude e Cultura
SDAE- Serviço Distrital de Actividades Económicas
ONG-Organizações Não Governamentais
PNPFD-Programa Nacional de Planificação e Finanças Distritais
PEDD- Plano Estratégico de Desenvolvimento Distrital
PEP – Plano Estratégico Provincial
PESOD - Plano Económico Social e Orçamento Distrital
8
ii. PREÂMBULO
O Plano Estratégico do Desenvolvimento Distrital de
Eráti, que agora se apresenta, vai cobrir o segundo Ciclo
Quinquenal de Planificação que se estende do ano 2010
até 2014.
Ele resulta de um trabalho colectivo e coordenado que
envolveu as comunidades, organizações formais e
informais, Sector privado e entidades estatais a diversos
níveis.
A implementação do presente Plano será operacionalizada
através dos Planos Económicos e Sociais e Orçamento
Distritais (PESOD´s), cujas metas permitir-nos-ão, passo a
passo, caminhar para a concretização dos nossos grandes
objectivos.
Um dos traços característicos do presente PEDD é a inclusão, já em 2012, da abordagem de
Desenvolvimento Económico Local (DEL), que representa uma nova plataforma de
relacionamento entre nós e as potencialidades endógenas e exógenas do nosso território.
Estamos conscientes de que o nosso território é dotado de imensas potencialidades ainda por
explorar. Todavia, cientes da limitação dos nossos recursos financeiros e no quadro da
abordagem DEL, asseguramos a hierarquização das prioridades, escolhendo colectiva e
criteriosamente os vectores de desenvolvimento económico e elaborando as respectivas cadeias
de valor e o plano de acção.
Mas não vamos parar por aqui: a metodologia usada nesta abordagem deverá ser capitalizada
para que, de forma contínua e num futuro breve, possamos seleccionar mais vectores DEL e
preparar mais cadeias de valor, como instrumentos de maximização da utilidade dos fundos que
o distrito recebe.
A responsabilidade de compilação do PEDD, coube ao Conselho Tecnico Distrital de
Planificação apoiando-se na assistência Técnica do Conselho Técnico Provincial no âmbito do
Programa de Planificação e Finanças Descentralizadas-PNPFD, ADELNA e o Programa de
Apoio ao Processo de Desenvolvimento Económico Local ART-PAPDEL.
Neste espaço, o Governo Distrital de Eráti, consciente da árdua missão que significou o processo
de elaboração do PEDD, pretende agradecer a todos os Sectores Públicos e Sociais envolvidos de
alguma maneira no processo com assessoria dos Técnicos Provinciais do CTP, Grupo de
Trabalho Distrital de Desenvolvimento Económico Local- GTD-DEL e Sectoriais, Postos
Administrativos e Localidades, ONG’s nacionais e internacionais, Partidos Políticos, Confissões
Religiosas, Conselhos Consultivos de base e a população do Distrito de Eráti em geral.
Lembramos com satisfação alguns momentos cruciais do processo, em que os nossos parceiros
tiveram participação notável, nomeadamente durante a avaliação do plano anterior nos Postos
Administrativos e Localidades para ver o nível de satisfação de cada objectivo e a prestação de
serviços por cada sector, para além da identificação dos problemas e potencialidades, avaliação
ou não dos objectivos contidos no plano anterior.
Dra. Angela Benesse, Administradora Distrital
9
Ao formular estas linhas de agradecimento, portanto, o Governo Distrital pretende reconhecer e
valorizar este envolvimento abnegado de todos, recomendando explicitamente a necessidade de
estreitamento deste vínculo de elaboração conjunta, interacção na fase de operacionalização do
presente Plano Estratégico do Desenvolvimento Distrital, através dos Ciclos de Planificação e
governação inerentes ao processo.
Namapa, Dezembro 2009
A Administradora
Ângela Benesse
/ Docente de N1 /
10
iii. INTRODUÇÃO
O Plano Distrital de Desenvolvimento é um instrumento de planificação estratégica, elaborado
pelo Governo do Distrito em colaboração com a sociedade civil e com a assistência técnica do
Governo Provincial, especialmente da Direcção Provincial de Plano e Finanças no âmbito de
planificação Distrital.
Com a elaboração do Plano Distrital de Desenvolvimento, pretende-se promover e apoiar as
iniciativas locais de Desenvolvimento do Distrito com base nos recursos disponíveis.
O Plano Distrital está orientado para trabalhar, melhorar e aproveitar as nossas vocações
produtivas, ponderamos nossas potencialidades ou vectores de identificados como prioritários.
Assim, o distrito posicionar-se-á de forma competitiva no mercado.
A elaboração de nosso Plano Distrital tem basicamente uma abordagem de marketing territorial,
onde a primeira sequência foi estabelecer o diagnóstico analisar os mercados, avaliar a posição
de concorrência do nosso território, sintetizando esta posição segundo a procura. Em segundo
lugar, definiram-se as escolhas estratégicas, e, por último, implementar-se um plano de acção,
que deve responder aos vectores definidos como prioritários e definir os médios e a organização
necessária para a sua implementação
O Plano também mostra os principais problemas com que o Distrito se depara, as
potencialidades, os vectores DEL, as cadeias de valor dos principais vectores dimensionados que
podem contribuir para a solução dos mesmos e os constrangimentos que o Distrito enfrenta para
sua solução.
Os problemas e constrangimentos aqui reportados põem em causa a melhor planificação de
acções de intervenção no processo da implementação do Plano Distrital de Desenvolvimento. O
presente PEDD não esgota todas as iniciativas em prol do Desenvolvimento Sócio económico do
Distrito.
Em termos de estrutura, o documento comporta 4 capítulos seguintes: No primeiro capítulo é de
diagnóstico, onde se faz o levantamento de informações que dizem respeito a descrição das
características gerais do Distrito sob ponto de vista de localização geográfica, clima, relevo, meio
ambiente, situação sócio – económico nos últimos cinco anos.
O segundo capítulo, apresenta os principais objectivos e a estratégia que vai permitir o alcance
de tais objectivos. Sintetiza em tabelas específicas, quadro de acções e/ou actividades a
desenvolver por programa sectorial e tabela de projecção de indicadores sócio - económicos para
os próximos cinco anos.
O Terceiro, aborda sobre o programa de acções no qual se descrevem as principais actividades a
serem desenvolvidas para que se alcancem os resultados.
O quarto e último capitulo fala acerca do processo de elaboração do presente plano, incluindo a
monitoria e avaliação do mesmo.
11
iv. FICHA TÉCNICA
Conselho Técnico Distrital de Planificação
No âmbito de planificação do desenvolvimento do Distrito, o Governo criou um Conselho
Técnico composta por 9 funcionários seleccionados nos Serviços Distritais, com o objectivo de
coordenar os sectores públicos, privados e organização da sociedade civil no processo de
elaboração, implementação, monitoria e avaliação do Plano Estratégico distrital (PEDD) que se
pretende na descentralização e na governação participativa.
N/O NOME PROVENIÊNCIA FUNÇÃO
01 Castelo Guilichane Mahavene Secretaria Distrital Secretario Permanente
Distrital
02 António Sualé Ali Gabinete do Administrador Chefe da Contabilidade
03 Mário João Secretaria Distrital Chefe do CTD
04 Dr. Clemente Izidoro Loforte Secretaria Distrital Membro do CTD
05 Gustavo Castelo Serviço Distrital Educação
J.Tecnologia
Técnico de Planificação
e Estatística
06 João Gabriel Muahicue Serviço Distrital Saúde
M.A.Social
Técnico de Planificação
e Estatística
07 Estevão da Conceição Bolacha Serviço Distrital
Actividades Económicas
Técnico de Planificação
e Estatística
08
Elias Jaime Mutemba Serviço Distrital
Planeamento Infra-
Estruturas
Técnico de Topografia
09 Lúcia Ali Sociedade Civil Membro do CTD
Assessoria e Assistência Técnica Provincial pelo PNPFD
a) Albino Belo – Técnico de Planificação
b) Cardoso – Técnico de Planificação
c) Maria do Ceu Pinto
d) Paulo Anastácio Tucumua
e) Maria M.M Manuel
Assessoria e Assistência Técnica Provincial no quadro DEL pelo ART-PAPDEL
a) Diamantino João – Assessor DEL
b) Leonardo caitano – Director Executivo da ADELNA
c) Ernesto Berthon – Assessor UNV-ADELNA
d) Fernando Francisco – Oficial da ADELNA
12
Capítulo I. DIAGNÓSTICO DO DISTRITO
1.1 CARACTERÍSTICAS DO DISTRITO
O Distrito de Eráti está situado a norte do País e da Província de Nampula é atravessado por uma
estrada que liga a Província de Nampula e a de Cabo Delgado através do corredor de
Desenvolvimento de Nacala em Namialo. É um distrito montanhoso por excelência, a sua sede
fica a 228 metros de altitude. Possuí terrenos fertilíssimos e óptimos para grandes explorações
agrícolas, muito principalmente os banhados pelo rio Lúrio, que corre ao norte do distrito numa
extensão de 150 km. As principais culturas práticas são amendoim, gergelim, milho grosso e
fino, mandioca, feijão, arroz e algodão. O distrito tem uma população estimada em 259.660
habitantes.
1.2. ASPECTOS FÍSICO-GEOGRÁFICOS
1.2.1. Localização
O distrito de Eráti, localiza-se a norte da Província de Nampula, com uma superfície de 5.671km² com os
seguintes limites:
Norte: Província de Cabo Delgado, através do rio Lúrio
Sul: Distrito de Nacarôa através do rio Mecubúri
Este: Distrito de Memba
Oeste: Distritos de Mecubúri e Muecate
1.2.2 Divisão Administrativa do Distrito DISTRITO POSTOS
ADMINISTRATIVOS
LOCALIDADES LOCALIZAÇÂO
ERÁTI
Posto Administrativo de
Namapa – Sede
Namapa-sede Sede do Distrito
Odinepa-Sede A 35 km do Este
Alua Alua-Sede A 25 km do Sul da sede
distrital
Samora Machel A 55Km do Sudoeste do
distrito
Namiroa Namiroa- Sede A 70 km do Oeste do
distrito
Muanona A 65 km do Noroeste do
distrito
Fonte: Secretaria Distrital de Eráti
13
É importante frisar que em 2009 a Localidade de Odinepa passará a Posto Administrativo e serão
criadas mais 4 Localidades, nomeadamente Meliva em Alua, Nahopa e Negoro em Namapa e
Mirrote em Namirôa. Assim, o Distrito passará a contar com 4 Postos administrativos e 6
Localidades.
1.2.3. Origem do nome
“ERATI” nome do Distrito, provém do nome duma montanha, que se situa no Posto
Administrativo de Namirôa. O monte Eráti constitui património cultural do distrito pois é neste
onde foi enterrado o primeiro rei da região, de nome Komala, que deu a sua vida pela resistência
contra a penetração colónias portuguesa no Distrito.
1.2.3. CLIMA
O clima é predominante Tropical húmido, havendo algumas regiões que os elementos do clima sofrem
alterações motivadas pela altitude, como são os casos das montanhas de Mirrote, Odinepa, Namiroa e
Alua.
A estação chuvosa inicia em Novembro e termina na primeira quinzena de Abril e a estação seca
vária de Maio a Outubro
1.2.4. PRECIPITAÇÃO Quadro 2: Precipitação do Distrito
2002 2003 2004 2005 2006
Mês R Mês R Mês R Mês R Mês R
J 234.7 J 185.5 J 216.3 J 211.6 J 93.0
F 234.7 F 265.0 F 211.0 F 261.1 F 94.5
M 217.8 M 215.6 M 198.6 M 163.2 M 144.1
A 6.4 A 25.2 A 78.2 A 98.0 A 180.1
M 0.0 M 10.0 M 0.9 M 15.3 M 0.0
J 15.0 J 0.5 J 1.8 J 0.0 J 0.0
J 0.0 J 1.1 J 0.5 J 0.8 J 30.4
A 0.0 A 0.0 A 18.6 A 25.2 A 7.5
S 11.8 S 22.6 S 32.0 S 54.0 S 0.0
O 0.0 O 4.6 O 17.5 O 36.7 O 6.0
N 23.6 N 108.0 N 99.3 N 103.2 N 3.5
D 200.7 D 102.7 D 109..0 D 162.0 D 156.8
Total 906.6 Total 914.5 Total 982.7 Total 969.7 Total 552.5 Fonte: Serviço Distrital de Actividades Económicas.
O distrito oferece condições óptimas para as culturas tropicais de sequeiro, o cume das
precipitais acontece no mês de Março e nesse tempo as deslocações para o campo são difíceis.
O Distrito não regista temperaturas mínimas. O mês de Setembro é o mais quente do ano.
1.2.5. RELEVO
O tipo de relevo predominante no distrito de Eráti é planalto, havendo nalgumas regiões
planícies. As formações montanhosas mais importantes são:
Os Montes Eráti, com 1.252 metros de altitude. Que se situa no Posto Administrativo de
Namirôa à 70 km da sede do Distrito assim como Chacas e Chihové.
Mejuco e Nimuemue no Posto Administrativo Alua
Existem pequenas formações montanhosas que são: Impoge, Riane, M`pomoa, Nihuluma,
Intopa, Navaia, Nihulua, Ampálué, Makalaze , Miruto, Napala, Navaca, Cipalawe e Muiua
no Posto Administrativo de Namapa sede.
14
Monte Eráti, a esquerda, e Riane a directa, distam 75km e 80Km da vila-sede-distrital, respectivamente: locais
sagrados do Distrito de Eráti. Cidadãos de vários pontos do país e estrangeiros visitam estes montes para práticas
de culto, contactos os antepassados e cura de enfermidades diversas.
1.3. RECURSOS NATURAIS
1.3.1. Recursos hídricos
Eráti é atravessado por rios de uma importância sócio - económica como a prática de agricultura
e pesca artesanal. Destacam-se os rios Lúrio e Mecubúri. No seu interior sulcam alguns rios de
importância local destacando-se os rios Muchequeche 1 e 2, Namapa, Muache, Municua,
Nihequehi, Cutua, Nacolola, Muethe, Nahopa, Muerethe, Mutiki, Maka, M´papika, Namigonha,
Rururio, Munequele, Nanui, Nassetje, Maratha, Kulue, Thumari e Mutina.
Os rios que sulcam neste distrito possuem um grande valor para a construção de represas para a
irrigação agrícola.
As margens destes rios oferecem boas condições para a produção de hortícolas, eles são ricos em
peixe, crocodilos e aves.
1.3.2. Vegetação e fauna bravia
Vegetação
No distrito de Eráti, predomina a floresta aberta, possuindo árvores espalhadas com uma altura
que atinge os 20 metros. O tipo de capim que se encontra atinge 3 metros de altura.
Existem diferentes tipos de formações vegetais, nomeadamente:
Floresta baixa aberta;
Matagal alto;
Matagal médio;
Matagal baixa.
A seguir apresenta-se o comportamento de exploração florestal.
15
Quadro 3: Madeira
Ano Tipo de Madeira Quantidade em m³ 2002 Umbila e jambire 74,483
2003 Umbila e jambire 98,680
2004 Umbila e jambire 100,500
2005 Umbila e jambire 687,943
2006 Umbila e jambire 765,560
2007 Umbila e jambire 746,19
2008 Chanfuta, umbila jambire, pau-rosa e outras espécies
(previsão)
3.970
Fauna
Existem variadas espécies de animais destacando-se os leões, leopardo, palave, inhala, piva,
etata, zebra e outros pequenos antilopes tais como gazela, cabrito do mato, impala, macacos,
javalis etc.
Estes tipos de animais encontram-se frequentemente nas florestas interiores de Alua, Odinepa,
Mirrote e Namirôa.
1.4. MEIO AMBIENTE
O meio ambiente em Eráti anda degradado desde os problemas de erosão hídrica e queimadas
descontroladas. Em Namapa sede se não for feito um trabalho, algumas vias da Vila ficarão
interrompidas ou vão desaparecer incluído alguns estabelecimentos comerciais.
Entretanto existem algumas zonas residenciais com problemas sérios de erosão hídrica como são
os casos dos bairros de: Muanona, Nanhoto, Mualangonha, Namige, Bairro Cimento, o Retiro,
Nametil, Chuvar, Fabrica, Nacucha e Mualanthai.
As queimadas descontroladas constituem um grande atentado a biodiversidade, pois que
anualmente devastam grandes áreas perigando culturas como cajueiros e outros bens.
1.5. GEOLOGIA, SOLOS E SUA CARACTERIZAÇÂO (Terra ou solos)
1.5.1. Geologia
O distrito possui rochas de origem metamórficas, aquelas cuja natureza permite a acção dos
agentes erosivos, com maior predominância em Muanona, Nanhoto, mualangonha, Namige e
Mualanthai.
Os solos de Eráti geralmente são arenosos, fraco arenoso e argilosos. Porem, existe terras férteis
muito elevadas com menos baixas para produção de arroz.
1.5.2. Recursos Minerais
O distrito é rico em minérios. Podem-se encontrar pedras semi-preciosas e preciosas. O tipo das
pedras são: Águas marinhas, turmalinas, rubis e granadas em Ualala no Posto Administrativo de
Alua e Mirrote e chacas no Posto Administrativo de Namirrôa. Para além das pedras semi-
preciosas existe outros minérios como marskite, radioactivos e micas.
Existe cal no monte Mitanda e Mirrote no Posto Administrativo de Namiroa.
16
Existe também ferro no monte Ampalue no Posto Administrativo Namapa sede.
Estes minérios explorados poderiam ser uma atracção aos financiadores e fonte de receitas
para o Distrito.
Para informacoes detalhadas, pode-se contactar aos SDAE de Erati e/ou confirmar na DPRM.
1.6. POPULAÇÃO
A população de Eráti está distribuída de forma desigual nos Postos Administrativos, podendo-se
ver que o mais é o de Namapa, onde se localiza a sede do distrito. Este povoamento deve-se a
existência de muitas infra-estruturas sociais em relação aos outros e possui uma fábrica de
descaroçamento do algodão, o que constitui fonte de emprego.
Segundo os Dados parciais do censo de 2007 o distrito possui uma população estimada em
259.660 habitantes. Não existem dados por Localidades porque ainda não se fez a divulgação dos
resultados definitivo do CENSO 2007.
QUADRO 4: Distribuição da população por postos administrativos
Posto Administrativo Área População Densidade
Populacional Sede. 1521 111.329 habitantes 57,98
Alua. 1979 88.218 habitantes 36,21
Namirôa. 2171 km2 57.177 habitantes 23,20
Total do distrito 5671 Km2 256.700 Habitantes 45,26 habitantes/km2
Fonte: Dados do censo populacional e habitacional de 2007
1.6.1 ORIGEM
Aspectos socioculturais do distrito de Eráti
Os habitantes de Eráti são falantes da língua Emacua, e encontra-se distribuída por diferentes
grupos étnicos ligados entre si por laços históricos familiares. Em termos de clãs encontramos:
Lapones, Maveles, Mulimas, Mirasses, Males, Seledjes, Lucasses, Iajes, Mithomane, Econis,
Amaridji e outros.
A liderança da população é feita pelos Lapones, Mirasses e Mulimas e o poder familiar é
materlinear.
Segundo contam as pessoas mais idosas desta região, Eráti foi habitado por vários grupos étnicos
e sub tribos alguns dos quais falando línguas maternas diferentes. Sabe-se que nos tempos
remotos as populações da Etnia “Lapone”, vivendo na área do Monte Eráti reuniram os seus
Mahumos com o objectivo de eleger o seu chefe máximo. Como resultado foi eleito o Comala
para o cargo de chefe do Eráti.
Numa determinada altura a tribo Eráti chefiada por Comala foi invadida por guerreiros vindos da
zona do Niassa, conhecida por Maravi tendo derrotado o Comala e refugiou-se no monte Niuaro.
Em Niuaro, o Comala, escolheu e orientou o seu sobrinho Namiquela para procurar boas terras
ao longo do rio Lúrio, enquanto o Comala dirigia-se ao longo do rio Mecubúri também com a
mesma finalidade. Hoje o Comala ocupa as áreas de Alua e Namapa.
Existem no distrito lugares históricos como por exemplo o local onde se deu a batalha entre
Alemães e Chacas uma tribo oriunda de Cabo Delgado no tempo da emigração dos povos tendo
17
se fixado junto da cadeia Chacas actual área de Mirrote, no Posto Administrativo de Namiroa, e
fala Emacua.
Metho- ocupa quase toda área da localidade de Muanona no Posto Administrativo de Namiroa,
ao sul do distrito, falam Emacua e metho.
Maraves- enraizaram-se na área de 25 de Junho em Muhula, Naphalavi, Mulupelo e Naphaco
falam T`nhanja e Emacua.
Os Lapones, Mulimas, Mirasses, Males, Seledges e outros são grupos étnicos que habitam a
zona de Namapa e o mais predominante são Lapones tribo de Comala.
Regedorias
Quadro 5: Autoridade Comunitária no Distrito de Eráti
Posto Administrativo
Localidades
Nº Líderes comunitários
Total
1º
Escalão
2ºEscalão 3º Escalão
Namapa Namapa-Sede 6 18 - 24
Odinepa 7 28 - 35
-
Alua Alua- Sede 15 45 - 60
Samora Machel 2 12 - 14
-
Namiroa Namiroa Sede 9 18 - 27
Muanona 7 22 - 29
Total 46 143 - 189 Fonte: Secretaria Distrital
Sendo o distrito de linhagem matrilinear, não há presença de apuiamuene.
Quadro 6: População Projectada de 1997 à 2006
Posto Administrativo Área População Densidade
Populacional Posto administrativo Sede. 1521 88197 habitantes 57,98
Posto administrativo Alua. 1979 71664 habitantes 36,21
Posto administrativo Namiroa. 2171 km2 50378 habitantes 23,20
Total do distrito 5671 Km2 210.239 Habitantes 37,07 habitantes/km2
Fonte: SD de Eráti
Usos e Costumes
Um dos cometimentos mais caracteristicos do distrito é a prática dos ritos de iniciação que
marcam, culturalmente, a maturação dos jovens de ambos sexos e a sua passagem para a fase
adulta.
As mulheres apresentam tatuagens nas coxas, no ventre e debaixo do queixo, uma pratica que
nos últimos tempos vem perdendo espaço.
Em termos de danças, são praticadas danças para a diversão, para exprimir sentimentos ou
alegria como são os casos de Masseve, Cilima, N`thoga, Nicuenze, Orethe, M´rohola, Tufo,
Soqueia, N´zope, N´siripuiti e Marimba e as que exprimem tristeza são a Viela, Chitati, Miyoyo
e Eyotho.
18
Religiões
Em termos de cultos são praticados cultos de diversas naturezas e as religiões mais professadas
são a Católica, Muçulmana. Também se pra a religião natural e ou tradicional de Eráti.
1.7. DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Eráti dispõe de enormes potencialidades economicas que compreendem uma vasta extensão de
terras aráveis para o plantio de ervas medicinais, produção de culturas milho, mandioca, mapira,
castanha de cajú, algodão, gergelim, tabaco, arroz, feijões, batata-doce, amendoim.
Para além da produção agrícola, Eráti detém um forte potencial na actividade turística de
character antripologico e cultural. O distrito possui também um enorme potencial na práctica da
medicina natural sendo referência a nivel provincial, regional e nacional.
O Serviço Distrital de Actividades Económicas, conta com 16 funcionários sendo 5 Técnicos
Profissionais Agro-pecuários, 6 Assistentes Técnicos Agro-pecuários, 4 Auxiliares
Administrativos, 1 Agente de Serviços.
1.7.1. Identificacao de Potencialidades do distrito
O quadro que se segue mostra as potencialidades de produção, cuja dimensão foi estimada com
base na área arável total de 250.000 ha, desses estão em exploração 156.772 hectares.
Quadro 8: Principais potencialidades
Distrito de: Eráti
POTENCIALIDADES
Potencialidades Unidade de Potencial
(Quantidades)
1 2 3
Milho Ton
38.300
Mandioca Ton 382.000
Algodão Ton (a)
Jorge Colola e sua esposa Maria Salama no seu campo de cultivo familiar em Namirôa.
O Milho Eráti: O mais saboroso de Nampula. Vector de Desenvolvimento Económico Local.
19
Tabaco Ton (a)
Girassol Ton (a)
Castanha de Caju Ton (a)
Mapira Ton (a)
Feijões Ton (a)
Arroz Ton (a)
Amendoim Ton (a)
Mexoera Ton (a)
Gergelim Ton (a)
Horticulas Ton (a)
Batata Ton (a)
Gado Bovino Cabecas (a)
Gado caprino Cabecas (a)
Suino Cabeças 10.000
Medicina Natural Consultas 9.000
Turismo Antropológico Camas 100
(a) Por dimensionar
Fonte: Relatórios Anuais de Balanço do PESOD 2005 a 2009; GTS-DEL
Agricultura
A agricultura é actividade principal da população de Eráti, o distrito possui uma área agrícola
total de 250.000 ha, desses estão em exploração 156.772 ha praticando a agricultura de sequeiro.
O maior fornecedor de produtos agrícolas é o sector familiar, que produz para a subsistência
familiar. Em termos de culturas praticadas podemos encontrar:
Culturas de rendimento1
Milho, Mandioca, Castanha de cajú, algodão, gergelim, Girassol e tabaco.
Pela pertinência do mercado no distrito, neste documento foram elaboradas as cadeias de valor
de milho e mandioca. As restantes culturas poderão ser elaboradas suas respectivas cadeias de
valor através do CTD, em funçao da demanda do mercado.
Culturas alimentares
Milho, mapira, arroz, mandioca, Feijões, batata-doce e amendoim.
No concernente ao sector de caju, o distrito conta com um supervisor da área que tem
coordenado as acções tendentes a melhoria dos níveis de produção de castanha de caju. Das
actividades feitas destacam-se a limpeza das plantas e o tratamento químico das mesmas. Para a
Campanha agrícola 2007/2008 planificaram-se a limpeza e tratamento de 231.496 plantas tendo
1 No presente documento as culturas de Milho e mandioca também se consideram de rendimento porque constituem fontes de criacçao de riqueza além de serem culturas alimentares.
20
sido realizado 266.994 que beneficiaram 5.809 pessoas das quais 1.85 foram mulheres. O
desempenho da presente campanha foi de 101,82%.
O distrito conta com uma Fábrica de descaroçamento de algodão caroço pertencente a Empresa
Plexus. Ela usa a matéria prima produzida em Eráti e nos distritos vizinhos da Província de Cabo
Delgado, como são os casos de Chiúre. Desta maneira vê-se que em termos de Indústria de
grande escala existem poucas no distrito. Porém, apesar de a cultura algodão ter sido um sucesso
na presente campanha, é fundamental frisar que esta cultura está sendo abandonada pelos
produtores devido o preço reduzido no mercado, pautando os mesmos por outros produtos de
renda como é o caso de gergelim.
Pecuária
O Sector carece de um técnico especialidades para o distrito, deixando assim de ser executadas
as actividades com expansionistas da zona fazendo vacinações de Newcastle, desparasitação,
anti-raiva e banhos dos animais como no caso de gado bovino.
Fomento de gado bovino, Namiroa, 75km da vila sede distrital
NB: Registou-se epidemia na parte das aves e no suíno. Contudo, devido o financiamento no
âmbito dos 7.000.000,00mt algumas associações foram beneficiadas com gado bovino para
tracção animal e fomento de pecuário em 2007 o que aumentou significativamente o efectivo.
Piscicultura
No âmbito da aplicação da experiência do Vietname trazida pelo Exmo Senhor Administrador
do distrito á quando da sua visita aquele Pais, 2 tanques piscícolas estão em processo de
construção, integrando criação de animais de pequena espécie tais como patos, coelhos cabritos e
porcos, cujos excrementos servirão para alimentação do peixe, para o seu rápido crescimento.
Este excremento é também usado como fertilizantes nas machambas de produção de horticolas e
fruteiras.
1.7.2 Evolução da produção (2005/2009)
Nesta secção, faz-se a análise da evolução da produção durante o quinquénio 2005/2009. A
análise deste período deverá ajudar a identificar os principais factores de sucesso e de insucesso.
Como já foi referido, o sector agrário é o que mais caracteriza a economia deste Distrito. Desta
forma, a informação contida nas linhas que se seguem incide sobremaneira neste sector.
21
Quadro 9: Diagnóstico Periodo 2005/2009 – Deve-se colocar no diagnostico lá na introdução
DIAGNÓSTICO Produção Periodo 2005/2009
Produtos Unidade
de
Medida
Produção 2005 a 2009
2005 2006 2007 2008 2009
1 2 3 4 5 6 7 Milho Tn 15,672 15,984 12,615 13,240 19.150
Mandioca Tn 211,000 182,092 237,118 249,780 212,810 Algodão Tn 4.920 5.200 4.700 5.000 5.800 Tabaco Tn a) a) a) a) a) Girassol Tn 330 270 a) a) a) Caju Tn 971.282 5.931.358 417.020 424.520 424.520 Mapira Tn 1.068 12.000 10.723 12.000 10.723
Feijões Tn 3,995 2,698 7,390 8,300 8,800
Arroz Tn 2.668 1.751 2.800 1.751 2.800
Amendo Tn 4.675 3.397 8.468 3.397 8.468
Mexoera Tn 650 700 790 690 800.30 Gergelim Tn 1.800 675 5.965 5.965 6.300 Horticulas Tn 150 72 90 140 180 Batata Tn 600 400 150 200 300 Gado Bovino Tn 35 36 121 180 180 Gado caprino Tn 19.966 19.974 19.958 19.958 19.958 Suino Tn 21.396 21.404 18.000 18.011 18.011
Medicina Natural Consultas a) a) a) a) 3.000
Turismo Camas 5 5 10 18 18 Fonte: SDAE
O quadro de diagnóstico, mostra a evolução histórica da produção, em particular, do Milho e
Mandioca no quinquénio 2005 a 2009. Pode-se depreender que a produção do Milho a evolução
deste período foi irregular, porque a tendência em geral foi de crescimento, mais no ano 2007 a
produção decresceu por razoes. A produção da Mandioca tem um similar comportamento, a
produção decresce de 211.000 Tn no ano 2005 a 182.092 Tn no ano 2006, esta mesma situação
ocorre entre nos anos 2008 e 2009 a produção baixa de 249.780 Tn no ano 2008 a 212.810Tn no
ano 2009 basicamente por razões climátológicas.
1.7.2.1 Taxas de Crescimento Periodo 2005/2009
Quadro 10: Taxas de Crescimento da Produção Periodo 2005/2009
Produtos Crescimento Periodo 2005/2009
% Media
2006/2005 2007/2006 2008/2007 2009/2008
8 9 10 11 12 13 Milho 2.0% 0% 5.0% 4.6% 7,6%
Mandioca -13.7% 30.2% 5.3% -14.8% 7,2%
Algodão 5.7% -9.6% 6.4% 16.0% 4.6%
Tabaco a) a) a) a) a)
Girassol -18.2% 11.1% 26.7% 31.6% 12.8%
Caju 510.7% -100.0% 1.8% 0.0% 103.1%
Mapira 1023.6% -10.6% -6.7% 27.2% 258.4%
Feijões -32.5% 17.4% 12.0% 6.0% 0.7%
Arroz -34.4% 59.9% -37.5% 59.9% 12.0%
Amendo -27.3% 149.3% -59.9% 149.3% 52.8%
Mexoera 7.7% 12.9% -12.7% 16.0% 6.0%
Gergelim -62.5% 783.7% 0.0% 5.6% 181.7%
Horticulas -52.0% 25.0% 55.6% 28.6% 14.3%
Batata -33.3% -62.5% 33.3% 50.0% -3.1%
Gado Bovino 2.9% 236.1% 48.8% 0.0% 71.9%
22
Gado caprino 0.0% -0.1% 0.0% 0.0% 0.0%
Suino 0.0% -15.9% 0.1% 0.0% -4.0%
Medicina Natural a) a) a) a) a)
Turismo 0 100 80 0 60%
Fonte: CTD/GTD-DEL
O quadro de taxa de crescimento, mostra a iiregularidade das taxas de crescimento no período
histórico 2005/2009, estas taxas negativas se devem as caídas da producao nos anos 2005 a 2006
e do ano 2008 a 2009.
Gráficos do Diagnóstico
23
24
1.7.3 INFRA-ESTRUTURAS ECONÓMICAS
No distrito funciona o Serviço Distrital de Planeamento e Infra-estruturas que dirige todo
processo de construções ligado a água, Saneamento e construção civil.
Estradas e Pontes
A maior parte das vias de acesso do Distrito é muito precária pois as mesmas só são transitáveis
na época seca. As regionais enfrentam o mesmo problema o que muitas das vezes impossibilita a
comunicação com os distritos vizinhos como é o caso do distrito de Memba.
A comunicação duma zona para outra é feita por meio dos vulgos “chapas 100” só para as sedes
dos Postos Administrativos. Para as localidades e outros aglomerados populacionais não existe
transporte. Dentro do Distrito não existe um transporte público a operar. Os operadores que aqui
funcionam da cidade de Nampula e da Província de Cabo Delgado.
Quadro 11: principais Estradas Estrada Exten-
São
/km/
Troço Situação
Transitável
/Km/
Intransitável
/Km/
Nº 50 Rio Mecuburi/ Rio Lurio 50 33
R 35 Namapa/Odinepa 8 27
NC 70 Namapa-Namiroa 25 45
NC 65 Alua-Namiroa - 65
NC 20 Odinepa/Kudua - 20
NC 30 Agost.Neto/Muanona 10 20
25
NC 40 Nampeue/ Cava 10 30
NC 60 Alua/Odinepa - 60
NC 20 Namiroa/Napaco 15 5
NC 30 Namiroa/Nampuethe 25 5
NC 12 Alua/Mazua 12 0
Total ---------- ------------------------- 155 310 Fonte: SDPIE
Cerca de 80% (259Km) de troço não transitável dificulta a ligação entre os pontos estratégicos
de podução e comercialização dos vectores de desenvolvimento económico local do distrito,
nomeadamente: milho, mandioca, medicina natural, bem como a prática do turismo
antropológico e cultural.
Quadro 12: pontes de betão
Nº de Ordem Ponte Rio 1 Ponte sobre o rio Mecubúri
2 Ponte sobre o rio Mecutuzi
3 Ponte sobre o rio Nihequehi
4 Ponte sobre o rio Nicuabe
5 Ponte sobre o rio Namapa
6 Ponte sobre o rio Lúrio
7 Ponte sobre o rio Mussequesse 1e 2
8 Ponte sobre o rio Nacolola
9 Ponte sobre o rio Muethe
10 Ponte sobre o rio Nahopa
11 Ponte sobre o rio Muerete
12 Ponte sobre o rio Municua
13 Ponte sobre o rio Muache 1 e 2
14 Ponte sobre o rio M´papika
15 Ponte sobre o rio Naculue
16 Ponte sobre o rio Namitaca
17 Ponte sobre o rio M´piquirea Fonte. SDPIE
NB: No Distrito não existe pontes metálicas
Estrada Namapa-Odinepa 35Km Estrada Namapa-Cidade de Nampula 280Km
1.7.4. COMÉRCIO
A maior parte da população do distrito, sobretudo a dos Postos Administrativos, é abastecida por produtos da primeira necessidade pelos comerciantes informais, sem estes, a situação seria difícil nas zonas rurais. Esta situação é motivada pela descapitalização dos comerciantes e a degradação dos edifícios comerciais.
26
Comércio Formal
O sector comercial formal funciona na sede do distrito, dos Postos Administrativos e Localidades e em algumas comunidades. Muitos estabelecimentos comerciais foram destruídos durante os conflitos e os seus proprietários não dispõem de fundos para a recuperação das suas unidades comerciais.
Comércio Informal A maior parte da população do distrito, sobretudo as das zonas mais recônditas, são abastecidas por comerciantes informais que com menores valores monetários de investimento conseguem dar resposta as necessidades da população, sobre tudo em produtos de primeira necessidade.
Quadro 13: Situação dos estabelecimentos comerciais (2004-2008)
Posto
Administrativo
Estabelecimentos comerciais
Total Em
Funcionamento
Encerrados Destruídas
Alua 17 11 4 2
Namapa 17 15 0 3
Namiroa 8 2 0 1
Total 42 28 4 6 Fonte:SDAE
Quadro 14: lojas existentes 2004/2008
N/O NOME DO INQUILINO TIPO DE
IMÓVEL
TIPO DE
ACTIVIDADE LOCALIZAÇÃO
ESTADO
FÍSICO
01 Rafique Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
02 Taibo Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
03 Assanali Rajabali Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
04 Nampahia Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
05 Ramuju de Andrade Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
06 Gordhandas Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
07 Cogena Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
08 AGT Gani Comercial Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
09 Sardana Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
10 Estabelecimento C. Acha ( JFS) Comercio C/habitação Posto de Namapa- sede Bom
11 Casa Salvador Comercio S/habitação Posto de Namapa- sede Bom
12 Humberto Mussa Comercio S/habitação Posto de Namapa- sede Bom
13 Assane Nanvela Comercio S/habitação Posto de Alua Bom
14 Carida Nafasse Comercio S/habitação Posto de Namiroa Bom
15 Ferreira Comercio S/habitação Posto de Namiroa Bom
16 Cassimo Comercio S/habitação Mirrote Mau Fonte: SDAE
Fig.6-Barraca de venda de aparelhagem, Namapa Barraca de Nampeue-Posto Administ. de Alua
27
1.7.5. Indústria
Para além das pequenas indústrias como moageiras e carpintarias, o distrito conta apenas com
uma fábrica de descaroçamento de algodão propriedade da Plexus, que fomenta a cultura de
algodão no Distrito assim como em alguns distritos da Província de Cabo Delgado.
Quadro 15: Distribuição da Rede Industrial Posto
Administrativo
Tipo de
Indústria
Localização Número de
Trabalhadores
Total por Posto
Administrativo
Namapa- Sede Algodoeira
(Plexus)
Namapa-Sede 120 1
Moageiras Namapa-Sede 125 25
Carpintarias Namapa-Sede 128 32
Alua Moageiras 90 18
Carpintarias 100 25
Namiroa Moageiras 25 5
Carpintarias 80 20
Total 668 126
Moageira da Associação do Bairro de Naparari-Odinepa, financiamento do FDD
1.7.6. Mercados
O distrito possui 2 mercados (central) de construção com material convencional nos Postos
Administrativos de Alua e Namapa-sede. Em outros pontos do Distrito a actividade comercial é
feita em mercados construídos com material precário vulgo Barracas. Estes mercados, mesmos
os entrais acima citados, não sem encontram bem organizados e não tem um sistema de
saneamento.
Mercado de Nampeuè no Posto Administrativo de Alua e mercado de Namiroa (apoiado pelo ART-PAPDEL)
1.7.7. Turismo
Eráti é potencialmente rico em potencialidades turisticas como as cascatas do Rio Lúrio, o monte Eráti
bem como Riane, Cascatas do Rio Lurio, Lagoa Niveta, Monte Chiri, Rio subterrâneo, Cavernas
Tikiniha, a história do povo de Eráti incluindo os seus hábitos e costumes.
28
Apesar do distrito não possuir informação sobre o número de turistas que visitaram (de carácter
antropológico e cultural) nos últimos 5 anos estas potencialidades, há informações de existência
de pessoas que desde Maputo e até fora do país que visitam os seguintes atractivos pela sua
dimensão antropológica e cultural.
Os visitantes que vão a Cabo Delgado provenientes de Nampula, aproveitam visitar a nossa
riqueza antropológica e cultural por isso aconselhamos a todos outros turistas a fazerem reservas
alimentares e de hospedagem nos complexos Fole e Cahora Bassa é nossa, Bar Delicias para
gozarem o nosso encanto turístico.
Quadro 16: Bares-restaurantes
Fonte: SDAE
1.7.8. ENERGIA
O distrito possui a energia eléctrica da rede nacional (Cahora Bassa) com capacidade para
abastecer industrias de pequena, media e grande dimensão. A tempo era alimentado por um
grupo gerador que se encontra avariado a mais de 3 anos cuja reparação ultrapassa as
capacidades do Distrito. De momento, algumas instituições públicas e privadas incluindo
cidadãos usam a energia de pequenos geradores particulares.
O Distrito possui uma bomba de combistivel de referencia nacional, instalado nas bermas da
estrada nacional que liga as Cidades de Nampula e Cabo Delgado bem como vários outros
Distritos.
Posto
Administrativo
Bares-Restaurantes
Em
Funcionamento
Encerrados Total
Alua 1 - 1
Namapa-Sede 3 - 3
Namiroa 0 2 0
Total 4 2 4
Complexo Folha, Vila sede de Namapa: temos 3 quartos casis, 5 solteiros, um bar para refeições e bebidas. Contacto: 824193938
Complexo Cahora bassa é nossa, Vila sede de Namapa : temos 4 quartos casais, 2 quartos especiais com casas de banho privativo, 10 quartos solteiros. Contacto: 826858500
29
1.7.9. TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO
Transportes
Nesta área importa referir, como acima se fez alusão, que a população utiliza o transporte
privado vulgarmente denominado por “Chapa 100”, cujos proprietários são provenientes e
residentes nas cidades de Nampula, Nacala-Porto e Província de Cabo-Degado. Estes transportes
apenas favorecem os residentes da vila sede de Namapa, pois estes não permitem a ligação com
os restantes pontos do Distrito.
Telecomunicações
O distrito se beneficia de duas redes de comunicação.
As Telecomunicações de Moçambique (TDM), empresa de telefonia fixa, permitem o contacto a
partir da sede do Distrito com outros pontos do País e do Mundo.
Na Vila sede, existe uma cabine pública assim como algumas ligações a uma ONG e a um
privado que operam no Distrito que permite a ligação com o resto do mundo através do fax e
Internet.
Em existem uma outra cabine pública situadas no Posto Administrativo de Alua mas que se
encontra inoperacional a mais de um ano.
Por outro lado, existe a telefonia móvel pertencente a operadora mcel que montou três antenas
que permitem o contacto com o resto do mundo, sendo 1 na Sede do Distrito e duas no Posto
administrativo de Alua em. É de referir a mcel ópera no Distrito desde o ano de 2006.
Existem ainda no distrito um órgão de comunicação que é a Rádio Comunitária Local, que tem um raio de
cobertura de 70 km e abrange os Postos administrativos de Nampa e Alua e as Localidades de Samora
Machel, Odinepa e outras comunidades.
É fundamental referir que o Posto Administrativo de Namirôa não se beneficia do sinal de telefonia fixa,
telefonia móvel nem da Rádio Comunitária Local.
No Distrito foi montado na vila sede, um micro sistema de televisão de Moçambique com um
raio de 7km. O sistema beneficia aos residentes da Vila de Namapa.
a) Rádios transmissores/Receptores
Fora meios de comunicação acima citados, existem no distrito rádios de comunicação em
algumas instituições tais como: Administração do Distrito, Comando da PRM, SDAE, Hospital
Rural de Namapa, Centros de Saúde (Mirrote, Alua, Kudua, Samora Machel, Odinepa,
Muanona), Comité Distrital do Partido Frelimo, Postos Administrativos de Alua e Namirôa,
Localidade de Muanona assim como a Fábrica de algodão Plexus.
b) Correios
Existe uma estação Postal dos Correios de Moçambique em funcionamento, embora com
algumas dificuldades que são de âmbito Provincial senão Nacional, isto por causa da
modernização da comunicação por meio de correios electrónicos, fax, correio electrónico entre
outros.
30
1.8. DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO
1.8.1. EDUCAÇÃO
Rede Escolar
A rede escolar no distrito de Eráti compreende 122 escolas sendo 98 do EP1, 22 EPC (1ª - 7ª
classe) e 2 do Ensino Secundário geral sendo uma em Namapa que lecciona até a 12ª classe e a
de e Mirrote que lecciona até a 10ª classe.
Quadro 17: Estabelecimentos de ensino por Posto Administrativo Posto
Adm.
N.º ZIP N.º Escolas / Niveis de Ensino
EP1 EP2 ESG I ESG II Centro
Aera
Total
2004 2008 2004 2008 2004 2008 2004 2008 2004 2008 2004 2008 2004 2008
Namapa-
Sede
6 7 40 36 2 9 1 1 - 1 55 79 104 133
Alua 6 6 45 41 1 8 - - - - 52 80 104 135
Namiroa 4 4 22 21 2 5 - - - - 22 28 50 58
Total 16 17 107 98 5 22 1 1 - 1 129 187 258 326
Quadro 18: Escolas Primárias do segundo grau 2003 e 2008
Dados em
análise
ANOS
2003 2004 2005 2006 2007 2008
M HM M HM M HM M HM M HM M HM
Alunos 3/ 3 428 2.090 565 2.438 973 3.152 928 3.553 1.265 4.558 1.636 5.626
Alunos fim
do ano 372 1.959 538 2.364 704 2.897 822 3.224 1.137 4.095 - -
Alunos
aprovados 363 1.783 519 2.341 668 2.733 737 2.841 1.029 3.607 - --
Nº de
Turmas - 41 - 46 - 60 - 67 - 80 - 102
Nº
Professores - 45 5 55 7 70 11 84 10 93 17 139
Fonte: SDEJT
Classes Ano Posto Administrativo Total
Namapa-
Sede
Alua Namiroa -
1/5ª 2003 13.158 12.205 6.048 31.411
2004 13.897 13.186 6.427 33.510
2005 14.093 16.531 8.090 38.714
2006 14.478 17.740 8.232 40.442
2007 16.387 19.680 9.493 45.560
2008 20.542 22.640 10.342 53.524
Fonte. SDEJT
Classes Ano Posto Administrativo Total
Namapa-
Sede Alua Namiroa -
6/7ª 2003 951 736 403 2.090
2004 1.223 877 338 2.438
2005 1.554 1.083 515 3.152
2006 1.698 1.301 554 3.553
2007 2.122 1.536 636 4.294
2008 2.596 2.123 907 5.626
Fonte. SDEJT
31
EPCs de Namapa-Sede e CLUVI construídas com material local e pelas MERAS do Distrito
Apesar de existirem duas escolas do ESG, o distrito clama por um a escola secundária geral de
raiz que integra o respectivo centro internato.
Quadro 19: Professores Existentes, entre 2004 a 2008 no EP1 EP1 Posto
Administrativo
Professores
Homens Mulheres Total
2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008
Namapa-Sede 174 186 176 211 182 29 30 27 46 46 203 216 203 257 228
Alua 152 162 165 182 132 9 13 10 19 43 161 175 175 201 175
Namiroa 71 66 62 83 69 1 0 1 3 9 72 66 63 86 78
Total 397 414 403 476 383 39 43 38 68 98 436 457 441 544 481
Fonte: SDEJT
Quadro 20: professores existentes entre 2004-2008 no EP2 EP2 Posto
Administrativo
Professores
Homens Mulheres Total
2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008
Namapa-sede 23 32 32 83 53 4 5 10 3 13 27 37 42 86 66
Alua 14 18 28 37 49 0 2 1 4 3 14 20 29 41 52
Namiroa 13 13 13 14 22 1 0 0 0 1 14 13 13 14 23
Total 50 63 73 134 124 5 7 11 7 17 105 70 84 141 141
Fonte: SDEJT
Quadro 21: Professores Existentes entre 2004-2008 no ESG ESG Posto
Administrati
vo
Professores
Homens Mulheres Total
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
4
200
5
200
6
2007 2008
Namapa-sede 29 24 48 28 31 1 1 2 2 4 30 25 50 30 35
Alua - - - - - - - - - - - - - - -
Namiroa - - - 10 10 - - - 1 1 - 10 11 11
Total 29 24 48 38 41 1 1 2 3 5 30 25 60 41 46
Alfabetização e Educação de Adultos
O sector de Educação tem levado a cabo nos últimos anos a educação funcional para os adultos
como forma de redução do índice do analfabetismo e consequentemente reduzir a pobreza
absoluta. Nesta ordem podemos ver o quadro que se segue.
32
Quadro 22: Aproveitamento Pedagógico global do EP1 entre 2004 a 2008
Ano ALUNOS %Situação Positiva
Chegado Fim Aprovados
M HM M HM M HM
2003 10.796 28.944 7.418 20.968 69 72
2004 11.939 31.125 9.077 24.443 76 79
2005 14.558 36.980 13.600 34.892 93 94
2006 15.970 39.644 15.037 37.507 94 95
2007 18.559 44.884 17.848 43.056 96 96
2008
Fonte: SDEJT
Quadro 23: Aproveitamento Pedagógico global do EP2 entre 2003 a 2008 Ano Alunos % Situação Positiva
Chegado Fim Aprovados
M HM M HM M HM
2003 379 1.932 205 1.202 54 62
2004 534 2.353 379 1.733 71 76
2005 704 2.897 688 2.733 95 94
2006 822 3.224 737 2.841 90 88
2007 1.137 4.095 1.029 3.697 81 81
2008
Fonte: SDEJT
Quadro 24: Aproveitamento global do ESG1 entre 2003a 2008 Ano Alunos %situação positiva
Chegado Fim Aprovados
M HM M HM M HM
2003 184 1.043 108 576 59 55
2004 214 1.217 152 780 71 64
2005 248 1.228 243 936 98 76
2006 429 1.875 343 1.501 79 80
2007 543 2.289 373 1.778 69 78
2008 Fonte. SDEJT
Quadro 25: Aproveitamento Pedagógico global AEA entre 2003 a 2008 Ano Alunos %situação positiva
Chegado Fim Aprovados
M HM M HM M HM
2003 562 3.262 451 2.871 80 88
2004 1.458 3.334 1.033 2.454 71 74
2005 4.292 9.336 3.085 7.036 72 76
2006 4.853 1.0375 3.896 8.502 80 82
2007 4.862 9.412 4.101 8.092 84 86
2008
Fonte: SDEJT
Quadro26: rede escolar em 2008 EP1 Posto
Administra
tivo
Número de salas de aulas
Construídas de material local Construídas de material
convencional
Total
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
Namapa-Sede 210 251 297 362 586 7 8 7 8 7 217 259 304 380 593
Alua 230 290 310 373 638 10 4 5 4 4 240 294 315 377 642
Namiroa 120 184 270 280 489 2 - 8 4 8 122 184 278 284 497
33
Posto
Administrativo
Localidades EP1 EPC- ESG ETPB AEA TOTAL
Namapa Namapa-sede 23 7 1 - 79 110
odinepa 13 2 - - 15 30
Subtotal 36 9 1 - 94 140
Alua
Alua 28 6 - - 80 114
Samora
Machel
13 2 - - 20 35
Subtotal 41 8 - - 100 149
Namiroa Namiroa-
Sede
15 5 1 - 28 49
Muanona 6 1 - - 9 16
Subtotal 21 6 1 - 37 65
Total 98 22 2 - 231 353
TECNOLOGIA
O distrito de Eráti apesar de não estar ligado a rede nacional de Cahora Bassa usufrui de algumas
tecnologias de ponta como são os casos de internet e fax que apesar de estarem ligadas apenas
duas instituições que são o Programa Saúde Eráti e as Bombas de combustível da Casa China.
As instituições públicas do distrito e a população em geral não se beneficiam destes serviços por
causa de algumas inconveniências para instalação do sistema como o caso de instalação da linha
de telefonia fixa (TDM) que os serviços não se beneficiam como também a situação de uso de
geradores que não é sustentável. Por outro lado o distrito já usa as máquinas fotocopiadoras e
todos os programas do sistema informático.
Cultura Desporto e Recreação
O sector desenvolve acções de orientação e controle dos grupos culturais, clubes de desportos
entre outros.
Existe património cultural, como são os casos de monumentos e pinturas rupestres no monte
Riane na Localidade de Odinepa, no monte Erati, no Posto Administrativo de Namiroa, há um
lugar histórico (lugar de culto) e traz profundas admirações que futuramente será um lugar
turístico, no monte Tiquiniha em Alua há um lugar histórico, em Niveta e Naparari existem uns
monumentos que representam as construções dos Postos coloniais.
Quadro 27: grupos culturais
Expressão Artística Número de grupos Número Membros Característica Canto e dança 329 330 Música e canção tradicional 2 3
Teatro 3 26
Total 3 26
Quadro 28: Evolução dos grupos culturais, Criação Artística, Promoção e Formação Artística
N/ordem Ano N. De grupos culturais % cresc. Número de
artistas
% cresc.
01 2003 - - - -
02 2004 - - - -
03 2005 - - - -
04 2006 276 20 620 35
05 2007 319 86 824 99
06 2008 325 98 830 99
Fonte:
34
Quadro29: Monumentos e Locais históricos
Posto
administrativo
Monumento Bibliotecas Centros Culturais Pinturas
Rupestres
Locais
Históricos Namapa-Sede 2 3 - - 3
Alua 3 - - 3 1
Namiroa 1 - - - 1
Total 6 3 - 3 5
Fonte: SDEJT
O distrito não possui nenhuma infra-estrutura desportiva, tendo apenas um campo de futebol 11
do Governo de distrito que não se encontra em óptimas condições para prática de futebol visto
que é arenoso, não dispõe de vedação muito menos bancadas para além de espaço muito
reduzido.
Quadro 30: Movimento de associações e clubes desportivos
N/ordem Ano Número de Clubes % Número de Atletas % 01 2003 - - - -
02 2004 - - - -
03 2005 6 0,4 150 0,4
04 2006 4 - - -
05 2007 7 4 17 4
2008 6 4 150 4
Fonte: SDEJT
Quadro 31: Movimento de associações juvenis
N/Ordem Ano Número de Associaçoes Número de Membros 01 2003 - - 02 2004 - - 03 2005 - - 04 2006 3 - 05 2007 16 - 06 2008 - Fonte:SDEJT
1.8.2 SAUDE
O sector de saúde trabalha em estreita ligação com os seus parceiros locais e tem o seu pessoal
espalhado em todas unidades sanitárias e possui Agentes Polivalentes de Saúde escolhidos pelas
comunidades. Quadro 32: Pessoal por Unidade Sanitària Número do Pessoal e Camas por Unidade
Unidade Sanitária Super Médios Básicos Elementa Agent.Ser Part.Trad Nº de
camas
SDSMAS 0 5 4 1 1 - -
HR Namapa 3 10 23 11 17 - 57
Distrital de Alua 2 4 16 7 9 - 128
C.S.Mirrote 1 1 7 7 6 - 93
CS Namiroa - - 1 1 1 - 3
CS Odinepa - - 1 2 1 - 4
CS Kudua - - 2 - - - -
P.S.Samora Machel - - 1 1 1 - 1
P.S.Nanthodge - - 1 1 1 - 1
Total 6 20 56 31 37 - 287 Fonte: Fonte: SDSMAS
35
Morbilidade
As doenças mais frequentes no distrito são:
Malária
Infecções respiratórias agudas e parasitoses
Diarreias
Tuberculose
Malnutrição.
Internamentos
Quadro 33: Movimento de Internamentos
Ano
Internamentos
HIV
Altas Óbitos Casos
2003 6.513 217 83
2004 6.832 222 86
2005 8.028 229 232
2006 8.728 251 465
2007 9.763 174 3.119
2008 12.512 246 522
TOTAL 52.376 1.339 4.507
Programa de Saúde Materno Infantil:
Os programas de saúde concentram-se especialmente nos seguintes aspectos:
Consultas pré-natais;
Assistência aos partos;
Consultas pós-parto.
Controle do crescimento e vigilância nutricional
Quadro 34: Saúde Materno Infantil
Ano
Partos
Institucionais
Partos
Não Institucionais
Planeamento
Familiar
2003 2.241 - 1.388
2004 2.314 - 1.776
2005 3.031 - 2.138
2006 2.943 - 2.748
2007 3.646 - 3.882
2008 3.748 - 3.972
Total 17.923 - 15.904
Programa Alargado de Vacinação:
Vacinação de Crianças Menores;
Vacinação de Alunos Nas Escolas;
Vacinação de Trabalhadores;
Vacinação de Mulheres Grávidas E Mulheres Em Idade Fértil
Programa de Saúde Reprodutiva.
Quadro 35: Pprograma Alargado de Vacinação
VACINAÇÔES
Ano BCG DTP VAT VAS POLIO 2003 9.593 26.132 30.219 7.720 32.263 2004 13.278 34.262 38.930 6.071 47.487 2005 13.520 35.056 47.754 10.939 44.723
36
2006 14.471 38.602 59.746 12.763 49.170 2007 17.789 34.635 51.310 11.656 52.955 2008 20.956 37.952 42.266 12.664 53.256 TOTAL 89.607 206.639 270.225 64.813 279.854
Quadro 36: Programa Alargado de Vacinação Tipo de
vacina
Previ
são
2003
Real
2003
Previ
são
2004
Real
2004
Prev
isão
2005
Real
2005
Previ
são
2006
Real
2006
Previ
são
2007
Real
2007
Previ
São
2008
Real
2008
BCG 8.651 9.314 8.694 13.018 8.73
8
3.126 8.780 14.471 8.823 16.74
8
9.369 19.13
4
VAS 8.435 7.423 8.477 8.639 8.51
8
10.620 8.561 12.764 8.602 9.977 9.135 10.68
4
DTP+HB
1ª DOSE
8.435 8.457 8.477 11.088 8.51
8
11.345 8.561 12.995 8.602 13.18
88
9.135 12.63
4
DTP+HB
3ª DOSE
8.435 6.826 8.477 8.156 8.51
8
9.024 8.561 10.535 8.602 11.24
5
9.135 10.69
4
TETANO
GRAV. 2ª
DOSE
9.733 4.471 10.86
8
7.231 10.9
22
8.220 10.975 8.446 11.02
9
9.796 11.711 8.686
TETANO
MIFs. 2ª
DOSE
53.85
3
7.192 54.12
3
12.234 50.0
22
10.147 43.682 14.140 43.89
5
14.06
4
46.609 7.552
% TQV
(DTP)
- 19% - 26% - 20% - 18.9% - 17,3
%
- 15%
% TQV
(VAS)
- 12% - 22% - 6% - 1,8% - 24,3
%
- 15%
Fonte: SDSMAS
Programa de grandes endemias:
Atenção para o tratamento e controle de lepra, tuberculose e Konzo
Combate as DTs e HIV/SIDA
Combate a malária.
Quanto as DTs e HIV/SIDA há ocorrências, nos Centros de Saúde. É de referir que o Distrito é
atravessado por uma estrada que liga as cidades de Nampula e Nacala com a cidade de Pemba
em Cabo Delgado e por ser uma estrada onde passam muitos automobilistas constitui um foco
para a propagação das DT`s e HIV/SIDA por causa do movimento dos transportadores de
mercadorias e de pessoas.
A atenção está virada no melhor tratamento das DGS e doenças oportunistas. Para uma melhor
tomada de medidas preventivas o sector está atento e a elaborar programas para a redução dessas
doenças.
Como prioridade para essa parte foi criado uma Comissão de GATV na sede do Distrito chefiado
pelo Administrador e aberto Hospital dia no Hospital Rural de Namapa.
Quadro 37: Índice de prevalência de DTS DTS SIDA
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Corrimento
Vaginal
961 1.266 1.558 1.137 1.480 1.626
Corrimento
Uretral
906 1.296 1.320 1.168 1.498 1.692
Hiv Positivo 83 86 232 465 3.119 522
37
1.8.2.1 Mulher e Acção Social
No âmbito de combate a pobreza absoluta e exclusão social, o distrito tem vindo a empreender
esforços com vista a dignificar as pessoas e assegurar a protecção e o pleno exercício dos direitos
humanos fundamentais que assistem aos vários extractos da população vulnerável.
Neste contexto, o sector da mulher e acção social tem feito grandes intervenções no sentido de
apoiar a pessoa da terceira idade e as crianças órfãs e vulneráveis.
Para melhor assistência, já foram criados e estão em funcionamento comités para a identificação
deste grupo de população assim como existe um centro nutricional que funciona em prol da
criança em situação difícil. Em paralelo tem se efectuado palestras sobre a necessidade de
planeamento familiar e a divulgação dos direitos da criança entre outros temas da actualidade.
Quadro 38: Emprego Indicador ANOS
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Mulheres Identificadas - - - - - 135.355
Mulheres Documentadas - - - - - --
Mulheres reintegradas em auto
emprego
- - - - - 5.200
Mulheres chefes de agregado
familiar
- - - - - -
Fonte. Sector da Mulher e Acção Social
Quadro 39: Programa de Reinserção e Reunificação Familiar Indicador ANOS
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Crianças Identificadas 31 43 47 53 56 82
Crianças Documentadas 54 96 171 506 879 972
Crianças reintegradas em famílias
próprias
35 42 51 58 67 123
Crianças reintegradas em famílias
substitutas
- - - - - -
Fonte. Sector da Mulher e Acção Social.
Quadro 40: Programa de Pessoa da 3ª Idade Indicador ANOS
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Idosos
Identificados
300 30 324 364 387 545
Fonte: Sector da Mulher e da Acção Social
Quadro 41: Programa de Pessoa Portadora de Deficiência Indicador Anos
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Pessoas portadoras de
deficiências identificadas
- 160 167 174 395 403
Fonte: Sector da Mulher e da Acção Social
Quadro 42: Beneficiários assistidos desde 2003 a 2008
Categoria 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Idoso 300 310 324 364 372 380
Deficientes - - - 174 395 -
38
Grávidas - - - - - -
Crianças - - - - - -
Doentes
Crónicos
- - - - - -
Mca fa - - - - - -
Total Geral 300 30 324 538 767 380
1.8.3 Água e Saneamento
Ao nível do distrito o consumo de água potável é insignificante podendo-se ver que em todo
Distrito apenas 57.000 habitantes tem acesso a água potável o que corresponde a 21,95% da
população é que consome água potável tendo em consideração que o Distrito tem uma população
estimada em 259.660 Habitantes, dados parcas do Censo 2007. Com estes dados a taxa de
cobertura de água é de 22 %. Concluindo, pode-se afirmar que cerca de 80% da população
consomem água imprópria recorrendo água dos poços tradicionais e água dos rios.
1.8.3.1 Poços e furos
Quadro 43: Poços e Furos em Funcionamento por Posto Administrativo
ANO
Posto
Administrativo de
Sede Namapa
Posto
Administrativo de
Alua
Posto
Administrativo de
Namiroa
Total
Poços Furos Poços Furos Pocos Furos Poços Furos
2003 1 1 2 1 3
2004 - 2 1 1 2
2005 5 3 1 - - 5 4
2006 6 4 6 5 2 14 9
2007 5 2 - 3 - 13 5 18
2008 - - - - - - - -
Total. 17 12 6 11 3 3 26 36
Fonte: Serviço Distrital de Planeamento Infra- Estruturas
Quadro 44: Poços e Furos Avariados por Posto Administrativo
ANO
Posto
Administrativo de
Sede Namapa
Posto
Administrativo de
Alua
Posto
Administrativo de
Namiroa
Total
Poços Furos Poços Furos Poços Furos Poços Furos
2003 7 8 7 7
2004 7 6 5 8
2005 4 2 1 1 5 3
2006 2 1 3
2007 1 19 1 19
2008 - - - - - - - -
Total 7 16 2 15 31 9 37
Fonte. SDPI
É importante frisar que a sede do Posto Administrativo de Namirôa beneficia-se de um micro-
sistema de abastecimento de água construído pelo Projecto de Água e Saneamento para Nampula
e Niassa (ASNANI). A sede do distrito possui um pequeno sistema de abastecimento de água
que por motivos de estado obsoleto da tubagem dificulta o fornecimento de água periodicamente,
visto que o mesmo carece de uma reabilitação cujos custos ultrapassam a capacidade do Distrito.
39
Comunidade de Negoro na Fonte de água local Comunidade de Udinepa no Poço de agua (impropria) local.
1.9 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)
1.9.1 Serviços do Estado
Governo Local
De acordo com o Decreto n.º 6/2006 de 12 de Abril o Governo Local funciona com 4 Serviços
Distritais nomeadamente Serviço Distrital de Planeamento e Infra-estrutura, Serviço Distrital de
Educação Juventude e Tecnologia, Serviço Distrital de Actividades Económicas e Serviço
Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social. Para além destes serviços o Governo Local funciona
em coordenação com o Gabinete do Administrador do Distrito e a Secretaria Distrital.
É fundamental frisar que desde o Inicio do ano de 2008 a Secretaria Distrital a Secretaria
Distrital se encontra desintegrada do Gabinete do Administrador.
Administração Moderna
No contexto da Administração Moderna Descentralização, Desconcentração, Participação
Comunitária e IPCC.
Outros serviços do Estado
Para além dos serviços que compõem o Governo Local, funcionam no distrito outras Instituições
Públicas como são o caso da Conservatória do Registo Civil e Notariado, Comando Distrital da
PRM, Tribunal Judicial, Cadeia Distrital assim como os Serviços de Inteligência e Segredos do
Estado (SISE).
1.9.2. Conselhos Consultivos
A Lei N.º 8/2003, de 19 de Maio e o seu Regulamento (Decreto No. 11/20095, de 10 de Junho
estabelecem que o processo de descentralização tem em vista o descongestionamento de escalão
Central e a aproximação dos Serviços públicos as populações, de modo a garantir a celeridade e
a adequação das decisões das realidades locais.
É neste âmbito que o distrito passou a ser a unidade territorial principal da organização e
funcionamento da Administração local do Estado e a base de planificação do desenvolvimento,
garantido assim, a participação activa dos cidadãos, incentivando a iniciativa local na solução
dos problemas da comunidade, aplicando os recursos a seu alcance.
40
Neste contexto, o Governo do distrito de Eráti estabeleceu um sistema de representação
Comunitária em 4 níveis que são:
I- IPCCs (Instituições Participação e Consulta Comunitária), formadas em 30 Conselhos de
Povoações com 20 membros cada.
II- CLLs (Conselhos Locais de Localidades) formados em 6 Localidades, com 20 membros
cada.
III- CLPA (Conselhos Locais dos Postos Administrativos) formados em 3 Postos, com 40
membros cada.
IV- CLD (Conselho Local Distrital) composto por 50 membros.
Os conselhos Locais foram reestruturados no mês de Junho de 2006 e funcionam regularmente a
nível do Distrito garantindo assim a participação efectiva das comunidades no processo de
tomada de decisões. Em cada conselho local é formado por uma mesa de assembleia constituído
pelo um Presidentes, um Vice- presidente e um secretário.
Nos níveis de CLPA e CLD possuem regulamentos Internos que estabelecem normas do
funcionamento dos seus órgãos.
Prevê-se no futuro próximo a criação de mais 4 Conselhos Locais de Localidade com a criação
das Localidades de Meliva, Necoro, Nahopa e Mirrote em 2009 e a criação de mais um Conselho
Local de Posto Administrativo com a ascensão da Localidade de Odinepa a Posto
Administrativo. Assim o Distrito passará a contar com 6 Conselhos de Localidade e 4 de Posto
Administrativo.
Capacitação dos membros do Conselho Local Distrital sobre os Projectos de Desenvolvimento Local
1.9.3 ASSUNTOS TRANSVERSAIS
Situação do Gênero no distrito
A relação de género no distrito de Eráti, obedece as premissas básicas de sociedade mater linear,
onde a mulher é o núcleo da formação da família depositária dos conhecimentos básicos da vida.
Os aspectos relevantes na relação do género, podem se caracterizar em duas vertentes principais:
I. Vertente Sócio- cultural (familiar)
II. Vertente institucional (educação/formação)
41
Na primeira vertente que contribui grandemente para a segunda, denota-se uma mudança
paulatina da percepção do homem em relação a valorização da sua companheira, tanto nos
trabalhos como na satisfação das necessidades por exemplo: É frequente e notório ver o homem
carregando seus próprios filhos no colo em auxílio da mulher que tem outras cargas.
Nos encontros de auscultação sobre os principais problemas das comunidades é comum verificar
que grupos de interesse de homens preocupam-se em priorizar as soluções dos problemas que
afectam grandemente as mulheres, como são os casos de:
Moageiras
Água
Lenha e Maternidade etc.
Este facto revela por si só a sensibilidade do homem em relação o mundo que lhe rodeia, sendo a
mulher a principal figura para o seu próprio bem estar.
Na segunda vertente denota-se um esforço bastante animador da formação da rapariga com o
intuito de forma-la mais activa na vida da sociedade em que se encontra.
Acções que tem uma correspondência cada vez mais crescente ao nível das comunidades.
Numa sociedade em mudanças de modo de vida é de considerar uma crescente melhoria da
relação de género, partindo do pressuposto que as mudanças no campo social são lentas e
requerem ambientes apropriados.
Há esforço na vida das mulheres em seguir as mudanças que ocorrem no País quanto ao combate
a casamentos prematuros no seio da sociedade assim como a retenção da rapariga nas escolas
associada a alta participação das mulheres nos centros de AEA.
1.9.4 A mulher e HIV/SIDA
Atenção para o tratamento e controle de lepra, tuberculose e Konzo
Combate as DTs e HIV/SIDA
Combate a malária.
Quanto as DTs e HIV/SIDA há ocorrências nos Centros de Saúde. É de referir que o distrito é
atravessado por uma estrada que liga as cidades de Nampula e Nacala com a cidade de Pemba
em Cabo Delgado. O facto de o distrito se Situar num corredor onde passam muitos
automobilistas, principalmente transportadores de mercadorias e de pessoas constitui um foco
para a propagação das DT`s e HIV/SIDA face ao intercambio de pessoas.
A atenção está virada no melhor tratamento das DTs e doenças oportunistas. Para uma melhor
tomada de medidas preventivas o sector está atento e a elaborar programas para a redução dessas
doenças como são os casos de sensibilização comunitária.
Como prioridade para essa parte foi criado uma Comissão de GATV na sede do distrito chefiado
pelo Administrador e aberto Hospital dia no Hospital Rural de Namapa.
1.9.5 Intervenções de Desenvolvimento
42
No distrito existem um envolvimento dos actores locais que contribuem para o desenvolvimento
sócio Económico local, segundo o quadro abaixo:
Quadro 45: Parceiros de Cooperação
Organização Área de actuação Volume de financiamento CARE-OKALIHERA Agricultura
CARE-HAUPA Planificação, Agua e Saneamento 2.172.135,00
CUAMM Saúde (Formação)
Programa Saúde Erati Saúde
OKUMI Saúde
IRAM Micro-Credito
Okhalihera Agricultura
Olipa Mobilização da Comunidade e uso
produtivo agua
Ophavela Micro Finanças (associações) Helvetas Planificação, Agua e saneamento Comerciantes Locais Comercio Formal Complexo Plexus Descaroçamento do algodão Grupo Moçambicano de Divida Fonte: Secretaria Distrital
Reunião das ONGs Apresenta a Visita do PNUD no Distrito de Eráti
1.9.6. REGISTO CIVIL E NOTARIADO
A conservatória dos registos civil e notariado funciona num edifício de construção de raiz com
material convencional. Em termos de recursos humanos o sector funciona com 2 oficiais de
registo e 2 assistentes.
Quadro 46: registo civil e notariado
Registos 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Assentos de Nascimentos 1.206 2.240 3.013 3.500 3.700 6.987
Assentos de óbitos 40 50 65 70 76 162
Assentos de Casamentos 3 6 7 20 25 2
Certidões Diversas 1080 1.400 1.480 1.250 1000 1.075
Autenticação de
Fotocópias
120 176 766 1.334 1.350 1.375
Procurações - - - - - - -
Cédulas 2ª via 3 4 6 8 10 11
Reconhento de
Assinaturas
537 600 610 800 824 1.075
Termos de Autenticações
Actos não especificados Fonte: SD
43
1.9.7. TRIBUNAL JUDICIAL DISTRITAL
Não existe uma instalação própria para o funcionamento do Tribunal. O tribunal distrital só
funciona com um funcionário de contra diligência e isso é um grande problema que o Distrito
enfrenta.
1.9.8. PROCURADORIA DISTRITAL DA REPÚBLICA
No distrito não existe a procuradoria distrital nem o procurador distrital
1.9.9. CADEIA CIVIL DISTRITAL
Existe uma cadeia civil que comporta 2 celas, em termos de pessoal está o director e 3 guardas
prisionais.
1.9.10. ORDEM E TRANQUILIDADE PÚBLICA
Este sector ao nível do distrito possui um Comando Distrital e três Postos Policiais, localizados
nos Postos Administrativos Namirôa Alua e Odinepa. São essas subunidades policiais que
garantem a ordem e tranquilidade pública em todo o território. Está sendo construído um edifício
próprio do Comando Distrital da PRM.
1.9.11. SERVIÇOS FINANCEIROS
O distrito não goza de nenhum serviço financeiro pois não possui nenhum estabelecimento
bancário. Mas existem no Distrito algumas Organizações Não Governamentais que de forma
indirecta colaboram para a criação de caixas de poupança e de micro-créditos nas comunidades
como são os casos da Ophavela e Iram. Por outro lado o Governo do distrito tem prestado
alguns serviços financeiros de forma indirecta pois tem concedido empréstimos com base Fundo
Distrital de Desenvolvimento, vulgo 7 Milhões.
44
1.9.12. FINANÇAS PÚBLICAS (Arrolamento de receitas e despesas de 2004-2008 e
Projecção de receitas e despesas de 2009-2013)
Serviços Distritais de Actividades Económicas – Arrolamento de receitas e despesas de
2004-2008
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções Realizadas
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2004-2008 2004-2008 2004-2008 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 Media%
Visão estratégica do (usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 2,004,597.44 302,971.00 355,161.27 396,340.52 378,134.03 571,990.62 17.2 11.6 -4.6 51.3 18.9
Sector Transito de produtos semiflorestais pesca e pecuaria 9,878.50 2,279.50 3,509.00 4,090.00 53.9 -100.0 -11.5
Outras cobranças de taxas e licenças - 0.0
Transferências OE Despesas com o Pessoal 1,127,639.28 104,497.27 248,443.27 169,951.17 167,684.63 437,062.94 137.8 -31.6 -1.3 160.6 66.4
Transferências OE Bens e Serviços -
Transferências OE Bens de Capital -
Transferências OE Investimento -
Financiamento Externo e Doações (PROAGRE) 867,079.66 198,473.73 104,438.50 222,880.35 210,449.40 130,837.68 -47.4 113.4 -5.6 -37.8 5.7
- 0.0
Acções de Despesas 2,004,597.44 302,971.00 355,161.27 396,340.52 378,134.03 571,990.62 17.2 11.6 -4.6 51.3 18.9
Correntes 1,137,517.78 104,497.27 250,722.77 173,460.17 167,684.63 441,152.94 139.9 -30.8 -3.3 163.1 67.2
Despesas com o Pessoal 1,127,639.28 104,497.27 248,443.27 169,951.17 167,684.63 437,062.94 137.8 -31.6 -1.3 160.6 66.4
Despesas Bens e Serviços -
Despesas de Capital -
Transferencia para a Provincia 9,878.50 2,279.50 3,509.00 4,090.00
Fundo externo (PROAGRI) 867,079.66 198,473.73 104,438.50 222,880.35 210,449.40 130,837.68 -47.4 113.4 -5.6 -37.8 5.7
Despesa com Pessoal - 0.0
Bens e Servicos - 0.0
-
-
Investimentos - - - - - -
Aumento de % infra-estrutura agraria Construção de xxx represas -
Aumento de % cobertura do serviço de sanidade animal Construção de xxx tanques carricidas
Aumento de % areas de regadio Aquisição de xxx bombas pedestrais
Acrescimo de % repovoamento bovino xxx cabeças para fomento do gado bovino -
Acrescimo de % repovoamento caprino xxx cabeças fomento do gado caprino -
Aumento de % infra-estrutura pública do sector Construção de edificios públicos -
-
Outros -
Comentários:
Plano Distrital de Desenvolvimento 2004-2008
Elevar a
autosuficiencia
alimentar e garantir a
seguranca alimentar
melhorando a balanca
de pagamento global da
producao em 7%.
Melhorar em media de 30% a cobranca de receitas
Melhorar em media 19% de prestacao de servisos aos
cidadaos
1º ANO PD - 2004 2º ANO PD - 2005 3º ANO PD - 2006 4º ANO PD - 2007
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
ADMINISTRAÇÃO DISTRITAL DE ERÁTI
SERVIÇO DISTRITAL DE "ACTIVIDADES ECONÓMICAS"
5º ANO PD - 2008 % Crescimento
Diagnostico de ACÇÕES de Receita e Despesas nos ultimos cinco anos (CUSTOS estimados)
45
Serviços Distritais de Actividades Económicas – Projecção de receitas e despesas de 2009-
2013
Plano Distrital de Desenvolvimento 2009-2013
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções a Realizar
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2009-2013 2009-2013 2009-2013 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 Media%
(usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 28,270,612.60 4,867,202.04 5,232,242.19 5,624,660.36 6,046,509.88 6,499,998.13 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Garantir a seguranca Acrescimo de 7.5 % licenciamento exploração madeira 1ª Cobrança de xxx licenças exploração madeira 1ª 4,065,873.71 700,000.00 752,500.00 808,937.50 869,607.81 934,828.40 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
alimentar e os niveis de prod Acrescimo de 7.5% licenciamento exploração madeira 2ª - - - - - - 0.0
ducao e produtividade Acrescimo de 7.5% licenciamento exploração madeiras preciosas - - - - - - 0.0Acrescimo de 7.5% licenciamento exploração carvão vegetal Cobrança de xxx licenças exploração carvão vegetal 28,270,612.60 40,000.00 5,232,242.19 5,624,660.36 6,046,509.88 6,499,998.13 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Acrescimo de 7.5% cobrança de taxa de DUAT Cobrança de xxx taxas de DUAT 175,169.46 30,158.00 32,419.85 34,851.34 37,465.19 40,275.08 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Acrescimo de7.5 % cobrança de taxa de demarcação de terreno - 0 - - - - 0.0
Outras cobranças de taxas e licenças 26,585.01 4,577.00 4,920.28 5,289.30 5,685.99 6,112.44 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Despesas com o Pessoal 1,870,708.49 322,070.00 346,225.25 372,192.14 400,106.55 430,114.55 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Bens e Serviços 3,485,034.61 600,000.00 645,000.00 693,375.00 745,378.13 801,281.48 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- 0 - - - - 0.0- 0.00 - - - - 0.0
Financiamento Externo e Doações 1,928,385.82 332,000.00 356,900.00 383,667.50 412,442.56 443,375.75 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas com o Pessoal 26,585.01 4,577.00 4,920.28 5,289.30 5,685.99 6,112.44 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas Bens e Serviços 3,485,034.61 600,000.00 645,000.00 693,375.00 745,378.13 801,281.48 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas de Capital 1,870,708.49 322,070.00 346,225.25 372,192.14 400,106.55 430,114.55 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Realização de x seminários 522,755.19 90,000.00 96,750.00 104,006.25 111,806.72 120,192.22 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- 0.00 - - - - 0.0
- 0 - - - - 0.0
xxx beneficiários de serviços pecuários - 0 - - - - 0.0
xx áreas beneficiárias com controlo de florestas e fauna bravia743,474.28 128,000.04 137,600.04 147,920.05 159,014.05 170,940.10 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
xxx beneficiários da Extensão agricola 1,045,510.38 180,000.00 193,500.00 208,012.50 223,613.44 240,384.45 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
xx trabalhos de investigação - 0 - - - - 0.0
xx beneficiários com serviços agricolas 290,419.55 50,000.00 53,750.00 57,781.25 62,114.84 66,773.46 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- 0 - - - - 0.0
Construção de xxx represas 830,000.00 400,000.00 430,000.00 - - 7.5 -100.0 -23.1
Construção de xxx tanques carricidas 448,249.22 138,750.00 149,156.25 160,342.97 - 7.5 7.5 -100.0 -21.3
- - - - - - 0.0
- - - - - - 0.0
- - - - - - 0.0
Construção de edificios públicos 4,029,571.27 693,750.00 745,781.25 801,714.84 861,843.46 926,481.72 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5Outros 1,343,190.42 231,250.00 248,593.75 267,238.28 287,281.15 308,827.24 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Acções de Despesas 28,270,612.60 4,867,202.04 5,232,242.19 5,624,660.36 6,046,509.88 6,499,998.13 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Correntes 19,768,580.25 3,403,452.04 3,658,710.94 3,933,114.26 4,228,097.83 4,545,205.17 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Aumento de 7.5% cobertura do serviço de Despesas com o Pessoal 26,585.01 4,577.00 4,920.28 5,289.30 5,685.99 6,112.44 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
extensao rural Despesas Bens e Serviços 3,485,034.61 600,000.00 645,000.00 693,375.00 745,378.13 801,281.48 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas de Capital 1,870,708.49 322,070.00 346,225.25 372,192.14 400,106.55 430,114.55 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Melhoramento em 7.5% capacidade técnica Realização de x seminários 522,755.19 90,000.00 96,750.00 104,006.25 111,806.72 120,192.22 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Melhoramento 7.5% cobertura de vacinas - 0.00 - - - - 0.0
Geografia e cadastro - 0 - - - - 0.0
Acrescimo de 7.5% dos Serviços Pecuários xxx beneficiários de serviços pecuários - 0 - - - - 0.0
Acrescimo de7.5 % control de floresta e fauna bravia xx áreas beneficiárias com controlo de florestas e fauna bravia743,474.28 128,000.04 137,600.04 147,920.05 159,014.05 170,940.10 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Acrescimo de 7.5% de beneficiários de Extensão agricola xxx beneficiários da Extensão agricola 1,045,510.38 180,000.00 193,500.00 208,012.50 223,613.44 240,384.45 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Investigação - 0 - - - - 0.0
xx beneficiários com serviços agricolas 290,419.55 50,000.00 53,750.00 57,781.25 62,114.84 66,773.46 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Cobrança de xxx licenças exploração madeira 1ª 4,065,873.71 700,000 752,500.00 808,937.50 869,607.81 934,828.40 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- 0 - - - - 0.0
- 0 - - - - 0.0
Cobrança de xxx licenças exploração carvão vegetal 232,335.64 40,000.00 43,000.00 46,225.00 49,691.88 53,418.77 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Cobrança de xxx taxas de DUAT 175,169.46 30,158.00 32,419.85 34,851.34 37,465.19 40,275.08 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- 0 - - - - 0.0
- 0 - - - - 0.0
Transferências OE Despesas com o Pessoal 26,585.01 4,577.00 4,920.28 5,289.30 5,685.99 6,112.44 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Bens e Serviços 3,485,034.61 600,000.00 645,000.00 693,375.00 745,378.13 801,281.48 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Bens de Capital 1,870,708.49 322,070.00 346,225.25 372,192.14 400,106.55 430,114.55 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- 0 - - - - 0.0
Irrigação - represas 1,928,385.82 332,000.00 356,900.00 383,667.50 412,442.56 443,375.75 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Investimentos 3,230,970.89 1,063,750.00 1,143,531.25 427,581.25 287,281.15 308,827.24 7.5 -62.6 -32.8 7.5 -20.1
Aumento de % infra-estrutura agraria Construção de xxx represas 830,000.00 400,000.00 430,000.00 - - 7.5 -100.0 -23.1
Aumento de % cobertura do serviço de sanidade animal Construção de xxx tanques carricidas 448,249.22 138,750.00 149,156.25 160,342.97 - 7.5 7.5 -100.0 -21.3
Aumento de % areas de regadio - - - - - - 0.0
Acrescimo de % repovoamento bovino - - - - - - 0.0
Acrescimo de % repovoamento caprino - - - - - - 0.0
Aumento de % infra-estrutura pública do sector Construção de edificios públicos 1,439,531.25 693,750.00 745,781.25 7.5 -100.0 -23.1Outros 1,343,190.42 231,250.00 248,593.75 267,238.28 287,281.15 308,827.24 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Comentários:
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
GOVERNO DO DISTRITO DE ERÁTI
SERVICO DISTRITAL DE ACTIVIDADES ECONOMICAS DE ERATI
% Crescimento
Projecção quinquenal de ACÇÕES de Receita e Despesas (CUSTOS estimados) em meticais
1º ANO PD - 2009 2º ANO PD - 20010 3º ANO PD - 2011 4º ANO PD - 2012 5º ANO PD - 2013
46
Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social – Arrolamento de receitas e despesas
de 2004-2008
Plano Distrital de Desenvolvimento 2009-2013
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções a Realizar
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2004-2008 2004-2008 2004-2008 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 Media%
Visão estratégica do (usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 121,728,285.50 20,957,315.92 22,529,114.61 24,218,798.21 26,035,208.08 27,987,848.68 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
do Sector Saúde no Acrescimo de 7.5% consulta e internamento Cobrança consultae e internamento de xxx pacientes 899,551.62 154,871.05 166,486.38 178,972.86 192,395.82 206,825.51 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Programa do Governo Acrescimo de 7.5% assistência médica e medicamentosaCobrança de assistência médica xxx pacientes 399,275.77 68,741.20 73,896.79 79,439.05 85,396.98 91,801.75 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
no PARPA II e no Plano Acrescimo de 7.5% receita farmácia Cobrança de medicamentos xxx pacientes 1,172,035.90 201,783.23 216,916.97 233,185.75 250,674.68 269,475.28 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Estratégico Provincial Transferências OE Despesas com o Pessoal 23,377,032.25 4,024,700.16 4,326,552.67 4,651,044.12 4,999,872.43 5,374,862.86 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Bens e Serviços 18,628,789.46 3,207,220.28 3,447,761.80 3,706,343.94 3,984,319.73 4,283,143.71 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Melhorar a assistencia - 0 - - - - 0.0
medica a comunidade e - 0 - - - - 0.0
reduzir as longas distancias Execução 7.5 % Fundo Suiço e outros - - - - - - 0.0que separam os pacientes das Investimento 13,300,000.00 13,300,000.00 - - - 0.0
unidades sanitarias. - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Acções de Despesas 121,728,285.50 20,957,315.92 22,529,114.61 24,218,798.21 26,035,208.08 27,987,848.68 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Correntes 44,476,684.99 7,657,315.92 8,231,614.61 8,848,985.71 9,512,659.64 10,226,109.11 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Aumento de 7.5 % cobertura atendimento Pagamento de salarios 23,377,032.25 4,024,700.16 4,326,552.67 4,651,044.12 4,999,872.43 5,374,862.86 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
materno-infantil, medicina geral, Despesas Bens e Serviços 18,628,789.46 3,207,220.28 3,447,761.80 3,706,343.94 3,984,319.73 4,283,143.71 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
HIV SIDA e outros - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Melhoramento 7.5 % cobertura vacinação - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Cobrança consultae e internamento de xxx pacientes 899,551.62 154,871.05 166,486.38 178,972.86 192,395.82 206,825.51 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Cobrança de assistência médica xxx pacientes 399,275.77 68,741.20 73,896.79 79,439.05 85,396.98 91,801.75 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Cobrança de medicamentos xxx pacientes 1,172,035.90 201,783.23 216,916.97 233,185.75 250,674.68 269,475.28 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Investimentos 13,300,000.00 13,300,000.00 - - - -100.0 -25.0
Construção de x Hospital Rural 12,000,000.00 12,000,000.00 - - - -100.0 -25.0
Abertura de fontes de água 1,300,000.00 1,300,000.00 - - - -100.0 -25.0
- - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Comentários:
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
SERVICO DISTRITAL DE SAUDE M. A. SOCIAL
SERVICO DISTRITAL DE SAUDE M. A. SOCIAL
% Crescimento
Diagnostico de ACÇÕES de Receita e Despesas nos ultimos cinco anos (CUSTOS estimados) em meticais
1º ANO PD - 2004 2º ANO PD - 2005 3º ANO PD - 2006 4º ANO PD - 2007 5º ANO PD - 2008
47
Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social – Projecção de receitas e despesas de
2009-2013
Plano Distrital de Desenvolvimento 2009-2013
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções a Realizar
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2009-2013 2009-2013 2009-2013 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 Media%
Visão estratégica do (usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 102,345,847.57 27,554,367.35 16,720,944.90 17,975,015.77 19,323,141.95 20,772,377.60 -39.3 7.5 7.5 7.5 -4.2
do Sector Saúde no Acrescimo de 7.5% consulta e internamento venda de medicamentos 1,246,538.80 214,610.00 230,705.75 248,008.68 266,609.33 286,605.03 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Programa do Governo Acrescimo de 7.5% assistência médica e medicamentosa cobrancas cons. Externas 1,239,696.51 213,432.00 229,439.40 246,647.36 265,145.91 285,031.85 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
no PARPA II e no Plano Acrescimo de 7.5% receita farmácia internamentos 818,925.05 140,990.00 151,564.25 162,931.57 175,151.44 188,287.79 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Estratégico Provincial salarios e remuneracoes 79,776,422.99 13,734,685.35 14,764,786.75 15,872,145.76 17,062,556.69 18,342,248.44 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
bens e servicos 6,970,069.22 1,200,000.00 1,290,000.00 1,386,750.00 1,490,756.25 1,602,562.97 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Melhorar a assistencia atestados medicos 287,224.94 49450 53,158.75 57,145.66 61,431.58 66,038.95 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
medica a comunidade e emissao de bolentis sanitarios 6,970.07 1200 1,290.00 1,386.75 1,490.76 1,602.56 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
reduzir as longas distancias Execução 7.5 % Fundo Suiço e outros reabilitacao e ampliacao HR Namapa 12,000,000.00 12,000,000.00 - - - -100.0 -25.0
que separam os pacientes das transfeencia financas - - - - - 0.0
unidades sanitarias. - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Acções de Despesas 102,345,847.57 27,554,367.35 16,720,944.90 17,975,015.77 19,323,141.95 20,772,377.60 -39.3 7.5 7.5 7.5 -4.2
Correntes 90,345,847.57 15,554,367.35 16,720,944.90 17,975,015.77 19,323,141.95 20,772,377.60 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Aumento de 7.5 % cobertura atendimento venda de medicamentos 1,246,538.80 214,610.00 230,705.75 248,008.68 266,609.33 286,605.03 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
materno-infantil, medicina geral, cobrancas cons. Externas 1,239,696.51 213,432.00 229,439.40 246,647.36 265,145.91 285,031.85 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
HIV SIDA e outros internamentos 818,925.05 140,990.00 151,564.25 162,931.57 175,151.44 188,287.79 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
salarios e remuneracoes 79,776,422.99 13,734,685.35 14,764,786.75 15,872,145.76 17,062,556.69 18,342,248.44 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Melhoramento 7.5 % cobertura vacinação bens e servicos 6,970,069.22 1,200,000.00 1,290,000.00 1,386,750.00 1,490,756.25 1,602,562.97 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
atestados medicos 287,224.94 49,450.00 53,158.75 57,145.66 61,431.58 66,038.95 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
emissao de bolentis sanitarios 6,970.07 1,200.00 1,290.00 1,386.75 1,490.76 1,602.56 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
transfeencia financas - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Investimentos 12,000,000.00 12,000,000.00 - - - -100.0 -25.0
reabilitacao e ampliacao HR Namapa 12,000,000.00 12,000,000.00 - - - -100.0 -25.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Melhoramento em 7.5 % da infra-estruturas - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Comentários:
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
SERVICO DISTRITAL DE SAUDE M. A. SOCIAL
SERVICO DISTRITAL DE SAUDE M. A. SOCIAL
% Crescimento
Projecção quinquenal de ACÇÕES de Receita e Despesas (CUSTOS estimados) em meticais
1º ANO PD - 2009 2º ANO PD - 20010 3º ANO PD - 2011 4º ANO PD - 2012 5º ANO PD - 2013
48
Serviços Distritais de Educação, Cultura, Juventude, Desporto e Ciência e Tecnologia –
Arrolamento de receitas e despesas de 2004-2008
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções Realizadas
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2004-2008 2004-2008 2004-2008 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 Media%
Visão estratégica do (usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 293,842,690.56 46,538,217.62 50,038,739.60 53,791,645.07 68,626,018.45 74,848,069.83 7.5 7.5 27.6 9.1 12.9
Receitas locais 270,442,690.56 46,538,217.62 50,038,739.60 53,791,645.07 57,826,018.45 62,248,069.83 7.5 7.5 7.5 7.6 7.5
Taxa de ASE 2,887,091.60 497,055.31 534,334.46 574,409.54 617,490.26 663,802.03 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Taxa de internamento 2,677,104.84 460,903.00 495,470.73 532,631.03 572,578.36 615,521.73 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Emissao de certificados 383,503.32 66,025.74 70,977.67 76,301.00 82,023.57 88,175.34 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Producao escolar 85,100.00 85,100.00 0.0
Ade 13,294,781.59 2,288,892.32 2,460,559.24 2,645,101.19 2,843,483.78 3,056,745.06 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Salarios e remuneracoes 239,757,602.66 41,277,800.00 44,373,635.00 47,701,657.63 51,279,281.95 55,125,228.09 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Bens e Servicos 9,745,678.05 1,670,041.25 1,805,450.00 1,940,858.75 2,086,423.16 2,242,904.89 8.1 7.5 7.5 7.5 7.7
Outras despesas com pessoal 1,611,828.51 277,500.00 298,312.50 320,685.94 344,737.38 370,592.69 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- 0.0
Transferência corrente 10,800,000.00 12,600,000.00 16.7 4.2
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
Transferência de Investimento 0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
Acções de Despesas 293,842,690.56 46,538,217.62 50,038,739.60 53,791,645.07 - 68,626,018.45 74,848,069.83 7.5 7.5 27.6 9.1 12.9
Correntes 270,442,690.56 46,538,217.62 50,038,739.60 53,791,645.07 - 57,826,018.45 62,248,069.83 7.5 7.5 7.5 7.6 7.5
Salarios e remuneracoes 239,757,602.66 41,277,800.00 44,373,635.00 47,701,657.63 51,279,281.95 55,125,228.09 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Outras despesas com pessoal 1,611,828.51 277,500.00 298,312.50 320,685.94 344,737.38 370,592.69 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Bens e Servicos 9,745,678.05 1,670,041.25 1,805,450.00 1,940,858.75 2,086,423.16 2,242,904.89 8.1 7.5 7.5 7.5 7.7
Ade 13,294,781.59 2,288,892.32 2,460,559.24 2,645,101.19 2,843,483.78 3,056,745.06 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Producao escolar 85,100.00 85,100.00 0.0
Emissao de certificados 383,503.32 66,025.74 70,977.67 76,301.00 82,023.57 88,175.34 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Taxa de internamento 2,677,104.84 460,903.00 495,470.73 532,631.03 572,578.36 615,521.73 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Taxa de ASE 2,887,091.60 497,055.31 534,334.46 574,409.54 617,490.26 663,802.03 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- 0.0
- 0.0
- 0.0
- 0.0
- 0.0
- 0.0
0.0
Investimentos 23,400,000.00 - - - 10,800,000.00 12,600,000.00 16.7 4.2
Constr. de 55 salas de aulas 23,400,000.00 10,800,000.00 12,600,000.00 16.7 4.2
- 0.0
- 0.0
- 0.0
- 0.0
Plano Distrital de Desenvolvimento 2004-2008
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
SERVICO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA. J. DESPORTO E C. TECNOLOGIA
Diagnostico de ACÇÕES de Receita e Despesas nos ultimos cinco anos (CUSTOS estimados) em meticais
Comentários:
Melhorar em media de 109% a
qualidade das infra-estruturas
publicas, a producao de mais comida,
criacao de postos de emprego e renda
familiar.
Aumentar em media de 81% de
cobertura dos serviços de
administracao publica, de salarios e
bens/servicos.
Melhorar em media de 23% a
qualidade de governacao participativa.
Distrito e seu Aparelho
Governativo em
concordancia com as
orientacoes do
Programa do Governo,
o PARPA II e do PEDD.
% Crescimento4º ANO PD - 2007 5º ANO PD - 2008
Incrementar a receita da
administracao em media de 81%.
1º ANO PD - 2004 2º ANO PD - 2005 3º ANO PD - 2006
SERVICO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA. J. DESPORTO E C. TECNOLOGIA
49
Serviços Distritais de Educação, Cultura, Juventude, Desporto e Ciência e Tecnologia –
Projecção de receitas e despesas de 2009-2013
Plano Distrital de Desenvolvimento 2009-2013
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções a Realizar
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2009-2013 2009-2013 2009-2013 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 Media%
(usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 393,133,685.40 67,683,750.00 72,760,031.25 78,217,033.59 84,083,311.11 90,389,559.45 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Taxa de ASE 4,263,359.01 734,000.00 789,050.00 848,228.75 911,845.91 980,234.35 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Taxa de internamento 3,958,418.48 681,500.00 732,612.50 787,558.44 846,625.32 910,122.22 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Emissa de certificados 566,318.12 97,500.00 104,812.50 112,673.44 121,123.95 130,208.24 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Prducao escolar 534,371.97 92,000.00 98,900.00 106,317.50 114,291.31 122,863.16 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Ade 19,632,361.63 3,380,000.00 3,633,500.00 3,906,012.50 4,198,963.44 4,513,885.70 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Salarios e remuneracoes 239,757,602.66 41,277,800.00 44,373,635.00 47,701,657.63 51,279,281.95 55,125,228.09 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Bens e Servicos 24,976,081.37 4,300,000.00 4,622,500.00 4,969,187.50 5,341,876.56 5,742,517.30 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Outras despesas com pessoal 12,094,812.61 2,082,300.00 2,238,472.50 2,406,357.94 2,586,834.78 2,780,847.39 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Const/ lar estudantes 10,058,650.00 10,058,650.00 - - - -100.0 -25.0
Const/ de 200 salas de aulas 104,551,038.28 18,000,000.00 19,350,000.00 20,801,250.00 22,361,343.75 24,038,444.53 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferencia de investimento de capital 1,045,510.38 180,000.00 193,500.00 208,012.50 223,613.44 240,384.45 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0- - - - - 0.0
melhorar o acesso ao ensino formal e informal - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Acções de Despesas 393,133,685.40 67,683,750.00 72,760,031.25 78,217,033.59 84,083,311.11 90,389,559.45 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Correntes 305,783,325.86 52,645,100.00 56,593,482.50 60,837,993.69 65,400,843.21 70,305,906.46 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Salarios e remuneracoes 239,757,602.66 41,277,800.00 44,373,635.00 47,701,657.63 51,279,281.95 55,125,228.09 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Outras despesas com pessoal 12,094,812.61 2,082,300.00 2,238,472.50 2,406,357.94 2,586,834.78 2,780,847.39 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Bens e Servicos 24,976,081.37 4,300,000.00 4,622,500.00 4,969,187.50 5,341,876.56 5,742,517.30 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Ade 19,632,361.63 3,380,000.00 3,633,500.00 3,906,012.50 4,198,963.44 4,513,885.70 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Producao escolar 534,371.97 92,000.00 98,900.00 106,317.50 114,291.31 122,863.16 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Emissao de certificados 566,318.12 97,500.00 104,812.50 112,673.44 121,123.95 130,208.24 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Taxa de internamento 3,958,418.48 681,500.00 732,612.50 787,558.44 846,625.32 910,122.22 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Taxa de ASE 4,263,359.01 734,000.00 789,050.00 848,228.75 911,845.91 980,234.35 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Investimentos 87,350,359.55 15,038,650.00 16,166,548.75 17,379,039.91 18,682,467.90 20,083,652.99 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Const/ de Lar 10,058,650.00 10,058,650.00 - - - -100.0 -25.0
Construcao de 200 salas de aulas 104,551,038.28 18,000,000.00 19,350,000.00 20,801,250.00 22,361,343.75 24,038,444.53 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Aquisicao de computadores 1,045,510.38 180,000.00 193,500.00 208,012.50 223,613.44 240,384.45 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Educacao para todos ate
em 2013
Garantir o aumento da cobranca de receitas locais,
recursos que transitam pelo tesouro publico em cerca
de 7.5%.
Melhorar em 7.5% o acesso de educacao basica
Projecção quinquenal de ACÇÕES de Receita e Despesas (CUSTOS estimados) em meticais
1º ANO PD - 2009 2º ANO PD - 20010 3º ANO PD - 2011 4º ANO PD - 2012 5º ANO PD - 2013
Comentários:
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
SERVICO DISTRITAL DE E. J. TECNOLOGIA DE ERATI
SERVICO DISTRITAL DE E. J. TECNOLOGIA DE ERATI
% Crescimento
50
Serviços Distritais de Infra-estrutura e Planeamento – Projecção de receitas e despesas de
2009-2013
Plano Distrital de Desenvolvimento 2009-2013
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções a Realizar
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2009-2013 2009-2013 2009-2013 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 Media%
Visão estratégica do (usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 407,418,592.97 70,143,107.08 75,403,840.11 81,059,128.12 87,138,562.73 93,673,954.93 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Receitas 6,470,752.51 1,114,035.28 1,197,587.93 1,287,407.02 1,383,962.55 1,487,759.74 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Distrito e o seu aparelho Esbocos de localizacao/plantas de edificios 6,470,752.51 1,114,035.28 1,197,587.93 1,287,407.02 1,383,962.55 1,487,759.74 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5Governabilidad - - - - - 0.0
em concordância com as - - - - - 0.0
orientações do Programa - - - - - 0.0
do Governo, o PARPA II e - - - - - 0.0
o PEP Plano Estratégico - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0Transferências Correntes 2,311,484.06 397,956.00 427,802.70 459,887.90 494,379.50 531,457.96 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas com Pessoal 301,780.76 51,956.00 55,852.70 60,041.65 64,544.78 69,385.63 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Bens e Servicos 2,009,703.29 346,000.00 371,950.00 399,846.25 429,834.72 462,072.32 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
Transferências de Capital 398,636,356.41 68,631,115.80 73,778,449.49 79,311,833.20 85,260,220.69 91,654,737.24 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Manutenao localizada de estradas N/c FE 13,667,144.06 2,353,000.00 2,529,475.00 2,719,185.63 2,923,124.55 3,142,358.89 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
Externos e doações 80,018,716.59 13,776,399.76 14,809,629.74 15,920,351.97 17,114,378.37 18,397,956.75 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Outras tranferências de capital OGE 3,990,070.14 686,949.30 738,470.50 793,855.78 853,394.97 917,399.59 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Construção de 2 Sistemas de agua 30,439,204.12 14,669,495.96 15,769,708.16 - - 7.5 -100.0 -23.1
Construção de 272 fontes de agua 6,094,133.07 1,049,194.70 1,127,884.30 1,212,475.63 1,303,411.30 1,401,167.14 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Reabilitação de 48 fontes de agua 4,743,712.94 816,700.00 877,952.50 943,798.94 1,014,583.86 1,090,677.65 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Construcao de 250 Latrinas 2,032,936.86 350,000.00 376,250.00 404,468.75 434,803.91 467,414.20 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Construç/reab de 3 mercados públicos 2,589,600.00 1,248,000.00 1,341,600.00 - - 7.5 -100.0 -23.1
Outras construções e reabilitações 2,642,817.91 455,000.00 489,125.00 525,809.38 565,245.08 607,638.46 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5Combate a erasao/ Arborizacao da vila 6,470,752.51 1,114,035.28 1,197,587.93 1,287,407.02 1,383,962.55 1,487,759.74 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Manutencao de 305Km estradas nao classificadas 18,750,054.26 3,228,097.80 3,470,205.14 3,730,470.52 4,010,255.81 4,311,024.99 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Rebil. De 305 estradas nao classificadas 161,865,586.39 27,867,543.00 29,957,608.73 32,204,429.38 34,619,761.58 37,216,243.70 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Construcao de 250 latrinas 4,743,712.94 816,700.00 877,952.50 943,798.94 1,014,583.86 1,090,677.65 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Urbanizacao da vila e sedes dos PA 646,125.00 200,000.00 215,000.00 231,125.00 - 7.5 7.5 -100.0 -21.3
Acções de Despesas 407,418,592.97 70,143,107.08 75,403,840.11 81,059,128.12 87,138,562.73 93,673,954.93 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Correntes 106,458,167.36 18,328,340.34 19,702,965.87 21,180,688.31 22,769,239.93 24,476,932.92 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas com Pessoal 301,780.76 51,956.00 55,852.70 60,041.65 64,544.78 69,385.63 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Bens e Servicios 2,009,703.29 346,000.00 371,950.00 399,846.25 429,834.72 462,072.32 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Outras transferencias - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Esbocos de localizacao/plantas de edificios 6,470,752.51 1,114,035.28 1,197,587.93 1,287,407.02 1,383,962.55 1,487,759.74 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Manutenao localizada de estradas N/c FE 13,667,144.06 2,353,000.00 2,529,475.00 2,719,185.63 2,923,124.55 3,142,358.89 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
Externos e doações 80,018,716.59 13,776,399.76 14,809,629.74 15,920,351.97 17,114,378.37 18,397,956.75 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Outras tranferências de capital OGE 3,990,070.14 686,949.30 738,470.50 793,855.78 853,394.97 917,399.59 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
outras despesas - - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Investimentos 300,960,425.61 51,814,766.74 55,700,874.25 59,878,439.81 64,369,322.80 69,197,022.01 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
7.5% acrescimo cobertura agua potável Construção de 2 Sistemas de agua 30,439,204.12 14,669,495.96 15,769,708.16 - 7.5 -100.0 -23.1
Construção de 272 fontes de agua 6,094,133.07 1,049,194.70 1,127,884.30 1,212,475.63 1,303,411.30 1,401,167.14 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
7.5% estradas melhoradas reabilitadas Reabilitação de 48 fontes de agua 4,743,712.94 816,700.00 877,952.50 943,798.94 1,014,583.86 1,090,677.65 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
7.5% acrescimo edificios públicos construidos Construcao de 250 Latrinas 2,032,936.86 350,000.00 376,250.00 404,468.75 434,803.91 467,414.20 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
7.5% construção de mercados públicos Construç/reab de 3 mercados públicos 2,589,600.00 1,248,000.00 1,341,600.00 - - 7.5 -100.0 -23.1
Outras construções e reabilitações 944,125.00 455,000.00 489,125.00 7.5 -100.0 -23.1Combate a erasao/ Arborizacao da vila 6,470,752.51 1,114,035.28 1,197,587.93 1,287,407.02 1,383,962.55 1,487,759.74 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Manutencao de 305Km estradas nao classificadas 18,750,054.26 3,228,097.80 3,470,205.14 3,730,470.52 4,010,255.81 4,311,024.99 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Rebil. De 305 estradas nao classificadas 161,865,586.39 27,867,543.00 29,957,608.73 32,204,429.38 34,619,761.58 37,216,243.70 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Construcao de 250 latrinas 4,743,712.94 816,700.00 877,952.50 943,798.94 1,014,583.86 1,090,677.65 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Urbanizacao da vila e sedes dos PA 646,125.00 200,000.00 215,000.00 231,125.00 - 7.5 7.5 -100.0 -21.3
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Projecção quinquenal de ACÇÕES de Receita e Despesas (CUSTOS estimados) em meticais
1º ANO PD - 2009 2º ANO PD - 20010 3º ANO PD - 2011 4º ANO PD - 2012 5º ANO PD - 2013
Comentários:
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
GOVERNO DO DISTRITO DE ERÁTI
SERVIÇOS DISTRITAIS DE INFRA-ESTRUTURA E PLANEAMENTO
% Crescimento
51
Secretaria Distrital/Gabinete do Administrador – Arrolamento de receitas e despesas de
2004-2008
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções Realizadas
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2004-2008 2004-2008 2004-2008 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 Media%
Visão estratégica do (usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 122,795,072.12 5,634,975.84 9,790,514.53 35,006,134.85 41,537,041.95 30,826,404.95 73.7 257.6 18.7 -25.8 81.0
Receitas locais 8,713,514.83 809,975.00 1,467,269.53 1,990,057.85 2,041,305.95 2,404,906.50 81.1 35.6 2.6 17.8 34.3
Receitas fiscais (IRN) 1,355,660.00 215,525.00 198,150.00 320,745.00 337,200.00 284,040.00 -8.1 61.9 5.1 -15.8 10.8
Receitas Próprias 7,357,854.83 594,450.00 1,269,119.53 1,669,312.85 1,704,105.95 2,120,866.50 113.5 31.5 2.1 24.5 42.9
0.0
Transferência corrente 78,251,312.29 3,709,106.84 6,090,761.00 24,362,845.00 26,846,351.00 17,242,248.45 64.2 300.0 10.2 -35.8 84.7
Transferências OE Despesas com o Pessoal 22,747,414.79 1,737,212.84 2,070,000.00 8,506,000.00 7,249,360.00 3,184,841.95 19.2 310.9 -14.8 -56.1 64.8
Transferências OE Bens e Serviços 20,479,652.50 735,000.00 2,108,277.00 7,033,613.00 6,032,606.00 4,570,156.50 186.8 233.6 -14.2 -24.2 95.5
Transferências OE Bens de Capital 32,508,245.00 1,045,894.00 1,712,484.00 8,553,232.00 12,519,385.00 8,677,250.00 63.7 399.5 46.4 -30.7 119.7
Conselhos Consultivos 1,210,000.00 140,000.00 200,000.00 270,000.00 290,000.00 310,000.00 42.9 35.0 7.4 6.9 23.0
Outros 1,306,000.00 51,000.00 755,000.00 500,000.00 -33.8 -8.4
- 0.0
Transferência de Investimento 35,830,245.00 1,115,894.00 2,232,484.00 8,653,232.00 12,649,385.00 11,179,250.00 100.1 287.6 46.2 -11.6 105.6
Investimento Público 2,802,000.00 450,000.00 2,352,000.00 -100.0 -25.0
Orçamento Investimento FDD 5,981,610.00 1,045,894.00 1,712,484.00 1,553,232.00 1,670,000.00 63.7 -9.3 7.5 15.5
Financiamento Externo e Doações 2,172,135.00 2,172,135.00 0.0
Outras tranferências de capital 24,354,500.00 7,000,000.00 8,677,250.00 8,677,250.00 0.0 0.0
6 Seminários de Governacao de LOLE/SISTAFE 520,000.00 70,000.00 70,000.00 100,000.00 130,000.00 150,000.00 0.0 42.9 30.0 15.4 22.1
Acções de Despesas 122,795,072.12 5,634,975.84 9,790,514.53 35,006,134.85 41,537,041.95 30,826,404.95 73.7 257.6 18.7 -25.8 81.0
Correntes 87,484,827.12 4,589,081.84 7,628,030.53 26,452,902.85 29,017,656.95 19,797,154.95 66.2 246.8 9.7 -31.8 72.7
Despesas com Pessoal 22,747,414.79 1,737,212.84 2,070,000.00 8,506,000.00 7,249,360.00 3,184,841.95 19.2 310.9 -14.8 -56.1 64.8
Bens e Servicios 20,479,652.50 735,000.00 2,108,277.00 7,033,613.00 6,032,606.00 4,570,156.50 186.8 233.6 -14.2 -24.2 95.5
Outros 1,306,000.00 51,000.00 755,000.00 500,000.00 -33.8 -8.4
Despesas de capital (corrente)xxx equipamento 32,508,245.00 1,045,894.00 1,712,484.00 8,553,232.00 12,519,385.00 8,677,250.00 63.7 399.5 46.4 -30.7 119.7
3 Conselhos Consultivos Distritais 180,000.00 15,000.00 30,000.00 45,000.00 45,000.00 45,000.00 100.0 50.0 0.0 0.0 37.5
3Conselhos Consultivos do Posto Ad. 540,000.00 45,000.00 90,000.00 135,000.00 135,000.00 135,000.00 100.0 50.0 0.0 0.0 37.5
3 Conselhos Consultivos da Local. 150,000.00 30,000.00 30,000.00 30,000.00 30,000.00 30,000.00 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
60 Seminários IPCC's realizados 340,000.00 50,000.00 50,000.00 60,000.00 80,000.00 100,000.00 0.0 20.0 33.3 25.0 19.6
Transferencia do IRN 1,355,660.00 215,525.00 198,150.00 320,745.00 337,200.00 284,040.00 -8.1 61.9 5.1 -15.8 10.8
Transferencia do tesouro 7,357,854.83 594,450.00 1,269,119.53 1,669,312.85 1,704,105.95 2,120,866.50 113.5 31.5 2.1 24.5 42.9
0.0
6 Seminários de Governacao de LOLE/SISTAFE 520,000.00 70,000.00 70,000.00 100,000.00 130,000.00 150,000.00 0.0 42.9 30.0 15.4 22.1
0.0
0.0
0.0
Investimentos 35,310,245.00 1,045,894.00 2,162,484.00 8,553,232.00 12,519,385.00 11,029,250.00 106.8 295.5 46.4 -11.9 109.2
Manutenção de xxx edificios públicos 2,802,000.00 450,000.00 2,352,000.00 0.0
Outras tranferências para investimento 5,981,610.00 1,045,894.00 1,712,484.00 1,553,232.00 1,670,000.00 63.7 -9.3 7.5 15.5
Externos e doações ONG XXXX 2,172,135.00 2,172,135.00 0.0
Investimento de Iniciativa Local 24,354,500.00 7,000,000.00 8,677,250.00 8,677,250.00 24.0 0.0 6.0
- 0.0
% Crescimento4º ANO PD - 2007 5º ANO PD - 2008
Incrementar a receita da
administracao em media de 81%.
1º ANO PD - 2004 2º ANO PD - 2005 3º ANO PD - 2006
ADMINISTRAÇÃO DISTRITAL DE ERATI
Comentários:
Melhorar em media de 109% a
qualidade das infra-estruturas
publicas, a producao de mais comida,
criacao de postos de emprego e renda
familiar.
Aumentar em media de 81% de
cobertura dos serviços de
administracao publica, de salarios e
bens/servicos.
Melhorar em media de 23% a
qualidade de governacao participativa.
elevar o nivel de
atendimento publico e
reduzir o burocratismo
em concordancia com
as orientacoes do
Programa do Governo,
o PARPA II, o PEDD e
as normas sobre a
reforma do sector
publico
Plano Distrital de Desenvolvimento 2004-2008
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
ADMINISTRAÇÃO DISTRITAL DE ERATI
Diagnostico de ACÇÕES de Receita e Despesas nos ultimos cinco anos (CUSTOS estimados) em meticais
52
Secretaria Distrital/Gabinete do Administrador – Projecção de receitas e despesas de 2009-
2013
Plano Distrital de Desenvolvimento 2009-2013
Objectivo Estratégico Objectivo Especifico Acções a Realizar
PLANO DO GOVERNO (% de melhoras) (quantificáveis)
PARPA II TOTAL
PEP 2009-2013 2009-2013 2009-2013 Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores Unidade Valores 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 Media%
Visão estratégica do (usar os indicadores do diagnóstico, previsão e projecção) Acções de Receitas 255,356,820.87 43,963,435.00 47,260,692.63 50,805,244.57 54,615,637.91 58,711,810.76 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Cobrança de IRN 3,194,615.06 550,000.00 591,250.00 635,593.75 683,263.28 734,508.03 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Cobrança de Recitas Próprias 14,426,881.60 2,483,800.00 2,670,085.00 2,870,341.38 3,085,616.98 3,317,038.25 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
Transferências OE Despesas com o Pessoal 39,744,612.53 6,842,620.00 7,355,816.50 7,907,502.74 8,500,565.44 9,138,107.85 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Bens e Serviços 32,242,146.19 5,550,960.00 5,967,282.00 6,414,828.15 6,895,940.26 7,413,135.78 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Bens de Capital 61,324,992.34 10,558,000.00 11,349,850.00 12,201,088.75 13,116,170.41 14,099,883.19 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferências OE Investimento 53,175,819.75 9,155,000.00 9,841,625.00 10,579,746.88 11,373,227.89 12,226,219.98 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Financiamento Externo e Doações 49,679,487.82 8,553,055.00 9,194,534.13 9,884,124.18 10,625,433.50 11,422,341.01 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
3 Conselhos Consultivos Distritais 174,251.73 30,000.00 32,250.00 34,668.75 37,268.91 40,064.07 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
3Conselhos Consultivos do Posto Ad. 522,755.19 90,000.00 96,750.00 104,006.25 111,806.72 120,192.22 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
3 Conselhos Consultivos da Local. 174,251.73 30,000.00 32,250.00 34,668.75 37,268.91 40,064.07 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
60 Seminários IPCC's realizados 290,419.55 50,000.00 53,750.00 57,781.25 62,114.84 66,773.46 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
6 Seminários de Governacao de LOLE/SISTAFE 406,587.37 70,000.00 75,250.00 80,893.75 86,960.78 93,482.84 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Acções de Despesas 255,356,820.87 34,808,435.00 37,419,067.63 40,225,497.70 43,242,410.02 46,485,590.78 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Correntes 202,181,001.12 34,808,435.00 37,419,067.63 40,225,497.70 43,242,410.02 46,485,590.78 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferencia de 30% de IRN 3,194,615.06 550,000.00 591,250.00 635,593.75 683,263.28 734,508.03 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Transferencia do tesouro 14,426,881.60 2,483,800.00 2,670,085.00 2,870,341.38 3,085,616.98 3,317,038.25 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Pagamento de salarios 39,744,612.53 6,842,620.00 7,355,816.50 7,907,502.74 8,500,565.44 9,138,107.85 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas Bens e Serviços 32,242,146.19 5,550,960.00 5,967,282.00 6,414,828.15 6,895,940.26 7,413,135.78 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Despesas de Capital 61,324,992.34 10,558,000.00 11,349,850.00 12,201,088.75 13,116,170.41 14,099,883.19 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Financiamento Externo e Doações 49,679,487.82 8,553,055.00 9,194,534.13 9,884,124.18 10,625,433.50 11,422,341.01 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
3 Conselhos Consultivos Distritais 174,251.73 30,000.00 32,250.00 34,668.75 37,268.91 40,064.07 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
3Conselhos Consultivos do Posto Ad. 522,755.19 90,000.00 96,750.00 104,006.25 111,806.72 120,192.22 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
3 Conselhos Consultivos da Local. 174,251.73 30,000.00 32,250.00 34,668.75 37,268.91 40,064.07 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
60 Seminários IPCC's realizados 290,419.55 50,000.00 53,750.00 57,781.25 62,114.84 66,773.46 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
6 Seminários de Governacao de LOLE/SISTAFE 406,587.37 70,000.00 75,250.00 80,893.75 86,960.78 93,482.84 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
Investimentos 53,175,819.75 9,155,000.00 9,841,625.00 10,579,746.88 11,373,227.89 12,226,219.98 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
investimento de iniciativa local 53,175,819.75 9,155,000.00 9,841,625.00 10,579,746.88 11,373,227.89 12,226,219.98 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
- - - - - 0.0
4º ANO PD - 2012 % Crescimento
Incrementar a receita da administracao em media
de 81%.
Aumentar em media de 81% de cobertura dos
serviços de administracao publica, de salarios e
bens/servicos.
Melhorar em media de 23% a qualidade de
governacao participativa.
Melhorar em media de 109% a qualidade das
infra-estruturas publicas, a producao de mais
comida, criacao de postos de emprego e renda
familiar.
Projecção quinquenal de ACÇÕES de Receita e Despesas (CUSTOS estimados) em meticais
1º ANO PD - 2009 2º ANO PD - 20010 3º ANO PD - 2011 5º ANO PD - 2013
elevar o nivel de
atendimento publico e
reduzir o burocratismo em
concordancia com as
orientacoes do Programa
do Governo, o PARPA II, o
PEDD e as normas sobre a
reforma do sector publico
Comentários:
Ministerio de Planificação e Desenvolvimento
Direcção Provincial de Plano e Finanças - Nampula
MATRIZ RESUMO DISTRITAL DE ENQUADRAMENTO LÓGICO COMBINADO COM ACÇÕES E CUSTOS
GOVERNO DO DISTRITO DE ERÁTI
SECRETARIA DISTRITAL/GABINETE DO ADMINISTRADOR
53
1.9.12.1. Quadro Financeiro do distrito
O distrito de Eráti conta com várias fontes de recursos financeiros e actualmente os fundos
provem principalmente de três sistemas de gestão financeira.
Centralizado - que compreende os fundos provenientes do Orçamento do Estado, por
intermédio da Direcção Provincial de Plano e Finanças, destinado a suportar os salários dos
funcionários, fundo de Funcionamento, fundo de Investimento Público destinado para financiar
projectos de construção ou reabilitação de edifícios Públicos. O distrito conta ainda com o
Orçamento de Investimento de Iniciativa Local destinado a Financiar projectos de geração de
rendimentos, criação de postos de trabalho e produção de alimentos.
Descentralizado - Constitui um reforço do fundo de investimento público e Orçamento de
Gestão de Investimento de Iniciativa Local vulgo 7 milhões, proveniente da Direcção Provincial
de Plano e Finanças, que em termos de execução financeira obedece os critérios de aplicação
debatido e aprovado no Conselho Local de todos níveis, entretanto difere deste somente no facto
das acções da referida execução terem lugar no distrito, muito particularmente na Administração
do distrito e não numa Direcção Provincial. Este fundo é habitualmente conhecido por Fundo de
Desenvolvimento Distrital. .
Receita fiscal do Distrito – é proveniente de diversas cobranças que se efectuam aos cidadãos,
como são os casos de:
- Imposto de Reconstrução Nacional;
- Rendimento dos Imóveis;
- Aluguer de Barracas;
- Receita dos mercados;
- Licenças de vendedores ambulantes;
- Taxas diversas;
- Registo de velocípedes;
- Emolumentos diversos;
- Foral de demarcação de terrenos;
- Multas diversas;
Qquadro 48: receitas cobradas por sector nos últimos 5 anos
Fonte: Administração do distrito e sectores
SECTORES
RECEITAS COBRADAS EM MIL CONTOS
2004 2005 2006 2007 2008 Total
Administração
Distrital
687.750,00 1.460269.53 1.990.175.50 1.961.125,50 2.647.960,00 8.747.280.53
Serviço Direcção.
Ed.J.Tecnologia
1.023.984,05 1.100.782,86 1.183.341,00 1.321.499,00 1.367.499,00 5.997.105,91
Serviço Dist.
Saúde, M.A.Social
1.227.151,00 312576,00 382.876.50 386.975.75 400.584,96 1.81.910,21
Serviço Dist. Act.
Económicas
- - - - - -
TOTAL 2.938.885,05 5.686.628,39 3.556.393,00 3.669.600,00 4.416.043.96 20.267.550,94
54
1.10 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS E POTENCIALIDADES
SÍNTESE DE PROBLEMAS E POTENCIALIDADES DEDUZIDOS DO DIAGNÓSTICO RURAL
PARTICIPATIVO
Posto
Administrativo
Problemas Potencialidades Constrangimentos
Namapa-sede
Problemas Económicos Potencialidades Económicas
Estradas degradadas Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Existência de água
Falta de uma pedreira
Falta de recursos
financeiros
Fraca comercialização
de produtos agrícolas
Grande produção de
produtos alimentares e de
rendimento
Vias de acesso
degradadas
Preços baixos praticados
pelos comerciantes
Fraca rede comercial
formal
Exploração
desenfreada de
Madeira
Existência de florestas
Existência de operadores
ilegais
Falta de fiscalização
adequada
Falta de serração no
distrito
Queimadas
descontroladas
Existência de terras férteis
Existência de madeira
Hábitos culturais da
população
Erosão na vila sede do
distrito
Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Existência de técnicos
qualificados
Falta de recursos
financeiros
Falta de indústrias
mineiras
Existência de cal
Existência de pedras
preciosas e semi-preciosas
Falta de um
estabelecimento
bancário
Existência de muito
dinheiro em circulação.
Problemas Socais Potencialidades Sociais Constrangimentos
Falta de água potável
na vila sede
Existência de um pequeno
sistema de abastecimento
de água
Avaria do pequeno
sistema de abastecimento
de água
Falta de recursos
financeiros
Fraca cobertura de
água nas comunidades
Existência de rios e
lençóis freáticos
Existência de nascente
Falta de fontes de água
Existência de fontes
avariadas
Fraca cobertura da
rede sanitária
Existência de técnicos
qualificados
Falta de unidades
sanitárias e de
equipamento sanitário.
Insuficiência de salas
de aula de material
convencional
Existência de muitas salas
de aula com material
precário
Existência de mão de obra
Falta de fundos
Inexistência de uma
escola secundária de
raiz com respectivo
centro internato
Existência de muitos
graduados da 7ª classe nos
postos administrativos e
Distritos Vizinhos sem
acesso a ensino
Falta de fundos
55
Falta de urbanização
da vila de Na mapa
Existência de técnico
Construção de novos
edifícios para habitação
ou instituições
Falta de recursos
financeiros
Falta de energia
eléctrica
Existência de um grupo
gerador avariado
Existência de uma rede
eléctrica instalada
Falta de fundos
Falta de energia eléctrica
da rede nacional (Cahora
Bassa)
Posto
Administrativo
de Namirôa
Problemas Económicos Potencialidades Económicas Constrangimentos
Estradas degradadas Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Existência de água
Falta de uma pedreira
Falta de recursos
financeiros
Falta de indústrias
mineiras
Existência de cal
Existência de pedras
preciosas e semi-preciosas
Fraca comercialização
de produtos agrícolas
Grande produção de
produtos alimentares e de
rendimento
Vias de acesso
degradadas
Preços baixos praticados
pelos comerciantes
Fraca rede comercial
formal
Inexistência da rede
comercial formal
Existência de produtos
agrícolas
Existência de
consumidores
Existência de
comerciantes informais
Descapitalização dos
agentes económicos
formais
Existência de infra-
estruturas comerciais
degradadas
Exploração
desenfreada de
Madeira
Existência de florestas
Existência de operadores
ilegais
Falta de fiscalização
adequada
Falta de serração
Queimadas
descontroladas
Existência de terras férteis
Existência de Madeira
Hábitos culturais da
população
Falta de um
estabelecimento
bancário
Existência de muito
dinheiro em circulação.
Problemas Sociais Potencialidades Sociais Constrangimento
Falta de televisão
Falta de telefonia fixa
e móvel
Existência de utilizadores
Falta de uma escola
secundária na sede do
posto
Existência de graduados
da 7ª classe
Maior número de alunos
sem acesso ao ensino
secundário
Insuficiência de salas
de aula de material
convencional
Existência de muitas salas
de aula com material
precário
Existência de mão de obra
Existência de pedras,
areia e água para
construção.
Falta de fundos
Falta de urbanização
da sede do posto
Falta de recursos
financeiros
56
Fraca cobertura da
rede sanitária
Falta de unidades
sanitárias e de
equipamento sanitário.
Falta de técnicos de
saúde
Fraca cobertura de
água nas comunidades
Existência de rios e
lençóis freáticos
Existência de nascentes
Falta de fontes de água
Existência de fontes
avariadas
Falta de energia
eléctrica
Falta de grupo gerador
Falta de energia eléctrica
da rede nacional (Cahora
Bassa)
Posto
Administrativo
de Alua
Problemas Económicos Potencialidades Económicas Constrangimentos
Vias de acesso e
pontes degradadas
Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Falta de uma pedreira
Falta de recursos
financeiros
Inexistência da rede
comercial formal
Existência de
consumidores
Existência de
comerciantes informais
Descapitalização dos
agentes económicos
formais
Existência de infra-
estruturas comercias
degradadas
Fraca produção
avícola
Existência de produtores Falta de terras férteis
Existência de cal
Fraca comercialização
de produtos agrícolas
Vias de acesso
degradadas
Preços baixos praticados
pelos comerciantes
Fraca rede comercial
formal
Problemas Sociais Potencialidades Social Constrangimentos
Falta de água potável Falta de fontes de água
Existência de fontes
avariadas
Fraca cobertura da
rede sanitária
Existência de um centro de
formação de parteiras
básicas
Falta de unidades
sanitárias e de
equipamento sanitário.
Falta de energia
eléctrica
Falta de grupo gerador
Falta de energia eléctrica
da rede nacional (Cahora
Bassa)
Falta de televisão
Queimadas
descontroladas
Existência de
Madeira
Hábitos culturais da
população
Falta de uma escola
secundária na sede do
posto
Existência de graduados
da 7ª classe
Maior número de alunos
sem acesso ao ensino
secundário
Insuficiência de salas
de aula de material
convencional
Existência de muitas salas
de aula com material
precário
Existência de mão de obra
Existência de pedras e
areia para construção.
Falta de fundos
57
1.10.1 SÍNTESE DE PROBLEMAS E POTENCIALIDADES DEDUZIDOS DO
DIAGNÓSTICO SECTORIAL
Sector Problema Potencialidade Constrangimentos
P. INFRA-
ESTRUTUR
A
Urbanização das
vilas de namapa e
sede de do Posto
Administrativo de
namirôa
Existência de técnicos
qualificados
Construção de novos edifícios
para habitação ou instituições
Falta de recursos
financeiros
Insuficiência de
fontes de água
Existência de rios e lençóis
freáticos
Existência de nascentes
Existência de um pequeno sistema
de abastecimento de água
Falta de fontes de água
Existência de fontes
avariadas
Vias de acesso e
pontes degradadas
Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Falta de uma pedreira
Falta de recursos
financeiros
Insuficiência de
edifícios para
funcionamento de
instituições
públicas e
habitação
Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Existência de cal
Existência de edifícios degradados
Existência de microempresas de
construção (MERAS)
Falta de fundos
Saneamento
deficitário
Existência de microempresas de
construção (MERAS)
Existência de material de
construção local
Hábitos culturais da
população
Falta de recursos
financeiros
Erosão na vila sede
do distrito
Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Existência de técnicos
qualificados
Falta de recursos
financeiros
Falta de transporte
Falta de energia
eléctrica
Existência de um grupo gerador
avariado
Existência de uma rede eléctrica
instalada
Falta de fundos
Falta de energia da rede
nacional (Cahora
Bassa)
ACTIVIDAD
ES
ECONÓMIC
AS
Fraca assistência
técnica aos
camponeses e
criadores de
animais
Existência de terras férteis
Existência de grandes Produtores
Existência de animais
Fraca cobertura da rede
de extensão
Insuficiência de
medicamentos para o
tratamento de plantas e
animais
Falta de transporte Falta de fundos
Fraca
comercialização de
produtos agrícolas
Grande produção de produtos
alimentares e de rendimento
Vias de acesso
degradadas
Preços baixos
praticados pelos
comerciantes
Fraca rede comercial
formal
Insuficiência da
rede comercial
formal
Existência de produtos agrícolas
Existência de consumidores
Existência de comerciantes
informais
Descapitalização dos
agentes económicos
formais
Infra-estruturas
comerciais degradadas
Exploração
desenfreada de
Madeira
Existência de florestas
Operadores ilegais
Falta de fiscalização
adequada
Falta de serração
58
Falta de indústrias
mineiras
Existência de cal
Existência de pedras preciosas e
semi-preciosas
Falta de técnicos
ligados a área de
geografia e
cadastro, industria
e comercio,
turismo e Pecuária.
Existência de comerciantes
formais e informais
Existência de estabelecimentos
turísticos
Existência de lugares para prática
de actividade turística
Descapitalização
dos comerciantes
formais
Existência de comerciantes Estabelecimentos
comerciais degradados
Falta de instituição
bancária
Existência de muito dinheiro em
circulação.
Difícil acesso ao crédito
bancário
Insuficiência da
cobertura da rede
de telefonia móvel
e fixa e da
televisão
Existência de potências
utilizadores
Falta de operadores
para transporte de
pessoas e bens
dento do Distrito
Existência de grandes quantidades
de mercadorias nas zonas rurais
Existência de pessoas e bens por
ser transportados de um ponto
para o outro
Vias de acesso
degradadas
Falta de capital para
investir na area
Queimadas
descontroladas
Existência de terras férteis
Existência de madeira
Existência de florestas e fauna
bravia
Hábitos culturais da
população
SAÚDE
Fraca cobertura da
rede sanitária
Existência de técnicos
qualificados
Existência de centro de formação
de técnicos básicos de saúde
Falta de unidades
sanitárias e de
equipamento sanitário.
Insuficiência de
meios de transporte
Existência de um Hospital rural e
um Distrital
Falta de fundos
Consumo de água
imprópria
Existência de rios e lençóis
freáticos
Existência de nascentes
Existência de um pequeno sistema
de abastecimento de água
Falta de fontes de água
Existência de fontes
avariadas
Falta de tratamento da
água
Realização de
partos fora da
maternidade
Existência de técnicos
qualificados
Existência de maternidades
Hábitos culturais
Altos índices de
contaminação do
HIV/SIDA
Existência de hospital dia
Existência de tratamento (TARV)
Fraca sensibilidade por
parte da população
Existência de um
corredor que atravessa a
vila sede do Distrito
EDUCAÇÃO
Fraca cobertura da
rede escolar
Existência de muitas crianças com
idade escolar
Insuficiência de docents
Insuficiência de
escolas secundárias
Muitos graduados da 7ª e 10º
classes
Falta de uma escola
secundária de raiz e
respectivo centro
internato
Existência de
muitas salas de
aula construídas
com material
precário
Existência de mão de obra
Existência de pedras, arreia, água
e cal.
Existência de microempresas de
construção civil (MERAS)
Falta de fundos
Insuficiência de
docentes
Existência de muitas turmas
superlotadas
59
Inexistência de
campos para
prática de
actividades
desportivas
Existência de muitos talentos Falta de fundos
Falta de material
bibliotecário
Existência de bibliotecas públicas
e privadas
Falta de fundos
Falta de transporte Falta de fundos
ADMINISTR
AÇÃO
PÚBLICA
Insuficiência de
edifícios para o
funcionamento das
secretarias das
Localidades e
outras instituições
Insuficiência de
casa para os
técnicos
Existência de técnicos sem
habitação condigna
Falta de fundos
Fraca colecta dos
impostos
Existências de potenciais
contribuintes
Insuficiência de
técnicos
qualificados
Insuficiência de
transporte
Falta de fundos
1.11 PROBLEMAS GERAIS DO DISTRITO
Síntese de problemas e potencialidades deduzidos da análise sectorial e comunitária
Problemas Potencialidades Constrangimentos
Estradas degradadas e
intransitáveis no período
chuvoso
Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Existência de água
Falta de uma pedreira
Falta de recursos financeiros
Fraca comercialização de
produtos agrícolas
Grande produção de produtos
alimentares e de rendimento
Vias de acesso degradadas
Preços baixos praticados pelos
comerciantes
Fraca rede comercial formal
Exploração desenfreada de
Madeira
Existência de florestas
Existência de operadores ilegais
Falta de fiscalização adequada
Falta de serração no distrito
Legalização de operadores a
Nível Provincial
Queimadas descontroladas Existência de terras férteis
Existência de madeira
Existência de floresta e fauna
bravia
Hábitos culturais da população
Falta de reservas
Erosão na vila sede do
distrito
Existência de pedras
Existência de saibro
Existência de mão de obra
Existência de técnicos
qualificados
Falta de recursos financeiros
Falta de ordenamento territorial
Falta de indústrias mineiras
Existência de cal
Existência de pedras preciosas e
semi-preciosas
Falta de um estabelecimento
bancário
Existência de muito dinheiro em
circulação.
60
Insuficiência de salas de
aula de material
convencional
Existência de muitas salas de aula
com material precário
Existência de mão de obra
Existência de pedras, areia e água
para construção.
Falta de fundos
Insuficiência de técnicos
qualificados
Inexistência da rede
comercial formal
Existência de produtos agrícolas
Existência de consumidores
Existência de comerciantes
informais
Descapitalização dos agentes
económicos formais
Existência de infra-estruturas
comercias degradadas
Fraca cobertura de água nas
comunidades
Existência de rios e lençóis
freáticos
Existência de nascentes
Exigência de pequeno sistema de
abastecimento de água na vila
sede do Distrito
Falta de fontes de água
Existência de fontes avariadas
Funcionamento irregular do
pequeno sistema de
abastecimento de água na vila
sede do Distrito pelo estado
obsoleto da tubagem
Fraca cobertura da rede
sanitária
Existência de um centro de
formação de parteiras básicas
Existência de técnicos qualificados
Falta de unidades sanitárias e
de equipamento sanitário.
Falta de indústrias mineiras
Existência de cal
Existência de pedras preciosas e
semi-preciosas
Falta de transporte nos
sectores
Fraca cobrança de impostos Existência de potências
contribuintes
Insuficiência de casa para os
técnicos
Existência de técnicos sem
habitação condigna
Falta de fundos
Realização de partos fora da
maternidade
Existência de técnicos
qualificados
Existência de maternidades
Hábitos culturais
Altos índices de
contaminação do HIV/SIDA
e outras pandemias (malária,
diarreias, tuberculose e
sarampo)
Existência de hospital dia
Existência de tratamento (TARV)
Fraca sensibilidade por parte da
população
Existência de um corredor que
atravessa a vila sede do Distrito
61
II. ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
2.1. FORMULAÇÃO DOS OBJECTIVOS PARA O PLANO ESTRATÉGICO
DISTRITAL DE DESENVOLVIMENTO
O distrito de Eráti desde o ano de 2004 conta com perspectivas reais do seu futuro, cujas
concretizações iniciaram com a implementação do Primeiro PEDD (2004-2008).
Segundo a avaliação do primeiro PEDD feita pelos actores de desenvolvimento do distrito,
nomeadamente o do Governo Distrital a ETD bem como IPCCs e os diversos parceiros que
operam no distrito a avaliação deste é positiva visto que foi cumprido em 70% apesar de muitas
realizações não terem sido previstas no PEDD. Na fase actual, o distrito tem novos horizontes
temporais dando os seus passos para garantir o seu crescimento com base no uso sustentável dos
diversos recursos naturais de que o distrito dispõe, na maximização da produção e da
produtividade, nas acções de desenvolvimento com apoio do parceiros e das comunidades.
LEMA: ERÁTI, RUMO AO DESENVOLVIMENTO
Objectivo Estratégico:
Reduzir o índice de pobreza através da exploração sustentável de recursos locais para
melhorar as condições de vida da população do distrito de Eráti, em ambiente de paz,
harmonia e tranquilidade.
Objectivos específicos ou operacionais
Melhorar em 60% a actividade Económica
Melhorar em 50% os Cuidados Primários de Saúde
Melhorar em 40 a Circulação de pessoas e bens
Aumentar em 48% o fornecimento de água potável e Saneamento do meio
Melhorar em 10% o atendimento público na Função Pública
Melhorar em 75% o ensino formal e informal
2.2 Estrategia de Desenvolvimento
A estratégia económica distrital esta orientada para trabalhar, melhorar e aproveitar as vocações
produtivas de nosso distrito, ponderamos nossas potencialidades e vectores identificamos os
prioritários. Consideramos assim, que o distrito pode posicionar-se-á de forma competitiva no
mercado.
O distrito fez análises de quais são suas potencialidades que sendo exploradas em maior escala e
de forma organizada pela população contribuirão de forma importante para o desenvolvimento
económico do distrito. Através duma metodologia participativa, foram identificados em 2008
como vectores prioritários como o Milho, Mandioca, Medicina Natural e Turismo Antropologico
& Cultural. Em volta destes vectores, consideramos que a economia distrital poderá ser
dinamizada com impactos importantes visíveis no aumento de rendimentos e na criação de
emprego para a população e os empreendedores locais.
62
2.3 Cenários Macro-Económicos
A descrição dos cenários macro-económicos no presente Plano tem em vista a construção da
capacidade económica do distrito de Eráti para melhorar e a qualidade de vida de todos. Este
processo será possível através de implementação de uma estratégia concertada entre os parceiros
Públicos, o Sector Empresarial e os Não-Governamentais para criar condições melhores ao
crescimento económico e geração de emprego.
A criação de uma economica local capaz de trazer sucessos no distrito dependerá do
aproveitamento sustentavel dos principais vectores de desenvolvimento economico local, através
de melhoria do ambiente para investimento nesses vectores e aumento da produtividade e a
competitividade dos negócios locais, dos empreendedores e dos trabalhadores.
2.3.1 Cenario 0 Crescimento Espontaneo
Quadro 49 : Cenário 0, Crescimento Espontâneo
Produção 2010 -2014 (Projecção com base no Crescimento Espontâneo) Produto Unida
de de
Medida
Taxa
de
cresci
ment
o
espon
tânea
Prod
Real
(Ano
n-1)
Planificação (quantidades)
Ano n Ano
n+1
Ano
n+2
Ano
n+3
Ano
n+4 Prod
Poten
cial
Oportu
nidade
de
negócio
2014
%
2014/
poten
cial
2009 2010 2011 2012 2013 2014
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Milho Tn 7.6% 19,150 20,610 22,182 23,874 25,695 27,654 38,300 10,646 72.2%
Mandioca Tn
7.2% 267,400 286,728 307,453 329,676 353,506 379,057 382,00
0 2,943 99.2%
Algodão Tn 4.6% 5,800 6,068 6,348 6,641 6,947 7,268 (a) - -
Tabaco Tn a) - - - - - - - - -
Girassol Tn 12.8% 500 564 636 718 809 913 (a) - -
Caju Tn 258.4
% 12,723 45,594 163,391 585,530
2,098,30
8 7,519,504 (a)
- -
Mapira Tn 0.7% 8,800 8,864 8,928 8,992 9,057 9,123 (a) - -
Feijões Tn 12.0% 2,800 3,136 3,512 3,933 4,405 4,934 (a) - -
Arroz Tn 52.8% 8,468 12,942 19,780 30,230 46,202 70,613 (a) - -
Amendo Tn 6.0% 800 848 899 952 1,009 1,069 (a) - -
Mexoera Tn 183 % 6,300 17,747 49,995 140,839 396,751 1,117,668 (a) - -
Gergelim Tn 14.3% 180 206 235 269 307 351 (a) - -
Horticulas Tn -3.1% 300 291 282 273 264 256 (a) - -
Batata Tn 71.9% 180 309 532 915 1,573 2,704 (a) - -
Gado
Bovino
Tn
0.0% 19,958 19,956 19,954 19,952 19,950 19,948 (a)
- -
Gado
caprino
Cabeçaas
103% 425 862 1,751 3,558 7,226 14,678 (a)
- -
Suino Cabeças -4.0% 18,011 17,299 16,616 15,959 15,329 14,723 10,000 -4,723 147.2%
Medicina
Natural
Consultas b) - - - - - - - - -
Turismo Camas 45.0% 18 26 38 55 80 115 100 99,885 0.1%
a) Potencialidade não dimensionada, consequentemente não estão preenchidas as colunas de
oportunidade de negócio incluindo a sua percentagem de exploração.
63
O Cenário “0” mostra a projecção da produção das potencialidades do distrito com mensão
especial nas potencialidades identificadas como vectores DEL e dimensionadas , que mereceram
o desenho das cadeias de valor. Todas as potencialidades deverão ter desenhadas as suas cadeias
de valor a medida que os mercados o determinam.
Com as taxas de crescimento espontâneas de Milho 7,6% e Mandioca 7,2% não se chega a
cobrir as a produção potencial até o ano 2014, ficando ainda um potencial por explorar até em
2014 de 10.646 Tn de malho e 2.943 Tn de Mandioca.
Graficos do Cenário “0”
64
65
2.3.2 Cenario 1, Taxa de Crescimento com base no Plano de Acção 2010/2014
Quadro 50 : Cenario 1, com base no Plano de Acção no Periodo 2010/2014 Produção 2010 -2014 (Projecção com base no Plano de Accao) Cenário 1
Produto Unida
de de
Medi
da
Taxa
de
cresci
ment
o
espon
tânea
Prod
Real
(Ano
n-1)
Planificação (quantidades)
Ano n Ano
n+1
Ano
n+2
Ano
n+3
Ano
n+4
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Prod
Potenci
al
Oportu
nidade
de
negócio
2014
%
2014/p
otenci
al
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Milho Tn 9.2% 19,150 20,903 22,815 24,903 27,182 29,670 38,300 8,630 77.5
Mandioca Tn 8.7% 267,400 290,594 315,799 343,191 372,958 382,000 382,000 0 100.0
Algodão 40.0% 5,800 8,120 11,368 15,915 22,281 31,194 (a) - -
Tabaco a) - -
Girassol Tn 15.4% 500 577 665 767 885 1,021 (a) - -
Caju Tn 123.7
% 425 950 2,125 4,755 10,639 23,804 (a) - -
Mapira Tn 31.0% 12,723 16,667 21,834 28,602 37,469 49,085 (a) - -
Feijões Tn 0.9% 8,800 8,876 8,953 9,031 9,109 9,188 (a) - -
Arroz Tn 14.4% 2,800 3,203 3,664 4,192 4,795 5,485 (a) - -
Amendo Tn 63.4% 8,468 13,837 22,609 36,944 60,367 98,640 (a) - -
Mexoera Tn 30.0% 800 1,040 1,353 1,758 2,286 2,971 (a) - -
Gergelim Tn 218.0
% 6,300 20,037 63,727 202,680 644,614
2,050,17
0 (a)
- -
Horticulas Tn 17.1% 180 211 247 289 339 397 (a) - -
Batata Tn -3.8% 300 289 278 267 257 248 (a) - -
Gado
Bovino
Cabeças
86.3% 180 335 625 1,164 2,169 4,042 (a)
- -
Gado
caprino
Cabeças
0.0% 19,958 19,956 19,953 19,951 19,948 19,946 (a)
- -
Suino Cabeças 5.0% 18,011 18,912 19,857 20,850 21,892 22,987 30,000 7,013 76.6%
Medicina
Natural (c )
Consultas
5.0% 3,000 3,150 3,308 3,473 3,647 3,829 9,000 5,171 42.5%
Turismo(d) Camas 40.0% 18 25 35 49 69 97 100 3 96.8%
Fonte: CTD, GTD-DEL Eráti
O quadro do Cenário 1 de projecção com plano de acção, mostra a projecção da produção do
Milho e Mandioca do ano 2010 a 2014 com uma taxa de crescimento maior à do cenário 0, como
se pode observar a situação cambia, porque a produção se incrementa, mais ainda não chega a
cobrir as quantidades do potencial das culturas de Milho de 28.740 Tn e Mandioca de 350.000
Tn.
Representação Grafica do Cenario 1
66
67
68
2.4 VECTORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL DE ERÁTI
O Grupo de Trabalho de desenvolvimento dconomico local de Eráti, em sessões de trabalho no
quadro da planificacao estratégica local com abordagem DEL integrada identificou 4 produtos
como vectores DEL dentre várias potencialidades alistadas existentes no Distrito, a saber: Milho,
Mandioca, Medicna Natural e Turismo.
2.4.1 Vector Milho
Identificado e mensurado, o milho é consumido de várias maneiras como chima (massa feita de
farinha), bolos, verde (massaroca), etc., é bastante consumido a nível do Distrito de Eráti e muito
comercializado dentro e fora do distrito.
Várias etapas da Cadeia de Valor do Milho de Eráti: produção, conservação e transformação
CADEIA DE VALOR DE MILHO
Situação Actual
(Problema)
2
Potencialidade e sua cadeia de
valor
1
Soluções e oportunidades de negócios
3
A produção actual é de 19.150 Tn (Fonte
DPA) Insumos
Para potencial total de produção
sustentável de Milho igual a
38.300 Tn
Aumentar a produção em 19.150 Tn
(com vista atingir o nosso potencial)
A produção actual corresponde a uma área
equivalente a 19.150 Hectares.
Área de produção 19.150 ha
podendo-se ampliar à mais
hectares produtores, dependendo
da competitividade dos
produtores
Oportunidade de negócio para
rentabilizar a produção de 1 para 4
toneladas por hectare, com possibilidade
de integração de produtores médios com
produção média acima das 3 ton por
hectare
O rendimento da produção actual é apenas de
1 toneladas por hectar, sem uso de
fertilizantes
Para uma média de produção por
hectar de 2 ton
Oportunidade de negócio para
rentabilizar a produção de 1 para 4
toneladas por hectare, com possibilidade
de integração de produtores médios com
produção média acima das 3 ton por
hectare, e fornecimento de 5.745 ton de
fertilizantes (NPK 12-24-12 e Ureia)
A produção actual é feita por 19.150
produtores
Número de produtores em
19.150
Oportunidade de negócio para
rentabilizar a produção de 1 para 4
toneladas por hectar, com possibilidade
de integração de produtores médios com
produção média acima das 3 ton por
hectare
Utilizaram-se 574,5 toneladas de sementes Disponibilidade de 1.141 Ton de
sementes melhoradas
Oportunidade de negócio para a venda de
574,5 toneladas de sementes melhoradas
69
Produção
80% da produção actual é feita por
agricultores do sector familiar com uso de
33.240 enxadas e 11.080 catanas, e os
restantes 20% é realizada por produtores
médios utilizando dois tractores, sem uso da
tracção animal
Número de tractores em 4
unidades e as respectivas alfaias
agrícolas e 10 juntas e
respectivas alfeias
Oportunidade de negocio para venda de
tractores e suas alfaias, bem como para
introdução da tracção animal em 10
juntas e respectivas alfaias.
As 19.150 toneladas de milho foram
produzidas em sequeiro, sem utilização de
nenhum sistema de regadio
Produção por rega, numa área
correspondente a 7.670 ha
Oportunidade de negócio parainstalação
de sistemas de regadio para uma
produção numa área de 7.670 ha
A produção actual é assistida por 4 técnicos
extensionistas, sendo este insuficiente
25 Extensionistas, com meios
para assistir 19.150 produtores
Reforçar com 21 técnicos extensionistas
devidamente equipados com meios.
Da produção actual, 20% foi financiada pelo
FDD (por confirmar), 30% da produção foi
feita com recurso a outras fontes de crédito
(Chitique, PCRs), e os restantes 50% pelo de
recursos próprios
Financiamento da produção em
40% pelo FDD.
Oportunidade de negócio para entrada
em actividade de instituições de
microcrédito
A produção actual é armazenada em celeiros
melhorados com capacidade máxima de
armazenar 3-4 toneladas de milho.
Conservação da produção em
armazéns melhorados de maior
capacidade
Oportunidade para construção de
armazéns melhorados com capacidade
para armazenar 10 – 20 toneladas.
Em média 10% (1.915 Ton) da produção
perde-se por existência de pragas nos locais
de armazenagem.
Apenas 2% da produção perdida
por ataque de pragas nos locais
de armazenamento
Aquisição de 9.575 Tn de insecticidas
(Actellic).
Transformação
Actualmente o processamento de milho é
feito por farinação por 08 moageiras em
Muanona/Naphulo, Meliva/Mizele,
Odinepa/Kutua, Josina Machel, Sódua,
Namiroa: Napaco e Mulupelo.
Processamento do milho feito
por 16 unidades moageiras
Promover a instalação de 8 novas
unidades de processamento de milho,
com capacidade para procesar e ensacar
cerca de toneladas de milho por dia.
A produção actual processada não é
emsacada com sacaria com marca de
promoção do produto do distrito.
Produção de sacos com marca do
distrito para ensacar 34.470 ton
de milho processado
Negociação de micro credito com
condições acessíveis (Bancos,
Instituições de micro finanças, Fundos de
fomento), para instalação de linhas de
produção de sacaria para ensacagem do
milho.
Comercialização
Das 17.200 toneladas, 30% é consumida
localmente e as restantes 70% são
comercializadas nos mercados dos distritos de
Nacala Porto, Ilha de Moçambique, na cidade
de Nampula.
90% da produção comercializada
Oportunidade de negócio para
comercialização de 90% da produção de
milho nos distritos de Nacala Porto, Ilha
de Moçambique e cidade de Nampula.
90% da produção é comercializada em grão.
Desta, 70% por vendedores informais e 30%
pelos formais.
Comercialização de 90% da
produção transformada e
ensacada
Oportunidade de negócio para
comercialização de 90% da produção já
processada, e ensacada, sendo 45% desta
actividade a ser desenvolvida por
vendedores formais
70
Plano de Acção Vector Milho 2010 – 2014
Para alcançar as metas propostas para o ano 2014, devemos cumprir com o seguinte Plano de
Acção do vector milho.
Accoes 2010 2011 2012 2013 2014 Total Abertura de 3 represas de
raiz, 1 no Posto
Administrativo de
Namapa sede, localidades
de Odinepa e 1 posto
Administrativo de
Namiroa, localidade de
Muanoma para irrigar
uma área de 7.670 há
1 1 1 3
Alocação de 6
motobombas, por
concurso público
2 2 2 6
rentabilizar a produção de
1 para 4 toneladas por
hectare, com possibilidade
de integração de
produtores médios com
produção média acima das
3 ton por hectare, e
fornecimento de 5.745 ton
de fertilizantes (NPK 12-
24-12 e Ureia)
x x x x x
Aquisição de 9.575 Tn de
insecticidas (Actellic).
x x x x x
Aquisição de 574,5
toneladas de sementes
melhoradas
x x x x X
Venda de tractores e suas
alfaias, bem como para
introdução da tracção
animal em 10 juntas e
respectivas alfaias.
2 2 4 2 10
Reabilitação de 225 km de
vias de acesso, Namapa-
sede - Namiroa (70Km),
Alua - Namiroa (65 km),
Namapa-sede – Odinepa
(30km), Odinepa - Kútua
(25km), Alua – Negoro
(35km)
70 65 65 35 225
Aumentar a área de
produção nas localidades
de Odinepa e Muanoma
6.375 Ha 6.375 Ha 12.750
Admitir mais 4 técnicos
agro-pecuários, para dar
assistência técnica a
produtores, para dar
assistência técnica aos
Postos Administrativos de
Namapa Sede e Namiroa
2 2 4
Intensificar a tracção
animal com a compra 20
cabeças
10 10 20
Capacitação e assistência
técnica a 19.150
produtores
200 100 100 100 500
71
Capacitação e assistência
técnica em gestão
empresarial a 500 pessoas
200 100 100 100 400
Estabelecimento de uma
rede de comercialização
para os P. Administrativos
1 1
2.4.2. Vector de Mandioca
A Mandioca é outro vector e aposta para desenvolver a económico local, consumida de várias
maneiras como farinha, bolos, crua, etc., as suas folhas conhecidas como matapa são bastante
nutritivas e geralmente servidas como caril básico nas zonas do interior de Eráti.
Recentemente a demanda de produção de mandioca tem recebido um grande desafio pela
implantação da fabrica de cerveja cujo principal insumo e a mandioca.
Várias etapas da Cadeia de Valor da Mandioca de Eráti: produção, conservação e transformação
CADEIA DE VALOR DE MANDIOCA
Situação ctual
(Problemas)
2
Potencialidade e sua cadeia de
valor
1
Soluções e oportunidades de negócios
3
Insumos
A produção actual de apenas 267.400 Tn. Para potencial total de produção
sustentável é de 382.000
Toneladas.
Oportunidade de negócio para produzir
114.600 Tn (com vista a atingir o nosso
potencial).
A produção actual é feita em 38.200
Hectares.
38.200 Ha
Oportunidade de negócio pra rentabilizar
os 38.200 hectares, para produção de 10
ton/ há.
O rendimento da produção actual é de 7
toneladas por hectar de mandioca.
O rendimento da produção
desejado é de 10 toneladas por
hectar de mandioca.
Oportunidade de negócio para
rentabilizar a produção de 7 para 10
toneladas por hectare.
Actualmente a produção é feita por 19.100
Produtores.
São necessários 19.100
produtores
Oportunidade de negócio para
rentabilizar a produção de 7 para 10
toneladas por hectare.
A produção actual é feita com recurso a
semente de variedade não tolerantes a
podridão radicular.
100% Produção feita com
variedades tolerantes a podridão
radicular e doce.
Oportunidade de negócio para produção
de 95.500.000 hastes da mandioca doce
e resistente a podridão radicular.
72
A produção actual é feita com recurso a uma
quantidade de 95.500.000 hastes de
mandioca.
Existência de 95.500.000 de
hastes de mandioca de variantes
doce e resistente a podridão
radicular.
Oportunidade de negócio para produção
de 95.500.000 hastes da mandioca doce
e resistente a podridão radicular.
A produção actual é feita apenas com o uso
de adubos orgânicos locais de difícil
dimensionamento.
100% da produção com uso de
7.640 ton de adubo inorgânico.
Oportunidade de negócio para venda de
7.640 ton de adubo inorgânico (NTK 12-
24-12).
Produção
Toda produção actual é feita por agricultores
do sector familiar com uso de 57.300
enxadas e 19.100 catanas, sem uso da tracção
animal, nem tractores.
Número de tractores em 4
unidades e as respectivas alfaias
agrícolas e 10 juntas e respectivas
alfaias.
Oportunidade de negocio para venda de
tractores e suas alfaias, bem como para
introdução da tracção animal em 10
juntas e respectivas alfaias.
As 267.400 toneladas de mandioca são
produzidas em sequeiro, sem utilização de
nenhum sistema de regadio.
Produção por rega, numa área
correspondente a 15.280 h.
Oportunidade de negócio para a
instalação de sistemas de regadio para
uma produção numa área de 15.280 ha
A produção actual é assistida por 4 técnicos
extensionistas, sendo este insuficiente.
25 Extensionistas, com meios
para assistir 19.100 produtores
Reforçar com 21 técnicos extensionistas
devidamente equipados com meios,
Da produção actual, 20% foi financiada pelo
FDD (por confirmar), 80% da produção foi
feita com recurso a fundos próprios
Financiamento da produção em
40 % pelo FDD e 50 % por
instituições de microcredito
Oportunidade de negócio para entrada
em actividade de instituições de
microcrédito
A produção actual é armazenada em seleiros
melhorados com capacidade máxima de
armazenar 2-3 toneladas.
Conservação da produção em
armazéns melhorados de maior
capacidade
Oportunidade para construção de
armazéns melhorados com capacidade
para armazenar 10 – 20 toneladas.
Em média 5% (13.370Ton) da produção
perde-se por existência de pragas nos locais
de armazenagem.
Apenas 2% da produção perdida
por ataque de pragas nos locais de
armazenamento
Oportunidade de negócio para
construção de 16 armazéns melhorados.
Transformação
Actualmente o processamento de mandioca é
feito por farinação por 08 moageiras em
Muanona/Naphulo, Meliva/Mizele,
Odinepa/Kutua, Josina Machel, Sódua,
Namiroa: Napaco e Mulupelo.
Promover a instalação de 16
unidades de processamento de
mandioca, com capacidade para
processar e ensacar a mandioca.
Instalação de 8 novas unidades de
processamento de milho, com
capacidade para processar e ensacar
cerca de 40% de mandioca.
Comercialização
Das 254.030 toneladas, 60% é consumida
localmente e as restantes 40% são
comercializadas nos mercados dos distritos
de Nacala Porto, Ilha de Moçambique, na
cidade de Nampula.
Comercializar 40% da produção
transformada e ensacada e 60%
fresca.
Oportunidade de negócio para
comercializar 40% da produção
transformada e ensacada e 60% em
estado fresco a nível local bem como nos
mercados dos distritos de Nacala-Porto,
Ilha de Moçambique e na Cidade de
Nampula.
Da produção actual, 60% é comercializada
seca por vendedores formais e informais,
enquanto a restante de forma fresca.
Comercialização de 40% da
produção transformada e
ensacada e 60% da produção de
forma fresca
Oportunidade de negócio para
comercializar 40% da produção
transformada e ensacada e 60% em
estado fresco a Cerveja de Moçambique
e outros.
A produção actual é escoada em 235 Km
internos de estradas em precárias condições
de transitabilidade
Manutenção de 235Km de estrada
para escoamento da produção
Oportunidade de negócio para
intervenção de microempresas de
manutenção de estradas em 235Km de
estrada.
73
Plano de Acção Vector Madioca 2010 - 2014
Para alcançar as metas propostas para o ano 2014, devemos cumprir com o seguinte Plano de
Acção do vector mandioca.
Accoes 2010 2011 2012 2013 2014 Total rentabilizar os 38.200
hectares, para produção de
10 ton/ há.
x x x x x x
produção de 95.500.000
hastes da mandioca doce e
resistente a podridão
radicular
x x x x x x
Criar 6 cooperativas
agropecuárias para no
Postos Administrativos de
Namapa Sede e Namiroa
2 2 2 6
Aquisição por concurso
público de 2 tractores (1
por Distrito), para
intensificação para
intensificação da lavoura
mecânica
1 1 2
Aquisição de 30
maquinetas de
transformação da
Mandioca de boa
qualidade e baixo custo
10 10 10 30
Sensibilizar mediante 8
capacitações as
comunidades para o
combate as queimadas
descontroladas por parte
dos técnicos do governo
2 2 2 2 8
Reabilitação de vias de
acesso, principalmente do
Namapa-sede - Namiroa
(70Km), Alua - Namiroa
(65 km), Namapa-sede –
Odinepa (30km), Odinepa
- Kútua (25km), Alua –
Negoro (35km)
70 65 65 25 225
instalação de sistemas de
regadio para uma
produção numa área de
15.280 ha
x x x x x x
Admitir mais a técnicos
agro-pecuários, para dar
assistência técnica a
camponeses, para dar
assistência técnica aos
Postos Administrativos de
Namapa Sede e Namiroa
2 2 4
Capacitação e assistência
técnica a 400 produtores
100 100 100 100 400
Capacitação e assistência
técnica sobre
transformação da
Mandioca a 400
produtores s
100 100 100 100 400
Capacitação e assistência 100 100 100 100 400
74
técnica em gestão
empresarial a 400 pessoas
Estabelecimento de uma
rede de comercialização
nos Postos
Administrativos de
Namapa, Alua e Namiroa
1 1
2.4.3. Medicina Natural
Não há registo de utentes, mas existe informações de que há pessoas que desde Maputo e até fora
do país que visitam o monte Eráti para prática de cultos pela sua dimensão nacional.
Actualmente, através dos serviços Distritais de Actividades Económicas, está em curso o estudo
sobre as oportunidades de negócio da medicina tradicional.
A nível nacional, uma das agremiações mais credível e com domínio apurado da medicina
natural, é a AMETRAMO (Associação de Médicos Tradicionais de Moçambique) de Eráti com
contacto 828322070.
Quanto as oportunidades de negócio da medicina natural convidamos aos investidores a explorar
nas seguintes áreas:
a. Abertura de campos de produção de ervas medicinais,
b. Unidades de conservação e processamento da erva medicinal,
c. Unidades de fabrico de embalagens de medicamentos, e
d. Abertura de farmácias de medicina tradicional; e outras oportunidades de negócio.
2.4.4. Turismo Antropológico e Cultural
Eráti é potencialmente rico em atractivos turísticos. Apesar não possuirmos informação sobre o
número de turistas que visitaram (de carácter antropológico e cultural) nos últimos 5 anos estas
potencialidades, há informações de existência de pessoas que desde Maputo e até fora do país
que visitam os seguintes atractivos pela sua dimensão antropológica e cultural:
a. Cascatas do Rio Lurio,
b. Lagoa Niveta,
c. Montes Eráti, Riane, Chiri,
d. Rio subterrâneo,
e. Cavernas Tikiniha,
f. A história do povo de Eráti incluindo os seus hábitos e costumes.
g. A Fauna bravia constituída por macacos, leões, porco-bravo, antílopes, pala palas, coelhos,
leopardos, elefantes, diversos tipos de aves e répteis.
Estes atractivos oferecem as seguintes oportunidades de negócios:
Elaboração do roteiro turístico de Erati, caça e pesca desportiva, criação de 2 novos alojamentos
e 2 restaurantes nos postos administrativos de Alua e Namirôa, uma microempresa para gestão
de visitas turísticas guiadas, produção de 10 Canoas e 10 barcos de passeio, 5 associações de
artesanato, 3 viaturas de transporte dos turistas aos atractivos turísticos, 10 grupos locais de
dança e música tradicional.
Os visitantes que vão a Cabo Delgado provenientes de Nampula, aproveitam visitar a nossa
riqueza antropológica e cultural por isso aconselhamos a todos outros turistas a fazerem reservas
alimentares e de hospedagem nos complexos Fole e Cahora Bassa é nossa, Bar Delicias para
gozarem o nosso encanto turístico.
75
III. PROGRAMA DE ACÇÕES
3.1 ACÇÕES
Neste capítulo, vai-se fazer a apresentação das actividades ou acções a serem realizadas
conforme os Objectivos Operacionais e aquilo que são os resultados das negociações com
os parceiros e actores do distrito.
Para a concretização das acções que vem na matriz, o Governo do distrito conta com os
fundos do Orçamento do Estado, financiamentos externos, doações e a contribuição dos
agentes económicos.
O Plano ora elaborado tem um horizonte temporal de 5 anos, isso implica que para a sua
materialização ou operacionalização por cada ano será elaborado um Plano Económico e
Social (PES). A elaboração do mesmo vai envolver todos os actores do Distrito e os
membros dos CC`s dos diferentes níveis.
O Plano é o fruto de uma planificação descentralizada, as comunidades, povoações,
localidades e os Postos Administrativos desempenharam uma função preponderante na
elaboração das acções e tiram o mesmo papel na sua implementação, avaliação e
monitoria.
Por cada actividade será possível visualizar os custos, o financiador, o executor e o ano de
execução.
Melhorar a actividade económica
Para garantir a melhoria da actividade económica no distrito, se fez um levantamento das
potencialidades da província especialmente em áreas como a agricultura, comércio, industria e
turismo em base aos vectores de desenvolvimento do distrito se desenharam as cadeias de valor,
se realizo a mesura das potencialidades e posteriormente se desenharam acções para lograr o
desenvolvimento.
Acções a serem realizadas no período.
Realizar o Marketing territorial do distrito
Afectação de 4 extensionistas agrícolas
Abertura de machambas em blocos
Criar 10 Associações agro-pecuárias
Aquisição de 100 cabeças de bovinos
Construção de 3 represas
Fornecimento de crédito para as lojas rurais
Fornecimento de créditos para moageiras
Transmissão de técnicas melhoradas de baixo custo para milho e mandioca
Produção da mandioca e milho (Cadeias de Valor)
Aberturas de 2 instâncias turísticas
Melhorar em 50% os Cuidados Primários de Saúde
Para que seja alcançada essa melhoria em 50% em Cuidados Primários de Saúde, o sector junto
dos parceiros fazer questão de colocar o pessoal qualificado nas unidades sanitárias, aumentar a
rede sanitária ampliar algumas unidades sanitárias.
Acções a serem realizadas no período:
Construir 4 Centros de Saúde em (Intuto, Necoro, Meliva e Nahopa)
Construção de uma maternidade no C.S de Namiroa sede contratar 136 técnicos de
saúde
76
Abertura de 2 Postos de Saúde de medicina natural
Construção de 3 Centros Nutricionais nas U. S. de 25 de Junho, Kutua e Odinepa
Aquisição de 2 Ambulâncias para C.S de Namiroa e Kutua
Manutenção de 29 residências do Pessoal
Colocação de Painéis solar em 3 casas do pessoal
Realização de palestras sobre HIV/SIDA
Aquisição de equipamento informático (4 Computadores) para as Unidades Sanitárias
Alocação de motos em todas Unidades Sanitárias para campanhas de vacinações
Realização de 15capacitações aos APES e Parteiras tradicionais
Melhorar em 40 a Circulação de pessoas e bens
A melhoria em 40% da circulação de pessoas e bens consistirá na reabilitação de estradas,
construção de pontes num total de 265Km.
Acções a realizar para concretizar a melhoria.
Reabilitação de 70Km troço Namapa- Namiroa
Alua –Namiroa 65 km
Alua- Mazua 40 km
Namapa- Kutua 55 Km
Impoge-Mejuco 35 Km
Aumentar em 48% o fornecimento de água potável e Saneamento do meio
O aumento em 48% no fornecimento de água potável e saneamento do meio passa por abertura e
reabilitação das fontes de água, construção de passeios nas fontes de água, construção de latrinas
nas comunidades e grandes aglomerados.
Acções a realizar para o alcance do objectivo.
Abertura de 80 furos água
Manutenção de 20 fontes avariadas
Construção de 10 caleiras
Construção de 20 passeios
Criação de 80 Comités de água
Construção de 5 latrinas melhoradas
Melhorar em 10% o atendimento público na Função Pública
A melhoria do atendimento público passa por criação das boas condições de trabalho, de
moradia, transporte e equipamento.
Acções a realizar no período.
Construir edifícios para os Serviços Distritais
Construir 4 Secretarias e residências para os Chefes das Localidades
Construção de 1 residência para o chefe do Posto de Namapa sede
Aquisição de 5 motos para os Serviços
Anuição de 5 Computadores completos para os Serviços Distritais
Aquisição de 2 viaturas para a Secretaria Distrital e Serviços de Educação
Capacitação em exercício dos funcionários
Atribuição de 10 bolsas de estudo
Melhorar em 75% o ensino formal e informal
A melhoria em 75% no ensino formal e informal para pela contratação de professores com
formação psicopedagógica, largamento da rede escolar e abertura de Centros de AEA.
Como acções a realizar no período são:
Construção de 200 salas de aulas e casas para professores
77
Introdução do Ensino Secundário no Posto Administrativo de Alua
Contratação 250 professores
Contratação de 2278 alfabetizadores
Formação de 200 Conselhos de escola
Realização de 10 capacitações aos Directores de escolas em gestão escolar
Reabilitação de 4 monumentos e patrimónios escolares
Realização de 5 jogos escolares distritais
Aquisição de 5 motos e alocação às ZIPS
Construção do lar dos estudantes da Escola Secundária de Namapa sede
Abertura de 122 machambas escolares
3.2. IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO TERRITÓRIO PRIORITÁRIO
3.2.1. Prioridade Sectorial e Territorial
A estratégia aponta como pólo focal o sector agrário, com a prática duma agricultura sustentável,
uso de técnica de baixo custo e mecanização da agricultura que daí poderão surgir outras
demandas.
Em termos de prioridade territorial o maior esforço será no Posto Administrativo de Namirôa que
se situa ao Oeste do distrito. Aponta-se este como prioritário por ser o mais produtor e rico em
terras férteis e o celeiro do distrito.
Algumas acções seram centradas no Posto Administrativo de Alua que ciclicamente é afectado
por bolsas de fome em algumas comunidades.
O facto de se priorizar estas zonas não significa que as outras não são de grande importância,
mas sim como ponto de referencia inicial.
A concretização das acções a planear durante o período, conta-se com os parceiros locais tais
como:
Associações de Agricultores
Care - Okhaliera
Olipa
Florestal Nampula
Agrifocos
Plexus e
ORAM
Sua difusão aos camponeses
Retenção da rapariga na escola e priorização nas matriculas nas classes iniciais
Dominadas as técnicas elementares de combate a erosão pelas comunidades
Melhorado o saneamento do meio no seio das comunidades.
Na comunicação pretende-se:
Reabilitadas todas vias de acesso
Criadas condições para o trânsito de pessoas e bens
Expandida a rede telefónica ao Posto Administrativo de Namirôa
Reduzido o efeito da erosão ao longo das rodovias e algumas sedes de Postos
administrativos e Localidades
78
Excoados todos excedentes agrícolas das zonas de produção para os mercados
Nas finanças locais pretende-se:
Montado e em funcionamento o sistema de colecta e registo das receitas locais
Criado o banco de dados sobre os potenciais contribuintes da receita local
Mantidos duplicados os financiadores
Instalado um Estabelecimento Bancário
8.4. MATRIZ DE OBJECTIVOS PROJECTOS E ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O PERIODO 2009-2013
OBJECTIVO
ESTRA
TÉGICO
OBJECTI
VOS ESPECÍFI
COS
ACTIVIDADES OU
ACÇÕES
CUSTOS
DE CADA
ACÇÃO
EM MIL
CONTOS
ENTIDA
DE
FINANCI
ADORA
ENTIDADE
EXECUTO
RA
ETAPAS DE EXECUÇÃO
EM ANOS
1. MELHORAR EM
60% A
ACTIVIDADE
ECONÓMICA
2010 2011 2012 2013 2014
Construção de 3 represas
para uso agrícola. 600.000,00 OGE
(OIIL)
Actividades
económicas
1 1 1
Reabilitação de 3 tanques
de Piscicultura
90.000,00 OGE
(OIIL)
Associações 1 1 1
Abertura de 80
machambas em blocos. 11.000.000 OGE
(OIIL)
Actividades
económicas
15 15 15 15 20
Aquisição de 100 cabeças
de gado bovino
2.700.000 OGE
OIIL
Actividades
económicas
25 25 25 25
Fornecimento de crédito
para as lojas rurais que
Garantem o
Armazenamento e
conservação dos produtos
agrícolas.
800.000,00 OGE
OIIL
Actividades
económicas e
Governo do
Distrito
2 2 2
Fornecimento de 5
créditos para moageiras
200.000 OGE
FDD
GDE e CCL 1 1 1 2
Transmissão de Técnicas
melhoradas de baixo
custo em 10 associações
250.000,00 OGE
(OIIL-
Assistênci
a Técnica
Actividades
económicas
1 1 1 1 1
Produção de 40.000
mudas de cajueiros e
multiplicação de 195.000
estacas de mandioqueira
1.000.000 OGE Actividades
económicas
20/20
comuni
dades
20 20 20 20
Abertura de 2 instâncias
turísticas
900.000 OGE Actividades
económicas
1 1
Formação dos
Associativismo dos
produtores familiares.
Actividades
económicas
Criação de associação
para multiplicação de
muda de cajueiros.
Actividades
económicas
Construção de dois
Mercados, Namiroa e
Odinepa
700.000,00
Formar Comités de
recursos naturais (6)
Aumentar em 48%
o fornecimento de
água potável e
saneamento do
meio
Abertura de 80 furos de
água para todo distrito
31.900.000 OGE
E
HAUPA
Empreitada 20 20 20 20
Reabilitação de fontes de
água potável (20) todo
distrito
800.000 OGE
HAUPA
Empreitada 5 5 5 5 5
Construção de 10 caleiras 00000000 0000000
Construção de 20
passeios
1.600.000,0
0
OGE
HAUPA
Meras 4 12 20 20 20
Urbanizar a vila de
Namapa e2 Sedes dos
Postos Administrativos
400.000,00 OGE SDPI 180 180 180
Construção de 5 latrinas
melhoradas
400.000,00 OGE
HAUPA
Meras 4 4 1
Construção de 4
Secretarias de
Localidades c/ respectivas
residências dos chefes
16.000.000,
00
OGE
FDD
Empreitada 1 1 1 1
Melhorar em 10%
o atendimento
público na Função
Pública
Construir Secretaria do
Posto Administrativo de
Namapa-Sede c/
respectiva residência do
chefe e equipamento
7.000.000,0
0
OGE Empreitada 1
Aquisição de 2 Viaturas
para Secretaria Distrital e
SDEJT
3.000.000,0
0
OGE 1
1
Atribuição de 10 bolsas
de Estudo
4.590.000,0
0
OGE GDE 2 4 4
Construção de 10 casas
para funcionários da
Administração Pública
4037577,50
OGE
E
Receitas
locais
Empreitada 3 3 3 1
Realização de 15
Capacitações dos
funcionários em
exercícios, CCs (em
matéria de Planificação
Operacional e cidadania
participativa e R.
Humanos)
1.500.000,0
0
OGE Secretaria
Distrital
10 10 5 10
Aquisição de 5
Computadores
375.000,00 OGE Secretaria
Distrital
1 2 2
Aquisição de 5 motos
para Postos
Administrativos
700.000,00 OGE Secretaria
Distrital
2 2 1
Construção do CS em
Intuito
4.000.000 Programa
Saúde
Eráti
Empreitada 1
Construção do CS em
Mejuco-S.Machel
4.000.000,0
0
OGE
FDD
“ 1
Melhorar em 50%
os cuidados
Primários de saúde
Construção do CS em
Negoro
4.000.000,0
0
“ “ 1
Construção de CS
Nahopa
4.000.000,0
0
“ “ 1
Construção de CS Meliva 5.000.000,0
0
“ “ 1
Construção de 3 Centros
Nutricionais nas US de
Odinepa, 25 de Junho e
Kutua
2.000.000,0
0
Parceiro (
PSE)
“”
Abertura de 2 Postos de
Saúde de medicina
natural
4.000.000,0
0
OGE “
Realizar 10 palestras nas
Comunidades sobre a
malária, Cólera e HIV.
750.000,oo OGE SDSMAS 1 2 3 2 2
Manutenção de 29
residências do pessoal
4.O00.000,
00
OGE MERAS 5 9 7 4 4
Colocação de Painéis
solar em 3 casas do
pessoal
0,00 1 1 1
Aquisição de 2
Ambulâncias para CS de
Namirôa e Kutua
0,00 Programa
Saúde
Eráti
SDSMAS PSE 1 1
Alocação de 4 motos para
US/ Vacinação
560.000 OGE SDSMAS 1 1 1 1
Aquisição de
equipamento informático
(4 computadores) para US
240.000 OGE SDSMAS - 2 2
Realização de 15
capacitações aos APES e
Parteiras tradicionais
600.000 OGE SDSMAS - 4 4 4 3
Construção de 1
maternidade no CS de
Namirôa
2000.000. PARCEIR
O
Empreitada
1
Contratar 136 Técnicos
de Saúde
0,00 OGE GDE
20 26 20 20 50
SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA
Construção de
200 Salas de
aulas .(Alua
Namiroa,
Odinepa e
Namapa sede)
99.907
.987,0
0
Abertura de
1072 Centros
de
Alfabetização
e Educação de
Adultos.
O, 00
Contratação
de
2.278Alfabetiz
adores e
Educadores de
Adultos.
14.520
.007,5
0
Construção do
Lar dos
Estudantes da
ESG de Erati.
7.000.
000,00
OGE Empreitada 1
Criação e
Revitalização
de 2oo
Conselhos de
Escola
200.00
0,oo
OGE SDEJT 122 20 28 20 20
Introdução do
Ensino
Secundário no
Posto
Administrativ
o de Alua
Realização de
10
capacitações
aos Directores
de Escolas em
gestão escolar
400.00
0,00
OGE SDEJT 2 3 3 2
Abertura de
122
machambas
escolares
00000
Realização de
5 jogos
escolares
distritais
4.500.
000,00
OGE SDEJT 1 1 1 1 1
Reabilitação
de 4
monumentos e
património
escolares
400.00
0
OGE SDEJT 1 1 1 1
Aquisição de 5
motos e
alocação as
ZIPs
7oo.oo
o
OGE SDEJT 1 1 1 1 1
Formar 122
Conselhos de
Escolas
200.00
0,00
OGE SDEJT 122 122 122 122 122
Melhorar em 40%
a circulação de
pessoas e bens
Reabilitar a
Estrada de
Impoge a
Samora
Machel 40
Km.
10.000
.000,0
0
OGE 1
Reabilitar a
Estrada/Namir
ôa 70 Km.
24.000
.000,0
0
OGE 1
Reabilitar a
Estrada
Mazua/Alua
15 Km.
1.000.
000,00
OGE 1
Reabilitar a
Estrada
Alua/Namirôa
68 Km.
23.000
.000,0
0
OGE 1
Reabilitação
de Fontes de
água potável
20 P.
900.00
0,00
OGE 5 5 5 5
Construção de
20 passeios
1.600.
000,00
OGE
HAUPA
4 4 4 4 4
FINANÇAS
LOCAIS Melhorar as
receitas locais
30%
Criar Banco
de dados dos
contribuintes
da receita
local.
10%
Atrair
investidores
para o
Distrito.
Parceir
o
9. MATRIZ DE PROJECTOS E ACCÕES POR SECTORES DE ACTIVIDADES (2010-2014)
SECTO
R
OBJECT
IVO
ESTRAT
ÉGICO
OBJECTI
VO
ESPECÍ
FICO
ACTIVIDADES OU ACÇÕES ENTIDA
DE
FINANC.
ENTI
DADE
EXE
CUTO
RA
ETAPAS DE EXECUÇÃO EM ANOS
2010 2011 201
2
2013 2014
EDUC
AÇÃO
MELHOR
AR O
ACESSO
AO
ENSINO
FORMAL E
INFORMAL
Construção do Centro internato
da E.S.G da Sede
7.000.000
,00
OGE 1
Contratação de 2.278
Alfabetizadores.
14.520.00
7.50
OGE
Formação de 200 Conselhos de
Escolas
200.000 OGE 1 1 1 1
Construção de 200 salas de
aulas do EP1/2 e ESG –Alua
OE 2.o35.0
00,00
1
Contratação de 250 Professores OE 0,00
Aquisição de meios de
circulantes (5 motos)
700.000,0
0
OGE 1 1 1 1
Realização de 10 Capacitações
aos Directores de Escolas em
gestão escolar
400.000,0
0
OGE 3 2 3 2
Realização de 5 jogos escolares
distritais
4.500.000
,00
OGE 1 1 1 1 1
Reabilitação de 4 Monumentos
e patrimónios escolares
400.000,0
0
OGE 1 1 1 1
Abertura de 122 machambas
escolares
0,00 OGE 122 122 122 122 122
SAÚDE
MELHOR
AR EM 50%
OS
CUIDADOS
PRIMÁRI
OS
Abertura de 2 Postos de Saúde
de medicina natural
2.000.000
,00
OGE 1 1
Construção de 3 Centros
Nutricionais nas US de 25 de
Junho, Kutua e Odinepa
6.000.000
,00
OGE 1 1 1
Aquisição de 2 Ambulâncias
para CS de Namirôa e Kutua
Aquisição de equipamento
informático (4 computadores)
para US
240.000,0
0
OGE 2 2
Construção do C. S de Intuto 4.000,000
,00
Parceir
o
(PSE)
1
Construção do C. S de Negoro 4.000.000
,00
OGE 1
Construção do C. S de Mejuco 2.000.000
,00
OGE
FDD
1
Construção do C. S de Nahopa 4.000.000
,00
OGE 1
Construção do C. S de Meliva
5.000.000
,00
OGE 1 3
Colocação de 4 Painéis solar
500.000,0
0
OGE 2 2
Realização 10 de palestras
sobre HIV/SIDA
750.000,0
0
OGE 3 3 4
Realização de 15 capacitações
aos APES e Parteiras
tradicionais
600.000,0
0
OGE 5 5 3 2
Manutenção de 29 residências
do pessoal
4.000.000
,00
OGE 7 9 7 6
Contratar 136 Técnicos de
Saúde
0,00 OGE 29 31 30 36
ÁGUA
PROPOR
CIONAR O
ACESSO Á
ÁGUA
POTAVEL
Abertura de 80 furos de água
Construção do Gabinete do
Serviços D.P. Infra-estruturas
650.000,0
0
OGE 1
Montagem de energia Cahora
Bassa
OE
Combate a erosão na vila de
Namapa
OE
ADMI
NIS
TRA
ÇÂO
ELEVAR O
NÍVEL DE
ATENDI
MENTO
PÚBLICO
Construção das Secretarias das
Localidades de Negoro, Mapa,
Meliva e Nahopa
FDD e
OGE/ ou
receitas
locais
8.000.000
,00
x x
807.5
25,5
x
807.530,
Construção de 10 casas para
Técnicos
4037577.
50
807.
500,
00
807.5
07,50
807
.51
5,0
0
Construção do edifício de Raiz
do Tribunal Judicial distrital
4.000.000
,00
Reabilitação da Est. Somora
M.-Impoge
FDD
4000.000,
00
X
Manutenção da Est.S. Mac.-
Impoge
4.000.000
,00
X
Manutenção da Est.de Namapa-
Odinepa (limite
Ao Distrito de Memba )
23.000.00
0,00
Apetrechamento do P. Adm.
Alua
OE X
Construção dos mercados de
Namiroa e Mirrote
700.000,0
0
X X X
Vetação do Mercado Central de
Nampa
500.000,0
0
x x
Aquisição de meios de
transporte para Secretaria
Distrital.
OE
PRM
MANTER A
ORDEM E
TRANQUIL
IDADE
PÚBLICA
Construção de 1 Edifício do
comando Distrito PRM
600.000,0
0
x
REGIS
TO
CIVIL
E
NOTA
RIADO
ELEVAR O
NÍEVEL DE
ATENDIME
NTO AO
PÚBLICO
COMU
NICAÇ
ÃES
(TDM)
Montagem de 1 rede de
telemóvel
X
91
3.3. PROCESSO DE MONITORIA E AVALIAÇÃO
O Plano Distrital de Desenvolvimento que será implementado partir do ano de 2009 será
avaliado com base nos instrumentos existentes, como forma de verificar o alcance dos
objectivos nele preconizados.
De entre os instrumentos podemos falar da avaliação dos indicadores de redução
da pobreza absoluta
Os Conselhos Consultivos á vários níveis, através dos debates, será apreciada e
analisada a implementação e o alcance ou não dos objectivos previamente
estabelecidos. A análise poderá incidir nos Planos Económicos e Orçamentos
Distrital anuais que são instrumentos de operacionalização do Plano Estratégico
Distrital de Desenvolvimento
O Governo do distrito na operacionalização do Plano Estratégico Distrital de
Desenvolvimento fará os Planos Operacionais que facilitarão a análise. Estes
poderão ser Trimestrais, Semestrais e Anuais, a partir deles serão feitos os
respectivos balanços de progresso em Sessões Ordinárias e Extraordinárias do
Governo do Distrito e Conselho Local Distrital.
Antes de avaliação final do Plano decorridos os 5 anos, será feita uma monitoria e
avaliação intermédia decorridos dois anos de implementação, para se ver até que ponto o
Plano está sendo implementado e se a Estratégia de Desenvolvimento ajuda a minimizar
os problemas, se durante a monitoria e a avaliação notar-se a necessidade de reajustar
alguma coisa. O mesmo será feito como forma de melhor alcance dos objectivos. E isso
não deixa de lado as observações dos diferentes envolvidos directa e indirectamente.
92
IV. PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO
Para elaborar o Plano Distrital de Desenvolvimento foram percorridas 4 fases principais:
PRIMEIRA FASE:
Realizaçâo da reuniâo de avaliaçâo do pedd (2004/2008).
Nesta reunião, na qual participaram todos intervenientes no processo de desenvolvimento do
Distrito (conselhos consultivos locais, Governo do das Localidades, Postos e do Distrito e a
sociedade civil no geral) foi feito um estudo de documentos que mostram as normas,
regulam e dão orientações para a elaboração do Plano Distrital de Desenvolvimento,
elaboradas pelos Ministérios da Administração Estatal e do Plano e Finanças.
Após o estudo dos documentos supra citados, o Governo do Distrito através da Equipa
Técnica Distrital que é composta por panificadores dos diferentes sectores de actividade
desdobrou-se as Localidades e Postos Administrativos para a colecta de informações e
análise das mesmas até a elaboração do Plano Distrital. Esta actividade foi supervisionada
pelo Coordenador da ETD, que é o Administrador do Distrito.
Para a elaboração do presente PEDD, a ETD, baseou-se no Perfil Sócio Económico do
Distrito elaborado em 2003, como guião do PEDD anterior (2004/2008) o qual mostrava a
situação sócio económica de cada Posto Administrativo e de todo Distrito no geral.
SEGUNDA FASE
Elaboraçâo do diagnòstico distrial.
O Governo Distrital por intermédio da Equipa Técnica Distrital fez muitas consultas aos
Postos Administrativos e Localidades por meio de reuniões públicas para a recolha de
informações e dados ao nível dos sectores socioeconómicos do Território.
Nas reuniões realizadas nos Postos Administrativos e Localidades as comunidades
apresentaram os principais problemas e potencialidades existentes em cada parte do
território. Esta informação colhida foi analisada com muito cuidado como forma de procurar
definir uma Estratégia que permitirá a redução dos problemas e que ajudará o Distrito a
reduzir o índice de pobreza. Para mais informações foi necessário auscultar as comunidades
por meio dos Conselhos Consultivos.
TERCEIRA FASE:
Elaboração da estratégia de desenvolvimento e consulta as instituições públicas, privadas e
parceiros no processo. Uma vez feita análise dos problemas e potencialidades, foi definida a Estratégia
deDesenvolvimento pelo Governo Distrital e a Equipa Técnica Distrital. Terminada e
aprovada a mesma foi submetida aos diferentes parceiros e Instituições ao nível do Distrito e
da Província para uma harmonização e auscultação das realizações nos períodos
subsequentes.
93
Isso permitiu ver até que ponto a Estratégia de Desenvolvimento se integra com as
diferentes realizações dos parceiros e sectores do Estado, alem de procurar mais fundos para
a concretização do Plano Distrital de Desenvolvimento.
Depois da conclusão e harmonização da mesma com os parceiros o Governo Distrital,
submeteu a Estratégia ao Conselho Consultivo Distrital com o intuito de apreciar e aprovar a
mesma, no mesmo participaram os agentes económicos, Governo Distrital, chefes dos
Postos Administrativos e Localidades e parceiros que operam no Distrito.
Depois da harmonização e aprovação da Estratégia pelo CCD, o passo seguinte foi o da
elaboração duma matriz de acções e projectos, onde se espelha cada projecto, ano da sua
execução, local de execução, custo, financiador e responsável pela execução.
Processo de Inserção do DEL
Foi contituido o Grupo de Trabalho Distrital do DEL de Eráti (composto por representantes de
instituições públicas, empresários privados, membros de cooperativas e associações económicas
e sociedade civil). Este Grupo, representa uma plataforma alargada de participação dos diversos
actores no delineamento das linhas estratégicas de desenvolvimento económico local.
Uma vez constituído o GTD DEL, realizaram-se duas sessões de trabalho, uma em Junho e outra
e Novembro, onde foi lançada a metodologia da inserção da abordagem DEL na planificação
local, seguida dos trabalhos de diagnóstico, identificação e dimensionamento das potencialidades
locais, priorizacao dos vectores DEL, elaboração das cadeias de valor e harmonização no PEDD
já existente.
QUARTA FASE:
Aprovaçâo do plano distrial de desenvolvimento.
Nesta fase, Governo Distrital reuniu o Conselho Local Distrital na qual participaram os
representantes dos Partidos Políticos, das Confissões Religiosas, Autoridade
Comunitária, Agentes económicos e Organizações não Governamentais Nacionais e
estrangeiras para além de outras individualidades.
Nesta sessão do Conselho Local Distrital, a qual aprovou o presente PEDD que vigoratrá
entre 2010-2014, participaram 95 pessoas entre os quais 50 membros do conselho Local
distrital sendo ---- mulheres, 20 convidados dos quais …. Mulheres.
Com a apreciação e aprovação do Plano Distrital de Desenvolvimento, foi o fim de uma
etapa, a de elaboração do Plano Distrital que foi caracterizada por diferentes fases
percorridas.
Concluída esta etapa, está aberta uma nova página e novos desafios para todos aqueles
que lado a lado lutam para o desenvolvimento do distrito.
94
A nova fase é a operacionalização do Plano Distrital e isso requer a procura de novos e
mais parceiros para além de financiadores para as acções e projectos contidas no Plano
sem financiamento garantido.
Como forma de acompanhar e monitorar o processo da implementação do Plano
Distrital foi acordado que as Sessões dos Conselhos Consultivos vão tendo lugar de 6
em 6 meses ordinariamente.
95
ANEXOS:
PILARES DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL
Pilar 1: Enquadramento Jurídico:
Dispositivos Legais que regulam as actividades económicas Sector Matéria Regulada Dispositivo
Legal:
(Decreto; Lei;
Despacho nº)
Data de
Aprovação
Entidade que
aprovou
Número
do BR
Data de
Publicação
no BR
Data de
Entrada
em
Vigor
Geografia
e
Cadastro
Direito de Uso e
Aproveitamento da
Terra (DUAT)
Lei nº 19/1997 31 De
Julho De
1997
Assembleia da
República
III Edição 01 De
Outubro De
1997
01 De
Outubro
De 1997
Regulamento da
Lei de Terras
Decreto nº
66/1998
31 De
Julho De
1997
Conselho de
Ministros
III Edição 01 De
Outubro De
1997
01 De
Outubro
De 1997
Alteração dos
artigos 20 e 39 do
Regulamento da
Lei de Terras
Decreto 1/2003 Conselho de
Ministros
I série, nº
7
18 de
Fevereiro de
2003
Lei de
Ordenamento
Territorial
Lei nº 19/ 2007
de 18 de Julho
11 de Abril
de 2007
Assembleia da
República
18 de Julho
de 2007
11 de
Julho de
2007
Florestas e
Fauna
Bravia
Florestas e Fauna
Bravia
Lei nº 10/1999 14 De
Maio De
1999
Assembleia da
República
- 07 De Julho
De 1999
07 De
Julho De
1999
Regulamento da
Lei de Florestas e
Fauna Bravia
Decreto nº
12/2002
06 De
Junho De
2002
Conselho de
Ministros
-
-
07 De
Julho De
2002
Emissão de licenças
florestais e
faunísticas
Diploma
Ministerial nº
51/2003
10 de Abril
de 2003
Ministro da
Agricultura e
Desenvolvimento
Rural
14 de Maio
de 2003
Licenciamento da
actividade florestal
e faunística
Diploma
Ministerial nº
55/2003
10 de Abril
de 2003
Ministro da
Agricultura e
Desenvolvimento
Rural
28 de Maio
de 2003
Mecanismos de
canalização e
utilização dos vinte
por cento do valor
das taxas,
consignadas a favor
das comunidades
locais, cobradas ao
abrigo da legislação
florestal e
faunística
Diploma
Ministerial nº
93/ 2005 de 4 de
Maio
31 de
Março de
2005
Ministérios da
agricultura, do
turismo e das
finanças
Agricultura
Utilização das
infra-estruturas
hidroagrícolas
Diploma
Ministerial nº
33/91
28 de
Junho de
1990
Ministros da
Agricultura e das
Finanças e
Secretário de
Estado da
24 de Abril
de 1991
96
Hidráulica
Agrícola
Funcionamento do
sistema de regadio
Eduardo Mondlane
(Chókwè)
Diploma
Ministerial nº
58/2002
10 de Maio
de 2001
Ministro da
Agricultura e
Desenvolvimento
Rural
1 de Maio de
2001
Constituição,
reconhecimento e
registo das
associações e
uniões agro-
pecuárias
Decreto nº
2/2006
28 de
Fevereiro
de 2006
Conselho de
Ministros
3 de Maio de
2006
Formulários do
requerimento - tipo
e Estatuto - tipo
para o
reconhecimento das
associações e
uniões agro-
pecuárias
Diploma
Ministerial nº
155/2006
28 de Julho
de 2006
Ministro da
Agricultura
20 de
Setembro de
2006
Gestão de
pesticidas
Decreto nº
6/2009
17 de
Fevereiro
de 2009
Conselho de
Ministros
17 de
Agosto
de 2009
Prevenção e
controlo da
propagação de
pragas
Decreto nº
5/2009
17 de
Fevereiro
de 2009
Conselho de
Ministros
17 de
Agosto
de 2009
Exercício da
actividade de
agrimensor
ajuramentado
Lei nº 16/92 Assembleia da
República
14 de
Outubro de
1992
Exercício da
actividade de
agrimensor
ajuramentado
Decreto nº 15/93 Conselho de
Ministros
25 de
Agosto de
1993
25 de
Novembr
o de
1993
Requisitos para a
delimitação das
áreas ocupadas
pelas comunidades
locais e demarcação
no contexto da
emissão de títulos
relativos ao DUAT
Diploma
Ministerial nº
29-A/2000
7 de
Dezembro
de 1999
Ministro da
Agricultura e
Pescas
17 de Março
de 2000
Regime especial
para a cultura do
algodão
Diploma
Ministerial nº
91/94
23 de
Junho de
1994
Ministro da
Agricultura
29 de Junho
de 1994
1 de
Julho de
1994
Cultura,
comercialização e
industrialização do
algodão
Decreto nº 8/91 Conselho de
Ministros
23 de Abril
de 1991
Fomento da
produção do caju
Lei nº 13/99 30 de
Setembro
de 1999
Assembleia da
República
1 de
Novembro
de 1999
1 de
Novembr
o de
1999
Fomento, produção
e comercialização
Diploma
Ministerial nº
26 de
Ministro da
Agricultura e
28 de
Novembro
26 de
Outubro
97
do tabaco 176/2001 Outubro de
2001
Desenvolvimento
rural
de 2001 de 2001
Produção e
comércio de
sementes
Decreto nº 41/94 Conselho de
Ministros
20 de
Setembro
Produção,
comércio, controlo
de qualidade e
certificação de
sementes
Diploma
Ministerial nº
184/2001
22 de
Agosto de
2001
Ministro da
Agricultura e
Desenvolvimento
Rural
19 de
Dezembro
19 de
Fevereiro
de 2002
Uso de pesticidas Diploma
Ministerial nº
153/2002
2 de
Agosto de
2002
Ministros da
Agricultura e
Desenvolvimento
Rural, da Saúde e
para a
Coordenação da
Acção Ambiental
11 de
Setembro de
2002
2 de
Novembr
o de
2002
Inspecção
fitossanitária e de
quarentena vegetal
Diploma
Ministerial nº
134/92
Ministro da
Agricultura
2 de
Setembro de
1992
Estatuto orgânico
do Ministério da
Agricultura e
Desenvolvimento
Rural
Diploma
Ministerial nº
161/ 2000 de 15
de Novembro
8 de
Setembro
de 2000
Conselho
Nacional da
Função Pública
I Série nº
46
15 de
Novembro
de 2000
Regulamento da
Comercialização da
Castanha de Caju
Decreto nº 33/
2003 de 19 de
Agosto
Conselho de
Ministros
I Série nº
33
Agosto de
2003
Águas Utilização de
recursos hídricos
Lei nº 16/91 Assembleia da
República
3 de Agosto
de 1991
Pecuária
Identificação e
Registo de Gado
Diploma
Ministerial nº
218/2002
02 De
Novembro
De 2002
Ministério da
Agricultura
I Série nº
49
05 De
Dezembro
De 2002
05 De
Dezembr
o De
2002
Sanidade animal Decreto nº
26/2009
2 de Junho
de 2009
Conselho de
Ministros
I série, nº
32
17 de
Agosto de
2009
17 de
Fevereiro
de 2010
Registo e Marcação
de Gado
Decreto nº
13/2005
04 De
Maio De
2005
Conselho de
Ministros
I Série nº
23
10 De Junho
De 2005
10 De
Junho De
2005
Industria
Licenciamento da
Actividade
Industrial
Decreto nº
39/2003
23 De
Setembro
De 2003
Conselho de
Ministros
I Série nº
48
26 De
Novembro
De 2003
26 De
Novembr
o De
2003
Código da
Propriedade
Industrial
Decreto nº 4/
2006 de 12 de
Abril
28 de
Fevereiro
de 2006
Conselho de
Ministros
I Série nº
15
12 de Abril
de 2006
28 de
Abril de
2006
Turismo
Regulamento das
Agencia de Viagens
e Turismo e
Profissionais de
Informação
Turística
Decreto nº 41/
2005 de 30 de
Agosto
98
Turismo
Lei nº 04/2004
14 de Abril
de 2004
Assembleia da
República
I série, nº
24
17 de Junho
de 2004
17 de
Setembro
de 2004
Alojamento
Turístico,
Restauração e
Bebidas e Salas de
Dança
Decreto nº
18/2007 de 7 de
Agosto
15 De
Maio De
2007
Conselho de
Ministros
I Série nº
31
07 De
Agosto DE
2007
07 De
Agosto
De 2007
Animação Turística Decreto nº
40/2007
07 De
Agosto De
2007
Conselho de
Ministros
I Série nº
34
24 De
Agosto De
2007
24 De
Agosto
De 2007
Transporte
Turístico
Decreto nº
41/2007
07 De
Agosto De
2007
Conselho de
Ministros
I Série nº
34
24 De
Agosto De
2007
24 De
Agosto
De 2007
Regulamento do
Direito de
Habitação Periódica
Decreto nº 39/
2007 de 24 de
Agosto
Regulamento da
Pesca Desportiva e
Recreativa
Decreto nº 51/99
de 31 de Agosto
Direito de
habitação periódica
Decreto nº
39/2007
7 de
Agosto de
2007
Conselho de
Ministros
I série, nº
34
24 de
Agosto de
2007
24 de
Novembr
o de
2007
Consignação das
receitas cobradas
nos parques e
reservas nacionais
Decreto nº
15/2009
31 de
Março de
2009
Conselho de
Ministros
I série, nº
14
14 de Abril
de 2009
14 de
Abril de
2009
Declaração de
zonas de interesse
para o turismo
Decreto nº 77/
2009 de 15 de
Dezembro
Comercio
Licenciamento da
Actividade
Comercial
Decreto nº
49/2004
14 De
Setembro
De 2004
Conselho de
Ministros
I Série nº
46
17 De
Novembro
De 2004
17 De
Novembr
o De
2004
Decreto-Lei nº
2/2005
27 de
Dezembro
de 2005
Agricultur
a,
comércio,
prestação
de
serviços,
construçã
o,
desporto,
indústria,
transporte
e
comunicaç
ões, e
Licenciamento
simplificado de
actividades
económicas
Decreto nº
2/2008
Conselho de
Ministros
12 de Março
de 2008
Requisito higiénico
- sanitários de
produção,
transporte,
comercialização e
inspecção e
fiscalização de
géneros
alimentícios
Decreto 15/2006 25 de Abril
de 2006
Conselho de
Ministros
I série, nº
25
22 de Junho
de 2006
22 de
Dezembr
o de
2006
99
turismo.
Educação
Currículo Local
Diploma
Ministerial____/
2005____/____
_ atinente às
Orientações e
Tarefas
Escolares
Obrigatórias
para o ano
lectivo de 2006
na sua Página 43
Banca Micro finanças Decreto nº
57/2004
10 de
Dezembro
de 2004
Minas Termos de
exercício dos
direitos e deveres
relativos ao uso e
aproveitamento de
recursos minerais
com respeito pelo
meio ambiente
Lei nº 14/2002 18 de Abril
de 2002
Assembleia da
República
? 26 de Junho
de 2002
16 de
Dezembr
o de
2002
Termos de
exercício dos
direitos e deveres
relativos ao uso e
aproveitamento de
recursos minerais
com respeito pelo
meio ambiente
Decreto nº
62/2006
Conselho de
Ministros
26 de
Dezembro
de 2006
26 de
Dezembr
o de
2006
Uso e
aproveitamento dos
recursos minerais
com observância
dos padrões de
qualidade ambiental
Decreto nº
26/2004
30 de
Junho de
2004
Conselho de
Ministros
? 20 de
Agosto de
2004
?
Comercialização de
produtos minerais
Decreto nº
16/2005
Conselho de
Ministros
24 de Junho
de 2005
Normas básicas de
gestão ambiental
para a actividade
mineira
Diploma
ministerial
nº189/2006
30 de
Novembro
de 2005
Ministros dos
Recursos
Minerais,
Coordenação da
Acção Ambiental
e Obras Públicas
e Habitação
14 de
Dezembro
de 2006
Segurança técnica e
de saúde nas
actividades
geológico-mineiras
Decreto nº
61/2006
7 de
Novembro
de 2006
Conselho de
Ministros
26 de
Dezembro
de 2006
26 de
Dezembr
o de
2006
Normas e
procedimentos para
a inscrição de
técnicos elegíveis à
elaboração de
relatórios de
Diploma
ministerial nº
92/2007
20 de
Junho de
2007
Ministra dos
Recursos
Minerais
11 de Julho
de 2007
20 de
Junho de
2007
100
prospecção e
pesquisa e
programas de
trabalho em
projectos minerais
Tributaçã
o
Decreto nº
21/2002
30 de Julho
de 2002
Código de IRPS Decreto nº
20/2002
30 de Julho
de 2002
Código de IVA Decreto nº
51/1998
29 de
Setembro de
1998
Código dos
benefícios fiscais
Decreto nº
16/2002
27 de Junho
de 2001
Actualização da
legislação tributária
relativa à actividade
mineira
Lei nº 11/2007 10 de Maio
de 2007
Assembleia da
República
27 de Junho
de 2007
27 de
Junho de
2007
Regime dos
incentivos fiscais
das áreas mineiras e
petrolíferas
Lei 13/2007 10 de Maio
de 2007
Assembleia da
República
27 de Junho
de 2007
27 de
Junho de
2007
Ambiente Ordenamento
territorial
Lei nº 19/2007 11 de Maio
de 2007
Assembleia da
República
18 de Julho
de 2007
18 de
Outubro
de 2007
Regulamento da
Lei de ordenamento
territorial
Decreto nº
23/2008
Conselho de
Ministros
1 de Julho
de 2004
Gestão do ambiente
e seus componentes
Lei nº 20/1997 31 de Julho
de 1997
Assembleia da
República
I série, nº
40
1 de Outubro
de 1997
1 de
Dezembr
o de
1997
Processo de
avaliação do
impacto ambiental
Decreto nº
45/2004
24 de
Agosto de
2004
Conselho de
Ministros
I série, nº
39
29 de
Setembro de
2004
Gestão de
substancias que
destroem a camada
de ozono
Decreto nº 24/
2008
13 de Maio
de 2008
Conselho de
Ministros
I série, nº
26
01 de Julho
de 2008
1 de
Outubro
de 2008
Energia Produção,
transporte,
distribuição e
comercialização de
energia eléctrica
Lei nº 21/97 31 de Julho
de 1997
Assembleia da
República
I série, nº
40
1 de Outubro
de 1997
1 de
Novembr
o de
1997
Importação,
distribuição,
comercialização e
fixação dos preços
de produtos
petrolíferos
Decreto nº
63/2006
7 de
Novembro
de 2006
Conselho de
Ministros
I série, nº
51
26 de
Dezembro
de 2006
26 de
Dezembr
o de
2006
Concessões de
licenças para o
estabelecimento e
exploração de
instalações
eléctricas
Decreto 48/2007 28 de
Agosto de
2007
Conselho de
Ministros
I série, nº
42
22 de
Outubro de
2007
101
Pilar 2: Financiamento:
Edificação Regime de
Licenciamento de
Obras Particulares
Decreto nº 2/
2004 de 31 de
Março
16 de
Março de
2004
Conselho de
Ministros
I Série nº
13
31 de Março
de 2004
Edificações
Urbanas
Diploma n
1976/1960
10 de Maio
de 1960
Governador-
geral de
Moçambique
Investime
ntos
Realização de
investimentos
nacionais e
estrangeiros
Lei nº 3/93 Assembleia da
República
24 de Julho
de 1993
Instituiçõe
s do
Governo
Estatuto Orgânico
do Serviço Distrital
de Actividades
Económicas
Diploma
Ministerial nº
/2008
Junho de
2008
Ministério da
Administração
Estatal e
Ministério das
Finanças
Junho de
2008
Estatuo Orgânico
do Governo
Distrital
Decreto nº 6/
2006 de 12 de
Abril
28 de
Fevereiro
de 2006
Conselho de
Ministros
12 de Abril
de 2006
Regulamento da
Lei dos Órgãos
Locais do Estado
Decreto nº 11/
2005 de 10 de
Junho
5 de Abril
de 2005
Conselho de
Ministros
I Série nº
23
2º
Suplemen
to
10 de Junho
de 2005
Princípios e normas
de organização,
competências e
funcionamento dos
órgãos locais do
Estado
Lei nº 8/ 2003
de 19 de Maio
Assembleia da
República
I Série nº
20
suplement
o
19 de Maio
de 2003
Serviços
ao Estado
Regulamento de
Contratação de
Empreitada de
Obras Públicas,
Fornecimento de
Bens e Prestação de
Serviços ao Estado
Decreto nº 54/
2005 de 13 de
Dezembro
13 de
Dezembro
de 2005
Conselho de
Ministros
I Série nº
49
13 de
Dezembro
de 2005
3 de
Março de
2005
Decreto nº15/
2010 de 20 de
Abril
20 de Abril
de 2010
Conselho de
Ministros
I Série nº
20
24 de Maio
de 2010
24 de
Agosto
de 2010
Nome da
Instituição
Financeira
Tipo de
Instituição
Tipo de
serviços
que
oferece
Sector
(es) que
financia
Taxas
de
Juro
Área
Geográfica
de
Actuação
Condições de
acesso ao
financiamento
102
Pilar 3: Assistência Técnica e Capacitação:
Instituições
Âmbito de Assistência Técnica e/Capacitação
SDAE
EXTENSÃO RURAL (Divulgação e treinamento para uso de
pacotes tecnológicos, vacinações, fomento de culturas,
controlo de queimadas, podas sanitárias, etc.) Tratamento
química de cajueiros.
CARE Assistência técnica para gestão de pequenos negócios
Pilar 4: Infra-estrutura de Serviços à Produção e Comercialização:
Infra-estruturas: Capacidade Estado de
Funcionamento
Localidades
beneficiadas
Pilar 5: Mercados Internos e Externos (Marketing Territorial):
Potencialidades
(Vectores DEL)
Mercado Actuais Potenciais novos mercados Acções de
Promoção
Internos Externos Internos Externos
103
Pilar 6: Sistemas de Informação:
O pilar dos Sistemas de Informação visa reduzir a dispersão e ajudar a sistematização das
informações relevantes sobre Desenvolvimento Económico Local no distrito. Para esse efeito, as
informações deverão estar compactadas num único dispositivo de registo (arquivo físico ou
electrónico) que possa ser imediatamente oferecido ou disponibilizado para consulta aos
interessados.
Sempre que solicitadas, as informações aqui referidas deverão ser abertas e isentas de quaisquer
espécies de restrições.
Pilar 7: Educação para o Desenvolvimento:
Inovações Tecnológicas existentes no Distrito:
Tipo de inovação Nome do inovador
Sector onde se insere a
inovação, pequeno
resumo da inovação
Ano de registo da inovação
104
REBÚPLICA DE MOÇAMBIQUE
PROVINCIA DE NAMPULA
GOVERNO DO DISTRITO DE ERÁTI
Com apoio da Direcção Provincial do Plano e Finanças, através de:
PROGRAMA NACIONAL DE PLANIFICAÇÃO E FINANÇAS
DESCENTRALIZADA-PNPFD,
PROGRA APOIO AO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
LOCAL - ART PAPDEL, e
Agência de Desenvolvimento
Económico Local de Nampula
Em parceria com:
ADELNA